PROGRAMAÇÃO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO: INFLUÊNCIA SOBRE A QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS

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1 ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 1 PROGRAMAÇÃO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO: INFLUÊNCIA SOBRE A QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS Jacques ROUSSEAU, Caroline POZZO DI BORGO 1 ICV La Jasse de Maurin Lattes - France tel : 33 (0) fax : 33 (0) jrousseau@icv.fr 1 Com a colaboração de Benjamin Baudry, aluno de engenharia da ENITA de Bordéus As três estratégias comparadas permitiram alcançar rendimentos variáveis em conformidade com os objectivos iniciais. No plano analítico, foram notadas poucas diferenças na composição dos mostos no momento da colheita; a concentração das modalidades menos irrigadas compensa a menor acumulação de açúcar e antocianinas. As diferenças centraram-se fundamentalmente na composição ácida e fenólica das uvas. Nos vinhos, a irrigação conduziu a um aumento do ph, tanto mais importante quanto mais tardia foi a data da interrupção da irrigação e, inversamente, uma redução da DO280. As diferenças dos perfis sensoriais foram mais marcadas do que as diferenças analíticas, sobretudo em relação ao perfil aromático e ao equilíbrio na boca. O TESTEMUNHO foi considerado como desequilibrado já que apresentou uma maior agressividade gustativa (adstringência e secura) e a modalidade REND ligeiramente diluída. Introdução O itinerário hídrico da videira desde o abrolhamento até à colheita tem um efeito sobre o desenvolvimento da uva e sobre as suas condições de maturação e, portanto, sobre o rendimento e a composição das uvas no momento da colheita. A medição, na câmara de pressão de Scholander, do potencial foliar ou do potencial do ramo é considerado o método de referência para determinar a restrição hídrica sofrida pela videira (Carbonneau 1998, Choné et al 2001, Ojeda et al 2001, Deloire et al 2004) e permitiu estabelecer um modelo dos níveis de conforto e de restrição hídrica da videira nas diferentes etapas do ciclo fenológico (Carbonneau 2004, Ojeda 2006). O objectivo dos ensaios levados a cabo em 2006 na Syrah é demonstrar que é possível programar, a partir de regras de decisão simples, fáceis de aplicar em condições de produção, diferentes estratégias de irrigação adaptadas em função do estilo de vinho procurado (frutado amílico, frutado maduro, complexo, etc. ) MATERIAL E MÉTODOS Determinação das necessidades de irrigação a partir do balanço hídrico Os itinerários hídricos foram definidos a partir do balanço hídrico, o qual permite avaliar a fracção de água disponível no solo para a vinha (FTSW). A utilização de um coeficiente de stress Ks, variável segundo o objectivo procurado e o estado de desenvolvimento, permite definir a quantidade teórica de água a fornecer. Este método foi utilizado na Austrália para o RDI (défice hídrico controlado) (Goodwin, 1995, Kriedemann et al 2001, Mc Carthy et al, 2002), e logo adaptado à vinha europeia (Lissarrague, 2005). A existência de água no solo pode ser avaliada mediante o cálculo de um balanço hídrico seguindo a seguinte fórmula (Riou, Lebon, 2000) W = Wo + Pe + I - Es Ev Em que: Ev = Transpiração da videira = Kc*ETP Kc = coeficiente de cultivo Es = evaporação do solo W = existência de água do solo no dia J (em mm) Wo = humidade do solo durante o abrolhamento (em mm)

2 ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 2 Pe = pluviometria diária efectiva (em mm/j) I = fornecimento de água pela irrigação (em mm) O coeficiente de cultivo varia em função do desenvolvimento da superfície foliar (tabela 1). A necessidade de irrigação Irr (em mm/dia) pode ser deduzida a partir desta fórmula: Irr = (Es + Ev*ks Wo Pe)*Ef Em que: Ks = factor de stress, que depende do nível de racionamento desejado para a videira Ef = eficácia da rede de irrigação (% de água efectivamente distribuída). Mês Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Novembro Fase Abrolhamento Cachos Fecho do Queda Floração Pintor Colheita fenológica separados Cacho das folhas Coeficiente de cultivo Kc (segundo Goodwin, 1995) Kc 0,2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 0,25 Factores de stress utilizados nos ensaios REND QUAL 1 0,83 0,75 0,63 0,6 0,6 1 Tabela 1: Evolução do coeficiente de cultivo Kc e dos factores de stress em função do desenvolvimento da videira. Programação das estratégias de irrigação Foram definidas duas estratégias de irrigação que implicaram factores específicos de stress (tabela 1): - REND = programa de irrigação que tinha como objectivo maximizar o rendimento da parcela, sem desperdiçar água; - QUAL = programa de irrigação que tinha como objectivo produzir uma uva de qualidade, apta para elaborar um vinho tinto de alta gama, provocando um racionamento progressivo a partir do fecho do cacho sem provocar stress hídrico. Estes programas foram comparados com um testemunho não irrigado (TESTEMUNHO) e com uma estratégia empírica do viticultor: controlo visual por parte do viticultor e interrupção, o mais tardar, no pintor (TRAD). Os dados utilizados para o balanço hídrico foram o ETP, fornecido pela estação meteorológica de CIRAME, a 6km da parcela experimental, e a pluviometria medida na parcela. Dispositivo experimental Características da parcela: Trata-se de uma parcela de Syrah enxertada sobre Ru140, plantada em 1987, 2.25 m por 1.3 m, podada em cordão de Royat com 5 a 6 talões com dois gomos por cepa e com um potencial de superfície foliar exposta de 3.2m 2 por metro de cordão.

