Logística humanitária: realidade do estado de Mato Grosso do Sul

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1 ISSN: Logística humanitária: realidade do estado de Mato Grosso do Sul ALCAZAS, G. Q.1, MARRA, B. A.2, RAMOS, R. F. A.1, BARBOSA, F. B. M. H.1 Resumo Logística Humanitária é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de bens do ponto de origem ao ponto de consumo, a fim de aliviar o sofrimento de pessoas vulneráveis. Tem como funções uma série de atividades, incluindo preparação, planejamento, compras, transporte, armazenamento, monitoramento e rastreamento. O Brasil e, principalmente o Estado de Mato Grosso do Sul, possuem conhecimentos precários nesta área, se comparados com países como o Japão e os demais pertencentes à União Europeia. Portanto, foi realizado um estudo da situação atual do Estado, da demanda por melhorias na Logística Humanitária, bem como foi proposto ações de melhoria. Palavras-chave: Logística humanitária, Cadeia de suprimentos humanitária, Mato Grosso do Sul. Abstract Humanitarian Logistics is the process of planning, implementing and controlling the efficient and effective flow of goods from point of origin to point of consumption, in order to alleviate the suffering of vulnerable people. It functions as a series of activities, including preparation, planning, purchasing, transportation, storage, monitoring and tracking. Brazil and, especially the State of Mato Grosso do Sul, have poor knowledge in this area, compared to countries like Japan and the others belonging to the European Union. Therefore, a study of the current situation of the State, the demand for improvements in Humanitarian Logistics, as well as proposed actions for improvement. Keywords: Humanitarian logistics, Humanitarian supply chain, Mato Grosso do Sul. 1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2Universidade Federal de Itajubá * Gabriel Queiroz Alcazas

2 Logística humanitária: realidade do estado de MS 111 Introdução À medida que a frequência e intensidade dos desastres naturais e desastres causados pelo homem aumentam pelo globo, pesquisadores têm abordado tal tema com mais cuidado e atenção em seus estudos, de maneira a tentar reduzir danos e prejuízos. Uma área que merece destaque nesse âmbito é a Logística. Quando da ocorrência dos desastres, se faz necessário que bens e serviços cheguem rapidamente aos locais afetados, reduzindo os impactos causados pelo evento. Se tratando de operações humanitárias, logística ou cadeia de suprimentos recebem a denominação humanitária. Dessa forma, a logística humanitária propõe o uso efetivo dos conceitos logísticos adaptados às especificidades da cadeia de assistência humanitária. Lima e Gonçalves (2011) afirmam que esses conceitos podem ser um diferencial que visa minimizar ações de improvisação, muito comuns nessas ocorrências, maximizando a eficiência e o tempo de resposta à situação de emergência. A Logística Humanitária pode ser considerada um tema novo no Brasil, tendo se desenvolvido ao longo dos últimos anos (TEIXEIRA, 2012). A área, já muito difundida em países como o Japão, é um ramo da logística responsável pelos processos envolvidos na mobilização de pessoas, conhecimentos e recursos para auxiliar comunidades afetadas por desastres naturais ou provocados pelo homem. O tema envolve desde aspectos de engenharia e logística clássica até fenômenos atmosféricos, problemas geológicos, aspectos médicos e de saúde pública. Os desastres naturais mais comuns registrados no Brasil são os decorrentes de inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, estiagens, secas e vendavais, sendo que nos ambientes urbanos, que abrigam a grande maioria da população brasileira, as inundações, as enxurradas e os deslizamentos de solo ou rocha constituemse nos eventos que causam os maiores impactos (Ministério da Integração Nacional - MI, 2011). Segundo dados divulgados pela ONU (2011), na última década, o Brasil foi atingido, em média, por seis desastres naturais por ano: seis secas atingiram dois milhões de pessoas; 37 enchentes deixaram 4,5 milhões de vítimas, sendo 1,2 mil fatais; cinco deslizamentos mataram 162 pessoas; cinco tempestades atingiram 15,7 mil pessoas, sendo 26 fatais; epidemias afetaram 606 brasileiros e mataram 203; um terremoto afetou 286 pessoas; e três incidentes de temperaturas extremas mataram 39 pessoas. Ainda, o Relatório de Clima do INPE mostra que eventos extremos de precipitação podem se tornar mais frequentes, gerando enchentes e alagamentos mais severos no país (NOGUEIRA; GONÇALVES; OLIVEIRA, 2009). Neste trabalho, tratar-se-á a situação do estado do Mato Grosso do Sul, região cuja população foi atingida por fortes chuvas em 2011, com mais de 10 municípios afetados, cerca de 70 mil pessoas desabrigadas e uma perda estimada de 30% da safra de soja do estado, 5º maior produtor da oleaginosa no Brasil, conforme CEPED UFSC (2011). A partir da figura 1 pode-se notar a criticidade dos índices pluviométricos elevados em alguns meses do ano.

