PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Mateus Brasileiro Reis Pereira

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1 PTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Mateus Brasileiro Reis Pereira Operação Estabelecedora Condicionada Substituta: uma demonstração experimental MESTRADO EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SÃO PAULO 2008

2 PTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Mateus Brasileiro Reis Pereira Operação Estabelecedora Condicionada Substituta: uma demonstração experimental MESTRADO EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Dissertação apresentada à Banca Examinadora como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob orientação da Professora, Doutora Tereza Maria de Azevedo Pires Sério Projeto parcialmente financiado pela CAPES e pela FAPESP SÃO PAULO 2008

3 Banca Examinadora i

4 Agradecimentos Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a meus pais, pessoas que possibilitaram que eu viesse para São Paulo fazer meu mestrado. Não só pelo apoio financeiro (também indispensável), mas pelo apoio a todas as escolhas que eu fiz, pela educação que me proporcionaram, pelo carinho (mesmo que, às vezes, tácito), que nunca me faltou. Vocês compartilharam desde muito cedo meu sonho de sair do Piauí para fazer o mestrado. Agora, espero que estejam compartilhando do meu sucesso tanto quanto eu gostaria, pois todos os esforços que fiz, nesses últimos dois anos, foram sempre pensando em deixá-los orgulhosos da pessoa que estou me tornando. Às minhas irmãs, Renata, Ivana e Luiza, pessoas com as quais acostumei a me relacionar a distância, mas que estão sempre presentes na minha vida. É impossível não lembrar das brigas, das brincadeiras, dos conselhos, etc. Quero que vocês saibam que, de uma forma ou de outra, vocês estão sempre comigo. Ao meu sobrinho Enrico, que, apesar de nem saber, já significa para mim mais do que ele um dia vai poder imaginar. À minha orientadora, Téia, pelo seu amor ao ensino, sua disponibilidade aos alunos, o carinho (que nem sempre aparece, mas que eu sei que está sempre lá) que ela tem pelos seus orientandos, por ter me guiado durante esses últimos dois anos e por ter mudado ajudado a construir um Mateus mais próximo do que eu sempre quis ser. Você é uma fonte de inspiração. À professora Maria Amália, pela amabilidade com que sempre me tratou, pela grande professora que é e, claro, pelas famosas tiradas bem-humoradas dela. À professora Nilza Micheletto, pelo cuidado e prontidão que ela sempre teve nas inúmeras vezes que eu precisei de ajuda em assuntos relacionados à minha coleta; antes, durante e depois do período em que ela estave em vigor. À professora Maria do Carmo, que, sem querer querendo, foi construindo em mim um pesquisador básico apaixonado pela pesquisa histórica. Obrigado, professora, pelas nossas deliciosas conversas e pelo seu jeito de educar, que nos faz, por vezes, esquecer que estamos tomando verdadeiras aulas em cada conversa dessas. À Paula Gioia, ao Roberto, à Maria Eliza e a todos os outros professores do laboratório. Vocês são a melhor equipe de analistas do comportamento (talvez de profissionais) que eu já conheci na vida. Eu tenho algo de especial para dizer sobre cada um de vocês também, mas eu espero que vocês me perdoem por estar sendo obrigado a resumir meus agradecimentos. A uma das pessoas mais inventivas e habilidosas que já conheci. Maurício, o rei das gambiarras. De verdade, esta pesquisa não teria sido possível sem você. Espero poder, um dia, saldar minha dívida. À Conceição (Purtuga), que, apesar de meio zangada, é uma pessoa muito doce e está sempre disposta a ajudar. ii

5 À Neuza, minha quase conterrânea, pelo seu jeito paciente, prestativo e pelos ensinamentos que me passou durante minha infindável coleta. À Dinalva, que me adotou no programa antes mesmo de eu chegar em São Paulo. Sempre me ajudando a resolver meus problemas e a acalmar minhas angústias. Prometo que não vou sumir, viu? Um grande beijo, Didi. Aos professores que eu tive na graduação e que marcaram minha vida. Espero que vocês saibam quem são. Em especial à professora Hadassa, minha eterna mestra, que me iniciou na análise do comportamento. Também a todos os bons amigos que fiz durante a graduação. Em especial aos meus amigos co-fundadores da SPPC e confidentes dos planos acadêmicos e pessoais, Fauston, Tereza e Islene. A todos os bons amigos que fiz no mestrado. Ana Fonai (mamita!), Daniel (valeu por ter cuidado de mim, cara!!), Roberta e Campília (nunca vou esquecer a mão que me estenderam), Rodrigo, Mariana Souza, Renata e Paulo Panetta (pelas dicas impagáveis que me deram), Lívia, Juliana Ferreira e Sabrina. Em especial àqueles amigos que me ajudaram diretamente na minha pesquisa, como Ângelo, Jazz, João, Julia e Gabriel. Muito obrigado por terem tido a coragem e paciência de coletar para mim. Muito obrigado também à Paula Braga, pela equipe do Mateus. Aos meus irmãos (e irmãs) da IM family e do Morbydia (incluindo agregados). Todos vocês são e sempre serão muito especiais para mim. Preciso destacar, no entanto, meus dudes, Filipe e Ubaldo. Aos meus roomates, Fernando e Álvaro, pela paciência que tiveram com meu estado de humor nesses últimos meses e por serem pessoas com as quais eu sempre tive a certeza que pude contar. Para a família Moreira Pereira, que me acolheu em sua casa desde o primeiro dia como se eu fosse um amigo de longa data. Obrigado Cristina, Sinval, Luana e Guilherme. Por fim, gostaria de agradecer a uma pessoa que, apesar de ter sido deixada por último, está longe de ser menos importante. Muito pelo contrário, essa pessoa é tão importante para essa dissertação e para a minha vida como um todo, que está sendo a última a ser citada pela simples razão de que eu não sei como iniciar a agradecê-la. Ela foi minha conselheira, revisora de textos, analista de gráficos, fornecedora de colo e carinhos nos momentos de desespero, confidente, companheira, entre milhares de outras coisas que só uma pessoa multi-mega-hiper-polivalente poderia ser. Clarissa, sem você eu não sei o que teria sido desta dissertação e, pior, não sei como teria sido para mim. Você deu para meu dia-a-dia no mestrado e minha vida em São Paulo momentos mais prazerosos do que eu podia imaginar. Espero ter o resto da minha vida para retribuir tudo que você fez por mim. iii

