TRIBUNAL MARÍTIMO FC/FAL PROCESSO Nº /08 ACÓRDÃO

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1 TRIBUNAL MARÍTIMO FC/FAL PROCESSO Nº /08 ACÓRDÃO Barcaça TOPA TUDO IV. Colapso de uma estrutura da embarcação, permitindo a queda da lança de um guindaste sobre esteira fixado no seu convés, durante faina de manutenção neste, sob os cuidados da sua empresa proprietária, BSM Engenharia S/A, resultando em ferimentos em um mecânico, encarregado desta manutenção, que veio a óbito em decorrência das lesões sofridas e danos materiais. Utilização de estrutura de apoio que não resistiu ao peso da lança, provavelmente, por não estar dimensionada para o serviço como foi empregada, com os cabos do guindaste solecados. Exculpar a empresa Carioca Christiani- Nielsen Engenharia S/A, afretadora da barcaça, do que foi acusada na Representação da D. Procuradoria Especial da Marinha. Arquivamento. Vistos, relatados e discutidos os presentes Autos. Consta que, no dia 25 de maio de 2008, cerca das 10h30min, a barcaça TOPA TUDO IV, sem propulsão, classificada para a atividade de carga, área de navegação interior, de 30m de comprimento e 304 AB, de propriedade da empresa Multitek Engenharia Ltda., afretada a empresa Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A., na ocasião, empregada na obra de construção do Terminal de Gás da PETROBRAS, posicionada entre as ilhas Redonda e Paquetá, baía da Guanabara, município do Rio de Janeiro, RJ, quando, durante a operação de manutenção de um guindaste da empresa BSM Engenharia S.A, pelo seu pessoal, ocorreu a queda da lança deste, devido ao colapso de uma estrutura da que foi utilizada como apoio, provocando lesões graves no mecânico de manutenção de máquinas Luiz Francisco dos Santos, que resultou no seu óbito três dias depois, em virtude de hemorragia, lesão de vasos pélvicos, contusão e fratura da bacia, consoante demonstra a Certidão de Óbito, à fl. 32. O Inquérito foi instaurado pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, sendo anexados os documentos de praxe. José Santos do Carmo (fls. 44/46), Operador de Guindaste da firma BSM Engenharia S/A, prestadora de serviço para a firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A disse que executava serviços para a firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, em especial na embarcação TOPA TUDO IV, desde outubro de 2007; e que, no momento do acidente, o depoente estava a bordo da balsa, indo em direção à cabine do guindaste; que, no momento do acidente, além do depoente, estavam presentes a bordo mais cinco pessoas: Sr. Willian e Sr. Aloísio, ambos na função de ajudantes da manutenção da BSM Engenharia 1/27

2 S/A.; a vítima, na função de mecânico de manutenção e, mais dois eletricistas, os quais não soube dizer os nomes; que, o mecânico de manutenção (vítima) foi quem recebeu da empresa BSM Engenharia S/A a determinação de fazer a manutenção no guindaste; são tomadas medidas preventivas antes de iniciar a manutenção: Primeiramente, certificam-se da existência de alguém no local. Caso afirmativo, pede-se a evacuação do local. Em seguida coloca-se a lança na posição de apoio para iniciar a manutenção. Depois é desligado o equipamento antes de iniciar o serviço; que, em terra, o depoente já realizou a manutenção diversas vezes, mas naquela balsa fora a primeira vez; que, a mesma manutenção já fora realizada por outro operador (Sr. Jorge Antonio); que, desde o início da faina, quando a lança foi apoiada no berço com o cabo solecado, transcorreu mais de uma hora de serviço; que, para realizar a manutenção, os cabos do guindaste devem estar frouxos e a lança apoiada sobre o berço; que, a máquina do guindaste (cabrestante) estava desligada, os cabos frouxos e a lança apoiada no berço, no momento do acidente; que, após o acidente, junto com os operários da balsa, retiraram os tubos que impediam o acesso ao acidentado o que facilitou o trabalho da equipe da ambulancha na remoção do acidentado, para conduzi-lo ao hospital; que, o depoente não chegou a socorrer o acidentado, limitou-se tão somente a retirar os tubos e animar a vítima; que o seu relacionamento com o acidentado era bom, e que desde 1984 trabalhavam na mesma empresa; que as condições do tempo e do mar não contribuíram para o acidente; que a embarcação TOPA TUDO estava amarrada às boias. Aloísio Gomes Muniz (fls. 50/52), Ajudante de Manutenção, disse que trabalhava na firma BSM Engenharia S/A. há dezessete anos (em períodos intercalados) e há cerca de três meses a bordo da embarcação TOPA TUDO IV ; na firma, o depoente exercia a função de maçariqueiro, mas, a bordo da TOPA TUDO IV, estava como ajudante de manutenção; na ocasião o depoente estava na mesa (plataforma), no pé da lança do guindaste, tendo presenciado todo o acidente, pois estava olhando para a vítima e pediu-lhe que pegasse uma marreta, que se encontrava debaixo da lança, momento em que sofreu o acidente. Estavam, também, presentes José do Carmo, Willis, o eletricista Flávio Henrique e outro companheiro do qual não sabe o nome. Disse, ainda, que a firma BSM Engenharia S/A determinou a manutenção dos cabos do guindaste para o mecânico (vítima); as medidas preventivas, antes de iniciar a manutenção, ficavam a cargo do mecânico, limitando-se, apenas, a trocar o óleo, lubrificar os cabos, etc.; que, o depoente, por diversas vezes, já realizou este tipo de manutenção, sendo que a primeira foi com o operador Jorge Antonio, da BSM Engenharia S/A, e a segunda com o operador José do Carmo; que arriou a lança no berço folgou a cela, desligou a máquina e iniciou a manutenção às 9h, ocorrendo o acidente por volta das 11h; que é previsto, durante a manutenção, os cabos do guindaste ficarem frouxos e a lança apoiada sobre o berço; durante a noite, quando a lança está fora de 2/27

