RELATÓRIO. DIRETORIA ADMINISTRATIVA e
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- Leonor Sales Damásio
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1 RELATÓRIO DIRETORIA ADMINISTRATIVA e FINANCEIRA do HC/UFG Gestão 2006/2009
2 REITOR Prof. Dr. Edward Madureira Brasil Diretor Geral Prof. Ms. José Garcia Neto Diretor Técnica Prof. Luiz Arantes Resende Diretora Administrativa e Financeira Cont./Adm. Cleusa de Queiroz Machado Diretora de Gestão de Pessoas Enf. Alexandrina Maria Nogueira Guerra Adorno Diretora de Enfermagem Enf. Maria Alice Coelho Missão Promover assistência humanizada e de excelência a saúde do cidadão integrando-se as políticas públicas de saúde, servindo de campo moderno e dinâmico para ensino pesquisa e extensão. Visão Ser reconhecido como Hospital de referência no atendimento integral à saúde com excelência tecnológica e humana.
3 RELATORIO DE GESTÃO DIRETORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA - DAF HC/UFG 2006/ APRESENTAÇÃO 4 2. ORGANOGRAMA 6 3. ATIVIDADES REALIZADAS Suprimentos Manutenção Informática Segurança Serviços terceirizados Financeira Outros serviços Rede Universitária de Tele Medicina Gerência de Risco da Rede Sentinela Centro de Referencia em Oftalmologia Produção mais Limpa INVESTIMENTOS Principais Equipamentos Adquiridos Principais Obras Realizadas CAPACITAÇÃO / HUMANNIZAÇÃO DIFICULDADES ENCONTRADAS CONSIDERAÇÕES FINAIS ANEXOS 24
4 1. APRESENTAÇÃO Dizem que é no momento de CRISE que encontramos as saídas para vencer as dificuldades. Temos vivido por mais de 20 anos, uma crise econômicoadministrativa constante nos hospitais universitários: organismos responsáveis pela formação de profissionais da saúde, prestador de assistência preventiva e curativa de referência e o mais rico instrumento para o desenvolvimento da pesquisa. As incertezas de recursos para a manutenção e crescimento dos hospitais, a falta de concursos públicos, para a reposição o aumento do quadro de pessoal e a falta de recursos específicos para capacitação de profissionais levam-nos a trabalharmos sem obedecermos a um planejamento, sem determinação clara de objetivos e metas a serem alcançadas. Por isso é necessário aos administradores, principalmente das áreas internas do hospital, garantir informações adequadas, em tempo real, a fim de permitir aos gestores buscarem maior eficiência e eficácia na prestação de serviços à comunidade. Este Relatório de Gestão demonstra as atividades realizadas no período de 2006 a 2010, através do reconhecimento de processos e padronização de fluxos de trabalho. Com este objetivo buscamos: Garantir a informatização em todos os setores administrativos, principalmente faturamento e área de suprimentos como primeira etapa para redução dos desperdícios; Revitalizar o setor de manutenção com várias ações, dentre elas a estruturação da engenharia clínica e elétrica na busca de padronização de serviços e equipamentos; Na parte financeira, o foco em contratos, a fim de eliminar a perda de prazos e construir melhores cláusulas de negociação; A profissionalização da terceirização de serviços para reduzir custos, ter melhor resolutividade e maior agilidade na prestação de serviços, observando a qualidade dos mesmos; 4
5 Criar indicadores gerenciais que possam retratar a situação de determinada área, como por exemplo, o tempo de atendimento de um pedido de compra; Instituir a controladoria a fim de observarmos principalmente os problemas internos, funcionando como um despertador de soluções simples para problemas complicados. Na maioria das vezes os macros problemas têm sua origem em pequenas deficiências de trabalhos. A administração de um hospital público é um constante desafio que nos leva a uma dinâmica de agilidade, onde o fazer muito com pouco é sempre a nossa ferramenta de trabalho, procurando uma auto-motivação nos resultados que é o atendimento ao paciente e a formação de profissionais de saúde. A integração e o apoio de instâncias superiores como Procuradoria Jurídica da Universidade, Pró Reitoria de Administração e Finanças e suas unidades de trabalho foram fundamentais para a administração, mas o compartilhamento do compromisso das equipes internas, enfermagem, técnicos e outros aliados a confiança e apoio da diretoria geral, bem como a autonomia proporcionada pelo diretor para que as ações fossem executadas, são a causa principal do sucesso da equipe. Agradecemos a toda equipe de trabalho que se transforma a cada dia em uma corrente de elos fortes e resistentes. DAF 5
