Abstract Resumo. Neoplasia intra-epitelial vulvar. diagnóstico diferencial e conduta

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Abstract Resumo. Neoplasia intra-epitelial vulvar. diagnóstico diferencial e conduta"

Transcrição

1 Neoplasia intra-epitelial vulvar diagnóstico diferencial e conduta Vulvar intra-epithelial neoplasia differential diagnose and management at u a l i z a ç ã o Abstract Resumo O estudo de patologias na vulva envolve a necessidade de conhecimentos não só em Ginecologia, como também em patologia e dermatologia, o que pode trazer dificuldades para o ginecologista geral na condução do diagnóstico e, conseqüentemente, do tratamento. Assim, a vulva acaba por ser uma região esquecida. Há necessidade de diretrizes que facilitem a avaliação da área vulvar de forma acessível, porém não esquecendo da necessidade de uma abordagem multidisciplinar. Os autores fazem uma revisão da literatura e propõem um fluxograma com o qual o examinador possa direcionar sua conduta no estudo das patologias da vulva, englobando as de origem ginecológica e não ginecológica, com especial ênfase nas neoplasias intra-epiteliais vulvares. The approach of vulvar diseases includes gynecologic, pathologic and dermatologic skills. Sometimes it is difficult to clinicians diagnose and treat the vulvar disease. Therefore, the vulva becomes a forgotten zone. There is a necessity of a schedule to help in the evaluation of the vulva, with the obvious multidisciplinary attention. The authors perform a revision of the literature and propose a fluxogram to help the general gynecologist in the approach of the vulvar gynecologic and non-gynecologic pathologies, with special attention to vulvar intra-epithelial neoplasia. Denise Nunes Oliveira 1 José Eleutério Junior 1 Diane Isabelle Magno Cavalcante 2 Cláudia Jacyntho 3 Zenilda Vieira Bruno 1 Palavras-chave Vulva Neoplasia intra-epitelial vulvar HPV Dermatoses Keywords Vulva Vulvar intra-epithelial neoplasia HPV Dermatosis 1 Maternidade Escola Assis Chateaubriand Universidade Federal do Ceará 2 LABPEC - Laboratório Prof. Eleutério da Costa 3 Hospital dos Servidores do Rio de Janeiro Ministério da Saúde FEMINA Setembro 2007 vol 35 nº 9 545

2 A vulva tem peculiaridades que a diferenciam do restante do trato genital feminino inferior. Por ser uma área em que e a interface entre especialidades médicas se exibe de forma mais evidente, leva a dificuldades de abordagem para os especialistas em Ginecologia. É essencial que se tenha conhecimento de dermatologia e patologia para avaliar as doenças que acometem a vulva, o que deve implicar na necessidade de serviço especializado. No entanto, para o ginecologista geral seria importante ter noções da patologia vulvar, não só de origem ginecológica, como de origem não ginecológica. Assim, tornar-se interessante a sugestão de caminhos gerais a serem tomados, longe de exaurir o assunto, mas apenas como passo inicial a ser tomado pelo generalista. Dos processos patológicos que acometem a vulva, os associados ao papillomavírus humano (HPV) são de longe os que o ginecologista mais tem intimidade. Os HPV genitais podem infectar o epitélio escamoso e membranas mucosas do colo, da vagina, da vulva, do pênis e da região perianal, podendo levar à formação de verrugas, lesões intra-epiteliais escamosas pré-cancerosas e câncer (Kagie et al., 1997; Carter et al., 2001, Schifman & Castle, 2003; Shiffman & Kjaer, 2003). O câncer de vulva que é considerado raro e tanto nas estatísticas norte-americanas como nas brasileiras ocupa um lugar bem menos importante que o câncer de colo, com uma incidência de 1,5 por casos nos Estados Unidos (Pinto et al., 1999). São assim dois locais de tecidos semelhantes, porém de características distintas quanto a sua aparente resposta a fatores oncogênicos (Acheson et al., 2000; Ferenczy, 2002). Embora com características epidemiológicas distintas, há uma intrigante associação com a infecção pelo Papilomavírus humano que ocorre no câncer de colo do útero em mais de 98% dos casos (Viscidi, 2002) e no câncer de vulva em mais de 80% (Ferenczy, 2002). A relação do HPV com o câncer de vulva apresenta certas peculiaridades, as neoplasias que ocorrem em mulheres na 6ª década de vida, com mínima ceratinização e neoplasia intra-epitelial vulvar (NIV) adjacente, seriam muito mais freqüentemente positivas para DNA-HPV (64-100%) do que o carcinoma escamocelular em mulheres na 8ª década de vida, que freqüentemente não contém HPV (Wieland & Pfister, 1997). Desde o primeiro relato de carcinoma escamoso na vulva, várias têm sido as denominações dadas às lesões consideradas associadas ou não ao câncer vulvar. Em 1987, o Comitê de Nomenclatura da Sociedade Internacional para Estudo da Doença Vulvar (ISSVD) e o Comitê de Classificação Histológica de Tumores Vulvares e Distrofias da Sociedade Internacional de Patologistas Ginecológicos recomendaram o uso de termos unificados: neoplasia intra-epitelial escamosa da vulva e neoplasia intra-epitelial vulvar (VIN). VIN substituiu uma miríade de termos antes usados tais como leucoplasia, doença de Bowen, papulose bowenóide, eritroplasia de Queyrat, hiperplasia distrófica, etc. A semelhança das neoplasias intra-epiteliais cervicais (NIC), as VIN categorizam lesões em que as atipias se resumem ao epitélio escamoso. Podem regredir, persistir ou evoluir para carcinoma (Ferenczy, 2002). As VIN podem ser grau 1, apenas se o terço inferior do epitélio escamoso está envolvido; grau 2, se metade do epitélio está atingido; e grau 3, se toda a espessura do epitélio contém células anormais (Acheson et al., 2000; Ferenczy, 2002). Histologicamente a alteração intra-epitelial se caracteriza por hipercromasia nuclear, cromatina grosseira e maturação desordenada dos queratinócitos. Figuras mitóticas anormais são vistas em VIN 3 (McNally et al., 2002). Embora haja semelhanças entre as lesões de vulva e as descritas para o colo do útero, diferenças importantes não permitem que se extrapolem dos últimos a noções já bem estabelecidas. Na vulva a infecção por HPV pode se apresentar morfologicamente como (Wieland & Pfister, 1997): a) condiloma, com sua típica estrutura proliferativa que se apresenta como lesão exofítica com papilas em típicas projeções em dedo de luva; b) papiloma genital, que é pedunculado e mais escuro que a pele vizinha e se assemelha muito a verruga seborréica; c) pápulas não pigmentadas, de bordas bem definidas e superfície lisa ou levemente rugosa de coloração tendendo a clara semelhante à da pele vizinha. Trata-se de um importante diagnóstico diferencial com pápula psoriática e pápula de líquen plano; d) máculas, que são áreas planas e bem demarcadas de epitélio normal, que mostram reação ao ácido acético 5%. Dentre as lesões de vulva associadas ao HPV existem, principalmente entre as não condilomatosas, possibilidade de associação a HPV oncogênico, e se manifestam morfologicamente como neoplasia intra-epitelial vulvar (VIN). Embora a história natural de VIN 3 esteja exaustivamente estudada, o mesmo não se pode dizer da VIN 1. Ferenczy (2002) chama atenção para um fato preocupante, com a criação de um esquema de classificação semelhante ao do colo uterino sem levar em conta as peculiaridades locais, patologistas diagnosticam como VIN 1, situações que embora tenham no terço inferior do epitélio células atípicas, podem ser na realidade alterações que refletem uma gama de condições dermatológicas, muitas das quais sem correlação com neoplasia de células escamosas vulvares. 546 FEMINA Setembro 2007 vol 35 nº 9

