Informativo da Produção de Leite

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1 Informativo da Produção de Leite Edição 308. Ano XXIII. Janeiro de Viçosa - MG Quanto custam suas novilhas? Emerson Leonardo Simão Estudante de Agronomia Bruno Araújo Marzullo Ribeiro Estudante de Medicina Veterinária As fases de cria e recria são consideradas como duas das principais atividades dentro das propriedades leiteiras, pois bezerras e novilhas serão as futuras vacas em lactação e irão substituir as atuais, melhorando o potencial genético e produtivo da fazenda. Porém, a criação destes animais representa a segunda maior despesa na atividade leiteira, respondendo por aproximadamente 20% das despesas operacionais de uma propriedade. Esta fase é muito onerosa para os produtores, pois durante este período despendem de vários recursos, como mão-de-obra e área significativa para a criação, gerando altos custos e nos quais não tem retorno imediato. Diante desta situação, o produtor deve decidir entre recriar, adquirir ou terceirizar a criação dos animais de reposição. Assim, para uma análise correta, o produtor deve ter em mãos, tanto índices zootécnicos como idade ao primeiro parto, ganho de peso ponderal e produção de leite, quanto informações econômicas da atividade como custo de uma novilha ao parto e tempo de retorno do investimento. Logo, com estas informações em mãos o produtor deve escolher o sistema que traga um melhor custo-benefício em sua propriedade. Se a opção escolhida é a criação dos animais na propriedade, a meta principal é encurtar o período de recria, para que as novilhas possam parir o mais cedo possível, desde que tenham tamanho e condição corporal que maximizem a produção de leite e minimizem problemas metabólicos após o parto. Reduzindo a idade ao primeiro parto (IPP), diminui consequentemente o tempo de retorno do investimento, já que estas começarão a lactação mais cedo, gerando receita mais rapidamente. Tal redução é possível com o acompanhamento do ganho de peso médio, sendo que, se estas tiverem um ganho satisfatório, mais cedo elas atingirão a maturidade sexual e serão inseminadas. Um bom exemplo dentro do PDPL/ PCEPL é a propriedade Varginha II, do senhor Alaelson José da Silva. O produtor cria suas bezerras e novilhas com muita dedicação, pois sabe o quão importante são estas fases. Com isto ele vem se destacando no quesito cria/recria, conseguindo ótimos índices zootécnicos, que traduzem a eficiência buscada por tantos produtores. A sua tática consiste sempre no fornecimento de alimentação de qualidade, água limpa e fresca, bem como promove todas as etapas de vacinações obrigatórias e controle estratégico de endo e ectoparasitas. Deste modo os animais crescem saudáveis, diminuindo os custos com medicamentos e cumprindo o planejamento feito pelo produtor. As tabelas abaixo mostram os índices zootécnicos médios para o último ano com as devidas referências e a estimativa do custo de produção de uma novilha desde a cria até a 1ª parição, respectivamente, na Fazenda Varginha II: Descrição Período Quantidade Fase de Cria Custo operacional efetivo Quantidade Total Valor unitário Valor Total Dose de sêmen - 3 doses 3 R$ 22,00 R$ 66,00 Leite 5-60 dias 6 litros/dia 330 R$ 1,06 R$ 349,80 Leite dias 2 litros/dia 60 R$ 1,06 R$ 63,60 Concentrado 18% PB 0-90 dias 0,6 Kg/dia 54 R$ 1,05 R$ 56,70 Vermífugo - 2 doses 10 R$ 0,03 R$ 0,30 Medicamentos em geral R$ 15,00 R$ 15,00 Mão-de-obra 90 dias 0,1 horas/dia 9 R$ 3,33 R$ Total R$ 581,37 Custo Operacional Total R$ 662,37 Custos operacionais da fase de cria na fazenda Varginha em 2014 Fase de recria Custo operacional efetivo Descrição Período Quantidade Quantidade Total Valor unitário Valor Total Silagem de milho dias 3 Kg/dia 180 R$ 0,06 R$ 10,80 Silagem de milho dias 5 Kg/dia 1500 R$ 0,06 R$ 90,00 Silagem de milho dias 10 Kg/dia 2800 R$ 0,06 R$ 168,00 Tifton 