6 2. ORGANOGRAMA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SEÇÃO DE PLANEJAMENTO E COMPRAS SECRETARIA COORDENAÇÃO DE SUPRIMENTOS *COORDENAÇÃO DE INFORMÁTICA SEÇÃO DE DIST. CONTROLE DE ESTOQUE E ARMAZENAMENTO SEÇÃO DE PADRONIZAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE PROJETO SENTINELA DIRETORIA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA CONTROLE INTERNO SECRETARIA DE COMISSÕES ASSESSORIAS COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA CEROF COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CLÍNICA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA HOSPITALAR COORDENAÇÃO FINANCEIRA *COORDENAÇÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA SEÇÃO DE PROCESSAMENTO DE ROUPAS SEÇÃO DE RECEPÇÃO E SEGURANÇA SEÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO SEÇÃO DE TRANSPORTE SEÇÃO DE PLANEJAMENTO E CUSTO SEÇÃO FINANCEIRA SEÇÃO DE FATURAMENTO * a serem implementadas 6
7 3. ATIVIDADES REALIZADAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 3.1 SUPRIMENTOS A necessidade de controle de materiais, desde a sua aquisição, estoque e dispensação, gerou a necessidade da construção de software moderno com acessibilidade para inclusões e exclusões de atividades necessárias ao trabalho, realizados por uma equipe própria do hospital, proporcionando rapidez com um custo baixo, ainda a necessidade da definição de fluxos e padronização de trabalho. Estas ações foram realizadas com a criação do programa de informática SAMNET ( Sistema de Administração de Materiais), programa que proporcionou confiança e rapidez no trabalho, hoje exemplo para vários hospitais e para o próprio departamento de materiais da Universidade, sendo implantado também na Faculdade de Odontologia. Para isso o Serviço de suprimentos passou por uma reestruturação onde foram revistos todas as etapas do processo, desde a elaboração dos procedimentos de requisição e aquisição de material até a sua baixa em razão do consumo ou descarte. A implantação dos procedimentos operacionais padrão POPs proporcionam a oportunidade de avaliação das etapas das rotinas e fluxos de serviços. Atendendo as definições do governo federal para as licitações, foi implantado definitivamente as aquisições via Portal de Compras do Governo Federal, através do COMPRASNET, trazendo maior transparência, e condições da realização das compras, com competitividade de preços e maior qualidade. Isto pode ser demonstrado no quadro abaixo. Onde os pedidos de adesões as Atas de Registro de Preço do HC, demonstram a eficácia e eficiência do trabalho da equipe. 7
8 QUADRO DE PRODUÇÃO Números de itens do almoxarifado: Materiais Medicamentos SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL * Pregões eletrônicos Cotações eletrônicas Cartas convite Solicitações de compras Requisições Notas fiscais registradas Adesão de registro de preços concedidos a outros órgãos públicos Fonte: Coordenação de Suprimentos HC/UFG 3.2 MANUTENÇÃO Os Serviços de manutenção predial e de máquinas do hospital são realizados por uma equipe interna e empresa terceirizada para a disponibilização de pessoal. Este serviço passou por uma reengenharia, sistematizando os serviços, investindo em reforma de espaço físico e aquisição de ferramentas, mantendo estoque de materiais de trabalho e informatizando o atendimento. No ano de 2009 foram atendidas solicitações de serviços. Várias outras ações possibilitaram um índice maior de resolução dos problemas. Porém, as dificuldades continuam pela falta de recursos financeiros, o que daria condições de manter um estoque de material, principalmente de peças para máquinas (da lavanderia, autoclaves) e instalações elétricas. As deficiências continuam com a escassez de mão de obra e recursos para capacitação dos funcionários. 8
