A importância dos. infraestrutura. Ano XII Nº 44 Fevereiro / Março / Abril de 2012

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1 Ano XII Nº 44 Fevereiro / Março / Abril de 2012 A importância dos Projetos de Engenharia para a infraestrutura brasileira Temos demanda profissional para atender o Brasil numa condição de potência emergente? Temos tempo hábil para adequar bons projetos às necessidades urgentes de obras? A falta de investimentos de décadas anteriores compromete as exigências atuais? Precisamos de uma engenharia importada? Como o saneamento se insere no contexto dos setores de infraestrutura? O saneamento está na pior condição de nossa infraestrutura Em entrevista, Luiz Pladevall ressalta a necessidade de uma política séria para o setor, com metas, definição de recursos e conceitos técnicos de planejamento elaborados por profissionais competentes, além de uma avaliação otimizada da engenharia nacional. FENASAN 2012 Promovida há 23 anos pela AESabesp, a Fenasan (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente), programada para 06, 07 e 08 de agosto 2012, ocupará a área total do Pavilhão Branco do Expo-Center Norte, em São Paulo - SP. Mais Destaques desta edição: Na sessão Ponto de Vista, o presidente do CREA SP, Francisco Kurimori (foto), analisa o atual cenário da engenharia nacional. Na sessão Visão de Mercado, o presidente do Sinaenco, João Alberto Viol, aborda a importância do projeto de engenharia.

2 ANUNCIE NA revista saneas Revista Saneas: mais que uma Revista, um Projeto Socioambiental. Em 2012, conte com a Saneas. Inclua a revista na sua programação de mídia para EdIçõEs programadas para 2012: EdIção N 45 maio/junho/julho Tema: Gestão na Hidrometria: Segurança e Confiabilidade Trará uma prévia do que acontecerá na Fenasan 2012 (com distribuição durante a Feira). Fechamento: julho 2012 / circulação: agosto (Fenasan) EdIção N 46 Agosto/sEtEmbro/oUtUbro Tema: Cidades Sustentáveis - Soluções para o Futuro Com cobertura do XXIII Encontro Técnico AESabesp e Fenasan Fechamento: outubro 2012 / circulação: novembro 2012 EdIção N 47 NovEmbro/dEzEmbro/JANEIro Tema: Abastecimento da Macrometrópole Fechamento: janeiro 2013 / circulação: fevereiro 2013 A revista Saneas é uma publicação da: CoNtAto de publicidade: AESAbESp - paulo oliveira TEl: paulo.oliveira@aesabesp.org.br

3 Editorial A engenharia brasileira requer um bom planejamento em todos os níveis Muito se comenta na mídia escrita e falada das obras mau executadas ou que excederam os valores inicialmente previstos em projeto, de forma simplista, realçando a ignorância na matéria. Não é à toa que o grande abismo entre o que é divulgado e o que de fato acontece ou aconteceu é que, simplesmente, é preciso, primeiro provar que o inocente é inocente e não provar que o culpado é culpado. Na cultura do Brasil, particularmente nos ditos governos democráticos, onde a vaidade impera sobre as prioridades sociais, o imediatismo inconsequente sobrepõe ao estudo meticuloso e cuidadoso de todo projeto, articulado e definido por técnicos de reconhecido gabarito que deveriam estar à frente. Estranhamente, o Brasil por querer ser diferente, uma ala pseudo-moderna quer mostrar uma competência virtual que não se concretiza na vida real. Em minha pequena experiência, me utilizo das parábolas populares, para lembrar uma máxima: pau que nasce torto não se endireita. Portanto, temos que começar, sem sermos saudosistas, a ver uma demanda ou necessidade social no seu amplo espectro, ou seja, estudando o passado, avaliando o presente e planejando um futuro, no qual se espera em um cenário de no mínimo 30 anos. Para que isso seja possível, temos que resgatar uma etapa importantíssima no desenvolvimento de qualquer projeto: o Planejamento. O planejamento exige conhecimento e, sobretudo, experiência dos profissionais que estarão participando no desenvolvimento de um processo que encaminhará projetos bem estruturados, garantido a eficiência da finalidade concebida e atendendo a demanda social pretendida. Hoje, diferentemente do que se fala, o que não temos são projetos de qualidade. Convivemos sim com a falta de visão dos nossos governantes por longos trinta anos, que tiveram a falta de visão de estadista, que não acreditaram no crescimento do país e, simplesmente, deixaram de investir no bem mais precioso que um País precisa: a Educação. Hiroshi Ietsugu Presidente da AESabesp Proliferam, hoje, muitos cursos de qualidade duvidosa que, com a complacência dos governos, lançam ao mercado milhares de profissionais sem a necessária formação acadêmica que garanta, no mínimo, bom desenvolvimento profissional. Devido à crise na Europa, sem muito alarde, milhares de profissionais de outros países têm aportado no Brasil, sobrepondo-se nas oportunidades de brasileiros, devido à melhor formação dada nas escolas da Europa. Hoje convivemos com a falta de profissionais na área de engenharia, principalmente porque esses novos profissionais foram assimilados pela área econômica e financeira por falta de perspectiva. Como podemos pensar em projetos de qualidade se os profissionais não estão ingressando nas atividades técnicas para serem preparados para o futuro do qual o Brasil precisa? É preciso, sim, retomar pela base! É preciso melhorar as nossas escolas, do básico ao universitário, de maneira que tenhamos, num futuro próximo, profissionais de qualidade para desenvolver, em qualquer área, projetos que garantam um futuro melhor para o Brasil. Qualquer povo que tenha em suas raízes bons fundamentos com relação à educação, respeito e ética se torna forte. E o Brasil tem tudo para ser um País forte! Comecemos pela busca de governantes que sejam estadistas de fato, com visão e responsabilidade do futuro que eles representam. Com certeza, quem enxergar o futuro será bastante criticado em todas as suas iniciativas, mas o tempo se encarregará de dizer quem tinha razão afinal! Bons projetos dependem de bons fundamentos, que por sua vez dependem de bons profissionais que dependem de boas escolas. Vamos resgatar os bons cursos para termos no futuro bons profissionais. Que a boa técnica consiga, rapidamente, não ficar refém da vaidade de políticos ignorantes! Resgatemos, pois, a formação acadêmica de qualidade, para termos esperança de ter um futuro consolidado. Saneas 3

