LESÕES INDUZIDAS POR HPV

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LESÕES INDUZIDAS POR HPV"

Transcrição

1 Aconselhamento e Manejo Básico B das Infecções Sexualmente Transmissíveis LESÕES INDUZIDAS POR HPV Roberto Dias Fontes Sociedade Brasileira de DST Regional Bahia sbdstba@terra.com.br (71)

2 Lesões induzidas por HPV - Agente etiológico HPV papiloma vírus v humano DNA vírus v não cultivável vel Grupo papovavírus Mais de 70 tipos 20 trato genital Induz lesões em pele ou mucosa, com crescimento limitado e frequentemente regressão espontânea Sinonímia Crista de galo, Cavalo de crista

3 Lesões induzidas por HPV associação de 15 tipos de HPV às s doenças neoplásicas do colo uterino Classificação em função da associação com lesões graves Tipos de HPV Associação com lesões cervicais Baixo risco 6, 11, 42, 43 e 44 20,2% em NIC de baixo grau, praticamente inexistentes em carcinomas invasores Risco intermediário rio 31, 33, 35, 51, 52 e 58 23,8% em NIC de alto grau mas em apenas 10,5% dos carcinomas invasores Alto risco 16 47,1% em NIC de alto grau ou carcinoma invasor 18, 45 e 56 6,5% em NIC de alto grau e 26,8% em carcinoma invasor

4 Epidemiologia 95% dos casos de condiloma são de transmissão sexual mais de 50% dos adultos sexualmente ativos foram infectados por um ou mais tipos de HPV 50% das infecções são transitórias rias 30 a 50 % dos casos têm regressão espontânea HPV 6 e 11 são encontrados na maioria das lesões benignas e em pequena proporção de tumores malignos mais de 90% dos cânceres de colo de útero, mas também m de vulva, ânus e pênis, em menor freqüência, contém m DNA de HPV de alto risco

5 Infecção pelo HPV considerações A via de transmissão é primeiramente sexual, existem relatos de transmissão não sexual A infecção pelo HPV é muito comum e tem evolução tipicamente benigna a malignização é episódio raro A gravidade da doença é inversamente proporcional à imunidade do hospedeiro Os trabalhos científicos mostram discordâncias entre os achados clínicos, histopatológicos e os métodos m de biologia molecular A princípio, pio, um sistema imune saudável suprime o vírusv Camisinha não protege região de pele exposta O uso do preservativo deve estar atrelado a prevenção de outras DST

6 Lesões induzidas por HPV - Período de incubação Variável e indeterminado semanas, até décadas Infecções transitórias rias 50% dos casos, com eliminação completa do vírusv Determinar o aparecimento de lesões 30 a 50 % dos casos regridem espontaneamente Infecções persistentes e / ou lesões que mesmo após s o tratamento não conduzem à eliminação viral Recidivas ativação dos reservatórios reinfecção das parcerias

7

8 HPV - patogênese Transmissão por via venérea Infecção das células basais do epitélio pavimentoso do colo uterino Transmissão por fômite Condiloma plano Condiloma plano associado à displasia (sob a influência de cofatores) Estacionário Regressão Progressão Transformação Na presença a de resposta imune Sob a ação a repetida de infecção Sob a influência de co-fatores

9 HPV e câncer cervical Co-fatores HPV do grupo oncogênico 16/18 Status nutricional Ausência de acompanhamento médico prevenção do câncer cervical

10 Lesões induzidas por HPV Quadro clínico maioria das infecções assintomáticas ticas ou inaparentes e de caráter transitório rio Latente detecção do DNA Sub-cl clínica magnificação após s aplicação de reagentes (ácido( acético) e / ou alterações na colpocitologia Clínica lesões exofíticas verrugas ou pápulas p pulas máculas papilomas placas hiperqueratóticas ticas

11 Lesões induzidas por HPV Condiloma Friáveis, pruriginosos, úmidos ou ceratinizados Únicos ou múltiplos, m localizados ou difusos Tamanho variável vel Aparecem com maior freqüência em zona de atrito durante o ato sexual Homens glande e sulco bálanob lano-prepucial Mulher vulva, períneo, região perianal, vagina e colo uterino Lesões anais e perianais Áreas extragenitais conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea

12 Lesões induzidas por HPV - diagnóstico Basicamente clínico Biópsia (confirmação, raramente necessária) Indicações existir dúvidas d diagnósticas ou suspeita de neoplasia (lesões pigmentadas, endurecidas, fixas ou ulceradas) as lesões não responderem ao tratamento convencional as lesões aumentarem de tamanho durante ou após s o tratamento o paciente for imunodeficiente lesões sub-cl clínicas cervicais citologia + biópsia dirigida mais sensível do que a citologia

13

14

15

16

17 SEMAE condiloma 3 anos

18 09/10/2009 HGC conndiloma 73 anos

19 Lesões induzidas por HPV - genitoscopia Indicação lesões sub-cl clínicas, investigação das parcerias das(os) portadoras(es) de condiloma, HPV e NIC Recomendações e preparo para o exame tricotomia prévia, melhor aparar os pelos evitando ardor e os falsos positivos abstinência sexual de 2 a 3 dias tratar previamente as infecções associadas pesquisar outras DST evitar a fixação única e exclusiva no HPV

20 Lesões induzidas por HPV - genitoscopia Colposcópio pio ou lupa com foco Ac. acético à 5% epitélio peniano e vulvar queratinizado Ac. Acético a 2% ou a 3% mucosa e a 5% pele Azul de toluidina à 1 % complementação Lugol vagina e colo Avaliar escore para cervicite e se possível pesquisar outras DST evitar fixação no HPV Envolver o pênis e a bolsa escrotal ou vulva com gazes embebidas em ácido acético ou borrifar a solução e aguardar 5 minutos Colocar um cotonete com o ácido na uretra distal Observar toda a genitália As lesões suspeitas, especialmente as cervicais deverão ser biopsiadas após s aplicação de anestésico sico

21 Lesões induzidas por HPV - Genitoscopia Não detecta as infecções latentes falsos negativos você não tem nada A genitoscopia direciona a biópsia Falsos positivos Diagnóstico diferencial processos inflamatórios papilas hipertrofiadas condiloma plano sifilítico molusco contagioso cisto dérmicod cisto sebáceo folículo piloso escabiose

22

23

24

25 Lesões induzidas por HPV - Diagnóstico Citologia Coilocitose SUGERE (diagnóstico presuntivo) Disqueratose Binucleação Falsos negativos Screening inicial para colo uterino HPV = NIC LSIL (lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau) LSIL falso positivo (tricomoníase)

26 Lesões induzidas por HPV - Diagnóstico Identificação da presença a do DNA viral Hibridização in situ PCR Captura híbridah Valor na prática clínica? *As decisões e condutas não devem ser tomadas por este dado isolado *Não é recomendável na rotina de saúde pública p para rastreio de infecções sub-cl clínicas

27 Lesões induzidas por HPV O impacto psicológico do teste HPV DNA O exame pode causar um impacto psicológico seriamente negativo Esse impacto pode se estender às s parcerias sexuais, família e comunidade Informar que a infecção pelo HPV é muito comum e que pode ficar latente por longo período e até regredir espontaneamente 11º congresso mundial de patologia cervical e colposcopia Barcelona, 9 de junho 2002

28 Lesões induzidas por HPV - Diagnóstico Sorologia (ideal) Na realidade inexiste um teste de detecção de anticorpos que possa ser aplicado no diagnóstico e / ou no controle de cura na prática clínica

29 Lesões induzidas por HPV - tratamento Objetivo principal remover a lesão, quando presente não erradica a infecção leva a períodos livres de lesão em muitos pacientes não altera a história natural da infecção pelo HPV pode ou não aumentar a infectividade se não tratadas as lesões podem desaparecer, ficar inalteradas e / ou aumentar em tamanho e número necessariamente não previne o câncer

30 Lesões induzidas por HPV - tratamento Não existe tratamento ou medicação específica para o vírusv Inexiste método m ideal para tratar todas as lesões e / ou pacientes Avaliar cada caso e escolher a conduta mais adequada Fatores tamanho, número, n local e forma da lesão preferência do paciente custos disponibilidade efeitos adversos experiência do profissional Abordagens diagnósticas e terapêuticas não devem ser imposições médicas, m e sim medidas discutidas e compartilhadas entre profissional e cliente

31 Lesões induzidas por HPV - tratamento Cauterização química com podofilina 10-25% em solução alcoólica lica substância com ação a antimitótica tica aplicar uma pequena quantidade sobre a lesão esperar secar, mantendo o prepúcio retraído somente após s secar completamente a solução o paciente deve vestir-se se lavar após s 4 horas repetir semanalmente, se necessário a absorção em grandes quantidades pode ser tóxica para o coração, rins e sistema nervoso contra-indicada na gestação e em mucosas