9 Um gerador de economia, na área de manutenção foi a aquisição de uma placa de interface, que transforma as ligações de fixo para celular, (celular para celular) reduzindo assim o custo da ligação em 58%. Também a mudança de contrato com a Brasil Telecom, onde obtivemos tarifas mais acessíveis e ampliação da central telefônica. Investiu-se também na estruturação da engenharia elétrica, com um engenheiro eletricista e uma parceria com a Faculdade de engenharia da UFG. A adequação do sistema de energia com efetivação da nova subestação, possibilitará a aquisição de um novo transformador, um gerador e adequação de quadros e fiações elétricas, hoje dentro das novas normas e legislações a fim de manter a segurança do hospital. Gerador Antes Depois O sucesso na realização dos serviços de manutenção do HC, através das engenharias, hospitalar, clínica elétrica, civil e outros serviços se deve principalmente à possibilidade de agilidade de recursos através da FUNDAHC Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas, parceria importante nesta construção que não podemos dispensar, e a integração com os serviços de compras e licitações, na descrição dos serviços, escolha do fornecedor e acompanhamentos dos contratos. 9
10 Com o parque tecnológico, de aproximadamente de equipamentos é imperioso a estruturação de um serviço que dê suporte e confiança aos profissionais de saúde no momento do atendimento direto ao paciente. Este é o principal objetivo da equipe de engenharia clínica, hoje composta por um engenheiro clínico e técnicos formados, principalmente pela CEFET. Outra atividade que se destaca neste serviço, entre muitas ali realizadas, é a procura de padronização dos equipamentos. A descrição e a escolha dos equipamentos dentro das normas legais são fundamentais para o sucesso da realização de uma compra, prevendo os treinamentos para o uso e a manutenção preventiva. 3.3 INFORMATIZAÇÃO Entendendo que não é mais possível administrar um hospital sem levar em consideração a urgência e exatidão das informações necessárias para tomada de decisões mais rápidas e eficazes que os tempos atuais impõem, a DAF, apesar da escassez de recursos financeiros e das dificuldades para contratação de pessoal, na gestão 2006/2009 concentrou esforços na empreitada de modernizar e atualizar sua infraestrutura, investindo em pessoal, equipamentos e desenvolvimento de novos sistemas. Um dos primeiros e importantes passos foi a reestruturação da rede que se encontrava com equipamentos antigos e danificados, com racks despadronizados, tubulações inadequadas, causando transtornos e interrupção de diversos serviços, principalmente no SAMIS (Serviço Médico e Informação em Saúde) e Faturamento, devido a sobrecarga da rede. Com a reestruturação foi possível redimensionar e distribuir os pontos de rede, tornando o tráfego de informações mais ágil e seguro. 10
11 RACK do laboratório Clínico ANTES DEPOIS. Foram realizadas adequações nos sistemas de marcação de consulta e de faturamento para atender as necessidades da regulação. Outra grande conquista para o hospital foi à troca do servidor ABC BULL (servidor que mantinha um programa de informática adquirido em 1992, do hospital de Clinicas de Porto Alegre, sem nenhuma atualização que funcionava no hospital até 2007) se encontrava obsoleto, sem condições de manutenção e com ameaça constante de pane definitiva. Porém, para desativá-lo não bastava somente adquirir outro servidor, e sim o desenvolvimento de um novo sistema, com uma linguagem atual. Assim, após várias discussões, pesquisas e visitas a outros Hospitais, a equipe da Seção de Informática, com o apoio da Administração do Hospital e da UFG, assumiu o desafio do desenvolvimento do Sistema de Administração de Materiais (SAMNET), implementando as melhorias necessárias para maior controle de materiais. Em fevereiro de 2007 os dados do BULL foram migrados para o atual servidor, e o novo sistema SAMNET começou a ser utilizado pelos usuários, possibilitando assim a desativação do BULL. Outra realização importante do setor de informativa foi a realização da Primeira Semana de Informática, com objetivo de conscientizar os usuários quanto à utilização adequada dos equipamentos. 11
