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1 aula anterior Empregados excluídos da proteção da jornada: Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho Controle de jornada. Súmula 338 do C. TST Sonia Soares

2 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS: Jornada de trabalho é o lapso temporal diário em que o trabalhador presta serviços ou se coloca à disposição total ou parcial do empregador, incluídos ainda nesse lapso os chamados intervalos remunerados. (Maurício Godinho Delgado) Para se aferir a jornada de trabalho, é necessário controle/fiscalização pelo empregador, que decorre do poder diretivo. As jornadas podem ser controladas e não controladas.

3 JORNADAS NÃO CONTROLADAS: Redação anterior Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. X X X Nova redação INALTERADO INALTERADO INALTERADO NIHIL X III - os empregados em regime de teletrabalho.

4 Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; O caput refere-se ao regime previsto neste Capítulo. ÂMBITO DA EXCLUSÃO: CAPÍTULO DURAÇÃO DO TRABALHO = Art. 57 a 75 da CLT Jornada de trabalho Períodos de descanso (intrajornada e interjornada) Trabalho noturno Controle de horário Penalidades Lei 605/49 : repouso semanal remunerado = fora do capítulo

5 Logo, os empregados que estão, efetivamente, inseridos nas exceções legais, não tem nenhuma destas proteções. E, por serem exceções, devem ser analisadas cuidadosamente.

6 Exceção inserida, art. 62, I da CLT dois requisitos são exigíveis: 1º) Material: Trabalho externo incompatível com o controle de horário. A atividade externa, significa fora do estabelecimento e, portanto, longe da fiscalização do empregador. Incompatível com a fixação de horário, no sentido de que o empregador não tem condições de exercer a fiscalização. Portanto, não basta exercer a função externa. Se for possível ao empregador o exercício do controle de horário, este deve ser feito.

7 ARNALDO SÜSSEKIND:...não basta ser o empregado designado para executar serviço externo e declarado que se não encontrava subordinado a horário, para que pudesse executar os serviços do empregador durante o período superior a oito horas diárias, sem que a autoridade fiscalizadora pudesse cumprir com evidência a sua missão. Assim, a exceção tem aplicação aos empregados que, executando serviços externos, em razão da própria natureza, não podem estar submetidos a horários... (ARNALDO SÜSSEKIND, Instituições do Direito do Trabalho, Ltr, 1.991).

8 A ausência de submissão ao controle de horário, portanto, está diretamente ligada à situação fática de impossibilidade do efetivo controle. Em outras palavras, somente se aplica a exceção legal quando o controle é impossível, e não apenas quando o empregador não deseja fazê-lo. É obrigação legal do empregador controlar o horário de trabalho do seu empregado. (art. 74, 2º, CLT). Desta obrigação o empregador se exime somente quando for impossível o controle efetivo do horário e não quando for "conveniente" ao empregador.

9 2º) Requisito formal: a anotação explicitamente referida na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados. Esta condição estava inserida na alínea a (redação antiga) e foi repetida pela redação do inciso I. A anotação desta condição na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado destina-se a dar a este inequívoca ciência de que está inserido na exceção legal. Como vimos, normalmente as condições restritivas de direito são formais, contrariando a natureza do contrato de trabalho, que é informal.

10 Há previsão de anotação da condição de trabalho externo na CTPS. Qual será a consequência se esta condição não for cumprida?

11 Questão controvertida Essa formalidade de anotação na CTPS e no registro tem sido superada em nome do princípio da primazia da realidade, mas não se trata de entendimento pacífico. A anotação na CTPS é um componente formal. Sua inexistência não afasta o enquadramento. Sua finalidade é dar ciência ao empregado de sua condição.