4 Índice Expediente Saneas é uma publicação técnica da Associação dos Engenheiros da Sabesp 05 matéria tema A Importância dos Projetos de Engenharia para a Infraestrutura Brasileira Diretoria Executiva: Presidente - Hiroshi Ietsugu Vice-presidente - Helieder Rosa Zanelli 1º Diretor Secretário - Nizar Qbar 2º Diretor Secretário - Choji Ohara 1º Diretor Financeiro - Yazid Naked 2º Diretor Financeiro - Nelson Luiz Stabile Diretoria Adjunta: Diretor Cultural - Olavo Alberto Prates Sachs Diretor de Esportes - Evandro Nunes de Oliveira Diretor de Marketing - João Augusto Poeta Diretor de Pólos - Paulo Ivan Morelli Franceschi Diretor de Projetos Socioambientais - Luís Eduardo Pires Regadas Diretor Técnico - Reynaldo Eduardo Young Ribeiro Diretora Social - Viviana Marli Nogueira A. Borges Conselho Deliberativo: Amauri Pollachi, Cid Barbosa Lima Junior, Choji Ohara, Eduardo Natel Patricio, Gert Wolgang Kaminski, Gilberto Alves Martins, Gilberto Margarido Bonifácio, Helieder Rosa Zanelli, Hiroshi Ietsugu, João Augusto Poeta, Marcos Clébio de Paula, Nélson Luiz Stábile, Nizar Qbar, Olavo Alberto Prates Sachs, Paulo Eugênio de Carvalho Corrêa, Pérsio Faulim de Menezes, Reynaldo EduardoYoung Ribeiro, Sonia Maria Nogueira e Silva, Viviana Marli Nogueira A. Borges, Walter Antonio Orsatti, Yazid Naked Relações Institucionais: Coordenador: Luciomar Santos Werneck Conselho Fiscal: Carlos Alberto de Carvalho, José Carlos Vilela e Ovanir Marchenta Filho Conselho Editorial: Luiz Henrique Peres (Coordenador) João Augusto Poeta, Luiz Eduardo P. Regadas e Maria Ap. S. P. Santos Entrevista O saneamento está na pior condição da nossa infraestrutura Ponto de vista A Engenharia e a Infraestrutura Visão de Mercado A importância do projeto de engenharia para empreendimentos públicos e privados Artigo Técnico O senhor Feynman não estava brincando: A educação tecnológica brasileira Acontece no setor Matéria Sabesp A importância da estruturação para enfrentar novos desafios - A Sabesp se prepara para Novos Negócios Fenasan 2012 Fenasan terá área ampliada em 2012 Ecoeventus AESabesp : o nosso Projeto Neutralização de Carbono Novos conceitos para a premiação do Troféu AESabesp Projetos Socioambientais Conheça nossa carteira de projetos Sustentabilidade Dia Mundial da Água Fundo Editorial - revista saneas: Coordenadora: Marcia de Araújo Barbosa Nunes Luis Eduardo Pires Regadas, Celso Roberto Alves da Silva, Paulo Rogério Guilhem, Alex Orellana, José Marcio Carioca Coordenador do Site: Jônatas Isidoro da Silva Pólos AESabesp da Região Metropolitana - RMSP Coordenador dos Pólos da RMSP - Robson Fontes da Costa Pólo AESabesp Costa Carvalho e Centro - Maria Aparecida Silva de Paula Santos Pólo AESabesp Leste - Nélson César Menetti Pólo AESabesp Norte - Rodrigo Pereira de Mendonça Pólo AESabesp Oeste - Francisco Marcelo Menezes Pólo AESabesp Ponte Pequena Pólo AESabesp Sul Pólos AESabesp Regionais Coordenador dos Pólos Regionais - José Galvão de F. R. e Carvalho Pólo AESabesp Baixada Santista - Zenivaldo Ascenção dos Santos Pólo AESabesp Botucatu - Rogélio Costa Chrispim Pólo AESabesp Franca - Antonio Carlos Gianotti Pólo AESabesp Lins - Marco Aurélio Saraiva Chakur Pólo AESabesp Presidente Prudente: Gilmar José Peixoto Pólo AESabesp Vale do Paraíba - Sérgio Domingos Ferreira Coordenação do XXIII Encontro Técnico AESABESP e Fenasan 2012: Presidente da Comissão - Eng Químico Nizar Qbar Diretor do Encontro Técnico AESabesp - Eng Olavo Alberto Prates Sachs Diretor da Fenasan - Reynaldo E. Young Ribeiro Membros da Comissão: Choji Ohara, Gilberto Alves Martins, Hiroshi Ietsugu, João Augusto Poeta, Luis Eduardo Pires Regadas, Maria Aparecida Silva de Paula Santos, Nélson César Menetti, Nizar Qbar, Olavo Alberto Prates Sachs, Osvaldo Ioshio Niida, Regina Mei Silveira Onofre, Reynaldo E. Young Ribeiro, Tarcísio Luis Nagatani, Walter Antonio Orsatti Equipe de apoio: Maria Flávia S. Baroni, Maria Lúcia da Silva Andrade, Monique Funke, Paulo Oliveira, Rodrigo Cordeiro, Vanessa Hasson Órgão Informativo da Associação dos Engenheiros da Sabesp Jornalista Responsável: Maria Lúcia S. Andrade MTb PROJETO VISUAL GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Neopix Design neopix@neopixdesign.com.br Associação dos Engenheiros da Sabesp Rua Treze de Maio, 1642, casa 1 Bela Vista São Paulo/SP Fone: (11) Fax: (11) aesabesp@aesabesp.org.br 4 Saneas

5 matéria tema A importância dos Projetos de Engenharia para a infraestrutura brasileira Saneas 5