32 Lesões induzidas por HPV - tratamento Cauterização química com ATA à % Agente cáustico c que promove a destruição dos condilomas pela coagulação do seu conteúdo protéico Solução bastante fluída, como a água e se espalha rapidamente, podendo causar dano às áreas vizinhas Aplicar uma pequena quantidade somente na lesão sem deixar escorrer e esperar secar antes mesmo de o paciente mudar de posição Se a dor for intensa, neutralizar com soro fisiológico, sabão ou bicarbonato de sódio s

33 Lesões induzidas por HPV - tratamento Cirurgia tradicional eletrocoagulação crioterapia alta freqüência (leep) Vaporização a Laser Glande, uretra e vasos urologista Lesões perianais e de borda anal proctologista

34 Lesões induzidas por HPV - tratamento Quimioterapia 5 fluorouracil a 5% Imiquimoid Interferon As lesões podem ser reduzidas com cauterização química e depois tratadas por método m cirúrgico rgico

35 Lesões induzidas por HPV - tratamento Lesões úmidas respondem melhor à cauterização química que lesões secas Mudar de opção terapêutica se não houver melhora com cauterização química (3 sessões) ou não desaparecer (6 sessões) Evitar tratamento excessivo e seqüela ela cicatricial Raramente ocorrem complicações Advertir da possibilidade de cicatrizes, manchas e / ou dor local persistente (hiperestesia)

36

37

38

39

40

41

42

43

44 Lesões induzidas por HPV - seguimento Não é necessário controle como rotina Notificar ao cliente a possibilidade de recorrência Exames em intervalos menores são úteis para documentar a inexistência de lesões controlar ou tratar complicações do tratamento reforçar a orientação e aconselhamento quanto à prevenção do HIV e de outras DST

45 Lesões induzidas por HPV - Gestantes lesões: da vascularização Alterações hormonais Alterações imunológicas Cesariana Não tem valor preventivo Papilomatose laringeal em RN (transplacentária ria e pós p s natal) Risco desta ocorrência é baixo (HPV 6 e 11) Obstrução mecânica e / ou sangramento

46 Lesões induzidas por HPV - Gestantes Tratamento Número e tamanho das lesões Nunca usar podofilina Lesões pequenas, isoladas e externas eletro ou crio em qualquer fase da gravidez Lesões grandes e extensas: Leep em qualquer fase da gravidez Profissional experiente sangramento Lesões pequenas colo, vagina e vulva eletro ou crio a partir do 2º 2 trimestre Citologia após s o parto

47 As seqüelas elas psíquicas para pessoas com diagnósticos típicos, suspeitos ou errados de HPV, podem ser tão ou mais severas que sua trajetória ria no sentido da malignização Professor Dr. Mauro Romero Leal Passos

48 Se infecção por HPV / condiloma acuminado é uma doença a infecto-contagiosa contagiosa transmitida, muitas das vezes, por contato sexual, a rotina de exame das parcerias, oferecimento de testes sorológicos para sífilis, hepatites B e C, HIV, HTLV e, em especial aconselhamento é mandatório

49 Integralidade hipertensão diabetes sífilis HIV hepatites B e C gonorréia / UNG herpes genital câncer de pênis câncer de próstata

50 Peniscopia ou Consulta

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

Papiloma Vírus Humano

Papiloma Vírus Humano Papiloma Vírus Humano Grupo: Helder Freitas N 9 João Marcos Borges N 12 Luca Najan N 18 Matheus Pestana N 22 Rafael Cardoso N 28 Raphael Barros N 29 Thiago Glauber N33 Turma: 12 Professor: César Fragoso

Leia mais

Papilomavirus Humano (HPV)

Papilomavirus Humano (HPV) Papilomavirus Humano (HPV) Introdução O HPV é uma doença infecciosa, de transmissão freqüentemente sexual, cujo agente etiológico é um vírus DNA não cultivável do grupo papovírus. Atualmente são conhecidos

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

Citologia oncótica pela Colpocitologia

Citologia oncótica pela Colpocitologia ALTERAÇÕES ESCAMOSAS NÃO-REATIVAS NILM = negativo p/ lesão intra-epitelial cervical ASCUS e ASCH = células escamosas atípicas de significado indeterminado SIL = lesão intra-epitelial escamosa LSIL e HSIL