12 RECURSO DE REVISTA. HORAS EXTRAS - TRABALHO EXTERNO INCOMPATÍVEL COM CONTROLE DE JORNADA - AUSÊNCIA DA ANOTAÇÃO DE TAL CONDIÇÃO NA CTPS E NO REGISTRO DE EMPREGADOS. O fato de não haver anotação na CTPS, bem como no registro de empregados, da condição de trabalho externo incompatível com o controle de jornada não é razão suficiente para, por si só, afastar a exceção do artigo 62, I, da CLT, ou promover a inversão do ônus da prova, a fim de condenar o empregador ao pagamento de horas extras, notadamente quando incontroversas as premissas fáticas da prestação de serviço externo e da falta de fiscalização da jornada. Precedentes da SBDI-1 e da 2ª Turma. Recurso de revista conhecido e provido. Prejudicado o exame do tema remanescente. (TST - RR: , Relator: Renato de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 05/08/2015, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 14/08/2015)

13 TRABALHO EXTERNO. AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO DA CONDIÇÃO NA CTPS DO TRABALHADOR. HORAS EXTRAS DEVIDAS. A exigência legal prevista na norma do artigo 62, I, da CLT, deve ser levada a efeito nos seus exatos termos. A norma, ao expressar que a condição de trabalho externo deve estar anotada na ficha de registro do empregado, estabelece o requisito de validade à configuração da exceção a regra geral da limitação da jornada de trabalho. Não se trata de mera formalidade punível unicamente com sanções administrativas. Trata-se de exigência de maior alcance que se transfere para o processo e reverte o ônus da prova ao empregador quanto ao horário de trabalho ou mesmo da inexistência de controle de horário. No caso em tela, a recorrente reconhece que não observou o comando legal, deixando de anotar a condição de trabalho na externo na CTPS da autora. Correta a sentença. (TRT-4 - RO: , Data de Julgamento: 16/02/2017, 4ª Turma)

14 Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de )

15 Alteração da redação pela Lei nº 8.966/94 (DOU 28/12/94), com substancialmente modificação sob três aspectos: 1. Retirou a exigência expressa que havia na redação anterior no que tange à existência de mandato; 2. Equiparou aos gerentes os diretores e chefes de departamento ou filial; 3. Fixou critério objetivo para diferenciação da remuneração do ocupante do cargo de confiança, já que a redação anterior referia-se genericamente a padrão mais elevados de vencimentos.

16 Restritos eram os entendimentos da jurisprudência e da doutrina quanto ao cargo de confiança, o qual somente se caracterizava quando o empregado detinha poderes que pudessem colocar em risco a própria existência do empregador. Entretanto, o que se apura na mens legis da nova redação é uma tendência de ampliação do campo de aplicação dos cargos de confiança, incluindo-se chefes de departamento e filiais. Com efeito, a doutrina anterior exigia, como vimos, que a confiança fosse absoluta, e o exercício do cargo fosse capaz de colocar em risco o próprio empreendimento, o que somente poderia abranger o primeiro escalão na hierarquia do empregador.

17 São requisitos legais a existência de poderes de gestão e de remuneração superior a 40% do cargo efetivo, quando houver. quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40%

18 A extensão do termo gestão é que fica ao cargo da doutrina e da jurisprudência. Existem aqueles que tratam da figura da substituição do empregador, limitando a gestão à representação externa de seus atos. Outros, entretanto, entendem que a representação pode ser exclusivamente interna, quando o empregado ocupante do cargo de confiança substitui a figura do empregador perante seus empregados, inclusive no que tange ao poder de direção dos serviços e no poder disciplinar. No exercício de funções eminentemente internas, aquele que ocupa o cargo de confiança tem como inerente ao exercício do cargo poderes que são atribuídos ao empregador, como o poder de comando e o poder disciplinar (Art. 2º, CLT).

19 REPRESENTAÇÃO EXTERNA = aquela que se realiza no âmbito externo da empresa REPRESENTAÇÃO INTERNA = Substituição do empregador perante os outros empregados, inclusive no exercício do poder de comando e disciplinar

20 No que se refere a remuneração, o tema ganhou sem dúvida um critério objetivo. Entretanto a questão é de difícil solução na aplicação prática do comando. Isto porque a Lei presume que o empregado seja elevado ao cargo de confiança por promoção ou nomeação, havendo, em qualquer hipótese, a existência de um cargo efetivo. Se considerarmos, entretanto, a hipótese de admissão do empregado diretamente no cargo de confiança, não existirá cargo efetivo, e, como conseqüência lógica, não haverá paradigma para fixação do salário nos termos exigidos pelo dispositivo consolidado.

