A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO?
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- Tomás Victor Fontes Carneiro
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1 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P. 1 A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? Jacques ROUSSEAU 1, Alain CARBONNEAU 2, Hernan OJEDA 3 1 ICV La Jasse de Maurin Lattes - France 2 Agro Montpellier IHEV, 2 Place Viala Montpellier, France 3 INRA Unité Expérimentale de Pech Rouge, GRUISSAN, France Artigo publicado na Revue des Œnologues n 122, Face à crise, é possível reduzir de maneira significativa os custos de produção por hectare para se adaptar à concorrência, nomeadamente para os segmentos de entrada de gama e de média gama? A poda representa uma parcela importante dos custos de produção (20 a 25%). É possível eliminá-la, parcial ou totalmente? Em diversos países (Itália, Espanha, Austrália, Califórnia, Chile etc ), é possível observar em numerosas vinhas sistemas de condução que visam reduzir os tempos de trabalho: cordões apenas pré-podados (poda em sebe, fotografia 1), cordões pré-podados e limpos rapidamente à mão (fotografia 2), e mesmo cordões não podados e não pré-podados (poda mínima, fotografia 3). Fotografia 1: Poda em sebe em Chardonnay, Vale de Barossa, Austrália do Sul, Outubro de Fotografia 2: Poda mecânica com limpeza manual em Merlot, Frioul, Março de Fotografia 3: Merlot em não-poda, Espanha, Setembro de 2006.
2 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P. 2 O interesse económico destas práticas é evidente: redução ou mesmo eliminação da poda, isto é, uma economia de 20 a 30% por ano e por ha, e um aumento significativo da capacidade de produção por Unidade Homem Trabalho (UHT) (figura 1). Mas qual é o impacto na qualidade das uvas e dos vinhos, especialmente nas nossas vinhas? Qual é a perenidade de uma vinha conduzida desta forma? É este o objectivo dos ensaios conduzidos pelo INRA, o Agro Montpellier, IHEV, e o ICV, para avaliar o comportamento da vinha conduzida em poda mínima e o impacto na maturação das uvas e na qualidade dos vinhos. Figura 1: Comparação dos tempos de trabalho em cordão de Royat e em Poda Mínima Temps de travail (h/ha) Nov Déc Janv Févr Mars Avr Mai Juin Juil Août Sept Oct Taille minimale Espalier O princípio da poda mínima A poda mínima consiste em formar um cordão que se deixa desenvolver livremente desde a formação: nem desladroamento, nem poda dos sarmentos, nem pré-poda. Os sarmentos desenvolvem-se livremente, sem qualquer corte, salvo os desbastes laterais necessários para permitir a passagem das máquinas. O cordão é posicionado em altura (1,20 a 1,40 m) de maneira a permitir um porte retombante da vinha sem que os sarmentos toquem no solo: deste modo o cacho fica correctamente arejado. A vinha autoregula-se rapidamente: apenas uma parte dos gomos abrolham, o crescimento dos sarmentos é fortemente abrandado, a fertilidade diminui: menos inflorescências por sarmento, de tamanho pequeno, com um número reduzido de bagos. Nos anos seguintes à formação do cordão, assiste-se a uma sobreprodução muito elevada, que penaliza a maturação da uva. Ao fim de 2 a 4 anos, nas situações de vigor moderado, o equilíbrio é atingido e a uva amadurece normalmente (tabela 1). Dispositivo experimental Em 3 locais do Languedoc conduziram-se ensaios comparando a poda mínima e o cordão em espaldeira: - Numa parcela de Merlot, em Montpellier, plantada em 1984 e transformada em 1994, não podada desde 1997, em dois sectores: um sector fértil (aluviões recentes, profundos) e um solo de meia encosta, de profundidade média, que não sofre de excessivo stress hídrico na parte alta. - Em parcelas de Syrah e de Mourvèdre, em encosta calcária, em Gruissan (INRA Pech rouge), com solos superficiais submetidos a uma forte seca estival. Os cordões foram formados em 2003, e a vinha não foi podada a partir daí. Nesses diferentes locais foram registados a evolução do rendimento, as condições de desenvolvimento da folhagem, as condições de maturação da uva; os vinhos foram vinificados em adega experimental, em condições padronizadas, e provados por um painel de provadores especializado. Os resultados referentes aos ensaios do INRA de Pech rouge serão objecto duma comunicação detalhada no próximo encontro GESCO.