3 A tendência é que as VIN sejam divididas em dois grupos. Um caracterizado por crescimento epitelial anormal, com imaturidade celular em todo o epitélio, aneuploidia e figuras mitóticas anormais (VIN basalóide). Quando a lesão apresenta população celular altamente pleomórfica, com queratinização celular individual, multinucleação, padrão verrucoso e superfície hiperqueratinizada seria VIN verrucoso. Esta diferença na realidade, clinicamente é de pouca importância, já que ambas estão associadas aos HPV 16, 18, 31 e 33 e ocorrem em mulheres jovens (média de 30 anos). Se não tratadas tendem a evoluir para doença invasiva (80%) (Ferenczy, 2002; Davis, 2002). O outro grupo de VIN (VIN simples ou diferenciada) se caracteriza por atipia nuclear restrita ao terço inferior do epitélio. Ao contrário das formas pobremente diferenciadas de VIN, este tipo tende a ser unifocal, unicêntrico e não relacionado ao HPV. A sua patogênese pode estar associada com quadros irritativos crônicos relacionados com hiperplasia, líquen simples crônico e líquen escleroso (Ferenczy, 2002). As VIN associadas a HPV oncogênico podem se manifestar ao clínico das seguintes maneiras (Wieland & Pfister, 1997): a. pápulas pigmentadas: diagnóstico diferencial com verrugas pigmentadas, lentigo, nevus, melanoma, verruga seborréica, angioqueratoma. Se avermelhadas devem ser diferenciadas de líquen plano e psoríase localizada; b. lesões tipo leucoplasia: diagnóstico diferencial com líquen escleroso, vitiligo; c. lesões vermelhas: diagnóstico diferencial inclui candidíase, trauma, queimadura, alergia, foliculite e vestibulite; d. Formas mistas: a associação mais comum é a de leucopigmentação. Outras lesões, no entanto, não relacionadas a um processo de VIN têm sido ultimamente associadas à ação epitelial do HPV. Estudos observaram HPV em 72% dos casos de queratose seborréica vulvar, evidenciando igual proporção às de condiloma vulvar. Já o papiloma fibroepitelial demonstrou ser positivo para HPV em 16,7% das vezes. Especificamente com relação à queratose seborréica, considera-se que seja derivada de outras causas e haveria uma sobreinfecção. No entanto, a alta taxa de positividade no quadro, a forte predileção do HPV 6 por estas lesões e seu achado comum na idade jovem sugere uma origem a partir de infecção pelo HPV (Bai et al., 2003). Nos últimos anos a incidência de neoplasias intra-epiteliais vulvares, que seriam precursoras do câncer associado ao papillomavírus humano (HPV), tem aumentado (Jee et al., 2001; Barrasso e Gross, 1997; Jones et al., 2005). Assim, embora a vulva seja uma região do trato genital inferior da mulher considerada como um órgão esquecido (Noller, 2004) devido à preocupação maior do ginecologista com o exame do colo do útero, há uma evidente necessidade de se saber como abordá-la a fim de diagnósticos precisos de suas patologias. Não só VIN devem ser investigadas, pois outras doenças de variável complexidade podem atingir esta área, obrigando a que se tenham conhecimentos não só em Ginecologia, mas em patologia e dermatologia, tornando interessante a assistência em serviço específico, com equipe multidisciplinar experiente no assunto. São muitas as condições vulvares que devem ter no ginecologista seu mais importante investigador (Foster, 2002; MacLean et al., 2004; Malik & Razzaque, 2005; Nascimento et al., 2004) (Tabela 1). Para o diagnóstico de doenças vulvares a anamnese é importantíssima, podendo haver queixas direcionadas ou histórias familiares de eczema, psoríase ou doenças auto-imunes. Tabela 1 - Doenças da vulva (Leibowicht et al., 1998; Ridley et al., 2000). Tipo de condição Infecções / infestações Úlceras Doenças vesicantes Doenças inflamatórias Distúrbios de pigmentação Tumores Patologia Tinea cruris, candidíase, tricomoníase, vaginoses, oxiuríase, pediculose, molusco contagioso, condiloma, escabiose, gonorréia (envolvimento da glândula de Bartholin), esquistossomose, amebíase, leishmaniose Herpes, cancróide, sífilis, trauma, linfogranuloma venéreo, donovanose, afta, doença de Behçet Eritema multiforme, necrose epidérmica tóxica (síndrome de Lyell), erupção droga-específica, penfigóide bolhoso, pênfigo vulgar, pênfigo vegetante, penfigóide cicatricial, pênfigo familiar benigno (doença de Hailey-Hailey), doença de Darier, eritema migratório necrolítico, doença de Crohn Líquen escleroso, eczema seborréico, eczema de contato, eczema irritativo, líquen simples crônico, psoríase, líquen plano, líquen plano-erosivo (síndrome de Hewitt e Pelisse), vestibulite, foliculite, acne apócrina Vulvite de célula plasmática de Zoon, hiperpigmentacão, melanose, acantose nigricans, vitiligo Nevos capilares, nevo em morango, fimose congênita do clitóris, acrocórdon, varicosidades venosas, cistos ceratinosos, cistos mucosos, hidradenoma, siringoma, ectasia venosa, hematocolpo, endometrioma, nevo composto benigno, papulose bowenóide, doença de Bowen, neoplasia intra-epitelial vulvar, carcinoma escamoso, carcinoma verrucoso e Buschke-Lowenstein, doença de Paget, histiocitose de células X e Langerhans, carcinoma basocelular, melanoma FEMINA Setembro 2007 vol 35 nº 9 547

