1. O ponto de partida: O Censo de 1872
|
|
- Melissa Palma Coimbra
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 EDUCAÇÃO E COR-DE-PELE NA BAHIA - O ACESSO À EDUCAÇÃO DE NEGROS E MESTIÇOS Profa. Dra. Jaci Maria Ferraz de Menezes Mestrado em Educação e Contemporaneidade. Universidade do Estado da Bahia UNEB. jacimnz@campus1.uneb.br Existe uma literatura já longa sobre o acesso a educação como marcador da desigualdade racial no Brasil. A análise das informações do período pós-abolição, disponíveis nos Censos Demográficos, no entanto nos permite uma aproximação da dimensão da exclusão e da lentidão do processo de inclusão dos negros à cidadania brasileira. Neste texto, pretendemos mostrar como se deu, no Brasil e na Bahia, a incorporação dos diversos contingentes populacionais à escolarização e, mais ainda, à cidadania - tendo em vista a escolha da alfabetização como critério para a qualificação do eleitor desde 1881 até Destacaremos os dados referentes à população negra e mestiça, nos Censos Demográficos em que foi incluído o quesito cor-de-pele, acompanhando o processo de sua inclusão à sociedade brasileira, após a escravidão, Tomamos como ponto de partida o Censo de 1872, avaliando o grau de analfabetismo segundo a condição civil, procurando verificar o acesso à alfabetização da população negra livre e analisaremos os Censos de 1940 e de 1950 como momentos de chegada do percurso em busca da escolarização, como forma de visualizar uma estratégia de inclusão no pós-abolição. 1. O ponto de partida: O Censo de 1872 O Censo de 1872 é o primeiro a ser realizado nacionalmente, ainda no tempo do Império e da escravidão. Os dados dele advindos mostram uma sociedade em que o analfabetismo era a regra: O Brasil tinha 81,43% da sua população livre analfabeta. Na Bahia, em 1872, 79,44% da população livre era analfabeta. Se deste total retirarmos os menores de 5 anos, temos um grau de analfabetismo da ordem de 75,88%. Portanto, a situação do Brasil era pior. Com índices de analfabetismo menores que o da Bahia estavam S. Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Paraná, e o Município Neutro (cidade do Rio de Janeiro, administrada pelo Governo Central). Se à população livre se acrescentasse a população escrava - formando, aí sim, a população total - a situação da Bahia se
2 2 apresentava melhor do que a de S. Paulo, por exemplo 1, ou mesmo que a média nacional. Respectivamente, Bahia teria 18,06% de alfabetizados, S. Paulo 16,86, e Brasil 15,47. Quanto à situação de homem livre ou escravo, verificamos que a condição de escravo praticamente excluía da condição de alfabetizado: apenas 1403 escravos sabiam ler e escrever, em todo o Brasil, sendo 104 em S. Paulo, 64 na Bahia e 107 no Rio de Janeiro. Na Corte, a presença um grupo maior: 329. Em percentuais, sempre abaixo do 1%. Os dados referentes à condição de alfabetizados ou não, apresentados pelo Censo de 1872, no entanto, não estão cruzados com os dados referentes à cor da pele. Ou seja, apesar de que o Censo estuda cada uma das duas características, não apresenta tabela que permitisse saber quantos brancos alfabetizados, ou quantos negros alfabetizados. Na busca de precisar o número de negros alfabetizados em com vistas a tomá-los como ponto de partida para o esforço, porventura existente, de inclusão dos negros à escolarização, nos demos conta de que, no Estado da Bahia, o número total de alfabetizados era maior ou aproximado do total de brancos existentes - o que, de por si denotava a presença de um contingente negro alfabetizado considerável. O caso mais evidente era o de Salvador, em que havia alfabetizados para uma população total branca de pessoas. Passamos então a burilar um pouco mais os dados, abatendo do total da população branca e da população negra livre (Outra = pretos e pardos) o contingente de 0 a 5 anos, apresentado no documento que forneceu os dados do Censo 2 ; estes eram, para os brancos, 12, 51% e, para os ÑBrancos, 13,6%. Tomamos como hipótese de trabalho um índice de alfabetização da população branca da ordem de 65% - bastante acima dos totais apresentados pelo Censo para o total da população livre. Assim, obtivemos um saldo numérico de alfabetizados não brancos, o que nos permitiu calcular um percentual de alfabetizados não brancos para o total do Estado, para Salvador, para o Recôncavo e para os municípios com mais de , entre 20 e hab e com menos de habitantes. Os resultados deste exercício podem ser vistos na tabela seguinte: 1 Vamos, ao longo desta parte, comparar os resultados dos Censos Demográficos para a Bahia com os de S. Paulo e do Brasil, como forma de conhecer a dimensão exata dos dados de Bahia e do seu crescimento no tempo. S. Paulo, à parte, permite visualizar como ocorrem os fatos educacionais no centro dinâmico da economia do país. 2 IBGE - «Alguns resultados do Censo Demográfico de 1872 para a Província da Bahia», in Características Demográficas do Estado da Bahia: Edição Comemorativa do IV Centenário da Cidade do Salvador, 1949.
