Considerações Gerais

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1 Considerações Gerais Setor da Distribuição O ano de 2009 terminou melhor do que o esperado, especialmente para o setor de automóveis e comerciais leves. As medidas de isenção de IPI foram fundamentais para estimular o setor ao longo do ano. No entanto, devido à atividade muito fraca, em virtude da crise internacional, os segmentos de caminhões, ônibus, motos e implementos sofreram mais. Crescimento da quantidade comercializada em % Total Automóveis e comerciais leves Caminhões Ônibus Motos Implementos 2008/ / Fenabrave. Elaboração: MB Associados Automóveis Depois de o setor ser profundamente atingido pela crise no final de 2008, as medidas de redução do IPI foram fundamentais para recuperar o segmento ao longo de A queda de 26%, em novembro e dezembro de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi sinalização para que o governo implementasse as medidas fiscais. A iniciativa levou a um crescimento de 12,9%, acima até da expansão observada em 2008, de 11%. Comerciais Leves O setor de comerciais leves também sofreu com a retração de atividade e passou de um crescimento de 30,4% em 2008 para 11,3% em 2009, com recuperação mais pronunciada nos últimos três meses do ano passado. Caminhões Esse foi um dos setores mais afetados pela crise, pois está diretamente atrelado à atividade econômica. Apenas no final do ano, o segmento atingiu volumes de venda que tinha antes da crise, em torno de 12 mil caminhões por mês, refletindo a própria recuperação da economia, que ocorreu mais intensamente no segundo semestre de Ônibus Muito atrelado à dinâmica política e de turismo, o segmento teve uma queda considerável em 2009, de 14,2%, após ter crescido quase 19% em Motocicletas O setor de motos registrou retração de 16,4% e cortou uma sequência de nove anos ininterruptos de expansão. O segmento também é atrelado à atividade econômica, o que explica a forte desaceleração. Além disso, esse segmento não contou com a ajuda de redução de IPI que os automóveis tiveram e ainda sofreu com os cortes de financiamento. Implementos rodoviários Acompanhando o segmento de caminhões, o setor apresentou queda em 2009, de 10,3%, depois de ter sido o segmento que mais cresceu em FENABRAVE Página 1

2 Ranking Países Automóveis + Comerciais Leves Observando as tabelas acima, notamos a ascendência do Brasil, que saiu do 6º lugar em 2008 para o 5º lugar em Dos países que tiveram crescimento, registramos o menor, mas evoluímos no ranking. Em contrapartida, nota-se que os países que mais caíram em participação foram Rússia, México e Holanda. Vale salientar a Rússia, que caiu da 5º posição, hoje ocupada pelo Brasil, para a 10ª posição em FENABRAVE Página 2

3 Automóveis Evolução dos Emplacamentos Mensais 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 O segmento de automóveis apresentou crescimento de 12,94% nos emplacamentos de 2009 em relação ao ano anterior. O desempenho foi superior aos registrados em 2008 (11,04%), mas inferior a 2007 (27,0%). O volume de emplacamentos foi superior durante todo o ano de 2009, com exceção dos meses de janeiro, fevereiro e abril. Participação Mensal dos Emplacamentos em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 Pelo gráfico, nota-se que os emplacamentos em 2009 foram mais fortes no segundo semestre do ano. FENABRAVE Página 3

4 Automóveis Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2009 Tivemos um ano onde, durante 7 meses, foram emplacadas mais de 200 mil unidades/mês, destacando o mês de setembro, quando tivemos 249,5 mil unidades emplacadas. O estoque manteve-se equilibrado, com exceção dos últimos meses do ano. (*)Dias de Vendas 2005 x 2006 x 2007 x 2008 x 2009 Os níveis de estoque se mostraram equilibrados, não registrando grandes oscilações no número de dias durante (*) Dias de vendas do estoque: é uma variável que mostra quantos dias de vendas seriam necessários para vender o estoque. Por exemplo, no mês de dezembro, foram emplacados automóveis, resultando em emplacamentos por dia útil. Se o estoque de dezembro era de automóveis, dividimos esse valor pelos emplacamentos, por dia útil, e obtivemos 18 dias para zerar o estoque. FENABRAVE Página 4