3 operação, fica elevada a aproximadamente 50 graus e com o moitão e a bola presos no convés da balsa; a máquina do guindaste (cabrestante), no momento do acidente, estava desligada; que, após o acidente, o depoente tentou socorrer o acidentado retirando tubos que estavam em volta, deixando somente três, aguardando a ambulancha, que chegou rapidamente, removendo a vítima para o hospital; não chegou a socorrer o acidentado, apenas limitou-se a conversar, até a chegada do socorro; as condições do tempo e do mar não contribuíram para o acidente, pois o mar estava bom, sem vento e o céu claro, com sol; a embarcação TOPA TUDO IV estava ancorada (amarrada) na boia; já havia sido feita manutenção e havia corrido tudo normal; que, para realizar a manutenção na ponta da lança, é solicitada uma balsa, para ajudar na lubrificação da mesma e a lança fica num ângulo de 0º grau tencionada, numa altura suficiente para que o pessoal possa realizar a manutenção; que, quando se faz manutenção da cela, é necessário que se coloque a lança no berço, afrouxando toda sua cabeação. Jorge Antonio da Silva, Operador de Guindastes (fls. 55/57) disse que já trabalhava na BSM Engenharia S/A havia cerca de cinco anos e, a bordo da TOPA TUDO IV, desde o início da obra, final do mês de janeiro 2008; que o depoente é operador de guindaste; já realizou a manutenção dos cabos do guindaste da embarcação uma vez; na segunda, quando ocorreu o acidente, estava sendo realizada pelo Sr. José dos Santos Carmo; a empresa determina a manutenção dos cabos do guindaste através do pessoal da mecânica: que é capacitado para fazer a manutenção, esclarecendo que a ordem não é documentada, mas sim verbalmente; são tomadas medidas preventivas antes de iniciar a manutenção: Primeiramente, isola-se a área, coloca-se a lança no berço, afrouxam-se os cabos, desligamse as máquinas e inicia-se a manutenção; que é previsto na manutenção os cabos do guindaste estarem frouxos e a lança apoiada sobre o berço, pois é a única forma que se tem de fazer a manutenção; que a manutenção dos cabos com a lança apoiada no berço e os cabos frouxos, dura aproximadamente uns trinta minutos; não ultrapassando esse tempo; que quando da realização desta manutenção, o moitão e a bola estavam presos na ponta da lança; que somente quando é feita a manutenção a lança fica apoiada no berço e que no dia a dia fica a uns 70 graus, estando com a bola auxiliar engatada no olhal do convés da balsa; que, quando realizou a última manutenção, o tempo estava bom, mar calmo, vento fraco e com boa visibilidade; Disse ainda que, em sua opinião, o berço construído para apoiar a lança do guindaste era confiável para suportar o seu peso, asseverando ter total confiança, tanto que o depoente fez a manutenção e tudo correu normalmente; a embarcação foi montada no estaleiro Poliporto no Caju (antiga Ishikawajima); que, quando o depoente fez a manutenção, a lança encontrava-se com o moitão e a bola na ponta da mesma, acrescentando-se um peso a mais, em torno de 800 quilos; que, durante a manutenção, o depoente não ouviu e nem viu 3/27

4 nada de anormal, tudo correu normalmente; que o Sr. José Santos do Carmo (guindasteiro), tomou todas as precauções da manutenção e, ainda, deixou o moitão e a bola apoiados sobre a balsa, não soube informar a causa do acidente. Willis do Nascimento Silva (fls. 60/62), Ajudante de Manutenção, a bordo da balsa TOPA TUDO IV, disse que já trabalhava na firma BSM Engenharia S/A havia três anos e meio, e, na balsa, desde o início da obra, também sendo escalado para outros serviços da empresa; que, quando do acidente o depoente estava sobre a esteira do guindaste lubrificando os cabos, de lado para o Sr. Aloísio e de costas para a vítima; que havia cerca de seis pessoas a bordo: Aloísio Gomes Muniz, José Santos do Carmo, Luis Francisco dos Santos (vítima) e mais dois Eletricistas. Disse também que, a firma BSM Engenharia S/A determinava e escalava o pessoal para fazer a manutenção; a lança foi colocada no berço, para afrouxar os cabos, colocando o moitão e a bola sobre a balsa, para poder lubrificá-los e, também, para ter acesso à cela, o que é possível somente com a lança no berço; que o motor do guindaste estava desligado; esta foi a segunda vez que o depoente realizou esse tipo de manutenção a bordo da TOPA TUDO IV ; que, quando da primeira manutenção, o guindasteiro não arriou o moitão e a bola sobre a balsa, pois o moitão e a bola permaneceram fixos na ponta da lança; que na segunda manutenção, o guindasteiro arriou o moitão e a bola na balsa; que não sabe quanto tempo durou a primeira manutenção nem a segunda manutenção; que não trabalharam durante a noite, somente de dia; que, após o acidente, o depoente tentou tirar os tubos que impediam o acesso ao acidentado e conversar com ele para mantê-lo acordado, aguardando a chegada da ambulancha ; que o mar estava calmo, tempo bom, com vento fraco e boa visibilidade. Asseverou que não ouviu nada de anormal, tipo ruptura, fissura ou algum rangido do berço e que foi tudo muito rápido, não dando tempo para qualquer ação; que não sabe se o berço construído para apoiar a lança do guindaste era suficiente para aguentar o seu peso; que, nas outras balsas onde já trabalhou, os berços são mais robustos do que o berço da embarcação TOPA TUDO IV. Otto Seefelder de Assis (fls. 66/69), Engenheiro da firma BSM Engenharia S/A, proprietária do guindaste utilizado na balsa TOPA TUDO IV, disse que trabalhava na empresa desde 1986 onde é Gerente de Operações; o guindaste, Manitowoc 4000W (150-01), foi colocado na balsa TOPA TUDO IV ; a manutenção e a operação do guindaste é de responsabilidade da firma BSM Engenharia S/A. e a responsabilidade da balsa continua sendo da firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A; o guindaste foi colocado a bordo da balsa e sua fixação ficou a cargo da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A; que todos os desenhos e pesos foram repassados para a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A; a lança do guindaste pesa em torno de 10 toneladas, sem o moitão e a bola, e que moitão pesa 1000 quilos e a bola 500 quilos. Afirmou que essas informações foram repassadas para a 4/27

5 Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, responsável pela operação da balsa. Declarou, ainda, que todos os guindastes necessitam de manutenção preventiva, mas, quando essa manutenção é feita em balsa, é necessário um berço para sustentação da lança, pois os cabos têm que ser afrouxados para a manutenção e inspeção; na manutenção realizada, o moitão e a bola encontravam-se em cima da balsa, apoiados no convés; o acidente aconteceu num domingo e estava fora do Rio de Janeiro; o depoente soube do ocorrido por volta das 11h; que todo atendimento ao acidentado, tanto de emergência como de remoção foi providenciado pela firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A., que mantém uma equipe de emergência de plantão, próximo ao canteiro de obras; o Encarregado Administrativo da BSM Engenharia S/A., Sr. Pedro Lima, foi ao hospital e providenciou toda parte burocrática e informou à família; a remoção foi rápida e por volta de 12h30min a vítima já estava no hospital; não soube se a Capitania dos Portos foi comunicada do acidente, pois a balsa pertence à firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A., desconhecendo que a Capitania deveria ser informada; quatro pessoas da firma BSM Engenharia S/A. trabalhavam no momento do acidente: Luis Francisco (acidentado), José Santos do Carmo (Operador de Guindaste), Aloísio Gomes Munis (Ajudante) e Willis do Nascimento Silva (Ajudante); que o responsável pela manutenção dos cabos do guindaste é a firma BSM Engenharia S/A., representada pelo depoente; que existe um plano de manutenção do guindaste, sendo o que ocorria uma manutenção mensal, com vários itens, um deles a lubrificação dos cabos e roldanas do sistema de elevação de lança; que este tipo de manutenção foi feita três vezes após o embarque do mesmo na embarcação; que é previsto, na manutenção do guindaste, os cabos estarem solecados e a lança apoiada sobre o berço; que só existe a manutenção se houver o berço para apoiar a lança, pois há necessidade de solecar os cabos para cumprir a manutenção; que não verificou os cálculos feitos pelo Engenheiro da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, para a colocação do berço e fixação do guindaste na embarcação; que houve algumas reuniões no sentido de definir a configuração do guindaste na balsa e passou as dimensões, peso e o tamanho dos componentes do guindaste, mais não chegou a conferir os cálculos; não checou o berço existente na embarcação TOPA TUDO IV, somente em outras balsas, com guindaste da BSM Engenharia S/A, nesse mesmo contrato com a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A; que, no domingo, dia 25 de maio de 2008, quando esteve a bordo da balsa verificando o ocorrido, foi que viu o berço já deformado; não pode julgar se o berço construído na TOPA TUDO IV era suficiente para aguentar a lança do guindaste, pois não sabe as dimensões e os cálculos originais da construção do berço; que, quando viu, o berço o já se encontrava todo deformado; o berço da TOPA TUDO IV era do tipo T e que em outras duas balsas são do tipo cavalete; não pode dizer se as condições do tempo e do mar contribuíram de 5/27