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de

Leia mais

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Doenças Sexualmente Transmissíveis são aquelas que são mais comumente transmitidas através da relação sexual. PRINCIPAIS DOENÇAS SEXUALMENTE

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 001/2015 CT PRCI n 99329 e Ticket n 278.867 Revisão e atualização Janeiro 2015

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 001/2015 CT PRCI n 99329 e Ticket n 278.867 Revisão e atualização Janeiro 2015 PARECER COREN-SP 001/2015 CT PRCI n 99329 e Ticket n 278.867 Revisão e atualização Janeiro 2015 Ementa: Cauterização de Condilomas por Enfermeiro. 1. Do fato Trata-se de uma revisão do parecer COREN-SP

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Dr. Claudio Gonzaga Amorim Área Técnica do

Leia mais

QUAIS OS TIPOS DE HPV MAIS COMUNS QUE PODEM CAUSAR CÂNCER?

QUAIS OS TIPOS DE HPV MAIS COMUNS QUE PODEM CAUSAR CÂNCER? O QUE É O HPV? Sigla para Papilomavírus Humano, são vírus capazes de infectar a pele ou a mucosa. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar o trato genital e, destes, 12

Leia mais

Colposcopia na Gravidez

Colposcopia na Gravidez Colposcopia na Gravidez José Eleutério Junior A colposcopia é um método de excelência, associado ao Papanicolaou, no rastreio de lesões intra-epiteliais escamosas e neoplásicas, sendo usada para identificar

Leia mais

Patologia do colo uterino I-Citopatologia Profa. Sônia Maria Neumann Cupolilo Dra. em Patologia FIOCRUZ/RJ Especialista em Patologia SBP Especialista em Citopatologia SBC HPV Objetivos Conhecer o Programa

Leia mais

PREVINA O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

PREVINA O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO SENADO FEDERAL PREVINA O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO SENADOR CLÉSIO ANDRADE 2 Previna o câncer do colo do útero apresentação O câncer do colo do útero continua matando muitas mulheres. Especialmente no Brasil,

Leia mais

PROJETO DE LEI No, DE 2009

PROJETO DE LEI No, DE 2009 PROJETO DE LEI No, DE 2009 (DO SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO) Dispõe sobre a imunização de mulheres com a vacina contra o papilomavírus humano (HPV), na rede pública do Sistema Único de Saúde de todos os estados

Leia mais

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER CITOLOGIA ONCÓTICA Neoplasia: crescimento desordenado de células, originando um tumor (massa de células) Tumor benigno: massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu

Leia mais

Todas as pacientes com lesões NIC 2 e NIC 3 devem ser tratadas com crioterapia ou CA.

Todas as pacientes com lesões NIC 2 e NIC 3 devem ser tratadas com crioterapia ou CA. Como proporcionar atenção contínua às mulheres Mulheres diagnosticadas com infecção dos órgãos reprodutores devem receber prontamente tratamento segundo as diretrizes da OMS. Embora seja preferível poder

Leia mais

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br Alteracoes pos radioterapia e quimioterapia: como avaliar Os efeitos iatrogênicos causados na morfologia do epitélio pela radioterapia

Leia mais

Ectopia cervical: relação com CA colo? predisposição para DST?

Ectopia cervical: relação com CA colo? predisposição para DST? Ectopia cervical: relação com CA colo? predisposição para DST? Nilma Antas Neves PHD, MsC, MD Profa. Adjunta Ginecologia Universidade Federal Bahia Presidente Comissão Trato Genital Inferior FEBRASGO Razões

Leia mais

Papilomavírus humano (HPV) Estrutura. simetria icosaédrica.

Papilomavírus humano (HPV) Estrutura. simetria icosaédrica. Papilomavírus O vírus Classificação: Família Papilomaviridae (anteriormente: Papovaviridae) Genoma DNA dupla fita, circular, Capsídeo icosaédrico => 72 pentâmeros Não envelopado Multiplicação intranuclear

Leia mais

ABORDAGEM DO ADENOCARCINOMA IN SITU

ABORDAGEM DO ADENOCARCINOMA IN SITU Yara Furtado Professora Assistente da UNIRIO Chefe Ambulatório de Patologia Vulvar e Cervical do HUGG Comissão de Título de Qualificação ABPTGIC Descrito em 1952 (Hepler) Laudos citológicos Sistema Bethesda

