SEMINÁRIO mais e melhor pinhal
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- Mario Mascarenhas Stachinski
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1 SEMINÁRIO mais e melhor pinhal Painel 2 - Incentivo ao investimento: aumentar a rentabilidade do pinhal Instalação e Condução a Custos Mínimos Cantanhede, 14/12/2012 Rui Rosmaninho
2 I. ENQUADRAMENTO GERAL 1. Modelo de silvicultura de pinheiro bravo: povoamento puro, conduzido em regime de alto-fuste regular, sujeito a desbastes pelo baixo 2. Objectivo principal do modelo: maximização da produção lenhosa e produção de madeira com especial qualidade e dimensão
3 I. ENQUADRAMENTO GERAL 3. Gestão Florestal: a) Melhoramento Florestal (recurso não disponível para Portugal); b) Práticas Culturais (instalação, consolidação e condução); 4. Princípios orientadores da Gestão Florestal: a) Racionalidade económica b) Assertividade Técnica, execução das práticas culturais de acordo com critérios de oportunidade e de intensidade, dependentes do objectivo principal do investimento
4 II. RACIONALIDADE ECONÓMICA 1. Idade de revolução (corte final) do povoamento: 45 a 55 anos 2. Idade do 1º Corte Cultural (1º desbaste com valor comercial): 20 anos (1ª amortização do investimento realizado) 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 MN de LEIRIA: cortes cuturais 2009/2012 (em valor por volume) /m3 Idade Logo, sujeitar o modelo de silvicultura ao princípio da RACIONALIDADE ECONÓMICA, determina que o investidor/produtor florestal pratique uma gestão orientada para o combate ao desperdício de recursos financeiros aplicados em operações/práticas culturais sem influência positiva significativa no rendimento total final, ou seja, realizar uma SILVICULTURA DE CUSTOS MÍNIMOS
5 III. PRÁTICAS CULTURAIS E O DESENVOLVIMENTO DOS POVOAMENTOS DE Pb 1º Instalação de Povoamentos Florestais a) Sementeira b) Plantação c) Regeneração natural 2º Consolidação a) Retancha e Adensamentos b) Limpezas c) Fertilizações Fase 1 (ano 0 a ano 5) Fase 2 (ano 1 a ano 15) 3º Condução a) Desramações b) Desbastes c) Limpezas 4º Corte Final Fase 3 (ano 20 a ano 40/45) Fase 4 (ano 45 a ano 55)
6 IV-a. Instalação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Sementeira método de arborização artificial que caiu em desuso a partir dos anos de 1970 a sementeira localizada (em linhas) ao covacho é um método alternativo à plantação em: (1) estações com solos soltos e permeáveis; (2) estações de montanha muito declivosas, sujeitas a fenómenos erosivos fortes, e com muitos afloramentos rochosos (áreas de protecção) baixo custo: op. de preparação das estação desnecessárias ou elementares e de baixo custo (desmatação localizada ou lavoura na linha com charrua agrícola ) * 25 euros/kg de semente seleccionada; 5,5 a 8 euros/ha * compasso: 3x3m (1110 plts/ha); 3x2,5m (1330 plts/ha); 2,5x2,5m (1600 plts/ha) * mão-de-obra: 5 a 6 jornais/ha (45 euros/jorna) 230 a 280 /ha
7 IV-b. Instalação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Plantação método de arborização artificial mais comum o compasso da plantação tem reflexos directos no custo de instalação e nos custos de consolidação: 3x3m plts/ha 3x2,5m plts/ha 2,5x2,5m plts/ha Compassos: aberto Vs. fechado
8 IV-b. Instalação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Plantação criteriosa seleção das operações de preparação da estação (1) operações de controlo da vegetação existente, de preferência apenas na faixa de plantação; (2) preparação do solo, se justificada executar apenas ripagem na linha de plantação com racionalidade económica sem racionalidade económica Corte do mato na faixa de plantação Ripagem (3 dentes) em curva de nível
9 IV-b. Instalação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Plantação Recomendação: não recorrer a operações de preparação do terreno que envolvam custos de investimento não amortizáveis com povoamentos de Pb, tais como: (1) construção de terraços; (2) mobilização do solo com máquina giratória /ha
10 IV-c. Instalação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Regeneração Natural solução económica mais vantajosa para o investidor/produtor florestal Pombal, reg. natural pós-incêndio 2005 MN Leiria, reg. natural pós-incêndio
11 IV-c. Instalação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Regeneração Natural aproveitamento o aproveitamento da regeneração natural deve iniciar-se a partir dos 5/8 anos da idade de povoamento (dependendo do vigor e das espécies concorrentes) < 400 /ha Abertura de faixas de 2m com tractor equipado com corta-mato de correntes Eliminação de vegetação concorrente e redução de densidade de Pb na linha