6 algum modo com o acidente, pois não estava no momento do acidente, chegando ao local umas cinco horas após o ocorrido, mas o mar estava calmo, tempo bom e sem vento; não sabe qual era a condição da embarcação TOPA TUDO IV, no momento do acidente, pois a fixação da balsa fica a cargo da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A; que existe um plano de manutenção planejado, um software que gera a ordem de serviço, que é repassada para o mecânico. No caso específico, estava sendo executada uma rotina mensal, que é feita aos domingos; que faltou uma maior comunicação entre a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A e a BSM Engenharia S/A, no tocante à utilização do berço para manutenção do guindaste e que, no seu entendimento, o berço existente seria para aquele guindaste. Após o acidente, foi informado pela Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A., que o berço existente na embarcação TOPA TUDO IV não havia sido previsto para aquele tipo de guindaste. Antonio Hilario Correa de Sá Freire (fls. 72/74), Engenheiro da firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, na ocasião, há um ano e sete meses, disse que é Engenheiro de Produção, responsável por todas as embarcações da obra, no sentido abrangente, sendo que cada uma delas tem o seu encarregado por turno; o berço foi construído juntamente com a balsa e que não houve cálculo, pois o mesmo não seria usado para apoio da lança, mas, somente quando em navegação, com os cabos tencionados; que a Firma BSM Engenharia S/A passou todas as especificações (peso e medida) do guindaste para efeito de cálculo do conjunto balsa-guindaste, o que foi feito, e que jamais imaginaria que o berço seria usado como apoio, uma vez que a lança fica com aproximadamente 25 metros para fora da balsa; que a estrutura do berço foi construída para a balsa, ressaltando que o mesmo não serviria para sustentação da lança e sim, somente, para amarração durante a navegação, com os cabos tencionados; que a lança tem 150 pés (de comprimento) e que não tem precisão do seu peso, mas fica em torno de 10 toneladas, sem moitão e bola; que a estrutura de amarração (berço) era usada somente para amarração durante o transporte, para evitar que a mesma girasse ou se deslocasse durante a navegação; que, em nenhum momento, a firma BSM Engenharia S/A passou para o depoente que a manutenção seria realizada com os cabos solecados, pois, se soubesse, teria solicitado uma balsa, porque este é o procedimento da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, quando se precisa solecar o cabo da lança; que não tinha conhecimento que os operários da BSM Engenharia S/A. realizavam a manutenção dos cabos da lança do guindaste com a lança apoiada no berço ou com solecação dos cabos da lança do guindaste; que o Encarregado Geral da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A repassou para o Encarregado e Operadores da BSM Engenharia S/A que essa manutenção só poderia ser realizada com apoio de outra balsa; que jamais imaginaria que a estrutura de amarração (berço) seria usada para a sustentação da 6/27

7 lança; que, no momento do acidente, estava em casa e soube por telefonema; que era domingo e que esteve na balsa por volta de 16h e também esteve no hospital; que a firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, como também a BSM Engenharia S/A e a PETROBRAS não mediram esforços em relação ao acidentado; que a vítima foi atendida no Hospital Santa Madalena; a ambulancha que socorreu o acidentado é alugada pela Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A., junto à Tec Life, ficando 24 horas na área da obra; que o tempo estava bom e o mar calmo, porém, todo movimento que há no mar a balsa se movimenta, e o mínimo de movimento poderia ter contribuído para o rompimento da lança; que a embarcação encontrava-se amarrada em quatro poitas por cabos passados por quatro escovéns e acionados por quatro guinchos. Os Peritos em Laudo de Exame Pericial, fls. 33/37, acompanhado de reproduções fotográficas, fls. 38/40, informam que embarcação TOPA TUDO IV, bandeira brasileira, 304 AB, tipo barcaça, medindo 30 metros de comprimento, propriedade de Multitek Serviços de Engenharia Ltda., na ocasião sob responsabilidade de Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, estava com sua documentação em ordem. O seguro obrigatório DPEM estava em vigor. Por ocasião da perícia, no dia 27 de maio de 2008, a embarcação estava fundeada (amarrada às boias) no local de operação e apresentava-se em bom estado de conservação; havia material de salvatagem a bordo (coletes e boias salva-vidas) em bom estado de conservação. Informam os Peritos que, em decorrência do evento, a embarcação sofreu pequenas avarias na borda de contenção existente sobre o convés. O berço de apoio da lança do guindaste ficou deformado e várias peças da estrutura da lança ficaram danificadas. A condição ambiental na ocasião era de visibilidade boa, mar calmo, ondas com altura estimada de 0,5 metro, com vento moderado. Apontaram os fatores material e operacional como contribuintes para o evento. O fator material pelo fato da estrutura de suporte da lança (berço) ter entrado em colapso; e o fator operacional, devido à falha no dimensionamento do suporte de apoio (berço) e o emprego deste apoio sem a verificação se o mesmo tinha capacidade para suportar todo o peso da lança. Atribuíram como causa determinante para o acidente sofrido pelo trabalhador a bordo da referida barcaça ao rompimento do berço de apoio da lança do guindaste, devido à estrutura não ter suportado o peso e entrado em colapso. O Encarregado do Inquérito, em Relatório de fls. 78 a 89, após descrever as diligências realizadas, características da embarcação, analisar e resumir resultado da perícia, trechos dos depoimentos, sequência e consequências do fato, acompanhando os Peritos, 7/27