6 iv Para meus pais, Antônio e Climene

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO Definição e evolução do conceito de Operação Estabelecedora Distinções entre os conceitos de OE e de estímulo discriminativo (Sd) Importância do conceito e a necessidade de pesquisas na área Pesquisas sobre OEC substituta MÉTODO Sujeitos Equipamento Procedimento Fase 1: determinação do peso ad lib Fase 2: redução do alimento diário e introdução de estímulo luminoso Fase 3: modelagem das respostas de pressão à barra e esquema VI Fase 4: exposição dos sujeitos a diferentes condições de privação Fase 5: testes da suposta OEC substituta RESULTADOS E DISCUSSÃO Peso e taxa de respostas dos sujeitos em diferentes regimes alimentares Relação entre peso do sujeito e quantidade de alimento ingerida Relação entre diferentes condições de privação e o desempenho dos sujeitos em um esquema VI 60 s Efeitos da introdução da suposta operação estabelecedora condicionada substituta nas sessões experimentais sobre o desempenho dos sujeitos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS v

8 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Ilustração esquemática do aparato luminoso, mostrando o posicionamento dos pontos luminosos, seus diâmetros, distância entre eles e entre seus centros Figura 2. Esquema do funcionamento do aparato luminoso ao longo do tempo. Os pontos pretos indicam que as luzes estão acesas enquanto que os brancos, apagadas Figura 3. Evolução de peso dos oito sujeitos experimentais a partir do início da fase 1 até o dia em que o primeiro sujeito encerrou a fase 3. As linhas pontilhadas indicam mudanças de fase Figura 4. Tendências da evolução de peso dos oito sujeitos experimentais a partir do início da fase 1 até o dia em que o primeiro sujeito encerrou a fase 3. As linha pontilhadas indicam mudanças de fase Figuras 5 A a H. Relação entre peso e alimento ingerido para os sujeitos M1, M2, M3, M4, M5, M6, M7 e M8 das últimas 8 sessões da fase 1 até o final da coleta. As linhas horizontais tracejadas demarcam a faixa de peso entre 80 e 85% do peso ad lib. As linhas verticais tracejadas indicam as delimitações entre fases e/ou sub-fases. As linhas contínuas indicam a quantidade de alimento disponibilizada em um determinado período 55 Figura 6. Freqüência acumulada dos sujeitos M1 a M8, referente à última sessão da fase 3 e à última sessão de cada sub-fase da fase 4 (máxima, moderada e mínima) Figura 7. Freqüência acumulada da terceira sessão, dentre as cinco últimas, das fases/sub-fases pelas quais o sujeito M1 passou, a partir da fase 3 até o final da fase 4 (F3, F4/1, F42, F4/3) Figuras 8 A a F. Taxa de respostas por minuto por sessão experimental do sujeito M1, M2, M3, M4, M5 e M7 diante das três diferentes configurações luminosas às quais ele foi submetido em privação mínima e máxima. As barras hachuradas representam as taxas na presença de luz e as pintadas na ausência de luz Figura 9. Freqüência acumulada da última sessão experimental de exposição à configuração de 7 luzes, na sub-fase F5/1, para os seis sujeitos que passaram por F5. Os pontos dispostos ao longo da curva, marcam as mudanças no mecanismo luminoso de ligado para desligado, o que é indicado, respectivamente, pelos termos e OFF Figura 10. Freqüência acumulada da última sessão experimental de exposição à configuração de 1 luz, na sub-fase F5/1, para os seis sujeitos que passaram por F5. Os pontos dispostos ao longo da curva, marcam as mudanças no mecanismo luminoso de ligado para desligado, o que é indicado, respectivamente, pelos termos e OFF Figura 11. Curvas de freqüência acumulada, dos sujeitos M2, M4, M5 e M7, da sessão de teste realizada em extinção. Os pontos dispostos ao longo da curva, marcam as mudanças no mecanismo luminoso de ligado para desligado, o que é indicado, respectivamente, pelos termos e OFF vi

9 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Ordens das condições de privação à quais cada um dos grupos foi submetido.. 35 Tabela 2. Médias dos pesos e das quantidades de alimento ingerido dos últimos 10 dias da 1ª fase para cada sujeito individualmente e para os três grupos Tabela 3. Seqüências nas quais os sujeitos foram expostos às diferentes configurações luminosas, em privação mínima na fase 5, e número de sessões experimentais nas quais cada sujeito foi exposto a cada uma delas Tabela 4. Seqüências nas quais os sujeitos foram expostos às diferentes configurações luminosas, em privação màxima ou moderada na fase 5, e número de sessões experimentais nas quais cada sujeito foi exposto a cada uma delas Tabela 5. Proporção entre o número de sessões nas quais os sujeitos emitiram taxas maiores na presença da luz e o número total de sessões nas três configurações de luz durante as condições de privação mínima e máxima/moderada vii