3 ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 3 A parcela foi regada com um sistema de irrigação gota-a-gota, enterrado a pouca profundidade em cada uma das filas, com uma frequência de irrigação semanal. O solo é um solo pardo, calcário e superficial em que a reserva facilmente utilizável (RFU) foi avaliada a 36 mm. A pluviometria durante o ciclo de crescimento da videira foi de 170mm, dos quais 109 entre o abrolhamento e a maturação. Dispositivo O dispositivo experimental é constituído por 4 blocos de 3 fileiras com 140 cepas cada um. A homogeneidade da parcela experimental foi verificada através de medições de diâmetros do tronco. Medições realizadas: Na vinha: - Medições do potencial foliar de base na floração, fecho do cacho e pintor. - Acompanhamento semanal, a partir da floração, do estado dos ápices e do peso dos bagos. Na uva: análises semanais a partir dos 10 dias depois da floração (açúcares, acidez total, ácido málico, ácido tartárico, ph, antocianinas totais, polifenóis totais). Vinificações experimentais na adega experimental do ICV seguindo um protocolo padrão. Foi feita uma análise sensorial descritiva quantificada e realizada após o engarrafamento por um júri especialista constituído por 7 pessoas formadas e treinadas de forma regular para a avaliação dos descritores olfactivos e gustativos utilizados. Resultados e Discussão Consumo de água A estratégia TRAD começou com abastecimentos importantes desde muito cedo (20mm/semana) e foram interrompidos a partir de 4 de Julho, pouco depois do fecho do cacho. Foram consumidos no total 110mm. A estratégia QUAL começou duas semanas mais tarde. Depois de uns abastecimentos importantes na floração (de 15 a 20 mm/semana), o consumo reduziu-se drasticamente (de 5 a 10mm) interrompendo-se 15 dias depois do pintor. No total, foram fornecidos apenas 90 mm, ou seja, uma redução de 18% comparando com a estratégia TRAD. A estratégia REND começou uma semana antes da estratégia QUAL, com abastecimentos importantes (de 15 a 20 mm/semana) até à maturação, sendo estes abastecimentos mais reduzidos após o pintor e até ao início de Setembro, com um total de 210 mm (ou seja 91% mais do que com a estratégia TRAD). As monitorizações da humidade do terreno mostraram que o perfil secou completamente em meados de Junho no TESTEMUNHO, a partir de meados de Julho com a estratégia TRAD e a 20 de Agosto com a QUAL, enquanto se manteve constante num nível de humidade satisfatório com a estratégia REND. Evolução do estado hídrico da videira O TESTEMUNHO sofreu um racionamento hídrico mais marcado a partir do fecho do cacho, com uma restrição hídrica moderada nesta fase, que se agravou na época de maturação (Tabela 2). Pelo contrário, a modalidade REND manteve-se permanentemente na zona de conforto hídrico, sem alimentação excessiva. A QUAL sofreu um ligeiro racionamento hídrico, no limite inferior da zona de conforto hídrico, sem nunca sofrer stress hídrico.

