AUTISMO. Definição Causas Aspectos Neurológicos Diagnóstico Tratamentos

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1 AUTISMO Definição Causas Aspectos Neurológicos Diagnóstico Tratamentos

2 Definição O que é autismo? É um transtorno do desenvolvimento neurológico; Termo amplo: está dentro de um espectro características variam de acordo com o desenvolvimento cognitivo; ESPECTRO Autismo associado à deficiência intelectual grave, sem o desenvolvimento da linguagem, com padrões repetitivos simples e bem marcados de comportamento e déficit importante na interação social. Síndrome de Asperger, sem deficiência intelectual, sem atraso significativo na linguagem, com interação social peculiar e bizarra, e sem movimentos repetitivos tão evidentes

3 Traços Ccaracterísticos: Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas de todas as maneiras seguintes: a. Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo: a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; c. Interesses restritos, fixos e intensos. Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas capacidades.

4 Traços Ccaracterísticos: Ainda: Risos e choros inapropriados ou fora de contexto, Pouco contato visual, Prevalência: 1 a cada 88 1 a cada 60-4 meninos : 1 menina Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas capacidades.

5 Histórico Descoberta e terminologia O termo vem da palavra grega Autos = próprio, ensimesmado ; Eugen Bleuler (1911): para descrever um dos sintomas da psicose; No começo dos anos 40, Leo Kanner e Hans Asperger: pioneiros no estudo do autismo. Dr. Lorna Wing, do Reino Unido: adotou o termo Síndrome de Asperger para definir autistas com mais habilidades. Também começou com a noção de espectro.

6 Primeiras Teorias Leo Kanner, 1943: o psicólogo norte americano cunhou este termo sugerindo que o jeito frio e distante das mães de se relacionar com os filhos promovia neles uma hostilidade inconsciente; Seguidores: os psicanalistas Bruno Bettelheim e Francis Tustin. O pioneiro a adotar este termo foi Bruno Bettelheim: mães frias, sem sentimentos que levavam os seus filhos a um isolamento mental. Suas teorias foram aceitas internacionalmente por mais de duas décadas. Imaginem qual o impacto dessa teoria para as famílias! Em 1964 que Bernard Rimland escreveu "Infantile Autism: The Syndrome and Its Implications for a Neural Theory of Behavior". Ivar Lovaas - métodos analítico-comportamentais: resultados mais efetivos do que as tradicionais terapias psicodinâmicas.

7 Atualmente

8 Aspectos Neurológicos Interações Genético-ambientais! Alterações Neurológicas; Descobrir a causa do autismo é de extrema importância, pois isso facilita o desenvolvimento de novas medicações e serviços. Porém, é uma descoberta que necessita de muitas pesquisas e é uma resposta que ainda não está definida. Por isso, o foco a curto prazo deve ser voltado para o tratamento efetivo, onde essas pessoas consigam desenvolver e melhorar sua qualidade de vida.

9 Podas Neuronais Também chamada apoptose : é uma espécie de desligamento de alguns neurônios para dar espaço para outros; Teoria de ciclos: alterações físicas pelas podas neuronais e externas (ambiente) pela viêvencia comportamental Primeira poda Neuronal: primeira infância (2 anos)

10 Aspectos Neurológicos Durante a etapa pré-natal e a primeira infância, o cérebro produz muitos mais neurônios e conexões sinápticas de que chegará a necessitar, como uma forma de garantir que uma quantidade suficiente de células chegue a seu destino e que conectem-se de forma adequada. No entanto, para se organizar, o sistema nervoso programa a morte celular de vários neurônios (apoptose) e a poda de milhares de sinapses que não estabeleceram conexões funcionais ou que já cumpriram sua tarefa. As sinapses que envolvem neurônios competentes e ativos na rede são as que permanecerão e a funcionalidade de cada um destes circuitos neuronais é o que nos permitirá aprender, memorizar, perceber, sentir, mover-nos, ler, somar ou emitir, desde respostas reflexas até as mais complexas análises relacionadas à física quântica. BRUNO NETO, Rafael. Neuropsicologia