12 QUADRO DE ORDENS DE SERVIÇOS Ordens de Serviços Atendidas: Setor de Hardware Setor de Suporte Número de pontos de rede Número de computadores Número de impressoras Fonte: Seção de Informática HC/UFG 3.4 SEGURANÇA Houve a terceirização dos serviços, que como toda terceirização, tem os prós e os contras. A maior vantagem é ter o funcionário treinado para execução dos serviços. A desvantagem é a convivência com vários vínculos empregatícios, as ações trabalhistas devido a solidariedade do convênio, rodízio de pessoal e número insuficiente devido ao custo financeiro. A retirada dos policiais militares do HC em 2007 proporcionou um enfraquecimento da segurança, gerando um aumento considerável do custo por ter que aumentar o número de seguranças armados, o que não deixa de ser um risco devido a vários tipos de cliente que o hospital trabalha. Hoje circulam pelo HC aproximadamente pessoas por dia, entre pacientes, funcionários, visitantes e fornecedores. A maior dificuldade não é a falta de funcionários, mas administrar a diversificação dos vários vínculos existentes e carga horária diferenciada. Teríamos a necessidade 12
13 da unificação dos vínculos dos seguranças, recepcionistas para atender toda a demanda bem como a fiscalização de saídas e entradas, (temos 15 acessos à área interna do HC) de pessoas, veículos, equipamentos e materiais. 3.5 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS A terceirização tornou-se a única opção para o funcionamento de alguns serviços do hospital, em virtude da extinção de cargos para realização de concursos. Com esta opção, além de substituir alguns funcionários, esperamos a redução de custos, melhor resolutividade e maior agilidade na prestação de serviço, portanto, devemos escolher as empresas especializadas cujo negocio é a atividade que se busca terceirizar. Não esquecendo que para isto o planejamento dos serviços e sua fiscalização são essenciais. Nos serviços de Processamento de Roupas que é terceirizado, a maior dificuldade é a falta de enxoval completo, onde deveríamos ter 04 enxovais, proporcionando 04 trocas, temos duas. No serviço de Higienização a estrutura antiga, as manutenções prediais constantes não proporcionam um serviço de excelente qualidade. A segurança com a contaminação, através da higienização, limpezas de caixas d água, calhas etc., tem sido o alvo do serviço de limpeza. QUADROS DE ALGUNS INDICADORES DE SERVIÇOS 2008/dia 2009/dia Roupas processadas kg kg Km rodados 190 km 220 km Refeições Fornecidas un un Limpeza executada m² m² Fonte: Seção de Planejamento e Custo HC/UFG 13
14 3.6 FINANCEIRA A grande dificuldade de Recursos financeiros torna a gestão financeira do hospital, uma espectadora dos acontecimentos, ficando engessada quanto às suas possibilidades de orçamentar as unidades de serviço, o que é um sonho e uma esperança a fim de impulsionar a gestão participativa. Em relação ao orçamento, tivemos duas ações importantes a partir do governo Federal. O convênio para a CONTRATUALIZAÇÃO dos serviços prestados ao SUS Sistema Único de Saúde, proporcionando ao hospital um trabalho por metas e tendo um diferencial por ser hospital-escola, e a implementação da UNIDADE ORÇAMENTÁRIA DESCENTRALIZADA da Universidade. O que proporcionara para o futuro maior autonomia sobre o orçamento. Á descentralização foi completa inclusive com o pagamento de pessoal, ficando apenas a confecção da folha pela UFG, só não assumida ainda pelo HC por falta de infraestrutura, funcionários, equipamentos e estrutura física. Foi implantado pelo Ministério da Educação (MEC) o SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS intitulado SIMEC, onde são sistematizadas diversas informações que permitem o monitoramento físico e financeiro e a avaliação das ações desenvolvidas na área da educação, com o objetivo de auxiliar as unidades em suas dificuldades de planejamento e finanças. Integra-se a este sistema o PROGRAMA NACIONAL DE REESTRUTURAÇÃO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS - REHUF, destinado à revitalização dos HUs, investindo em reformas e ampliações, modernização das tecnologias, capacitação e adequação de pessoal. Estas ações proporcionarão um avanço dos setores financeiros: contabilidade, planejamento, faturamento, pagamento, onde foram criados 14