8 concluiu que os fatores material e operacional contribuíram para o evento e encerrou o Inquérito apontando como possíveis responsáveis os Srs. Antonio Hilario de Sá Freire, engenheiro e representante da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, empresa responsável pela embarcação, por negligência ao instalar um berço para apoio da lança do guindaste, sem o cálculo de capacidade para suportar a carga eventual de apoio da lança; e Otto Seefelder de Assis, engenheiro e representante da BSM Engenharia S/A, proprietária do guindaste, por negligência e imprudência ao arriar a lança do guindaste sobre o berço, solecando os cabos, sem a verificação da real capacidade do suporte do berço. Os Indiciados foram notificados das conclusões do IAFN, fls. 91 e 92, e Antonio Hilário Correa de Sá Freire manifestou-se informando que apresentaria sua defesa, no Tribunal Marítimo, caso necessário, fl. 93. Após analisar os documentos e informações trazidas aos Autos a seu requerimento (fls. 100 a 109) a D. Procuradoria Especial da Marinha, em promoção juntada às fls. 111 a 113, representou contra Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A., devidamente qualificada nos Autos, na condição de responsável pela barcaça TOPA TUDO IV ; por entendê-la responsável pelo fato da navegação tipificado no artigo 15, alínea e, da Lei nº 2.180/54, sustentando que o fato da navegação ora examinado decorreu de culpa da Representada. Recebida a representação (fl. 117), citada (fl. 119), a Representada que não consta do Rol de Culpados deste Tribunal (fl. 184), foi defendida por I. Advogado constituído (fl. 129) que em sua defesa de fls. 121 a 128, instruída com cópia do contrato firmado entre BSM Engenharia S/A e a defendente Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A e ainda, cópia da Promoção do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pela promoção de arquivamento do Inquérito instaurado para apuração da morte do trabalhador vitimado, Luiz Francisco dos Santos, juntamente com a decisão proferida pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca da Capital, acolhendo o pedido, objeto do presente processo, rebate a tese acusatória nos seguintes termos: São improcedentes os termos da representação proferida contra a ora defendente. Na realidade, ao sopesar os elementos constantes dos Autos, principalmente no que diz respeito à manutenção da lança do guindaste e seu pessoal envolvido, bem como a real função da estrutura de amarração, equivocadamente considerada como sendo um berço de apoio, ao longo de todo o processo, a D. Procuradoria não teve a perfeita percepção das circunstâncias que envolveram o acidente, e, consequentemente, das suas reais causas. Do contexto da representação proferida contra a ora Representada é relevante destacar que a acusação tem como único suporte a alegação de que a ora defendente teria sido omissa com relação ao seu dever de fiscalizar a execução dos serviços efetuados na 8/27

9 barcaça sob a sua responsabilidade. Esta e somente esta é a acusação objeto da exordial. De fato, com lastro nesta única acusação de omissão quanto à fiscalização dos serviços de manutenção ao guindaste, a sua representação já nasceu improcedente. A razão é simples e com facilidade se demonstrará. A manutenção do guindaste compete à empresa proprietária do equipamento, a BSM Engenharia S/A. Nessas condições, quem determinou a realização da manutenção no dia e hora em que foi feita, foi a BSM Engenharia S/A e não a Representada. Tal afirmação está bem caracterizada nos Autos, basta notar os seguintes depoimentos: - Depoimento do operador de guindaste da firma BSM Engenharia S/A, José Santos do Carmo, às fls. 44: Perguntado quem determinou a manutenção dos cabos do guindaste, e se está documentado? Respondeu que o mecânico de manutenção (a vítima) é quem recebe da empresa BSM Engenharia S/A a determinação de fazer a manutenção do guindaste (...). - Depoimento do ajudante de manutenção da BSM Engenharia S/A, Aloísio Gomes Muniz, às fls. 50: Perguntado quem determinou a manutenção dos cabos do guindaste, e se está documentado? Respondeu que a firma BSM Engenharia S/A, que repassou para o mecânico (a vítima). - Depoimento do gerente de operações da BSM Engenharia S/A, Otto Seefelder de Assis, às fls. 67: Respondeu que é gerente de operações, o depoente declara que a firma BSM Engenharia S/A alugou o guindaste Manitowoc 4000W(150-01), para a firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A e esse guindaste foi colocado na balsa TOPA TUDO IV, afirmando ainda, que a manutenção e operação do guindaste são de responsabilidade da firma BSM Engenharia S/A e a balsa continua sendo da firma Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A. Não há qualquer dúvida, portanto, quanto ao fato de que a manutenção do guindaste compete a BSM Engenharia S/A, e, por ela, foi determinada para ser realizada naquele dia, 25 de agosto de Que a manutenção do guindaste compete à BSM Engenharia S/A é fato incontroverso, está até mesmo, previsto em contrato. Este contrato assinado entre a ora defendente Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A. e a BSM Engenharia S/A, que tem por objeto o aluguel de dois guindastes Terex RT 160, com capacidade nominal de 60 toneladas e lança telescópica, prevê em sua cláusula quinta, referente às obrigações da contratada, no seu item 5.4 que compete a ela, contratada, promover a devida manutenção dos equipamentos, inclusive as manutenções preventivas e corretivas dos mesmos. Mais do que isso, o item 5.5 da cláusula quinta acima mencionada, estabelece que: A Contratada deve submeter à Contratante os procedimentos que serão adotados para a 9/27

10 manutenção preventiva dos equipamentos antes do início da operação para sua aprovação. Ocorre, que muito embora haja previsão contratual para que a ora Representada fosse previamente informada com relação aos procedimentos de manutenção preventiva a serem efetuados no equipamento objeto do contrato, (vide o contrato em anexo), o fato é que a contratante, BSM Engenharia S/A, não fez a devida comunicação acerca da operação que foi realizada no dia em que ocorreu o acidente, assim como também não submeteu à contratada os procedimentos que seriam adotados nesta manutenção, o que por si só demonstra de forma insofismável a improcedência da representação. Por conseguinte, por conta do descumprimento contratual por parte da contratada e proprietária do guindaste, a BSM Engenharia S/A, está demonstrado, acima de qualquer dúvida, que a Representada não sabia que este tipo de manutenção prevista para aquela data, frise-se, um domingo, dia de descanso da obra. Nessas condições, afigura-se inteiramente improcedente qualquer alegação no sentido de que a defendente tenha sido negligente no acompanhamento e fiscalização dos serviços efetuados na barcaça que se responde. Entretanto, para o devido esclarecimento da matéria abordada nos Autos, alguns aspectos devem ser analisados, a fim de que versões deturpadas não ganhem curso neste processo. Um aspecto de fundamental relevância no contexto da linha de exposição apresentada nesta defesa, diz respeito ao fato de que a ora Representada nunca mencionou ou afirmou que o local onde a lança foi arriada para a manutenção se tratava de um berço de apoio para a mesma. Na realidade, a Representada e seus funcionários sempre mencionaram que se trata de uma estrutura que faz parte da concepção original do projeto da balsa, que tem por finalidade a amarração da lança do guindaste, tão somente durante o transporte, a fim de evitar que a mesma gire ou se desloque no transcurso da navegação. Só isso, nada, além disso. Para se demonstrar o alegado importa mencionar o depoimento do Engenheiro de Produção, funcionário da ora Representada, Antonio Hilario de Sá Freire, às fls. 72 do processo, o qual contém relevantes informações para o devido entendimento dos procedimentos relativos à manutenção da lança do guindaste: Perguntado se a firma BSM Engenharia S/A passou todas as especificações (peso e medida) do guindaste? Respondeu que passou para efeito de cálculos do conjunto balsa-guindaste, o que foi feito e que jamais imaginaria que usassem o berço como apoio, uma vez que a lança fica com aproximadamente 20 metros para fora da balsa. Perguntado qual a função do berço na embarcação? Respondeu que a estrutura de amarração berço era usada somente para amarração durante o transporte, para evitar que a mesma girasse ou se deslocasse durante a navegação. Perguntado se é previsto na manutenção do guindaste os 10/27