3 3 Tabela 1 Percentuais de alfabetização da população livre. * Bahia Salvador Recôncavo / BAHIA Pop total Escravos Total Livre Branca Outra Alfabetiza %A. Total 36,00 20,84 18,25 22,33 16,30 18,0 %A Livre 41,27 24,84 20,65 25,4 19,08 20,48 %Ñbranca 29,7 10,8 4,6 17,44 6,14 8,28 Fonte: Censo Demográfico de Alguns Resultados...IBGE, Cálculos da autora. Obs: Recôncavo e Municípios de mais de habitantes não incluem Salvador. * Na hipótese de que 65% da população branca de mais de 5 anos estivesse alfabetizada. Entendemos, é claro, que este percentual hipotético de 65% de alfabetização da população branca não se aplicaria uniformemente a todos os municípios do estado; porisso tratamos de trabalhar com grandes conjuntos de municípios. Portanto, os percentuais seriam variáveis, caso a caso. No entanto, em favor de nosso raciocínio, verificamos que se tomássemos, por absurdo, um percentual de 80% de alfabetização da população branca de 5 anos e mais, ainda assim haveria um saldo de alfabetizados não brancos em diversos municípios, como Salvador, Santo Amaro, Jeremoabo, Lençois, Purificação, Macaúbas, Alagoinhas, Nazaré, Maragogipe, Tapera (Amargosa), Vila Nova da Rainha (Senhor do Bonfim), Camisão, Feira de Santana, Abrantes, Mata de S. João e Itaparica, apenas tomados no universo dos municípios com mais de habitantes e dos municípios do Recôncavo (muitos deles coincidem). Nessa 2a. hipótese (80% de alfabetização da população branca com mais de 5 anos), os percentuais cairiam um pouco, variando entre 21,9 em Salvador, 28,25% em Tapera, e 34% em Itaparica, ilha em frente a Salvador, para 0,55% em Feira de Santana. O número de alfabetizados é menor nos municípios que concentram grande população escrava, ou seja, onde ainda a atividade econômica principal é a lavoura açucareira, como em S. Francisco do Conde. O fenômeno se repete se considerarmos os diversos distritos de Salvador, naquela mesma hipótese de um percentual uniforme de 65% de alfabetização da população branca de 5
4 4 anos e mais. Aqui, nos distritos de Conceição da Praia e de Brotas o percentual de alfabetização dos ñbrancos ultrapassaria o dos brancos alfabetizados (os 65% que estabelecemos). Assim, nos pareceu que este tipo de cálculo não nos permite mais que trabalhar grandes espaços, não possibilitando explicar as diferenças mais fortes nos espaços menores. No entanto, mesmo o excesso de alfabetizados não brancos só serve para confirmar a nossa hipótese principal, que é a de que, quando do censo de 1872, ainda sob a escravidão, existia um contingente considerável de não brancos alfabetizados. Não se estaria, portanto, partindo de um zero, neste esforço de incorporar à chamada civilização letrada a população liberta. Em Salvador, o percentual de alfabetizados entre estes excedia sempre os 20%; e, na Bahia como um todo, estaria entre os 8% da primeira hipótese e os 2,7% da segunda.- em torno dos 5%? 2. Ainda o ponto de partida. Cálculos a partir de 1940 Tentando aproximar-nos mais daquele ponto de partida para o esforço de alfabetização no pós-abolição, procuramos tomar outra metodologia: tomamos os contingentes de 50 anos e mais e de 60 anos e mais segundo a cor de pele e condição de alfabetização no Censo Demográfico de que reintroduziu o quesito de cor da pele. O objetivo era analisar, neste censo, os contingentes mais velhos, portanto uma amostra privilegiada do que era a população em Segundo nossos dados, na população em 1890, teríamos um índice de alfabetização em torno de 25,3%. Os índices de alfabetização dos brancos, naquele momento, estariam em 42,99%; os pretos, em 11,85% e os pardos, em 20,6%. O somatório de pretos e pardos nos levaria a um percentual de 17,66 % para os não brancos. Tomando-se a população de 60 anos e mais - aqueles que corresponderiam à população com 10 anos e mais em 1890, os índices caem: 22,4 % para o total, 40,33 % para os brancos, 9,16% para os pretos, e 17,66% para os pardos. Os negros (pretos mais pardos), teriam um percentual de 14,6 de alfabetizados. Esta seria a situação, portanto, com as devidas ressalvas - não só relativas à condição de sobreviventes dessa população, como também, decorrente do fato de que não se pode precisar que tenham alcançado a alfabetização aí, em 1890, ou posteriormente, devido a esforços pessoais ou em vista de posteriores oportunidades criadas pelo sistema educacional. Para o total da população brasileira e para o Estado de S. Paulo, o fenômeno se repete. Apesar de que, nos dois, os índices de 1940 já são francamente superiores aos da Bahia,