15 setores de controle, como contratos e o serviço de controle interno, já aprovado pelo diretor geral e nos momentos finais de estruturação. QUADRO DE PRODUÇÃO Produção Nota de Empenho Ordens Bancárias DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) GPS (Guia de Previdência Social) Fonte: Seção Financeira HC/UFG Contratos de serviços Contratos de compra de mat/méd Fonte: Seção Financeira HC/UFG Procedimentos faturados Consultas Internações Cirúrgias Exames Fonte: Seção Financeira HC/UFG 3.7 OUTRAS ATIVIDADES Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) É uma iniciativa do Governo Federal, que tem como objetivos centrais aprimorar a infra-estrutura de comunicação para telessaúde, presente nos hospitais universitários, criar formalmente Núcleos de telemedicina e 15
16 telessaúde e promover a integração dos projetos existentes nesta área. Foi investido em equipamentos e reforma, na sala destinada ao projeto, pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP) um montande de R$ ,18 e investido em móveis com recursos do HC um montante de R$ ,50 A RUTE contribui tanto para a melhoria na qualificação dos profissionais, através do desenvolvimento de inovações na área de educação em saúde, quanto no atendimento aos pacientes, através de diagnósticos à distância e pedidos de segunda opinião. A infraestrutura fornecida pela RUTE também tem impacto na pesquisa colaborativa entre seus participantes e parceiros, contribuindo na melhoria na qualidade dos processos de diagnóstico e no estudo de formas de avaliação do atendimento médico Gerência De Risco Da Rede Sentinela A Rede Sentinela (Projeto Hospitais Sentinela) foi uma estratégia adotada pela ANVISA em parceria com os serviços de saúde brasileiros (hospitais universitários de ensino de alta complexidade e hospitais especializados) para obter informação sobre o desempenho e segurança de Produtos de Saúde e fomentar ao mesmo tempo o uso racional de medicamentos e tecnologias em saúde. A Rede Brasileira de Hospitais Sentinela é composta de 241 instituições, entre eles o Hospital das Clínicas/UFG, sensibilizados para a notificação de eventos adversos e queixas técnicas, relacionados a produtos para a saúde e capacitados para o gerenciamento de tecnologias e controle de riscos em saúde Centro de Referência Em Oftalmologia CEROF O CEROF é um serviço do Hospital das Clínicas, também vinculado ao departamento de cirurgia da Faculdade de Medicina da UFG. Com atendimento médio de consultas mensais e 690 cirurgias. 16
17 Se destaca pela suas parcerias com as Secretaras Estaduais e Municipais de Saúde, na promoção de campanhas e mutirões, para a realização de consultas e cirurgias. Realiza em média 12 transplantes de córnea ao mês. Possui uma gerência administrativa descentralizada, mas os recursos orçamentários e financeiros ainda estão centralizados no HC Produção mais Limpa É o desenvolvimento de projetos para aplicação de estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso das matérias primas, água e energia, observando a não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, com benefícios ambientais e econômicos para os processos produtivos. O núcleo de Goiás é formado por FIEG, SENAI, IEL, Sebrae, UFG e Secretarias do Meio Ambiente de Goiás, onde a UFG escolheu para primeira avaliação os serviços de processamento de roupas do HC, ou seja, o setor de lavanderia. 4. INVESTIMENTOS: Apesar da escassez de recursos, com verbas interministeriais e outros convênios, o HC conseguiu investir no período de 2006/2009 um montante de R$ ,00 em obras e equipamentos, sendo 71% desse montante provenientes de convênios interministeriais, emendas parlamentares, e 29% provenientes de recursos próprios do HC. 17