11 BoaNotícia: Neuroplasticidade Cerebral É a capacidade de mudanças das sinapses, do ponto de vista funcional e anatômico; Os neurônios são capazes de se modificar durante toda a vida e até mesmo de se auto-reproduzir em alguns locais do cérebro; Plasticidade Cerebral: eliminação de neurônios que não estão sendo utilizados; modificação do dinamismo morfológico e funcional daqueles neurônios que são utilizados, através do crescimento dos seus dendritos e axônios; é modificação das estruturas envolvidas nas sinapses (dendritos, espinhas dendríticas, terminal axônico); é formação de novas sinapses; é modificação na produção das substâncias neurotransmissoras. E algo novo? Tanzi, 1983 Fenômeno habituação: mesmo estímulo não provoca resposta alterar estímulo.

12 ESTIMULAÇÃO PRECOCE!!!!

13 Aspectos Neurológicos

14 Aspectos Neurológicos

15 Aspectos Neurológicos

16 Aspectos Neurológicos

17 Aspectos Neurológicos Hiperconectividade local severidade dos sintomas Isolamento de sistemas envolvidos nas func oẽs cognitivas dificuldade em navegar no mundo real Limita a flexibilidade de Hiperconectividade local severidade dos sintomas Isolamento de sistemas envolvidos nas func oẽs cognitivas dificuldade em navegar no mundo real Limita a flexibilidade de alocac aõ dos sistemas rigidez e necessidade de rotina Ilhas de sabedoria rastreamento visual/matema tica Dificuldade de modular vaŕias demandas concorrentes ocac aõ dos sistemas rigidez e necessidade de rotina Ilhas de sabedoria rastreamento visual/matema tica Dificuldade de modular vaŕias demandas concorrentes

18 Aspectos Neurológicos

19 Tratamentos Medicações: dependem de cada organismo e devem ser prescritas pelos médicos, mediante avaliação sistemática; Média etária para o diagnóstico: EUA: 3 anos x Brasil: 8 anos Até 5 anos, uma criança tem maior possibilidade de ter seu diagnóstico revisto Necessidade da intervenção precoce!!

20 Principais Formas de Iintervenção: ABA Análise do Comportamento Aplicada; Terapia Fonoaudiológica e Terapia Ocupacional (TO) Equoterapia, Musicoterapia, Arte-terapia, Acupuntura, etc: são terapias complementares, que não devem ser usadas como tratamento principal. Não tem eficácia científica; TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handcapped Children) Crítica PECS (Picture Exchange Communication System) Crítica

21 O que é ABA? Método Técnica ABA É CIÊNCIA!

22 Ciência: implicações Está em constante modificação - aprimoramento; Baseado em anos de pesquisas rigorosas; Abordagem com rigor analítico e critico; Procedimentos objetivos e precisos; Difícil de ser estudada e compreendida; Carência de profissionais no Brasil;

23 ABA A Análise do Comportamento é uma ciência natural, formulada pelo psicólogo americano B. F. Skinner, A Análise do Comportamento é a ciência que estuda as leis que regem a interação do indivíduo com o meio ambiente; Essas leis permitem a predição e o controle do comportamento e, portanto, a mudança do mesmo;

24 ABA ABA vem do termo em inglês Applied Behavior Analysis em portuguêsanálise do Comportamento Aplicada; Portanto ABA é a área que estuda a aplicação destas leis a fenômenos de relevância social, como é o caso do autismo; ABA#ao#Autismo ABA#ao#Esporte ABA#ao#TDAH

25 ABA Portanto, ABA não é exclusiva ao Autismo! Mas qual é a razão do sucesso? Resultados científicos significativos; Fracasso dos tratamento baseados no autismo como desordem psicogênica; Inexistência de tratamentos anteriores; Inexistência atual de tratamentos alternativos com eficácia comparável; Esforço de pais de países de primeiro mundo;

26 As pesquisas iniciaram em 1960 e continuam até o presente momento; ABA Ivar Lovaas (1966) desenvolveu estratégias específicas para ensinar comportamentos sociais, diminuir comportamentos de auto-estimulação e desenvolver habilidades de linguagem;

27 ABA "...nenhuma alternativa de tratamento para criancas autistas demonstrou ser tão bem sucedida quanto a Análise do Comparmento Aplicada (Frea e Vittimberga, 2000; Ghezzi, Williams e Carr, 1999, Lovaas, 1993). Martin & Pear (2009 p.24).