5 5 as diferenças de acesso à alfabetização entre os indivíduos das diversas cores é bastante marcada. No Brasil, na população de 50 anos e mais em 1940, a diferença entre os brancos e os pretos é de 28,4 pontos percentuais. No grupo de 60 anos e mais, a diferença entre os dois grupos é maior: 32 pontos percentuais. Nos dois casos, semelhante ao que foi encontrado para a Bahia. Para a população de negros (pretos mais pardos), os percentuais alcançados são 19,43% e 15,85% - uma diferença para os brancos então, de 27,32% e 27,98%, respectivamente. Em S. Paulo, a diferença encontrada para brancos e pretos no grupo I ( 50 anos e mais) é de 26%; no grupo II (60 anos e mais) a diferença vai para 28,71% - embora ambos os grupos alcancem percentuais mais elevados que na Bahia. Para os negros (pretos mais pardos), os resultados em S. Paulo, como aliás nos demais é um pouco mais alto: 24,14 e 18,08%, o que significava uma diferença de 23,59 e 25,94%. Ou seja: embora a situação educacional em S. Paulo tenha sofrido o impacto de dois processos bastante significativos - o primeiro, o embranquecimento da população via imigração, e o segundo, uma política massiva de escolarização - nos contingentes mais idosos, que ainda sofrem o efeito da situação anterior, as desigualdades no acesso à condição de alfabetizado são bastante claras. Assim, vemos que a situação em 1890, segundo esses cálculos, confirma o que vimos com relação a 1872, utilizando a outra metodologia de cálculo: existia um contingente apreciável de negros alfabetizados no momento pós Abolição. É importante frisar, entretanto, as diferenças de acesso dos três grupos de cor: no grupo de 60 anos e mais (com 10 anos e mais em 1890) entre os brancos e os pretos chega a existir uma diferença de acesso de 31 pontos percentuais, o que se repete se considerados os de 50 anos e mais. Em suma o acesso dos negros à escolarização ou mesmo à escrita se dava da seguinte forma: : a) a situação de escravo excluía completamente, inclusive por força de lei, do acesso à escola; b) com relação ao ingênuo, a preocupação principal era com a sua sobrevivência; tinha, até os vinte e um anos, uma contraprestação de serviços a efetuar ao senhor que o criou; embora permitida - a sua educação era eventual, não programada nem politicamente planejada.
6 6 c) no contingente livre de cor (basicamente os filhos dos libertos), aqueles que foram ultrapassando o limite da sobrevivência passavam pouco a pouco a entrar na escola. d) Mesmo dentro da escassez do acesso à escola, mais de 40% dos brancos estava alfabetizada. e) Na Bahia, os negros (pretos mais pardos), estavam alfabetizados em um percentual aproximado de 8,06% em 1872, e 14,8 % em Em 1940, o grupo alcançou 20,6 %< ou seja, em 50 anos, cresceu nada mais do que 5 %. Procurando dar uma maior visibilidade ao crescimento do ingresso à condição de alfabetizado entre 1890 e 1940, elaboramos a tabela-resumo abaixo, com os percentuais de alfabetização na população de 10 anos e mais para a Bahia, S. Paulo e Brasil: Tabela 2 Percentual de Alfabetização na população de 10 anos e mais segundo a cor da pele Brasil, S. Paulo e Bahia. Cor Bahia 1890 * Bahia 1940 S. Paulo 1890* S. Paulo 1940 Brasil 1890 * Brasil 1940 Brancos 40,5 42,7 44,0 60,1 43,8 52,6 Pardos 17,8 22,8 23,3 42,2 20,3 29,1 Pretos 9, 3 15,2 15,3 37,2 10,8 20,8 Pret+Par 14,8 20,6 18,1 39,1 15,8 25,7 Total 22,6 26,9 41,2 57,7 33,8 43,0 Fonte: Censo Demográfico de Cálculos da autora. * - A população de 60 anos e mais em 1940 é tomada como representação da faixa de 10 anos e mais em Como se pode ver, se mantêm a desigualdade entre os diversos segmentos de cor de pele, seja na Bahia, em S. Paulo como no Brasil como um todo. Apesar de ser o grupo dos pretos aquele que mais cresce em termos percentuais, isto não significa a eliminação das desigualdades: eles não chegam, na maioria dos casos (exceção S. Paulo em 1940), à metade do percentual de alfabetizados dos brancos. Também se pode observar como as diferenças regionais - de políticas educacionais ou de riqueza - influíram para acentuar as desigualdades de acesso à alfabetização. São notáveis as diferenças não só entre S. Paulo e Bahia como também entre a mesma e os resultados nacionais (tomados, como são, como representativos da média da situação dos diversos