21 Gerente comum x Gerente bancário. Existem detentores de cargo de confiança bancária aos quais não se aplica o art. 62, II da CLT, mas o art. 224, 2º do mesmo diploma legal. Art A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo. O ordenamento jurídico prevê a figura do cargo de confiança em vários momentos e para vários efeitos. Não há dúvida, porém, que as hipóteses de maior incidência sobre o tema cargo de confiança incidem sobre as duas ora em exame, quais sejam, a confiança geral do art. 62, II da CLT e a confiança bancária do art. 224, 2º da CLT.

22 Gerente comum x Gerente bancário. Ocupa cargo de confiança bancária aquele que exerce qualquer cargo que importe em gestão, ainda que esta gestão não coloque em risco a existência da própria atividade econômica, não se exigindo amplos poderes de mando. Neste caso (confiança bancária), a gratificação de função deve ser equivalente ou superior a 1/3 do seu salário. Isto porque a confiança bancária não exclui o empregado da proteção da limitação da jornada, apenas afastando a jornada especial dos bancários prevista no art. 224, caput da CLT, à luz do entendimento consubstanciado na Súmula 102, IV do C. TST. Assim, aquele que ocupa o cargo de confiança bancário não está sujeito à jornada especial de 06 horas, e sim à jornada normal de 08 horas, mas o trabalho que exceder a estas será considerado como extraordinário.

23 Gerente comum x Gerente bancário. Não se pode e nem se deve levar essa ampliação a extremos de considerar de confiança simples empregado burocrático, sem qualquer poder de gestão, mando ou disciplina, embora perceba gratificação de função. Em outras palavras, embora os poderes exigidos para a caracterização dos cargos de confiança não sejam absolutos, o mero pagamento da gratificação de função não é suficiente para a caracterização do cargo de confiança bancário, exigindo-se, também, a existência de função que contenha alguma gestão. O TRT da Segunda Região, entretanto, tem tese jurídica prevalecente (15) que admite a compensação da gratificação de função com o valor devido pela sétima e oitava hora extras, no caso de descaracterização da função de confiança, o que contraria o entendimento da Súmula 102, VI do C. TST.

24 Gerente comum x Gerente bancário. TRT 02. TJP-15 - Caixa Econômica Federal. Compensação da gratificação de função com o valor das horas extras pagas, tendo em vista a ineficácia da adesão do empregado à jornada de oito horas prevista no plano de cargos em comissão. Res. TP nº 06/ DOEletrônico 31/05/2016) A diferença de gratificação de função recebida em face da adesão ineficaz ao PCC da Caixa Econômica Federal poderá ser compensada com as 7ª e 8ª horas extras. TST: Súmula Bancário. Cargo de confiança.... VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta.

25 Gerente comum x Gerente bancário. O C. TST cristalizou jurisprudência na Súmula 287 ao afirmar que o gerente bancário é regido pelo art. 224, 2º da CLT, mas o gerente geral presume-se inserido no art. 62 da CLT. O importante é se extrair deste entendimento que os arts. 62, II e 224, 2º da CLT não são incompatíveis entre si, e que o empregado não está previamente excluído da hipótese prevista no primeiro apenas por pertencer à categoria dos bancários.

26 TELETRABALHO Redação anterior Nova redação Art. 62 Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: X Art Nihil X III os empregados em regime de teletrabalho. Só a impossibilidade de controle de horário permite a aplicação do novel inciso III do art. 62 da CLT.

27 TELETRABALHO Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o disposto neste Capítulo. Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.

28 Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 1 o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. 2 o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.

29 Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado. Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.

30 III - os empregados em regime de teletrabalho. O art. 75-B a CLT passa a considerar como teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Nas hipóteses em que os teletrabalhadores sofrerem vigilância dos períodos de conexão, controle de login e logout, localização física, pausas ou ligações ininterruptas pelo empregador ou for possível o controle de horário, não estarão incluídos na exceção, ou seja, está incluído na proteção da jornada. Só a impossibilidade de controle de horário permite a aplicação do novel inciso III do art. 62 da CLT.

