CONTRATOS PARTE GERAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTRATOS PARTE GERAL"

Transcrição

1 CONTRATOS PARTE GERAL Prof.Dicler Podemos definir contrato como sendo o acordo de duas ou mais vontades que visa à aquisição, resguardo, transformação, modificação ou extinção de relações jurídicas de natureza patrimonial. São os seguintes os requisitos de validade do contrato: agente capaz; objeto lícito, possível e determinado, ou pelo menos determinável, como, por exemplo, a compra de uma safra futura; forma prescrita ou não defesa em lei. consentimento; vontades livres de vícios. 1. Autonomia da vontade os contratantes têm ampla liberdade para estipular o que lhes convier, a liberdade de contratar ou não, de escolher o outro contratante; o conteúdo do contrato também pertence livremente à determinação das partes. Pode-se contratar sobre o que quiser, mesmo que não previsto em lei. Evidente que há limites para essa autonomia, conforme veremos. 1

2 2. Observância das normas de ordem pública a liberdade de contratar encontra seus limites na lei, na ordem pública (que são normas impositivas, cogentes e visam o interesse coletivo), nos bons costumes, etc., daí a supremacia da ordem pública sobre os contratos. Um exemplo é a proibição de contrato envolvendo herança de pessoa viva. 3. Obrigatoriedade das convenções - o contrato faz lei entre as partes; suas estipulações devem ser fielmente cumpridas (em direito usamos o brocardo pacta sunt servanda), sob pena de execução patrimonial contra a pessoa que não cumpriu o contrato (salvo causas de força maior e caso fortuito). Em regra o simples acordo de duas ou mais vontades é suficiente para gerar um contrato válido. Veremos no final desta aula uma série de exceções a esse princípio da obrigatoriedade. Atualmente, cada vez mais vem se atenuando esse princípio. 4. Relatividade dos efeitos do contrato - o contrato, em regra (veremos depois as exceções), não aproveita nem prejudica terceiros, vinculando exclusivamente as partes que nele intervierem. O contrato somente produz efeito entre os contratantes. Também não é um princípio absoluto. Vejam o que diz a estipulação em favor de terceiros, no decorrer desta aula, onde há o favorecimento (nunca prejuízo) de terceiros. 5. Boa fé objetiva (art. 422 do CC) as partes devem agir com lealdade, probidade e confiança recíprocas, não só na elaboração, como na conclusão e execução do contrato, t que além da função econômica de circulação de riquezas, serve, também, de mecanismo para se atingir a justiça social, solidariedade, dignidade da pessoa humana, etc., que são objetivos primordiais de nossa sociedade, estabelecidos na Constituição. Um contrato deve ser útil e justo. 2

3 Art Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. 6. Função Social do Contrato (art. 421 do CC) a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato; na interpretação do contrato atém-se mais à intenção do que ao sentido literal das disposições escritas. Art A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. Art Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. - paritários são aqueles em que os interessados, colocados em pé de igualdade, discutem as cláusulas contratuais, uma a uma, eliminando os pontos divergentes mediante transigência mútua. - de adesão são aqueles em que a manifestação de vontade de uma das partes se reduz a mera anuência a uma proposta da outra. Uma das partes elabora o contrato e a outra parte apenas adere às cláusulas já estabelecidas, não sendo possível a discussão das cláusulas. 3

4 Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. O contrato possui duas fases: 1) Proposta; e 2) Aceitação. Proposta, também chamada de oferta, policitação ou oblação, é a manifestação da vontade de contratar, por uma das partes, solicitando a concordância da outra. Trata-se de uma declaração unilateral (parte do proponente) e receptícia (só produz efeitos ao ser recebida pela outra parte). Art A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Feita a proposta, vincula o proponente ou policitante e, caso a proposta não seja mantida, obriga a reparação civil por perdas e danos. Entretanto, existem exceções!!! 4

5 Art Deixa de ser obrigatória a proposta: I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante; II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. Aceitação é a manifestação da vontade (expressa ou tácita) do destinatário (também chamado de oblato ou aceitante), consentindo, anuindo com a proposta, tornando o contrato definitivamente concluído. Se o negócio for entre presentes, a proposta ou oferta pode estipular ou não prazo para a aceitação. Se não contiver prazo a aceitação deverá ser manifestada imediatamente. Se houver prazo deverá ser pronunciada no termo concedido. Se o negócio for entre ausentes, aaceitação deve chegar a tempo, ou seja, no prazo marcado. Se chegar após o prazo marcado, sem culpa do aceitante, deverá o proponente avisar o aceitante, sob pena de responder por perdas e danos (art. 430 do CC). Caso o proponente não tenha estipulado qualquer prazo, a aceitação deverá ser manifestada dentro de tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente. 5