28 ABA - Pesquisas A intervenção comportamental é a única com bases científicas sólidas, Progresso gradativo, mas sistematicamente eficiente; Refinamento que atingiu resultados eficazes e PERMANENTES;

29 Voltando ABA Definição ABA: Applied Behavior Analysis Termo advindo do campo científico do Behaviorismo, que observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem. Uma vez que um comportamento é analisado, um plano de ação pode ser implementado para modificar aquele comportamento. Podendo ser usada para diferentes tipos de intervenções Tecnologia de ensino e de aprendizagem

30 Da avaliação a intervenção

31 Avaliação Sessão Inicial Escola Casa Clínica Anamnese VB-MAPP Devolutiva

32 Avaliação Escala de Habilidades

33 Avaliação Escala de barreiras

34 Intervenção em ABA? horas de intervenção 1:1 semanal, iniciada o mais cedo possível (Lovaas, 1987; Fazzio & Martin, 2011). Frequentemente começa em casa e posteriormente pode deve se estender a todos os ambientes da criança (manutenção e generalização). QUAL É O NOSSO FOCO? Manejo de excessos e déficits comportamentais Aumentar a variedade de habilidades importantes e reduzir problemas de comportamento de todas as idades.

35 O que é a intervenção em ABA? É uma combinação de técnicas/procedimentos validados em pesquisas sobre comportamento operante que compõem um pacote altamento individualizado. SOBRE O PACOTE Chamado de Currículo : elaborado individualmente para cada criança, focando em habilidades a serem ensinadas e comportamentos problema (observáveis) a serem reduzidos; Estratégias claramente definidas e resultados mensurados;

36 Objetivos Intervenção Acadêmicos, sociais, autocuidado/autonomia, comunicação Agressividade, autolesão, estereotipias PROMOÇÃO DE COMPORTAMENTOS SOCIALMENTE RELEVANTES ABA DIMINUIÇÃO DE COMPORTAMENTOS DESAFIADORES

37 ELABORAÇÃO DOS PROGRAMAS/ CURRÍCULO BÁSICO Habilidades de Atenção - sentar na cadeira independente - fazer contato visual (ao chamado do nome e olha pra mim ) Habilidades de Imitação - movimento motor grosso - ação com objeto - motor fino - fonoarticulatória Linguagem Receptiva - seguir instrução - identificar partes do corpo - identificar objetos - identificar figuras - identificar pessoas da família Intervenção Linguagem Expressiva - apontar ao item desejado em resposta O que você quer? - imitar sons - fazer escolha - nomear objetos - nomear figuras - nomear ações Habilidades Pré-Acadêmicas - pareamento - identificar cor, letra, número Habilidades de Auto-Cuidado - beber no copo - vestir-se - uso de banheiro

38 Intervenção ELABORAÇÃO PROGRAMAS ABA: Lucas tem 3 anos e é verbal: Combinação / Pareamento; Imitação Motora; Imitação Vocal ; Mando, Tato, Intraverbal (VB); Brincadeira Independente; Imitação de Desenho

39 Materiais

40 Consistência e Coerência Consistência em todos os ambientes: comportamentos, habilidades e estratégias de reforço; Coerência: comunicação, supervisões, reuniões, planos escritos, relatórios do supervisor; Monitoramento na escola: metas acadêmicas específicas, reuniões com a coordenação, revisão anual;

41

42 Obrigada pela presença!

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