7 7 Estados brasileiros). O maior crescimento do segmento dos pretos em S. Paulo parece mostrar que a existência de uma política de ampliação da oferta de ensino, como a praticada naquele Estado, encontra resposta na procura dos negros por escola. 4. A dimensão da inclusão Qual a dimensão da inclusão dos negros pós-abolição e pós república? Para tentar responder a esta questão, vamos analisar os dados dos Censos Demográficos de 1940 e de 50. O Censo de 1940 trabalha três indicadores de educação cruzados com cor-da-pele: condição de alfabetização na população de 5 anos e mais; pessoas de 5 a 39 anos que estavam recebendo instrução; e pessoas de 10 anos e mais que possuem curso completo ou diploma de estudos. Já o Censo de 1950 trabalha dois indicadores segundo a cor-dapele: condição de alfabetização e pessoas de 10 anos e mais com curso completo ou diploma de estudos. São os seguintes os dados obtidos: 4.1. Alfabetização a - em 1940, 23,73% da população de 5 anos e mais na Bahia era alfabetizada. Em São Paulo este índice já chegava a 52,06%; e no Brasil, 38,2%. b - Na Bahia, naquele ano, os brancos já alcançavam o índice 37,97% - portanto, próximo à média nacional; já os pardos alcançavam apenas 19,86% e os pretos 13,53%. A diferença entre brancos e pretos chegava a 24,44 pontos percentuais. c - A situação era semelhante em São Paulo: os pardos e os pretos detinham menores índices de alfabetização que os negros; brancos 54,22%, pardos 37,49 e pretos 33,54%; a diferença entre brancos e pretos era de 20,68%. d - No Brasil como um todo, 46,87% dos brancos eram alfabetizados - contra 25,5% dos pardos e apenas 18,46% dos pretos. A situação consegue ser mais grave que na Bahia: 28,41 pontos percentuais de diferença entre brancos e pretos. No ano de 1950, de um modo geral, há um crescimento na condição de alfabetizado da população, com relação a 1940; 4,5% no Brasil, 7,3% em São Paulo e 3,7% na Bahia. Em São Paulo, os alfabetizados beiram os 60%, na Bahia, seguem na casa dos 20%. Quanto à questão da cor-da-pele, segue a diferenciação entre brancos e não-brancos, com mais marcada diferença para os pretos. A diferença de escores é de 25,7% na Bahia, 20% em São Paulo e 22% na média nacional. Os brancos alfabetizados na Bahia, já chegam a 40,17% - aproximando-se da média nacional para o conjunto. A diferença entre os negros baianos e os negros paulistas é de 25,39%. Ou seja: crescendo a oferta de escola, ou
8 8 havendo melhoria das condições de vida, os negros alcançam maiores índices de alfabetização. Não se trata, portanto, de uma questão apenas relacionada à cor. Os contingentes crescem com o tempo e os diferentes espaços, se existe melhor situação para tanto. Entretanto, a diferença entre os grupos de cor se mantém. Com relação ao Censo de 1950, verifica-se a seguinte evolução do problema: Na Bahia, começa a existir um pequeno grupo de pessoas diplomadas com nível superior e médio. A análise por cor-da-pele mostra a grande diferenciação, principalmente entre brancos e pretos. Enquanto 17,60% dos brancos já haviam concluído o ensino médio e 3,43% o ensino superior, entre os pretos 95,9% haviam concluído apenas o ensino primário; 3,6%, o nível médio e 0,47% o ensino superior. Mesmo entre os pardos a situação é grave; embora no nível médio estivessem com quase dois pontos percentuais acima dos pretos, este nível estava 12% abaixo do nível dos brancos. No nível superior completo, tanto os pardos quanto os pretos também estavam abaixo de 1%. Já em São Paulo e no Brasil, a distribuição daqueles que possuem curso completo é pouco diferente da situação na Bahia; também nos dois crescem os percentuais referentes ao nível médio e superior. No entanto, no que diz respeito ao acesso segundo a cor-da-pele, os percentuais alcançados pelos pretos e pardos comportam-se de forma diferente: enquanto que em São Paulo 2,38% dos pretos diplomados detinham o nível médio (contra 3,6 na Bahia), no Brasil estes eram 2,87; no que diz respeito ao nível superior, veja-se que em São Paulo a média é menor que a da Bahia; os brancos baianos têm percentual mais alto que os brancos paulistas e os pretos e pardos também; Isto indicaria, portanto, que, em que pese ter níveis de acesso à educação menores que a média do país e de S. Paulo, a distribuição interna a este grupo, na Bahia, é ligeiramente melhor; no entanto, apesar disto, a diferença entre os percentuais dos brancos e dos negros (pretos ou pardos) é maior. Os resultados dos Censos de 40 e 50 são também analisados por, pelo menos, mais dois estudos. Em 1949, quando do 4 o. Centenário da Cidade de Salvador, o IBGE publicou trabalho analisando os diversos resultados do Censo de 1940 para a Bahia 3 ; o professor Carlos Hasenbalg, 4 por sua vez, analisa comparativamente os dados dos dois censos, estudando os resultados para o conjunto do país e para a região Sudeste. 3 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE. Características Demográficas do Estado da Bahia - Edição Comemorativa do IV Centenário de Salvador. Rio de Janeiro, Hasenbalg, Carlos - Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro, Graal, 1979.