4 g par baie ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 4 A TRAD foi intermédia entre a QUAL e REND. Fase Data TRAD QUAL REND TESTEMUNHO Floração 07-jun -0,21 ab -0,26 b -0,17 a -0,26 b Fecho 28-jun -0,28 ab -0,38 b -0,30 a -0,50 c Pintor 26-jul -0,39 ab -0,49 a -0,31 a -0,71 c As diferenças foram significativas com um intervalo de significância α = 0,05 (teste de Student e Fischer) Tabela 2 : Comparação dos potenciais foliares de base na floração, fecho do cacho e pintor Desenvolvimento dos bagos O crescimento dos bagos do TESTEMUNHO é claramente mais lento após o fecho do cacho (Figura 1). Pára bruscamente 15 dias após o pintor. Durante a fase de maturação, os bagos tenderam inclusivamente a perder um pouco de peso. Com a TRAD observa-se um atraso do crescimento dos bagos desde Julho, após a interrupção da irrigação. Evolution du poids d'une baie 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 TRAD QUAL REND TEMOIN Figura 1: Evolução do peso médio dos bagos em função das modalidades 0,6 0,4 0, giu 02-lug 22-lug 11-ago 31-ago 20-set A QUAL e a REND apresentaram um aumento dos bagos praticamente idêntico até à maturação, com uma cinética mais regular na QUAL. Observou-se uma tendência para perda de peso durante a maturação na REND, compensada pelas chuvas de meados de Setembro. Em todas as modalidades, o crescimento dos bagos foi interrompido muito cedo após o pintor, mesmo quando se manteve a irrigação. Para assegurar um crescimento contínuo dos bagos, teria sido certamente necessário fraccionar mais os abastecimentos, com uma frequência de irrigação diária e não semanal. Rendimento Todas as modalidades irrigadas apresentaram um aumento significativo do rendimento em relação ao TESTEMUNHO: respectivamente + 69% e + 76% para a TRAD e a QUAL, e + 107% para a REND (Tabela 5). O aumento do rendimento reflectiu-se num maior número de bagos por cacho (+ 28 a 36%) e num aumento de peso por bagos (+ 22% na TRAD, + 44% na QUAL e + 38% na REND).

5 ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 5 As diferenças entre as estratégias irrigadas afectaram sobretudo todo o peso dos bagos que foi sensivelmente menor na TRAD do que na REND e na QUAL. Modalidade TRAD QUAL REND TESTEMUNHO Nº cachos / cepa 17,1 15,2 17,6 16 Peso médio dos cachos (kg) 0,172 0,201 0,205 0,109 Peso médio de um bago (g) 1,52 1,81 1,73 1,25 Número de bagos / cacho na colheita Rendimento na colheita (kg/cep) 2,94 3,05 3,6 1,74 SFE m²/cepa 3,4 3,9 3,9 2,2 SFE / P m²/kg 1,14 1,26 1,07 1,29 Tabela 3 : Componentes do rendimento na colheita em função das modalidades Superfície foliar A altura da vegetação foi idêntica nas 4 modalidades (1,30m), com uma espessura menor da vegetação no TESTEMUNHO (40 cm contra 50 cm). A principal diferença observou-se na porosidade da vegetação, que atingiu um valor de 50% no testemunho, 5% na QUAL e na REND e 20% na TRAD. A QUAL apresentou uma relação SFE/P comparável à do TESTEMUNHO, mas com um rendimento superior em 76%, a um nível próximo do que é considerado desejável para um vinho de alta gama na região do vale do Rhône. A REND apresentou uma relação SFE/P menor, ligeiramente superior a 1 m 2 /kg, relação requerida para a maturação das uvas de gama média. A TRAD apresentou um valor intermédio. Maturação das uvas Composição das uvas na maturação: As concentrações de açúcares dos mostos foram muito semelhantes, um pouco mais elevadas na TRAD e no TESTEMUNHO. As principais diferenças foram observadas nas concentrações de ácido málico, que diminuíram de REND a QUAL e depois TRAD e TESTEMUNHO, enquanto o ácido tartárico e os polifenóis totais evoluíram no sentido inverso. No final da maturação, a evolução da relação açúcares / acidez permaneceu constante para a QUAL e a REND, enquanto acelerou bruscamente no TESTEMUNHO e na TRAD. Cinética de maturação A quantidade de açúcares por bago foi muito menor no TESTEMUNHO, com uma interrupção precoce no dia 4/9 (figura 2). As modalidades QUAL e REND foram as que apresentaram a maior quantidade de açúcares por bago, no entanto com cinéticas diferentes: regular e constante na QUAL até à interrupção de 11/9, mais lenta mas sem interrupção até à colheita na REND. A quantidade de açúcares na TRAD é intermediária, com um nível menor do que a QUAL e a REND e uma cinética de acumulação que se tornou mais lenta a partir do dia 28/8 e se interrompeu no dia 11/9. A modalidade QUAL distingue-se claramente das outras pelo nível de antocianinas superior (+ 40% comparado à TRAD e + 15% comparado à REND e TRAD). Figura 2: Evolução do teor de açúcares dos bagos em função das modalidades.