400 dias 9 Kg/dia 3600 R$ 0,03 R$108,00 Concentrado 24% PB dias 2 Kg/dia 1280 R$ 0,90 R$ 1.152,00 Vacinação Brucelose - 1 dose 1 R$ 1,60 R$ 1,60 Vacinação Aftosa - 4 doses 4 R$ 1,50 R$ 6,00 Vermífugo - 3 doses 20 R$ 0,07 R$ 1,40 Índices Zootécnicos para o último ano na fazenda Varginha II Índices Zootécnicos Valores Referência Ganho médio diário (g/ dia) Ganho ponderal médio (g/dia) Idade à 1 a inseminação (meses) 15,11 15 Idade ao 1 o parto (meses) 23,9 24 Índices zootécnicos médios da Fazenda Varginha em 2014 Descrição Custos totais Valor Total COE Total R$ 2.419,74 COT Total R$ 2.860,29 CT R$ 3.203,52 Custos totais de uma novilha na Fazenda Varginha no ano de 2014 Carrapaticida - 5 aplicações 90 R$ 0,10 R$ 9,00 Medicamentos em geral R$ 15,00 R$ 15,00 Mão-de-obra dias 0,1 horas/dia R$ 3,33 R$ 213,12 Total R$ 1774,92 Custo Operacional Total R$ 2.197,92 Custos operacionais da fase de recria na fazenda Varginha em 2014 Podemos observar que a alimentação é o fator de maior participação no custo de formação de novilhas, onde representa 62% de todo o custo. Este item é o gargalo de produção, porém dessa forma houve um ganho de peso satisfatório, alcançando uma idade ao primeiro parto de 24 meses. Deve-se então, estabelecer estratégias como dieta balanceada, desaleitamento precoce e uso de alimentos alternativos no concentrado, onde se possa reduzir este custo. Em contrapartida, a diminuição dos gastos com alimentação pode ocasionar um menor ganho de peso e consequentemente uma maior idade ao primeiro parto aumentando assim o tempo de retorno do capital investido no animal. Por fim, observa-se os resultados obtidos pelo produtor, nos quais se destaca a alta eficiência produtiva da fazenda neste quesito, já que os índices se aproximam muito dos valores de referência. É importante ressaltar que não existe sistema ideal e cada produtor deve chegar a um sistema de criação que melhor se encaixe ao manejo da propriedade, podendo variar tanto positiva quanto negativamente os valores dos custos de formação de novilhas. Veja também nesta edição Dica do Agrônomo: Opções do uso da terra após a colheita do milho para silagem 2 Momento do Produtor: Conheça a Fazenda Tum Tum 3 Uso de inoculantes no processo de ensilagem do milho e sorgo 5 Qualidade do Leite: Estratégias para o combate de moscas 6

2 Igor Teixeira Santana Estudante de Agronomia Dica do Agrônomo Opções do uso da terra após a colheita do milho para silagem A produção de alimento volumoso para os rebanhos leiteiros, principalmente no período seco, quando as pastagens naturais tornam-se cada vez mais precárias, se tornou prática indispensável nas propriedades leiteiras no nosso país. A utilização de silagem tem se mostrado uma excelente alternativa para enfrentar os períodos críticos do ano, uma vez que o melhoramento genético do rebanho e o aumento do preço da terra exigem que o produtor seja cada vez mais eficiente na utilização de seus recursos. Dentre os diversos tipos de forragens que servem para a produção de silagem, o milho é a mais utilizada nesse processo, por apresentar um bom rendimento de matéria verde, excelente qualidade de fermentação e manutenção do valor nutritivo da massa ensilada e ter todas as operações mecanizadas. Apesar de todas essas qualidades, existem alguns entraves quando o milho é cultivado com o intuito de se produzir silagem. Grande parte dos nutrientes extraídos pela planta não retornam ao perfil do solo, pois toda a massa verde é colhida. Além de não haver uma ciclagem dos nutrientes, principalmente o potássio, essa prática, portanto não deixa uma palhada recobrindo a área nos meses subsequentes à colheita, fazendo com que esse solo se torne mais propício a ação de diversos processos erosivos, reduzindo matéria orgânica, prejudicando a qualidade desse solo para os anos posteriores. Sabendo disso, algumas práticas surgem como sendo bastante