6 Art Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos. A aceitação fora do prazo, ou com adições, restrições, modificações, corresponde a uma nova proposta (contraproposta), conforme o art. 431 do CC. Art A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta. A aceitação admite arrependimento se, antes da aceitação ou com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante, conforme o art. 433 do CC. Art Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. Entre presentes no momento da aceitação da proposta. Entre ausentes existem diversas teorias. O Brasil adotou a teoria da expedição da aceitação, ou seja, no momento em que a aceitação é colocada no correio real ou virtual. 6

7 Art Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: I - no caso do artigo antecedente; II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar no prazo convencionado. Art Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. Entretanto, as partes podem dispor de modo diverso; ou seja, admite-se convenção em contrário estipulada no contrato. - unilateral quando apenas um dos contratantes assume obrigações em face do outro. Ex: doação pura e simples, mútuo, comodato, etc. - bilateral quando os contratantes são simultânea e reciprocamente credores e devedores um do outro, produzindo direitos e obrigações para ambos. Também é conhecido como sinalagmático. Ex: compra e venda, troca, locação, etc. - onerosos são aqueles que trazem vantagens para ambos os contratantes, pois estes sofrem um sacrifício patrimonial, correspondente a um proveito desejado. Ex: compra e venda, locação, etc. - gratuitos (ou benéficos) são aqueles que oneram somente uma das partes, proporcionando à outra uma vantagem, sem qualquer contraprestação Ex: doação pura e simples, comodato, etc.). 7

8 - comutativo quando as prestações de ambas as partes são conhecidas e guardam relação de equivalência. Ex: compra e venda. - aleatório quando a prestação de uma das partes não é conhecida com exatidão no momento da celebração do contrato. Ex: seguro, rifa, bilhete de loteria, etc. As coisas futuras podem ser objeto de contrato e podemos destacar dois tipos: - Emptio Spei quando um dos contratantes assume o risco relativo à existência da coisa, ajustando um preço, que será devido integralmente, mesmo que nada se produza, sem que haja culpa do alienante (art. 458 do CC). Ex: compro de um pescador, ajustando um preço determinado, tudo o que ele pescar hoje; mesmo que nada pesque terá direito ao preço integral. Art Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. - Emptio Rei Speratae se o risco versar sobre a quantidade maior ou menor da coisa esperada Ex: compro, por um preço determinado, a próxima colheita de laranjas; se nada colher estará desfeito o contrato (art. 459 do CC). 8

9 Art Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido. - Nominados ou típicos são os contratos que têm denominação prevista na Lei, são tipificados pela Lei. Ex: compra e venda, locação, comodato, etc. - Inominados ou atípicos (art. 425 do CC) são os contratos criados pelas partes, dentro do princípio da liberdade contratual e que não correspondem a nenhum tipo previsto na Lei; não têm tipificação (ex.: cessão de clientela). Art É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código. - Consensuais são os que se perfazem pelo simples acordo das partes. Basta o consenso das partes envolvidas, não se exigindo nenhuma forma especial para a sua celebração. Ex.: compra e venda de bens móveis, locação, transporte, etc. - Solenes - são os contratos em que a lei exige, para sua celebração, uma forma especial que lhes dará existência. A falta desta formalidade levará à nulidade do negócio. Ex: a compra e venda de bens imóveis cujo valor supere 30 salários mínimos. 9

10 - Reais são os que apenas se aperfeiçoam com a entrega da coisa, feita de um contratante para outro. Este contrato somente será concretizado quando a coisa for realmente entregue, depositada. Ex: comodato, mútuo, penhor, etc. - Principais são os que existem por si, exercendo sua função e finalidade independente de outro. Ex: contrato de locação. - Acessórios são aqueles cuja existência supõe a do principal, pois visam assegurar sua execução. Ex: a fiança é contrato acessório, estabelecido para garantir a locação, que é o principal; logo, a fiança não poderá existir sem a locação. - Pessoais ou personalíssimos ou intuitu personae são aqueles em que a pessoa do contratante é considerada pelo outro como elemento determinante de sua conclusão. Ex: desejo que o advogado A me defenda no Tribunal do Júri. Quero que o cirurgião B me opere. - Impessoais são os que a pessoa do contratante é juridicamente indiferente para a conclusão do negócio. Ex: contratar uma empresa para pintar minha casa. Um contrato faz lei entre as partes, vinculando as pessoas que o pactuaram. Assim, um contrato pode produzir inúmeros efeitos. Destaco alguns: - Exceção de Contrato Não Cumprido; - Direito de Retenção; - Revisão dos Contratos; - Estipulação em Favor de Terceiros; - Vício Redibitório e Evicção 10