11 cabos estarem solecados e a lança apoiada sobre o berço tinha conhecimento do assunto? Respondeu que não, pois em nenhum momento a firma BSM Engenharia S/A passou para o depoente que a manutenção seria realizada com os cabos solecados, pois uma vez que soubesse teria solicitado uma balsa, porque esse é o procedimento da Carioca Christiani- Nielsen Engenharia S/A, quando se tem que solecar o cabo da lança. Perguntado se tinha conhecimento que os operários da BSM Engenharia S/A realizavam a manutenção dos cabos da lança do guindaste com a lança apoiada no berço? Respondeu que não. Perguntado se chegou a alertar a firma BSM Engenharia S/A que o berço não era específico para manutenção da lança do guindaste? Se chegou, quais foram as providências tomadas? Respondeu que sim, que o Encarregado Geral da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A repassou para o Encarregado e Operadores da BSM Engenharia S/A que essa manutenção só poderia ser realizada com o apoio de outra balsa. Perguntado se tinha conhecimento que o berço poderia romper causando acidente? Respondeu que usando para apoiar a lança do guindaste, sim, e que jamais imaginaria que a estrutura de amarração berço seria usada para a sustentação da lança, o mesmo declara que jamais imaginaria que a lança seria apoiada na estrutura de amarração. Este depoimento é esclarecedor, no que diz respeito à verdadeira finalidade da estrutura de amarração, erroneamente denominada berço, ao longo deste processo. É fundamental que se observe que os funcionários da BSM Engenharia S/A, que realizavam os serviços de manutenção, eram profissionais experientes, basta notar em seus depoimentos o tempo que prestavam serviço para a empresa que os contrataram. Neste caso, não se tratando de leigos e conhecendo exatamente as dimensões da lança do guindaste, estes profissionais bem sabiam que aquela estrutura ali fixada no convés da balsa não tinha a finalidade de ser utilizada como um berço. Pelo que se observa do depoimento do engenheiro de produção da Representada, Antonio Hilario de Sá Freire, acima transcrito, a lança do guindaste em relação à balsa TOPA TUDO IV possui grandes dimensões, basta notar que ela fica projetada cerca de 20 metros para fora da embarcação. Nesse contexto, para os profissionais acostumados com o manuseio do guindaste, e cientes do peso da lança, do moitão e da bola, quando solecados, seria evidente, até mesmo intuitiva, a constatação de que a estrutura de amarração, equivocadamente chamada de berço neste processo, não teria condições de suportar o peso da lança do guindaste. Isto porque, vale frisar, o tamanho da estrutura de amarração da balsa é nitidamente muito inferior às dimensões da lança do guindaste. Outro aspecto relevante constante no depoimento do engenheiro de produção da 11/27

12 Representada, Antonio Hilario de Sá Freire, diz respeito à informação de que, para se proceder a devida manutenção da lança do guindaste, é necessário utilizar outra balsa, justamente para se fazer apoio da lança do guindaste que fica projetada cerca de 20 metros para o mar, o que é procedimento da empresa ora Representada. Nessas condições, com base em todas essas importantes informações constantes dos Autos, o que se constata é que o Inquérito deveria ter direcionado o curso das investigações, no sentido de indagar e perquirir os seguintes aspectos: Porque a ora Representada não foi informada sobre a manutenção que estava sendo feita na lança do guindaste? Se os funcionários da BSM Engenharia S/A não notaram a grande desproporção que há entre a estrutura de amarração e lança do guindaste? Se os funcionários da BSM Engenharia S/A, que faziam a manutenção da lança do guindaste, sabiam que, para esta operação, a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A. determina que seja empregada outra barcaça para apoiar a lança do guindaste, que se projeta para fora da balsa cerca de 20 metros? Com efeito, estas questões acima levantadas são fundamentais para o devido deslinde da matéria abordada neste processo, porquanto, de tudo que dos Autos consta, o que se depreende é que o responsável pela operação de manutenção da lança do guindaste, no caso a própria vítima, agiu de forma imprudente, na tentativa de abreviar os procedimentos para efetuar a manutenção do equipamento. Ou seja, ao invés de aguardar os trâmites para se engajar outra balsa que apoiasse a lança do guindaste, com segurança, preferiu apostar que aquela estrutura de amarração, mesmo subdimensionada em relação à lança do guindaste, poderia por alguns minutos servir de berço de apoio. Ocorre que a estrutura não suportou o peso da lança do guindaste com os cabos solecados e colapsou, atingindo-o e causando a sua morte. Esta é a versão que contém a cinemática do acidente e que foi ignorada pelo Encarregado do Inquérito, que em suas rasas e pálidas investigações, não foi capaz de explorar todas as possibilidades constantes dos Autos, principalmente as importantes informações passadas pela ora Representada, através de seus funcionários. Quanto a este aspecto, vale destaque a constatação de que o Encarregado do Inquérito nem mesmo conseguiu apurar que havia um contrato entre a representada e a BSM Engenharia S/A, por meio do qual, esta última, se obrigava a submeter à primeira os procedimentos a serem adotados para a manutenção preventiva dos equipamentos, antes do início da operação, para a sua aprovação. Feitas essas considerações é autoevidente o entendimento de que a Representada jamais teria aprovado a manutenção da lança do guindaste, da forma como foi 12/27