9 9 A leitura dos dados feita pelo IBGE, para a população de 5 anos mais segundo a cor da pele e gênero, confirma as informações que apresentamos acima e agrega um dado: a exclusão da escolarização recai mais fortemente sobre as mulheres negras. Os percentuais alcançados na Bahia são sempre menores do que as médias nacionais. As mulheres pretas, na Bahia, tinham o menor percentual de alfabetização: 10,83 %. Também no Brasil as mulheres pretas são as que alcançam menores índices: 15,29%.O mesmo estudo apresenta também dados comparados dos percentuais de alfabetização para Salvador, a cidade de S. Paulo e para o Distrito Federal (naquele momento, a cidade do Rio de Janeiro), que demonstram que em Salvador eram mais agudas as desigualdades de acesso à alfabetização. Embora no que se refere ao total da população os percentuais da capital baiana estavam abaixo dos das outras duas capitais, aqui os brancos tinham uma quota de 91, 24% de alfabetização. Neste estudo também aparecem os efeitos das políticas regionais/ estaduais de expansão da escolarização. Também na cidade de Salvador as mulheres negras detinham os menores índices de alfabetização - 44, 9%. Já o estudo elaborado pelo professor Hasenbalg vai além da simples descrição dos dados encontrados, procurando uma explicação para os mesmos. Ele estuda a desigualdade de acesso à educação, ao mercado de trabalho e a renda de acordo com a cor da pele e, comprovando o menor acesso à educação e permanência na escola pelos não brancos, procura discutir os papéis desempenhados pelo sistema educacional no Brasil. Inicialmente, lembra que um amplo espectro ideológico que ia dos liberais aos populistas defendeu a necessidade de uma educação primária, elementar, na passagem do século passado para este. Entretanto, longe de se tornar um direito, a freqüência à escola pelo menos primária, não seria nada mais do que o que chama de uma virtualidade do futuro. O sistema educacional brasileiro, afirma, durante um longo tempo, permaneceu aristocraticamente distante do mundo prático, tendo como função principal a produção de símbolos de status, atrofiando-se uma das suas duas funções básicas: o desenvolvimento de cidadãos politicamente competentes, socializados nos valores do sistema. A outra função, a formação de agentes qualificados para ocupar lugares no mercado de trabalho, somente em décadas recentes teria passado a ter importância, face à industrialização e urbanização do país. Entretanto, lembra, a limitada participação da população de cor no processo educacional formal é marcada por contradições... A cor da pele opera como um elemento que afeta negativamente o desempenho escolar e o tempo de permanência na escola. Assim, apesar
10 10 de a educação tenha sido um canal de ascensão social para a população de cor, o retorno de anos adicionais de escolaridade tenderia a ser proporcionalmente menor para os não brancos que para os brancos. Demonstra em seu estudo o maior acesso dos brancos do Sudeste aos níveis mais elevados de escolarização, defendendo a tese da existência de uma discriminação regional, espacial, resultante da maior presença de negros nas regiões que não o Sudeste do país. Defende, também, a idéia de que os não brancos estão expostos a um ciclo de desvantagens cumulativas, em que o baixo nível de escolarização implicaria em alcançar lugares no mercado de trabalho menos valorizadas e, em conseqüência, menor renda, o que por sua vez redundaria em menores chances de ingressar e permanecer por mais tempo no sistema educacional. 5. Educação e Cor-de-Pele nos anos mais recentes. Considerações finais A dimensão da cor-de-pele como característica demográfica foi reintroduzida no Censo Demográfico de A divulgação dos resultados obtidos trouxe de volta ao debate as desigualdades sociais e sua relação com raças e etnias, no Brasil, considerados os diversos indicadores elaborados a partir do Censo, inclusive, o que nos interessa em particular, o menor acesso à escolarização dos negros e mestiços. A presença destes dados permitiu aos estudiosos da educação verificar a permanência daquele traço que vínhamos acompanhando na sociedade brasileira desde o Império: o desigual acesso à educação em sua relação com a condição de negro ou branco. Apesar de todo o crescimento e, até, da sofisticação do sistema educacional brasileiro, foi possível constatar as dificuldades de inclusão dos negros e mestiços, à sociedade brasileira. Quase 100 anos depois da Abolição da escravidão, e tendo acompanhado a cada censo não só a expansão da escolarização e alfabetização como a inclusão diferenciada dos diversos contingentes de cor a elas, impossível atribuir a desigualdade apenas a fatores eventuais. A reiteração do problema leva, por outro lado, a perguntar do seu significado. Seria este um fenômeno eventual, explicado hipoteticamente por um crescimento desmedido da população não-branca no Brasil? Ou por um racismo deliberado contra os negros, que, em anos recentes, os afastasse da escola? Segundo os dados encontrados, as dificuldades de alfabetizar-se e de escolarizar-se seriam, por este raciocínio, não dificuldades passageiras, mas dados estruturais, decorrentes: das dificuldades de expansão do sistema escolar, maiores ou menores segundo o esforço de cada Estado brasileiro ( já que os sistemas são estaduais); das dificuldades / facilidades que cada grupo de cor encontra, em cada Estado e em cada período de tempo, para ter acesso a este sistema escolar - público ou privado.