3 ALCAZAS, G. Q. et al. 112 Figura 1. Frequência mensal de inundações bruscas no Mato Grosso do Sul, período de 1991 a Fonte: CEPED UFSC, Metodologia Para a realização deste artigo, foi adotado como plano de desenvolvimento a pesquisa bibliográfica, no qual envolveu a análise qualitativa dos dados coletados e a síntese interdisciplinar do conhecimento. Neste sentido, a metodologia da coleta de dados e consulta se operou nos principais bancos de dados existentes e disponíveis, que foram o Domínio Público, Portal Capes, SciELO, como também nos anais dos principais congressos na área de Engenharia de Produção, sendo eles o ENEGEP e SIMPEP. Além, de consultas, nas Bibliotecas locais e sites governamentais (Defesa Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, Ministério da Integração Nacional, Secretaria Nacional de Defesa Civil, dentre outros), de modo a permitir uma ampla visão do tema e filtrar suas questões principais na análise e discussão proposta. Foram realizadas reuniões, via telefone, com alguns representantes da Defesa Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, o que facilitou no levantamento de dados relativos às ações realizadas por tal órgão. O período de análise dos desastres naturais no Estado de Mato Grosso do Sul, foi o de 1991 a 2010, conforme dados do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais Volume Mato Grosso do Sul. Logística Humanitária: Conceitos e Oportunidades O Fritz Institute, uma organização sem fins lucrativos norte-americana situada em São Francisco e especializada em logística de ajuda humanitária, reuniu seus profissionais para desenvolver uma definição coerente para o tema. Assim, entende-se Logística Humanitária como o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de bens do ponto de origem ao ponto de consumo a fim de aliviar o sofrimento de pessoas

4 Logística humanitária: realidade do estado de MS 113 vulneráveis. Tem como funções uma série de atividades, incluindo preparação, planejamento, compras, transporte, armazenamento, monitoramento e rastreamento (THOMAS; KOPCZAC, 2005). Para Thomas e Kopczac (2005) alguns desafios presentes em operações de logística humanitária são similares aos que o setor empresarial enfrentou há 20 anos. Beamon (2004) lista algumas características específicas da logística humanitária, tais como o tempo de resposta que tende a zero, afetando dramaticamente o armazenamento, disponibilidade, aquisição e distribuição de bens e serviços; falta de confiabilidade e inexistência de informações; e a falta de medidas efetivas de desempenho. Lima e Gonçalves (2011) lembram que a chave para a competitividade na cadeia humanitária assim como na cadeia de suprimentos é estender a preocupação com a eficiência de custos e velocidade de modo a incluir agilidade, adaptabilidade e alinhamento. De fato, Lee (2004) considera que as melhores cadeias de abastecimento não são apenas rápidas e apresentam boa relação custo -benefício, elas também devem ser ágeis e adaptáveis e devem garantir que todos os stakeholders e companhias de interesse estejam alinhados. Nogueira, Gonçalves e Oliveira (2009) também destacam as diferenças entre a situação empresarial e humanitária. No segundo caso há questões ligadas à vida humana, sistemas de informações pouco confiáveis, incompletos ou inexistentes e a demanda é gerada por efeitos aleatórios. A falta de medidas de desempenho é um dos problemas apontados por Beamon (2004). Poister (2003) destaca a importância do desenvolvimento de medidas de desempenho à logística humanitária. O autor argumenta que o desenvolvimento de sistemas de medidas de desempenho pode ajudar os administradores de organizações de assistência humanitária na tomada de decisões e na melhoria do desempenho logístico. Além disso, quando esses sistemas são planejados e implementados efetivamente, as medidas de desempenho propiciam um retorno que motiva os administradores, funcionários, voluntários e doadores a melhorar ainda mais o desempenho. Tais sistemas também podem ajudar no levantamento dos recursos com mais eficiência e eficácia, propiciando um controle maior das operações. Davidson (2006) propõe quatro indicadores com objetivo de avaliar a atuação das cadeias de abastecimento humanitárias, a saber: a) Cobertura dos recursos: mostra a eficiência em arrecadar e distribuir os produtos necessários; b) Tempo entre doação e entrega: quanto tempo perde-se nos processos de transporte e triagem; c) Eficiência financeira: nem sempre os produtos provêm de doações como é o caso de remédios, às vezes comprados às pressas de laboratórios mais próximos e sem grandes pesquisas de preço. Portanto, é importante saber o custo extra incorrido pela necessidade ágil. Além disso, normalmente a infraestrutura local está devastada e meios de transporte mais caros devem ser usados nos primeiros dias. Com o tempo, o custo de transporte também deve diminuir, mas é importante saber quanto se pagou a mais pelo uso de meios alternativos; e d) Exatidão da avaliação: conhecer os processos de tomada de decisão e avaliar a exatidão dos números estimados é importante para que medidas corretivas sejam tomadas para os próximos desastres.