11 CONTRATOS Efeitos do contrato EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO A exceptio non adimpleti contractus é um modo de defesa oponível pelas partes. Assim, se uma parte não cumpriu o contrato, outra parte tem direito de opor-lhe, em defesa, essa exceção. Art Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. DIREITO DE RETENÇÃO É a permissão concedida pela norma ao credor de conservar em seu poder coisa alheia, já que detém legitimamente, além do momento em que deveria restituir, até o pagamento do que lhe é devido. Art O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis [...] e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. REVISÃO DOS CONTRATOS Em princípio os contratos devem ser cumpridos como foram estipulados (pacta sunt servanda). No entanto, excepcionalmente, admite-se a revisão judicial dos contratos de cumprimento a prazo ou em prestações sucessivas, isto quando uma das partes vem a ser prejudicada sensivelmente por uma alteração imprevista da conjuntura econômica. REVISÃO DOS CONTRATOS A possibilidade dessa alteração está lastreada na Teoria da Imprevisão. Por esta teoria entendese implícita nos contratos a termo ou sucessivo a cláusula rebus sic stantibus (o mesmo estado das coisas). Ex: contrata-se uma obra, sendo que no curso desta houve um plano econômico que redundou num aumento sensível no custo do material. 11

12 REVISÃO DOS CONTRATOS Art Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. REVISÃO DOS CONTRATOS Art A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO Ocorre quando se pactua vantagem para terceira pessoa que não é parte do contrato. Ex.: A (estipulante) compra uma casa de B (promitente) para que este a entregue para C (beneficiário). C não é parte do contrato, no entanto é favorecido pelo mesmo. Neste caso, tanto o que estipula como o terceiro (beneficiário) podem exigir o cumprimento da obrigação. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO Art O que estipula em favor de terceiro pode exigir ocumprimento da obrigação. Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art

13 VÍCIOS REDIBITÓRIOS São falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de contrato comutativo, que a tornam imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminuem sensivelmente o valor, de tal modo que o ato negocial não se realizaria se esses defeitos fossem conhecidos, dando ao adquirente direito para redibir (devolver a coisa defeituosa) ou para obter abatimento no preço (art. 442). VÍCIOS REDIBITÓRIOS Ex: compro um cavalo puro sangue portador de uma doença e o cavalo vem a morrer poucos dias depois. Se eu, comprador do cavalo soubesse do defeito oculto, não teria realizado o negócio. Art A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. 13

14 VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art o - Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art o - Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou,na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. 14

15 EVICÇÃO É a perda da propriedade para terceiro, em razão de ato jurídico anterior e de uma sentença judicial. A evicção supõe a perda total ou parcial da coisa, em mão do adquirente, por ordem do juiz, que a defere a outrem. EVICÇÃO Ex: A vende para B uma fazenda. Quando B toma posse do imóvel percebe que uma terceira pessoa (C) já detém a posse daquele imóvel há muitos anos. B Tenta tirar C do imóvel. Mas este além de não sair ainda ingressa com uma ação de usucapião. Caso C obtenha a sentença judicial de usucapião, B perderá o imóvel. Ou seja, B pagou pelo imóvel e o perdeu em uma ação judicial. EVICÇÃO A é o alienante, que transferiu a coisa de forma onerosa. B é o evicto (adquirente), que perdeu a coisa adquirida, em virtude de sentença judicial. C é o evictor, que ganhou a ação judicial. EVICÇÃO Art Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. Art Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. 15

16 EVICÇÃO - Direitos do evicto Restituição integral do preço pago. Despesas com o contrato. Todos os prejuízos decorrentes da evicção. Indenização dos frutos que for obrigado a restituir. Obter o valor das benfeitorias necessárias e úteis que não lhe forem pagas. Custas judiciais. (NCE ADVOGADO CIA DOCAS DE SANTANA 2007) Para efeito de formação dos contratos, pode-se afirmar que a proposta: (A) não gera qualquer obrigação ao proponente; (B) somente gera obrigações para o proponente se feita a pessoa ausente; (C) somente gera obrigações para o proponente se feita a pessoa presente; (D) obriga, via de regra, o proponente; (E) equivale às negociações preliminares ou tratativas. (FGV - FISCAL DE RENDAS RJ 2009) A respeito dos contratos, analise as afirmativas a seguir: I. No caso de redibição de contrato comutativo, sempre será devida reparação por perdas e danos. II. A responsabilidade por evicção é cláusula essencial aos contratos onerosos e não pode, portanto, ser excluída pelas partes, ainda que expressamente. III. A aceitação de proposta de contrato fora do prazo ou com modificações configura nova proposta. Assinale: (A) se somente a afirmativa II estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente asafirmativas I e III estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 16

CONTRATOS Conceito CONTRATOS (DISPOSIÇÕES GERAIS) Princípios contratuais

CONTRATOS Conceito CONTRATOS (DISPOSIÇÕES GERAIS) Princípios contratuais CONTRATOS (DISPOSIÇÕES GERAIS) Professor Dicler CONTRATOS Conceito Podemos definir contrato como sendo o acordo de duas ou mais vontades que visa à aquisição, resguardo, transformação, modificação ou extinção

Leia mais

TÍTULO V Dos Contratos em Geral. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Seção I Preliminares

TÍTULO V Dos Contratos em Geral. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Seção I Preliminares TÍTULO V Dos Contratos em Geral CAPÍTULO I Disposições Gerais Seção I Preliminares Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art. 422. Os contratantes

Leia mais

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação Direito Civil Contratos Aula 1 Exercícios Professora Consuelo Huebra EXERCÍCIO 1 Assinale a opção correta com relação aos contratos. a) O contrato preliminar gera uma obrigação de fazer, no entanto não

Leia mais

Lição 5. Formação dos Contratos

Lição 5. Formação dos Contratos Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias

Leia mais

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes.