11 11 Dentro deste raciocínio, é notável ver como os brancos na Bahia, dentro de um ensino superior diminuto, garantem a sua maior presença. Assim, seja em S. Paulo, no Brasil ou na Bahia, os negros têm menor acesso à alfabetização. O fenômeno ocorre tanto em cada ano estudado como em cada espaço. Ou seja, a inclusão cresce, mas os negros estão sempre em patamar inferior. Mesmo quando a oferta é grande, a diferença aparece - não decorre, portanto, apenas da maior ou menor oferta ou expansão da escola. Tomando-se 1940 como "ponto de chegada" do período pós-abolição, vimos que, após 50 anos de abolição da escravatura - na qual a diferença entre pretos e brancos era institucional e a exclusão dos escravos da escolarização era prevista em lei - o percentual dos descendentes dos escravos que tinha acesso à cultura letrada era diminuta. Neste sentido é que se faz a afirmação de que não é apenas econômica a "estagnação" da Bahia - em especial entre 1920 e Existe também uma cristalização de determinadas situações no interior da sua sociedade, em que a posição dos diversos grupos de cor pareceriam demonstrar a permanência de uma estratificação social que, durante a escravidão, tinha forma institucional. Também nesta direção é que falamos em uma inclusão gradual e, de certa maneira, controlada e até intencional, dos diversos grupos na cidadania ativa, utilizando o acesso à leitura e escrita como filtro dos capazes. A existência de diferenças de acesso entre os grupos nos Estados diversos demonstra que a política de expansão como um todo foi conduzida, em cada Estado, a partir de esforços próprios, condicionados por sua situação econômica. As características do federalismo brasileiro e a existência de grandes diferenciações internas no Brasil mostra a falta ou, pelo menos, o fracasso de uma grande política nacional homogeneizadora, de acesso à educação e, portanto, de formação do cidadão. Ou seja, de uma política de inclusão na nacionalidade, que não se resumisse, é claro, à incorporação dos imigrantes à brasilidade. O que pensamos ter ficado claro, também, é que nessa situação, os que ficam fora são os pobres, e os pretos e pardos: aqueles cuja inexistência de uma política nacional de inclusão -na direção da igualdade- após a Abolição, tiveram que chegar aos diversos espaços e serviços -inclusive à educação- com seu próprio esforço: no que, segundo se vai ver no capítulo seguinte tinha sido colocado como encargos próprios da liberdade. Em suma, embora jamais se assumisse explicitamente estar deixando à margem os negros, na prática os medos da transição para a liberdade e os conceitos relativos a nacionalidade e civilização influíram na criação de medidas de controle ao acesso a cidadania, resultando, na prática, no estabelecimento de cidadãos de 2a. classe - não casualmente
12 12 aqueles, que na sua situação anterior de escravos, estavam formalmente excluídos do sistema educacional. Como tal, assumia-se a idéia de que a democracia, para ser mais democrática, devia evitar o controle da situação pela maioria simples, devendo ser desdemocratizada. A exclusão foi, pelo menos, um risco assumido. Portanto, a forma de inclusão determinou a exclusão. Já não mais a exclusão absoluta, mas um deixar à margem. Ao estabelecimento de um critério "cultural" para ingressar na cidadania - que devia ser obtido no mercado, somaram-se as dificuldades da luta pela sobrevivência e aos percalços para se re-construir como grupo na sociedade mais ampla (formar família, criar filhos). O ex-escravo enfrentou no pós-abolição a marginalização econômica, o preconceito, na forma da sua substituição pelo branco até como trabalhador; a perseguição decorrente do medo, que gerou um duplo controle de sua integração: o controle policial até de seu direito de ir e vir e do seu direito ao não-trabalho, via permanência do crime de vadiagem, hoje contravenção penal; e o filtro da "ação civilizatória da educação" - sem ela, não se podia tornar ente político completo. O preço do voto e, portanto, da cidadania completa, era para ele muito alto, para que o conseguisse assumir sem colocar o Estado a seu favor. REFERÊNCIAS Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE - «Alguns resultados do Censo Demográfico de 1872 para a Província da Bahia», in Características Demográficas do Estado da Bahia: Edição Comemorativa do IV Centenário da Cidade do Salvador, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE. Características Demográficas do Estado da Bahia - Edição Comemorativa do IV Centenário de Salvador. Rio de Janeiro, Hasenbalg, Carlos - Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro, Graal, 1979.
anped 25ª reunião anual
II CONCURSO NEGRO E EDUCAÇÃO Projeto - RAÇA E EDUCAÇÃO: OS EXCLUÍDOS DO ENSINO SUPERIOR Autora Delcele Mascarenhas Queiroz Orientador - Prof. Dr. Jocélio T. dos Santos A pesquisa examina as desigualdades
Leia maisESCOLARIDADE AUMENTA NA ÚLTIMA DÉCADA, MAS A DESIGUALDADE ENTRE NEGROS E NÃO NEGROS AINDA É BASTANTE ALTA 1
OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS ESCOLARIDADE AUMENTA NA ÚLTIMA DÉCADA, MAS A DESIGUALDADE ENTRE NEGROS E NÃO NEGROS AINDA É BASTANTE ALTA 1 Nos últimos anos, o Brasil experimentou expressiva
Leia maisPnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional
08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
Leia maisna região metropolitana do Rio de Janeiro
O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,
Leia maisSumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes
Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas
Leia maisINDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE
INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego - PME
Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego
Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa
Leia maisBOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53
CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência
Leia maisdifusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de
Leia maisDesafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014
Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;
Leia maisPisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil
Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,
Leia maisPNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros
1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios
Leia maisFigura 2 Pirâmide etária em percentual - Goiás, 2013.
