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1 Inseminação artificial em tempo fixo dá uma força à natureza Associado ao repasse com touros, método que usa fármacos para sincronizar ovulação propicia maior eficiência reprodutiva e abre caminho para aprimorar a administração da fazenda de gado de corte. FOTOS SAUL SCHRAMM JUNIOR Matrizes com bezerros na Toka do Jacaré, em Campo Grande, MS. Gitânio Fortes Trabalho de campo supervisionado pela Universidade de São Paulo em Camapuã, MS, comprovou: o manejo que propicia maior eficiência reprodutiva é o que concilia a inseminação artificial em tempo fixo no início da estação de monta seguida de repasse com touros. A taxa de prenhez superou 90% no trabalho supervisionado pelo professor Pietro Sampaio Baruselli, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, da USP. Um número para ninguém botar defeito: a média no País é de 65% de fertilidade. Estudioso do assunto há pouco mais de duas décadas, Baruselli afirma que a IATF, método que, com uma série de fármacos, sincroniza a ovulação das vacas, permite que o pecuarista drible três dificuldades quando o assunto é reprodução artificial. Primeiro, minimiza a influência da mão-de-obra, nem sempre capacitada como deveria ser. Segundo, justiça seja feita aos peões, evita a dificuldade inerente à tarefa de detectar cio. Terceiro, a tecnologia passa por cima do anestro pós-parto, que acomete expressivo volume de fêmeas no Brasil Central. Além de dispensar a observação do cio, o tratamento para induzir a ovulação das fêmeas antecipa a reprodução do rebanho, ajusta o intervalo entre partos para um bezerro por ano e diminui o período de serviço, encurtando a estação de monta. Por tudo isso, facilita o manejo, ao racionalizar tarefas. Com o tempo fixo, acaba a história de a vaca mandar na fazenda. O pecuarista programa o dia da inseminação e projeta a época da parição, tudo distribuído de forma bem homogênea, de olho em monitorar a concepção para maior eficiência reprodutiva com mais bezerros nascidos. Os números provam que a pecuária percebe essa série de vantagens. A Asbia, Associação Brasileira de Inseminação Artificial, estima que na estação de monta 2006/2007, as fazendas usaram IATF em matrizes. Para a temporada 2007/2008, a previsão é de que o número cresça de 50% para mais, para a 1 milhão de fêmeas, relata Lino Nogueira Rodrigues 58 DBO SETEMBRO/2007

2 Qual o melhor manejo Baruselli, da USP: números convencem. Rodrigues, da Asbia: 50% de crescimento. Filho, presidente da entidade. Um movimento coerente com estes tempos de valorização do bezerro. Sempre que a cria anda bem, a inseminação acompanha, pois há estímulo para investir, concorda o veterinário Márcio Marques, um dos sócios da Geraembryo, prestadora de serviços na reprodução bovina. Por experiência própria, o veterinário Pietro Baruselli reconhece que a missão de observar cio exige muito. Ao preparar dissertação de mestrado no final da década de 1980, enfrentou os percalços postos pela tarefa, que não admite feriado nem folga na estação de monta. Ficar de butuca no estro pede acompanhamento de domingo a domingo em dois períodos, de manhã e à tarde. A predominância do sangue zebu no Brasil Central tem lá suas implicações. Em relação ao taurino, o estro da vaca indiana é mais curto. Dura de 10 a 12 horas, enquanto o da européia fica na faixa de 16 a 18. Mais: estudos de comportamento animal mostram que muitos cios se verificam à noite, quando os peões estão longe dos piquetes. Características Quanto mais cedo, melhor. O gráfico mostra a estimativa de prenhez acumulada de 594 vacas Nelore submetidas a diferentes tipos de manejo durante a estação de monta de 2005 na Agropecuária Café no Bule, em Camapuã, MS. Com manejo nutricional e sanitário adequado, não há erro. Ao final da estação de monta de 90 dias, todos os métodos propiciam índice de fertilidade de 80%. Segundo o NO ANESTRO Pior, na opinião de Baruselli, é que um grande percentual de vacas no Brasil Central, infelizmente mal nutridas, nem cio manifesta depois de parir. Enfrenta-se uma situação difícil. Para que possa manter a média reprodutiva ideal, de um bezerro por ano, a vaca teria de emprenhar no máximo até 80 dias após o parto. O professor da USP estima que, no País, em torno de 30% das fêmeas em reprodução nas fazendas de gado de corte ovulem naturalmente nesse período. Somente um pequeno número de propriedades com manejo nutricional muito bem calibrado registra de 60% a 70%, aponta Baruselli. Além do anestro, há dificuldade em detectar cio nas vacas de corte. Estão aí, na opinião dele, os motivos de a inseminação artificial no Brasil não sair da magra faixa de 5% COMO O CIO SE MANIFESTA Grupo Genético Nelore Nelore-Angus Angus Duração do estro (horas) 12,9+2,9 12,4+3,3 16,3+4,8 Nº de montas/estro 28,2+13,2 34,1+19,2 29,7+19,4 Montas/hora de estro 2,3+1,3 2,8+1,5 1,9+1,2 Intervalo estro-ovulação (h) 27,1+3,3 25,7+7,6 26,1+6,3 Fonte: USP. veterinário Luciano Penteado, que organizou o trabalho, a IATF propicia uma vantagem inquestionável: permitir a antecipação de prenhez em 22 dias em relação ao término da temporada reprodutiva. As barras verticais indicam os dois momentos em que a tecnologia foi aplicada na propriedade. Os percentuais mostram a diferença de desempenho conforme a estação avance. Por isso, pode ser uma estratégia equivocada recorrer à IATF apenas para apagar o incêndio da vaca de fundo de estação. a 6%. Sem que a tecnologia propicie eficiência reprodutiva, o pecuarista opta pela solução mais simples: soltar o touro na vacada desde o início da estação de monta para garantir o maior número de bezerros. Afinal, cada cio sem detecção representa mais 21 dias de fêmea vazia. Por isso, o professor da USP está convencido de que a IATF mais touro é o método para trazer os 94% do rebanho não-inseminado para o lado da reprodução artificial. É o oceano azul da oportunidade, complementa Lino Rodrigues, ao usar conceito de marketing que aplica em suas aulas na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Enquete no Portal DBO mostrou que DBO SETEMBRO/

3 MARINHO RIBEIRO/GERAEMBRYO ENQUETE O que você acha da IATF, a inseminação artificial em tempo fixo? Rebanho do Grupo Hofig Ramos, em Brasilândia, MS: lotes homogêneos e com mais ponderal. Uso no rebanho, e aprovo integralmente. 26% Usei, mas não obtive bons resultados. 14% Penso em usar a tecnologia no futuro. 37% Não pretendo usar inseminação artificial. 23% existe muita disposição em investir na técnica. Com a exclusividade da tourama no campo, o pecuarista perde, segundo Baruselli, os benefícios que o sêmen poderia trazer: progênie com provada e superior, lote padronizado e possibilidade de obter animais com caracteríticas zootécnicas capazes de agregar valor na hora do comércio à desmama ou, mais adiante, no abate, dependendo do perfil da propriedade. Mesmo com a prevalência dos reprodutores, o anestro pós-parto devasta a produtividade. Segundo a USP, em média, no País, as vacas demoram oito meses e meio para emprenhar após a parição. Um número que fulmina qualquer tentativa de estabelecer uma estação de monta. Para Lino Rodrigues, presidente da Asbia, a IATF traz todos os argumentos para convencer quem não insemina a aderir à tecnologia. E vai além. Considera que a técnica contribui para fechar a cadeia da pecuária de corte. O tempo fixo contribui para a formação de lotes homogêneos, com a ao gosto do consumidor e que o frigorífico está pronto a demandar. Exemplo do que Rodrigues espera ocorre no Vermelho Grill, restaurante de Campo Grande. Ao escolher a carne que vai comer, o consumidor recebe um folheto com os dados do gado que se tornou a base do prato. O Cartão de Procedência da Carne informa a origem do bife, com fazenda, município e data do abate; quantos animais havia no lote, qual era o sexo, o peso e a idade média, mais a raça. Não bastasse tudo isso, ainda se registram a cobertura de gordura e o grau de maciez, por meio de teste de cisalhamento. Qual é a eficiência reprodutiva (Em estação de monta de 4 meses, de 1º de outubro a 30 de janeiro) IEP = Intervalo esperado de parto. Entre parênteses, o número de dias entre o parto anterior e a nova prenhez. = falha. 60 DBO SETEMBRO/2007

4 FOTOS SAUL SCHRAMM JUNIOR O PASSO-A-PASSO DA IATF Luciano Penteado e Manoel de Sá Dia 0 Coloca-se implante com dispositivo auricular (à base de progestágeno) ou vaginal (com progesterona): o objetivo é manter as vacas sem cio, preparando o sistema neuroendócrino para uma próxima ovulação. No mesmo dia, aplica-se estradiol (estrógeno) com a finalidade de sincronizar o crescimento folicular. Dia 7 a 9 dependendo do protocolo - Retirada do implante e aplicação de prostaglandina, para reduzir a concentração de progesterona circulante. Aplicação de estradiol (estrógeno), para induzir a ovulação simultânea das vacas. Dia 9 a 11 dependendo do protocolo Inseminação artificial em tempo fixo. Em alguns casos, para gado de leite, aplica-se gonadotrofina. Dia 26 a 30 Diagnóstico da prenhez, com ultra-som. REPRODUÇÃO Rastreabilidade no restaurante Colaborador para o abastecimento do restaurante, o veterinário Luciano Penteado, sócio da Firmasa Serviços, de Campo Grande, MS, considera que, principalmente aos empresários que mudam o perfil da pecuária, é preciso oferecer um negócio, e não apenas o nascimento de uma quota de bezerros. A cria é a base de tudo, afirma o veterinário Manoel de Sá Filho, sócio da empresa. Não por acaso, grandes grupos se interessam na IATF de olho no confinamento, afirma Luiz Nasser, o Ludy, outro sócio. Se a tecnologia se estampar pelos outros elos da cadeia produtiva, ela vai ocupar cada vez mais espaço. Com certeza por um bom tempo fixo. Aos poucos, custo deixa de ser problema. Apontado como um dos obstáculos para a difusão da inseminação artificial em tempo fixo, o custo aos poucos deixa de fazer o papel de ogro na história. Dependendo do protocolo, o investimento em fármacos oscila na faixa de R$ 15 a R$ 40 por vaca, sem contar o sêmen a usar. Um valor mais palatável para a pecuária comercial. A tendência é os custos caírem cada vez mais, avalia o veterinário Ciro Moraes Fonte: USP. Barros, professor do Instituto de Biociências da Unesp-Botucatu, pesquisador que também se destaca nos estudos sobre a IATF. À primeira impressão, o custo da tecnologia parece elevado. Por isso o pesquisador Daniel Cardoso, do Pólo Regional do Extremo Oeste da Apta (Agência Paulista de Tecnologia de Agronegócios), sugere uma outra reflexão: quanto se gasta mensalmente DBO SETEMBRO/

5 para manter uma vaca de corte no pasto? Na região noroeste de São Paulo, o aluguel de terra não sai por menos de R$ 20 por fêmea/mês. Nesse valor não se incluem outras despesas, como sal mineral, vacinação, medicamentos e mão-de-obra. Cardoso vai além: Se analisarmos que de 40% a 60% do rebanho pode emprenhar nos primeiros 10 dias da estação de monta com a IATF, se verifica que, somente o benefício da redução do intervalo de partos supera os gastos com os protocolos de sincronização. O pesquisador da Apta acentua que, na maioria das fazendas, muitos animais emprenham apenas no final da temporada. Passam de três a quatro meses comendo e bebendo sem trabalhar, sem produzir um bezerro, o que representa prejuízo. O veterinário Auro Marcos Levy de Andrade, diretor da CRI Genética, aponta outra vantagem de ordem econômica. No gado de corte, a IATF representa oportunidade única de concentrar os nascimentos no início da estação, o que significa mais peso ao desmame. Andrade cita levantamento da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu que mostrou, a essa era, vantagem de até 20 kg do bezerro que nasceu antes. APRIMORAR GESTÃO O aprimoramento da gestão da fazenda se destaca como desejável efeito colateral da IATF, ao potencializar vantagens da IA convencional, aponta Lino Nogueira Rodrigues Filho, diretor da IVP Brasil e presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial. A começar do rastreamento natural, que a reprodução com sêmen propicia. Com os controles adequados, o pecuarista sabe com certeza o pai da bezerrada que nasce a cada safra. A administração da mãode-obra também se aprimora. A IATF facilita a vida, diz o veterinário Fernando Cardoso, da Apta: avaliar gasto no pasto. Heiderich, presidente da Schering-Plough Saúde Animal. Acaba a necessidade de observar o cio em feriado e no fim-de-semana. Também é possível programar as parições para os dias úteis. Se o peão passa a contar com folga garantida, para o patrão também não há a necessidade de arcar com a hora extra. Com a IATF, a mão-deobra se ocupa de outras atividades, diz o veterinário Ricardo Sichieri Thomé, da Sete Estrelas Embriões, de Terenos, MS, central que produz de a prenhezes por ano. Gaúcho, você caiu do céu, comemora o peão Elzo Borges, que trabalha na Toka do Jacaré, propriedade de hectares que seleciona Nelore em Campo Grande, MS. O gaúcho é o veterinário Manoel Francisco de Sá Filho, que implantou o programa de tempo fixo na fazenda. O caiu do céu tem a ver com o fim da necessidade de observar o cio permanentemente. Com relação a preocupações de ordem administrativa, o veterinário Rubens César Pinto da 62 DBO SETEMBRO/2007 FOTOS SAUL SCHRAMM JUNIOR O peão Elzo Borges: O Gaúcho caiu do céu. Tecnologia do tempo fixo dá chance única de conseguir bezerrada mais pesada Thomé, da Sete Estrelas: mais atividades. Silva, diretor da Geraembryo Reprodução Bovina, de Cornélio Procópio, PR, não pensa duas vezes quando o assunto é pecuária em regiões de terras caras: Ou o cidadão entra na IATF ou não tem saída. MAIS EFICIÊNCIA Catarina Lopes, veterinária da Fazenda Santa Neide, de Coxim, MS, qualifica a IATF como indispensável para uma pecuária de corte eficiente. Catarina relata que a tecnologia permitiu à fazenda, com matrizes Nelore e hectares, aprimorar a gestão. A propriedade encurtou a estação de nascimentos. Passou a entrar na estação de monta subseqüente com mais de 70% das vacas paridas. Com isso, melhorou os resultados. A temporada de monta também se reduziu. O período de inseminação baixou de 120 para 60 dias. A veterinária destaca que, com a IATF, foi possível passar a inseminar as vacas paridas. Antes a Santa Neide usava sêmen apenas em novilhas e matrizes solteiras. Como a fêmea mais erada com cria ao pé direcionava energia apenas para o bezerro, sem o empurrão dos fármacos do tempo fixo, não havia como elas ovularem em igual espaço de tempo pelo ritmo da natureza. Em três anos, a propriedade em Coxim passou de 13% de bezerros de IA para 52%. Tanta satisfação fez com que na temporada 2006/2007, a Santa Neide radicalizasse. Trocou o manejo tradicional pela IATF. Hoje, inseminamos 100% da fazenda, diz Catarina. A veterinária explica que, segundo os resultados na fazenda, o método reduz o tempo necessário para que os animais fiquem gestantes: 60 dias na IATF versus 120 dias pelo manejo comum, além de aumentar a taxa de prenhez ao final da estação de monta. CONVENCIMENTO Ao entrar no terceiro ano de tempo fixo na Fazenda Ventania, em Casimiro de Abreu, RJ, o pecuarista Luiz Adilson Bon não tem dúvida. A IATF será a forma usual de realizar a inseminação artificial no

6 GUALBERTO VITA futuro. A facilidade de manejo que a técnica proporciona não tem preço, avalia Bon. O pecuarista aplica protocolos em todo o rebanho, à exceção das novilhas solteiras, que serão servidas por touro. As primíparas, vacas de primeira cria, entram no programa com 30 dias de parida. Dessa forma, se alcançam índices semelhantes aos das multíparas (matrizes de segunda cria em diante). Luiz Adilson Bon rebate o argumento de que o custo seja elevado. Por meio de um acordo com um laboratório e a parceria com a central que conta com um dos reprodutores Nelore da Ventania em coleta, foi possível chegar a um pacote em que se desembolsam R$ 26 por matriz. Para nascer, e tomando como referência a necessidade de duas inseminações, se investem R$ 52. Um valor viável financeiramente, avalia. Como vantagem, Adilson Bon aponta a homogeneização da bezerrada. Machos e fêmeas são desmamados aos sete meses, à média de 180 kg. O fazendeiro também acha que, ao avaliar a economicidade da IATF, se deveria incluir o tempo da mão-de-obra e a infra-estrutura da fazenda necessária para a observação de cio dispendiosa e nem sempre eficiente. Parceria semelhante permitiu à Coovet, a Veterinários Cooperados, de Bagé, RS, montar um projeto com fêmeas para a próxima estação de monta na região de fronteira gaúcha. O pacote sai a R$ 27 por vaca. As adesões se explicam por os pecuaristas quererem concentrar a cobertura em outubro e novembro, escapando do risco da estiagem fora de hora em dezembro, que marcou os campos gaúchos recentemente, explica José Carlos Ustárroz Pêgas, diretor da Coovet. Estratégia parecida, que incluiu o atrativo preço especial, convenceu os integrantes da Conexão Delta G Norte a aderir ao tempo fixo, relata Daniel Feijó Biluca, técnico executivo do grupo. Até 2005 a IATF era um tabu na Conexão Norte. Não se sabia o impacto da tecnologia no melhoramento. O projeto sempre usou como principal bandeira a fertilidade, explica Feijó. Testes realizados em 2006 mostraram ampliação expressiva na possibilidade de uso da inseminação. E comprovaram que não se interferiu na tarefa de identificar as fêmeas férteis. Resultado: para a próxima estação de monta devem ser trabalhadas com a tecnologia do tempo fixo das vacas usadas no programa de melhoramento da Conexão. Qual é a vaca ideal para o tempo fixo SAUL SCHRAMM JUNIOR Luiz Adilson Bon: decisão sobre a IATF deve incluir cálculo das despesas com observação de cio. Precisa estar ganhando peso; apresentar balanço energético positivo. Na escala de 1 (raquítica) a 9 (obesa), o ideal é que esteja com escore 5 de condição corporal. Não deve ter idade muito avançada Se estiver com bezerro ao pé, deve ter parido no mínimo 60 dias antes. 64 DBO SETEMBRO/2007 Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste Central faz alerta para não haver panacéia Na avaliação de Maurício Nabuco, gerente da Central Bela Vista, a IATF representa um papel importantíssimo para convencer pecuaristas que não inseminam o rebanho por não acreditarem nos resultados da reprodução artificial. O tempo fixo pode ajudar a romper barreiras, atrair quem está fora do mercado de sêmen, avalia. Para quem preveja que a técnica vá, no futuro, se tornar a forma usual de inseminar, Maurício diz haver um certo endeusamento. Em fazendas que trabalham em contato com o rebanho todo dia, fica mais fácil observar o cio. É o caso da pecuária leiteira e de núcleos de seleção de raças de corte. Exemplo disso vem da tradicional Fazenda Brumado, de Barretos, SP. O criador Antônio José Prata de Carvalho, o Tonico, reserva o tempo fixo apenas para as vacas que demoram a entrar em cio, o que chama de casos especiais, uns 20% do plantel. Com isso, trabalha em termos mais econômicos, define. Atualmente a Brumado soma 600 matrizes Nelore e 200 Brahman. A propriedade usa a inseminação artificial rotineiramente desde Touro tem serviço apenas se a fêmea for para o terceiro cio e para cobrir as doadoras de embrião que precisam emprenhar após a coleta, relata Tonico. Criador de Nelore puro de origem desde o final da década passada, Sérgio Dias Campos, dono da Toka do Jacaré, em Campo Grande, MS, está cada vez mais entusiasmado com o tempo fixo. Tanto que as 570 matrizes vão seguir para o programa nesta

7 Nabuco, da Bela Vista: sem endeusamento. estação de monta. Campos, mais conhecido como Jacaré, apelido que traz desde a infância, vê na evolução tecnológica uma forma de baixar o intervalo de partos de exagerados 21 meses para a meta de meses. ONDE HÁ O AJUSTE O veterinário Rui Machado, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste na área de reprodução animal, avalia que a IATF se ajusta a situações em que a inseminação convencional se mostra complicada de adotar. É o caso de rebanhos grandes, Carvalho, da Brumado: IA há 30 anos. sistemas mais extensivos, mais difíceis de identificar o cio, afirma. Com a vantagem de obter mais bezerros de inseminação, propiciando a formação de lotes mais homogêneos, acrescenta Diego Botelho, supervisor de serviços da central Lagoa da Serra. Como setor dá pinta de se expandir mais, os investimentos nessa área não param. As empresas renovam o portfólio de produtos constantemente. E novas companhias entram no setor. A Ouro Fino Saúde Animal aplicou R$ 5 milhões em um nova unidade no parque industrial da empresa em Cravinhos, SP, pela perspectiva de crescimento do segmento, confirma José Ricardo Garla de Maio, gerente da linha de reprodução. A Bayer, por sua vez, que conta apenas com fármaco para a etapa inicial do protocolo, tende a partir para a linha completa, diz Ricardo Colomietz, gerente de marketing e representante em Goiás. O crescimento vai ser expressivo, mas é prematuro decretar o fim da inseminação convencional, opina Juliano Kummer, gerente de produto da linha de reprodução do laboratório Intervet. A técnica não faz milagre, afirma Rodrigo Valarelli, gerente de produtos e desenvolvimento local da Pfizer. Para Leandro Francisco Gofert, consultor da área técnica da Tecnopec, o grande desafio é levar a informação ao campo para quem não usa a IA. 66 DBO SETEMBRO/2007 SAUL SCHRAMM JUNIOR Rui Machado, da Embrapa: barato saiu mais caro. Profissionais precisam escolher os animais da forma mais apropriada Fernandes, da Biotran: olho na nutrição. A IATF representa um passo além da sincronização de cio, prática visual há duas décadas. Era muito comum em projetos de transferência de embrião, por permitir o aproveitamento da produção das superovulações nas receptoras. Ocorre que funcionava apenas nas fêmeas que estavam ciclando. Por isso não dispensava a observação do estro, Sérgio Dias Campos: muito entusiasmo na Toka do Jacaré coloca todas as matrizes da fazenda em protocolos. FORMA DE APLICAÇÃO A inseminação artificial em tempo fixo tem crescido, sim, mas avançando no território da IA convencional. Caminha-se pouco sobre o terreno da monta natural, analisa Carlos Antônio Carvalho Fernandes, diretor da Biotran Biotecnologia, de Alfenas, MG. Motivo: a forma como a tecnologia tem sido aplicada. Fernandes explica: falta a participação de técnicos para a triagem correta dos animais. E nem sempre o aspecto nutricional é levado em conta. Um mesmo protocolo propicia resultados díspares. Em propriedades com procedimentos corretos, se obtém taxa de 65% de prenhez. Em outras, com trabalho mal conduzido, a fertilidade se restringe ao intervalo de 15% a 20%. Na estação de monta 2006/2007, se chegou a 75% com lote de 120 vacas Nelore na Embrapa Pecuária Sudeste em São Carlos, SP, na estação de monta 2006/2007. Trabalhamos estritamente dentro dos parâmetros, afirma o pesquisador Rui Machado. Todas as vacas tinham mais de 60 dias de paridas. O lote inteiro ganhava peso: o escore corporal médio era de 5,3. Usou-se protocolo completo, incluindo a gonadotrofina. Os inseminadores eram capacitados e o sêmen, de origem conhecida. Na temporada anterior, a taxa ficou em 33%. Por que o resultado ruim? O escore havia ficado acima de 6. Recorreu-se a protocolo mais simples. O mais barato saiu caro... E os inseminadores não estavam lá muito preparados. Um passo além da sincronização de cio que tendia, de todo modo, a ser mais concentrado. Os primeiros passos para o tempo fixo vieram na década seguinte. Em vez dos implantes atuais, elaborados com o biocompatível silicone, os daquela época eram produzidos com acrílico. A liberação dos fármacos era errática. Cio toda fêmea dava, mas nem sempre ovulava.