3 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P. 3 Efeito no vigor A poda mínima conduz a uma rápida redução do vigor que se traduz por: - Sarmentos pequenos (diâmetro de 4 a 6 mm) e curtos (6 a 9 entrenós); - Uma folhagem mais pálida; - Poucos ou ausência de entrenós ou pâmpanos; - Bagos mais pequenos (-33%): a diferença aparece muito cedo, desde o fecho do cacho os bagos são mais pequenos; - Uma paragem precoce do crescimento (abrandamento do crescimento dos ápices desde a floração); - Menor fertilidade dos sarmentos: menos cachos, mais pequenos, e nenhuns cachos das netas. Em situação fértil, na ausência de controlo do vigor pelo enrelvamento, a poda mínima conduz a uma sobreprodução elevada, com problemas de acumulação de folhagem e de vegetação favoráveis à botritis não permitindo uma maturação correcta da uva (fotografia 4). Fotografia 4: Merlot em poda mínima em situação fértil (Setembro de 2004, Agro Montpellier) Efeito no racionamento hídrico Na parcela do INRA em Pech rouge (11, Gruissan), num solo superficial sobre calcário fragmentado em encosta, favorável a um forte vigor primaveril seguido de um racionamento hídrico rápido no verão, as linhas em poda mínima são muito mais sensíveis à carência hídrica que o cordão de Royat. Em 2005, esta situação conduziu a uma desfoliação muito grande depois da época de maturação na Mourvèdre, prejudicial à maturação da uva (fotografia 5). Fotografia 5: Mourvèdre em espaldeira (à esquerda) e em poda mínima (à direita) no INRA Pech rouge, 31/08/05 Efeito na produção Nos primeiros anos que se seguiram à formação do cordão e ao abandono da poda, a vinha em poda mínima sofreu um grande aumento da produção podendo ir até mais do dobro da produção
4 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P. 4 da vinha em cordão. Durante esse período, a uva tem dificuldade em amadurecer correctamente, e é sensível ao desenvolvimento de botritis. Ao fim de alguns anos, a fertilidade e a produção diminuem. Nas parcelas de vigor moderado, o restabelecimento faz-se em 2 a 3 anos. Nas parcelas com forte vigor, as produções podem permanecer elevadas mais tempo, enquanto o vigor não for controlado, por exemplo pelo enrelvamento. No Merlot de Montpellier, no sector pouco fértil, a produção média depois de 2000 (uma vez terminado o período de sobreprodução) é superior em 30% na poda mínima comparativamente com a espaldeira. Modalidade /2006 Espaldeira 14,5 9,75 9,8 12,2 7,5 5,1 8,87 Poda mínima 24,3 12,7 9,8 18,3 14,7 7,3 9,5 11,52 Tabela 1: Comparação das produções em espaldeira e poda mínima depois de 1999 em Merlot de Montpellier (sector pouco fértil, não podado depois de 1997) Figura 2: Comparação das componentes da produção em Merlot (Agro Montpellier, 1/9/05) Espalier Taille minimale 0 Nb grappes Poids d'une grappe (g) Nb baies/grappe Poids d'une baie (x50) A poda mínima modifica significativamente os componentes da produção (tabela 2): - Número de cachos mais elevado (+ 59 a 73%) - Cachos mais leves (-41%) e menos compactos - Número de bagos por cacho mais baixo (-19 a 36%) - Bagos mais pequenos (-8 a 27%). Modalidade Nº cachos Peso uva (kg) Peso cacho (g) Peso de Nº bagos/cacho Desviopadrãpadrãpadrão (g) Desvio- Desvio- um bago Desviopadrão Espaldeira F 29,2 6,0 2,68 0,71 91,2 11,3 1, ,9 TM F 50,6 20,1 2,73 1,16 53,8 7,0 1,09 44,7 5,8 Espaldeira PF 28,0 6,8 2,25 0,68 82,2 17,3 1,38 53,6 11,3 TM PF 44,5 14,1 2,20 0,88 48,6 9,1 1,27 34,6 6,4 Tabela 2: Avaliação das componentes da produção na colheita em 2005 (Merlot Montpellier)