4 Na avaliação da vulva é importante lembrar: 1. deve ser realizada inspeção vulvar minuciosa antes e após aplicação de acido acético a 5% antes de usar o colposcópio; 2. o colposcópio permite mapear lesões subclínicas associadas ao papillomavírus humano (HPV) e demarcar neoplasias intraepiteliais vulvares para exérese cirúrgica; 3. quadros inflamatórios vulvares podem causar resultados falsopositivos na vulvoscopia, devendo ser tratados previamente ao exame; 4. o uso de azul de toluidina ou teste de Collins pode ser usado para auxiliar na identificação de maturação anormal do epitélio e delimitar áreas displásicas e neoplásicas, no entanto, pode também ser falso-positivo na presença de alterações inflamatórias erosivas, bem como pode ser falso-negativo na presença de hiperceratose; 5. casos de doenças sexualmente transmissíveis diagnosticados devem seguir protocolo específico; 6. casos de dermatoses que representem território propício ao desenvolvimento de neoplasia, como o líquen escleroso, devem ser avaliados com vulvoscopia a cada 6 meses. Nestes casos a avaliação da cavidade oral e pesquisa de hipotiroidismo se impõem; 7. é importante conhecer profundamente o que é normal para que se evite excesso de biópsias e sobretratamento; 8. a vulvoscopia deve se somar a colposcopia, com avaliação de vagina e colo do útero, além da anuscopia em casos selecionados, sobretudo diante de doença multicêntrica ou persistente; 9. a palpação da vulva e dos linfonodos inguinais deve fazer parte da investigação. A seguir apresentamos um fluxograma na tentativa de facilitar a abordagem da patologia vulvar, permitindo ao ginecologista geral encaminhar devidamente os casos que necessitam de assistência mais especializada. Fluxograma de Abordagem de Lesões de Vulva Vulvite aguda Tratamento específico Genitoscopia Condiloma acuminado úlcera genital Tratamento (ATA, CAF, etc.) Anamnese Exame físico Condiloma multicêntrico, persistente ou perianal aguda Espessamento epitelial circunscrito Nódulo palpável Úlcera que não cicatriza Lesões: Com alteração de cor Vermelhas elevadas Pigmentadas Verrucosas Brancas demarcadas Com sangramento persistente Vulvoscopia, teste de Collins Anuscopia DST Dermatoses Biópsia Tratamento (ATA, exérese, etc.) Conduta específica Conduta específica (*)Persistente/Multicêntrica VIN Carcinoma Tumor benigno Exérese e controle Serviço de referência oncológica Exérese (*) Persistente ou recidivante por 2 ou mais anos e multicentricidade significando que colo e/ou vagina e/ou área perianal estejam também acometidos. 548 FEMINA Setembro 2007 vol 35 nº 9