6 matéria tema Implementar uma infraestrutura eficiente para o desenvolvimento de um País é a condição essencial ao bem estar de sua população. Entretanto, melhorar a infraestrutura também significa aumentar a produtividade e qualidade de bens e dos serviços da estrutura produtiva, que, por consequência, gera o estímulo ao capital e a geração de emprego e renda. No cenário atual de globalização, o Brasil se destaca como potência emergente e ainda conta com o advento de possuir promissoras reservas naturais em seu território. Mas para que a sua infraestrutura seja moderna e competitiva, são necessários planejamentos direcionados a várias diretrizes governamentais de desenvolvimento, como a educação, a saúde, a economia de base e, principalmente, a engenharia nacional, que concentra conhecimento e tecnologia para se tornar uma ponte para nos sedimentarmos como uma nação reconhecidamente desenvolvida. Em que pese a falta de investimentos no setor, nos anos 80 e 90, a expertise da engenharia brasileira - principalmente a dos profissionais formados antes e durante esse período - está preparada para alavancar, por meio de desenvolvimento tecnológico, projetos e obras, diversos sistemas fundamentais para o nosso desenvolvimento e cidadania. A seguir, mostramos essas áreas da infraestrutura que tomam forma a partir de estudos e projetos de engenharia, desenvolvidos por profissionais devidamente qualificados, com capacidade técnica. Gestão de Recursos Hídricos Voltada para que o saneamento básico seja efetivamente estendido a todo cidadão brasileiro, com base no reconhecimento que se trata de um requisito essencial para a qualidade de vida da população e para a redução dos custos dos programas de saúde pública. Nesse contexto, destaca-se o corpo técnico da Sabesp, que está posicionada entre as 5 maiores empresas do setor no ranking mundial, a frente de eficientes concessionárias públicas, como Sanepar, Copasa, entre outras, além de empresas do setor privado. Ampliação da ETA Taiaçupeba, na Região Metropolitana de São Paulo A despeito de seu poderio econômico fundamental para que o Brasil seja qualificado de maneira positiva, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é uma das áreas mais populosas e com menor disponibilidade hídrica do País, além de padecer de uma invasiva ocupação do solo, crescimento desordenado e até mesmo um ciclo hidrológico imprevisível. Tais complicadores fizeram com que o seu Plano Diretor de Abastecimento de Água buscasse formas de otimizar sua capacidade de produção para atender a demanda, com a ampliação em larga escala do Sistema Produtor Alto Tietê. Dessa forma, a Sabesp e o consórcio formado pelas empresas Companhia Águas do Brasil CAB Ambiental e Galvão Engenharia S.A. assinaram o contrato 6 Saneas

7 matéria tema da Parceria Público Privada, considerada a maior e mais importante PPP realizada em todo território nacional, para o setor de saneamento, para o desenvolvimento das obras de ampliação da capacidade da ETA Taiaçupeba, localizada no município de Suzano, prevendo a construção de 17,7 km de adutoras de grande porte e de quatro reservatórios que terão capacidade para armazenar 70 milhões de litros. E ainda estará sob a responsabilidade dessa parceria a prestação dos serviços de manutenção de barragens; inspeção e manutenção de túneis e canais; manutenção civil e eletromecânica em unidades integrantes do Sistema Alto Tietê; o tratamento e disposição final do lodo gerado na produção de água tratada e serviços auxiliares. Este empreendimento viabiliza a ampliação da oferta de água de 10 para 15 mil litros por segundo, assegurando assim a regularidade do abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. Gestão de Recursos Hídricos Busca a viabilização da energia elétrica, do petróleo, do gás e de demais recursos energéticos, com qualidade e disponibilidade garantidas, a custos compatíveis com investimentos públicos e atrativos aos investimentos privados em empreendimentos, especialmente no setor industrial. Brasil a grande potência energética do Século XXI O setor energético, muito provavelmente, é que irá apresentar as grandes soluções para a sustentabilidade do milênio e concentrar as maiores cabeças pensantes do Planeta. O convite, feito por Barack Obama, ao ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1997 e pioneiro nas pesquisas de energias renováveis limpas, Steven Chu, para ser Secretário de Energia dos EUA, confirma o peso da preocupação. O potencial energético brasileiro também tem um lugar preponderante no cenário mundial, posto que o Brasil possui a maior reserva hídrica do Planeta e o maior potencial de geração de energia hidrelétrica. Os dados do estudo Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Hidrelétricos no Brasil: Uma Contribuição para o Debate, divulgado pelo Banco Mundial (Bird), dá uma dimensão da nossa capacidade de crescimento. Ainda, segundo este levantamento, somente 30% do potencial hidrelétrico brasileiro economicamente viável está em operação ou construção. Mas se o País usar, integralmente, a capacidade disponível, somada ao etanol e ao biodiesel, em pouco tempo se tornará candidato preferencial ao título de potência energética do Século XXI. A Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional é considerada a maior hidrelétrica do mundo em potência instalada. Há informações que será superada, quando entrar em funcionamento a plena capacidade da Hidrelétrica de Três Gargantas, na China. Mas, em capacidade de geração continuará sendo a mais importante, visto que o regime hidrológico do rio Paraná apresenta maior fluxo de água que o Rio Yangtzé, continente asiático). A potência instalada da Usina é de MW (megawatts), com 20 unidades geradoras de 700 MW. Saneas 7

8 matéria tema Gestão de Mobilidade Com a implantação de uma logística de transportes compatível com as necessidades do país ferrovias, hidrovias, rodovias, metrovias, portos e aeroportos que possa proporcionar o deslocamento seguro de pessoas e mercadorias, além do escoamento da produção; com redução de custos no mercado interno e aumento de competitividade dos produtores brasileiros no mercado externo. Gestão de Telecomunicações Capaz de cobrir todo o território brasileiro, com sistemas eficientes de telefonia, telemática, teleinformação e outros meios de todos os tipos, colaborando,dessa forma, para a integração nacional e para a inserção definitiva do Brasil no exterior, como potência desenvolvida. Lei favorece transporte coletivo Para a entrada em vigor da Lei /2012, que prevê melhorias na mobilidade urbana no país, foram investidos R$ 32 bilhões no setor, com o objetivo de transformar a vida nos grandes centros urbanos. A nova legislação institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada em janeiro e que dá prioridade a meios de transporte não motorizados e ao serviço público coletivo, além da integração entre os modos e serviços de transporte urbano. O texto prevê também a adoção de medidas para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação em horários predeterminados; permite a cobrança de tarifas para a utilização de infraestrutura urbana, espaços exclusivos para o transporte público coletivo e para meios de transporte não motorizados; e estabelece políticas para estacionamentos públicos e privados. A telecomunicação é essencial na regulação dos setores de infraestutura Os setores que ao considerados na composição da infraestrutura requerem um regime de regulação, com funções de fiscalizar, normatizar, ordenar e interagir com os usuários. Nesse sentido, para atender os serviços de saneamento de São Paulo, a Sabesp conta com duas Centrais, responsáveis pelo atendimento aos, aproximadamente, 25 milhões de clientes que a empresa possui em todo o Estado, com o propósito de oferecer conforto, rapidez e qualidade certificada. A central que atende 329 municípios do Interior e do Litoral paulistas, abrangendo cerca de seis milhões de habitantes é sediada na cidade de Itapetininga. Inaugurada em dezembro de 2009, dispõe de 100 postos de atendimento funcionando ininterruptamente 24 horas por dia, com capacidade de absorver até 20 mil ligações diárias, quantidade superior à demanda, que é de sete mil ligações diárias. O principal objetivo da nova estrutura, que ocupa uma área de 800m 2, é melhorar o serviço para o usuário, que é atendido num prazo de um minuto. Já a Central de Atendimento Telefônico da Sabesp na Região Metropolitana de São Paulo e Bragança Paulista foi modernizada para criar condições de 80% dos atendimentos sejam feitos em até 1 minuto. 8 Saneas