13 programada, se tivesse tomado conhecimento dessa programação. Nessas condições, quanto mais se pormenoriza a análise da cinemática deste acidente, mais se constata, não só a cabal improcedência da representação formulada contra a ora Representada, como também a participação da vítima para a eclosão deste lamentável acidente. Ainda a título de informação e devidos esclarecimentos dos fatos, é importante mencionar que este acidente também foi alvo de investigação pela 37ª Delegacia Policial que instaurou o procedimento administrativo nº 037/03077/2008. Em vista das conclusões exaradas neste procedimento administrativo, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa do Ilustre Promotor de Justiça Sauvei Lai, com fulcro no artigo 43, inciso I (atual art. 395), art. 18 e artigo 28, todos do CPP, requereu o arquivamento do Inquérito, conforme a promoção em anexo. Este requerimento tem como fundamento a seguinte conclusão: Registre-se que a vítima trabalhava a bordo de uma balsa fundeada na baía de Guanabara, próximo à ilha de Paquetá, ocasião em que agindo de forma imprudente, passou por baixo de um guindaste, momento em que um braço de ferro desprendeu-se da máquina, acertando-o e causando-lhe as lesões fatais, conforme depoimento da testemunha Otto Seefelder de Assis, às fls. 8/9. Augusta Bianca Pacheco Pantoja, companheira da vítima, declarou na DP, que a vítima teria lhe contado antes de morrer que fora um mero acidente de trabalho, não culpando ninguém pelo evento trágico, de acordo com as fls. 21/22. De fato, a testemunha Fabio Medeiros informou à fl. 37, que a vítima não poderia passar por debaixo do guindaste, quando este estava em operação, imputando exclusiva culpa sua no acidente fatal, evento que jamais foi desmentido nos Autos. As conclusões externadas pelo ilustre Promotor de Justiça trazem para este processo outro aspecto inteiramente ignorado pelo Encarregado do Inquérito, e que, no entanto, tem fundamental relevância no exame técnico do acidente e suas causas. Trata-se da constatação de que houve culpa exclusiva da vítima ao ignorar elementar requisito de segurança em ambientes de trabalho com as condições do local onde se fazia a manutenção da lança do guindaste, demonstrando, por mais esta razão, ser inteiramente improcedente a alegação manifestada na r. representação, no sentido de que ao não fiscalizar os serviços efetuados na barcaça sob sua responsabilidade a Representada teria exposto ao risco a incolumidade física das pessoas a bordo. Por todo o aduzido restou demonstrada a inconsistência do Inquérito e suas investigações, considerando que elementos extremamente importantes para o devido esclarecimento da cinemática do acidente foram desconsiderados. 13/27

14 No entanto, foi possível demonstrar acima de qualquer dúvida que, se a ora Representada tivesse sido informada da operação de manutenção da lança do guindaste, conforme previsão contratual, certamente, teria determinado que fosse implementada a programação padrão da empresa Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A., ora defendente, com a utilização de outra balsa que pudesse apoiar a pesada lança do guindaste em manutenção. Diante de todo o exposto e protestando por todos os gêneros de prova em direito admitidos, espera e confia a Representada, que esta E. Corte, fazendo justiça, a exculpe do feito. Aberta a instrução, a Representada fez juntar Parecer de seu Assistente Técnico (fls. 154 a 164) extraído do Processo nº , na ocasião em curso na 12ª Vara Federal- Seção Judiciária do Rio de Janeiro, com o intuito de melhor esclarecer as circunstâncias em que segundo a defesa, ocorreu o acidente com o guindaste posicionado sobre a balsa TOPA TUDO IV. Em Alegações Finais, manifestou-se a Procuradoria Especial da Marinha (fl. 167) ratificando os termos de sua exordial. A Defesa, em promoção juntada às fls. 175 a 181, reforçou a sua tese, ressaltando, textual: Encerrada a fase instrutória, o que se pode extrair do caso em análise é a latente improcedência da representação oferecida pela Douta Procuradoria Especial da Marinha em face da ora Defendente. Nesta fase do processo o que se constata é a cabal improcedência da representação formulada contra a ora defendente, considerando que não foram produzidas evidências que comprovem as acusações suscitadas na exordial. Em contrapartida, a ora Representada, não só juntou aos Autos, parecer técnico do conceituado Engenheiro Alexandre Trinas às fls. 157/164 e documentos que corroboram sua tese, como pode utilizar-se dos documentos já constantes dos Autos, principalmente aqueles que precedem o processo neste egrégio Tribunal, ou seja, aqueles colhidos na fase de Inquérito. Primeiramente, deve-se atentar para o fato de que todos os depoimentos colhidos na fase de Inquérito são uníssonos no que se refere à determinação do agendamento e execução da manutenção no guindaste que era utilizado na barcaça TOPA TUDO IV ser de responsabilidade da empresa BSM Engenharia S/A. e repassada diretamente ao mecânico, o Sr. José Francisco dos Santos, vítima fatal no evento. Tal responsabilidade consta ainda do contrato estabelecido entre a ora defendente e a empresa BSM Engenharia S/A, como bem apontou o Assistente Técnico às fls. 163 ao afirmar o seguinte: Essa responsabilidade da empresa BSM Engenharia S/A. pela previsão, delineamento e execução das atividades de manutenção dos guindastes ainda se encontra devidamente caracterizada nos itens 3.5 do contrato firmado entre as partes, cuja 14/27

15 transcrição é a apresentada a seguir: Os preços ora contratados refletem a total compensação da Contratada pela execução dos serviços objeto do presente contrato, incluindo todos os custos de manutenção do equipamento (...). Assim, o que se observa a partir dos elementos constantes dos Autos é que a manutenção ficava a cargo da empresa BSM Engenharia S/A, no que se refere à determinação e execução do trabalho, responsabilidades estas estabelecidas em contrato. Não obstante o acima exposto, é possível ler no subitem do mesmo contrato, dentre as obrigações da contratada (BSM Engenharia S/A.), que esta deveria promover, quando couber, todas as medidas de segurança e medicina do trabalho necessárias para evitar acidentes e danos a seu pessoal (fls. 134, grifamos). No entanto, não foi isso que se pode observar no evento, objeto do caso em comento. Outro ponto que restou incontroverso nos Autos e que merece destaque diz respeito ao procedimento padrão empregado pela ora defendente, que consiste na disponibilização de uma balsa auxiliar a manutenção dos guindastes quando houvesse a necessidade de solecar os cabos e a consequente necessidade de apoio à lança do guindaste. Este ponto foi bem abordado pelo engenheiro da empresa Representada às fls. 73 ao afirmar que o Encarregado Geral da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A repassou para o Encarregado e operadores da BSM Engenharia S/A. que essa operação só poderia ser realizada com o apoio de outra balsa. Esta assertiva pode ser corroborada pelo depoimento do engenheiro responsável pela empresa BSM Engenharia S/A, o Sr. Otto Seefelder de Assis, à Justiça Federal no Processo nº intentada pelo INSS, em trâmite perante a 12ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, juntado nos Autos às fls. 155/156, onde declarou o seguinte: que, nessa obra, não era rotina apoiar a lança em um suporte, pois sempre que se fazia necessário baixar a lança do guindaste, era utilizada uma segunda balsa auxiliar; (...) que a manutenção dos guindastes que requeira o abaixamento da lança seria realizada a partir da disponibilização de uma balsa auxiliar pela Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A.; (...) que a requisição da balsa era feita verbalmente; (...) que o falecido tinha autonomia para suspender a realização da manutenção caso não houvesse condições para tanto, valendo acrescentar que em outras oportunidades ele já havia suspendido a manutenção em razão da ausência de balsa auxiliar; que pode afirmar com certeza que a decisão de baixar a lança naquele dia, mesmo sem a presença dar balsa auxiliar, foi uma decisão do falecido (fls. 155/156). Paralelamente a esta informação, devemos ressaltar o exposto pelo engenheiro da empresa ora Representada, Sr. Antonio Hilario de Sá Freire, que afirmou à fl. 73 que em nenhum momento a firma BSM Engenharia S/A. passou para o depoente que a manutenção 15/27