6 Intensité ASDQ Intensité ASDQ ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 6 Qualidade dos vinhos: Perfis analíticos: Foram observadas poucas diferenças a respeito do grau de álcool volumétrico e à acidez total (Tabela 4), mas diferenças mais significativas de ph, mais elevado na QUAL e REND e menor na TRAD; o TESTEMUNHO apresentou valores intermédios. O TESTEMUNHO apresentou uma intensidade de cor mais elevada e também uma maior concentração de polifenóis totais (DO280). Ac Açúcares Grau Ac Total Ac Volátil ph IC DO280 Tartárico (g/l) (% vol.) (g H2SO4/L) (g H2SO4/L) Modalidade (g/l) TRAD 3 14,46 3,41 0,38 3,67 17, ,9 QUAL 3,2 14,62 3,24 0,43 3,85 16, ,72 REND 3 14,51 3,3 0,4 3,82 18, ,75 TESTEMUNHO 3,3 14,75 3,39 0,34 3,77 23, ,57 Tabela 4 : Comparação do perfil analítico dos vinhos Perfis sensoriais dos vinhos O TESTEMUNHO caracterizou-se por um perfil olfactivo de baixa intensidade, dominado por notas de fruta em álcool ligeiramente herbáceas. O volume inicial é médio e não suficiente para cobrir uma forte estrutura tânica, em que a secura final está reforçada por um carácter ardente. A modalidade REND foi descrita como muito frutada no nariz, na boca parece ligeiramente diluída. A modalidade TRAD apresenta um perfil olfactivo de compota e especiarias, com uma estrutura na boca muito presente mas bem integrada. A modalidade QUAL dá ao vinho um cheiro muito intenso a compota; um volume na boca elevado, com uma estrutura tânica menos adstringente e seca. A TRAD e a QUAL correspondem a dois perfis de vinho considerados aptos para um posicionamento na desejada alta gama, diferenciando-se pela sua estrutura tânica, mais notada na TRAD, que faz com que seja um vinho mais adequado aos mercados tradicionais e mais integrado na QUAL, cumprindo mais os requisitos do mercado internacional (Figura 3). Profil olfactif TEMOIN REND TRAD QUAL Profil gustatif TEMOIN REND TRAD QUAL Végétal Fruit rouge Confiture pruneau poivre soufré Volume Acidité Tanins Astringence Amertume Sécheresse Figura 3: Perfis sensoriais dos vinhos após o engarrafamento. COMENTÁRIOS

7 ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 7 Efeito da irrigação sobre a videira, as uvas e os vinhos A irrigação permitiu um aumento de rendimento graças a um maior número de bagos por cacho e a uns bagos maiores. Simultaneamente, a superfície foliar eficaz aumentou e evitou-se sempre que a videira sofresse uma restrição hídrica demasiado intensa. A ausência de restrição hídrica durante o fecho do cacho limita a concentração dos taninos e polifenóis totais sem que seja necessário produzir um vinho diluído (é o caso da QUAL e TRAD). Quanto mais tardia foi a interrupção da irrigação, mais elevado foi o nível de potássio e de ácido málico e melhor foi a concentração de açúcares e antocianinas por bago. As diferenças de tamanho dos bagos deram lugar a fenómenos de concentração no TESTEMUNHO, o que explica a ausência de diferenças importantes nas composições dos mostos e vinhos. A irrigação permitiu uma maturação semelhante, sendo mesmo mais equilibrada que no testemunho, para uma produção de uvas claramente superiores. A irrigação também facilitou o desenvolvimento da fermentação maloláctica quanto ao TESTEMUNHO, o que representa um factor importante para a gestão qualitativa dos seus perfis aromáticos, evitando notavelmente o desenvolvimento de aromas sulfurados. Efeito das diferentes estratégias de irrigação Os diferentes programas de irrigação aplicados evitaram o stress hídrico observado no TESTEMUNHO e permitiram obter estilos de vinho bastante diferentes: a REND deu um vinho frutado com um rendimento bastante elevado que permite uma boa rentabilidade da parcela com um preço de venda competitivo dentro do mercado Premium. A QUAL e a TRAD deram vinhos mais estruturados, adequados para a elaboração de um vinho de guarda de alta gama, TRAD mais adequado a um mercado local e QUAL com um perfil mais internacional. O TESTEMUNHO deu lugar a um vinho menos apreciado, concentrado, seco e ardente, com rendimentos fracos que pressupõem um preço de venda elevado para alcançar o patamar de rentabilidade. Mesmo com uma dose dupla de utilização de água, o rendimento de REND aumentou apenas 18 a 22% comparado com a QUAL e a TRAD. Esta pequena diferença pode dever-se a uma má eficácia do fornecimento de água: no caso de fornecimentos elevados, uma vez que o bulbo da rega por gota está saturada, e a água suplementar fornecida tende a percolar com risco de perdas mais importantes. Para além disso, a alimentação mineral da videira torna-se no factor limitativo do rendimento quando as necessidades de água são satisfeitas. Interesse da programação a partir do balanço hídrico O modelo utilizado permitiu programar estratégias de irrigação adequadas aos objectivos pretendidos desde o início. Quanto à prática do viticultor, foi possível atingir um nível qualitativo comparável ou superior com um rendimento ligeiramente superior, utilizando 18% menos de água. Os dois programas testados, QUAL e REND, permitiram programar o início da irrigação no momento adequado e definir as doses de fornecimento semanal adaptados aos objectivos. A utilização do balanço hídrico por si só não permite definir um programa de irrigação: é importante completá-lo com a monitorização da humidade do solo e do estado hídrico da videira. CONCLUSÃO A irrigação permite, em situações limitativas de alimentação de água, compensar os efeitos de restrição hídrica que limitam não só o rendimento, mas também o desenvolvimento foliar. O efeito sensorial sobre os vinhos é notável, os vinhos provenientes de modalidades irrigadas são descritos como mais frutados, mais volumosos e menos secos. A irrigação orienta globalmente o perfil dos vinhos, comparando com o TESTEMUNHO, contudo existem diferenças organolépticas importantes entre as diferentes estratégias.