10 Pereira, M. B. R. (2008). Operação Estabelecedora Condicionada Substituta: uma demonstração experimental. Dissertação de mestrado (80 p.). Programa de Estudos Pósgraduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Orientadora: Profa. Dra. Tereza Maria de Azevedo Pires Sério Linha de Pesquisa: Processos Básicos da Análise do Comportamento Resumo As operações estabelecedoras (OE s) são eventos ambientais definidas por dois de seus efeitos: elas estabelecem a eficácia reforçadora/punidora de uma conseqüência e alteram a freqüência de qualquer resposta que, no passado, esteve relacionada a ela. As OE s são divididas em incondicionadas e condicionadas, sendo que as últimas são classificadas em três tipos diferentes: OEC substituta, OEC reflexiva, OEC transitiva. Muito se tem publicado recentemente sobre a importância das operações estabelecedoras para a análise aplicada do comportamento. Entretanto, existe uma escassez de pesquisas básicas na área, especialmente sobre OEC substituta. Objetivouse, com este trabalho, realizar uma demonstração empírica deste tipo de OE. Para tanto foram realizados experimentos com 8 ratos machos da raça Wistar, utilizando-se equipamento padrão (caixas-viveiro e caixa experimental) e um mecanismo com sete pontos luminosos que deveria, supostamente, funcionar como a OEC substituta. O delineamento experimental envolveu cinco fases: (1) determinação do peso ad lib dos sujeitos; (2) redução da quantidade diária de alimento até que os sujeitos tivessem atingido de 80% a 85% de seu peso ad lib, concomitantemente com o procedimento para estabelecer a OEC substituta; (3) modelagem da resposta de pressão à barra e implementação de esquema VI 60 s; (4) exposição dos sujeitos a três diferentes condições de privação (chamadas de mínima, moderada e máxima); (5) testes da OEC substituta com os seis sujeitos que terminaram a fase 4. Os principais resultados obtidos foram: a) com relação à exposição dos sujeitos às três diferentes condições de privação, verificou-se os efeitos produzidos por elas sobre o peso dos sujeitos e o número de respostas emitidas por sessão, sendo que, de uma maneira geral, observou-se, na condição de privação mínima, pesos maiores e um menor número de respostas por sessão do que nas outras duas condições, na condição de privação máxima, pesos menores e um maior número de respostas emitidas e, na condição de privação moderada, resultados intermediários entre os das outras duas condições; b) com relação aos testes da OEC substituta, os dados sugerem que, para pelo menos quatro dos seis sujeitos, o mecanismo luminoso apresentou (em algumas das configurações de luzes utilizadas nas sessões experimentais) efeitos de uma operação estabelecedora condicionada substituta, e que estes efeitos são mais visíveis em condições de privação mais amenas (condições mínima e moderada). Palavras chave: operação estabelecedora, operação estabelecedora condicionada substituta, condições de privação, peso, desempenho operante. viii

11 Pereira, M. B. R. (2008). Surrogate Conditioned Establishing Operation: an experimental demonstration. Master Thesis (80 p.). Programa de Estudos Pósgraduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Abstract Establishing operations (EO`s) are environmental events defined by two of their effects: establishing the effect of a consequence as a reinforcement or a punisher and altering the frequency of any response that, in the past, was related to it. The EO`s are divided in unconditioned and conditioned, being the last ones classified in three different types: surrogate CEO, reflexive CEO, transitive CEO. A lot has recently been published about the importance of establishing operations to Applied Behavior Analysis. However, there is little basic research in the field, especially concerning the surrogate CEO. This work had the objective of demonstrating this EO empirically. For this purpose, experiments were conducted using 8 male Wistar rats, a standard equipment (living cages and experimental box) and a mechanism with seven light spots that would supposedly function as the surrogate CEO. The experimental design involved five phases: (1) determining the subjects` free feeding weight; (2) reducing the amount of food the subjects could eat per day until they would remain at about 80% to 85% of their free feeding weight, concomitantly with the procedure to establish the surrogate CEO; (3) shaping the bar press response and implementing the VI 60 s schedule; (4) exposing the subjects to three different deprivation conditions (named minimum, moderate and maximum); (5) testing the surrogate CEO with the six subjects that had completed phase 4. The main results obtained were: a) in relation to the exposure of the subjects to the three different deprivation conditions, the subjects` weights and number of responses emitted per session were affected by them. In general, along the minimum deprivation condition, higher weights and lower number of responses per session were obtained, in comparison with the other conditions; whereas along the maximum deprivation condition, lower weights and higher number of responses were emitted; finally, along the moderate deprivation condition, intermediate results between the two other conditions were obtained; b) in relation to the surrogate CEO tests, data suggest that, at least for four of the six subjects, the mechanism showed (in some of the configurations used in the experimental sessions) effects of a surrogate conditioned establishing operation, which are more visible in lower deprivation conditions (the minimum and moderation conditions). Key-words: establishing operation, surrogate conditioned establishing operation, deprivation conditions, weight, operant performance. ix

12 1 Em seu livro entitulado The Behavior of Organismis, Skinner (1938), dedica espaço considerável a variáveis que, segundo ele, dariam conta de parte do fenômeno tradicionalmente chamado de motivação. O autor apresenta a discussão do tema da seguinte maneira: Os processos de condicionamento, extinção, discriminação e diferenciação, em suas muitas formas, surgem das várias maneiras nas quais um estímulo reforçador pode estar relacionado ao comportamento. É óbvio que reforçamento é uma das operações importantes que modificam a força do reflexo. Um outro tipo de operação talvez igualmente importante está associada com o problema tradicional da motivação ou drive (Skinner, 1938, p. 341). Logo no parágrafo seguinte ao citado, entretanto, o autor destaca que a noção de drive utilizada tradicionalmente abrange uma grande variedade de fenômenos, mas que seu uso do termo seria feito, em sua obra, de maneira mais restrita, referindo-se estritamente a um conjunto de variáveis independentes que têm determinados efeitos sobre o comportamento. O interesse por essas variáveis surgiu, de acordo com Skinner (1938), porque ao se observar o comportamento, percebe-se a seguinte variabilidade: organismos que já tiveram respostas previamente reforçadas com a obtenção de uma determinada conseqüência, podem deixar de emitir estas respostas (ou diminuir o número de emissões delas), a depender da privação à qual estiverem submetidos. Assim, mesmo que o organismo já tenha, anteriormente, passado por um processo de condicionamento no qual uma certa resposta foi seguida por uma determinada conseqüência, emissões futuras de outras respostas desta mesma classe dependem de um grupo específico de variáveis, às quais o autor atribuiu o rótulo de drives, que atuam no fortalecimento ou enfraquecimento do comportamento. Dentre elas, as que ele destaca como as mais importantes são privação e saciação. Desta maneira, explicações que se referem a estados internos para falar dos efeitos dessas variáveis motivacionais como as de que um organismo come porque está com fome passam a ser formuladas da seguinte forma: observa-se que um organismo passa a emitir mais respostas que produzam alimento a depender de alguma operação que esteja presente, como a privação. Uma característica apontada como importante por Skinner (1938) é, portanto, que eles aumentam a probabilidade de emissão de respostas que tenham, no passado, produzido determinada conseqüência. O autor enfatiza ainda que o efeito produzido pelas operações