Leia mais

CONDUTA APÓS CITOLOGIA LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU MARIA INES DE MIRANDA LIMA

CONDUTA APÓS CITOLOGIA LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU MARIA INES DE MIRANDA LIMA IVX CONGRESSO PAULISTA DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA CONDUTA APÓS CITOLOGIA LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU MARIA INES DE MIRANDA LIMA Lesão intra-epitelial de alto grau:hsil: Qual o significado? NIC

Leia mais

Cancer de Colo do Útero

Cancer de Colo do Útero Cancer de Colo do Útero Câncer de colo do útero são alterações celulares que tem uma progressão gradativa e é por isto que esta é uma doença curável quando descoberta no início. Esta é a razão do exame

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 36 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2007-2009. Departamento de Neonatologia Obstrução nasal no recém-nascido Minhas dúvidas sobre o HPV Departamento de

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal Lei nº 5.905/73

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal Lei nº 5.905/73 PARECER CTSAB Nº 02/2013 Porto Alegre, 08 de julho de 2013. Aplicação de nitrogênio líquido em lesões genitais a partir de prescrição médica por profissional enfermeiro. I - Relatório Trata-se de um Parecer

Leia mais

PlanetaBio Artigos Especiais www.planetabio.com. DST-Doenças Sexualmente Transmissíveis

PlanetaBio Artigos Especiais www.planetabio.com. DST-Doenças Sexualmente Transmissíveis DST-Doenças Sexualmente Transmissíveis (texto de Marcelo Okuma) As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) constituem um grave problema de saúde pública, pois essas doenças, se não tratadas, são debilitantes,

Leia mais

No tempo da Grécia antiga foram chamadas de doenças venéreas, como referência a Vênus, a Deusa do Amor.

No tempo da Grécia antiga foram chamadas de doenças venéreas, como referência a Vênus, a Deusa do Amor. As DST acompanham a história da humanidade. Durante a evolução da espécie humana, as DST vêm acometendo pessoas de todas as classes, sexos e religiões. No tempo da Grécia antiga foram chamadas de doenças

Leia mais

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Profissionais de Saúde

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Profissionais de Saúde Prevenção do Câncer do Colo do Útero Manual Técnico Profissionais de Saúde Ministério da Saúde Brasília, 2002 Apresentação No Brasil existem cerca de seis milhões de mulheres entre 35 a 49 anos que nunca

Leia mais

Vacinação contra o HPV

Vacinação contra o HPV Vacinação contra o HPV Meleiro, março de 2014 Enfermeira Cristiane Sec Mun Saúde de Meleiro. ESF Papiloma Vírus Humano - HPV O HPV é um vírus (papilomavírus humano) transmitido pelo contato direto com

Leia mais

Principais formas de cancro na idade adulta

Principais formas de cancro na idade adulta Rastreio do cancro na idade adulta Principais formas de cancro na idade adulta Cancro do colo do útero Cancro da mama Cancro do cólon Cancro testicular Cancro da próstata SINAIS DE ALERTA O aparecimento

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

QUESTIONÁRIO SOBRE CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO QUESTIONÁRIO SOBRE CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Denise Silveira, Anaclaudia Gastal Fassa, Maria Elizabeth Gastal Fassa, Elaine Tomasi, Luiz Augusto Facchini BLOCO A - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

www.enfermagemadistancia.com.br

www.enfermagemadistancia.com.br HPV E O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO neoplásicas malignas. Assim, o HPV passou a ser associado a cânceres, principalmente com o carcinoma cervical. As evidências de associação destes vírus com neoplasias, somadas

Leia mais

PATOLOGIA CERVICAL. Ranuce Ribeiro Aziz Ydy

PATOLOGIA CERVICAL. Ranuce Ribeiro Aziz Ydy PATOLOGIA CERVICAL Ranuce Ribeiro Aziz Ydy PATOLOGIA CERVICAL O colo do útero possui o revestimento de sua superfície por dois tipos de epitélios: escamoso e colunar. O epitélio escamoso recobre a ectocérvice,

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011 REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Requer informações ao Senhor Ministro de Estado da Saúde a respeito das estimativas das despesas orçamentárias para o qüinqüênio

Leia mais

Sarah Barros Leal Radioterapeuta

Sarah Barros Leal Radioterapeuta Sarah Barros Leal Radioterapeuta Sem conflito de interesse CRONOGRAMA DA AULA 1. Vírus 2. Infecção 3. Tipos de câncer mais relacionados 4. Vacina 1 Conhecendo o vírus... HPV: Papilomavírus humano Infecta