9 matéria tema As necessidades para se ter um Brasil desenvolvido Apesar de ter sofrido uma desaceleração 2011 e a mesma estar se repetindo em 2012, o crescimento econômico do Brasil foi suficiente para ultrapassar o PIB do Reino Unido e colocar o país no sexto lugar entre as maiores economias do mundo. Contraditoriamente, mesmo com a pífia 84ª posição no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), entre 187 países, com classificação de 0,718 na escala que vai de 0 a 1, em relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), esse status é animador, principalmente se considerarmos a proximidade de dois eventos de projeção mundial: a Copa e as Olimpíadas. O povo brasileiro, de natureza entusiasta, quer sentir orgulho do seu País, ao vê-lo como sede da Copa do Mundo, em 2014 e os Jogos Olímpicos, em Problemas de enchentes nas metrópoles, após poucas horas de chuva, a quebra constante dos meios de transportes, a ineficiente malha viária e falhas dos sistemas de segurança, fazem surgir uma crise comunitária de credibilidade. E essa condição ainda é consideravelmente abalada por outra crise ética e moral envolvendo conhecidos líderes políticos, em escândalos não raramente ligados a grandes empresas de engenharia. A escassez de engenheiros atrapalha os projetos de desenvolvimento? Esse cenário de desenvolvimento emergente ainda remete a uma preocupação com a falta de mão de obra do setor, pois muitas entidades alardeiam que o Brasil sofre com a carência de profissionais de engenharia, para corresponder a diversos gargalos, como as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), dos programas habitacionais, da extração de petróleo nas camadas do pré-sal e inclusive em projetos de infraestrutura necessários para a realização da Copa do Mundo e às Olimpíadas. Será que para crescer o Brasil irá precisar de uma engenharia importada de países mais desenvolvidos? Em contraponto a essa preocupação, os números dos CREA s estaduais registram crescente número de engenheiros domiciliados no País. A questão então não seria a falta de profissionais diplomados e sim a migração dos mesmos para outras áreas, como o mercado financeiro ou o setor bancário, motivados pela maior remuneração. Com salários atraentes, é muito mais fácil esses profissionais buscarem colocações fora de sua área de atuação. E com o aumento dos salários, que é tendência geral em todas as profissões, é bem possível que os milhares de engenheiros que deixaram a profissão, pela desvalorização sofrida nas décadas de 80 e 90, voltem a oferecer a sua experiência e força de trabalho para recompor a engenharia nacional. E para os mais de quarenta mil jovens engenheiros que saem anualmente das universidades, é importante destacar que o mercado necessita de profissionais qualificados, realmente preparados para exercer a profissão. Reverter esse quadro e dotar o país de uma engenharia nacional saudável, competitiva e capaz de contribuir para a independência tecnológica da nação, supõe recuperar a capacidade técnica e gerencial das empresas brasileiras. Na conjuntura atual do País, os investimentos na manutenção e expansão da infraestrutura, constituem uma das formas mais eficientes para a geração de empregos em todos os níveis profissionais. E dentro dessa lógica, é legítimo afirmar que somente por meio de projetos desenvolvidos no Brasil, pela engenharia nacional, com especificações, vivências e conhecimentos adquiridos no País, é que se constrói uma infraestrutura moderna, eficiente e personalizada estrategicamente para elevar o Brasil à condição de uma nação de primeira grandeza mundial. Saneas 9

10 matéria tema Engenheiros sem Fronteiras atua na infraestrutura de regiões sem recursos A ESF (Engenheiros sem fronteiras) segue a mesma estrutura de outras organizações sem fronteiras, pelo mundo, tanto que é também conhecida por EWB (Engineers without borders) ou ISF (Ingénieurs sans frontières), tendo já se estabelecido em mais de 40 países. Frutos de iniciativas isoladas em seus respectivos países, esses grupos estão diretamente envolvidos na elaboração e implantação de projetos de desenvolvimento humano de cunho regional ou internacional. Como grande diferencial, baseiam-se na utilização das ferramentas apresentadas pela engenharia na solução de problemas endêmicos que afetam primordialmente pessoas ou comunidades em situação de miséria. Por se tratarem de grupos fundados independentemente, os ESFs não estão formalmente filiados uns com os outros, apresentando, então, relações de colaboração. Portanto, alguns desses grupos uniram-se para criar uma rede internacional, embora informal, denominada Engineers Without Borders International, tendo em vista unir suas ações. Essa descentralização deve-se ao fato de que a maioria dos projetos desenvolvidos pelas associações sob a bandeira do ESF baseiam-se em parcerias de pequena e média escala. Prosseguindo dessa maneira reduz-se custos inerentes a organizações verticalizadas. Por meio de análises, discussões e reflexões de problemas que assolam os setores mais pobres de várias nações, este grupo propõe a realização de projetos empregando conhecimento técnico das áreas de engenharia. Na Universidade Federal de Viçosa (UFV) está a sede da ESF no Brasil Os Engenheiros sem Fronteiras no Brasil A idéia de criar um Núcleo do ESF no Brasil surgiu na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 2007, mas foi fundamentada na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, em 2008, onde atualmente funciona a sua sede e organização associativa do terceiro setor, presidida por Artur Mendes. O Engenheiros Sem Fronteiras Brasil acredita no desenvolvimento social, econômico e sustentável das comunidades nas quais atua e no envolvimento dos engenheiros e estudantes de engenharia como atores a serviço da melhoria da qualidade de vida em comunidades desprovidas de recursos. De acordo com os componentes da instituição, através de compromisso social pautado em ações práticas, o objetivo é mudar a concepção geral das pessoas de que o engenheiro é um profissional que usa seu conhecimento apenas em benefício próprio atuando em grandes corporações: Queremos mostrar que o engenheiro é capaz de promover transformações em busca do desenvolvimento social, econômico e sustentável da nossa sociedade, afirmam. O ESF-Brasil tem como parceiros a Universidade Federal de Viçosa (UFV), O CENTEV/UFV Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFV, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais Crea-MG Júnior e o Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais. A perspectiva do ESF-Brasil é a difusão de Núcleos locais pelo país, em diversas cidades do território nacional. Para tal, as pessoas interessadas em formar novo Núcleo deverão registrá-lo cumprindo o estatuto do ESF-Brasil e seguindo regimento próprio. Os Núcleos devem ter no mínimo 5 integrantes (estudantes, professores ou profissionais da Engenharia) e dois projetos em atividade condizente com os objetivos da organização. Mais informações podem ser vistas no portal Fontes: portal da ESF Brasil e wikipédia. 10 Saneas