interessantes ao produtor, tanto do ponto de vista de manutenção da qualidade do seu solo, quanto do econômico, pois evitam com que essas áreas fiquem ociosas no período da entressafra dentro da propriedade. A principal delas é a rotação ou alternância de culturas, várias são as espécies que podem ser utilizadas para essa finalidade, um exemplo clássico, é a utilização de leguminosas como o feijão. Forrageiras de clima tropical também podem ser utilizadas, como a brachiária, que pode ser fornecida aos animais na forma de pastejo e plantas como o sorgo e o milheto, que possuem como característica uma boa rebrota, com isso, o primeiro corte dessas plantas podem ser colhidos e ensilados, e a rebrota serviria como cobertura para o solo. Existe também a opção de se utilizar as culturas de inverno, que em regiões de climas mais amenos e com boa disponibilidade de água através da irrigação se mostram uma excelente alternativa para o produtor. O azevém e a aveia são as culturas mais utilizadas pelos produtores, devido a uma série de características, como por exemplo, elevados teores de proteína, alta digestibilidade pelos animais, bem como equilibrada composição mineral. Essas características tornam essas forrageiras bastante atrativas ao produtor, pois gera uma economia na suplementação do seu rebanho no período mais crítico do ano. Na região da Zona da Mata Mineira, uma prática comum entre os produtores, é o cultivo do feijão após a colheita do milho para silagem. Essa prática deve ser realizada com bastante cautela, pois o feijão também é uma cultura amplamente extrativista, além de exigir o uso de herbicidas que possuem um elevado período de persistência no solo, podendo ser prejudicial ao cultivo do milho na sequência, porém tem a vantagem de gerar renda com a venda do produto final, aumentando a receita da fazenda. Portanto, são várias as alternativas para um uso mais eficiente da terra, porém, cabem aos produtores e aos técnicos avaliarem qual destas alternativas melhor se encaixam dentro da realidade do produtor e da região em que estão inseridos. Informativo da Produção de Leite A importância do aquecimento da água para limpeza de ordenha André Diogo Guimarães Univiçosa REPRODUÇÃO Sabe-se que a manutenção de uma boa qualidade do leite consiste de um conjunto de fatores, dentre eles o aquecimento da água. Para melhor avaliação da temperatura da água, todas as propriedades devem buscar, não só a maneira mais viável para o aquecimento da mesma, como uma maneira correta de se verificar a temperatura da água. Em todas propriedades deve haver um termômetro com escala de 0 C a 100 C para que a pessoa encarregada pela higiene do equipamento possa medir as temperaturas da água e das soluções de lavagem. O primeiro enxague é conveniente fazê- -lo com água morna, aquecida a 35 C a 45ºC, com o aquecimento são retirados ate 97% dos resíduos do leite, comparando com 80% de retirada se a água estiver em temperatura ambiente. A limpeza com detergente alcalino-clorado deverá iniciar com uma temperatura de 65ºC à 70ºC. Pois, sob temperaturas menores as gorduras e proteínas do leite se solidificam e se depositam novamente no equipamento e sob temperaturas mais altas ocorre a sublimação do cloro. Em geral o tempo de lavagem e de 10 minutos, e o ideal é que no fim da lavagem a água esteja a 45 C. Para limpeza com detergente ácido a água pode estar em temperatura ambiente ou morna a 35ºC a 45ºC, para evitar o acúmulo de sais, este acúmulo promove incrustações minerais que serão locais de refúgio para bactérias. Compreender os conceitos básicos de limpeza e sanitização é fundamental para obtenção de leite de alta qualidade. O objetivo básico da limpeza dos equipamentos utilizados no processo produtivo é remover da superfície os resíduos orgânicos e minerais provenientes do leite, obtendo assim uma baixa contagem bacteriana total(cbt).