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Civil (Contratos) / Aula 13 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Teoria Geral dos Contratos: 3- Classificação; 4 - Princípios. 3. Classificação: 3.1

Leia mais

Dos contratos em geral

Dos contratos em geral Dos contratos em geral Disposições gerais As Disposições Gerais, constantes no Título V (dos Contratos em Geral) do Código Civil brasileiro (CC) consistem em cláusulas gerais aplicáveis a todo tipo de

Leia mais

DIREITO CIVIL. 1. Cláusula Penal:

DIREITO CIVIL. 1. Cláusula Penal: 1 PONTO 1: Cláusula Penal PONTO 2: Formação dos contratos PONTO 3: Arras PONTO 4: Extinção PONTO 5: Classificação dos contratos PONTO 6: Vícios redibitórios 1. Cláusula Penal: Estrutura da cláusula penal:

Leia mais

DIREITO CIVIL Espécies de Contratos

DIREITO CIVIL Espécies de Contratos DIREITO CIVIL Espécies de Contratos Espécies de Contratos a serem estudadas: 1) Compra e venda e contrato estimatório; 2) Doação; 3) Depósito; 4) Mandato; 5) Seguro; 6) Fiança; 7) Empréstimo (mútuo e comodato);

Leia mais

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE BEM IMOVEL Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I -os direitos reais sobre imóveis e as ações

Leia mais

A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente.

A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente. 12 - EVICÇÃO O termo evicção traduz idéia de perda, ser vencido, perder e ocorre quando o adquirente de um bem perde a posse e a propriedade do mesmo em virtude de ato judicial ou administrativo que reconhece

Leia mais

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO Autor: Graciel Marques Tarão 1. Conceito Contrato de empréstimo é o contrato pelo qual uma das partes entrega um bem à outra, para ser devolvido em espécie ou gênero.

Leia mais

DA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa

DA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa DA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa Mestre em Direito: Relações Privadas e Constituição (FDC) Professora da Faculdade de Ensino Superior de Linhares (FACELI) Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES

Leia mais

Março/2011. Prof a. Mestre Helisia Góes

Março/2011. Prof a. Mestre Helisia Góes DIREITO CIVIL III - CONTRATOS TEORIA GERAL DOS CONTRATOS Extinção dos Contratos (Desfazimento da Relação Contratual) Março/2011 Prof a. Mestre Helisia Góes TRANSITORIEDADE CONTRATO EXTINÇÃO como toda obrigação,

Leia mais

Direito Civil IV Aula 08. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Direito Civil IV Aula 08. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Direito Civil IV Aula 08 Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Revisão Localização do Contrato; Características dos Contratos; Conceito de Contrato; Requisitos de Validade dos Contratos;

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

SABER DIREITO FORMULÁRIO

SABER DIREITO FORMULÁRIO Programa Saber Direito TV Justiça Outubro de 2010 Curso: Teoria Geral dos Contratos Professor: Thiago Godoy SABER DIREITO FORMULÁRIO DO CURSO TEORIA GERAL DOS CONTRATOS PROFESSOR THIAGO GODOY AULA 01 Conceito

Leia mais

CONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL

CONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS É o ato de vontade que, por se conformar com os mandamentos da lei e a vocação do ordenamento jurídico, confere ao agente os efeitos por ele almejados. ELEMENTOS ESTRUTURAIS I -ESSENCIAIS

Leia mais

I - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

I - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS I - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 1. Princípios Contratuais O Direito Civil, em sua teoria contemporânea dos contratos, baseia-se em: autonomia privada, boa-fé, justiça contratual, função social do contrato.

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Lição 14. Doação Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Na doação deve haver, como em qualquer outro

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Compra e venda com reserva de domínio Raquel Abdo El Assad * Através da compra e venda com reserva de domínio, não se transfere a plena propriedade da coisa ao comprador, pois ao

Leia mais

MPU + INSS. MPU TÉCNICO Área Administrativa

MPU + INSS. MPU TÉCNICO Área Administrativa MPU TÉCNICO Área Administrativa DIREITO CIVIL Glauka Archangelo EMENTA: DOS ATOS JURÍDICOS: Dos atos lícitos, Dos atos ilícitos: da responsabilidade contratual e extracontratual, da responsabilidade subjetiva,