11 Luiz Roberto Gravina Pladevall é graduado em Engenharia Civil pela Fundação Armando Alvares Penteado FAAP (1985), com MBA em Direção de Empresas de Engenharia em 2003 também na FAAP. Iniciou a carreira em 1982 como estagiário na área de projetos de saneamento básico do Departamento de Saneamento da Sondotécnica S/A, passando a engenheiro a partir de janeiro de Trabalhou na Sondotécnica até agosto de 1993 onde participou de vários projetos de grande porte como engenheiro e posteriormente como coordenador de contratos. A partir desta data, tornou-se sócio-diretor da CPS Engenharia, empresa especializada em consultoria e projetos de infraestrutura urbana, posição que ocupa até hoje. Atualmente é 2º Tesoureiro da ABES seção São Paulo e Presidente da APECS Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente. entrevista O saneamento está na pior condição da nossa infraestrutura A Saneas ouviu o presidente da APECS (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente), Luiz Roberto Gravina Pladevall, que defende a implementação de uma Política Nacional de Saneamento, com fixação de metas e definição de recursos, fontes, regras e mecanismos de operação, voltada a empreendimentos que obedeçam aos conceitos técnicos de planejamento. De acordo com a sua concepção, há como recuperar décadas de falta de investimentos no setor e fazer com que o mesmo corresponda às necessidades futuras de desenvolvimento do País, que atualmente possui recursos disponíveis para isso. Porém, o aporte financeiro sozinho não resolve nenhum problema, se não estiver acompanhado de conhecimento e de uma gestão técnica e administrativa competente. Saneas: Como a APECS avalia a condição do saneamento entre os setores de infraestrutura no Brasil? Pladevall: A condição do Saneamento Básico entre os setores de infraestrutura no Brasil é pior frente aos demais, embora todos estejam em situação aquém do desejável. Dentre os fatores que justificam essa situação podemos destacar o fato dessa infraestrutura ser de responsabilidade do poder municipal. O Brasil tem mais que municípios e a grande maioria deles não têm condições técnicas para enfrentar o problema, e por vezes, nem mesmo para entendê-lo. Algumas companhias estaduais minoram esse problema, quando assumem a gestão por concessão dos municípios, pois elas têm uma estrutura técnica e de gestão de melhor qualidade, porém não resolvem totalmente o problema, pois elas também têm suas deficiências e dificuldades para cumprirem as suas missões, e não dispõem atualmente de recursos suficientes para a universalização dos serviços prestados. Além disso, há que se registrar que nem todos os municípios aderem às companhias estaduais e elas, na sua grande maioria, só atuam na prestação dos serviços de água e esgoto sanitário. Com relação às demais vertentes do saneamento resíduos sólidos e manejo de águas pluviais a situação é até mais caótica, em função da falta de investimentos e de vontade política para transformar esta realidade. Saneas: O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) estabelece diretrizes para a universalização do setor até Como estas ações são relativamente novas, a engenharia brasileira está preparada para enfrentar este desafio? Pladevall: O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) é um instrumento de planejamento que deve ser adequadamente utilizado. A universalização do setor em 2030 só será atingida se todos os caminhos necessários forem trilhados. Uma das primeiras exigências do Plansab é que todos os municípios façam sua lição de casa através da elaboração de um plano de saneamento abrangendo 4 especialidades: abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e resíduos sólidos. Este instrumento de planejamento, o plano municipal de saneamento, é ferramenta fundamental para que os gestores municipais definam as próximas ações e viabilizem os recursos necessários para a obtenção da universalização local. A engenharia nacional está preparada para atender a demanda relativa à elaboração dos planos municipais, porém os municípios não estão estruturados para contratar e acompanhar a elaboração de um planejamento de saneamento. A grande dificuldade dos pequenos municípios é definir o termo de referência, o edital do processo licitatório e, posteriormente, julgar e selecionar a proposta mais vantajosa para contratação. A modalidade de licitação do tipo técnica e preço é a forma mais adequada para a contratação de uma empresa de consultoria que possa elaborar Saneas 11