5 Automóveis Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês 1997 a O ano de 2009 mostrou recuperação considerável, fazendo com que os emplacamentos retornassem ao crescimento habitual. Participação de mercado por tipo de combustível Os automóveis com tecnologia bicombustível apresentaram crescimento no volume de emplacamentos, seguindo a tendência dos anos anteriores. FENABRAVE Página 5

6 Automóveis Evolução dos Automóveis - bicombustível - por montadora 2009 Todas as montadoras que possuem veículos equipados com a tecnologia bicombustível apresentaram crescimento em A Citröen registrou evolução de 37,47%, seguida pela Honda, com 26,34%, e VW, com 20,56%. FENABRAVE Página 6

7 Automóveis Participação dos Emplacamentos por Marca em 2009 FENABRAVE Página 7

8 Automóveis Participação dos Emplacamentos por Marca em 2009 FENABRAVE Página 8

9 Automóveis Participação dos Emplacamentos por Subsegmento em 2009 O segmento de automóveis não apresentou alteração na posição relativa dos subsegmentos que o compõem. O subsegmento de Hatch Médio foi o único a apresentar uma linha de tendência positiva durante FENABRAVE Página 9

10 Automóveis Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 10

11 Automóveis Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 11

12 Automóveis Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 12

13 Automóveis Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 13

14 Automóveis Usados Proporção entre Vendas de Automóveis Usados e Emplacamentos de Automóveis Novos por Região Geográfica A proporção de veículos usados para veículos novos negociados, em 2008, era de 2,8. Em 2009, essa média passou para 2,4 usados para cada novo. A região Sul foi a que apresentou maior proporção de usados negociados sobre novos (3,4). Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade Este gráfico reflete a negociação de automóveis usados, considerando sua idade. O volume de negociações de automóveis, de até 9 anos de uso, corresponde a 49,64% do total de automóveis usados vendidos. FENABRAVE Página 14

15 Automóveis Frota Circulante A idade média do segmento no país é de 12,8 anos e está concentrada, principalmente, na região sudeste. FENABRAVE Página 15

16 Comerciais Leves Evolução dos Emplacamentos Mensais 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 O segmento de comerciais leves obteve crescimento de 30,41% em Em 2009, o setor registrou aumento de 11,26% nos emplacamentos. Após dois anos de crescimento acima dos 30 pontos porcentuais, 2009 retornou aos patamares de crescimento de 2005 e Participação Mensal dos Emplacamentos em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 O gráfico mostra que o mercado permaneceu equilibrado em FENABRAVE Página 16

17 Comerciais Leves Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2009 O estoque de 2009 mostrou tendência decrescente até o mês de abril. A partir de maio, começou a apresentar tendência ao crescimento, que segue até dezembro. (*) Dias de Vendas 2005 x 2006 x 2007 x 2008 x 2009 Em 2009, os dias de venda do estoque não oscilaram muito, com exceção de janeiro, quando foram registrados 30 dias de vendas. O restante do ano ficou entre 19 e 22 dias de vendas. (*) Dias de Vendas Explicação pág.5. FENABRAVE Página 17

18 Comerciais Leves Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês 1997 a 2009 No gráfico, observa-se uma retomada no crescimento de comerciais leves durante A expectativa é que, em 2010, esse crescimento aconteça em níveis maiores. Participação de Mercado por Tipo de Combustível As vendas de comerciais leves, com tecnologia bicombustível, cresceram 10,17% em 2009 se comparados a Os veículos movidos a gasolina apresentaram crescimento de 19,17%. FENABRAVE Página 18

19 Comerciais Leves Evolução dos Comerciais Leves Bicombustível Montadora 2009 As vendas de comerciais leves com tecnologia bicombustível foram lideradas pela FIAT em 2009, com 37,84% de participação. A montadora foi seguida pela VW, com 21,21%; GM, com 19,88%; FORD com 17,91% e MITSUBISHI, com 3,16% do mercado. O maior crescimento foi da GM, com 136,84%, seguida pela MITSUBISHI, com 90,89%, medindo a evolução jan. a dez/2009. FENABRAVE Página 19

20 Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca em 2009 FENABRAVE Página 20

21 Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca em 2009 FENABRAVE Página 21