5 Leituras suplementares Acheson N, Ganesan R, Chan KK. Premalignant vulvar disorders. Curr Obstet Gynecol 2000; 10: Bai H, Cviko A, Granter S et al. Immunophenotypic and viral (Human papillomavirus) correlates of vulvar seborreic keratosis. Hum Pathol 2003; 34: Barrasso R, Gross GE. External genitalia:diagnosis. In: Gross GE, Barrasso R. Human papillomavirus infection: a clinical atlas. 1 st ed. Berlin: Ulstein Mosby; p Carter JJ, Madeleine MM, Shera K et al. Human papillomavirus 16 and 18 serology compared across anogenital cancer sites. Can Res 2001; 61: Davis G. Vulvar intraepithelial neoplasia clinical manifestations. In: Apgar BS, Brotzman GL, Spitzer M. Colposcopy: principles and practice. Philadelphia: Ed. W.B. Sunders Company; p Ferenczy A. Vulvar intraepithelial neoplasia. In: Apgar BS, Brotzman GL, Spitzer M. Colposcopy: principles and practice. 1 Ed. Philadelphia: W.B. Sunders Company; p Foster DC. Clinical Gynecologic Series: An Expert s View: Vulvar Disease. Obstet Gynecol 2002; 100: 145. Jee KJ, Kim YT, Kim KR et al. Loss in 3p and 4p and Gain of 3q are Concomitant Aberrations in Squamous Cell Carcinoma of the Vulva. Mod Pathol 2001; 14: Jones RW, Rowan DM, Stewart AW. Vulvar intraepithelial neoplasia: aspects of the natural history and outcome in 405 women. Obstet Gynecol 2005; 106: Kagie MJ, Kenter GG, Zomerdijk-Nooijen Y et al. Human papillomavirus infection in squamous cell carcinoma of the vulva, in various synchronous epithelial changes and in normal vulvar skin. Gynecol Oncol 1997; 67: Leibowitch M et al. Um atlas das doenças da vulva uma abordagem dermatologica, ginecologica e venereologica combinada. 2ª ed., São Paulo: Manole; MacLean AB, Makwana M, Ellis PE, Cunnington F. The management of Paget s disease of the vulva. J Obstet Gynaecol 2004; 24: McNally OM, Mulvany NJ, Pagano R et al. VIN 3: a clinicopathologic review. In J Gynecol Cancer 2002; 12: Malik M, Ahmed AR. Involvement of the female genital tract in pemphigus vulgaris. Obstet Gynecol 2005; 106: Nascimento AF, Granter SR, Cviko A et al. Vulvar acanthosis with altered differentiation: a precursor to verrucous carcinoma? Am J Surg Pathol 2004; 28: Noller KL. Vulva: the forgotten pelvic organ. Obstet Gynecol 2004; 104: Pinto AP, Lin MC, Mutter GL et al. Allelic loss in Human papillomavirus-positive and negative vulvar squamous cell carcinomas. Am J Pathol 1999; 154: Ridley CM, Robinson AJ, Oriel JD. Vulval disease-a practical guide to diagnosis and management. 1 st ed., London: Arnold Publ; Schifman M, Castle PE. Human papillomavirus epidemiology and public health. Arch Pathol Lab Med 2003; 1271: Shiffman M, Kjaer SK. Natural history of anogenital human papillomavirus infection and neoplasia. J Natl Caner Inst Monogr 2003; 31: Viscidi RP. Epidemiology of genital tract human papillomavirus infections. In: Apgar BS, Brotzman GL, Spitzer M. Colposcopy: principles and practice. Philadelphia: Ed. W.B. Sunders Company; p Wieland U, Pfister H. Papillomaviruses in human pathology: epidemiology, pathogenesis and oncogenic role. In: Gross GE & Barrasso R. humanpapillomavirus infection a clinical atlas. 1 st Ed. Ulstein Mosby: Wiesbaden; p FEMINA Setembro 2007 vol 35 nº 9 549

6 550 FEMINA Setembro 2007 vol 35 nº 9 Neoplasia intra-epitelial vulvar diagnóstico diferencial e conduta

Papilomavirus Humano (HPV)

Papilomavirus Humano (HPV) Papilomavirus Humano (HPV) Introdução O HPV é uma doença infecciosa, de transmissão freqüentemente sexual, cujo agente etiológico é um vírus DNA não cultivável do grupo papovírus. Atualmente são conhecidos

Leia mais

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER CITOLOGIA ONCÓTICA Neoplasia: crescimento desordenado de células, originando um tumor (massa de células) Tumor benigno: massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu

Leia mais

Colposcopia na Gravidez

Colposcopia na Gravidez Colposcopia na Gravidez José Eleutério Junior A colposcopia é um método de excelência, associado ao Papanicolaou, no rastreio de lesões intra-epiteliais escamosas e neoplásicas, sendo usada para identificar

Leia mais

NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR RIO DE JANEIRO 2013

NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR RIO DE JANEIRO 2013 NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR diagnóstico e conduta RIO DE JANEIRO 2013 A NIV aumentou em 4 vezes nos EUA entre 1973 e 2000 A regressão da NIV existe O câncer invasor está presente em 3% das mulheres

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de

Leia mais

CLASSIFICAÇÕES DA VULVA

CLASSIFICAÇÕES DA VULVA CLASSIFICAÇÕES DA VULVA Autores: Cíntia Irene Parellada*, Adriana Bittencourt Campaner ** e Adriane Bovo *** *Doutora em Ciências pela FM-USP. Gerente médica de grupo para vacinas da MSD, **Doutora em

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br Alteracoes pos radioterapia e quimioterapia: como avaliar Os efeitos iatrogênicos causados na morfologia do epitélio pela radioterapia

Leia mais

Ectopia cervical: relação com CA colo? predisposição para DST?