5 ALCAZAS, G. Q. et al. 114 Algumas oportunidades têm sido propostas por diversos autores, dentre eles Sheppard et al. (2012). Estes autores acreditam que a maior participação das populações locais levaria a uma maior eficiência e eficácia da atuação da logística humanitária. Isto é particularmente verdadeiro para os países em desenvolvimento, onde existe um recurso significativo que permanece relativamente inexplorado, mesmo que disposto e capaz de dar um contributo importante para a melhoria da prática atual. Assim, unir os governos nacionais e as populações locais para gerir a preparação e atividades de resposta requer uma mudança sistêmica em relação ao financiamento, treinamento, comando e controle em toda a gama de funções logísticas. Sheppard et al. (2012) propõem ainda a criação de equipes de emergência treinadas e armazéns regionais e municipais. Kovács e Spens (2009) também ressaltam a necessidade de identificar os potenciais parceiros, não apenas nas ações de resposta, mas também parceiros que vão atuar em ações futuras. Isto é particularmente difícil uma vez que contratos na área humanitária são tipicamente de curto prazo. Van Wassenhose e Tomasini (2009) consideram que as empresas privadas tem importante papel durante situações de emergência. Ao tornarem-se melhores cidadãos corporativos essas empresas acreditam que podem beneficiar tanto os seus negócios como a sociedade, apesar dos riscos envolvidos. Ainda, Lima e Gonçalves afirmam que as organizações humanitárias reconhecem que o setor privado pode ajudar com recursos e competências, enquanto, o setor privado está à procura de oportunidades para melhorar o seu impacto na sociedade através de ações responsáveis e parcerias de alto impacto para ajudar a melhorar a vantagem competitiva das partes envolvidas. Quando bem sucedidas, essas parcerias têm o potencial para explorar as competências essenciais de ambas as empresas privadas e organizações humanitárias, melhorar a prevenção de catástrofes globais, aumentar a notoriedade da marca corporativa, e, em alguns casos, contribuir para a mitigação de desastres. Encontra-se também na literatura tentativas de facilitar o processo de compras. Falasca e Zobel (2011) formularam e resolveram um modelo de otimização estocástico de dois estágios com o intuito de oferecer orientações em operações de assistência humanitária. O objetivo do processo de compras em cadeias de abastecimento humanitárias é garantir que as organizações tenham os suprimentos necessários para atender as necessidades e ajudar a quem precisa. Em função da complexidade dos processos envolvidos no gerenciamento de uma cadeia humanitária, principalmente devido à sua natureza imprevisível, torna-se de grande importância o desenvolvimento de novas ferramentas e abordagens de maneira a facilitar o processo de ajuda e aliviar o sofrimento dos afetados. O Mato Grosso do Sul e seus desastres naturais O Estado de Mato Grosso do Sul (MS) possui 79 municípios, que se agrupam em quatro mesorregiões, sendo elas o Centro-Norte de MS, Leste de MS, Pantanais Sul-Mato-Grossenses e Sudoeste de MS, agrupados por suas características geográficas. O MS está localizado na região Centro-Oeste e possui como capital o município de Campo Grande, localizado no centro do estado. O mesmo faz fronteiras com os Estados de Goiás,