22 Comerciais Leves Participação dos Emplacamentos por Subsegmento em 2009 Registra-se tendência de queda nos subsegmentos de SUV e Furgão Pequeno. As categorias Furgão e Pick-Up Grande mantiveram-se estáveis, e a de Pick-Up Pequena apresentou evolução. Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 22

23 Comerciais Leves Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 23

24 Comerciais Leves Usados Proporção entre Vendas de Comerciais Leves Usados e Emplacamentos de Comerciais Leves Novos por Região Geográfica No caso de comerciais leves, a proporção média Brasil é de 1,9 usados para cada novo. Em 2009, ocorreu queda sobre 2008, quando este indicador foi de 2,1. A exemplo dos automóveis, a região Sul foi a que apresentou a maior proporção relativa de usados. Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade Os comerciais leves, com até 9 anos, corresponderam a 51,21% das negociações de usados. FENABRAVE Página 24

25 Comerciais Leves Frota Circulante A idade média do segmento é de 11,7 anos no país. A maior concentração é na região Sudeste. FENABRAVE Página 25

26 Caminhões Evolução dos Emplacamentos Mensais 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 Após um período de queda nos emplacamentos de caminhões (2005 e 2006), o segmento cresceu de maneira importante nos dois anos seguintes. Em 2009, registrou uma queda de 10,02%, com caminhões emplacados, sendo mil unidades a menos que em Participação Mensal dos Emplacamentos em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 Analisando o ano de 2009, verifica-se queda nos dois primeiros meses. Entre os meses de março e setembro, o mercado apresentou equilíbrio, evoluindo nos últimos meses do ano, com destaque para dezembro, um crescimento de 11,64%. FENABRAVE Página 26

27 Caminhões Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2009 O segmento trabalhou com patamares de estoque mais elevados ao longo do ano, com linha de crescimento bem acentuada. (*) Dias de Vendas 2005 x 2006 x 2007 x 2008 x 2009 Mesmo com os elevados níveis de estoque, observa-se tendência de queda nos dias de vendas em (*) Referência à página 5. FENABRAVE Página 27

28 Caminhões Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês 1997 a 2009 Mesmo apresentando crescimento inferior a 2008, o segmento de caminhões mostrou recuperação nos últimos meses do ano. FENABRAVE Página 28

29 Caminhões Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca em 2009 FENABRAVE Página 29

30 Caminhões Participação dos Emplacamentos por Subsegmento em 2009 Os subsegmentos de caminhões não apresentaram grandes oscilações, exceto a categoria Semileve, que caiu de 9,13% para 4,74%, e de Pesados, que evoluiu de 22,75% para 27,77%. Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 30

31 Caminhões Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 31

32 Caminhões Usados Proporção entre Vendas de Caminhões Usados e Emplacamentos de Caminhões Novos por Região Geográfica A proporção de caminhões negociados, na média, era de 2,7 usados para cada novo em Em 2009, esse número foi mantido. A região Sul foi a que apresentou maior proporção de usados negociados sobre novos, com 3,1. Ainda assim, inferior a 2008 (3,4). Porcentual do Volume de Usados Negociados por Idade No gráfico, observa-se que os modelos com mais de 10 anos de uso correspondem a 66,69% do volume total negociado. FENABRAVE Página 32

33 Caminhões Frota Circulante A idade média dos caminhões em 2009 foi de 17,4 anos. Em 2008, a idade média era de 17,1 anos, ou seja, um aumento de 0,3 pontos, e estes estão distribuídos, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul do País. FENABRAVE Página 33

34 Ônibus Evolução dos Emplacamentos Mensais 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 O setor de ônibus registrou uma queda de 16,96%, revertendo o crescimento registrado desde 2006, quando a evolução chegou a 27%. Participação Mensal dos Emplacamentos em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 O emplacamento mensal no segmento de ônibus, em 2009, acompanhou a curva de evolução dos anos anteriores. FENABRAVE Página 34

35 Ônibus Comparação Emplacamentos, Estoque e Atacado 2009 A exemplo dos segmentos anteriores, também os níveis de estoque de ônibus foram relativamente altos durante todo o ano de 2009, com pico em outubro. Mesmo com a queda a partir de novembro, o nível de fechamento do ano foi superior aos primeiros meses do ano. (*) Dias de Vendas 2005 x 2006 x 2007 x 2008 x 2009 Os dias de estoque foram maiores em todos os meses de 2009, na comparação com anos anteriores. (*) Referência à página 5. FENABRAVE Página 35