Ectopia cervical: relação com CA colo? predisposição para DST? Ectopia cervical: relação com CA colo? predisposição para DST? Nilma Antas Neves PHD, MsC, MD Profa. Adjunta Ginecologia Universidade Federal Bahia Presidente Comissão Trato Genital Inferior FEBRASGO Razões

Leia mais

ABORDAGEM DO ADENOCARCINOMA IN SITU

ABORDAGEM DO ADENOCARCINOMA IN SITU Yara Furtado Professora Assistente da UNIRIO Chefe Ambulatório de Patologia Vulvar e Cervical do HUGG Comissão de Título de Qualificação ABPTGIC Descrito em 1952 (Hepler) Laudos citológicos Sistema Bethesda

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

O perfil do Citotecnologista em Angola

O perfil do Citotecnologista em Angola HOSPITAL MILITAR PRINCIPAL/ INSTITUTO SUPERIOR DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA O perfil do Citotecnologista em Angola Elaborado pela Alice Soares da Silva, Chefe técnica de citologia do Departamento

Leia mais

Citologia oncótica pela Colpocitologia

Citologia oncótica pela Colpocitologia ALTERAÇÕES ESCAMOSAS NÃO-REATIVAS NILM = negativo p/ lesão intra-epitelial cervical ASCUS e ASCH = células escamosas atípicas de significado indeterminado SIL = lesão intra-epitelial escamosa LSIL e HSIL

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais

UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO

UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO 01 Capítulo 2.c. Triagem e diagnóstico - Colposcopia Charité Universitätsmedizin Berlim, Alemanha Câncer cervical - 02 Estágios pré-cancerosos Diagnósticos - Citologia

Leia mais

QUAIS OS TIPOS DE HPV MAIS COMUNS QUE PODEM CAUSAR CÂNCER?

QUAIS OS TIPOS DE HPV MAIS COMUNS QUE PODEM CAUSAR CÂNCER? O QUE É O HPV? Sigla para Papilomavírus Humano, são vírus capazes de infectar a pele ou a mucosa. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar o trato genital e, destes, 12

Leia mais

A evolução das lesões vulvares HPV-induzidas não ocorre da seguinte forma: O mecanismo de ação da crioterapia nas lesões cervicais intra-epiteliais é:

A evolução das lesões vulvares HPV-induzidas não ocorre da seguinte forma: O mecanismo de ação da crioterapia nas lesões cervicais intra-epiteliais é: Questão 01 A evolução das lesões vulvares HPV-induzidas não ocorre da seguinte forma: A) progressão evoluindo para melanoma B) regressão espontânea, sem tratamento C) recorrência, dependendo do status

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

Citologia ou teste de HPV no rastreio primário?

Citologia ou teste de HPV no rastreio primário? UNICAMP Citologia ou teste de HPV no rastreio primário? Luiz Carlos Zeferino Professor Titular em Ginecologia Departamento de Tocoginecologia Faculdade de Ciências Médicas CAISM - UNICAMP Clique para editar

Leia mais

Boletim Eletrônico Janeiro 2014 73ª edição Visite nosso Site www.colposcopia.org.br

Boletim Eletrônico Janeiro 2014 73ª edição Visite nosso Site www.colposcopia.org.br Boletim Eletrônico Janeiro 2014 73ª edição Visite nosso Site www.colposcopia.org.br ESTROGÊNIO TÓPICO É UM DOS POSSÍVEIS TRATAMENTOS PARA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VAGINAL? Equipe médica do Centro de Câncer

Leia mais

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões

Leia mais

O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora?

O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora? O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora? Folheto Consumidora 9x15cm.indd 1 7/21/08 6:07:48 PM A cada ano, 500.000 mulheres no mundo têm câncer do colo

Leia mais

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Maria José de Camargo IFF / FIOCRUZ CERVIX www.cervixcolposcopia.com.br Gestantes Pós-menopausa Histerectomizadas Imunossuprimidas Adolescentes Mulheres sem história de

Leia mais

Perda da uniformidade nas células e desarranjo estrutural tecidual

Perda da uniformidade nas células e desarranjo estrutural tecidual .Leucoplasia: (grego: leuco = branco - plasis = formação) Transformação metaplásica do epitélio escamoso estratificado não ceratinizado consistindo em aumento das camadas de ceratina. Exemplos: mucosa

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal Lei nº 5.905/73

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal Lei nº 5.905/73 PARECER CTSAB Nº 02/2013 Porto Alegre, 08 de julho de 2013. Aplicação de nitrogênio líquido em lesões genitais a partir de prescrição médica por profissional enfermeiro. I - Relatório Trata-se de um Parecer

Leia mais

ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO

ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO COMO CONDUZIR O SEU DIAGNÓSTICO RODRIGUES M. ATIPIA DE SIGNIFICADO INDETERMINADO O QUE SIGNIFICA? RODRIGUES M. ATIPIA DE SIGNICADO INDETERMINADO POR QUE? AS ALTERAÇÕES

Leia mais

Todas as pacientes com lesões NIC 2 e NIC 3 devem ser tratadas com crioterapia ou CA.