31 Controle de jornada. Súmula 338 do C. TST

32 JORNADAS CONTROLADAS: Art. 74, 2º, CLT Art. 74 2º - Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver préassinalação do período de repouso. Estabelecimento e não empresa O controle de jornada de trabalho, nas empresas com mais de dez empregados, não é opcional, tratando-se de dever do empregador Anotação dos horários não podem ser invariáveis

33 Súmula nº 338 do TST JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, 2º, da CLT. A nãoapresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-súmula nº 338 alterada pela Res. 121/2003, DJ ) II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-oj nº 234 da SBDI-1 - inserida em ) III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-oj nº 306 da SBDI-1- DJ )

34 OJ 233 SDI-1- Horas extras. Comprovação de parte do período alegado. (Inserida em Nova redação - Res. 129/2005, DJ ) A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou documental não ficará limitada ao tempo por ela abrangido, desde que o julgador fique convencido de que o procedimento questionado superou aquele período.

35 Sobre a necessidade dos controles de frequência estarem assinados: a) Questão controvertida; a) Não há fonte normativa de origem estatal que anuncie a formalidade em comento. a) Súmula TRT 2ª. Região: 50 - Horas extras. Cartões de ponto. Ausência de assinatura do empregado. Validade. Res. TP nº 01/ DOEletrônico 02/02/2016) A ausência de assinatura do empregado nos cartões de ponto, por si só, não os invalida como meio de prova, pois a lei não exige tal formalidade.

36 Modalidades de Registro de Horário: a) Manual/mecânico: cartão de ponto. b) Eletrônico: regulado pela Portaria MTe 1.510/09 - Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP): fixa critérios para a identificação do empregado; armazenamento das informações; definição para os fabricantes dos registros de ponto eletrônico.; Disponibiliza para o empregado os registros realizados, de maneira simultânea, evitando, assim, que o empregador sonegue o pagamento de horas extras. c) Papeleta de serviço externo: Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder (par. 3º., art. 74, CLT)

37 registro de ponto "por exceção : O entendimento pacífico do TST é o de que não prospera cláusula de instrumento coletivo de trabalho que determina o registro de ponto "por exceção", porquanto tal flexibilização afronta o disposto no art. 74, parágrafo 2º., CLT, comando de ordem pública, inderrogável por iniciativa das partes e infenso à negociação coletiva (TST AIRR ª. Turma, Rel.Min. João Oreste Dalazen, DEJT 12/02/2016

38 Trabalho Doméstico LC 150, DE 01/06/2015: Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico, desde que idôneo.

39 Aula dia 09/06/2018 DIREITO DO TRABALHO Jornada Noturna.Adicional noturno.redução fictícia da jornada noturna. Intervalos: Intrajornada e Interjornada Desrespeito aos intervalos. Conseqüências Sonia Soares

40 Jornada noturna. Introdução Estabelece o 2º art. 73 da CLT que será considerado como noturno o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um dia e às 5:00 horas do dia seguinte. Art º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

41 O trabalho noturno, por ser mais gravoso ao empregado, é remunerado com um adicional, denominado de adicional noturno, e que é de 20% sobre o valor da hora normal (Art. 73, caput, CLT). Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

42 A expressão salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, que inicia o caput do art. 73 consolidado já havia sido declarada inconstitucional pelo E. STF e não foi recepcionada pelo art. 7º, inciso IX da Constituição Federal, de modo que todo o trabalho noturno deve ter remuneração superior ao diurno, ainda que o empregado trabalhe em revezamento semanal ou quinzenal.

43 Por ficção legal, a hora noturna é reduzida em relação à diurna, de modo que para cada 52 minutos e 30 segundos de trabalho efetivamente realizado dentro da jornada noturna será computada, para fins jurídicos, 01 hora trabalhada. Diante desta redução é que a jornada noturna, composta de fato por 07 horas (das 22:00 às 5:00 horas) é, juridicamente, considerada como sendo de 08 horas. Art. 73 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. Para tanto, deve ser considerada a seguinte tabela:

44 Trabalho realizado Tempo Tempo Real Jurídico Das 22h00 00 às 22h h h00 00 Das 22h52 30 às 23h h h00 00 Das 23h45 00 às 00h h h00 00 Das 00h37 30 às 01h h h00 00 Das 01h30 00 às 02h h h00 00 Das 02h22 30 às 03h h h00 00 Das 03h15 00 às 04h h h00 00 Das 04h07 30 às 05h h h00 00