Leia mais

EZT- Histórico, indicações, resultados e complicações

EZT- Histórico, indicações, resultados e complicações EZT- Histórico, indicações, resultados e complicações Trocando Idéias XV Junho de 2010 Fábio Russomano 29 de agosto de 2008 Eletrocirurgia? cauterização de feridas e tumores 1847 1a exérese de tumor por

Leia mais

HPV em mulheres infectadas pelo HIV Goldman ARNP, MPH

HPV em mulheres infectadas pelo HIV Goldman ARNP, MPH Welcome to I-TECH HIV/AIDS Clinical Seminar Series 30 de Agosto de 2012 HPV em mulheres infectadas pelo HIV Goldman ARNP, MPH Objectivos 1. Discutir a epidemiologia do HPV entre mulheres infectadas pelo

Leia mais

RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES

RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES Fórum Unimed-Rio de Ginecologia RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES VERA FONSECA Diretora Administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Presidente

Leia mais

Síndrome DST Agente Tipo Transmissã o Sexual Vaginose bacteriana Candidíase

Síndrome DST Agente Tipo Transmissã o Sexual Vaginose bacteriana Candidíase Síndrome DST Agente Tipo Transmissã o Sexual Vaginose bacteriana Candidíase Corrimentos Gonorréia Clamídia Tricomonías e múltiplos bactéria NÃO SIM Candida albicans Neisseria gonorrhoeae Chlamydia trachomatis

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 023/2012 CT PRCI n 99.329/2012 e Ticket n 278.867

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 023/2012 CT PRCI n 99.329/2012 e Ticket n 278.867 PARECER COREN-SP 023/2012 CT PRCI n 99.329/2012 e Ticket n 278.867 Ementa: Cauterização química em condilomas por Enfermeiro. Atualização de PARECER COREN-SP CAT n 050/2010. 1. Do fato Enfermeira Obstétrica

Leia mais

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Maria José de Camargo IFF / FIOCRUZ CERVIX www.cervixcolposcopia.com.br Gestantes Pós-menopausa Histerectomizadas Imunossuprimidas Adolescentes Mulheres sem história de

Leia mais

Otite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005)

Otite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005) Otite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005) Rooijackers-Lemmens E, Van Balen FAM, Opstelten W, Wiersma Tj traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014

Leia mais

A evolução das lesões vulvares HPV-induzidas não ocorre da seguinte forma: O mecanismo de ação da crioterapia nas lesões cervicais intra-epiteliais é:

A evolução das lesões vulvares HPV-induzidas não ocorre da seguinte forma: O mecanismo de ação da crioterapia nas lesões cervicais intra-epiteliais é: Questão 01 A evolução das lesões vulvares HPV-induzidas não ocorre da seguinte forma: A) progressão evoluindo para melanoma B) regressão espontânea, sem tratamento C) recorrência, dependendo do status

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE FOLLOW-UP - HOMEM VIH NEGATIVO

QUESTIONÁRIO DE FOLLOW-UP - HOMEM VIH NEGATIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Os participantes no estudo devem preencher o questionário de follow-up com intervalos regulares de -6 meses. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado.

Leia mais

Análise e discussão: O câncer do colo uterino é uma doença de evolução lenta. Na grande maioria dos casos, esta neoplasia é precedida por estágios

Análise e discussão: O câncer do colo uterino é uma doença de evolução lenta. Na grande maioria dos casos, esta neoplasia é precedida por estágios PREVENÇÃO DE LESÕES EPITELIAIS DE COLO UTERINO EM GESTANTES ATENDIDAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA Área Temática: Saúde Thissiane de Lima Gonçalves 1 Leidiane de Lucca 2, Leiticia B. Jantsch³,

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HPV NA REDE MUNICIPAL ESPECIALIZADA EM DST/AIDS SMS/SP

DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HPV NA REDE MUNICIPAL ESPECIALIZADA EM DST/AIDS SMS/SP DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HPV NA REDE MUNICIPAL ESPECIALIZADA EM DST/AIDS SMS/SP Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Setor de Assistência Núcleo de Doenças Sexualmente Transmissíveis

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

HPV. Papiloma Virus. Trata-se de uma infecção adquirida através de contato sexual.