PNAD 2013: Uma análise para o Estado de A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, realizada anualmente pelo Instituto eiro de Geografia e Estatística (IBGE), é dividida em duas partes,
Leia mais3Apesar dos direitos adquiridos pelas
objetivo. promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres mulheres ao longo do século 20, ainda há considerável desigualdade entre os gêneros no mundo. Em geral, as mulheres sofrem com a
Leia maisRESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *
RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto
Leia maisAs especificidades da desigualdade étnicoracial no cenário das desigualdades no Brasil
MÓDULO 4 - Relações Étnico-Raciais unidade 2 TEXTO 4 As especificidades da desigualdade étnicoracial no cenário das desigualdades no Brasil Você já pensou em como as desigualdades raciais muitas vezes
Leia maisAnalfabetismo no Brasil
Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base
Leia maisPOLÍTICAS PÚBLICAS EM PROL DA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO EM MINAS GERAIS
POLÍTICAS PÚBLICAS EM PROL DA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO EM MINAS GERAIS TRINDADE, Jéssica Ingrid Silva Graduanda em Geografia Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes jessica.ingrid.mg@hotmail.com
Leia maisA INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS
OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da
Leia maisANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1
ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita
Leia maisEntre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das
INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou
Leia mais2A educação é o principal catalisador para
objetivo 2. atingir o ensino básico universal O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 o desenvolvimento humano e para a construção de uma sociedade mais justa (Unesco,
Leia maisEstudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz
Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano
Leia maisRETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta
Leia maisTaxa de analfabetismo
B Taxa de analfabetismo B.1................................ 92 Níveis de escolaridade B.2................................ 94 Produto Interno Bruto (PIB) per capita B.3....................... 96 Razão de
Leia maisSimon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.
A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o
Leia maisA educação no Rio de Janeiro
A educação no Rio de Janeiro Simon Schwartzman Na década de 90, em todo o Brasil, o acesso à educação melhorou, e o Rio de Janeiro não ficou atrás. Antes, não havia escolas suficientes para todas as crianças.
Leia maisDimensão social. Educação
Dimensão social Educação 218 Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 36 Taxa de escolarização Representa a proporção da população infanto-juvenil que freqüenta a escola. Descrição As variáveis
Leia mais2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,
Leia maisINCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar
INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.
Leia maisSAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?
SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que
Leia maisCenso Demográfico 2010. Trabalho e Rendimento Educação e Deslocamento
Censo Demográfico 2010 Trabalho e Rendimento Educação e Deslocamento Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2012 As presentes publicações dão continuidade à divulgação dos resultados do Censo Demográfico 2010
Leia maisO retrato do comportamento sexual do brasileiro
O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de
Leia maisSaúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer
2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm
Leia maisEQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras
CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA distribuição da população e do pib
Leia mais2.1 DINÂMICA POPULACIONAL
DIMENSÃO SOCIAL . DINÂMICA POPULACIONAL Esta seção tem como objetivo expor a evolução e distribuição da população no território paranaense, apontando, em particular, a concentração que se realiza em determinadas
Leia maisPERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)
Leia maisA desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)
www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,
Leia maisA medida da lei de cotas para o ensino superior
Versão 2, 1/12/2008 A medida da lei de cotas para o ensino superior Simon Schwartzman Qual o verdadeiro alcance da lei de cotas para o ensino superior aprovada pelo Congresso Nacional no Dia da Consciência
Leia maisPresidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação
Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro
Leia maisDiscurso: Avaliação dos resultados das políticas públicas de educação em MT
Discurso: Avaliação dos resultados das políticas públicas de educação em MT Senhor presidente, Senhores e senhoras senadoras, Amigos que nos acompanham pela agência Senado e redes sociais, Hoje, ocupo
Leia maisA POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI
A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI Roland Anton Zottele 1, Friedhilde M. K. Manulescu 2 1, 2 Faculdade de Ciências
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada
Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais
Leia maisExpectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década
1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias
Leia maisAvanços na transparência
Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase
Leia maisUM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas
Leia maisPOPULAÇÃO BRASILEIRA
POPULAÇÃO BRASILEIRA É importante conhecer as características da população brasileira para o seu vestibular. Inicialmente vamos conhecer dois conceitos básicos para esse estudo: *População absoluta refere-se
Leia maisMIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA
MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco
Leia maisÍndice de Gini e IDH. Prof. Antonio Carlos Assumpção
Índice de Gini e IDH Prof. Antonio Carlos Assumpção Redução da pobreza e Desigualdade de Renda Redução da pobreza e Desigualdade de Renda A partir da estabilização da economia, em 1994, houve no Brasil
Leia maisAno 3 Nº 37 Novembro de 2007. Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos
Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007 Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho
Leia maisA MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ
A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ 1.0 Introdução Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual de Maringá
Leia maisRio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010)
Rio de Janeiro Em, no estado do Rio de Janeiro (RJ), moravam 16 milhões de pessoas, onde 8,9% (1,4 milhões) tinham 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 92 municípios, dos quais sete (7,6%)
Leia maisLEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS
LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS 5 Educação Superior Karoline dos Reis Macedo 1 Carina Elisabeth Maciel 2 Pôster Resumo: Este texto é parte da pesquisa
Leia maisCresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1
Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 CRESCE O DESEMPREGO E O NUMERO DE DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSIDIO DE DESEMPREGO, E CONTINUAM A SER ELIMINADOS DOS FICHEIROS
Leia maisipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS
A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Lauro Ramos* Maurício Cortez Reis** 1 INTRODUÇÃO O conjunto de evidências empíricas apresentadas por Ferreira e Veloso (23) mostra
Leia maisO Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década
O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década João Saboia 1 1) Introdução A década de noventa foi marcada por grandes flutuações na economia brasileira. Iniciou sob forte recessão no governo
Leia maisSITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS
SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,
Leia maisAlguns Indicadores de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro segundo a variável Raça/Cor
Subsecretaria de Ações e Serviços de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Informações Epidemiológicas Alguns Indicadores de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro segundo a variável Raça/Cor
Leia maisUma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br
Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção
Leia maisPED ABC Novembro 2015
PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia
Leia maisEstrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima
O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro
Leia maisFALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria
SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade
Leia maisRio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010)
Rio Grande do Sul Em 21, no estado do Rio Grande do Sul (RS), moravam 1,7 milhões de pessoas, onde parcela importante (9,3%, 989,9 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 496 municípios,
Leia maisFORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças
Leia maisEnsino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios?