12 entrevista um plano municipal de saneamento que se transforme efetivamente em um instrumento de planejamento. O Plansab indica valores estimados para a universalização até 2030, porém somente após a elaboração dos planos municipais de saneamento, na sua totalidade, teremos os valores reais necessários para a universalização. O grande desafio do Governo Federal para o sucesso do Plansab, e do atingimento das metas previstas, é suprir os municípios, que não dispõem dos recursos financeiros e da assessoria técnica necessários para que os mesmos produzam planos de saneamentos de qualidade e eficientes. Saneas: Há como recuperar décadas de pequenos investimentos no setor e fazer com que o mesmo corresponda às necessidades futuras de desenvolvimento do País? Pladevall: Sem dúvida, principalmente a partir dos recursos financeiros hoje disponíveis. Entretanto, somente a disponibilidade desses recursos não é suficiente para que as metas previstas no Plansab sejam alcançadas, neutralizando assim a grande defasagem existente. A condição necessária e indispensável de disponibilidade desses recursos deverá ser acompanhada por diversas ações que possam assegurar a correta aplicação dos mesmos na busca das metas propostas. Dentre essas ações, podemos destacar as seguintes: Criação e implementação de uma Política Nacional de Saneamento, por meio de um arcabouço legal, com fixação de metas, definição de recursos e fontes respectivas, regras e mecanismos de operação para todos os agentes participantes, públicos ou privados. Implantação dos empreendimentos do setor, obedecendo criteriosamente os conceitos técnicos de planejamento, há tempo perdidos neste país. No planejamento deverão ser respeitados todos os segmentos componentes da cadeia de um empreendimento, desde a identificação de sua real necessidade, passando pela estruturação dos recursos Uma das primeiras exigências do Plansab é que todos os municípios façam sua lição de casa através da elaboração de um plano de saneamento abrangendo 4 especialidades: abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e resíduos sólidos. necessários, pelas fases de pré-estudos, estudos, projetos, gerenciamento, construção, pré-operação, operação e manutenção. Na elaboração deste planejamento deverá ser intensamente valorizado, como se faz em todos os países desenvolvidos, o setor da consultoria, responsável pelos segmentos mais nobres e sensíveis de qualquer empreendimento e, consequentemente pela sua eficiência técnico-operacional e econômica. Assim deverão ser disponibilizados prazos mais longos para o aprofundamento dos estudos técnicos de engenharia, economia, meio ambiente e todos os demais aspectos que envolvem e que impactam a implantação do empreendimento. Um empreendimento bem planejado e bem projetado reduz significativamente seu prazo de construção, compensando com vantagem o tempo dispendido nas fases anteriores, além de praticamente eliminar imprevistos de obra, evitando-se correções e/ou adaptações nem sempre desejadas e com custos mais elevados. Outra condição para assegurar o bom empreendimento é fugir de prazos políticos, os quais, na maioria das vezes, exigem soluções urgentes, sem os devidos e indispensáveis estudos acurados, conduzindo a empreendimentos muito mais caros e ineficientes, com consequentes prejuízos à administração pública e à sociedade em geral. Saneas: O Brasil hoje é qualificado como a 6ª economia mundial, com um mercado potencial, mas limitado por um ambiente engessado institucionalmente. Esta conceituação também é válida para o saneamento? Quais são os gargalos do setor? Pladevall: Os gargalos do setor talvez não estejam tanto no engessamento institucional que existe no país, mas, preponderantemente, na falta de uma ação consistente e eficaz do poder público, responsável principal pelo equacionamento do problema. Falta uma estratégia, que a nosso ver, deve ser liderada pelo poder federal, formulada em conjunto 12 Saneas

13 entrevista com os poderes estaduais e municipais, a partir de um diagnóstico da capacidade dos agentes municipais ou estaduais de conceberem, implantarem, operarem e manterem o saneamento básico dos seus municípios, que permita levar a bom termo esse desafio. É muito difícil se obter resultados com algum nível de qualidade quando os responsáveis não têm recursos material e humano para conduzir o problema, cuja solução se inicia pela sua correta compreensão. O início da resolução dos problemas passa pela elaboração dos planos de saneamento, que definam os caminhos que deverão ser trilhados para se atingir as metas estabelecidas, e estes planos são de responsabilidade do poder público municipal. Contudo, dois aspectos merecem destaque: Inicialmente destacamos a incapacidade financeira e tecnológica, da grande maioria dos municípios, para atuar diante do desafio de elaboração de um plano de saneamento e, posteriormente, de seguir as diretrizes nele estabelecidas; Em segundo lugar, lembramos que a quase totalidade dos problemas, e possíveis soluções, relacionados às questões do saneamento não estão restritos aos limites da área territorial dos municípios. Na realidade, têm origem e impactam simultaneamente diversos municípios, e, portanto, devem ser tratados de forma conjunta, e não isoladamente. Quando falamos de uma estratégia liderada pelo governo federal para melhorar o desempenho do setor, estávamos nos referindo ao suporte político, técnico, financeiro e administrativo que as esferas federal e/ou estadual poderiam prestar aos municípios, de forma a agrupá-los, quando necessário, e prepará-los, a fim de capacitá-los para gerir o saneamento básico nos seus municípios e na região. Não é tarefa, fácil nem rápida, mas é absolutamente imprescindível que seja feita para se lograr sucesso. E esse sucesso passa pela consciência do poder público da complexidade do problema. A partir daí é possível buscar a solução, que normalmente não é simples, e por isso exige uma engenharia de projeto competente e adequadamente contratada. Como contratar essa engenharia se o poder contratante não está apropriadamente preparado. O resultado disso são investimentos inadequados, quando os há, Saneas 13