5 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P. 5 Efeito na maturação Durante a fase de sobreprodução, o excesso de uva impede uma boa maturação. Assim, em 2005 a casta Syrah de Pech rouge em poda mínima, com uma produção de 6,8 kg por pé contra 1,7 kg/pé na espaldeira, sofreu um bloqueio completo da maturação (figura 3). Taille minimale Espalier /8 8/8 12/8 16/8 20/8 24/8 28/8 % vol 1/9 5/9 9/9 13/9 17/9 21/9 25/9 Figura 3: Evolução dos graus alcoólicos potenciais na Syrah de Pech rouge em 2005 (vinha não podada depois de 2003). Uma vez atingida a regulação da produção, a maturação desenrola-se normalmente em poda mínima. A carga em açúcares e em antocianinas por bago é mais baixa (figura 4) relativamente à espaldeira, mas devido ao pequeno tamanho dos bagos, a riqueza tecnológica dos mostos é comparável ou mesmo ligeiramente superior à atingida na espaldeira (figura 5). A uva pode sofrer um ligeiro atraso em poda mínima, podendo ir até 5 a 10 dias. 0,35 0,30 Quantité par baie 0,25 0,20 0,15 0,10 Sucres E Sucres TM ApH1 E ApH1 TM Figura 1: Evolução da quantidade em açúcares e em antocianinas por bago em Merlot em 2005: comparação espaldeira e poda mínima 0,05 0,00 7/8 17/8 27/8 6/9 16/9
6 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P Sucres g/l ApH1/10 (mg/l Sucres E Sucres TM ApH1 E ApH1 TM Figura 2: Evolução do grau alcoólico potencial e de ApH1 em Merlot em 2005: comparação poda mínima e espaldeira. 0 7/8 17/8 27/8 6/9 16/9 Efeito no perfil do vinho As observações da maturação das uvas em 2005 mostraram uma fraca influência do modo de condução. Os ensaios anteriores mostraram que a poda mínima provoca, por vezes, um atraso da maturação de alguns dias. Durante o período de sobreprodução dos primeiros anos, há um bloqueio da maturação com as uvas em nítida sub-maturação e os vinhos marcados por essa característica. Estão a decorrer ensaios para verificar se é possível valorizar essas uvas para a produção de vinhos de baixo teor alcoólico. Uma prova comparativa dos vinhos provenientes do cordão de Royat, da lira e da poda mínima, a partir da parcela de Merlot do Agro Montpellier foi realizada em 9/2/05 por um júri do INRA, do Agro e do ICV. Foram comparados vinhos provenientes dos anos 2000 a Esta prova pôs em evidência as diferenças significativas entre os modos de condução, e permitiu identificar um perfil bastante específico dos vinhos provenientes da poda mínima, que se mostrou constante de um ano para o outro. Os vinhos provenientes da modalidade em poda mínima apresentam um perfil muito específico em relação às outras duas modalidades, mas que permanece constante ao longo do tempo: - A cor do vinho é menos intensa, mas com uma nuance muito viva, violácea, mesmo após 4 anos: seria interessante comparar o teor em malvidina com o das outras modalidades - O nariz é pouco intenso, pouco complexo, mas dominado por aromas de frutos vermelhos, de compota, bastante agradável e fresco. - A boca é pouco concentrada, e parece, por vezes, diluída em relação aos outros, mas, contudo, com um equilíbrio interessante: leve, pouco adstringente, pouco agressivo. - Um vinho frutado, ligeiro, sem defeitos, adaptado aos mercados de entrada de gama, notável pela sua regularidade e pela conservação das suas características ao longo do tempo. Os vinhos provenientes da lira aberta traduzem-se, pelo contrário, por um volume considerável, uma maior concentração, uma estrutura tânica presente mas agradável e fundida, contudo com tendência a evoluir ao nível da cor e dos aromas, e frequentemente uma ligeira sensação um pouco quente devido a uma forte riqueza em álcool. Eles oferecem um perfil de vinho muito diferentes, mas igualmente constantes ao longo do tempo. Os vinhos provenientes da espaldeira aproximam-se mais da estrutura e da concentração dos da lira, mas aparentemente com uma maior variabilidade do perfil em função do ano. Frequentemente igualmente quentes, eles nem sempre apresentam uma estrutura tânica bem fundida, e oferecem um perfil olfactivo bastante intenso, mas que varia desde notas frutadas a notas evoluídas segundo o ano.