13 2 ambientais que classificadas como motivacionais é exercido não sobre uma, mas sobre diferentes classes de respostas e que diferentes operações ambientais podem produzir efeitos similares sobre essas classes. Por exemplo, privação de água, exercícios físicos e ingestão de sal são diferentes operações ambientais e têm efeitos sobre qualquer resposta que tenha, no passado, porduzido água; seja comprar água, deslocar-se até o bebedouro, pedir a alguém, etc. O autor sugere, então, que as operações com efeitos iguais deveriam ser agrupadas dentro de uma mesma categoria. Poranto, as variáveis motivacionais que tivessem efeitos sobre diferentes respostas que, no passado, produziram um mesmo estímulo reforçador, fariam parte de um mesmo drive. A fim de melhor identificar diferentes grupos de variáveis motivacionais (ou drives), Skinner (1938), sugere, ainda, que pode ser útil a introdução de um termo que destaque um estado intermediário hipotético entre a operação e os seus efeitos sobre as respostas. Para cada um dos diferentes drives seria atribuído um estado hipotético que deveria identificar um tipo de drive, ou seja, deveria identificar o estímulo reforçador que foi, no passado, produzido pelas respostas fortalecidas pelas operações que compõem um drive específico. Sendo assim, privação de água, exercícios físicos e ingestão de sal deveriam ser agrupados sob um mesmo drive, que seria representado por um estado como sede, por exemplo. É importante ressaltar, porém, que os estados intermediários cumpriam para Skinner, um papel meramente conceitual (colocar variáveis com funções semelhantes sob um mesmo rótulo) e não inferências sobre estados internos que determinariam a conduta. A relação entre as operações e os efeitos sobre as respostas foi, então, representada por Skinner (1938) da seguinte forma: Operação I Força do comportamento I (privação) Operação II Estado Força do comportamento II (Exercícios) Operação III Força do comportamento III (Ingestão de sal) Por fim, os drives teriam a função não apenas de aumentar a probabilidade de emissão de respostas, mas também de possibilitar o reforçamento. Em outras palavras, para

14 3 que uma conseqüência funcione como reforçador, um drive deve estar atuando no momento. Por exemplo, para que alimento funcione como uma conseqüência que irá aumentar a probabilidade futura de emissão de respostas que o produzam, é necessário que exista algum grau de privação, caso contrário ele não funcionará como reforçador. Vale destacar que Skinner (1938) salienta que qualquer grau do drive (maior ou menor) vai ter um mesmo efeito sobre a conseqüência, ou seja, vai conferir-lhe momentaneamente função reforçadora. O que varia é a freqüência de respostas emitidas para obter esta conseqüência. Voltando ao exemplo, a privação de alimento, em qualquer nível, vai transformar o alimento em estímulo reforçador. Porém quanto maior ela for, maior será o número de respostas emitidas para obtê-lo. O tema variáveis motivacionais volta a ser tratado de maneira semelhante em outros importantes manuais de análise do comportamento que vieram depois de The Behavior of Organismis. Por exemplo, o próprio Skinner, em 1953/2000, Keller e Schoenfeld (1950/1974) e Millenson (1967), definem mais uma vez as variáveis motivacionais como eventos ambientais com efeitos sobre a freqüência de respostas e a função reforçadora de estímulos conseqüentes, assim como o fez Skinner (1938). Ao se pesquisar as obras citadas, pode-se constatar que, além de adotarem definições semelhantes, Keller e Schoenfeld (1950/1974), Skinner (1938, 1953/2000) e Millenson (1967), adotam enfoques convergentes para algumas peculiaridades das chamadas variáveis motivacionais, merecendo destaque dois delas: (1) a importância de se levar em conta essas variáveis no estudo do comportamento e (2) a negação ou, pelo menos, a omissão de uma posição explícita sobre a possibilidade de se estabelecer drives condicionados 1. Michael (1982, 1988, 1993a), volta aos debates sobre o conceito de motivação na análise do comportamento e recupera uma definição ao mesmo tempo mais abrangente e mais precisa das variáveis motivacionais, adotando a terminologia Operações Estabelecedoras (OE s) para identificá-las. Mais abrangente pois inclui também as variáveis que envolvem aprendizagem (que não haviam sido claramente trabalhadas pelos autores citados anteriormente) e mais precisa porque busca deixar claros os critérios 1 Skinner (1938, 1953) e Millenson citam explicitamente que a natureza dos drives é sempre de origem filogenética. Keller e Schoenfeld (1950/1974), apesar de classificarem os estímulos aversivos condicionados como drives, não entram no debate sobre sua natureza.

15 4 necessários para que um evento seja considerado uma operação estabelecedora e não como outras variáveis ambientais. Definição e evolução do conceito de Operação Estabelecedora A tentativa de Michael de englobar as variáveis motivacioais em torno do conceito de operações estabelecedoras iniciou-se em Neste texto, o autor tem como propósitos (1) apresentar um novo conceito que abranja todos os eventos ambientais (de origem filognética ou ontogenética) que tenham os mesmos efeitos sobre o comportamento que as variáveis tratadas por Keller (1950/1974), Skinner (1953/2000) e Millenson (1967) como drives, mas que pudesse superar as desvantagens que um vocábulo (drive) ligado a visões tradicionais do fenômeno denominado de motivação pode trazer; (2) distinguir suas funções comportamentais daquelas atribuídas a variáveis ambientais antecedentes que aumentam a probabilidade de emissão de respostas devido a uma disponibilidade diferencial de reforçamento, os estímulos discriminativos (diferença que será explicitada posteriormente neste texto). Michael (1982) define operação estabelecedora como uma variável ambiental que afeta o organismo de duas formas: (1) alterando temporariamente a eficácia reforçadora/punitiva de algum evento (efeito estabelecedor do reforço) e (2) alterando momentaneamente a freqüência de respostas relacionadas a este evento (efeito evocativo). Por exemplo, para uma pessoa que está privada (operação estabelecedora) de alimento por mais de um dia, um prato com comida será momentaneamente reforçador (efeito estabelecedor do reforço) para todas respostas que no passado tenham sido relacionadas com sua obtenção e estas respostas serão emitidas numa freqüência maior enquanto a privação durar (efeito evocativo) do que se esta pessoa estivesse saciada (operação estabelecedora). O autor também esboça uma primeira classificação das operações estabelecedoras na qual distingue aquelas que alteram a eficácia de reforçadores incondicionados e as operações que alteram a eficácia de reforçadores codicionados sem alterar a eficácia dos reforçadores incondicionados, que ele chamou de estímulo estabelecedor. As primeiras teriam seus efeitos advindos da história da espécie e as últimas da história individual de um organismo.