36 Ônibus Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês 1997 a 2009 Em 2009, o segmento de ônibus registrou um pico no mês de dezembro, com o volume de unidades emplacadas. FENABRAVE Página 36

37 Ônibus Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca em 2009 FENABRAVE Página 37

38 Ônibus Usados Proporção entre Vendas de Ônibus Usados e Emplacamentos de Ônibus Novos / por Região Geográfica A proporção de ônibus negociados, na média, foi de 2,1 usados para cada novo (2008 1,8). A região Nordeste foi a que apresentou a maior proporção. Usados Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade As vendas de ônibus usados estão concentradas em modelos com mais de 10 anos. FENABRAVE Página 38

39 Ônibus Frota Circulante A idade média dos ônibus no país foi de 14,1 anos (2008 = 13,9). A exemplo dos outros segmentos, a maior concentração de ônibus está na Região Sudeste. FENABRAVE Página 39

40 Motocicletas Evolução Emplacamentos Mensais 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 dos O segmento de motocicletas registrou queda de 16,42% em 2009, revertendo o crescimento de 12,7% de A evolução do mercado de motocicletas vinha sendo verificada desde 2003, quando o menor crescimento registrado foi em 2004, com 7,11%. O segmento sentiu a queda no ano de 2009, em virtude da falta de crédito no mercado. Participação Mensal dos Emplacamentos em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 FENABRAVE Página 40

41 Os emplacamentos no segmento de motos foram mais fracos no início do ano, com crescimento a partir de março. Destaque especial para o mês de julho, que representou 10,32% das vendas do ano. Motocicletas Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês 1997 a 2009 Denatran Como pode ser verificado acima, após um longo período de crescimento, o segmento de motocicletas retraiu em FENABRAVE Página 41

42 Motocicletas Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca em 2009 FENABRAVE Página 42

43 Motocicletas Participação dos Emplacamentos por Subsegmento em 2009 FENABRAVE Página 43

44 Motocicletas Participação dos Emplacamentos por Subsegmento em 2009 FENABRAVE Página 44

45 Os subsegmentos Trail/Fun, Sport, Scooter/Cub avançaram no ano, enquanto para City, Custon e Touring registraram queda na mesma comparação. Os subsegmentos Naked/Roadster e Maxtrail mantiveram-se equilibrados durante o ano. Motocicletas Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 45

46 Motocicletas Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 46

47 Motocicletas Evolução Porcentual por Subsegmento 2005 a 2009 FENABRAVE Página 47

48 Motocicletas Usadas Proporção entre Vendas de Motocicletas Usadas e Emplacamentos de Motocicletas Novas por Região Geográfica FENABRAVE Página 48

49 A proporção de motocicletas negociadas, na média, foi de 1,1 usadas para cada nova. Percentual do Volume de Usadas Negociadas por Idade As vendas de motocicletas usadas concentram-se em modelos de 6 anos. Motocicletas Frota Circulante FENABRAVE Página 49

50 A idade média de motocicletas na frota circulante foi de 6,7 anos em Em 2008, era de 6,4 anos. FENABRAVE Página 50

51 Implementos Rodoviários Evolução das Vendas Mensais 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 O segmento de implementos rodoviários registrou queda de 25,97% em 2009, revertendo o crescimento obtido em 2008 e em 2007, de 28,64% e, 43,47% respectivamente. Participação Mensal das Vendas em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 As ao longo do ano de 2009, tiveram baixas nos primeiros e últimos meses do ano. vendas, FENABRAVE Página 51

52 Implementos Rodoviários Série Histórica das Vendas Mês a Mês 1997 a 2009 O setor de implementos rodoviários vinha apresentando crescimento desde No entanto, a exemplo do segmento de caminhões e ônibus, obteve, em 2009, uma queda acentuada nos emplacamentos. FENABRAVE Página 52

53 Implementos Rodoviários Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca em 2009 Evolução da Participação por Marca FENABRAVE Página 53