3 Localizada no município de Guaraciaba, está a fazenda Tum Tum do proprietário Áureo de Alcântara. A fazenda se tornou integrante no PDPL/PCEPL em 2009 com uma produção por vacas em lactação de 11,8 L/dia, além de uma taxa de remuneração de capital sem terra de 0%. Atualmente a produção por vaca em lactação é de 22,4 e a taxa de remuneração de capital com terra é de 12%. A propriedade é autossuficiente na produção de volumoso para a alimentação do rebanho durante todo o ano. Ele possui uma área de capineira e outras áreas em que costuma plantar milho na safra e safrinha. Na safra de 2014, Áureo optou por plantar pela primeira vez sorgo forrageiro em uma das suas áreas, o que o alegrou muito pelo motivo de que a região sofreu com um período atípico de poucas chuvas em momentos cruciais no desenvolvimento do milho, porém o sorgo conseguiu alcançar uma excelente produtividade por possuir uma maior resistência ao estresse hídrico do que o milho, além de ter sido bem manejado pelo produtor. O Áureo criou um sistema argentino de criação de bezerros adaptado que possui uma ótima funcionalidade, garantindo um bom desempenho das bezerras. E este sistema está sendo copiado por outros produtores do convênio devido aos seus benefícios alcançados na criação.

4 As vacas em lactação são confinadas em um free stall que o produtor mesmo criou, sendo também bastante funcional. A propriedade possui uma sala de ordenha mecanizada com 4 conjuntos, com extrator automática e no modelo espinha de peixe. Indicadores Variação (%) Produção de Leite (L/ano) ,6 Produção média de leite (L/dia) 11,8 22,4 90 Vacas em lactação/totaç de vacas(%) Produção/Àrea para pecuária (L/ha/ano) 2.172, , A administração do produtor, juntamente com a eficiente mão de obra contratada, somada com a estrutura da propriedade e assistência técnica e gerencial oferecida pelo PDPL/PCEPL, permitiu melhorias dos índices técnicos e dos econômicos da fazenda. O aumento da escala de produção tem diminuído os custos, tornando a atividade atrativa. Com um trabalho conjunto entre o produtor, técnico e estagiários do Programa, a expectativa é de um crescimento ainda maior da Fazenda Tum Tum. Lucas Diogo Fontes Estudante de Zootecnia

5 Análise da curva do Ótimo Econômico x Ótimo Produtivo Lucas H. Barbosa Patrícia G. de Castro Estudantes de Zootecnia A análise do sistema de produção da propriedade rural é uma prática de suma importância para as tomadas de decisões da empresa. Para a realização desta análise é necessário avaliar fatores como a alimentação, genética, sanidade, manejo, reprodução, entre outros. A alimentação é considerada o fator de maior impacto no resultado desta análise, pois possui influência direta no custo total do litro de leite. O que se busca dentro do sistema de produção é uma flexibilidade, de modo a poder realizar ajustes em épocas de maiores ou menores rentabilidades, minimizando assim os riscos de prejuízos. O equilíbrio entre o ótimo econômico e o ótimo produtivo ocorre de formas diferentes em cada propriedade. Geralmente em sistemas menos intensificados, os custos operacionais são menores e com produções bem distantes do ótimo produtivo. Por outro lado, em sistemas de alta tecnificação o que se observa são produtividades maiores, mas que nem sempre acarretam em maiores rentabilidades. Por isso, o que devemos buscar dentro do sistema de produção é um ponto de equilíbrio entre o econômico e produtivo, como ilustrado no gráfico abaixo. No ponto 1 observa-se uma situação não desejável, pois o produtor ainda pode melhorar o produtivo e o econômico, ou seja, o 2 ORDENHAS Abril Maio Junho Julho 3 ORDENHAS Agosto Setembro Outubro Novembro Gráfico 1: Interpretação da curva de ótimo econômico e produtivo MÉDIA L/ dia MÉDIA PERÍO- DO L/VACA/DIA % da Renda no gasto com a M.O. % da Renda no gasto com [ ] SALDO ,65 L 13,13 42, ,06 MÉDIA L/ dia MÉDIA PERÍO- DO L/VACA/DIA % da Renda no gasto com a M.O. % da Renda no gasto com [ ] SALDO ,23 L 9,7 37, ,88 Tabela 01: Comparação da rentabilidade em diferentes períodos de acordo com o nº de ordenhas. Fonte: PDPL/PCEPL produtor pode aumentar a produção juntamente com a rentabilidade. No ponto 2 observa-se que o produtivo está acima do econômico, o que é uma situação não desejável, pois o maior custo para produzir mais leite não foi recompensado com uma maior rentabilidade. Neste caso, uma das soluções seria uma redução da produção para diminuição dos custos. No ponto 3 observa-se a melhor situação em que o produtor deve estar, que é o equilíbrio. Nesta posição o produtor não está no seu melhor ponto produtivo, mas sim em uma situação onde o resultado técnico da produção irá acarretar em um melhor retorno econômico. Como exemplo podemos citar o ocorrido na propriedade Boa esperança do produtor Cláudio Cacilhas Sabioni em Visconde do Ria Branco, onde houve um deslocamento do ponto 1 para o ponto 3. Este deslocamento pode ser observado no quadro abaixo, onde foi realizada uma avaliação de quatro meses em dois períodos diferentes, de duas e três ordenhas. Nesta comparação é possível observar que no período de três ordenhas houve um aumento de 6,58 Litros/vaca/dia na média do período, juntamente a isto, houve também um aumento positivo no saldo total da propriedade. O produtor está satisfeito com os resultados obtidos na análise e percebeu uma redução nos gastos com medicamentos intramamários e de também de uso geral. Uso de inoculantes no processo da ensilagem do milho e sorgo Henrique Raimundi Estudante de Agronomia A silagem de forrageiras é a principal forma de armazenamento de alimento volumoso, ou seja, quando colhida no estágio de maturidade correto (planta por volta de 30-35% MS, para o milho e o sorgo), a planta terá açúcares fermentáveis suficientes para que ocorra o processo fermentativo, com o consequente abaixamento do ph da silagem. Também a escolha de um híbrido de milho e a escolha do sorgo é relevante quando se objetiva um alimento de alta qualidade. Para uma escolha adequada, é necessário ter conhecimento sobre os seguintes critérios: Produtividade; Relação entre produção de fibras e de grãos; Grãos no estádio farináceo; Tolerância à pragas e doenças; Boa janela de corte (baixa velocidade de maturação dos grãos); Teor de FDN e FDA. Deve se atentar também com o tamanho das partículas de silagem, que pode interferir no aproveitamento do alimento pelos animais (seletividade). E com a compactação que tem como objetivo a retirada do oxigênio da massa ensilada, deve ter um nível superior a 650 Kg/m³, para obtenção de condição de anaerobiose, favorecendo a fermentação para que as qualidades nutritivas sejam similares ao material original. A ensilagem possibilita o fornecimento de alimento palatável durante todo o ano, principalmente no período de seca. Durante o processo de ensilagem, a forragem verde colocada no silo sofre transformação até a estabilização completa da massa, adquirindo as características de silagem. No intuito de melhorar o processo de fermentação, têm-se utilizado alguns inoculantes. Há diversas composições de inoculantes para silagens no mercado, os inoculantes tradicionais são compostos por bactérias homoláticas, ou seja, que produzem (quase que) exclusivamente ácido lático. Dentre elas, o Lactobacillus plantarum é uma das bactérias mais usadas, devido seu vigoroso crescimento, tolerância ao meio