6 Logística humanitária: realidade do estado de MS 115 Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, bem como com a Bolívia e o Paraguai. A seguir, iremos abordar os principais tipos de desastres naturais que ocorreram no Estado de Mato Grosso do Sul entre 1991 e Estiagem e seca Segundo Castro (2003), o conceito de estiagem está diretamente ligado à redução das precipitações pluviométricas, ao atraso dos períodos chuvosos ou à ausência de chuvas previstas para uma determinada temporada, em que a perda de umidade do solo é superior a sua reposição. Se compararmos as estiagens com as secas, podemos destacar a primeira pelo menor período de tempo, como também em relação a menor intensidade (KOBIYAMA et al., 2006). No período analisado ( ), o estado de Mato Grosso do Sul registrou 112 registros oficiais, em 64 dos 78 municípios existentes, onde tais registros não ultrapassaram 90 dias sem chuvas, caracterizando-os como estiagem. Se analisados os danos humanos causados pelos eventos citados anteriormente, ao longo dos vinte anos de análise, foram afetados sul-mato-grossenses, como demonstra a Figura 2. Figura 2. Danos humanos ocasionados por estiagem e seca no MS, entre 1991 e Fonte: Documentos oficiais do Estado de Mato Grosso do Sul, As características físicas regionais, os fenômenos climáticos, a interferência antrópica no meio ambiente contribuem para o agravamento dos episódios dessa tipologia, sendo que nem mesmo a intensa rede hidrográfica do Estado o deixa livre de tais ocorrências.

7 ALCAZAS, G. Q. et al. 116 Inundação Brusca, inundação Gradual e alagamento As inundações bruscas, ou também conhecidas por enxurradas, são provocadas por chuvas intensas e concentradas principalmente em locais de relevo acidentado, caracterizando-se por violentas e rápidas elevações dos níveis de água, as quais escoam de forma rápida e intensa. O transbordamento ocorre pelo desequilíbrio entre o continente (leito do rio) e o conteúdo (volume caudal). Já as inundações graduais, são caracterizadas pela elevação das águas de forma paulatina e previsível, mantendo-se em situação de cheia durante algum tempo, para após, escoarem gradualmente (CASTRO, 2003). Os alagamentos são caracterizados pelas águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos decorrentes de fortes precipitações pluviométricas. No estado de Mato Grosso do Sul, no período de 1991 a 2010, foram registrados oficialmente 71 casos de inundação brusca e alagamento, totalizando 30% dos desastres ocorridos no Estado. Apenas 28 registros oficiais ocorreram neste período, relativos a inundações graduais. Com base nas Figuras 3 e 4, podemos analisar os danos humanos por cada tipo de desastre, onde os dados referentes ao alagamento se encontram junto com os de inundação brusca. Figura 3. Danos humanos ocasionados por inundação brusca no MS, entre 1991 e Fonte: Documentos oficiais do Estado de Mato Grosso do Sul, 2011.

8 Logística humanitária: realidade do estado de MS 117 Figura 4. Danos humanos ocasionados por inundação gradual no MS, entre 1991 e Fonte: Documentos oficiais do Estado de Mato Grosso do Sul, 2011 Nota-se o alarmante número de pessoas afetadas pela inundação brusca, totalizando pessoas afetadas, destas, desabrigadas, desalojadas, 727 deslocadas, 515 levemente feridas, 5 gravemente feridas, 6 enfermas e 4 mortes. Já pela inundação gradual, os números foram de pessoas afetadas, destas, desabrigadas e desalojadas. Incêndio Florestal, vendaval e/ou ciclone, tornado Os desastres por incêndios florestais no Mato Grosso do Sul possuem apenas dois registros oficiais, ambos no mês de agosto de 2001, nas cidades de Bonito e Bodoquena. Mesmo com as características físicas regionais, como a variabilidade sazonal do clima e da vegetação no bioma Cerrado, o Estado possui baixos índices deste desastre natural. Nos registros relativos ao vendaval, referem-se vendavais ou tempestades, aos vendavais muito intensos e vendavais extremamente intensos, furacões e tufões. Já no caso do ciclone, incluem-se os extratropicais e os tropicais. As ocorrências registradas oficialmente desta tipologia totalizam 11 registros distribuídos pelo período de análise ( ). Os danos humanos foram totalizados da seguinte forma: pessoas afetadas, destas, desalojadas, 160 desabrigadas, 200 deslocadas, 27 levemente feridas, 2 gravemente feridas, 10 enfermas e 1 morte, registrada em Três Lagoas no ano de Segundo Castro (2003), tornados são definidos como vórtices ou redemoinhos de vento formados na baixa atmosfera, com o formato afunilado, os quais tocam a superfície terrestre com grande velocidade de rotação