54 Máquinas Agrícolas Evolução das Vendas Mensais 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 Para o segmento de máquinas agrícolas, o ano de 2009 apresentou um crescimento abaixo do registrado nos anos anteriores como, por exemplo, em 2008, quando apresentou crescimento de 46,57% e, em 2007, quando registrou alta de 58,53%. Participação Mensal das Vendas em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 A distribuição de vendas, ao longo do ano, acompanhou a sazonalidade. Vale salientar o período a partir do mês de agosto. FENABRAVE Página 54

55 Máquinas Agrícolas Série Histórica das Vendas Mês a Mês 1997 a 2009 A curva reflete o crescimento de 2009, mesmo apresentando um início de ano com índice menores. FENABRAVE Página 55

56 FENABRAVE Página 56

57 Crescimento do PIB Crescimento do PIB por setores (% - Preços de mercado) O PIB caiu 0,2% em 2009, um resultado fraco, mas bom comparado com o restante do mundo, principalmente, os países desenvolvidos. A indústria, do lado da oferta, e os investimentos, do lado da demanda, foram os setores mais afetados, em função da forte queda de exportações e das perspectivas negativas de crescimento que se tinha naquele momento. Mas, por conta de uma demanda doméstica forte, sustentada pela solidez da política macroeconômica, conseguiu-se manter um padrão de expansão razoável para o setor de serviços e para o consumo das famílias. Para 2010, a percepção é de recuperação generalizada em todos os componentes do PIB, levando a uma expansão de 6%. Dada à baixa base de comparação, à tênue recuperação mundial e os efeitos de política monetária e fiscal, haverá uma significativa recuperação dos investimentos este ano. No entanto, ainda não serão suficientes para estes retornarem para o padrão pré-crise, o que deve acontecer apenas em FENABRAVE Página 57

58 Massa Salarial Massa Real de Rendimentos dos Trabalhadores e Ocupação (habitualmente recebidos) (Crescimento Acumulado em 12 meses em %) 8 ocupados Rendimento médio real Massa real ocupados rendimento massa Jul-04 Jun-05 May-06 Apr-07 Mar-08 Feb-09 Jan-10 Dec-10 Fonte IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados. A massa real de renda cresceu 3,9% em 2009, apesar da crise. Grande parte dessa elevação foi motivada pelo setor de serviços, a despeito da forte queda observada no emprego industrial. Ao longo deste ano de 2010, a massa deve crescer acima do ano passado, com provável recuperação da ocupação. Já o rendimento médio real deve crescer menos, por conta da aceleração da inflação. A recuperação do crescimento da renda será essencial para a sustentação do crescimento da economia em 2010, diminuindo os riscos de aumento de inadimplência também. FENABRAVE Página 58

59 Massa Real de Renda em R$ bilhões Bilhões R$ Bilhões 1,600 1,400 Classe A 1,200 Classe B 1,000 Classe C 800 Classe DE IBGE, MB Associados. Elaboração e projeção: MB Associados. 1, A massa real de renda tem perspectiva positiva para a classe média nos próximos anos. De cerca de R$ 600 bilhões de poder de consumo da classe C, deve-se chegar a um poder de consumo de R$ 1,4 trilhão em Essa faixa de renda incorpora quem recebe entre 3 e 10 salários mínimos e quem tem a maior participação na renda do País. Em números de famílias, as classes D e E ainda correspondem a cerca de 60% do total de famílias, enquanto a classe C compõe 30%, ou seja, ainda há muito espaço de evolução das classes mais baixas para a classe média no país. Este será um poder de compra importante para manter o dinamismo do setor automobilístico nos próximos anos. FENABRAVE Página 59

60 Inflação e Juros Cresc. acm. 12 meses - % ,3 5, Dec-04 Dec-05 Dec-06 Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados. A forte demanda no país tem levado a uma piora do cenário inflacionário. O IPCA deve chegar este ano de 2010 a 5,3%, o que exigirá do Banco Central novo ciclo de aumento da taxa de juros. O ciclo total de elevação, dessa vez, no entanto, não deve ser tão forte como no passado. Isso porque o crescimento potencial da economia brasileira hoje, ou seja, aquele crescimento que podemos ter sem gerar pressão inflacionária, é praticamente o dobro do que foi há cinco anos. Por conta disso, a taxa de juros não precisará subir tanto para conseguir trazer o ritmo de crescimento dos 6% esperados em 2010 para os 4,5% projetados para Assim, espera-se que a taxa de juros básica da economia brasileira suba em torno de 2,5 pontos percentuais ao longo do ano. FENABRAVE Página 60