ácido e potencial elevado de produção de ácido lático. Modo de Aplicação: Os inoculantes bacterianos sempre devem ser diluídos em água, de acordo com a recomendação do fabricante. Deve ser aplicado homogeneamente sobre as camadas da silagem, utilizando a bomba costal. Por outro lado a maioria dos trabalhos publicados mostra que a inoculação da silagem de milho tem pouco efeito na fermentação, perdas de MS e no desempenho animal. A inoculação com bactérias heteroláticas pode auxiliar na melhoria da estabilidade aeróbia das silagens, porém este caso, na maioria das vezes, é solucionado com dimensionamento correto de silo e adequado REPRODUÇÃO manejo de retirada. Conclui-se que a utilização de inoculantes não deve ser considerada como substituto de manejo adequado de ensilagem, como: colheita, compactação, escolha do silo, escolha do híbrido, armazenamento e vedação. Em silagens adequadamente preparadas, a utilização de inoculantes apresenta pouco ou nenhum benefício sobre a preservação e a qualidade da silagem.

6 Qualidade do Leite Estratégias para o combate de moscas Amanda Lopes Gentil Estudante de Medicina Veterinária Letícia Magri P. Ramos Estudante de Zootecnia Incomodam, transmitem doenças, causam aversão e em nenhum lugar são bem recebidas. As moscas ocasionam consequências socioeconômicas para pequenos, médios e grandes produtores; e o uso indiscriminado e errado de substâncias químicas originou múltiplas resistências tornando importante realizar um controle específico e bem estruturado contra estes ectoparasitas. Estes insetos desenvolvem-se através do processo denominado metamorfose completa, ou seja, compreendendo os estágios de ovo, larva, pupa e adulto. O ciclo se completa entre 7 e 35 dias, dependendo da temperatura e umidade. Elas disseminam doenças através das patas, asas, abdome e fezes, por exemplo, mastites, diarréias, queratoconjutivite, salmoneloses e etc. Também provocam stress permanente nos animais. Por consequência, ocorre queda na produtividade, aumento no custo com tratamentos e menor rentabilidade para o produtor. Dentro das metodologias para o controle, devem incluir aspectos de carácter sanitário, feridas, rotação, uso correto de inseticidas e controle das moscas nas várias fases do seu desenvolvimento. Além do manejo de esterco e do lixo, esse tipo de matéria orgânica proporciona um ambiente favorável ao desenvolvimento das larvas das moscas. Existem, basicamente, dois tipos de controle: ambiental e químico. O controle ambiental se caracteriza por evitar a acumulação de matéria orgânica em decomposição, mantê- -la coberta ou eliminá-la, mudar periodicamente as camas dos animais, definir um só local para o lixo não orgânico e separar os elementos recicláveis dos não recicláveis. Já no controle químico utiliza-se produtos específicos para o controle das diferentes fases do ciclo de vida das moscas, preza-se pela realização correta das diluições de acordo com a indicação dos produtos utilizados, aplicação da quantidade recomendada da mistura e combinar o controle sobre o animal com o controle sobre as instalações. Ao adotar qualquer estratégia para o combate destes ectoparasitas o real objetivo é minimizar o impacto econômico, diminuir REPRODUÇÃO o stress dos animais, evitar a transmissão de agentes patogénicos, o desencadear de outras patologias e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho. Juntos, todos estes aspectos contribuem para diminuir os prejuízos e aumentar o nível produtivo de qualquer propriedade rural. Investimento em conforto para vacas leiteiras Áquila de Souza Brandão Estudante Zootecnia Em pauta no cenário mundial, o bem estar animal vem ganhando destaque na produção leiteira. Diversos estudos vem mostrando que vacas leiteiras sob estresse calórico perdem drasticamente desempenho produtivo, reprodutivo e sanitário, o que por sua vez acaba trazendo prejuízos econômicos ao produtor. A queda no desempenho do rebanho nas épocas mais quentes (verão) do ano é quase que inevitável, já que os animais reduzem o consumo e por sua vez a produção, porém deve partir de nós técnicos e produtores iniciativas que busquem o máximo de conforto para nossos animais. Vacas em estresse térmico apresentam maior exigência de mantença devido à maior taxa respiratória para dissipação do calor. Existem alguns estudos que mostram uma faixa de temperatura na qual o animal se encontra sob conforto térmico chamada de Zona Termo Neutra, a qual é limitada tanto pela temperatura crítica inferior quanto superior, sendo que estas podem sofrer variações de acordo com a categoria animal Tabela com a faixa de temperatura dada como normal para cada situação. Animais Temperatura Retal ( C) Variação Média Temperatura Crítica Inferior ( C) Temperatura Crítica Superior ( C) Taurinos, adultos 37,5-39,3 (38,3) Taurinos, bezerros 37,5-39,3 (38,3) Zebuinos 37,5-39,7 (39,1) 7 35 Fonte: Silva, RG. Introdução a Bioclimatologia Animal. São Paulo: Nobel, (jovem ou adulto), raça (taurino e zebuíno), estado fisiológico dentre outras. Foi pensando nisso que o produtor Herman Muller proprietário da fazenda Santa Rosa situada no município de Visconde do Rio Branco MG decidiu investir em um sistema de resfriamento no curral de espera. Tal sistema possui o seguinte funcionamento: ao chegar no curral de espera, os animais são separados em grupos onde são molhados através de um sistema de aspersão que fará com que a água penetre entre os pelos e umedeça completamente o pelo e a epiderme do animal, de forma que os animais sejam resfriados e percam calor por condução e por evaporação da água. Em seguida os animais são conduzidos a outro curral de espera onde possui um ventilador (próprio para este tipo de sistema) que auxilia no processo de resfriamento e consequentemente secagem dos animais antes que estes entrem para sala de ordenha. Tal investimento teve reflexo direto na produção dos animais, haja visto que estes passaram a comer melhor e consequentemente aproveitar mais o alimento consumido, aumentando diretamente sua produção. Existem trabalhos que mostram aumento de 1l de leite por vaca/dia, o que nos leva a seguinte suposição: 100 vacas em Lactação x 1l de leite por dia = 100l de leite por dia. Para cada litro de leite produzido tem-se um acréscimo de: R$ 0,24 na ração (volumoso + concentrado) por litro, sendo no mês um gasto de R$ 720,00 a mais. O acréscimo na conta de energia foi de R$ 300,00 /mês Considerando o preço do leite de R$ 1,00 teremos no final do mês R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 ( ) = R$ 1980,00. O montante investido foi de R$ 5.000,00 estando incluso neste valor todo o equipamento e mão-de-obra necessária para coloca- -lo funcionando. Levando em consideração a suposição anterior podemos dizer que: R$ 5.000,00/1980,00 = 3 meses aproximadamente. Na propriedade do Sr. Herman Muller não foi possível mensurar este aumento pois concomitantemente a utilização do sistema de resfriamento houve mudança na dieta dos animais. Com isso podemos concluir que além de ter impacto direto na produção dos animais têm-se também vários outros benefícios como melhora na sanidade do rebanho e nos índices reprodutivos o que nos leva a crer que se trata de um investimento de muita valia na atividade leiteira, sem contar o rápido retorno do capital investido.

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