Leia mais

EMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo

EMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo 1. Referência legal do assunto Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo EMPRÉSTIMO Negócio jurídico pelo qual uma pessoa entrega uma coisa a outra, de forma gratuita, obrigando-se esta a devolver

Leia mais

Em regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima;

Em regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima; Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 11 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: V- Transmissão das Obrigações: 1. Cessão de Crédito. V - Transmissão das Obrigações: 1. CESSÃO

Leia mais

TÍTULO V DOS CONTRATOS EM GERAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Seção I Preliminares

TÍTULO V DOS CONTRATOS EM GERAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Seção I Preliminares TÍTULO V DOS CONTRATOS EM GERAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I Preliminares Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art. 422. Os contratantes

Leia mais

DO DEPÓSITO. O depósito, no direito brasileiro, tem por objeto coisa móvel, não se admitindo o depósito de imóveis. VOLUNTÁRIO NECESSÁRIO

DO DEPÓSITO. O depósito, no direito brasileiro, tem por objeto coisa móvel, não se admitindo o depósito de imóveis. VOLUNTÁRIO NECESSÁRIO DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO DO DEPÓSITO O depósito é o contrato pelo qual uma pessoa - depositário - recebe, para guardar, um objeto móvel alheio, com a obrigação de restituí-lo quando o depositante

Leia mais

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional.

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 12 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: Obrigações: V - Transmissão das Obrigações: 2. Assunção de Dívida. Contratos: Teoria Geral

Leia mais

1. Compra e Venda Mercantil (art. 481/504 CC) 1. Origem histórica da compra e venda

1. Compra e Venda Mercantil (art. 481/504 CC) 1. Origem histórica da compra e venda 1. Compra e Venda Mercantil (art. 481/504 CC) 1. Origem histórica da compra e venda A compra e venda é o mais importante de todos os contratos, tendo em vista que é pela compra e venda que se dá a circulação

Leia mais

DIREITO CONTRATUAL. Uma proposta de ensino aos acadêmicos de Direito. EDITORA LTr SÃO PAULO. 347.44(81) K39d

DIREITO CONTRATUAL. Uma proposta de ensino aos acadêmicos de Direito. EDITORA LTr SÃO PAULO. 347.44(81) K39d GILBERTO KERBER Professor e advogado. Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor do Curso de Graduação e de Pós-Graduação de Direito da Universidade Regional Integrada do

Leia mais

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na 1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Do contrato de troca ou permuta Maíra Santos Antunes da Silva Conceito Na permuta um dos contratantes promete uma coisa em troca de outra, ou seja, uma parte se obriga a dar uma

Leia mais

CONTRATOS. Os contratos são figuras principais do direito civil. O contrato está para o direito civil, assim como o crime está para o direito penal.

CONTRATOS. Os contratos são figuras principais do direito civil. O contrato está para o direito civil, assim como o crime está para o direito penal. CONTRATOS Se quisermos entender contratos, temos de sair do isolamento intelectual que nos impusemos e absorver algumas verdades básicas. Contratos sem as necessidades e gostos comuns criados somente pela

Leia mais

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos)

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) INTERPRETAÇÃO Boa-fé e usos do lugar CC113 Os negócios jurídicos devem

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1. Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1. Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1 Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE INTRODUÇÃO Para o Direito existem alguns princípios pelo qual, podemos destacar como base fundamental para estabelecer

Leia mais

Direito Civil III Contratos

Direito Civil III Contratos Direito Civil III Contratos Evicção Prof. Andrei Brettas Grunwald 2011.1 1 Código Civil Artigo 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição

Leia mais

Outubro/2011. Prof a. HELISIA GÓES. Advogada Especialista em Direito Processual Mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas

Outubro/2011. Prof a. HELISIA GÓES. Advogada Especialista em Direito Processual Mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas Contrato de Compra e Venda Outubro/2011 Prof a. HELISIA GÓES Advogada Especialista em Direito Processual Mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas Definição: é a troca de uma coisa por dinheiro

Leia mais

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos.

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos. OAB EXTENSIVO SEMANAL Disciplina: Direito Civil Prof.: Brunno Giancoli Data: 22.09.2009 Aula n 04 TEMAS TRATADOS EM AULA RESPONSABILIDADE CIVIL Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende

Leia mais

Conteúdo: Fatos Jurídicos: Negócio Jurídico - Classificação; Interpretação; Preservação. - FATOS JURÍDICOS -

Conteúdo: Fatos Jurídicos: Negócio Jurídico - Classificação; Interpretação; Preservação. - FATOS JURÍDICOS - Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 11 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Fatos Jurídicos: Negócio Jurídico - Classificação; Interpretação; Preservação. - FATOS

Leia mais

Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4. Divisível. 5 - Indivisível

Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4. Divisível. 5 - Indivisível Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil - Obrigações / Aula 09 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4.