61 Inadimplência Pessoa Física acima de 90 dias, em relação ao total da modalidade Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10 Total Cheque especial Crédito pessoal Aquisição de veículos Aquisição de outros bens Bacen. Elaboração: MB Associados. (*) Atraso acima de 90 dias. FENABRAVE Página 61

62 Volume de Crédito Mesmo com a crise, o crédito continuou subindo mas, especificamente para Pessoa Física e não para Pessoa Jurídica. Os bancos brasileiros são relativamente sólidos e conseguiram passar pela crise sem mudanças estruturais importantes. Com a confiança do consumidor em alta, o crédito total voltou a subir depois de ligeira estabilidade no final de Com isso, o crédito chegou a 48% do PIB no final do ano passado e deve chegar a 53% em Volume de crédito/pib em % FENABRAVE Página 62

63 Observações Finais e Projeções Setor da Distribuição: A recuperação da economia brasileira em 2010 será essencial para manter a perspectiva de crescimento do setor em 8,8%. Mesmo com a retirada dos benefícios do IPI, não deve mudar radicalmente a tendência de vendas do setor. A diferença, desta vez, é que os diversos segmentos de veículos devem ter comportamento similar, diferente das disparidades observadas ao longo de 2009, quando tivemos o efeito completo da crise. I. Automóveis e Comerciais Leves. Para o segmento de automóveis e comerciais leves, as expectativas são de uma elevação na taxa de crescimento em torno de 6,5%, após um importante aumento de 12,7% em Claramente, há um efeito da redução do IPI mas, mesmo assim, o setor terá crescimento este ano. Em 2011, com a consolidação da recuperação da economia, a expansão pode voltar aos dois dígitos. II. Ônibus Após sofrer forte turbulência em 2009, pela queda de atividade, o segmento deve ter recuperação relevante em 2010, com expansão esperada de 17,2%. Não é ano eleitoral municipal, o que sempre estimula o setor, mas deve apresentar recuperação do transporte interestadual. III. Caminhões Este foi o setor que mais sofreu com a crise em 2009, mas também deve ter a maior recuperação em 2010, com crescimento de 35,8%. Tanto os incentivos de financiamento do BNDES, quanto a própria recuperação da economia, principalmente da indústria e da agricultura, deverão impulsionar o setor. IV. Motocicletas Gradualmente, o financiamento começa a voltar para o setor, que foi o grande gargalo das vendas ano passado. Mas, a recuperação deverá ser lenta, com crescimento de 10,1%. V. Implementos Rodoviários Este setor sofre de forma similar ao de caminhões. Após ter tido queda de 10,3% em 2009, deverá ter alta de 28,2% em A recuperação da indústria e da agricultura será essencial para reativar o setor. FENABRAVE Página 63

64 Conselho Diretor Presidente dos Conselhos Deliberativo e Diretor Sérgio Antonio Reze Presidente Executivo Alarico Assumpção Junior Vice-Presidente Alarico Assumpção Júnior Vice-Presidente Aldair Câmara Vice-Presidente Alencar Burti Vice-Presidente Apolo Jorge Rizk Vice-Presidente Edson Luchini Vice-Presidente Elias dos Santos Monteiro Vice-Presidente Ênio Sardagna Vice-Presidente Flávio Meneghetti Vice-Presidente Glaucio José Geara Vice-Presidente Joel Jorge Guedes Paschoalin Vice-Presidente José Carneiro de Carvalho Neto Vice-Presidente Mario Orlandi Júnior Vice-Presidente Mário Sérgio Moreira Franco Vice-Presidente Mauro De Stefani Vice-Presidente Octávio Leite Vallejo Vice-Presidente Ricardo Teixeira de Stefani Vice-Presidente Roberto Rodrigues Fiuza Vice-Presidente Waldemar Verdi Júnior Anuário do Setor de Distribuição de Veículos Automotores no Brasil/2009. Elaborado pela Assessoria Econômica Interna da FENABRAVE Revisado e Complementado por MB Associados Revisão Ortográfica: MCE-Mazzuchini Comunicação e Eventos ABRIL / 2009 FENABRAVE Página 64

65 FENABRAVE Página 65

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