8 ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 8 A escolha de um método de programação e de gestão permite definir um programa de irrigação adaptado aos objectivos de produção, quer no plano quantitativo ou qualitativo, mas também económico, através de uma optimização da eficácia dos fornecimentos. O balanço hídrico representa uma ferramenta de programação interessante, que permite programar doses de fornecimento de água adaptadas aos objectivos de produção, no entanto a gestão deve apoiar-se em monitorizações precisas da humidade do solo e do estado hídrico da videira. Palavras-chave: Irrigação; balanço hídrico; Evapotranspiração; programação; maturidade; perfis sensoriais. Artigo publicado em Rhone em VO, nº Resumo Uma experiência com Syrah plantado num terreno superficial comparou, em 2006, o efeito de diferentes programas de irrigação definidos a partir do balanço hídrico e ponderado com base nos princípios da irrigação deficitária controlada (RDI). Foram comparadas três estratégias: uma empírica baseada na experiência do viticultor (TRAD), uma conduzida com um objectivo de rendimento (REND) e a outra com um objectivo qualitativo (QUAL).

9 ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 9 Bibliografia Carbonneau A., 1998, Irrigation des vignobles et produit de la vigne. Traité d irrigation. p 429 à 442. Ed Tec & Doc Lavoisier, Paris. Carbonneau A., 2004, Climat du vignoble et raisonnement de l irrigation et de la conduite. Mondiaviti - Cahier technique p 117 et 118. Carbonneau A., Deloire A. & Costanza P., 2004, Le potentiel hydrique foliaires : sens des différentes modalités de mesure. Journal international des sciences de la vigne et du vin, 38, n 1. p 15 à 19. Deloire A., Ojeda H., Zebic O., Bernard N., Hunter J.J. & Carbonneau A., 2005, Influence de l état hydrique de la vigne sur le style de vin. Progrès agricole et viticole, 122, numéro 21. p 455 à 462. Kriedemann E. & Goodwin I., 2003, Regulated deficit irrigation and partial rootzone drying. Irrigation insights number 4. Land & Water Australia on behalf of the National Program for sustainable irrigation. p 1 à 102. Goodwin I., 1995, Irrigation of vineyards. 56 pages. Institute of Sustainable Agriculture Victoria, Tatura, Australie. Lissarrague J.R., 2005, Gestão da agua: técnicas diferenciadas para atingir objectivos de produção. In: Poceedings Seminario viticultura orientadas para o mercado. Vinideas. Porto. McCarthy M.G., Loveys B.R., Dry P.R. & Stoll M., 2002 Regulated deficit irrigation and partial rootzone drying as irrigation management techniques for grapevines. FAO, p1 à 12. Ojeda H., Deloire A. & Carbonneau A., 2001, Influence of water deficits on grape berry growth. Vitis 40 (3). p Ojeda H., 2001, Bases écophysiologiques et choix techniques dans la gestion de l eau dans les vignobles d Argentine. In: Actes 12 ème journées GESCO Journée professionnelle «Gestion de l eau dans le vignoble». p 75 à 86. Ojeda H., Model for vineyard water-content control according to the desired type of wine. In: Proceedings XXIX World Congress of Vine and Wine, OIV 2006 Spain, Logroño juin.

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