HPV. Papiloma Virus. Trata-se de uma infecção adquirida através de contato sexual. HPV Papiloma Virus Todo ano, cerca de 230 mil mulheres morrem no mundo vítimas do câncer no colo do útero. E, para o surgimento desse tipo de câncer, é necessário que a vítima tenha sido infectada pelo

Leia mais

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR ADRIANA DE SANT ANA GASQUEZ (UNINGÁ)¹ EVERTON FERNANDO ALVES (G-UNINGÁ)² RESUMO Este

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA PARECER COREN/SC Nº 006/CT/2013 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico acerca da aplicação de ácido tricloroacético (50 a 80%) em lesões condilomatosas vulvares, perianais, intra - vaginais, penianas

Leia mais

HPV Fatores relacionados à persistência da infecção

HPV Fatores relacionados à persistência da infecção HPV Fatores relacionados à persistência da infecção Papilomavírus humano(hpv) Agente etiológico do câncer cervical e lesões precursoras. DNA-HPV pode ser detectado com prevalência de 90 a 100% nas amostras

Leia mais

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que estava em tratamento para tuberculose. A mulher informa que

Leia mais

ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO

ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO COMO CONDUZIR O SEU DIAGNÓSTICO RODRIGUES M. ATIPIA DE SIGNIFICADO INDETERMINADO O QUE SIGNIFICA? RODRIGUES M. ATIPIA DE SIGNICADO INDETERMINADO POR QUE? AS ALTERAÇÕES

Leia mais

DSTs. Como é contraída; Como evitar; Como tratar. PIBID:Fernanda Alves,Fernanda Gallon,Luciana Catardo e Priscila Faccinello

DSTs. Como é contraída; Como evitar; Como tratar. PIBID:Fernanda Alves,Fernanda Gallon,Luciana Catardo e Priscila Faccinello DSTs Como é contraída; Como evitar; Como tratar PIBID:Fernanda Alves,Fernanda Gallon,Luciana Catardo e Priscila Faccinello O que são DSTs? A sigla DSTs quer dizer doenças sexualmente transmissíveis;ou

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse

Declaração de Conflitos de Interesse Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Elias Fernando Miziara - DF MR A biologia viral na indução do câncer por HPV Epidemiologia no Brasil Dr. Elias Fernando Miziara Lesâo provocada por

Leia mais

Esses vírus foram reconhecidos como causas de cânceres humanos, especialmente de câncer de cérvice-uterina.

Esses vírus foram reconhecidos como causas de cânceres humanos, especialmente de câncer de cérvice-uterina. Segunda-feira, 4 de dezembro de 2006. Profa. Sônia. HPVs Papillomavirus humanos Esses vírus foram reconhecidos como causas de cânceres humanos, especialmente de câncer de cérvice-uterina. Introdução Anualmente

Leia mais

Namoro, disciplina e liberdade: problematizando afetividades e sexualidades em uma Escola Família Agrícola

Namoro, disciplina e liberdade: problematizando afetividades e sexualidades em uma Escola Família Agrícola Este material foi elaborado como forma de devolução de dados em pesquisa intitulada Namoro, disciplina e liberdade: problematizando afetividades e sexualidades em uma Escola Família Agrícola realizada,

Leia mais

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS Fernando da Rocha Camara Quando discuto com meus alunos no curso de medicina, medidas para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), excluímos a abstinência

Leia mais

Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento. Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013

Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento. Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013 Atualidades na doença invasiva do colo uterino: Seguimento após tratamento Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 29 a 31 de agosto de 2013 Objetivos do seguimento após tratamento de Câncer Detecção

Leia mais

Corrimento vaginal Resumo de diretriz NHG M38 (primeira revisão, agosto 2005)

Corrimento vaginal Resumo de diretriz NHG M38 (primeira revisão, agosto 2005) Corrimento vaginal Resumo de diretriz NHG M38 (primeira revisão, agosto 2005) Dekker JH, Boeke AJP, Gercama AJ, Kardolus GJ, Boukes FS traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização

Leia mais

Técnicas Moleculares

Técnicas Moleculares Biologia Molecular no Diagnóstico de Infecção :HPV Maria Elizabeth Menezes,MSc;Ph.D e-mail:melmenezes@dnanalise.com.br DNAnálise Laboratório Técnicas Moleculares HIBRIDIZAÇÃO IN SITU SEQÜENCIAMENTO PCR

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DO CANCER CERVICAL DE MANITOBA PAPA NICOLAU. Entenda os resultados

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DO CANCER CERVICAL DE MANITOBA PAPA NICOLAU. Entenda os resultados PROGRAMA DE PREVENÇÃO DO CANCER CERVICAL DE MANITOBA PAPA NICOLAU Entenda os resultados The Manitoba Cervical Cancer Screening Program is a program of Manitoba Health, managed by CancerCare Manitoba All

Leia mais

UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO

UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO 01 Capítulo 2.c. Triagem e diagnóstico - Colposcopia Charité Universitätsmedizin Berlim, Alemanha Câncer cervical - 02 Estágios pré-cancerosos Diagnósticos - Citologia

Leia mais

VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais?

VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais? Trocando Idéias XIV - 2009 VaIN II II e III há indicação para tratamentos não- excisionais? Walquíria Quida Salles Pereira Primo Doutorado e Mestrado UnB Professora da Pós-graduação UnB Unidade de Ginecologia

Leia mais

Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. 18 de junho de 2012

Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. 18 de junho de 2012 Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis 18 de junho de 2012 LINHA DE CUIDADO TV DO HIV Unidade Básica de Saúde (diagnóstico e encaminhamento) Serviço de Atenção Especializada (Pré-natal,

Leia mais

Ano lectivo 2004/2005. Andreia Alves Nuno Gonçalves Rita Ferreira

Ano lectivo 2004/2005. Andreia Alves Nuno Gonçalves Rita Ferreira Ano lectivo 2004/2005 Andreia Alves Nuno Gonçalves Rita Ferreira Este trabalho vai falar de: Doenças sexualmente transmissíveis. Meios contraceptivos. Como usar alguns dos métodos m de contracepção. As

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HPV NA REDE MUNICIPAL ESPECIALIZADA EM DST/AIDS - SMS - SP

DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HPV NA REDE MUNICIPAL ESPECIALIZADA EM DST/AIDS - SMS - SP DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HPV NA REDE MUNICIPAL ESPECIALIZADA EM DST/AIDS - SMS - SP Programa Municipal de DST/Aids Setor de Assistência Núcleo de Doenças Sexualmente Transmissíveis

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE FOLLOW-UP - HOMEM VIH POSITIVO

QUESTIONÁRIO DE FOLLOW-UP - HOMEM VIH POSITIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Os participantes no estudo devem preencher o questionário de follow-up com intervalos regulares de - meses. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado.

Leia mais

PERFIL DE HOMENS PORTADORES DE HPV QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA CÂNCER PENIANO

PERFIL DE HOMENS PORTADORES DE HPV QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA CÂNCER PENIANO PERFIL DE HOMENS PORTADORES DE HPV QUANTO AOS FATORES DE RISCO PARA CÂNCER PENIANO QUEIROZ, Daniele Araújo; ROCHA; Márcia Santos da daniqueir@gmail.com Centro de Pós-Graduação Oswaldo Cruz Resumo: O HPV

Leia mais

O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora?

O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora? O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora? Folheto Consumidora 9x15cm.indd 1 7/21/08 6:07:48 PM A cada ano, 500.000 mulheres no mundo têm câncer do colo

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV Perspectivas clínicas Fábio Russomano 30 de agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008

Leia mais

Doenças Sexualmente Transmissíveis (pág. 273)

Doenças Sexualmente Transmissíveis (pág. 273) Doenças Sexualmente Transmissíveis (pág. 273) -DST (no passado conhecidas como doenças venéreas ou doenças de rua ); - São doenças transmitidas por meio de ato sexual ou contato com sangue do doente; -

Leia mais

PLANEJANDO A GRAVIDEZ

PLANEJANDO A GRAVIDEZ dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir

Leia mais

Nomenclatura Brasileira. Norma Imperio DIPAT

Nomenclatura Brasileira. Norma Imperio DIPAT Nomenclatura Brasileira Norma Imperio DIPAT O momento mais eletrizante de minha carreira foi quando descobri que era capaz de observar células cancerosas num colo do útero através do esfregaço George Nicholas

Leia mais

Despiste de cancro do colo do útero: O exame colposcópico. Orientações atualizadas

Despiste de cancro do colo do útero: O exame colposcópico. Orientações atualizadas Despiste de cancro do colo do útero: O exame colposcópico Orientações atualizadas Page 2 Porque tenho eu de ir à consulta colposcópica? Foi-lhe pedido que fizesse um exame complementar devido ao seu exame

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais