ESTUDO DO GERÚNDIO A TRANSFORMAÇÃO DE [ND] EM [N] NO PORTUGUÊS FALADO NA REGIÃO DE FRONTEIRA 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DO GERÚNDIO A TRANSFORMAÇÃO DE [ND] EM [N] NO PORTUGUÊS FALADO NA REGIÃO DE FRONTEIRA 1"

Transcrição

1 ESTUDO DO GERÚNDIO A TRANSFORMAÇÃO DE [ND] EM [N] NO PORTUGUÊS FALADO NA REGIÃO DE FRONTEIRA 1 Ivone da Silva Martins (Professora do Ensino Fundamental e Médio em Dourados-MS) ivonemartins@hotmail.com Elza Sabino da Silva Bueno (UEMS/FUNDECT) elza20@hotmail.com RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo analisar os desvios linguísticos referentes ao uso do gerúndio, presente na linguagem falada de moradores da região de Dourados e Ponta Porã-MS. O corpus foi constituído da amostragem da fala de doze informantes homens e mulheres, distribuídos por duas faixas etárias distintas e que tenham cursado até o ensino fundamental, para detectar na fala espontânea dessas pessoas, os possíveis fatores linguísticos ou sociais que interferem no uso desse fenômeno linguístico, uma vez que sabemos que a fala espontânea não obedece à risca as normas gramaticais, mas nos afastamos delas dependendo da situação em que nos encontramos no momento da conversação. Com relação à variável linguística, pretendemos analisar como se dá o uso reduzido do gerúndio. No que diz respeito às variáveis sociais, verificaremos quem usa mais a redução, se os homens ou as mulheres, e com que frequência; se os mais jovens ou os mais velhos; se os não alfabetizados ou os escolarizados e a percentagem desse uso nas comunidades de Dourados e Ponta Porã. PALAVRAS-CHAVE: Língua falada; linguística; gerúndio. ABSTRACT: This work has as a goal to analyze some linguistic deviations concerning about the use of gerund in the language spoken by inhabitants of the region of Dourados and Ponta Porã-MS. The corpus of the work consisted of sampling the speech of twelve men and women informants, distributed in two distinct age groups and that have studied up to primary school, to detect in the spontaneous speech of these people, the possible linguistic or social factors that could interfere in the use of this language phenomenon, since we know that spontaneous speech does not obey strictly to the grammatical rules, but we have abandoned them depending on the situation in which we find ourselves at the time of the conversation. Regarding the linguistic variable, we intend to analyze how the use of the reduced gerund takes place. As regards the social variables, we will verify who uses the reduction more frequently, if men or women, and how often; if the young or the elderly; if the not literate or educated and the proportion and percentage of this use in the communities of Dourados and Ponta Porã. KEYWORDS: spoken language; gerund; linguistics. 1 Pesquisa desenvolvida como Trabalho de Conclusão do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS/ Dourados MS, no ano de 2009, sob orientação da Profa. Dra. Elza Sabino da Silva Bueno. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

2 Introdução Esse trabalho tem por objetivo discutir as variações linguísticas presentes na linguagem de moradores das regiões de Dourados e Ponta Porã em Mato Grosso do Sul, considerando a variante falada da língua, de acordo com os conceitos de diferentes linguistas. Pretendemos mostrar que a língua falada é diversificada e heterogênea, e cabe ao linguista e ao sociolinguista o papel de desmistificar os seus diferentes usos, em especial nas comunidades selecionadas para o estudo. Para que isso seja possível, trabalhamos diferentes teóricos, que nos ajudaram a entender melhor o mundo linguístico em que vivemos, pois nenhuma língua é melhor ou pior que outra, todo sistema linguístico é capaz de expressar adequadamente a cultura de seu povo (BAGNO, 2004). Esperamos com essa pesquisa contribuir de alguma forma para os estudos sociolinguísticos, sobretudo, com relação ao uso do gerúndio e refletir sobre a redução do [nd] do gerúndio em [n] na língua falada, já que se tornou uma tendência na modalidade coloquial da língua falada, para compreendê-la e vê-la sem preconceitos e estigmas, sem ser considerada certa ou errada, e sim, como uma forma diferente do falante expressar (BAGNO, 2007) seus conhecimentos e experiências do mundo que o cerca. A linguagem é um dos ingredientes fundamentais para a vida em sociedade e está relacionada à maneira como interagimos com nossos semelhantes. Neste sentido, o indivíduo fala e age de acordo com o meio sócio-histórico e cultural em que vive, e com relação ao que é certo e errado, uma pessoa que não pode ter uma educação mais privilegiada não deve ser condenada por sua maneira de falar, pois o homem é fruto do meio em que vive, influenciando-o e dele recebendo influências, sejam linguísticas, sociais, históricas ou culturais. Cada falante tem um jeito próprio de se expressar, as pessoas mais velhas se comunicam de uma maneira. Em sua fala é possível identificar aspectos mais formais e Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

3 conservadores da língua, já as pessoas de menos idade falam de forma mais descontraída, é possível encontrar em sua fala o uso de gírias e de neologismos. Os grupos sociais que sofrem maior pressão social quanto à norma culta costumam preservar a forma padrão na fala, como as pessoas que exercem atividades socioeconômicas que lhes exigem uma boa apresentação em público. E uma única pessoa pode escolher uma forma conservadora numa situação formal e uma forma mais descontraída em uma conversa informal. Para que possamos dissertar sobre a variação linguística existente nas regiões mencionadas e sobre o preconceito devido às diversidades linguísticas, históricas e culturais comuns na língua falada, trabalhamos autores como Bagno (2007), Tarallo (2007), Bortoni-Ricardo (2004), Bueno (2003), Lemle (1978), Lopes (1989), Mollica (1994), Saussure (1989), e outros que se fizerem necessários. Nesta pesquisa, analisamos as variações linguísticas existentes na fala de um grupo de informantes, selecionados de acordo com a idade, gênero e grau de escolaridade, que tenham cursado até o ensino médio, pois o modo de falar revela características individuais e regionais, possibilitando a interferência de fatores sociais. Também analisamos a forma padrão utilizada por estes falantes, para uma comparação de uso do gerúndio na sua forma padrão e na contraída. Essa pesquisa está dividida em três partes distintas, em que a primeira trata da fundamentação teórica, que consiste em conceituar a linguística enquanto ciência da linguagem humana, a sociolinguística como responsável pelo estudo da variação e mudança e da variação no uso da forma de gerúndio no português falado em Dourados e em Ponta Porã. Na segunda parte falamos da metodologia utilizada para o desenvolvimento do estudo como: a seleção dos informantes, a constituição do corpus da pesquisa e as variáveis linguísticas e sociais. Na terceira analisamos os dados e discutimos os resultados de uso do gerúndio nas comunidades pesquisadas com o objetivo de Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

4 apresentar os percentuais de uso da forma padrão [nd] de gerúndio ou a sua contração em [n], comum no falar descontraído em situações reais de comunicação linguística. Fundamentação teórica Linguística enquanto ciência da linguagem humana De acordo com Saussure (1989), a linguística é o estudo científico da linguagem humana. A linguagem, por sua vez, é usada para distinguir as pessoas, as classes sociais a que elas pertencem, revestindo-as de poderes e de fraquezas, de estigmas e de preconceitos, é o que pretendemos verificar nessa pesquisa sobre a transformação do [nd] do gerúndio em [n] em situações reais de comunicação linguística, tomando por base os ensinamentos da linguística e da sociolinguística como suporte teórico e prático para o desenvolvimento do estudo, sendo assim, trabalhamos com estudiosos como: Tarallo (2007), Mollica (1994), Votre (1994), Paiva (1994), Saussure (1989) e outros. Já no século XIX, em seus estudos sobre linguística, Saussure (1989) propôs uma distinção entre língua e fala, procurando viabilizar os estudos das línguas e da linguagem verbal humana. Para ele, língua é um sistema abstrato, partilhado por uma comunidade de falante que ganha realidade concreta na fala. Saussure (1989) privilegia o caráter formal e estrutural do fenômeno linguístico, e institucionaliza a distinção entre Linguística Interna e Linguística Externa, ressaltando que esta acumula fatos relativos ao crescimento de uma língua fora de seu território, de acordo com a necessidade de clareza. Estuda relações existentes entre fatores socioculturais e a evolução linguística. Com a interna, as coisas se passam de forma diferente, já que ela não admite uma disposição qualquer, pois a língua é um sistema com uma ordem própria, ela trata da evolução estrutural. Saussure estabelece a comparação da língua a um jogo de xadrez. Nesse jogo, se trocarmos as peças de marfim por peças de madeira, não haverá nenhuma interferência, mas se aumentarmos Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

5 ou diminuirmos o número de peças, ocorrerão mudanças significativas. Assim também é a língua, uma vez que é interno tudo o que provoca mudanças no seu sistema linguístico. Essa distinção entre linguística interna e externa dividirá de maneira permanente o campo de estudos linguísticos contemporâneos, opondo as orientações formais das contextuais. Esse estudioso considerou prioritário o estudo sincrônico, que permite revelar a estrutura essencial da linguagem. As aulas de Saussure foram publicadas postumamente por seus discípulos e deram direção ao estruturalismo e à análise estruturalista. Anos depois Noam Chomsky, retoma a distinção entre língua e fala, com alterações, propondo a dicotomia competência e desempenho. Desenvolve um modelo formal de linguagem, conhecido como gramática gerativa transformacional. A teoria desenvolvida por Chomsky consiste no conhecimento que o falante tem de um conjunto de regras que lhe permite produzir e entender um número finito de sentenças e reconhecer as bem formadas de acordo com um sistema linguístico de regras linguísticas. De acordo com o conceito chomskyano de competência, todas as sentenças produzidas pelos falantes de uma língua são bem formadas, seja ela padrão ou de outras variedades. As mal formadas seriam aquelas produzidas por estrangeiros que não falam bem a língua, ou crianças, que estão em pleno processo de internalização das regras da língua. Um falante nativo de português, por exemplo, independente de seu nível de escolaridade, do local onde mora, seja na área rural ou urbana, produz sentenças bem formadas, que estão de acordo com as regras do sistema que este falante internalizou, ou seja, da língua-padrão ou não padrão. Bortoni-Ricardo (2004) salienta que não se pode confundir o conceito de sentenças bem formadas, que provém da noção de competência, com a noção de erro que as gramáticas normativas defendem. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

6 Após Chomsky propor essa dicotomia, muitos pesquisadores começaram a levá-la em conta em seus estudos e alguns desses estudiosos fazem lhe críticas e reformulações. Bortoni-Ricardo (2004, p. 75), por sua vez, nos faz refletir sobre competência comunicativa, ao afirmar que: a competência comunicativa de um falante lhe permite saber o que falar e como falar com quaisquer interlocutores em quaisquer circunstâncias... quando faz uso da língua, o falante não só aplica as regras para obter sentenças bem formadas, mas também faz uso de normas de adequação definidas em sua cultura. Refletindo sobre a passagem acima, um falante aplica as regras em situações que exijam mais formalidade, porque o assunto ou a pessoa com quem fala exige um tratamento mais formal, selecionando um estilo monitorado. E em situações mais descontraídas, o falante vai sentir-se mais relaxado e pode até usar um estilo mais informal. Bagno (2004), em sua obra A língua de Eulália, procura mostrar que o uso da linguagem diferente nem sempre pode ser considerado erro de português. Esse modo diferente da pessoa falar pode ser explicado por ciências como a Linguística, a Sociolinguística, a História, a Sociologia e até mesmo a Psicologia, que consideram as diferenças reais de comunicação de cada indivíduo. O conceito de erro é sociocultural e depende da avaliação do meio em que o falante está inserido. Para a linguística, o erro não existe, ele é um fenômeno explicável por teorias linguísticas de uso da língua em situações reais de comunicação verbal e pelo contexto linguístico de uso da língua. A sociolinguística enquanto ciência da variação linguística O termo sociolinguística é relativo a uma área da linguística e apareceu pela primeira vez em 1953, num trabalho de Haver C. Currie. O ano de 1964 é um marco para os estudos em sociolinguística com publicações de Labov, Bright e Fishman, que Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

7 trabalham a língua considerando o seu contexto de uso, em situações reais de comunicação. A Sociolinguística é a ciência que estuda a língua na perspectiva de sua estreita ligação com a sociedade onde se origina. Se para certas vertentes da linguística é possível estudar a língua de forma autônoma, como entidade abstrata e independente de fatores sociais, para a sociolinguística, a língua existe enquanto interação social, criando-se e transformando-se em função do contexto sócio-histórico e cultural em que é utilizada. Assim, uma comunidade de fala se caracteriza pelo fato de seus membros se relacionarem uns com os outros, por meios comunicativos diversos, que orientam seu comportamento verbal por um mesmo conjunto de regras linguísticas de uso da língua em situações reais de interação verbal, Monteiro (2000). Para Elia (1987), a sociolinguística tem procurado estudar a covariação entre a estrutura social e a estrutura linguística, em uma perspectiva sincrônica, porém, os resultados não são muitos satisfatórios, pois as estruturas morfossintáticas não têm muito a ver com a estrutura social. Já para Mussalim e Bentes (2001) linguagem e sociedade estão ligadas de modo inquestionável. Ressaltam as autoras que a história da humanidade é a história de seres organizados em sociedade e detentores de um sistema de comunicação oral, ou seja, de uma língua. A estrutura da língua depende de uma estrutura que tem raízes mais profundas que a estrutura social, como nos lembra Elia (1987, p. 67). Em toda a sociedade há uma classe que produz e que se apropria da produção; são os explorados e os exploradores, a classe dominada e a classe dominante. A forma de exploração do trabalho pelos dominadores varia ao longo da história em função dos avanços tecnológicos; mas, na essência, o esquema seria sempre o mesmo: toda sociedade possuindo uma infraestrutura econômica, uma estrutura social e uma superestrutura ideológica. Partindo dessas concepções, podemos dizer que a língua não foi criada por uma classe, mas por toda uma sociedade, para satisfazer todas as classes, para que as pessoas possam se entender e se fazer compreender no complexo processo da comunicação linguística, Lopes (1989). Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

8 Assim sendo, qualquer língua, falada por qualquer comunidade, apresenta variações, porque ela é representada por um conjunto de variedades. A língua portuguesa, por exemplo, engloba os diferentes modos de falar utilizados por uma série de falantes, sejam no Brasil, em Portugal, Moçambique e em outros países que têm o português como língua oficial, Coutinho (1976). Nessa pesquisa, verifica-se a importância dos estudos sociolinguísticos no uso do gerúndio, seja na sua forma padrão, isto é, o [nd], que a caracteriza ou na forma contraída [n] que trata de uma peculiaridade da língua falada, nas diferentes regiões do país, porém nossa pesquisa concentra-se apenas nas regiões fronteiriças de Dourados e Ponta-Porã-MS. Variação linguística no uso do gerúndio A variação de uma língua é a forma pela qual ela se difere de outras formas de linguagem. Esta pode variar de acordo com fatores como, tempo, espaço, cultura e a forma pela qual o indivíduo se manifesta verbalmente. Do ponto de vista diacrônico, o pesquisador estabelece ao menos dois momentos sucessivos de uma determinada língua, descrevendo-os e distinguindo as variantes em desuso, isto é, os chamados arcaísmos. Segundo Mussalin e Bentes (2001), os falantes adquirem as variedades linguísticas próprias a sua região e de sua classe social. Geralmente podemos descrever as variedades linguísticas a partir de parâmetros básicos: a variação geográfica (diatópica), a variação social (diastrática) e outras. A variação geográfica ou diatópica está relacionada às diferenças linguísticas referentes ao espaço físico, entre falantes de origens geograficamente diferentes. Como por exemplo: brasileiros e portugueses, que se distinguem em muitos aspectos de sua fala; brasileiros originários de regiões diferentes, como a região nordeste e sudeste, em Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

9 que podemos observar diferenças fonéticas distintas, como a pronúncia de vogais pretônicas que ocorre na palavra melado ; expressões urbana ou rural, como a que ocorre com a palavra de primeiro [di primero], em lugar de antigamente entre outras, Bortoni-Ricardo (2004). A variação social ou diastrática relaciona-se com a identidade do falante e sua organização sociocultural, por exemplo: classe social, como o uso de dupla negação, presença de [r], em lugar de [l]; idade do falante em que a forma de falar pode variar significativamente, uso de gírias como na palavra maneiro, que tem sentido de coisa positiva; o gênero do falante também funciona como uma variável importante em que pode-se destacar o uso frequente do diminutivo que costuma ocorrer mais na fala feminina do que na masculina; situação ou contexto social, em que todo falante varia sua fala de acordo com a situação em que se encontra. Essas são algumas variáveis que podem influenciar o uso da língua para que ocorra a variação linguística que é um fenômeno inerente às línguas vivas e em constante processo de evolução lingüística comum às línguas vivas. De acordo com Mussalim e Bentes (2001, p 39), os parâmetros linguísticos são diversos no ato de interagir verbalmente, um falante utiliza a variedade linguística relativa a sua região de origem, classe social, idade, escolaridade, gênero e segundo a situação em que se encontra. Assim, toda língua é adequada à comunidade que a utiliza, além de funcionar como um sistema completo que permite a uma população entender o mundo em que vive e divulgar a cultura do povo que a fala. Com relação ao gerúndio, Bagno (2004), explica porque é tão comum as pessoas dizerem falano, comeno, cantano, em vez de falando, comendo, cantando, até mesmo os falantes escolarizados em situação informal e ambiente descontraído, ou numa fala acelerada, costumam pronunciar os verbos no gerúndio com a terminação [n] no lugar da terminação [nd]. Às vezes, isso ocorre também com o advérbio quando, que é pronunciado quano. Isso pode ocorrer porque as variantes padrão e não-padrão nem sempre se relacionam ao que é prescrito pela gramática tradicional como correta. Vale Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

10 ressaltar que a redução de [ndo] para [no] desvia-se do esperado como padrão. Contudo, é um fenômeno amplamente difundido entre falantes do português do Brasil e, de modo especial, do português local. Ainda tratando do gerúndio Bagno (2004) diz que os fonemas /n/ e /d/ pertencem à família das consoantes dentais, por serem produzidas na mesma zona de articulação, ou seja, no mesmo lugar dentro da boca. Essas consoantes vão sofrer o ataque de uma força muito viva na língua: a assimilação, que é a força que tenta fazer com que dois sons diferentes, mas com algum parentesco, se tornem iguais ou semelhantes. No caso de falando que se torna falano, o que ocorre é uma assimilação do [nd] em [n]. Primeiro, falando passou a falano, com um [n] duplo, logo esse n duplo se simplifica. Bagno (2007), ressalta que o português não-padrão é diferente, porque não é o mesmo português da classe social dominante. É considerado errado pelos indivíduos que pertencem a esta classe por não obedecer às regras do português padrão, pois de acordo com o autor (op. cit, p.18) não existe uma língua que seja uma só, mas uma língua repleta de variedades linguísticas, geográficas, de gênero, socioeconômica, etárias, de nível de instrução, urbanas, rurais, entre outras. É como se cada pessoa falasse a sua língua que, ao mesmo tempo, pode ser entendida por todos os demais falantes, uma vez que falam um código comum em sua base linguística. Essa assimilação [nd] [nn] [n] não é exclusividade da Língua Portuguesa falada no Brasil, uma vez que há informações de que ela também está presente em região de Portugal, principalmente em Beira Alta e que pode ser encontrada em textos escritos do século XVI. Além disso, ela também agiu em outras línguas da mesma família, isto é, nas línguas românicas. Por exemplo, em alguns dos chamados dialetos italianos, e também no catalão, língua falada na região sudeste da Espanha. Em Catalão o latim mandare (que deu o nosso mandar) se transformou em mana, Faraco (2005). Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

11 Para melhor entender o uso do gerúndio vamos a uma breve definição, de acordo com a visão de estudiosos do assunto, que entendem o gerúndio, infinitivo e particípio como formas nominais do verbo, que exercem a função de nome. Podemos observar que no Português do Brasil, ocorre o uso de tempos compostos por gerúndio para exprimir o valor imperfeito ou inacabado de uma ação. O emprego do gerúndio pode servir para marcar uma ação em andamento ou uma ação simultânea a outra. Segundo Faraco e Moura (1996), o gerúndio apresenta duas formas: simples: andando, comendo, unindo; e composta: tendo ou havendo andado, comido, unido. Emprega-se no início de período, nesse caso pode exprimir uma ação que é realizada imediatamente antes da ação expressa na oração principal, p.e.: Obtendo a notícia necessária, não estudou mais. Uma ação que ainda continua, mas que foi iniciada antes da indicada na oração principal, como em: Falando alto, começou a repreender todos os presentes. Ao lado do verbo principal. Nesse caso, exprime uma ação simultânea que tem o valor de advérbio de modo, p.e: Falava gesticulando o tempo todo. O gerúndio pode vir também junto de um substantivo, tendo, portanto, função de adjetivo. Exemplos: água fervendo (=fervente) - jovens estudando (=estudantes). Depois da oração principal, nesse caso, o gerúndio expressa uma ação posterior, tendo o valor de uma ação introduzida pela conjunção e, Ex.: As mulheres faziam ferver uma lata de querosene cheia de água, abanando o fogo com um chapéu de palha muito sujo e remendado. (R. Queiroz) Segundo Sacconi (1999), o gerúndio equivale a um advérbio, mas pode também funcionar como adjetivo, p. e: pele ardendo, água fervendo, casa contendo muitos quartos. Ele pode ainda ser empregado no lugar do imperativo, nas ordens coletivas. Exemplo: Circulando! Todos circulando! Escrevendo! Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

12 O gerúndio aparece nas locuções verbais, ex.: estar chorando, andar pedindo, vêm vindo. E nas orações reduzidas, ex: Não dispondo de combustíveis, os países escandinavos utilizam energia elétrica em grande escala. Em sua gramática descritiva do Português, Perini (1995, p. 78) faz um breve comentário sobre o gerúndio e a sintaxe do português. Segundo o autor, em frases em que ocorre o gerúndio, há falta de clareza para a classificação do sujeito, como em Marivânia chegando, a farra vai começar, pois não há concordância entre o verbo e nenhum termo exposto na oração e, Marivânia funciona apenas como um sujeito, o que cria um problema quanto a sua análise, sendo que no uso real do Português, tanto em língua escrita como oral, é bem compreendido pelos interlocutores que a farra começará quando Marivânia chegar, ou seja, Marivânia assume o papel de sujeito desta oração. O fenômeno linguístico referente ao uso do gerúndio no português falado será tratado mais detalhadamente na terceira parte deste estudo, que analisa os dados do material linguístico que compõe o corpus da pesquisa, e os resultados obtidos das variáveis linguísticas e sociais pesquisadas e apresenta os seus percentuais de uso de amplas as formas de gerúndio, a padrão e a contraída. Metodologia usada para o desenvolvimento da pesquisa Seleção dos informantes Para analisar o uso de gerúndio, seja na sua forma padrão ou na contraída, selecionados doze informantes, homens e mulheres residentes nas cidades de Dourados e Ponta Porã, pertencentes a duas faixas etárias distintas: de 20 a 50 anos e de 51 anos em diante e com nível diferente de escolaridade. O recorte na faixa etária do falante se deu porque sabemos que a língua muda com o tempo, e essas mudanças linguísticas acontecem de maneira lenta e gradual, às vezes o falante nem percebe que a língua mudou, mas não há como nem por que interrompê-la, uma vez que a mudança é um fato inerente às vivas e em processo de Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

13 evolução, Bueno (2003). Para este estudo procedemos a comparações de acordo com a idade do falante, para saber como o falante se expressa de acordo com cada faixa etária, e se há distinção na fala ao tomar por base a idade do falante, e se tal distinção é perceptível quando o falante faz uso da forma verbal no gerúndio. Quanto ao grau de instrução, selecionamos falantes analfabetos e alfabetizados que tenham cursado até o ensino fundamental, com o objetivo de encontrar informantes para preencher os requisitos propostos pela pesquisa, que é verificar como os entrevistados fazem uso das formas de gerúndio em sua fala, se as reduzem ou se as usam de acordo com os preceitos das gramáticas normativas. Apesar de deixarmos os informantes à vontade e criar uma situação informal e natural de comunicação, sentimos um pouco de dificuldade para a realização das entrevistas, pois alguns informantes ficaram inibidos ao falar, mas depois das eventualidades normais em uma pesquisa de campo, conseguimos realizar as entrevistas com sucesso e acreditamos ter atingido os objetivos propostos inicialmente. Constituição do corpus O material linguístico analisado foi coletado pelos alunos do terceiro ano do curso de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS, inclusive por esta pesquisadora, nas aulas da disciplina de Linguística, ministradas pela Profa. Elza Sabino da Silva Bueno. As entrevistas foram realizadas em diferentes pontos das cidades de Dourados e Ponta Porã e transcritas seguindo as normas do projeto NURC/SP 2, perfazendo um total de trinta entrevistas. Mas, para a análise linguística aqui realizada, selecionamos apenas doze, ou seja, aquelas que atendiam os critérios previamente estabelecidos, isto é, o falante deve residir em Dourados ou Ponta Porá, uma vez que pretendemos analisar a língua falada nessas duas cidades sul-matogrossenses que fazem fronteira com o país vizinho, Paraguai; ter idade mínima de vinte 2. Projeto desenvolvido nas cinco capitais do país para trabalhar a linguagem padrão falada por falantes com nível superior de escolaridade. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

14 anos, pois a partir dessa idade o indivíduo já está inserido no mercado de trabalho, e possuir nível de escolaridade oscilando entre analfabeto e alfabetizado até o ensino fundamental. O critério utilizado para a escolha das doze entrevistas foi a maior incidência de uso do fenômeno linguístico em estudo, ou seja, o uso da redução do gerúndio em diferentes contextos linguísticos da língua falada desses informantes. Após a realização das entrevistas, em que o informante foi deixado à vontade para falar sobre sua vida, infância, brincadeiras, escola/ensino, casamento, filhos, festas e outros assuntos de seu interesse, partimos para a transcrição dos relatos de vida e de experiências enunciados pelos falantes entrevistados. A próxima etapa foi o levantamento dos fenômenos de variação linguística no uso do gerúndio, presente nas entrevistas e a análise de dados, com o objetivo de verificar a frequência de uso das formas de gerúndio cujos resultados serão apresentados na terceira parte deste estudo, por meio de gráficos e tabelas, para uma melhor visualização dos resultados obtidos. Variáveis linguísticas e sociais pesquisadas A linguagem é importante para a organização do pensamento, mas também para a compreensão do mundo que nos cerca. Ela é um dos ingredientes fundamentais para a vida em sociedade e está relacionada ao modo como interagimos com os outros, refletindo tendências de comportamentos sociais e linguísticos. Cada grupo social tem um comportamento diferente e isso influencia diretamente a sua fala, o modo como cada grupo se expressa e que lhe é peculiar. Assim, como a linguagem varia de acordo com cada região, ela também pode mudar de acordo com a classe social a que pertence o falante, além disso, um mesmo indivíduo muda o seu modo de falar para se adequar a cada situação e às necessidades reais de comunicação linguística, Tarallo (2007). A variação de uma língua é a forma pela qual ela se difere de outras formas da linguagem. Um povo apresenta vários traços de identificação, e um deles é a língua. E Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

15 esta pode variar de acordo com o espaço, o tempo, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. A variação social agrupa alguns fatores de diversidade, como, o nível sócioeconômico, determinado pelo meio social onde vive o indivíduo; o grau de instrução; a idade e o gênero. Assim, podemos dizer que o uso de certas variantes pode indicar qual o nível sócio-econômico de uma pessoa, e existe a possibilidade de alguém que pertença a um grupo menos favorecido atinja o padrão de maior prestígio na língua, seja falada ou escrita, por meio do estudo e da dedicação. Nesta pesquisa, para a análise do grau de instrução do falante, selecionamos analfabetos e alfabetizados que tenham cursado até o ensino fundamental, pois pretendemos verificar se o falante alfabetizado faz a redução do gerúndio tanto quanto os não alfabetizados, ou seja, se o ensino formal influencia no modo de falar do indivíduo, pois de acordo com Votre (1994, p.75), as formas de prestígio ocorrem em contextos mais formais, mais nobres, entre interlocutores que ocupam posições mais elevadas na escala social. Isto quer dizer que um indivíduo pertencente a uma classe social menos favorecida tem características de fala diferentes das de indivíduos de classes mais favorecidas. Acredita-se que as classes mais elevadas são detentoras da fala mais formal ou de prestígio, pois têm mais acesso aos bens culturais. A idade do falante foi considerada de duas formas distintas nesta pesquisa, em que entrevistamos falantes de 20 a 50 anos e de 51 anos em diante, uma vez que esta é uma variável importante no sentido de verificar se o fenômeno em estudo, redução de gerúndio, encontra-se em um processo de variação estável ou em mudança linguística. A hipótese levantada aqui diz respeito ao fato de que se pretende verificar se a idade do falante influencia, e de que forma influencia no uso das formas verbo nominais de gerúndio. Um outro fator importante a considerar em uma pesquisa de cunho sociolinguístico, é o gênero do falante, cujo objetivo é demonstrar se homens e Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

16 mulheres têm o mesmo grau de entendimento linguístico, sobre determinados fenômenos linguísticos variáveis, uma vez que, segundo Paiva (1994) as mulheres têm maior sensibilidade ao valor social da linguagem, pois muitos papéis atribuídos a mulher exigem dela uma conduta irrepreensível, é ela quem tem, na maioria das vezes, a responsabilidade na educação dos filhos, e toma para si a transmissão de normas e comportamentos, dentre eles os linguísticos. Quem nunca ouviu a frase, isso não fica bem na boca de uma mulher dizer, é comum em nossa sociedade que as mulheres se preocupem mais com a aparência, e isso acaba refletindo inclusive na linguagem. De acordo com Paiva (1994, p. 72) de certa forma, os homens estão mais sujeitos à influência do prestígio das formas linguísticas do que as mulheres, uma vez que eles possuem uma vida social mais intensa e são mais requeridos à convivência em grupo, se os homens tendem a favorecer a forma menos prestigiada de linguagem, as mulheres, ao contrário, têm maior sensibilidade às formas mais prestigiadas. Estas questões serão discutidas na parte que trata das análises dos dados desta pesquisa. Para os sociolinguistas, a idade do falante pode influenciar na fala da sociedade, pois a língua está em constante transformação e existe a necessidade de renovação do vocabulário. Assim, as pessoas mais velhas geralmente conservam vocábulos mais arcaicos, pois elas têm menor contato com as mudanças que surgem na realidade que as rodeia e as pessoas mais jovens tem mais contato com essa forma inovadora de falar, sendo cada vez menos utilizada à medida que a idade do falante avança. Como muito bem explica Naro (1994, p. 81):...os falantes mais velhos costumam preservar as formas mais antigas, o que pode acontecer também com as pessoas mais escolarizadas, ou das camadas da população que gozam de um maior prestígio social, ou ainda de grupos sociais que sofrem pressão social normalizadora, a exemplo do sexo feminino de maneira geral, ou das pessoas que exercem atividades socio-econômicas que exigem uma boa apresentação para o público. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

17 Análise dos dados e discussão dos resultados Resultado do uso do gerúndio com relação às variáveis linguísticas Este trabalho apresenta resultados de estudo realizado acerca da redução do gerúndio em uma amostragem da fala gravada da comunidade douradense e pontaporaense, procurando considerar a língua e as variáveis que podem influenciá-la, como cultura, sociedade e ambiente em que o falante está inserido. Com isso, pretendeu-se demonstrar que as ocorrências de redução do gerúndio não se dão aleatoriamente, nem por acaso, mas sim condicionadas por uma realidade linguística ou social que rodeia o indivíduo que estiver sendo objeto de investigação de uma pesquisa de natureza sociolinguística. Apresentamos os resultados do uso do gerúndio em um corpus linguístico fornecido pelos doze informantes entrevistados, que foi analisado para verificar se essas pessoas, ao se comunicar, utilizam as estruturas gramaticais prescritas pelas gramáticas normativas, ou se fazem uso de desvios linguísticos que caracterizam a linguagem popular falada. Observe a tabela abaixo com os resultados e porcentagens das ocorrências do fenômeno linguístico trabalhado nas entrevistas com os doze informantes, em que verifica-se que o desvio linguístico predomina nos dados selecionados das entrevistas com os informantes. Tabela 1 totais e percentuais gerais de uso das formas de gerúndio Ocorrências Totais Percentuais ND 48 46,16% N 56 53,84% Total % Os dados da tabela mostram que os totais e os percentuais de ocorrências registrados no corpus da pesquisa são que 46,16% dos falantes fazem uso do gerúndio na sua forma padrão, isto é, com a presença do [nd], enquanto 53,84% fazem uso da forma reduzida, isto é, transformam o [nd] do gerúndio em [n] no momento de se Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

18 expressarem oralmente, o que confirma a nossa hipótese inicial de que os falantes tendem a reduzir a forma padrão representativa do gerúndio na língua portuguesa falada no Brasil e, em especial no falar local. Resultados do uso do gerúndio com relação às variáveis sociais testadas A variação social agrupa alguns fatores de diversidade, em que o nível socioeconômico pode representar o meio social onde vive um indivíduo; o grau de educação, a idade e o seu gênero. Porém, vale ressaltar que a variação social não compromete a compreensão do indivíduo, com relação aos fenômenos linguísticos variáveis. Ao analisar os resultados obtidos nesta pesquisa, com a variável linguística que caracteriza o uso do gerúndio, percebemos que os falantes entrevistados apresentaram a variável de modo diversificado, de acordo com o seu gênero, faixa etária e nível de escolaridade. A variável gênero do falante Alguns estudos nos mostram que existem algumas diferenças linguísticas importantes na linguagem do falante de acordo com o seu gênero do falante. Passamos agora para a análise dos dados da variável de acordo com o gênero do falante, para melhor entender essa divergência na linguagem, uma vez que o nosso objetivo é verificar quem reduz mais o gerúndio, se são os homens ou as mulheres, pois de acordo com Paiva (1994), os homens estão mais sujeitos às influências das formas de prestígio, mas são as mulheres que têm mais sensibilidade ao valor social da linguagem. Vejamos os resultados na tabela a seguir. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

19 Tabela 2 percentuais de uso do gerúndio conforme o gênero do falante GÊNERO VARIÁVEL HOMENS % MULHERES % ND 41 64, ,5 N 23 35, ,5 TOTAL % % Observando os resultados da tabela, percebemos que as mulheres reduzem mais o gerúndio com um percentual de 82,5% do que os homens que reduzem em 35,94% das ocorrências. E que os homens utilizam mais a norma padrão do gerúndio com 64,06% das ocorrências do que as mulheres que utilizam 17,5% delas. Os resultados mostram que há diferenças sensíveis na linguagem no que se refere ao gênero do falante, em que os homens se mostram mais sujeitos ao uso da linguagem formal do que as mulheres, utilizando mais a forma considerada correta, pelos gramáticos, o que contraria a nossa hipótese inicial, de que as mulheres são mais sensíveis ao uso da forma dita de prestígio. A variável faixa etária do falante Com relação à faixa etária do falante, esta variável vem nos mostrar as mudanças linguísticas ocorridas de acordo com a idade do indivíduo, podemos perceber que os falantes mais jovens, entre 20 a 50 anos, estão utilizando as reduções do gerúndio em sua fala com um percentual de 53% para os homens e 79,2% para as mulheres, e entre os falantes mais velhos, de 51 em diante, os homens têm um percentual de 20,6% e as mulheres de 82,36% das ocorrências. De acordo com esta amostragem, os homens mais jovens utilizam mais a redução do gerúndio do que os mais velhos, isso ocorre, de acordo com a literatura sociolinguística, porque as pessoas mais velhas são mais conservadoras em sua forma de falar, têm um cuidado maior ao se comunicar, dando preferência à forma de prestígio. O mesmo não acontece com as Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

20 mulheres, pois percebemos a maior frequência na redução do gerúndio entre as falantes mais velhas. E na ocorrência da norma padrão os homens de 20 a 50 anos estão com o percentual de 47% das ocorrências e as mulheres com 20,8% das ocorrências, e os mais velhos com idade acima de 51 anos, os homens estão com o percentual de 47% sendo que as mulheres estão com o percentual de 17,64% das ocorrências. Tabela 3 uso de gerúndio de acordo com a faixa etária do falante FAIXA ETÁRIA HOMENS MULHERES VARIÁVEL 20 a 50 % % 20 a 50 % % ND ,4 5 20,8 3 17,64 N , , ,36 TOTAL % % % % Estes resultados mostram que os homens mais velhos estão mais expostos à linguagem padrão do que os mais jovens. E as mulheres mais jovens estão utilizando com maior frequência a linguagem formal do que as mais velhas. Vale ressaltar que os resultados aqui apresentados não condizem com a literatura sociolinguística, relacionada ao comportamento linguístico das mulheres, que diz que as marcas mais formais e conservadoras são encontradas na fala dos mais velhos, pois estes tendem a conservar a forma padrão na linguagem. Aqui no fenômeno linguístico se deu de forma invertida. A variável escolaridade do falante Com relação ao grau de instrução do falante, trabalhamos com os não alfabetizados (AN) e os alfabetizados até o ensino fundamental (AL), e podemos constatar que os AL tiveram um menor índice de redução do gerúndio do que os AN, com o percentual de 34,2% das ocorrências de redução do gerúndio para os homens AL, e 39,1% para a ocorrência dos AN, confirmando, mais uma vez que o ensino formal influencia o modo de falar das pessoas e, que a escola está cumprindo o seu papel de Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

21 mediadora do ensino aprendizagem e da modalidade padrão formal da língua portuguesa. Nos resultados da redução do gerúndio para as mulheres, tivemos o percentual de 79% para as AL, e 81,8% para AN, sendo assim, as mulheres alfabetizadas também diminuíram a porcentagem de redução de gerúndio com relação às não alfabetizadas, corroborando os dados da literatura sociolinguística. Com relação ao uso da linguagem formal, os homens e as mulheres tiveram um resultado significativos de ocorrências da linguagem formal. Os homens apresentaram um percentual de 65,8% para os AL, e 60,9% para os AN. E as mulheres um resultado de 21% para as AL e 18,2% para as AN, o que confirma que o ensino escolar é de suma importância na vida das pessoas. Tabela 4 uso do gerúndio de acordo com a escolaridade do falante NÍVEL DE ESCOLARIDADE HOMENS MULHERES VARIÁVEL Alfabetizado Não alfabetizado Alfabetizado Não alfabetizado ND 27 65,8% 14 60,9% 4 21% 4 18,2% N 14 34,2% 9 39,1% 15 79% 18 81,8% TOTAL % % % % Vale ressaltar que os resultados aqui apresentados com a ocorrência do uso da redução do gerúndio e a sua forma padrão fazem parte de uma pequena amostragem dos fenômenos linguísticos presentes na linguagem falada pelos referidos informantes e que podem ser trabalhados de diferentes aspectos, seja morfológico, sintático, semântico, no sentido de comprovar a eficácia do ensino formal como um fator importante e auxiliador na forma de se expressar do indivíduo falante. Considerações finais Ao longo desta pesquisa nos propusemos a analisar as variações linguísticas sobre o aspecto padrão e não padrão no uso do gerúndio, presentes na fala de moradores Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

22 das regiões de Dourados e Ponta Porã-MS, com base na análise de dados reais de situações naturais e espontâneas de fala. Na análise percebemos que a língua falada é diversificada, heterogênea e dinâmica e é um importante ingrediente para vida em sociedade, uma vez que está relacionada ao nosso modo de interagir socialmente. A língua em uso, tanto a escrita como a oral tem de encontrar um ponto de equilíbrio entre, a adequabilidade e o da aceitabilidade linguística que o usuário do sistema linguístico faz em diferentes situações de uso concreto dessa língua. Para a execução da pesquisa, partimos de grupos distribuídos por gênero, idade e nível de escolaridade e observamos que os desvios linguísticos, objeto de estudo dessa pesquisa, ocorreram bem menos na fala de homens do que na fala das mulheres, isso quer dizer que as mulheres de Dourados e de Ponta Porã têm inovado a sua forma de usar o gerúndio em situações de comunicação oral, porque quando falamos, tentamos nos adequar à situação de uso da língua em que nos encontramos, se é uma situação formal, tendemos a uma linguagem mais rebuscada, de formalidade; se for uma situação informal, usaremos então uma linguagem mais descontraída, um estilo menos monitorado, foi o que observamos entre os entrevistados, que utilizaram uma forma mais descontraída da língua, uma vez que foi lhes propiciado essa descontração ao deixá-los à-vontade para se expressar sobre assuntos de seu interesse e do seu cotidiano. Com relação à idade do falante, podemos afirmar que os resultados dos dados estão de acordo com a literatura sociolinguística sobre o assunto tratado, principalmente no que diz respeito aos falantes do gênero masculino, o mesmo não ocorre com o gênero feminino, pois o maior índice de redução se deu entre as falantes mais velhas com um percentual de 82,36%, contrariando a literatura sociolinguística, acreditamos que tal fato justifica-se tendo em vista que a redução da forma de gerúndio já se tornou um fenômeno bastante recorrente no português falado em Dourados e região. Ao final da pesquisa foi possível constatar que a variação é um fenômeno recorrente em diferentes situações de uso concreto da língua, haja vista as constatadas na fala dos pesquisados em questão. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

23 Referências BAGNO, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, Preconceito linguístico-o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna A sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, BUENO, E. S. da S. Nós, a gente e o bóia-fria: uma abordagem sociolinguística. São Paulo: Arte & Ciência, COUTINHO, I. de L. Pontos de gramática histórica. 5.ed. Rio de Janeiro: Acadêmica, ELIA, S. Sociolinguística uma introdução. Rio de Janeiro: Padrão, FARACO, C. A. Linguística histórica uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo: Ática, LEMLE, M. Heterogeneidade dialetal - um apelo à pesquisa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, LOPES, E. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, MACHADO FILHO. A. V. L. Gerundindo. Artigo publicado no em MOLLICA, M. C. Introdução à sociolinguística variacionista. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994 (cadernos didáticos da UFRJ). MONTEIRO, J. L. Para compreender Labov. Petrópolis-RJ: Vozes, MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução à linguística domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, NARO, A. J. Idade. In: MOLLICA, Maria Cecília. Introdução à sociolinguística variacionista. Rio de Janeiro: UFRJ, PAIVA, M. da C. Sexo. In: MOLLICA, M. C. Introdução à sociolinguística variacionista. Rio de Janeiro: UFRJ, PERINI, M. Gramática descritiva do português. São Paulo: Ática, SACCONI, L. A. Nossa gramática. São Paulo: Atual, Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

24 SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, VOTRE, S. Escolaridade. In: MOLLICA, M. C. Introdução à sociolinguística variacionista. Rio de Janeiro: UFRJ, Recebido Para Publicação em 30 de maio de Aprovado Para Publicação em 12 de julho de Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 1, nº 4, jul

VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [E] E [O] NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM DOURADOS MS

VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [E] E [O] NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM DOURADOS MS VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [E] E [O] NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM DOURADOS MS Márcio Palácios de CARVALHO (UEMS) marciopalacios@hotmail.com Elza Sabino da Silva BUENO (UEMS/FUNDECT) elza20@hotmail.com

Leia mais

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS Antonio Carlos Santana de Souza (UEMS / PPGLETRAS UFGRS) acssuems@gmail.com Reúno aqui a resenha de três textos que foram muito importantes para a minha formação sociolinguística.

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP)

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) RESUMO A língua sofre constantemente uma invasão de novos vocábulos que

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

111 ENSINO FUNDAMENTAL

111 ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL 111 A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NO MUNICÍPIO 112 O Sistema Público Municipal de Ensino de Viana, acompanhando as mudanças educacionais de ordem político-pedagógica

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

ENSINO DE GRAMÁTICA OU ANÁLISE LINGUÍSTICA? SERÁ QUE ESSA ESCOLHA É NECESSÁRIA?

ENSINO DE GRAMÁTICA OU ANÁLISE LINGUÍSTICA? SERÁ QUE ESSA ESCOLHA É NECESSÁRIA? 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ENSINO DE

Leia mais

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP)

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) Pretendemos apresentar aqui os dados de um estudo exploratório, que é a primeira fase de

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

PIBID: UMA PONTE INTERDISCIPLINAR ENTRE O ENSINO SUPERIOR E O ENSINO MÉDIO

PIBID: UMA PONTE INTERDISCIPLINAR ENTRE O ENSINO SUPERIOR E O ENSINO MÉDIO PIBID: UMA PONTE INTERDISCIPLINAR ENTRE O ENSINO SUPERIOR E O ENSINO MÉDIO Extensão, docência e investigação. Danielle Gomes Mendes Theciana Silva Silveira Orientadora: Prof.ª Dr.ª Marize Barros Rocha

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Capítulo 1 x Você está aqui. IÉIA GERAL E SEUS TÓPICOS COMPREENENO E PRATICANO A partir deste momento, vamos trilhar um caminho que vai levá-lo a redigir organizadamente. Há muitas formas de se alcançar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Curso: Letras Português ( 1 ª Licenciatura) II Bloco

Curso: Letras Português ( 1 ª Licenciatura) II Bloco Curso: Letras Português ( 1 ª Licenciatura) I Bloco Filosofia da Educação 60 horas Metodologia Científica 60 horas Iniciação à Leitura e Produção de Textos Acadêmicos 60 horas Introdução à filosofia e

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO RESUMO Centro de Educação/PROEX MOREIRA¹, Maria Aparecida Sarmento BEZERRA², Fernanda Pereira Maia Este artigo

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Dorisvaldo Rodrigues da Silva drsilva@unioeste.br Vera Lúcia Ruiz Rodrigues

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA FACULDADE EÇA DE QUEIROS Edna Cristina do Nascimento Marineide Gonçalves Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA MARÇO 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIROS PROJETO PEDAGÓGICO SOBRE O LIVRO: MENINA BONITA

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Estudo das classes de palavras Conjunções. A relação de sentido entre orações presentes em um mesmo período e o papel das

Estudo das classes de palavras Conjunções. A relação de sentido entre orações presentes em um mesmo período e o papel das Um pouco de teoria... Observe: Estudo das classes de palavras Conjunções A relação de sentido entre orações presentes em um mesmo período e o papel das I- João saiu, Maria chegou. II- João saiu, quando

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DOS ENCARTES DE PREÇOS NA FORMAÇÃO DO ALUNO.