8 SAUL SCHRAMM JUNIOR Mercosul está na vanguarda Curral bem organizado: imprescindível para adotar bem a tecnologia. O que é preciso para o tempo fixo dar certo Antes de uma propriedade aderir à IATF, o pesquisador José Luiz Moraes Vasconcelos, da Unesp-Botucatu, faz uma pergunta: Qual é a taxa de detecção de cio na fazenda? Sabe como calculá-la? Segundo o professor, é simples: qual a percentagem de vacas inseminadas em intervalos de 21 dias após o período voluntário de espera? Se a taxa ficar abaixo de 50%, o que é normal, você é um cliente em potencial para usar essas estratégias, afirma. Independentemente do protocolo lista de procedimentos que alinha fármacos e manejo até a inseminação, para aderir ao tempo fixo, a fazenda precisa ter a nutrição nos trinques para a reprodução e um mínimo de estrutura. Um curral arrumado e uma estratégica divisão dos animais em categorias nos piquetes para facilitar o manejo são fundamentais para que a tecnologia entre com o pé direito na propriedade. As vacas devem formar lotes segundo a época Vasconcelos, da Unesp: olho na taxa de detecção. de nascimento. Claro que sempre a familiaridade com a inseminação em si ajuda, afirma Rui Machado, da Embrapa Pecuária Sudeste. Mesmo que exista a intenção de usar a IATF em todo o rebanho, o professor Pietro Baruselli, da USP, recomenda que o pecuarista comece a trabalhar com lotes pequenos. Com o gradual domínio das rotinas, o fazendeiro pode aumentar o número de animais até o sistema ficar engraxado. Nesse estágio de excelência, é vapt-vupt : se necessita de um minuto por vaca para qualquer procedimento. Para não haver decepções com a tecnologia, Baruselli destaca a importância da escolha de sêmen. Experimentos da USP mostraram a influência da qualidade de partidas e até de determinados touros no resultado final. O assunto tem tantas peculiaridades que avançam os estudos para concluir um protocolo específico para a IATF com sêmen sexado. Estudo do veterinário Neimar Corrêa Severo, da ABS Pecplan, mostra que touros de alta fertilidade podem trabalhar com 6 a 8 milhões de espermatozóides por dose. Reprodutores com fertilidade média a baixa necessitam de concentração maior, de até 15 milhões. Quando o assunto é inseminação artificial em tempo fixo, a pecuária do Mercosul está à frente. Brasil e Argentina estão na vanguarda. A tecnologia conta com aplicação comercial em larga escala, enquanto outros países querem aprender mais. Motivo existe: a Universidade de São Paulo estima que a média mundial de detecção de estro gire em torno de 50%. Em outras países, de cada 10 vacas, apenas cinco têm o cio detectado e são inseminadas. No final do ano, por meio de uma parceria da USP com a Universidade de Brisbane, o professor Pietro Baruselli vai passar uma temporada de dois meses na Austrália com o objetivo de trocar experiências. Os pecuaristas do país enfrentam, como principal obstáculo, os altos custos do tratamento das vacas. Nos Estados Unidos, Baruselli relata outro problema: há perda de ganho na combinação dos fármacos. No país não existe o registro de todos os produtos disponíveis no Brasil, compara. Curioso é que foi nos EUA que a IATF começou a ganhar corpo, no começo da década passada, com experimentos nas Universidades da Flórida e do Wisconsin, relata o pesquisador Ciro Moraes Barros, da Unesp. Atualmente a tecnologia conta com adesão expressiva no Corn Belt, o Cinturão do Milho, onde o gado de corte ocupa espaços da lavoura sobretudo no inverno, relata Rui Machado, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste. A IATF é fundamental para concentrar o serviço, e permitir que os fazendeiros tenham o gado na era ideal para o manejo exigido pela integração com a agricultura. Baruselli avalia que os protocolos usados na pecuária brasileira apresentam eficiência semelhante entre si. Diferenças existem na concentração e bioatividade de cada substância. Também muda a dosagem de fármacos dependendo do tipo (zebuíno ou taurino) e da idade do animal. Particularidades que profissionais experientes sabem identificar. O protocolo ideal deve imitar da melhor maneira os fenômenos naturais do ciclo estral e da ovulação, define Rui Machado. 68 DBO SETEMBRO/2007

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