16 5 Em 1988, Michael apresenta seus primeiros refinamentos para o conceito. As variáveis motivacionais de origem filogenética passaram a ser chamadas de operações estabelecedoras incondicionadas (OEI) e não mais apenas operações estabelecedoras. As de origem ontogenética, de operações estabelecedoras condicioadas (OEC), ao invés de estímulo estabelecedor. Além disso, passa a diferenciá-las não pelo tipo de estímulo reforçador que estabelecem (incondicionado ou condicionado), mas somente pelo tipo de história (filo ou ontogenética) necessária para conferir-lhe o efeito estabelecedor. As operações estabelecedoras condicionadas foram subdivididas em dois tipos: as OEC s constituídas pelos estímulos aversivos condicionados, que, sempre que estiverem em vigor, estabelecem sua própria remoção como reforçadora, e as OEC s de respostabloqueada, que estabelecem a eficácia momentânea de outros eventos ambientais como reforçadores condicionados. Este último tipo já havia sido denominado por Michael (1982) como estímulo estabelecedor. Em 1993a, Michael mantém as duas categorias principais (incondicionadas e condicionadas) para a classificação das OE s, mas, neste texto, trabalha mais detalhadamente as suas definições e suas subdivisões, apresentando-as da seguinte maneira: 1. Operações estabelecedoras incondicionadas (OEI). São de origem filogenética, dependem da espécie a que cada indivíduo pertence. A OE tem seu efeito estabelecedor do reforço sem necessidade de uma história prévia de condicionamento, ou seja, o aumento ou a diminuição momentâneos da eficácia reforçadora de um evento sob determinadas condições não depende de aprendizagem, mas sim da história evolutiva da espécie. Os tipos de OEI s identificadas são: privação e saciação (de água, de alimento, de oxigênio, de atividade e de sono), estimulação dolorosa, diminuição ou aumento da temperatura que a deixem fora da zona de adaptação e conforto, variáveis relevantes ao reforçamento sexual; 2. Operações estabelecedoras condicionadas (OEC). São de origem ontogenética, dependem da história do indivíduo. O evento reforçador pode ser incondicionado ou condicionado, e o que as diferem da OEI é que, para adquirir um efeito estabelecedor sobre a conseqüência, ela tem que ser correlacionada com uma OEI ou outra OEC. Ou seja, para que ela adquira efeito estabelecedor é necessária aprendizagem. Michael (1993a), desta vez, subdivide as OEC s em três categorias. Seguem-se elas: a) Operação estabelecedora condicionada substituta: não havia ainda sido

17 6 apresentada por Michael nos textos anteriores. É considerada a relação mais simples. Tem como requisito apenas uma correlação temporal sistemática de um evento neutro com outro que já atue como operação estabelecedora (seja incondicinada ou condicionada). O resultado deste pareamento é que o estímulo previamente neutro pode adquirir as características motivacionais da OE com a qual foi correlacionada. A suposição sobre a possível criação de uma OEC substituta baseou-se nos dados que já existem sobre o pareamento de variáveis neutras com outras que tenham algum efeito sobre o comportamento, como uma maneira eficaz de conferir às primeiras algumas das propriedades comportamentais das últimas (como no caso dos eliciadores condicionados, punidores condicionados e reforçadores condicionados). Um exemplo, colocado por Michael (1993a), de estímulo funcionando como OEC substituta seria o de se parear sistematicamente situações de privação de alimento a um som e, posteriormente, observar a capacidade do som em produzir efeitos semelhantes aos da privacão, como aumentar momentaneamente a eficácia do alimento como estímulo reforçador e um aumento também momentâneo da freqüência de respostas relacionadas à suas obtenção. b) Operação estabelecedora condicionada reflexiva: já apresentada por Michael (1988), porém sem um termo específico para defini-la, consiste em uma relação que ocorre entre um evento que precede sistematicamente alguma estimulação aversiva e cuja remoção resultará na não ocorrência da estimulação aversiva, como nos procedimentos de esquiva sinalizada. O nome reflexiva foi dado porque o estímulo aversivo condicionado estabelece sua própria remoção como reforçador e aumenta a freqüência de respostas relacionadas com esta remoção. Uma situação na qual, por exemplo, um som (estímulo neutro até então) é seguido de maneira sistemática por um choque (um estímulo aversivo incondicionado) e, quando desligado, evita o choque, passa a exercer funções semelhates as do aversivo incondicionado. Se, portanto, a remoção do choque é um reforçador negativo incondicionado, a remoção do som torna-se um reforçador negativo condicionado (Michael, 1993a). A remoção do choque, entretanto, só pode ser considerada reforçadora caso o choque esteja presente. Desta maneira, é a presença do próprio choque que o estabelece