16 seria realizada com os cabos solecados, pois uma vez que soubesse teria solicitado uma balsa porque esse é o procedimento da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A. quando se tem que solecar o cabo da lança. Visando concluir um ponto de vista, insta salientarmos o fato de que todos os funcionários da BSM Engenharia S/A. ouvidos na fase de Inquérito, equivocadamente, consideram normal o apoio da lança na estrutura utilizada para amarração, erroneamente denominada berço. Ocorre que não era normal a lança do guindaste ser apoiada naquela estrutura e os funcionários da BSM Engenharia S/A tinham plena noção disso, vez que sempre houve o requerimento da balsa auxiliar para aquele tipo de manutenção, sendo certo que a ora Representada prontamente oferecia a balsa para que a faina pudesse ser realizada. O que se observa é a tentativa de mascarar a real causa do acidente, qual seja a negligência do funcionário, infelizmente, falecido no evento em não requerer uma balsa auxiliar para a realização daquela manutenção, haja vista que restou cabalmente demonstrado que este tinha conhecimento da necessidade da utilização de uma embarcação auxiliar neste tipo de manutenção, onde era indispensável solecar os cabos e apoiar a lança do guindaste. Era inoponível à Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A a utilização da estrutura de amarração da barcaça, denominada berço no caso em análise, uma vez que tinha acordo com a BSM Engenharia S/A. de que, caso fosse necessário solecar os cabos e apoiar a lança, seria requerida uma balsa auxiliar. Se não o foi, a responsabilidade por isto não pode ser imputada à ora Defendente. Afinal, foi colocada à disposição da empresa responsável pela manutenção do guindaste as medidas para que tudo fosse realizado nos melhores padrões de segurança, o que, infelizmente, não foi observado pela BSM Engenharia S/A. e que resultou no fatídico evento que se aborda. Assim, após a análise dos documentos constantes dos Autos, o Assistente Técnico em seu parecer de fls. 157/164 pode concluir, em síntese, que: a) A causa primária do acidente foi a falência da estrutura existente na balsa na qual se encontrava apoiada a lança do guindaste com os cabos afrouxados; (...) e) Não foram apresentadas evidências de que a BSM Engenharia S/A. efetuou qualquer verificação de que a estrutura existente na barcaça era adequada para sustentação da lança do guindaste em operações de manutenção com os cabos solecados; f) O acidente ocorreu enquanto estava sendo efetuada por funcionários da empresa BSM Engenharia S/A. a manutenção de um equipamento da mesma empresa, que porventura se encontrava posicionado sobre o convés da balsa TOPA TUDO IV, sem qualquer ação direta de representantes da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A.; g) Os procedimentos da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A. não previam o uso da estrutura da balsa para sustentação da lança com os cabos solecados, sendo que nesses 16/27

17 casos era recomendada a utilização de uma balsa auxiliar para apoio da lança; h) A BSM Engenharia S/A. não informou à Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A. que a manutenção que seria efetuada no guindaste demandaria a necessidade de solecar os cabos, inviabilizando a identificação de qualquer anormalidade antes da ocorrência do acidente por parte dos representantes da Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A.; i) O planejamento e execução das rotinas de manutenção eram de inteira responsabilidade da empresa BSM Engenharia S/A., conforme previsto no contrato firmado entre as partes. Não obstante todo o alegado, cumpre reforçarmos o evidente descumprimento contratual por parte da empresa BSM Engenharia S/A., que de acordo com o item 5.5 da cláusula quinta deveria submeter à contratante (Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A.) os procedimentos que serão adotados para a manutenção preventiva dos equipamentos antes do inflo da operação para sua aprovação. Ora, resta demonstrado acima de qualquer dúvida que sem a referida comunicação não teria como a Representada ter conhecimento de que naquela manutenção, com os cabos solecados, seria necessária a disponibilização de uma balsa auxiliar, fato que poderia ter evitado o acidente. Assim, e por tudo que consta dos Autos pode-se afirmar que só não foi possível comprovar qualquer ação omissiva ou comissiva por parte da Representada que pudesse resultar no evento em discussão, como também restou claro que esta dispunha de todos os instrumentos necessários à realização em total segurança da faina pretendida. No entanto, não podia contar com a atitude, ao que tudo indica, negligente e imprudente por parte dos responsáveis pela manutenção dos cabos do guindaste em realizar o trabalho de forma perigosa e descuidada. Finalmente, a fim de cabalmente esclarecer a questão, até mesmo pelo aspecto social que o presente caso abarca, cumpre ressaltarmos o que consta no documento juntado pela defesa às fls. 143/145, qual seja, a promoção de arquivamento pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, onde investigando as circunstâncias da morte do Sr. Luiz Francisco dos Santos, apurou que a companheira da vítima declarou na DP que a vítima teria lhe contado antes de morrer que fora um mero acidente de trabalho, não culpando ninguém pelo evento trágico (...) (fls. 144). Diante de todo o exposto, por tudo que dos Autos consta e, ainda, reiterando todos os demais argumentos aduzidos em sua defesa de fls. 120/128, espera e confia que a Representada que esta Egrégia Corte, fazendo justiça, a exculpe do feito (...). Na 6.754ª Sessão Ordinária do Tribunal Marítimo, em 04 de outubro de 2012, o Processo foi levado a julgamento e, na ocasião, o Exmo. Sr. Juiz Fernando Alves Ladeiras pediu vista dos autos por duas sessões, sendo levado, novamente, a plenário na 6.756ª Sessão 17/27