45 Terá direito à redução da jornada noturna e também ao adicional noturno o empregado que cumprir jornada mista, ou seja, iniciar o trabalho em horário diurno e o encerrar no noturno, ou iniciar no horário noturno e o encerrar no diurno. Exemplo, um empregado que trabalha das 20:00 horas de um dia às 3:15 horas do dia seguinte, cumpre, em tempo real, 7:15 horas de trabalho, mas em tempo jurídico trabalha 08:00 horas completas. Com efeito, das 20:00 às 22:00 horas, temos duas horas diurnas, e das 22:00 às 3:15, como vimos acima, 06 horas noturnas, completando, assim, a jornada de 08 horas. Este empregado deverá receber adicional noturno sobre 06 horas.

46 Súmula nº 60 do TST ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ ) II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5º, da CLT. (ex-oj nº 6 da SBDI-1 - inserida em )

47 O art. 73, 5º da CLT estabelece que a prorrogação da jornada noturna será também noturna. Isto significa que o empregado, ao passar pelo marco das 5:00 horas em prorrogação, terá direito ao adicional noturno e à redução da jornada noturna pelas horas seguintes. Ex: Das 19:00 às 7:00 horas. O labor das 5:00 às 7:00 horas é noturno, porque quando passou pelo horário das 5:00 horas o empregado estava em prorrogação. Ex: Das 3:15 às 11:00 horas. O labor das 5:00 às 11:00 horas é diurno porque quando passou pelo horário das 5:00 horas o empregado não estava em prorrogação.

48 Jornada noturna prorrogada. 12x36 Redação anterior Nova redação NIHIL X Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. NIHIL X Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o 5º do art. 73 desta Consolidação.

49 TRABALHADOR RURAL: Lei 5889/73 Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.

50 TRABALHO DOMÉSTICO LC 150, DE 01/06/2015 : Art. 14. Considera-se noturno, para os efeitos desta Lei, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. 1 o A hora de trabalho noturno terá duração de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. 2 o A remuneração do trabalho noturno deve ter acréscimo de, no mínimo, 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna. 4 o Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

51 INTERVALOS: Intrajornada e Interjornada Conceito: são pequenos lapsos de tempo que visam, precipuamente, à recuperação das energias do empregado, o que favorece a manutenção de sua higidez física e mental, evitando assim o acometimento por doenças ocupacionais e a ocorrência de acidentes de trabalho. Ricardo Resende O ordenamento jurídico estabelece períodos de descanso para o empregado de várias formas. Há intervalos que são intrajornada e interjornada, assim como os repousos semanais e as férias anuais. Passamos a analisar tais períodos de repouso.

52 Dois são os tipos de intervalo: Intrajornada e interjornada. o Intervalo intrajornada são concedidos dentro de cada jornada laboral para repouso ou alimentação ou por determinação legal; Art Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

53 E se o empregado laborar 6 horas diárias, e habitualmente prorrogar sua jornada de trabalho?

54 Súmula IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e 4º da CLT. Limite superior a duas horas, só por negociação coletiva (acordo coletivo ou convenção coletiva). Se não houver negociação coletiva, considera-se o intervalo de 02 horas e o restante do período como jornada de trabalho (tempo à disposição do empregador).

55 Até 04 horas de trabalho, nenhum intervalo; De 04 a 06 horas de trabalho 15 minutos de intervalo; Acima de 06 horas de trabalho de uma hora (no mínimo) a duas horas (no máximo) de intervalo.

56 Redução horário intervalo intrajornada: Desde que houvesse autorização pelo Ministério do Trabalho e Emprego CLT Art. 71 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.. Portaria 1095/2010 MTE : processo administrativo a ser instaurado pelo empregador interessado quando este empregador mantiver refeitório apropriado e os empregados não estiverem sob o regime de prorrogação de jornada.

57 ANTES DA REFORMA - Intervalo intrajornada não poderia ser reduzido por norma coletiva: Súmula 437 II TST - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva Tese Jurídica Prevalecente 16 TRT 2ª. Região - Intervalo intrajornada. Impossibilidade de redução por norma coletiva. Res. TP nº 06/ DOEletrônico 31/05/2016) Por se tratar de medida de saúde, higiene e segurança do trabalho, não se admite a redução do intervalo intrajornada por acordo ou convenção coletiva.

