Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010
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- Nathalia Santarém Campelo
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1 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010
2 Deficiência física Segundo o Decreto 5.296, Art. 4º, deficiência física é: Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. (BRASIL, 2004, p.02).
3 Ainda segundo este artigo: ncia_fisica.png Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção. (BRASIL, 2004, p.02).
4 Características Maciel (1998, p.55) defende que "a deficiência física implica na falha das funções motoras. Na maioria das vezes, a inteligência fica preservada, com exceção dos casos em que células da área da inteligência são atingidas no cérebro". Assim, a parte cognitiva do cérebro funciona normalmente, deixando a pessoa com deficiência física com plenas condições de aprendizagens, socialização, sem a necessidade de auxílio profissional nestas áreas.
5 Diagnóstico Sinais, na criança, que indicam a necessidade de procurar um especialista: Movimentação sem coordenação ou atitudes desajeitadas de todo o corpo ou parte dele. Pés tortos ou qualquer deformidade corporal. Pernas em tesoura (uma estendida sobre a outra). Dificuldade em controlar os movimentos, desequilíbrios e quedas constantes. Dor óssea, articular ou muscular.
6 Exames Para Ter Um Diagnóstico Correto Barositometria (Lesados Medulares) Avaliação Isocinética Eletroneuromiografia Potencial Evocado Urodinâmica I/AAAAAAAAAHc/mszB0SGHvjU/s400/imgExames.jpg
7 Exames Para Ter Um Diagnóstico Correto Ergoespirometria Baropodometria Avaliação Clínica Fisiátrica Teste de Propriocepção - Reactor Avaliações Complementares por Equipe Multiprofissional Laboratório de Análise Tridimensional do Movimento
8 Causas De acordo com Silva (2006, p.19), a deficiência física pode ter causa: Hereditária: quando resulta de doenças transmitidas por genes, podendo manifestar-se desde o nascimento, ou aparecer posteriormente. Congênita: quando existe no indivíduo ao nascer e, mais comumente, antes de nascer, isto é, durante a fase intrauterina. Adquirida: quando ocorre depois do nascimento em virtude de infecções, traumatismos, intoxicações.
9 Incidência Segundo a OMS, 10% (dez por cento) da população de cada país é portadora de algum tipo de deficiência física, sensorial (visual e auditiva) e mental. AAAAAAAABRw/L3NCFL0nN-w/s1600/Cadeirante_copy.jpg
10 Tratamento Para que tenha uma vida autônoma de maneira mais independente possível, é necessário que a pessoa com deficiência física se submeta a um tratamento especializado, com fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, neurologista, psicólogo, ortopedista, entre outros especialistas.
11 Classificação da deficiência física É feita a seguinte classificação, segundo o Instituto Benjamin Constant (2010): Monoplegia condição rara em que apenas um membro é afetado. Diplegia quando são afetados dois membros do corpo.
12 Hemiplegia quando são afetados os membros do mesmo lado. Triplegia condição rara em que três membros são afetados.
13 Tetraplegia/ Quadriplegia quando a paralisia atinge todos os membros; sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresenta lesões na sexta ou sétima vértebra.
14 Paraplegia quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma ou doença altera a função medular, produz como consequências, além de déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.
15 Paralisia Cerebral A Paralisia Cerebral, considerada pelo Decreto nº (BRASIL, 2004) como deficiência física, é causada por uma lesão cerebral produzida durante a gravidez, durante o parto, após o nascimento ou antes dos cinco anos de idade, e quase sempre é o resultado da falta de oxigenação no cérebro.
16 De acordo com Leite (2010), há quatro tipos básicos de Paralisia Cerebral: Espástica: este é o tipo mais comum de paralisia cerebral (aproximadamente 50% dos casos), na qual os membros afetados são espásticos, ou seja, os músculos são duros e resistem ao serem esticados. Os braços e as pernas também têm "reflexos tendinosos profundos" reativos (contrações musculares involuntárias em resposta a um estímulo).
17 Discinética ou atetóide: esta forma menos comum (aproximadamente 20% dos casos) de paralisia cerebral é caracterizada por movimentos involuntários da face, tronco e membros, que frequentemente interferem a fala e a alimentação. Os sintomas podem piorar em situações de tensão emocional e podem ir embora durante o sono.
18 Atáxica: coordenação e equilíbrio ruins. Este tipo de paralisia cerebral também é incomum e normalmente envolve uma lesão do cérebro na parte responsável pela coordenação (cerebelo). Os sintomas característicos incluem cambalear o tronco, dificuldade de manter os membros firmes e movimentos anormais dos olhos. Mista: combinação de sintomas de pelo menos dois dos tipos anteriores.
19 Inclusão e Acessibilidade A inclusão e a acessibilidade são questões bastante discutidas. A falta de acessibilidade para cadeirantes, por exemplo, é algo gritante em nossa sociedade, faltam rampas de acessos a lugares públicos, algumas calçadas estão tortas ou são muito estreitas, balcões de lojas estão em alturas de difícil acesso, e inúmeras outras que poderíamos citar aqui.
20 Inclusão e Acessibilidade Existem aparelhos e mecanismos para melhorar a locomoção dos deficientes físicos, são as próteses e as órteses. Prótese é para ser usada acoplada ao corpo, para preencher a falta de algum membro, e órtese é um aparelho para ajudar a melhorar o que está traumatizado.
21 Outras tecnologias auxiliam no uso do computador, que são mouses e teclados adaptados, são as chamadas tecnologias assistivas. Roller mouse oller%20mouse.jpg Mouse com acionador %20com%201%20saida.jpg
22 Pessoas ilustres Antonio Francisco Lisboa, (Aleijadinho) escultor dinho_aleijadinho.jpg?w=400&h=400 Christopher Reeve, artista de cinema (tetraplegia) cnnreeve.jpg Célia Leão, deputada estadual (paraplegia) JQIGbSI/AAAAAAAAB1M/BN73qkTxjKA/s320/ mongagua.jpg
23 Lars Grael, iatista (amputação de perna) _capa.jpg Lex Frieden, líder mundial (quadriplegia) Christy Brown, escritor e artista plástico (paralisia cerebral)
24 Como auxiliar alguém que usa cadeira de rodas Deixe que a pessoa diga como auxiliá-la. Não se apoie na cadeira de rodas. Não receie em falar as palavras andar ou correr, pois estas pessoas também usam estas palavras. Escolha o caminho, se possível, sem barreiras arquitetônicas.
25 Numa conversa demorada, sente-se de modo a ficar no mesmo nível do olhar da pessoa. Ao descer uma rampa inclinada demais, ou degraus, prefira o deslocamento em "marcha a ré", para evitar que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente. %7B D E-B123-B8A111A7E94F%7D_desenho24.gif
26 Como auxiliar alguém que usa muletas Acompanhe o ritmo de seus passos. Tome cuidado para não esbarrar em suas muletas. Deixe as muletas sempre ao alcance das mãos da pessoa deficiente.
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30 Referências BRASIL. Decreto Nº 5.296, de 02 de dezembro de Disponível em: < > Acesso em: 15 jul INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT. As Diversas Definições. Disponível em: < Acesso em 19 fev LEITE, Mario César Prudente. Paralisia cerebral. Departamento de informática médica Hospital Policlin. Disponível em: < Acesso em: 11 fev MACIEL, Maria Christina Braz Thut. Deficiência mental. Deficiência física. Brasília : Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação a Distância, p. (Cadernos da TV Escola). Disponível em: < Acesso em: 26 jul SILVA, Adilson Florentino da. A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais: deficiência física. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial, 2006.
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