18 7 como estímulo reforçador e que evoca qualquer resposta que no passado tenha sido conseqüenciada por sua remoção, o que o qualifica como uma operação estabelecedora incondicionada, como definida por Michael (1993a). Da mesma forma que o choque, o estímulo aversivo condicionado som também tem seus efeitos recaindo sobre si mesmo, pois é sua presença que o estabelece como reforçador negativo. A diferença é que para que ele passe a exercer esta função uma história de aprendizagem é necessária, o que o qualifica como uma operação estabelecedora condicionada reflexiva. c) Operação estabelecedora condicionada transitiva: apresentada anteriormente por Michael como estímulo estabelecedor (1982) e OEC de resposta-bloqueada (1988), é definida como uma relação condicional entre um estímulo (S1) e um reforçador/punidor condicionado (S2), de forma que só na presença de S1 é que S2 tem função reforçadora/punidora condicionada e evoca respostas que o produziram anteriormente. Para melhor explicar a definição das OEC s transitivas, Michael (1993a) descreve uma situação na qual um estímulo (S2) está correlacionado com uma disponibilidade diferecial de um outro estímulo reforçador já estabelecido (água para um organismo privado, por exemplo). S2 será um estímulo discriminativo para respostas (R2) que produzam água e um estímulo reforçador condicionado para respostas (R1) que o produzam. Na presença de um outro estímulo (S1), emitir uma determinada resposta (R1) produz S2 e uma segunda resposta (R2), evocada por ele, produz o reforçador final da cadeia (no caso, água). Na ausência de S1, emitir a resposta (R1) porduz S2, mas na presença de S2, emitir R2 não mais produz água. Espera-se que, em condições como esta, o organismo só responda na presença de S1, mesmo que na sua ausência emitir uma dada resposta ainda produza S2, pois S1 seria uma condição ambiental que estabelece a eficácia reforçadora de S2 e evoca respostas que, no passado, o produziram. Pode-se dizer, então, que S1 é um estímulo que está relacionado com a correlação entre S2 e um outro reforçador já estabelecido por uma outra OE (água para um organismo privado de líquidos, por exemplo), e que altera momentaneamente a eficácia do reforçador condicionado S2 independentemente da operação que estabelece o reforçador final da cadeia (no caso, privação de água). S1 seria, portanto, uma operação estabelecedora condicionada transitiva.

19 8 Apesar de diferirem em alguns aspectos em relação à classificação, aspectos enfatizados e terminologia utilizada, os trabalhos de 1982, 1988 e 1993a de Michael, trazem a mesma definição para operações estabelecedoras e utilizam este termo como um conceito que engloba todas as variáveis que alteram o valor do reforçador e aumentem a probabilidade de emissão de respostas que o produzam. É interessante perceber que ao se fazer isto, porém, pode-se estar colocando dois grupos de variáveis que se opõem tanto com relação ao efeito estabelecedor quanto com relação ao efeito evocativo sob um mesmo rótulo, como a privação e a saciação por exemplo. Enquanto a privação faz com que o alimento se torne reforçador e a freqüência de respostas para obtê-lo aumente, a saciação diminui a eficácia do alimento como reforçador e a freqüência das respostas relacionadas à sua obtenção tende a cair. Em momentos iniciais, Michael (1982, 1983, 1993a) considerou útil incluir efeitos opostos sob um mesmo termo, uma vez que o objetivo era introduzir e fortalecer um conceito geral que pudesse abranger todas as variáveis motivacionais. Porém, desde então, refinamentos terminológicos vêm sendo realizados e Michael (2000) e Laraway, Snycerski, Michael e Poling (2003) passam a adotar o termo operações abolidoras para aquelas variáveis motivacionais que diminuem a eficácia reforçadora do estímulo e diminuem a freqüência das respostas que o produzem. Operações motivadoras (OM) 2 foi o termo proposto para englobar numa mesma categoria tanto operações estabelecedoras quanto abolidoras (Laraway, Snycerski, Michael e Poling, 2003). Dados os refinamentos no conceito das operações motivadoras, mudanças também fizeram-se necessárias na terminologia dos efeitos que as definem. O efeito estabelecedor daria conta apenas daquelas variáveis que aumentassem a eficácia de uma conseqüência. Como a atuação das OM s é bidirecional (pode tanto aumentar como diminuir a eficácia da conseqüência), Laraway et al. (2003) sugerem o termo mais geral "efeito alterador do valor" para referirem-se a ambos, o efeito estabelecedor e abolidor do reforço/punição. No que concerne ao efeito evocativo, mudança semelhante foi proposta pelos autores. Tal termo também foi considerado impreciso por explicitar apenas um aumento no responder, não abrangendo as OM s que provocam um decréscimo na freqüência de respostas. Os autores distinguem, portanto, um efeito evocativo e um efeito abativo das operações 2 O termo motivating operations utilizado por Michael (2000) foi traduzido aqui como operações motivadoras uma vez que é forma como vem aparecendo nos teos em língua portuguesa (da Cunha e Isidro Marinho, 2005; Miguel, 2000).

20 9 motivadoras e propõem o termo efeito alterador do comportamento como uma descrição mais geral do efeito das variáveis motivacionais sobre a freqüência de respostas. Em suma, os efeitos das operações motivadoras podem ser colocados da seguinte maneira: (1) efeito estabelecedor do reforço, que é acompanhado de um efeito evocativo; (2) efeito estabelecedor da punição, acompanhado de um efeito abativo; (3) efeito abolidor do reforço, acompanhado também por um efeito abativo; (4) efeito abolidor da punição, acompanhado po um efeito evocativo. Apesar das considerações feitas acerca da evolução taxonômica das operações motivadoras, este texto ainda utilizará os termos operações estabelecedoras, efeito estabelecedor do reforço e efeito evocativo como termos gerais, como proposto por Michael (1993a), uma vez que estes ainda são termos largamente utilizados na literatura ao se referir às variáveis motivacionais e seus efeitos de uma forma geral, o que se pode perceber ao se analisar textos recentes na área como os de Basqueira, 2006; Buckley e Newchok, 2005; da Cunha e Isidro-Marinho, 2005; McAdam et al., 2005a; McAdam et al., 2005b; Ravagnani, 2004; Reed, Dolezal e Cooper-Brown, 2005; Williams, Pérez-González; Sena, 2005 e Vogt, Distinções entre os conceitos de OE e de estímulo discriminativo (Sd) Em 1980, antes mesmo de de seu primeiro artigo sobre operações estabelcedoras, Michael chama atenção para a utilização de um conceito com papel de destaque no comportamento verbal do analista do comportamento, o estímulo discriminativo ou Sd. O uso técnico do termo deve ser controlado por condicões específicas de modo que apenas quando uma variável ambiental preencher todos os critérios definidos, ela podrá ser rotulada como estímulo discriminativo. O Sd é definido por Michael (1980) como uma condição de estímulo na qual (1) uma classe de respostas específica (2) tem maior probabilidade de ocorrência na sua presença do que na sua ausência (3)devido uma história de reforçamento diferencial (4) que consistiu em um maior sucesso na obtenção de um tipo particular de reforço na presença dessa condição de estímulo do que na sua ausência. Vale destacar que Michael (1980) utiliza a palavra sucesso por sua conveniência como um termo amplo que, dessa maneira,