18 Ordinária do Tribunal Marítimo em 11 de outubro de Decide-se: Deve ser aceita a tese da Defesa e considerar que o fato da navegação, tipificado no art. 15, letra e (exposição a risco) não foi da responsabilidade subjetiva da empresa ora Representada, devendo ser exculpada daquilo que foi acusada na exordial da D. Procuradoria, pelos seguintes argumentos: 1. A Representação da D. Procuradoria induz a uma interpretação errada, de que a faina que estava sendo realizada era a de construção do Terminal de Gás da PETROBRAS, ou seja, sob a responsabilidade subjetiva da ora Representada, Carioca Engenharia, como expressamente consta nas fls. 111 a 113, que abaixo se transcreve, na íntegra: No dia 25 de maio de 2008, por volta das 10h30, a Barcaça TOPA TUDO IV, sem propulsão, classificada para a atividade de carga em área de navegação interior, medindo 30 metros de comprimento e AB 304.0, sob a propriedade da Empresa MULTITEK ENGENHARIA LTDA., era empregada na faina de construção do Terminal de Gás da PETROBRÁS, posicionada entre a Ilha Redonda e a Ilha de Paquetá, Município do Rio de Janeiro, RJ. Sucede, todavia, que, durante a execução da faina, houve a queda de um guindaste instalado no convés da embarcação, que culminou no falecimento do Mecânico de Manutenção de Máquinas Luiz Francisco dos Santos, empregado da Empresa BSM Engenharia S.A., em virtude de hemorragia, lesão de vasos pélvicos, contusão e fratura da bacia, consoante demonstra a Certidão de Óbito, à fl. 32. Segundo se extrai do Laudo de Exame Pericial, às fls. 33/37, e das reproduções fotográficas, às fls. 38/40, o referido acidente provocou, ainda, danos materiais na estrutura da barcaça e na lança do guindaste. Na ocasião dos fatos, a barcaça operava sob a responsabilidade da representada Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A. Analisados os autos, constata-se que o fato da navegação ora examinado decorreu de culpa da representada. Senão vejamos. O guindaste posicionado no convés da Barcaça TOPA TUDO IV era dotado de uma lança para movimentação de cargas e equipamentos de engenharia. De acordo com o apurado, no instante do acidente, a lança estava apoiada sobre um berço de aço localizado na popa da barcaça. Ocorre que o referido berço não suportou o peso da lança que desabou sobre o convés. E representada Carioca Crhistiani-Nielsen Engenharia S.A., em prestação de informações, às fls. 107, afirma que a construção do berço tinha por finalidade exclusiva 18/27

19 evitar o deslocamento da lança por ocasião de qualquer movimentação da barcaça, sendo indevida a sua utilização para descanso ou apoio do equipamento. De outro lado, a pessoa jurídica Multitek Engenharia Ltda., proprietária da barcaça, em manifestação de fls. 108/109, alega desconhecer a existência do berço mencionado. Assim sendo, esta Procuradoria promove pela responsabilização da pessoa jurídica Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A., porquanto agiu de modo negligente, revelando-se omissa quanto ao dever de fiscalizar a execução dos serviços efetuados na barcaça sob sua responsabilidade, expondo a risco a incolumidade física das pessoas de bordo e da própria embarcação. Diante do exposto, requer seja recebida a presente representação e citada a representada, na pessoa de seu representante legal e na forma do Regimento Interno Processual do Tribunal Marítimo, para que, querendo, possa contestá-la, e, ao final, sua condenação nas penas e custas processuais estabelecidas na Lei nº 2.180/54. Por fim, protesta-se por todos os meios de prova em direito admitidos, porventura ainda necessários. 2. O que se observa nos autos, ao contrário do que consta na exordial, acima transcrita, é que a faina, na qual ocorreu a queda da lança do guindaste, não era a de construção do Terminal de Gás da PETROBRAS, esta sim da responsabilidade da ora Representada, mas a de manutenção do guindaste, na qual foi arriada a lança e solecados os cabos, faina esta que nem mesmo é mencionada na exordial, e que seria, por força de contrato, da responsabilidade direta e subjetiva da empresa contratada pela ora Representada, SBM Engenharia e de seu pessoal que executava a faina por ela determinada, não havendo nos autos nenhuma prova a indicar que a ora Representada foi informada dos procedimentos ou mesmo da faina que seria realizada naquela manhã de domingo, justamente o dia de folga dos serviços de engenharia da qual ela era a responsável. 3. Não se trata de uma embarcação com propulsão, nem mesmo tripulada, não havendo qualquer exigência de se ter a bordo algum responsável, haja vista que a embarcação estava junto ao canteiro de obras, amarrada, em área protegida e sob vigilância patrimonial. 4. Na Defesa e nos documentos trazidos pela Representada, não consta que a estrutura que entrou em colapso fosse um berço de apoio para o descanso da lança do guindaste, mas a de uma estrutura de amarração, quando a barcaça fosse deslocada, em navegação, o que não era o caso. 5. A manifestação da proprietária da balsa, Multitek Engenharia Ltda. citada na exordial foi: 3-) Quanto aos demais questionamentos da Douta Procuradoria Especial da 19/27

20 Marinha, a Multitek tem a informar que a mesma desconhece a existência de qualquer estrutura na balsa TOPA TUDO IV que tenha a função de berço de apoio. Esta informação confirma a tese da Defesa, de que não havia a bordo uma estrutura para apoio da lança do guindaste. 6. Tudo indica que houve uma falha de comunicação, como reconheceu o engenheiro responsável da SBM Engenharia, Otto Seefelder de Assis (fls. 66/69), além do descumprimento do contrato, por parte desta empresa, mas ela não está no polo passivo, não sendo possível responsabilizá-la, nem a seus empregados, em respeito ao princípio da ampla defesa e do contraditório. 7. A barcaça, como já dito acima, conforme documentos acostados, fl. 13, da Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá, fls. 14 a 21, e da RINA, é uma embarcação sem propulsão e sem tripulação, não havendo nos autos qualquer exigência para a presença de qualquer aquaviário responsável, já que nem é tripulada, nem a presença de um representante do proprietário ou do afretador a bordo, pois ela não estava em operação e sim o equipamento instalado a bordo, da responsabilidade de empresa terceirizada, especializada, que estava em manutenção. 8. Não é esperada a faina de lubrificação semanal dos cabos dos guindastes, nem mesmo mensal, portanto, não seria previsível que em todos os domingos tal faina fosse realizada e, nos autos, consta como certa, apenas, uma faina realizada antes da que deu origem ao acidente em pauta, nos cerca de quatro meses de uso do equipamento e consta que a rotina seria a de providenciar uma balsa de apoio, onde seria apoiada a extremidade da lança do guindaste, que se projetava cerca de 25m além do costado da balsa TOPA TUDO IV. 9. Não consta que a Carioca Engenharia, ora Representada, tenha sido informada da faina que seria realizada a bordo da barcaça TOPA TUDO IV, com a necessidade de arriar a lança e solecar os cabos, sendo certo, apenas, que o domingo era o dia da semana que a Carioca Engenharia não operaria com a embarcação/equipamento, portanto, estaria à disposição da proprietária do guindaste para executar as manutenções que ela julgasse necessárias. 10. No contrato consta, expressamente, item 5.5, fl. 135, que a BSM Engenharia deveria submeter à Carioca Engenharia, antes do início da operação, os procedimentos para a manutenção preventiva, entretanto, as provas dos autos demonstram que não foi cumprido este item, ao contrário, nos dois depoimentos do Encarregado da BSM Engenharia, Otto Seefelder de Assis, na CPRJ, fls. 66 a 69, e perante a MM. Juíza da 12ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, Processo , fls. 155 e 156, ficou provado que nem mesmo ele, Engenheiro da BSM Engenharia, sabia exatamente que faina 20/27

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