9 ALCAZAS, G. Q. et al. 118 e forte sucção, representando grande potencial destrutivo. No mês de abril de 2010, na cidade de Dourados, foi registrada oficialmente a única ocorrência do estado, e conforme consta em registro, os ventos intensos chegaram a velocidade de 150km/h. Os dados humanos por tornados foram de pessoas afetadas, destas, 152 desalojadas e 24 desabrigadas. Apesar da ocorrência única, o tornado deixou estragos na região que se recuperava de estiagens nos anos anteriores. Erosão linear e erosão fluvial Segundo Amaral e Gutjahr (2011), a erosão linear é aquela causada pelo contínuo escoamento da água na superfície que, ao arrastar partículas de solo, cria pequenos canais. Eles se formam no terreno ao longo do tempo, tornando-se caminhos preferenciais da água da chuva e, de acordo com a intensidade das chuvas, esses canais vão gradualmente se aprofundando. Já a erosão fluvial é causada pelas águas dos rios, que provocam o desgaste nas encostas dos mesmos, e removem porções do solo de suas margens, o que acarreta no deslizamento de barrancos, e pode até, mudar o curso do rio. Os registros oficiais no Estado, no período de 1991 a 2010, foram de 3 ocorrências de erosão linear e 1 de erosão fluvial. Com relação aos danos humanos, 237 pessoas foram atingidas, destas, 45 desalojadas e 192 afetadas. A Logística Humanitária no Estado de Mato Grosso do Sul O Mato Grosso do Sul, frente aos Desastres Naturais, possui uma padronização das ações de resposta. Em primeiro nível, o Municipal, onde a Defesa Civil Municipal e os órgãos pertinentes trabalham em conjunto para amparar à população, para criar ações de respostas e também fazer o planejamento de recuperação. Se a gravidade do desastre ultrapassar as atribuições do município, o segundo nível é acionado, sendo este o Mato Grosso do Sul. E seguindo a mesma lógica, tem-se o terceiro nível, a União. Atualmente, o MS possui em sua maioria, Defesas Civis Municipais bem estruturadas. A Defesa Civil Estadual é um órgão com características de gerenciamento e coordenação, a qual possui profissionais cedidos pelas forças armadas, bombeiros, bem como agentes contratados e voluntários. Em relação aos centros de distribuição e armazéns, o Brasil possui cinco destes, em pontos estratégicos para amparar a logística nacional, onde os mesmos se localizam em Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Brasília (DF). Para tanto, quando existe a necessidade, é analisado o centro de distribuição mais próximo do local afetado, e os procedimentos referentes à Logística são realizados. A Defesa Civil do MS trabalha com parcerias com o Exército, Aeronáutica, Bombeiros, ONGs (como a Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras, dentre outros), com o intuito de facilitar as ações de resposta, respeitando a característica de cada desastre. O Correio é um grande parceiro deste órgão, o qual realiza, em sua maioria, os processos logísticos necessários, através de contratos pré-estabelecidos.