18 4.1 Principais Equipamentos adquiridos 23 Máquinas de Hemodiálise ,00 Arco Cirúrgico ,00 Tubo Angiografia ,00 5 Carros de Emergência ,00 Aparelho de Anestesia com ventilador , estantes de aço ,98 2 Aparelho de Raio-x móvel ,00 10 Monitores Cardíacos, 2 monitores, 1 nobreak ,00 Aparelho de Anestesia ,00 2 Carrinhos para anestesia ,00 Vácuo Clínico Duplex ,00 Monitores Multiparamétrico ,00 Micromanipulador ,00 Bisturi Eletrônico ,00 Computadores Completos ,86 16 Condicionadores de Ar, Banco Giratório ,00 Camara Frigorífica Para Cadáver ,00 TOTAL , Principais Obras Realizadas Construção edificio de internação (2ª etapa) ,27 Construção Centro de Pesquisa Clínica ,71 Construção Dermatologia 2ª Etapa ,34 Reforma Farmácia ,27 Reforma do Serupe 1ª Etapa ,94 Estacionamento ,00 Reforma Cl. Médica 2ª Etapa ,67 Reforma da Clínica Ortopédica (2ª etapa) ,00 Reforma enfermarias Pronto Socorro ,82 Reforma Cl. Médica 3ª Etapa ,40 Reforma da Clínica Ortopédica (1ª etapa) ,09 Abrigo Resíduos ,75 Reforma das Rampas e Escadas ,45 Ampliação da Endoscopia ,45 Cabeamento Estruturado CEROF ,73 Passarelas ,07 Reforma Telhado HC ,93 TOTAL ,89 18
19 5. CAPACITAÇÃO E HUMANIZAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL A DAF tem-se preocupado com a capacitação e humanização do seu quadro de pessoal, como o objetivo de tornar o funcionário apto e conhecedor das tarefas e leis que regem as funções por eles desempenhadas, além de estimular ao ver o resultado alcançado, o qual gradativamente tem-se observado no conjunto do desenvolvimento das atividades. É de fundamental importância reconhecer e estimular as iniciativas de humanização, valorizar os profissionais competentes e compromissados com a instituição. Neste processo a DAF tem promovido a Semana Administrativa, com diversas atividades que abrangem o conhecimento, conscientização e interação, como também realização de festas juninas que além de interagir, reúne todo o pessoal a desenvolver atividades em grupo o que é muito significativo. Além dessas atividades tem promovido reuniões mensais com as equipes que compõem a DAF. Festa Junina Principais cursos promovidos pela DAF: Elaboração de editais para aquisição no setor público; Gestão de Contratos e Suprimentos; Gestão de Materiais; 19
20 Cursos de atualização de metodologia de Processamento de Roupas e Higienização Hospitalar; Software de Gerenciamento de Site (Oracle, PHP, THIS; Metodologia de faturamento, atualização de tabela do SUS; Curso de Introdução a Normativa nº 02/2008 Pregoeiros Curso de Formação de Pregoeiro Manutenção em bisturis da Deltronix; Contratação de Obras e serviços de engenharia pela administração pública aspectos técnicos e jurídicos; Higienização e Desinfecção Hospitalar; Seminário - SP Terceirização de Serviços Públicos pela Administração seminário DF - Aspectos Polêmicos das licitações Públicas; Seminários DF Práticas inovadoras de Gestão dos Hospitais Universitários Federais do MEC; II Congresso Brasileiro de Hospitais Universitários e de Ensino; Palestras - Princípios da Licitação e a atuação do Agente Público e Elaboração de Editais e Contratos (realizada por procuradores da UFG) III Congresso de Pregoeiros em Foz de Iguaçu PR Visitas a diversos Hospitais Universitários. 6. DIFICULDADES ENCONTRADAS Escassez de funcionários qualificados para exercerem atividades profissionais, tais como: contadores, administradores, engenheiros, analistas de sistemas e técnicos administrativos. Falta de planejamento integrado, deixando claro para a comunidade as metas e objetivos a serem alcançados; Falta de conscientização da comunidade para o desperdício e segurança; 20