14 entrevista e de baixíssima eficiência. O recurso financeiro sozinho não resolve nenhum problema, se não estiver acompanhado de conhecimento do que se quer e de uma gestão técnica e administrativa competente. As iniciativas que temos da aplicação de recursos do governo federal ignoram essa situação, o que contribui para que o saneamento básico não caminhe com a velocidade que seria desejável. Nesse sentido, o Estado de São Paulo já tomou a iniciativa de contratar os Planos de Saneamento para todo o Estado, e estão sendo elaborados com a participação direta dos municípios participantes, pois cabe a eles a aprovação final do documento legal que será produzido. A melhor estrutura técnica do Estado permite que se façam contratações melhores, uma gestão técnica e contratual de bom nível, que proporcione o aprimoramento desse importantíssimo instrumento de gestão para os municípios, na medida em que a experiência de desenvolvê-los vai se acumulando. Daí estarmos propugnando um esforço conjunto e sinérgico na busca da melhoria da gestão e da competência técnica, sem o que não há saída para um crescimento rápido, a partir da liderança do governo federal, do alinhamento dos três poderes executivos e da aglutinação das forças produtivas do país, onde nos inserimos como uma força estratégica. Saneas: A APECS defende a necessidade de desenvolvimento tecnológico para aplicação em projetos no setor. Como está sendo esta demanda? Pladevall: Responderemos esta questão sob duas abordagens. A primeira sob a ótica do desenvolvimento tecnológico no saneamento, para a sua aplicação nas soluções de projeto. Nesse caso, entendemos que ele se faz necessário no sentido de obterem-se sempre soluções que atendam, de forma mais eficaz com qualidade e menores custos, os objetivos dos nossos clientes, que são as Companhias de Saneamento. Por outro lado entendemos também que as Companhias de Saneamento, sobretudo as de maior porte, deveriam reservar uma verba específica em seus orçamentos para investir no desenvolvimento tecnológico, podendo contar ainda com a colaboração do nosso setor nesse esforço. E aqui, quando falamos de desenvolvimento tecnológico não é de forma restrita à pesquisa de ponta, mas dentro de uma abordagem mais ampla onde a melhoria e otimização de processos com reflexos nos desempenhos e nos custos ocupam lugar de destaque, assim como as soluções inovadoras para problemas específicos. Essa cultura da melhoria contínua precisa permear as Companhias de Saneamento para que elas consigam responder às exigências cada vez maiores da sociedade, refletidas através das ações das agências reguladoras. A outra abordagem refere-se ao desenvolvimento tecnológico na execução de projetos e sua aplicação na área do Saneamento. O desenvolvimento de novos softwares tem impactado os processos de projetar de forma profunda e positiva. A introdução do desenho digital na representação tradicional de plantas e cortes mudou completamente a forma antiga de trabalhar na prancheta e exigiu dos projetistas e desenhistas um esforço grande de adaptação. Nessa forma de representar, os desenhos são linhas e a visão tridimensional do empreendimento é obtida pela maquete eletrônica que veio substituir a maquete física ou o desenho em três dimensões (3D). Esse é o estágio tecnológico atual mais difundido no meio técnico de projeto. Inicia-se agora um novo ciclo com softwares desenvolvidos com a tecnologia de elementos sólidos. Nessa tecnologia as linhas que representam hoje os elementos da construção, passam a ser substituídos por sólidos e a montagem dos empreendimentos é feita através da composição desses sólidos. A partir dessa montagem básica é que se fazem os cortes e as plantas, em processo inverso, portanto, do que é feito hoje. Assim, se ocorrer qualquer modificação, ela é feita no desenho base em três dimensões e basta corrigilo que ao fazer os cortes e plantas esses desenhos já saem corrigidos. Na tecnologia atual se ocorrer alguma alteração no empreendimento, essa alteração deve ser feita em todos os cortes e plantas onde ela apareça e o trabalho de alteração é muito maior, assim como o risco de erros. Outra grande vantagem dessa tecnologia é que esses sólidos são objetos atributáveis. Associados a essa maneira de representar e através de outros softwares, cria-se uma realidade virtual em que é possível simular uma série de verificações no empreendimento virtual com fidelidade praticamente total ao empreendimento futuro real. É possível simular movimentações de pessoas, nível de iluminação, interferências, fases executivas, análise estrutural e 14 Saneas

15 entrevista assim por diante. Essa nova metodologia é denominada Building Information Modeling (BIM). O impacto que ela tem nos empreendimentos é muito grande porque vem preencher uma necessidade de se antecipar problemas nas obras durante a construção e na sua fase de operação e manutenção. É possível simular praticamente tudo na realidade virtual e reduzir a imprevisibilidade ao mínimo, dando confiabilidade na qualidade nos custos e nos prazos. Essa metodologia encontra no setor privado, que busca na inovação a melhoria da competitividade, uma receptividade maior para sua implantação. Infelizmente o setor público se encontra no extremo oposto qual seja licita obras com projetos insuficientes, inicia a construção e vai resolvendo os problemas à medida que vão aparecendo. É a forma mais irracional e cara de se conduzir o processo porque os prazos ficam indefinidos os custos imprevisíveis e por mais que o construtor seja ressarcido há perdas tanto para o construtor como para o empreendedor e, sobretudo para a sociedade. Diante dessas observações é muito importante que se promova um esforço conjunto e a APECS nisso muito pode colaborar para que os governos e as companhias de saneamento busquem inserir e estimular nas suas contratações essa nova tecnologia. Quem sabe consigamos reverter esse quadro atual para o bem de todos. Saneas: Qual é vantagem de se planejar um empreendimento, contemplando todo o seu ciclo de vida: projeto, obra e operação? Pladevall: As vantagens são muito grandes e essa é a melhor maneira de se obter o sucesso de um empreendimento. Para se compreender as vantagens que essa forma de planejar e atuar proporciona é importante destacar como os empreendimentos são planejados, construídos, operados e mantidos atualmente. Resumidamente, o ciclo compreende as seguintes fases: estudos de concepção, projeto; construção, fabricação e montagem; operação e manutenção. O projeto, na sua última revisão, alimenta a construção, a fabricação e a montagem, que ao terminarem suas atividades elaboram um documento denominado Data Book, onde teoricamente estão inseridas todas as informações da obra na sua versão como construída. Esse documento é passado para a operação e para a manutenção, para que essas áreas, de posse dessas informações, possam atuar no empreendimento garantindo o seu desempenho conforme projetado. O sequenciamento das várias fases e suas conexões, conforme acabamos de descrever, parece garantir um fluxo completo de informações, porém não é isso que acontece. Na prática, durante o processo, as informações se perdem, a elaboração do Data Book é penosa, acaba sendo deficiente e a acessibilidade às informações é difícil. Saneas 15