Todas as pacientes com lesões NIC 2 e NIC 3 devem ser tratadas com crioterapia ou CA. Como proporcionar atenção contínua às mulheres Mulheres diagnosticadas com infecção dos órgãos reprodutores devem receber prontamente tratamento segundo as diretrizes da OMS. Embora seja preferível poder

Leia mais

Câncer de Pele. Faculdade de Medicina UFC. Catharine Louise Melo Araújo

Câncer de Pele. Faculdade de Medicina UFC. Catharine Louise Melo Araújo Câncer de Pele Faculdade de Medicina UFC Catharine Louise Melo Araújo Data: 25/10/2011 Camadas da Pele Câncer de Pele Os carcinomas cutâneos são as neoplasias malignas mais comuns. O principal fator para

Leia mais

Dermatoses Pre-cancerosas

Dermatoses Pre-cancerosas Capítulo 14: Dermatoses Pre-cancerosas página: 434 Dermatoses Pre-cancerosas página: 435 Ceratoses actínicas Placas em relevo, eritematosas e bem delimitadas, cuja superfície rugosa está coberta de escamas

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS 2013 INFECÇÃO EXTRAGENITAL POR HPV

TROCANDO IDÉIAS 2013 INFECÇÃO EXTRAGENITAL POR HPV INFECÇÃO EXTRAGENITAL POR HPV Doença Anal Importância e abordagem clinica Clique para editar o estilo do subtítulo mestre José Ricardo Hildebrandt Coutinho Serviço de Coloproctologia do Hospital Federal

Leia mais

TRATAMENTO DA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR: POSSIBILIDADES E LIMITES. Susana Aidé Professora Adjunta de Ginecologia- Uff

TRATAMENTO DA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR: POSSIBILIDADES E LIMITES. Susana Aidé Professora Adjunta de Ginecologia- Uff TRATAMENTO DA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR: POSSIBILIDADES E LIMITES Susana Aidé Professora Adjunta de Ginecologia- Uff CARCINOGÊNESE VULVAR NIV USUAL (HPV ) NIV DIFERENCIADA 30-40% (líquen escleroso

Leia mais

Patologia do colo uterino I-Citopatologia Profa. Sônia Maria Neumann Cupolilo Dra. em Patologia FIOCRUZ/RJ Especialista em Patologia SBP Especialista em Citopatologia SBC HPV Objetivos Conhecer o Programa

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais?

VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais? Trocando Idéias XIV - 2009 VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais? Walquíria Quida Salles Pereira Primo Doutorado e Mestrado UnB Professora da Pós-graduação UnB Unidade de Ginecologia

Leia mais

25 de Abril Quinta-feira RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO E IMUNOPROFILAXIA PARA O HPV. Joaquim Neves

25 de Abril Quinta-feira RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO E IMUNOPROFILAXIA PARA O HPV. Joaquim Neves 2013 25 de Abril Quinta-feira RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO E IMUNOPROFILAXIA PARA O HPV Joaquim Neves Material de colheita de amostras para colpocitologia JOAQUIM NEVES Exocervix - espátula; escova;

Leia mais

Análise e discussão: O câncer do colo uterino é uma doença de evolução lenta. Na grande maioria dos casos, esta neoplasia é precedida por estágios

Análise e discussão: O câncer do colo uterino é uma doença de evolução lenta. Na grande maioria dos casos, esta neoplasia é precedida por estágios PREVENÇÃO DE LESÕES EPITELIAIS DE COLO UTERINO EM GESTANTES ATENDIDAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA Área Temática: Saúde Thissiane de Lima Gonçalves 1 Leidiane de Lucca 2, Leiticia B. Jantsch³,

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO TÍTULO: PRÁTICAS E ATITUDES DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA RELACIONADOS AS DSTS/AIDS AUTORES: Aline Salmito Frota, Luciana Soares Borba, Débora Silva Melo, José Ueides Fechine Júnior, Viviane Chave

Leia mais

HPV. Câncer do Colo do Útero Verrugas Genitais. G u i a d e P ediatria

HPV. Câncer do Colo do Útero Verrugas Genitais. G u i a d e P ediatria HPV Câncer do Colo do Útero Verrugas Genitais G u i a d e P ediatria Você tenta fazer tudo que é possível para proteger sua filha, para garantir que tudo dê certo hoje e amanhã. Ela confia em você. Essa

Leia mais

Considerações sobre Lesões Teciduais Buco Maxilo Faciais

Considerações sobre Lesões Teciduais Buco Maxilo Faciais Considerações sobre Lesões Teciduais Buco Maxilo Faciais Autor: Cassiano Augusto Fraiha Amaral Orientador: Prof. Almir Alves Feitosa Novembro 2012 Lesões Fundamentais Os processos patológicos básicos manifestam-se

Leia mais

Hospital Napoleão Laureano Serviço de Ginecologia CÂNCER DA VULVA. João Marcelo Cadete Ginecologia & Obstetrícia HULW

Hospital Napoleão Laureano Serviço de Ginecologia CÂNCER DA VULVA. João Marcelo Cadete Ginecologia & Obstetrícia HULW Hospital Napoleão Laureano Serviço de CÂNCER DA VULVA João Marcelo Cadete & Obstetrícia HULW Introdução É UMA PATOLOGIA DO TRATO GENITAL FENININO RELATIVAMENTE INCOMUM, QUE CAUSA MULTILAÇÃO É UMA PATOLOGIA

Leia mais

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Profissionais de Saúde

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Profissionais de Saúde Prevenção do Câncer do Colo do Útero Manual Técnico Profissionais de Saúde Ministério da Saúde Brasília, 2002 Apresentação No Brasil existem cerca de seis milhões de mulheres entre 35 a 49 anos que nunca

Leia mais

CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA

CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA Período de Seleção 10 de outubro a 07 de novembro de 2014 Taxa de Inscrição R$ 100,00 Taxa de Matrícula R$ 400,00 Mensalidade R$ 724,00 Forma(s)