Leia mais

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Reconhecida pelo Decreto 79.090 de 04/01/1970

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Reconhecida pelo Decreto 79.090 de 04/01/1970 CURSO DE DIREITO 2º SEMESTRE 2013 PERÍODO: 4º DISCIPLINA: Direito Civil III - Teoria Geral dos Contratos e Responsabilidade Civil CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 h/a. CRÉDITOS: 04 PROFESSORA: MÁRCIA PEREIRA COSTA

Leia mais

Contratos financeiros

Contratos financeiros Contratos financeiros Dos vários contratos financeiros existentes, dois merecem especial destaque: o leasing e o factoring. LEASING OU LOCAÇÃO FINANCEIRA O leasing, ou a locação financeira, é o contrato

Leia mais

INSTITUIÇÕES DE DIREITO PUBLICO E PRIVADO MÓDULO 11 INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES

INSTITUIÇÕES DE DIREITO PUBLICO E PRIVADO MÓDULO 11 INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES INSTITUIÇÕES DE DIREITO PUBLICO E PRIVADO MÓDULO 11 INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES Índice 1. Inadimplemento das Obrigações...4 1.1. Mora... 4 1.2. Das Perdas e Danos... 4 1.3. Juros moratórios ou juros

Leia mais

GABARITO DIREITO CIVIL OBRIGAÇÕES E CONTRATOS PROFESSORA ANA ALVARENGA

GABARITO DIREITO CIVIL OBRIGAÇÕES E CONTRATOS PROFESSORA ANA ALVARENGA GABARITO DIREITO CIVIL OBRIGAÇÕES E CONTRATOS PROFESSORA ANA ALVARENGA 1. O que acontece quando o objeto da obrigação é impossível? A impossibilidade absoluta concomitante à formação torna a obrigação

Leia mais

Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10. Aula 09

Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10. Aula 09 CURSO DE DIREITO - 2º SEMESTRE/2010 1 Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10 Aula 09 DIREITO DOS CONTRATOS II - TEORIA GERAL DO DIREITO DOS

Leia mais

2ª Fase Direito Civil

2ª Fase Direito Civil 2ª Fase Direito Civil Professor Fabio Alves fabio@ferreiraecamposadv.com CONTRATOS E CDC PRINCÍPIOS AUTONOMIA DA VONTADE PACTA SUNT SERVANDA BOA-FÉ OBJETIVA 1 Formação dos contratos Proposta e Aceitação

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS MERCANTIS

DIREITO EMPRESARIAL - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS MERCANTIS DIREITO EMPRESARIAL - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS MERCANTIS Prof. Mauro Fernando de Arruda Domingues 1. Regimes jurídicos e conceito: O contrato é o instrumento pelo qual as pessoas contraem obrigação umas

Leia mais

go to http://www.speculumscriptum.com

go to http://www.speculumscriptum.com go to http://www.speculumscriptum.com CONTRATO DE EMPREITADA - Conceito: Empreitada é o contrato em que uma das partes (empreiteiro) se obriga, sem subordinação ou dependência, a realizar certo trabalho

Leia mais

AULA 08 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

AULA 08 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS Profª Helisia Góes Direito Civil III Contratos Turmas 5ºDIV, 5º DIN-1 e 5º DIN-2 DATA: 24/09/09 (5º DIV) e 29/09/09 (5º DIN-1 e 5º DIN-2) CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ AULA 08 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

Leia mais

1- CONTRATO DE TRABALHO

1- CONTRATO DE TRABALHO 1- CONTRATO DE TRABALHO 1.1 - ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO Quando o empregado é admitido - mesmo em contrato de experiência -, a empresa tem obrigatoriamente que fazer as anotações na carteira de

Leia mais

Destaca-se que as obrigações jurídicas, objeto do presente estudo, apresentam 3 elementos principais: sujeito, objeto e o vínculo jurídico.

Destaca-se que as obrigações jurídicas, objeto do presente estudo, apresentam 3 elementos principais: sujeito, objeto e o vínculo jurídico. 7. OBRIGAÇÕES A palavra obrigação pode assumir vários significados dependendo do contexto que estiver se referindo. Dessa forma, em sentido amplo, a obrigação é um dever, que pode estar ligado a uma acepção

Leia mais

DIREITO CIVIL REGIME DE BENS

DIREITO CIVIL REGIME DE BENS DIREITO CIVIL REGIME DE BENS 1 1. Princípios a) P. da autonomia da vontade (1.639); b) P. da garantia da ordem pública (1.640); c) P. da definitividade do regime (1.639); d) P. da vedação ao enriquecimento.