10 Logística humanitária: realidade do estado de MS 119 O curso de Capacitação para Agentes Voluntários em Ações de Defesa Civil (AVDC) é oferecido pela Defesa Civil Estadual, tem uma carga horária de 40 horas, possui como público alvo os voluntários cadastrados na Defesa Civil Municipal, e abordam conceitos como noções básicas de defesa civil, notificação preliminar de desastres, plano de trabalho, plano de contingência, noções sobre produtos perigosos, estrutura federal, estadual e municipal da Defesa Civil, fases das ações da Defesa Civil, noções de atendimentos pré-hospitalar e de meteorologia, bem como noções de combate a incêndios. A primeira realização de tal curso foi no ano de 2012, no município de Dourados, o qual capacitou 40 voluntários. Algumas medidas foram tomadas pelo Ministério da Integração Nacional, por meio da atuação da Secretaria Nacional de Defesa Civil, dentre elas, um simulado realizado no ano de 2013, no município de Aquidauana, para moradores de áreas de risco. Para Werneck Martins, da Defesa Civil Nacional, a prática do simulado é essencial para qualificar tanto a população quanto os órgãos que atuam no momento da emergência, entre eles a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. O simulado teve como objetivo preparar a comunidade e os profissionais envolvidos, sobre como agir diante de uma situação de emergência e também ensinou as rotas de fuga pré-estabelecidas pela Defesa Civil. A população conheceu a rotina de um abrigo e como é a convivência com inúmeras pessoas na mesma situação de desabrigados. O total de 51 agentes da Defesa Civil de 39 municípios de Mato Grosso do Sul, participaram de diversos workshops que os capacitaram sobre as medidas a serem tomadas nas situações de desastres. Resultados e Discussão Segundo Agostinho (2012), devemos saber diferenciar características do setor humanitário do que são problemas do setor humanitário, onde o primeiro remete aos aspectos que não podem ser controlados, e o último refere-se aos problemas decorrentes da má gestão da cadeia de suprimentos, ou seja, são passíveis de melhorias. Sabemos que quanto mais eficiente e eficaz for à cadeia de suprimentos, mais vidas serão poupadas e benefícios serão alcançados. Para tanto, características do setor humanitário devem ser melhores estruturadas, como segue na Figura 5.

11 ALCAZAS, G. Q. et al. 120 Figura 5. Sequência de mudanças na Logística Humanitária. Fonte: Revista Cargo News (2012) A fase de Reconhecimento possui a primeira grande mudança necessária para o melhoramento da Logística Humanitária, sendo uma agregação de valor à cadeia de suprimento, através do conhecimento da mesma pelos profissionais envolvidos nas ações de respostas. A equipe deverá estar comprometida com o planejamento e o Budgeting, pois as situações de emergências possuem características diversas e as ações deverão ser analisadas e executadas de forma rápida, evitando desperdícios. Uma grande problemática enfrentada pelo Mato Grosso do Sul frente à Cadeia de Suprimentos Humanitária é a falta de uma equipe especializada de prontidão. A contratação de profissionais das áreas de Logística, Planejamento e Gestão, Ambiental, Construção Civil, dentre outras, seria uma forma de otimizar o tempo, evitando a sistemática já realizada dentro das parcerias existentes entre a Defesa Civil, Forças Armadas, ONG S e demais colaboradores. A capacitação dos profissionais deve ser constante, sendo que a temática possui características multimodais. Após a formação de tal equipe, devem-se criar incentivos para a retenção e aprendizado contínuo de tais profissionais. A implementação de um Sistema de Informação (SI) é o resultado proposto pela terceira fase da mudança. Para tanto, uma busca pela padronização das ações e dos procedimentos deverá ser alcançada, em paralelo com os registros das mesmas. Outro ponto que deverá ser analisado dentro da implementação é a capacidade da equipe trabalhar com tal sistema, a gerar outra necessidade de capacitação. Os benefícios do SI podem ser vistos em relação ao tempo, ao custo-benefício e em outros fatores cruciais da Logística Humanitária. A parte das Operações pode ser aperfeiçoada por profissionais responsáveis pelo planejamento e gestão, como o Engenheiro de Produção. Ferramentas que levam à Melhoria Contínua, à diminuição do lead time, à determinação de indicadores de desempenho (Key Performance Indicators KPI), à melhoria da Gestão de Transportes podem ser implementadas por um único profissional capacitado. Tais atitudes possuem um caráter de longo prazo, porém são necessárias para o aperfeiçoamento da Cadeia de Suprimentos Humanitária.