58 NO ENTANTO, COM A REFORMA TRABALHISTA LEI /2017 VIGÊNCIA 11/11/ ART.611-A, III PODERÁ SER FEITA A REDUÇÃO POR NORMA COLETIVA, DERRUBANDO Súmula 437, II do C. TST e TJP 16 TRT 2aR. REFORMA TRABALHISTA: Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;

59 CONTRADIÇÃO ART.611-B - Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo. Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;

60 CF Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;.. XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; Direitos sociais previstos no artigo 7º da CF/88 constituem cláusula pétrea, não podendo ser abolidos nem reduzidos por EC, assim como, não é possível suprimir direitos trabalhistas sob pena de afronta ao princípio da proibição de retrocesso social.

61 INTERVALO INTRAJORNADA Redação anterior Art Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Nova redação X Art X 4 o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

62 COM A REFORMA TRABALHISTA: A natureza passou a ser indenizatória, derrubando a Súmula 437, III do C. TST. O pagamento é apenas pelo tempo suprimido e não pelo total do intervalo, derrubando a Súmula 437, I do C. TST.

63 Súmula nº 437 do TST ANÁLISE DA SÚMULA REFORMA TRABALHISTA INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e 4º da CLT.

64 Intervalo da Mulher. Revogado. Redação anterior Nova redação Art Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. X REVOGADO

65 ANTES DA REFORMA TRABALHISTA INTERVALO DO ART. 384, DA CLT. O Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário (RE) , com repercussão geral reconhecida, já assentou que o artigo 384 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi recepcionado pela Constituição da República de 1988, razão pela qual são devidas horas extras à reclamante pela ausência do intervalo de 15 minutos. Recurso não provido, no particular. (TRT , Relator: MARCIO VASQUES THIBAU DE ALMEIDA, 1ª TURMA, Data de Publicação: 18/03/2016)

66 Intervalos computados e não computados na jornada de trabalho: Não computados regra geral e não remunerados Art Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. NÃO SERÁ COMPUTADO INTERVALO ART. 71

67 Não é deduzido da jornada de trabalho: o Regra geral dedução do intervalo da jornada; o Por exceção, somente quando a lei assim dispuser expressamente, os intervalos serão computados na jornada de trabalho.

68 Exemplos: Art Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. (computa no tempo de serviço) Trabalho em Minas de Subsolo Art Em cada período de 3 (três) horas consecutivas de trabalho, será obrigatória uma pausa de 15 (quinze) minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de trabalho efetivo.

69 Digitadores: Súmula nº 346 do TST DIGITADOR. INTERVALOS INTRAJORNADA. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 72 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo. COMPUTA

70 câmaras frigoríficas: Súmula nº 438 do TST INTERVALO PARA RECUPERAÇÃO TÉRMICA DO EMPREGADO. AMBIENTE ARTIFICIALMENTE FRIO. HORAS EXTRAS. ART. 253 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e O empregado submetido a trabalho contínuo em ambiente artificialmente frio, nos termos do parágrafo único do art. 253 da CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao intervalo intrajornada previsto no caput do art. 253 da CLT. Art Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

71 TELEFONISTA 20 minutos de descanso a cada 3 horas de trabalho art. 229 da CLT computa na jornada

72 Intervalos não previstos em lei: Intervalos concedidos pelo empregador não previstos em Lei consideram-se como tempo à disposição, somam-se à jornada de trabalho e, se desta soma resultar excesso, paga-se hora extra. Constituem tempo à disposição do empregador Súmula nº 118 do TST JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada.

73 Fracionamento intervalo intrajornada: De regra os intervalos não podem ser fracionados. Entretanto, isso é possível se houver convenção ou acordo coletivo, mas, apenas para motoristas, cobradores e empregados da fiscalização de campo. Art. 71 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.