12 IV-c. Instalação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Regeneração Natural aproveitamento MN Leiria (T40) - Dez/2010 MN Leiria (T40) - Nov/2012
13 V. Consolidação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Limpezas gestão da vegetação herbácea, arbustiva e arbórea concorrente com as plantas de pinheiro bravo eliminação por operações mecânicos e/ou moto-manuais inicia-se a partir dos 4/5 anos nos povoamentos instalados por plantação ou sementeira, quando se manifeste elevada concorrência inter-específica ou se manifeste a colonização da estação por Acacia spp. frequência da prática: sempre que a concorrência inter-específica prejudique significativamente o desenvolvimento dos exemplares de pinheiro bravo esta prática é de primordial importância para a viabilidade do povoamento na sua fase inicial de desenvolvimento e para a maximização do potencial produtivo da estação e por isso deve ser aplicada com toda a assertividade técnica (no domínio da oportunidade e intensidade)
14 V. Consolidação de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Limpezas Intervenção URGENTE povoam. 6 anos Intervenção pré-desbaste povoam. 18 anos anos anos
15 VI. Condução de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Desramações após o 1º desbaste comercial (± 20 anos) e apenas nas árvores de futuro (< 40% da população pós-desbaste) corte dos ramos secos e dos verdes até à altura de 3,0m, utilizando ferramentas adequadas e executando o corte limpo e rentes à casca Idade: 6 anos desramação/não limpeza Desramação de +2/3 da copa viva Deficiente desram. natural; pré-desbaste
16 VII. Condução de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Desbastes (cortes culturais) 1º desbaste comercial: ± 20 anos Tipo de desbaste: pelo baixo, eliminação de todas as árvores mortas e em declínio e, de acordo com grau de desbaste, selecção de árvores dominadas, mal conformadas e defeituosas e as demais que estiverem em competição directa com as árvores de futuro andar dominante andar co-dominante andar dominado povoamento pré-desbaste povoamento pós-desbaste Periodicidade do desbaste: 5 a 8 anos Idade: 6 anos desramação/não limpeza Desramação de +2/3 da copa viva Deficiente desram. natural; pré-desbaste
17 VII. Condução de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Desbastes (cortes culturais) Idade: 6 anos desramação/não limpeza Desramação de +2/3 da copa viva
18 VII. Condução de Povoamentos de Pb a Custos Mínimos Desbastes (cortes culturais) Resultados da exploração florestal na MN de Leiria/ MN de LEIRIA: cortes cuturais 2009/2012 (em valor por volume) MN de LEIRIA: cortes cuturais 2009/2012 (em volume por hectare) 45,00 50,00 40,00 45,00 35,00 40,00 30,00 35,00 25,00 30,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, Idade /m3 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, m3/ha MN de LEIRIA: cortes cuturais 2009/2012 (em número de árvores por hectare) MN de LEIRIA: cortes cuturais 2009/2012 (volume médio/árvore) 300 0, ,40 0, , nº árvores/ha 0,25 0,20 vol/árvore 100 0, ,10 0, ,00 0,09 0,11 0,22 0,30 0,26 0,38 0,41 Idade: 6 anos desramação/não limpeza Desramação de +2/3 da copa viva
19 VIII. CONCLUSÕES 1. É obrigatória a redução dos custos de investimento em povoamentos de Pb; 2. Redução de custos de investimento Redução o benefício liquido total 3. O potencial produtivo da floresta privada de Pb aumentará se, nos termos da silvicultura de custos mínimos, forem amplamente adoptados os princípios da racionalidade económica e da assertividade técnica,; 4. A regeneração natural é o método de excelência para a instalação de povoamentos de Pb; 5. A variação do custo unitário das práticas culturais é de sinal contrário à variação da superfície em execução, logo a floresta privada de Pb tem que ganhar escala, em área, para poder normalizar praticas florestais e reduzir significativamente os custos unitários de operação (investimento e manutenção dos povoamentos).
20 SEMINÁRIO mais e melhor pinhal Painel 2 - Incentivo ao investimento: aumentar a rentabilidade do pinhal OBRIGADO Cantanhede, 14/12/2012 Rui Rosmaninho rui.rosmaninho@icnf.pt Colaboração: Rita Gomes, Engª Gabriela Carreira,. Engª
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