Leia mais

HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006);

HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006); HPV HPV HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006); São conhecidos mais de 100 tipos de HPV (Linhares e

Leia mais

DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS

DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS Curso: Graduação em Odontologia 4º e 5º Períodos Disciplina: Patologia Oral DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DOENÇAS AUTO-IMUNES

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

Papiloma Vírus Humano

Papiloma Vírus Humano Papiloma Vírus Humano Grupo: Helder Freitas N 9 João Marcos Borges N 12 Luca Najan N 18 Matheus Pestana N 22 Rafael Cardoso N 28 Raphael Barros N 29 Thiago Glauber N33 Turma: 12 Professor: César Fragoso

Leia mais

Nomenclatura Brasileira. Norma Imperio DIPAT

Nomenclatura Brasileira. Norma Imperio DIPAT Nomenclatura Brasileira Norma Imperio DIPAT O momento mais eletrizante de minha carreira foi quando descobri que era capaz de observar células cancerosas num colo do útero através do esfregaço George Nicholas

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

LESÕES INDUZIDAS POR HPV

LESÕES INDUZIDAS POR HPV Aconselhamento e Manejo Básico B das Infecções Sexualmente Transmissíveis LESÕES INDUZIDAS POR HPV Roberto Dias Fontes Sociedade Brasileira de DST Regional Bahia sbdstba@terra.com.br (71) 9974-7424 7424

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

ANUSCOPIA, VULVOSCOPIA E PENISCOPIA

ANUSCOPIA, VULVOSCOPIA E PENISCOPIA ANUSCOPIA, VULVOSCOPIA E PENISCOPIA INTRODUÇÃO A partir dos anos 80, com o estabelecimento da ação de HPV de alto risco na carcinogênese anogenital, muitas pesquisas vêm acontecendo em relação ao diagnóstico

Leia mais

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo CAPÍTULO 3 CÂnCER DE EnDOMéTRIO O Câncer de endométrio, nos Estados Unidos, é o câncer pélvico feminino mais comum. No Brasil, o câncer de corpo de útero perde em número de casos apenas para o câncer de

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Dr. Claudio Gonzaga Amorim Área Técnica do

Leia mais

HPV. Papiloma Virus. Trata-se de uma infecção adquirida através de contato sexual.

HPV. Papiloma Virus. Trata-se de uma infecção adquirida através de contato sexual. HPV Papiloma Virus Todo ano, cerca de 230 mil mulheres morrem no mundo vítimas do câncer no colo do útero. E, para o surgimento desse tipo de câncer, é necessário que a vítima tenha sido infectada pelo

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução

PALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

Cancer de Colo do Útero

Cancer de Colo do Útero Cancer de Colo do Útero Câncer de colo do útero são alterações celulares que tem uma progressão gradativa e é por isto que esta é uma doença curável quando descoberta no início. Esta é a razão do exame

Leia mais

Trocando Idéias XVII 29 de agosto de 2012

Trocando Idéias XVII 29 de agosto de 2012 Trocando Idéias XVII 29 de agosto de 2012 Infecção extragenital por HPV Câncer Oral Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Flávia de Miranda Corrêa Divisão de Epidemiologia Coordenação Geral de

Leia mais

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR ADRIANA DE SANT ANA GASQUEZ (UNINGÁ)¹ EVERTON FERNANDO ALVES (G-UNINGÁ)² RESUMO Este

Leia mais

Sarah Barros Leal Radioterapeuta

Sarah Barros Leal Radioterapeuta Sarah Barros Leal Radioterapeuta Sem conflito de interesse CRONOGRAMA DA AULA 1. Vírus 2. Infecção 3. Tipos de câncer mais relacionados 4. Vacina 1 Conhecendo o vírus... HPV: Papilomavírus humano Infecta

Leia mais

Neoplasia Intra-epitelial Grau III da Vulva e da Região Perianal Tratada com Vulvectomia Superficial: Relato de Caso

Neoplasia Intra-epitelial Grau III da Vulva e da Região Perianal Tratada com Vulvectomia Superficial: Relato de Caso RBGO 25 (4): 283-288, 2003 Neoplasia Intra-epitelial Grau III da Vulva e da Região Perianal Tratada com Vulvectomia Superficial: Relato de Caso Caso e Tratamento High-grade Vulvar and Perianal Intraepithelial

Leia mais

LESÕES E CONDIÇÕES CANCERIZÁVEIS DA BOCA

LESÕES E CONDIÇÕES CANCERIZÁVEIS DA BOCA Disciplina: Patologia Bucal 5º período LESÕES E CONDIÇÕES CANCERIZÁVEIS DA BOCA http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 LESÕES E CONDIÇÕES CANCERIZÁVEIS DA BOCA Terminologia

Leia mais

AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia O que fazer? Yara Furtado

AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia O que fazer? Yara Furtado AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia Yara Furtado Atipias de Células Glandulares Bethesda 1991 Bethesda 2001 Células Glandulares *Células endometriais, benignas, em mulheres na pós-menopausa

Leia mais

RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES

RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES Fórum Unimed-Rio de Ginecologia RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES VERA FONSECA Diretora Administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Presidente

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE

Leia mais

Carcinoma Escamoso Invasor

Carcinoma Escamoso Invasor Carcinoma Escamoso Invasor Lesões Precursoras do Carcinoma Cervical de Células C Escamosas Morfogênese do Carcinoma Cervical Mucosa ectocervical Mucosa endocervical Hiperplasia de Células de Reserva Displasia