Leia mais

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. OBJETIVOS DO PLANO BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1.1. Os objetivos do Plano de Opção de Compra de Ações da BR Malls Participações S.A. ( Companhia

Leia mais

Termos e Condições Gerais de Vendas

Termos e Condições Gerais de Vendas Termos e Condições Gerais de Vendas 1º Escopo da aplicação (1) As condições a seguir são aplicáveis a todos os fornecimentos e serviços (por exemplo, instalações, projetos) da BrasALPLA. Estas condições

Leia mais

DIREITO CIVIL CONTRATOS Rosivaldo Russo

DIREITO CIVIL CONTRATOS Rosivaldo Russo DIREITO CIVIL CONTRATOS Rosivaldo Russo FORMAÇÃO DOS CONTRATOS Vontade contratual e consentimento das partes: a) CONCEITO: mais que mero elemento contratual, a vontade representa pressuposto à relação

Leia mais

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:...

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:... 1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Registro PONTO 2: Incapacidade Superveniente PONTO 3: Sociedade Empresária 1. REGISTRO Para fazer o registro, a pessoa deve estar livre de qualquer impedimento ou proibição.

Leia mais

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro) PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro) Obriga as pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda - CNPJ/M.F à contratação de seguro de vida

Leia mais

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código

Leia mais

OS FATOS JURÍDICOS EM EXEMPLOS PRÁTICOS. Sumário. Questões discursivas... 09. Respostas para as questões discursivas... 93

OS FATOS JURÍDICOS EM EXEMPLOS PRÁTICOS. Sumário. Questões discursivas... 09. Respostas para as questões discursivas... 93 OS FATOS JURÍDICOS EM EXEMPLOS PRÁTICOS Sumário Questões discursivas... 09 Respostas para as questões discursivas... 93 Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) - Artigos 104 a 232... 185

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

DIREITO ADMINISTRATIVO CONTRATOS ADMINISTRATIVOS DIREITO ADMINISTRATIVO CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Atualizado em 22/10/2015 CONTRATOS ADMINISTRATIVOS São contratos celebrados pela Administração Pública sob regime de direito público com particulares ou

Leia mais

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. Objetivo do Plano 1.1. O objetivo do Plano de Opção de Compra de Ações da ESTÁCIO

Leia mais

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO A selecção dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurídica (www.euricosantos.pt)

Leia mais

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo 1 Contrato de Fiança. 1 Geli de Moraes Santos M. Araújo Sumário: Resumo. 1. Introdução. 2. Natureza jurídica da fiança. 3. Espécies de fiança. 4. Requisitos subjetivos e objetivos. 5. Efeitos da fiança.

Leia mais

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,

Leia mais

Direito das Obrigações I 2.º ano A 6 de Janeiro de 2015 2 horas (Correção)

Direito das Obrigações I 2.º ano A 6 de Janeiro de 2015 2 horas (Correção) I Bento e Carlos celebraram um contrato-promessa de compra e venda de um imóvel. De acordo com o disposto no art. 410.º, n.º 2, o contrato-promessa deve ser celebrado sob a forma escrita, uma vez que o

Leia mais

OS DIREITOS DOS ADQUIRENTES DE IMÓVEIS NA PLANTA

OS DIREITOS DOS ADQUIRENTES DE IMÓVEIS NA PLANTA OS DIREITOS DOS ADQUIRENTES DE IMÓVEIS NA PLANTA Elaborado por Daniel Menegassi Reichel Advogado Fundador do Escritório de Advocacia Menegassi Reichel Advocacia Elaborado em 13/08/2013. Trabalho protegido

Leia mais

CONTRATUAL Obrigação de meio X Obrigação de Resultado. EXTRACONTRATUAL (ex. direito de vizinhança, passagem, águas, etc)

CONTRATUAL Obrigação de meio X Obrigação de Resultado. EXTRACONTRATUAL (ex. direito de vizinhança, passagem, águas, etc) Artigo 186, do Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. CONTRATUAL

Leia mais

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Direito Empresarial II Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Contratos Aula 15 Contratos: Teoria Geral: Livre Manifestação das Vontades; Auto Regulamentação das Vontades; Via de

Leia mais

Legislação Instrumental. Aula 1. Legislação Aplicada à Logística. Legislação Aplicada à Logística Aula 1. Contextualização. Prof.

Legislação Instrumental. Aula 1. Legislação Aplicada à Logística. Legislação Aplicada à Logística Aula 1. Contextualização. Prof. Legislação Instrumental Aula 1 Prof. Guilherme Amintas Legislação Aplicada à Logística Tópicos desta disciplina por aula Aula 1 noções de Direito Aula 2 Direito Constitucional Aula 3 Direito Empresarial

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 25. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL PARA REGIMES DE BENS MATRIMONIAIS (celebrada em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns concernente

Leia mais

A configuração da relação de consumo

A configuração da relação de consumo BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação

Leia mais

Contrato de Prestação de Serviços. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Contrato de Prestação de Serviços. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Contrato de Prestação de Serviços Contrato de Prestação de Serviços Visão Geral dos Contratos: Formação dos Contratos;e Inadimplemento Contratual. Formação dos Contratos Validade do Negócio Jurídico: Agente

Leia mais

O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003. COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos

O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003. COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003 COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos Capitulo XV - Do seguro Seção I Disposições gerais ART. 757 - PELO CONTRATO DE SEGURO,

Leia mais

NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA CONCEITO

NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA CONCEITO CONCEITO Armindo de Castro Júnior E-mail: armindocastro@uol.com.br MSN: armindocastro1@hotmail.com Homepage: www.armindo.com.br Cel: 8405-7311 A nota promissória é promessa de pagamento, isto é, compromisso

Leia mais

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 4º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula. 15º Ponto Aviso Prévio.