Ensino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios? O que prevê a legislação e qual tem sido a participação estadual, municipal e privada na oferta de educação básica no RJ? Nicholas Davies, prof.
Leia mais11.1. INFORMAÇÕES GERAIS
ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito
Leia maisPERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA
PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO /2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. Dimensão e características da ocupação no setor da construção civil no Brasil e na Bahia (2000 e 2010)...
Leia maisMS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro
MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /
Leia maisdifusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.
Leia maisEvolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução
Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade
Leia maisI - A inserção dos trabalhadores negros nos mercados de trabalho metropolitanos entre 1998 e 2004
DESIGUALDADE RACIAL EM MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS (ROTEIRO DE DIVULGAÇÃO) Embora a segregação racial esteja presente em várias manifestações e estruturas da sociedade brasileira, o mercado de
Leia maisPESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica
Leia maisPesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese
2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa
Leia maisNotas sobre o IDH/PNUD 2010
Notas sobre o IDH/PNUD 2010 Rogério Vianna, agosto de 2013 O PNUD vem de publicar o IDH 2010 dos municípios e estados brasileiros (http://www.atlasbrasil.org.br/2013). Conquanto nem sempre se possa encontrar
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.
Leia maisUtilizando a ferramenta de criação de aulas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.
Leia maisCAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO
CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos
Leia maisOito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil
Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta
Leia maisBoletim PNAD Resultados da PNAD 2011 Educação Junho de 2013
Boletim PNAD Resultados da PNAD 2011 Educação Junho de 2013 RESULTADOS DA PNAD 2011 EDUCAÇÃO Apresentação 2 Governo do Estado da Bahia Jaques Wagner Secretaria do Planejamento (Seplan) José Sergio Gabrielli
Leia maisParaná. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Paraná (1991, 2000 e 2010)
Paraná Em, no estado do Paraná (PR), moravam 1,4 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,5%, 786,6 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 399 municípios, dos quais 23
Leia maisGASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO
GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas
Leia maisTrabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).
A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL
Leia maisHETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO
HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa
Leia maisPerfil Educacional SEADE 72
Perfil Educacional A análise da situação educacional do Estado de Santa Catarina fundamentase nos indicadores de instrução da população (taxa de analfabetismo para 1991), de escolarização (taxa líquida
Leia maisGERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS
GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS no Estado do Rio de Janeiro JULHO DE 2014 BRASIL O mês de julho de 2014 fechou com um saldo líquido positivo de 11.796 novos empregos em todo país, segundo dados do Cadastro
Leia maisEXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota
Leia maisPopulação e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil
RELEASE 17 de JULHO de 2008. População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil Aumentos de riquezas e de habitantes nas cidades com 100 mil a 500 mil, neste século, superam a média
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade
Leia maisSumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo
Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente
Leia maisPreciso anunciar mais...
Na maioria dos projetos que participamos, temos certeza de que quando o empreendedor inicia um trabalho de CRM, ele busca sempre é por uma vantagem competitiva: uma equipe de vendas mais eficiente, processos
Leia maisCrescimento e Desenvolvimento Econômico
FURG ICEAC UAB Especialização em Gestão Pública Municipal Disciplina Indicadores Socioeconômicos na gestão pública Crescimento e Desenvolvimento Econômico Prof. Tiarajú A. de Freitas Bem-vindo! É com grande
Leia maisUM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.
UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto
Leia maisCaracterização do território
Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade
Leia maisA evolução da espécie humana até aos dias de hoje
25-11-2010 A evolução da espécie humana até aos dias de hoje Trabalho elaborado por: Patrícia da Conceição O aparecimento da espécie humana não aconteceu de um momento para o outro. Desde as mais antigas
Leia mais