7 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P. 7 Recomendações para a instalação de uma parcela em poda mínima. O desenvolvimento desta técnica necessita ainda de muita prudência. Alguns problemas técnicos não estão ainda perfeitamente controlados: como regular a sobreprodução dos primeiros anos, como atingir rapidamente o equilíbrio vigor/produção em função da fertilidade dos solos, como evitar o stress hídrico acentuado que se manifesta nos primeiros anos. No entanto, é possível, desde já, fazer recomendações aos viticultores que desejem testar esta nova modalidade, especialmente para evitar os erros mais importantes. 1. Escolha da parcela e da plantação - Seleccionar uma parcela nem muito fértil, nem muito sensível à carência hídrica, - Plantar linhas largas (mínimo de 2,50 m, se possível 3 m), evitando colocá-las contra o vento - Dimensionar uma paliçada muito sólida, capaz de suportar sem flectir a massa de vegetação: atenção particularmente à solidez dos postes de cabeceira e das amarras, e ao diâmetro e à tensão do arame de condução. - Tendo em conta a sensibilidade da poda mínima ao stress hídrico, é preferível implantá-la nas parcelas onde é possível a irrigação. - Evitar conduzir em poda mínima as castas tardias (Cabernet-sauvignon) que correrão o risco de não amadurecer. 2. Formação do tronco e do cordão - Formar cuidadosamente e rapidamente o cordão (o que exige um trabalho mais considerável que para uma plantação clássica, e pode levar mais um ano). - Fertilização azotada e irrigação apropriada nos primeiros anos - Desladroamento (2 passagens por ano) - Atadura (3 a 4 passagens por ano) - Não podar mais a partir da formação do cordão (evitar podar os sarmentos a 2/3 olhos depois do primeiro ano de crescimento) 3. Limitar o excesso de produção nos primeiros anos - Pelo enrelvamento e pela fertilização racional - Pelo alongamento dos cordões (diminuição do vigor pelo aumento do número de gomos por cepa) - Por um período de poda mecânica nos primeiros anos - Por tratamentos à base de etileno ( etefon ) Algumas destas técnicas estão ainda por validar. Conclusão As observações realizadas na parcela experimental de Merlot do Agro Montpellier mostram que de 2000 a 2006, a poda mínima conduz a uma produção superior de 30% em relação à espaldeira. A uva alcança uma composição tecnológica comparável, por vezes com alguns dias de atraso. Contudo, em poda mínima os bagos são mais pequenos (- 25%), e têm níveis de carga em açúcares e antocianas por bago mais baixos. Os vinhos são frutados e ligeiros, bem adaptados aos mercados de entrada de gama. A poda mínima pode oferecer uma possibilidade de diminuição significativa dos custos de produção para estes mercados. Estes resultados podem ser obtidos em parcelas de fertilidade média, sem escassez estival excessiva.
8 ROUSSEAU ET AL., A PODA MÍNIMA, UM MODO PARA DIMINUIR OS CUSTOS DE PRODUÇÃO? P. 8 Bibliografia: DELOIRE A., CARBONNEAU A., LOPEZ F., SUAREZ S., PEREZ C., DOMERGUE P., SAMSON A., Interaction «training system x vigour» on Merlot. Comparison between vertical trelis and minimal pruning. First results. J. Int. Sci Vigne Vin, 2004, 38, n 1, MARTINEZ DE TODA F., SANCHA J.C.,1999. Comportamiento des viñedo (Vitis vinifera L. Cv Garnacha tinta) durante nueve años de poda minima en Rioja. Prod. Prot. Veg Vol. 14 (1-2), 1999 ROUSSEAU J., Taille minimale. Progrès Agricole et Viticole, 2006, 123, n 5 ; Resumo A prática da poda mínima está pouco divulgada no mundo. Podemos encontrar parcelas em produção à escala industrial há cerca de 15 a 20 anos em algumas vinhas da Austrália, mas igualmente em Espanha ou em Itália. Esta prática conduz a uma forte redução dos custos de produção (supressão total da poda, ausência de retirada de material lenhoso, número reduzido de desramas), da ordem de -20 a -30%. Ela permite um aumento da superfície de exploração por UHT, com a supressão dos picos de trabalho que são a poda no inverno e os trabalhos em verde na primavera. Ela pressupõe um investimento inicial não negligenciável, particularmente numa paliçada sólida e bem implantada. Os ensaios realizados desde 1997 na parcela experimental de Merlot do Agro Montpellier, e desde 2003 no INRA de Pech Rouge, mostram que este modo de condução conduz a uma sobreprodução prejudicial à maturação nos primeiros anos. A produção estabiliza-se a seguir, a um nível superior àquele observado na espaldeira. A maturação da uva pode ser ligeiramente retardada, com uma carga em açúcares por bago mais baixa, mas chega a produzir mostos de composição equivalente àqueles provenientes da espaldeira, devido a uma concentração mais elevada causada por bagos mais pequenos. Contudo, em situações de escassez hídrica estival acentuada, as vinhas em poda mínima sofrem muito mais de stress hídrico que as vinhas em espaldeira. A poda mínima é adaptada aos solos sem excesso de fertilidade, e que dispõem de reservas hídricas suficientes, principalmente no verão. Os vinhos apresentam um perfil sensorial adaptado aos mercados de entrada de gama, com uma consistência bastante notável do perfil ao longo dos anos.
A poda em sebe consiste em realizar todos os Invernos uma pré-poda, que leva à formação de vegetação densa ao nível do
A PODA MINIMA Jacques ROUSSEAU1, Alain CARBONNEAU2 & Hernan OJEDA3 1. Institut Coopératif du Vin 2. Agro Montpellier IHEV 3. INRA Documento extraído do Progrès Agricole et Viticole n 4 2006, publicado
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