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 4º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula. 15º Ponto Aviso Prévio. Aviso Prévio 1. Conceito 2. Cabimento 3. Prazo 4. Início da contagem do prazo 5. Ausência do aviso prévio 6. Anotação na CTPS da data do encerramento do contrato de trabalho 7. Renúncia do período de aviso

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO Relação de emprego, conforme a CLT, é apenas para trabalhadores urbanos. Art. 7º

Leia mais

Direito das Obrigações (8.ª Aula)

Direito das Obrigações (8.ª Aula) Direito das Obrigações (8.ª Aula) 1) Classificação das Obrigações V: Obrigações Solidárias Ao lado das obrigações divisíveis e indivisíveis, o Código Civil regulamenta também as chamadas obrigações solidárias,

Leia mais

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA Sumário PARTE GERAL 1. LINDB, DAS PESSOAS, DOS BENS E DO NEGÓCIO JURÍDICO 1. Introdução (DL 4.657/1942 da LINDB) 2. Direito objetivo e subjetivo 3. Fontes do Direito 4. Lacuna da lei (art. 4.º da LINDB)

Leia mais

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

Apresentação PostgreSQL 8.2/ 8.3 Domingos Martins ES

Apresentação PostgreSQL 8.2/ 8.3 Domingos Martins ES Apresentação 1 PostgreSQL 8.2/ 8.3 Domingos Martins ES v. 1.0 2 Introdução ão: Com a necessidade de manter os bens o maior tempo possível em uso, torna-se importante um acompanhamento eficiente de sua

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA E PROCURADORIAS NOTURNO Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO. SUMÁRIO (continuação)

DEFENSORIA PÚBLICA E PROCURADORIAS NOTURNO Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO. SUMÁRIO (continuação) Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO SUMÁRIO (continuação) I. DIREITO DE FAMÍLIA 5. FILIAÇÃO 5.2. Tipos de reconhecimento 5.3. Ação investigatória de paternidade 5.3.1.

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português)

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA DA NEFAB (tradução para Português) Válidas desde 10-10-2005 Em caso de discrepância entre a versão inglesa e a tradução portuguesa das condições gerais de venda, ou em caso de

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

Teoria Geral das Obrigações. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Teoria Geral das Obrigações. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Teoria Geral das Obrigações Objetivos A presente aula tem por objetivo apresentar a teoria geral das obrigações iniciando-se com um breve relato sobre o Direito das Obrigações, seguindo-se para os elementos

Leia mais

Prescrição e decadência

Prescrição e decadência DIREITO CIVIL Professor Dicler A prescrição representa a perda da ação e da exceção (defesa) em razão do decurso de tempo. Tem como fundamento a paz social e a segurança jurídica que ficariam comprometidos

Leia mais

Art. 27 - rol de legitimados. Partilha Provisória dos bens do ausente. Com procurador - 3 anos contados do desaparecimento

Art. 27 - rol de legitimados. Partilha Provisória dos bens do ausente. Com procurador - 3 anos contados do desaparecimento Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Civil (Parte Geral) / Aula 05 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: II) Ausência: Sucessão Definitiva. III)Capacidade: Espécies de Capacidade

Leia mais

Título: VÍCIO REDIBITÓRIO E EVICÇÃO COMO GARANTIAS DO ADQUIRENTE NAS RELAÇÕES CONTRATUAIS REGULAMENTADAS PELO CÓDIGO CIVIL DE 2002

Título: VÍCIO REDIBITÓRIO E EVICÇÃO COMO GARANTIAS DO ADQUIRENTE NAS RELAÇÕES CONTRATUAIS REGULAMENTADAS PELO CÓDIGO CIVIL DE 2002 Título: VÍCIO REDIBITÓRIO E EVICÇÃO COMO GARANTIAS DO ADQUIRENTE NAS RELAÇÕES CONTRATUAIS REGULAMENTADAS PELO CÓDIGO CIVIL DE 2002 Davi Souza de Paula Pinto 1 SUMÁRIO: INTRODUÇÃO; 1.0 NOÇÕES PRELIMINARES;

Leia mais

Abril/2011. Prof a. Mestre Helisia Góes

Abril/2011. Prof a. Mestre Helisia Góes Contrato de Locação de Coisas Abril/2011 Prof a. Mestre Helisia Góes Definição:Éonegóciojurídicopormeiodoqualumadas partes(locador) se obriga a ceder à outra(locatário), por tempo determinado ou não, o

Leia mais