74 Intervalos INTRAJORNADA TRABALHADOR DOMÉSTICO: LC 150 de 01/06/2015 Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos. 1o Caso o empregado resida no local de trabalho, o período de intervalo poderá ser desmembrado em 2 (dois) períodos, desde que cada um deles tenha, no mínimo, 1 (uma) hora, até o limite de 4 (quatro) horas ao dia. 2o Em caso de modificação do intervalo, na forma do 1o, é obrigatória a sua anotação no registro diário de horário, vedada sua prenotação.

75 PRORROGAÇÃO INTERVALO INTRAJORNADA Art Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. É ADMISSÍVEL MEDIANTE ACORDO ESCRITO ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR OU POR NORMA COLETIVA (ACORDO DE PRROGAÇÃO DE INTERVALO VÓLIA BOMFIM) NÃO SE ADMITE PRORROGAÇÃO TÁCITA SERÁ CONSIDERADO TEMPO À DISPOSIÇÃO

76 PRORROGAÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. FORMA ESCRITA. ARTIGO 71, CAPUT, DA CLT. A Norma Consolidada prevê, em seu art. 71, caput, a possibilidade de haver acordo de prorrogação do intervalo intrajornada, individualmente, entre empregado e empregador, ou por norma coletiva, exigindo que citado ajuste seja escrito, sendo expressa ao não aceitar a forma tácita. (TRT-5 - RecOrd: BA , Relator: MARGARETH RODRIGUES COSTA, 2ª. TURMA, Data de Publicação: DJ 27/07/2015.)

77 Intervalos interjornada: é aquele compreendido entre duas jornadas de trabalho, período mínimo de onze horas consecutivas. Art Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

78 A jurisprudência entendia no passado que a violação do intervalo interjornada era infração meramente administrativa e que não gerava direito a horas extras. Antigo Enunciado 88 do C. TST antes do advento do art. 71, 4º da CLT para o intervalo intrajornada. Veja-se: Nº 88 JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO ENTRE TURNOS (cancelamento mantido) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e O desrespeito ao intervalo mínimo entre dois turnos de trabalho, sem importar em excesso na jornada efetivamente trabalhada, não dá direito a qualquer ressarcimento ao obreiro, por tratar-se apenas de infração sujeita a penalidade administrativa (art. 71 da CLT).

79 Com o advento do art. 71, 4º da CLT o verbete teve que ser cancelado para adequar-se à lei. Na mesma linha ocorreu para o intervalo interjornada OJ 355 da SBDI-1, TST: 355. INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO 4º DO ART. 71 DA CLT (DJ ) O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendose pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.

80 Súmula 26 - TRT 2ª. Região: 26 - Intervalo entre jornadas. Artigo 66 da Consolidação das Leis do Trabalho. Inobservância. Horas extras. (Res. TP nº 02/ DOEletrônico 26/05/2015) A inobservância do intervalo mínimo de 11 horas previsto no art. 66 da CLT resulta no pagamento de horas extras pelo tempo suprimido.

81 OUTRAS HIPÓTES DE INTERVALO INTRAJORNADA: Jornalista 10 horas - art. 308 CLT Ferroviários 14 horas de descanso art. 235 par. 2º., CLT Telefonistas 17 horas de descanso art. 229 CLT

82 TRABALHO DOMÉSTICO LC 150, DE 01/06/2015 : Art. 15. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho deve haver período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Art. 16. É devido ao empregado doméstico descanso semanal remunerado de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, preferencialmente aos domingos, além de descanso remunerado em feriados.

83 Redação anterior Art Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um. (Redação dada pela Lei nº , de 2017) Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente. X Inalterada X Nova redação 1o Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente. NIHIL X 2o Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador.

84 DIREITO DO TRABALHO Férias Sonia Soares

85 FÉRIAS: Conceito: As férias constituem direito do empregado de abster-se de trabalhar durante um determinado número de dias consecutivos por ano, sem prejuízo da remuneração e após cumpridas certas exigências, entre elas a assiduidade. Alice Monteiro de Barros Fundamentos: fisiológico, relacionado ao cansaço do corpo e da mente; econômico, no sentido de que o empregado descansado produz mais; psicológico, que relaciona momentos de relaxamento com o equilíbrio mental; cultural, segundo o qual o espírito do trabalhador, em momentos de descontração, está aberto a outras culturas; o político, como mecanismo de equilíbrio da relação entre empregador e trabalhador; e social, que enfatiza o estreitamento do convívio familiar. Arnaldo Sussekind e Mozart Victor Russomano ttps://tst.jusbrasil.com.br/noticia