16 entrevista Uma das causas que contribuem para que isso ocorra é a forma segmentada como cada fase é desenvolvida. O planejamento do empreendimento dentro da metodologia do Ciclo de Vida do Empreendimento muda totalmente a abordagem de como é feito hoje. Essa mudança se inicia pela estruturação de todos os componentes do empreendimento através de uma hierarquização que permita identificá-los perfeitamente, e a partir daí todas as informações que são geradas desde a fase de projeto, construção operação e manutenção são vinculadas aos componentes. Desta forma é possível garantir uma perfeita rastreabilidade e rápida acessibilidade às informações sobre o componente em todas as fases de sua vida. A disponibilidade e a acessibilidade da informação são bens preciosos e imprescindíveis à gestão ao longo de toda a existência do empreendimento, e têm forte impacto no desempenho e na eficiência, como no controle dos serviços e dos custos de operação e manutenção. A percepção desse fato vem impulsionando o desenvolvimento dessa nova tecnologia, vez que os custos de sua implantação são sobejamente cobertos pela economia que ela gera. Para se colocar em prática esse processo é necessário fazê-lo já no início da concepção do empreendimento, há a necessidade de adequações na estrutura contratual dos fornecimentos e, portanto, na maneira de gerenciar o empreendimento. Apesar de ser uma tecnologia de ponta, já existe sistema de gestão desenvolvido para atendê-la. Saneas: Existem muitas obras interrompidas por deficiência de projeto? Qual é o ônus que isto representa? Pladevall: O PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal é um exemplo claro da importância do projeto de qualidade. Segundo um estudo elaborado pelo Trata Brasil, o PAC finalizou, até dezembro de 2010, apenas 4% das obras iniciadas, há quatro anos, em 101 municípios com população acima de 500 mil habitantes (sendo 24 em São Paulo). Essas intervenções totalizam cerca de R$ 2,8 bilhões de investimentos. Cerca de 60% desses empreendimentos estão paralisados por problemas decorrentes de deficiências dos projetos básicos, contestações dos Tribunais de Contas, entre outros motivos. Um projeto inadequado, quando não inviabiliza o empreendimento, pode gerar um produto deficiente, com desempenho aquém do esperado, e com baixa expectativa de durabilidade. Um pré-requisito para o sucesso de um empreendimento é boa contratação do projeto de engenharia. A deficiência na contratação de bons projetos não acontece por incompetência, mas por desconhecimento. Os gestores públicos não estão adequadamente preparados para contratar projetos mais amplos. Um projeto deficiente, pó si só, já é um ônus para a sociedade, que comprou algo que não recebeu, mas pode gerar prejuízos ainda maiores, decorrentes de atrasos na entrega do bem, da baixa qualidade do produto gerado, dos custos adicionais para a viabilização do empreendimento, ou até mesmo da inviabilização de todo o processo de implantação. Saneas: Como a APECS avalia a introdução de novos modelos societários (PPP, SPE entre outros) nos empreendimentos do setor de saneamento. Pladevall: A utilização destes novos modelos são ferramentas importantes, desde que formatados com base em documentos técnicos corretamente elaborados, que possibilitem uma definição do desempenho e da qualidade desejados e a avaliação confiável dos custos previstos e dos resultados esperados, e ainda, sejam adotados em conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade e da probidade administrativa, todos os modelos que viabilizem a implantação da infraestrutura que o país tanto necessita. É inadmissível, para a implantação de infraestrutura, modelos que não sejam embasados em projetos de engenharia completos, elaborados por empresas idôneas, independentes e tecnicamente capacitadas, pois apenas com estes documentos técnicos será possível a definição exata das características do bem a ser produzido, das condições de desempenho desejadas e dos recursos a serem gastos, quer seja para a implantação, manutenção ou operação do produto gerado. 16 Saneas

17 ponto de vista O Eng.Civil e Adm. de Empresas, Francisco Kurimori, é presidente CREA-SP Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo - Gestão Na gestão anterior era chefe de gabinete da presidência dessa entidade. Também é secretário da FAEASP - Federação das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo e conselheiro da Febrae Federação Brasileira de Associações de Engenheiros. Atuou como engenheiro do IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas, da Light Serviços de Eletricidades S.A., do DER Departamento de Estradas de Rodagem, foi diretor do DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica, assessor da presidência da CODASP Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo e sócioproprietário da Kurimori Engenharia e Construções Ltda. Foi presidente da Associação dos Ex-alunos da Escola de Engenharia de Lins, Presidente da SENAG - Sociedade dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região Administrativa de Lins por dois mandatos de 2001 a 2003 e de 2003 a 2005 e Conselheiro do CREA- SP de 2001 a 2003 e de 2004 a A Engenharia e a Infraestrutura Por Francisco Kurimori Por um longo período, mais de 30 anos, a Engenharia Brasileira ficou relegada a um plano secundário devido à crise econômica. Foi um tempo difícil, em que não só os engenheiros mas os profissionais da área tecnológica terminaram migrando para outros campos da atividade laboral que remuneravam melhor o trabalho. A primeira pergunta que se faz é: esse cenário se modificou? Os engenheiros, os profissionais da área tecnológica estão sendo remunerados adequadamente a ponto de não precisarem mais ficar mudando de área? A resposta a essa questão não é muito fácil porque as informações que temos mostram um cenário ainda nebuloso, principalmente para os jovens profissionais. Muitos já iniciam a carreira com bons empregos e bons salários, mas a grande maioria recebe o mínimo que a legislação garante. Oras, se remuneramos mal o engenheiro, o profissional da área tecnológica, não podemos esperar que ele se mantenha fiel a sua profissão. Permanecerá engenheiro até encontrar algo que o remunere melhor. Assim, não basta dizer que formamos mais 30 mil profissionais por ano, número inferior ao da China e Índia, nem que seremos sede da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos e que os dois eventos garantirão abertura de vagas no mercado de trabalho. Há um problema muito sério que desvia o foco das atenções para a formação desses profissionais. Os educadores, responsáveis pelas universidades, com quem tenho conversado, se mostram preocupados com a qualidade da formação do profissional, pois essa qualidade irá influenciar diretamente no seu desempenho profissional, na sua atuação no mercado de trabalho. Os engenheiros estão sendo remunerados adequadamente? A resposta a essa questão não é fácil porque as informações que temos mostram um cenário ainda nebuloso, principalmente para os jovens profissionais. A delicada questão da Engenharia e da Infraestrutura esbarra nas arestas deixadas pelos bancos escolares, no ensino básico e fundamental que, em muitos casos, não formam os alunos adequadamente. Recentemente, ao participar de uma mesa redonda sobre o Pré-Sal, ouvi de um profissional a seguinte colocação: Eu sou Engenheiro Naval mas nunca entrei num navio. A Escola em que me formei achava que isso não era necessário nem importante. Fiquei pensando em quantos profissionais recebem o diploma sem ter pisado num canteiro de obras e as consequências dessa formação para a atividade profissional. O que se espera é que os nossos engenheiros tenham a experiência necessária para tocar as obras e projetos que estão impulsionando o nosso país e elevando-o à invejável posição de 5ª Economia Mundial. Valorização Profissional Na Presidência do CREA-SP estou implantando uma política de austeridade para resgatar o reconhecimento do Conselho e valorizar o profissional, cumprindo o meu Plano de Governo aprovado nas últimas eleições. Em fevereiro, formalizei uma parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia visando abrir caminho para o profissional afastado, que deseje regressar ao mercado de trabalho. O Secretário Estadual Paulo Alexandre Barbosa comprometeuse a nos auxiliar nesse projeto disponibilizando cursos de aperfeiçoamento para os profissionais registrados no Conselho que, em decorrência de uma série de fatores, afastaram-se do mercado e hoje manifestam a intenção de retornar. Saneas 17

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