21 Falta de comunicação estruturada, tanto de meio físico como a organização das informações a serem repassadas; Falta de um setor de guarda pertences de funcionários e pacientes, propiciando que os referidos levem para clínicas e salas de trabalho objetos e materiais que possam ser confundidos com os do HC. Fazendo com que no momento da saída do trabalho ou da alta do paciente, tais materiais sejam levados por engano. Falta de orçamento suficiente para manutenção, como demonstra quadros em anexos. Gastamos hoje 42% dos recursos destinados a manutenção com terceirização de serviços e pessoal. Falta de um sistema de segurança eficaz, que contemple meios de comunicação e visualização como rádios, câmaras etc. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim como a contratualização se tornou um instrumento gerencial introduzido na Administração Pública, que foi iniciado em 1980, outros passos se concretizam no novo modelo de gerenciamento, buscando concessão e autonomia gerencial e a redução do controle hierárquico. Um hospital de ensino de grande porte como o HC, deve ser palco de procedimentos de alta complexidade, transplantes, cirurgias cardíacas, neurológicas etc... Para isto a renovação do parque tecnológico, aquisição de materiais de qualidade com pronta entrega, manutenção da estrutura física, reposição de pessoal devem ser contempladas com o PLANO DE REESTRUTURAÇÃO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIO - REHUF cuja portaria com as primeiras diretrizes foi assinada no dia 27 de janeiro de A definição dos mantenedores dos hospitais, Ministério da Educação e Saúde faz com que tenhamos a certeza do envio de recursos financeiros. Um novo projeto também fruto deste entendimento é o projeto de uniformização das informações, através de um programa de informática único, baseado no hospital de Porto Alegre, onde o Ministério da Educação deve arcar com 21
22 todo o custo de implantação do programa, como projetos, treinamento e equipamento necessários. Bem como a reforma da estrutura física. Este projeto proporcionará aos hospitais um prontuário eletrônico único e uniforme com outros hospitais de ensino, pessoas. visando ainda um prontuário nacional de todas as Um Plano de Gestão ambiental onde será contemplado um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde descrevendo todas as ações relativo ao manejo de resíduos sólidos, implementado com bases científicas e técnicas normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a prevenção da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente. Plano de Gerenciamento de Tecnologias em Saúde em Estabelecimentos de Saúde, cuja resolução RDC nº 2 de 25 de janeiro de Uma ferramenta de gestão cuja finalidade é auxiliar os gestores a usar tecnologias que assegurem o tratamento eficiente e seguro aos pacientes, com um custo acessível. A padronização de rotinas técnicas e normas proporcionarão a possibilidade de aquisição de equipamentos de primeira linha com um custo de manutenção baixo mantendo as vidas úteis dos mesmos. Dentro das atividades internas, teremos como metas: qualificação e satisfação dos funcionários; a padronização de fluxos de serviços buscando um sistema gerencial de maior confiabilidade; implantação de um núcleo de gerenciamento de resíduos, a fim de realizar um programa interno educativo de forma continuada, sobre educação ambiental, padronização da coleta e separação dos resíduos hospitalares com destinação final segura, preservando a saúde do trabalhador; e implantar a primeira etapa da ACREDITAÇÃO HOSPITALAR, na busca de métodos de avaliação e estímulos para a os 22
23 qualidade dos serviços prestados inovando e adequando instalações para novos equipamentos/tecnologia. Estamos vendo a implantação de todas estas ações e a vontade do governo em dar melhores condições de gerenciamento aos diretores de hospitais universitários. Esperamos que estes objetivos sejam realmente atingidos, o que diminuirá sensivelmente o stress dos funcionários administrativos ligados diretamente a execução dos trabalhos, bem como estas metas possam ser medidas e que sejam contempladas os que puderem alcançá-las. 23
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