AS CONTRIBUIÇÕES DOS ENCARTES DE PREÇOS NA FORMAÇÃO DO ALUNO. AS CONTRIBUIÇÕES DOS ENCARTES DE PREÇOS NA FORMAÇÃO DO ALUNO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: MIDS/Macaé E-mail:mzosilva@yahoo.com.br. RESUMO Na atualidade, é preciso que se crie novos métodos

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento

O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento A contribuição do interesse e da curiosidade por atividades práticas em ciências, para melhorar a alfabetização de

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA.

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA. VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA. Maria de Fátima Silva Araújo (bolsista do PIBIC/ UFPI), Catarina de Sena Sirqueira Mendes da Costa (Orientadora,

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes Imagens de professores e alunos Andréa Becker Narvaes Inicio este texto sem certeza de poder concluí-lo de imediato e no intuito de, ao apresentá-lo no evento, poder ouvir coisas que contribuam para continuidade

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 Kaio César Pinheiro da Silva Raquel Espínola Oliveira de Oliveira Thais Fernandes da Silva Cristina Bongestab

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Apresentação do tema

1 Introdução. 1.1 Apresentação do tema 1 Introdução 1.1 Apresentação do tema Segundo Basílio (1987), as principais funções do léxico são a representação conceitual e o fornecimento de unidades básicas para a construção dos enunciados. Para

Leia mais

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas.

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa analisou o maior medo dos paulistas de acordo com seu sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda, ocupação e também por região. De acordo

Leia mais

6 Análise de necessidades

6 Análise de necessidades 55 6 Análise de necessidades Este capítulo apresenta os dados obtidos através do questionário mencionado no capítulo 5. Discuto o propósito de utilizá-lo para identificar as necessidades dos alunos. Em

Leia mais

Ensinar a ler em História, Ciências, Matemática, Geografia

Ensinar a ler em História, Ciências, Matemática, Geografia PAOLA GENTILE Ensinar a ler em História, Ciências, Matemática, Geografia A forma como se lê um texto varia mais de acordo com o objetivo proposto do que com o gênero, mas você pode ajudar o aluno a entender

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

A evolução do conceito de liderança:

A evolução do conceito de liderança: A evolução do conceito de liderança: um bolo feito de camadas Departamento de Economia, Sociologia e Gestão Licenciatura em Gestão, 3º Ano, 2º semestre, 2011-2012 Liderança e Gestão de Equipas Docentes:

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos 65 5. A pesquisa As dificuldades envolvidas na conciliação da maternidade com a vida profissional têm levado muitas mulheres a abandonar até mesmo carreiras bem-sucedidas, frutos de anos de dedicação e

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

I SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM NO CARIRI DE 21 a 23 DE NOVEMBRO DE 2012 - ISSN 2318-8391

I SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM NO CARIRI DE 21 a 23 DE NOVEMBRO DE 2012 - ISSN 2318-8391 ENSINO E APRENDIZAGEM DE LATIM NA URCA: UM ESTUDO DE CASO SOUZA, Yascara Simão 1 ARRUDA, Francisco Edmar Cialdine 2 RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar análises colhidas de materiais como

Leia mais

Plano de Estudo 3ª Etapa

Plano de Estudo 3ª Etapa Plano de Estudo 3ª Etapa NÍVEL DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL I ANO: 1º Srs. Pais, SAÚDE E PAZ! Esse plano de estudo tem como finalidade levá-los a conhecer melhor a proposta desenvolvida no 1º ano. Nele

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Palavras-chave: Ensino/Aprendizagem; Variações Linguísticas; Relação Professor/Aluno.

Palavras-chave: Ensino/Aprendizagem; Variações Linguísticas; Relação Professor/Aluno. ALFABETIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE A REALIDADE ESCOLAR Andréia de Fátima Freire Maia, UNICENTRO, PIBID CAPES Marieli Zviezykoski, UNICENTRO, PIBID CAPES Ângela Bona Josefi (Orientadora - UNICENTRO) Resumo:

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno Apresentação 1 Wilker Bueno Técnico em Magistério Colégio Estadual José Cipriano Varjão/GO Graduado em Administração de Empresas Universidade do Norte do Paraná Londrina/PR Especialista em RH e suas Atribuições

Leia mais

48 QUESTÕES E RESPOSTA DISCUTIDAS A PARTIR DO LIVRO LÍNGUA DE EULÁLIA. BAGNO, Marcos. A língua de Eulália novela sociolinguística. Ed. Contexto, 1998.

48 QUESTÕES E RESPOSTA DISCUTIDAS A PARTIR DO LIVRO LÍNGUA DE EULÁLIA. BAGNO, Marcos. A língua de Eulália novela sociolinguística. Ed. Contexto, 1998. 48 QUESTÕES E RESPOSTA DISCUTIDAS A PARTIR DO LIVRO LÍNGUA DE EULÁLIA BAGNO, Marcos. A língua de Eulália novela sociolinguística. Ed. Contexto, 1998. 1) Comentar a citação inicial de William Labov. R:

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE Anexo I Professor PDE FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

Português- Prof. Verônica Ferreira

Português- Prof. Verônica Ferreira Português- Prof. Verônica Ferreira 1 Com relação a aspectos linguísticos e aos sentidos do texto acima, julgue os itens a seguir. No trecho que podemos chamar de silenciosa (l.15-16), o termo de silenciosa

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

O professor faz diferença?

O professor faz diferença? Artigo publicado no Correio do Estado em 24/07/09 Campo Grande - MS A pedagogia faz diferença. Esta é a tese que será defendida no Seminário Internacional promovido pela Secretaria Estadual de Educação

Leia mais

Estudos da Natureza na Educação Infantil

Estudos da Natureza na Educação Infantil Estudos da Natureza na Educação Infantil Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil (RCNEI) parte 3 Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com 2015

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia I nvestigativa Escolha de uma situação inicial: Adequado ao plano de trabalho geral; Caráter produtivo (questionamentos); Recursos (materiais/

Leia mais

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos.

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Daiane Pacheco-USC pedagogia - daiaspacheco@gmail.com; Carla Viviana-USC pedagogia- vivianamaximino@hotmail.com; Kelly Rios-USC

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

LINGUAGEM: O COMPLEXO JOGO DAS MUDANÇAS SOCIAIS

LINGUAGEM: O COMPLEXO JOGO DAS MUDANÇAS SOCIAIS LINGUAGEM: O COMPLEXO JOGO DAS MUDANÇAS SOCIAIS Aline Almeida de Araújo 1 RESUMO A sociolinguística estuda as variações do meio social, procura entender e explicar as várias maneiras de expressão dos falantes.

Leia mais