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1 O Autismo desafia generalizações. A palavra vem do grego "autos" que significa "si mesmo" referindo-se a alguém retraído e absorto em si mesmo. O autismo é um transtorno do desenvolvimento que compromete a socialização, a comunicação e a imaginação. O autismo é dos distúrbios que mais esta associada a outras síndromes e se manifesta antes dos 36 meses de vida se diferentes formas, variando ao mais severo ao mais leve comprometimento. Isso pode muitas vezes confundir o diagnóstico, levando inclusive a um tratamento inadequado. O autismo é encontrado em todo o mundo e em famílias de todas as raças, etnias e classes sociais, sendo mais comum em meninos do que em meninas. Alguns indivíduos autistas apresentam inteligência e fala intactas, alguns apresentando também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem. Existem autistas que parecem fechados, distantes e outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Muitas vezes, o simples fato de desejarem algo e não conseguirem comunicar pode ocasionar atitudes agressivas e auto-agressivas. O comportamento dos autistas é repetitivo, estereotipado, não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado. As mudanças de rotina, como de casa, dos móveis, ou até mesmo de percurso, costumam perturbar bastante os autistas, desencadeando comportamentos desestruturados. O autismo é mais conhecido como um problema que se manisfeta por um isolamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior. O autista encontra-se centrado em si mesmo, ou seja, existem perturbações das relações afetivas, com o meio em que vivem, também, possui grande dificuldade em expressar suas emoções. 1 / 5

2 Sintomas do Autismo : Com problemas na comunicação e conduta, as crianças autistas não se relacionam com as pessoas de maneira normal. * Imagem adaptada da New York Society parágrafo crianças autistas. Definição do DSM-IV-TR (2002): O transtorno autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo. Na classificação do DSM-IV-TR (2002) estão incluídas cinco características diagnósticas: Transtorno Autista; Transtorno de Rett; Transtorno Desintegrativo da Infância; Transtorno Invasivo sem outra especificação, sendo o autismo o transtorno prototípico desta categoria. 2 / 5

3 Definição do CID -10: Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) Um desenvolvimento anormal ou alterado, manisfestado antes da idade de três anos; b) Apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações do sono e alimentação, crises de birra ou agressividade (auto- agressividade). CAUSAS: A nível médico, as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos realizados. Ainda não se tem uma causa específica, mas há várias suspeitas de possíveis causas e as pesquisas continuam no que diz respeito: a) Fatores genéticos; b) Dano fetal intra-uterino, ou na hora do parto; c) Modificação no equilíbrio dos neurotransmissores. 3 / 5

4 TRATAMENTOS : É bom frisar que o autismo ainda não tem cura mas existem métodos de atendimento que proporcionam ao Autista, dentro das suas potencialidades, o desenvolvimento de independência, facilitando assim o seu convívio com o meio que o cerca. Os tratamentos passam por uma estimulação e apoio constante, como forma de estimular e fazer com que o autista interaja com o ambiente e com as pessoas. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Em matéria de medicamentos, várias tentativas foram feitas no tratamento desta síndrome; desde sedativos, anti- histamicos, antidepressivos, psicóticos, mas nenhum destes conseguiu proporcionar melhora significativa no tratamento. Hoje em dia, o uso de antipsicóticos é de muita valia nos casos de crianças hiperativas, excessivamente irrequietas, com distúrbios de sono ou com comportamento autodestrutivo, tornando-as mais acessíveis. PS: É importante salientar que nem todos os indivíduos com autismo apresentam todos estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida e estes variam em grau e intensidade. 4 / 5

5 Pesquisa: Equipe CETEPÊ Fontes : / 5

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