86 FÉRIAS : natureza jurídica Para o contrato é uma interrupção no contrato de trabalho; Para o empregado é uma obrigação negativa porque ele está proibido de trabalhar para o empregador que o afastou; Para o empregador uma obrigação cumulativa de dar e fazer, porque imposto o pagamento da remuneração e o afastamento do trabalho Para o empregador, quanto à escolha do momento da concessão é uma faculdade condicionada, porque pode, unilateralmente, determinar o início do repouso, sob a sanção de remuneração em dobro e da concessão pela autoridade judicial

87 OBRIGAÇÃO NEGATIVA PARA O EMPREGADO: Está proibido de trabalhar no período de férias, sob pena de justa causa Art Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele JUSTA CAUSA

88 FÉRIAS : PERÍODO DE GOZO O período de gozo é fixado a critério do EMPREGADOR. Razões: subordinação jurídica do empregado x comprometimento da atividade econômica Período concessivo = 12 meses subsequentes ao término do período aquisitivo EMPREGADOR - DESRESPEITO À CONCESSÃO NO PRAZO LEGAL = SANÇÕES PAGAMENTO DOBRADO da remuneração de férias (Art. 137 é automática; Concessão judicial ao empregado com remuneração dobrada (Art. 137, 1º a 3º) MULTA diária de 5% do salário mínimo, por dia de descumprimento da decisão judicial + SANÇÃO ADMINISTRATIVA do Art. 153 da CLT

89 Redação anterior Art As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. X Inalterada Nova redação X 1 o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. X revogado X 3 o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. (NR)

90 Se o empregador desrespeita o período concessivo: (a) Pagamento em dobro; (b) Fixação judicial Art Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) 2º - A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da

91 concessão das férias: Art A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.

92 Súmula 81 do TST - Férias (RA 69/1978, DJ ) Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro. EXEMPLO. Trabalhador adquire o período de férias e goza 20 dias dentro do período concessivo e 10 dias após o prazo legal. O cálculo da dobra deve ser sobre 10 dias.

93 Súmula 450. Férias. Gozo na época própria. Pagamento fora do prazo. Dobra devida. Arts. 137 e 145 da CLT. É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal Na hipótese as férias foram concedidas no prazo legal, mas não foram pagas no prazo de até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período

94 Art O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias. EXEMPLO: Empregado sai de férias no dia 01. Deve receber até dia 28 (mês de 30 dias). Suponha que o reclamante tenha usufruído das férias, mas somente as recebeu no dia 05 (quando seria devido o salário). É devida a dobra das férias com um terço!

95 EMBARGOS SUJEITOS À SISTEMÁTICA DA LEI Nº /07 FÉRIAS USUFRUÍDAS, E NÃO REMUNERADAS NA ÉPOCA PRÓPRIA PAGAMENTO EM DOBRO (1) As férias constituem obrigação complexa, que só é efetivamente adimplida com a satisfação completa de dois requisitos: (a) o pagamento a n tecipado do salário acrescido do ad i cional; e (b) o afastamento do empr e gado das atividades laborais. 2. Destarte, somente é possível considerar concedidas as férias se os dois requisitos são cumpridos, na ordem legal. Se a remuneração é paga após o gozo do período de descanso, o empregado não tem a possibilidade de exercer por completo o direito às fé rias e, sendo assim, frustra-se a finalidade do instituto, que é propiciar ao trabalhador período remunerado de descanso e lazer, sem o qual se torna inviável a sua recuperação f í sica e mental para o retorno ao tr a balho. 3. Se é assim, o mero afastamento do empregado equivale a simples conce s são de licença, não se podendo cons i derar como adimplida a obrigação p a tronal. Nesses termos, o pagamento das férias fora do prazo a que se r e fere o art. 145 da CLT enseja a co n denação em dobro, em razão do disposto no art. 137 consolidado. Embargos conhecidos e providos. E-RR - 510/ , Ministra MARIA CRISTINA IRIGOYEN PEDUZZI Redatora Designada

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