21 10 pode abranger os diferentes caminhos pelos quais controle de estímulos pode ser gerado (p. 48). De maneira mais clara: Um tipo de resposta pode ser mais bem sucesida de modo que algum tipo de reforçamento siga a resposta na presença do dmais freqüentemente que na sua ausência. Alternativamente, a freqüência dde reforçamento pode ser a mesma tanto na presença quanto na ausência do estímulo, mas em sua presença o reforçamento pode ser em maior quantidade, de melho qualidade, com atraso mais curto, ou pode requerer menos esforço para ser obtido do que em sua ausência (Michael, 1980, p. 48). Ou seja, por maior sucesso na obtenção de um tipo particular de reforço, Michael (1980) se refere a todas essas possibilitades citadas. O autor destaca ainda que, para que se possa falar em reforçamento diferencial, é necessário que a conseqüência produzida pela classe de respostas específica esteja funcionando momentaneamente como um reforçador. Ou seja, que exista algum evento ambiental (como a privação, por exemplo) que o esteja estabelecendo como um reforçador efetivo. Michael (1980), coloca que não se deve esperar, entretanto, que o uso corriqueiro do termo destaque todas as suas características definidoras. Portanto, não parece haver problema quando o analista do comportamento, ao exercer sua prática, não traz, no uso do conceito de Sd, a identificação de cada uma de suas características definidoras (p. 48). O autor lembra, no entanto, que apesar de se poder conferir, sem grandes prejuízos, alguma liberdade ao analista do comportamento no que se refere ao uso do conceito de Sd no dia-adia, ele (o uso) deve ser feito, mesmo que não destacando explicitamente a história e o efeito que definem este tipo de variável, baseando-se nelas. Michael (1980, 1982), dessa forma, critica alguns usos correntes por, além de omitirem algumas das características definidoras do conceito, sugerirem irrelevância de algumas delas para se classificar uma condição de estímulo como Sd. Um tipo de uso que se encaixa nessa crítica é aquele que desconsidera a necessidade de uma classe específica de respostas, apontando apenas a relação do estímlo discriminativo com o estímulo reforçador, conferindo ao Sd um papel de sinalizador, de preditor do reforçamento. Um outro equívoco apontado por Michael (1982), é que, muitas vezes, mesmo quando se menciona o Sd como uma condição de estímulo que exerce efeito sobre uma classe específica de respostas, omite-se a história responsável por esse controle. Admite-se simplesmente que qualquer relação operante na qual um estímulo antecedente aumenta a

22 11 freqüência de uma classe de respostas seja uma relação entre o estímulo discriminativo e a resposta. Em algumas dessas situações, no entanto, o evento antecedente parece encaixar-se mais na definição de outras classes de estímulo do que na de Sd. Por exemplo,é comum, de acordo com Michael (1982), classificar eventos ambientais que estão funcionando como operações estabelecedoras como estímulos discriminativos. Pela própria definição de ambos, OE e Sd podem ser classificados dentro de um grande grupo de variáveis denominadas por Michael (1983) de eventos ambientais com efeito evocativo. Uma função comportamental pode ser chamada de evocativa quando produz uma mudança imediata e momentânea na força de uma classe de respostas. Ou seja, na presença de um estímulo com função evocativa aumenta-se a probabilidade de emissão de respostas de certa(s) classe(s). O compartilhamento de um efeito comum por parte das operações estabelecedoras e dos estímulos discriminativos cria, de fato, situação propícia para confusões conceituais. O quadro é agravado pelo fato de que, dentre as condições que definem tanto as OE s como os Sd s, a única passível de ser diretamente observável no momento em que eles estão presentes é exatamente o efeito evocativo. O efeito estabelecedor do reforço só pode ter seus efeitos observados a partir da ação do próprio estímulo reforçador que ele estabeleceu, ou seja, a partir de um aumento (ou não) da probabilidade futura de emissão de respostas que prodiziram esse estímulo. E a história que foi responsável pelo estabelecimento de um controle de estímulos não está mais presente no momento no qual se pode observar respostas sendo evocadas pela presença de um estímulo discriminativo. A despeito das dificuldades que o aparente impasse possa gerar, Michael (1980), 1983) sugere que o analista do comportamento deve sempre olhar para históia que conferiu a determinados eventos ambientais suas funções comportamentais para classifica-los como pertencentes a um certo gupo de variáveis ou não. Assim, se um estímulo antecedente aumenta a probabilidade de emissão de uma determinada classe de respostas porque no passado esteve relacionado a um maior sucesso de respostas dessa classe em produzirem um reforçador efetivo, ele pode ser classificado como um estímulo discriminativo. Porém, caso o estímulo antecedente tenha função evocativa porque sempre que ele esteve presente uma determinada conseqüência funcionou momentaneamente como um estímulo