Leia mais

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Doenças Sexualmente Transmissíveis são aquelas que são mais comumente transmitidas através da relação sexual. PRINCIPAIS DOENÇAS SEXUALMENTE

Leia mais

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV Perspectivas clínicas Fábio Russomano 30 de agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008

Leia mais

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV Aspectos Morfológicos das Neoplasias DEFINIÇÕES Neoplasia Tumor Câncer Inflamação/Neoplasia Termo comum a todos tumores malignos. Derivado do grego Karkinos

Leia mais

Vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18)

Vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18) APRESENTAÇÕES A vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6,

Leia mais

OCÂNCER DE COLO UTERINO ÉOSEGUNDO TU-

OCÂNCER DE COLO UTERINO ÉOSEGUNDO TU- colo uterino Rastreamento do câncer de colo uterino: desafios e recomendações Arquivo pessoal Evandro Sobroza de Mello * Médico patologista, coordenador do Laboratório de Anatomia Patológica do Instituto

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 001/2015 CT PRCI n 99329 e Ticket n 278.867 Revisão e atualização Janeiro 2015

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 001/2015 CT PRCI n 99329 e Ticket n 278.867 Revisão e atualização Janeiro 2015 PARECER COREN-SP 001/2015 CT PRCI n 99329 e Ticket n 278.867 Revisão e atualização Janeiro 2015 Ementa: Cauterização de Condilomas por Enfermeiro. 1. Do fato Trata-se de uma revisão do parecer COREN-SP

Leia mais

Vacinação contra o HPV

Vacinação contra o HPV Vacinação contra o HPV Meleiro, março de 2014 Enfermeira Cristiane Sec Mun Saúde de Meleiro. ESF Papiloma Vírus Humano - HPV O HPV é um vírus (papilomavírus humano) transmitido pelo contato direto com

Leia mais

EZT- Histórico, indicações, resultados e complicações

EZT- Histórico, indicações, resultados e complicações EZT- Histórico, indicações, resultados e complicações Trocando Idéias XV Junho de 2010 Fábio Russomano 29 de agosto de 2008 Eletrocirurgia? cauterização de feridas e tumores 1847 1a exérese de tumor por

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Edison Natal Fedrizzi. Declaração de conflito de interesse

Edison Natal Fedrizzi. Declaração de conflito de interesse Edison Natal Fedrizzi Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

UICC HPV and Cervical Cancer Curriculum Chapter 2.c. Screening and diagnosis - Colposcopy Prof. Achim Schneider, MD, MPH

UICC HPV and Cervical Cancer Curriculum Chapter 2.c. Screening and diagnosis - Colposcopy Prof. Achim Schneider, MD, MPH 1 UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO 2 01 Capítulo 2.c. Triagem e diagnóstico - Colposcopia Charité Universitätsmedizin Berlim, Alemanha Este conjunto de slides discutirá o uso do colposcopia como uma

Leia mais

PAPANICOLAOU COMO MÉTODO AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VAGINITES

PAPANICOLAOU COMO MÉTODO AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VAGINITES 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

CONDUTA APÓS CITOLOGIA LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU MARIA INES DE MIRANDA LIMA

CONDUTA APÓS CITOLOGIA LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU MARIA INES DE MIRANDA LIMA IVX CONGRESSO PAULISTA DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA CONDUTA APÓS CITOLOGIA LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU MARIA INES DE MIRANDA LIMA Lesão intra-epitelial de alto grau:hsil: Qual o significado? NIC

Leia mais

A NIC é categorizada nos graus 1, 2 e 3, dependendo da proporção da espessura do epitélio que apresenta células maduras e diferenciadas.

A NIC é categorizada nos graus 1, 2 e 3, dependendo da proporção da espessura do epitélio que apresenta células maduras e diferenciadas. Introdução à neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) As neoplasias invasivas do colo uterino de células escamosas são precedidas por uma longa fase de doença pré-invasiva, conjuntamente denominada de

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR?

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? JP Coutinho Borges, A Santos, A Carvalho, J Mesquita, A Almeida, P Pinheiro Serviço de Ginecologia e Obstetrícia ULSAM Viana do Castelo OBJETIVO Apresentação

Leia mais

Lesões Intraepiteliais de Alto Grau: Diagnóstico, conduta e seguimento.

Lesões Intraepiteliais de Alto Grau: Diagnóstico, conduta e seguimento. Lesões Intraepiteliais de Alto Grau: Diagnóstico, conduta e seguimento. ABG-Cap RJ II Colpovix Vitória ES 16 e 17 de outubro de 2009 Fábio Russomano Linha de cuidado para prevenção do câncer do colo do

Leia mais

Principais formas de cancro na idade adulta

Principais formas de cancro na idade adulta Rastreio do cancro na idade adulta Principais formas de cancro na idade adulta Cancro do colo do útero Cancro da mama Cancro do cólon Cancro testicular Cancro da próstata SINAIS DE ALERTA O aparecimento

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo

Leia mais

HPV em mulheres infectadas pelo HIV Goldman ARNP, MPH

HPV em mulheres infectadas pelo HIV Goldman ARNP, MPH Welcome to I-TECH HIV/AIDS Clinical Seminar Series 30 de Agosto de 2012 HPV em mulheres infectadas pelo HIV Goldman ARNP, MPH Objectivos 1. Discutir a epidemiologia do HPV entre mulheres infectadas pelo

Leia mais