12 Logística humanitária: realidade do estado de MS 121 Fora do contexto abordado pela Figura 5, outras problemáticas devem ser levadas em consideração. A baixa implementação da defesa civil municipal, onde menos de 10% dos municípios brasileiros possuem órgãos de defesa civil implementados e estruturados, demonstra a necessidade de políticas que visem à implementação e a estruturação dos mesmos, principalmente nos municípios recorrentemente afetados por desastres. A Secretaria Nacional de Defesa Civil salienta também a importância da ampliação e da conexão entre os elementos integrantes da rede de informação sobre desastres no Brasil, como uma ação relevante para a estruturação do planejamento e execução das ações da Defesa Civil. O esforço do Governo Federal em amenizar os danos decorrentes destes eventos é notado na aplicação de recursos em ações de resposta e de reconstrução devido a desastres, e em intervenções estruturais para controle de inundações. Porém, o Estado deve, cada vez mais, investir nas ações de prevenção. Para tanto, outras questões de políticas públicas deverão ser levadas em consideração, tais como o planejamento urbano, habitação, oferta de água, saneamento básico, conservação ambiental, dentre outros. A criação de armazéns regionais deverá ser levada em consideração, para facilitar a logística da cadeia de suprimentos humanitária. A importância da criação de contratos preestabelecidos com empresas privadas, o fortalecimento das parcerias já existentes e a criação de novas parcerias, bem como a participação da população local são ações que devem ser analisadas e planejadas pela equipe responsável pela Logística Humanitária dentro do Estado de Mato Grosso do Sul, pois as mesmas possuem grande influência nos resultados obtidos dentro das operações humanitárias.

13 ALCAZAS, G. Q. et al. 122 Referências Bibliográficas AGOSTINHO, Camilla Felicio. Logística humanitária: como ajudar ainda mais? Revista Cargo News, Editora GR1000, ano XII, n. 120, AMARAL, Rosangela do; GUTJAHR, Mirian Ramos. Desastres naturais. Séries Cadernos de Educação Ambiental, v. 8, p. 100.São Paulo: IG/SMA, BEAMON, Benita M. Humanitarian relief chains: issues and challenges. 34th International Conference on Computers and Industrial Engineering. São Francisco: USA, CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de desastres: desastres naturais. Ministério da Integração Nacional, p. 182, Brasília (DF), CEPED UFSC, Centro Universitário de Estudos e Pesquisa sobre Desastres, Universidade de Santa Catarina. Atlas Brasileiro de Desastres Naturais (1991 a 2010) - volume Mato Grosso do Sul. Florianópolis, DAVIDSON, Anne Leslie. Key Performance Indicators in Humanitarian Logistics. Engineering Systems Division, p. 4. Maio, FALASCA, Mauro; ZOBEL, Christopher W. A two-stage procurement model for humanitarian relief supply chains. Emerald Journal of Humanitarian Logistics and Supply Chain Management, vol. 1, n. 2, p , KOBIYAMA, M. et al. Prevenção de desastres naturais: conceitos básicos. Editora Organic Trading, p Curitiba, KOVÁCS, Gyöngyi; SPENS, Karen. Identifying challenges in humanitarian logistics. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management, vol. 39, n. 6, p , LEE, Hau L. The Triple-A Supply Chain. Harvard Business Review, p. 2. Outubro, LIMA, Fabiana Santos; GONÇALVES, Mirian Buss. Gerenciamento da cadeia de suprimentos em operações humanitárias: a Formação de Parceria entre a TNT e o WFP. XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), Belo Horizonte, MG, LORES, Raul Juste; BRITO, Agnaldo. Logística inova reação a desastre natural. Folha de São Paulo Online. Publicado em 16 de jan Disponivel em: < Acesso em: 20 de jul MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL, Defesa Civil. Plano Plurianual ( ), Programa 2040 Gestão de Riscos e Resposta a Desastres NOGUEIRA, C.; GONÇALVES, M.; OLIVEIRA A. O. Enfoque da logística humanitária no desenvolvimento de uma rede dinâmica para situações emergenciais: o Caso do Vale do Itajaí em Santa Catarina. Anais do XXII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes. Nov PAHO. Humanitarian Supply Management in Logistics in the Health Sector, Pan America Health Organization, Washington, DC, POISTER, Theodore. H. Measuring performance in public and Nonprofit Organizations. Jossey-Bass, San

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