23 12 reforçador, mas quando ele esteve ausente este mesmo evento não apresentou tais efeitos, tem-se uma operação estabelecedora (Michael, 1993a). O que aparece como crítico para Michael (1993a), entretanto, é que a própria história que estabelece um estímulo discriminativo depende da presença de uma operação estabelecedora, pois só quando uma conseqüência funciona como um reforçador efetivo pode haver reforçamento diferencial, uma vez que a disponibilidade diferencial de uma conseqüência que não fosse reforçadora é um evento comportalmente neutro. Isso implica que mesmo em condicões nas quais respostas de uma determinada classe falham ou pelo menos têm menos sucesso do que respostas da mesma classe durante a condição Sd em produzir uma conseqüência específica (condição S ), ela seria um reforçador eficaz caso fosse obtida. É com relação a este aspecto que, segundo Michael (1993a), as operações estabelecedoras falham em qualificar-se como estímulos discriminativos, uma vez que não existe um correlato para elas da condição S. Para isso seriam necessárias as duas condições apontadas no parárafo anterior para o estabelecimento de controle de estímulos. Ou seja, uma na qual um estímulo que estivesse funcionando momentaneamente como reforçador pudesse ser obtido com mais sucesso, e uma outra na qual o estímulo também funcionasse como um reforçador, mas fosse obtido com menor sucesso ou não obtido. O que se observa na história que confere a uma operação estabelecedora seu efeito evocativo é que, na presença de uma OE tem-se um estímulo funcionando momentaneamente como um reforçador (independentemente da probabilidade de certas respostas, se emitidas, o produzirem), mas, na sua ausência, este mesmo estímulo perde sua eficácia reforçadora, mesmo que exista grande probabilidade de que respostas de uma determinada classe possam produzi-lo caso sejam emitidas. Nas palavras de Michael (1993a), pode-se sumarizar as distinções apontadas até aqui da seguinte forma: variáveis discriminativas estão relacionadas a uma disponibilidade diferencial de uma forma efetiva de reforço dado um tipo particular de comportamento; variáveis motivacionais estão relacionadas à efetividade reforçadora diferencial de eventos ambientais (p. 193). Por fim, as diferentes histórias apontadas para os dois grupos de eventos ambientais possibilita ainda uma distinção entre o efeito evocativo de cada um deles. Enquanto o

24 13 estímulo discriminativo aumenta a probabilidade de respostas de uma classe de respostas específica, a operacão estabelecedora altera a probabilidade de qualquer classe de respostas que no passado tenha produzido os reforçadores estabelecidos por ela. Importância do conceito e a necessidade de pesquisas na área De acordo com Michael (1982, 1993a), a discussão sobre a incorporação do termo operações estabelecedoras no estudo do comportamento traz, em primeiro lugar, a possibilidade de um resgate das discussões do tema motivação na análise do comportamento. Em segundo lugar, por oferecer uma opção conceitual mais clara e mais precisa a um tema que já se discutiu como relevante para a análise do comportamento (Skinner, 1938, 1953/2000; Keller e Schoenfeld, 1950/1974; Millenson, 1967), pode aumentar as chances de uma manipulação mais adequada de variáveis ambientais que exercem efeitos sobre o comportamento do que se as variáveis destacadas pelo termo ficassem implícitas nos conceitos de estímulo discriminativo e reforço, possibilitando, dessa maneira, maior alcance na previsão, alteração e interpretação do comportamento. Michael (1982) coloca, ainda, que o termo operação estabelecedora, em si, tem vantagens sobre outros termos já utilizados na análise do comportamento, como motivo (motive) e drive, pois, além de cumprir a mesma função destes (englobar todas as variáveis que apresentam efeito evocativo e estabelecedor do reforço dentro de um mesmo termo), não está, como eles, ligado a explicações do comportamento baseadas em estados interiores. Além disso, a possibilidade de uma abreviação simples para o termo (OE), oferece a possibilidade da conveniência de uma palavra pequena sem perder as implicações de um termo mais longo (Michael, 1982, p. 150). A incorporação do conceito, entretanto, vem ocorrendo paralelamente a debates sobre sua utilidade ou não para a análise do comortamento e sobre como se poderia/deveria observar, interpretar e definir as variáveis chamadas de motivacionais (Catania, 1993; Cherpas, 1993 e McDevitt e Fantino, 1993, Schelinger, 1993). Hesse (1993) e Michael(1993b), levatam a questão de que o conceito deveria ser selecionado a depender de sua importância, ou não, em colaborar com a análise do comportamento. Em outras palavras, tem-se que mostrar efetivamente que a utilização do conceito de OE pode, de fato, fornecer melhores possibilidades de previsão, controle e explicação do analista do

25 14 comportamento sobre seu objeto de estudo. Os autores sugerem que um caminho importante para isto seria o de se fazer demonstrações empíricas dos efeitos das operações estabelecedoras. Laraway et al. (2003) apontam, no entanto, uma escassez de pesquisas experimentais sobre o tema, o que, para os autores, é indesejável, principalmente por se tratar de um conceito que ainda está em desenvolvimento e que necessita, portanto, de dados produzidos com o rigor do controle experimental para clarificar as relações que o delimitam e, como conseqüência, aumentar sua aceitação, ou não. Parece defensável, assim, a visão de que mais estudos experimentais sobre OE s faz-se necessários, especialmente dentro daqueles tópicos que vêm sendo preteridos, como as operações estabelecedoras condicionadas substitutas. Sobre estas, Michael (1993a) pôde citar poucas pesquisas, sendo que a última datava de 1975, e em uma busca realizada em textos que tratam sobre operações estabelecedoras (Buckley e Newchok, 2005; da Cunha e Isidro-Marinho, 2005; Fischer, Iwata e Worsdell, 1997; Iwata, Smith e Michael, 2000; Iwata e Smith 2000 ; Laraway et al., 2003; McAdam et al., 2005a; McAdam et al., 2005b; Michael 1982, 1993a, 2000; Reed, Dolezal e Cooper-Brown, 2005; Williams, Pérez- González e Vogt, 2003) não foram encontrados relatos de pesquisa sobre o tema, pelo menos não depois da sistematização do conceito feita por Michael, em Dessa forma, apesar de atentar para a coerência do raciocínio sobre as OEC s substitutas, Michael (1993a) coloca a necessidade de sua comprovação empírica. Uma das grandes dificuldades ao se estudar o assunto é isolar o que seria efeito da OEC substituta e que seria efeito da OE à qual ela foi condicionada. Considerando-se o exemplo dado anteriormente, no qual o som adquiria função de OEC substituta, pode-se ilustrar bem essa dificuldade. Após o som ser sistematicamente pareado com condições de privação, o pesquisador teria duas possibilidades de investigar seus efeitos: a presença do som enquanto o organismo estivesse saciado e a presença do som após um período de privação. No primeiro caso, a OEC substituta estaria concorrendo com a OEI de saciação, o que poderia obscurecer os resultados. Na outra possibilidade, o pesquisador teria atuando, conjuntamente, a OEC substituta e a OEI de privacão e não saberia dizer, então, quanto do efeito estabelecedor e evocativo é fruto de cada uma (Michael, 1993a). Mineka (1975) e Michael (1993a) também colocam o desenvolvimento lento da

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