CONTRATOS PARTE GERAL
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- Madalena Estrada Carvalho
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1 CONTRATOS PARTE GERAL Prof.Dicler Podemos definir contrato como sendo o acordo de duas ou mais vontades que visa à aquisição, resguardo, transformação, modificação ou extinção de relações jurídicas de natureza patrimonial. São os seguintes os requisitos de validade do contrato: agente capaz; objeto lícito, possível e determinado, ou pelo menos determinável, como, por exemplo, a compra de uma safra futura; forma prescrita ou não defesa em lei. consentimento; vontades livres de vícios. 1. Autonomia da vontade os contratantes têm ampla liberdade para estipular o que lhes convier, a liberdade de contratar ou não, de escolher o outro contratante; o conteúdo do contrato também pertence livremente à determinação das partes. Pode-se contratar sobre o que quiser, mesmo que não previsto em lei. Evidente que há limites para essa autonomia, conforme veremos. 1
2 2. Observância das normas de ordem pública a liberdade de contratar encontra seus limites na lei, na ordem pública (que são normas impositivas, cogentes e visam o interesse coletivo), nos bons costumes, etc., daí a supremacia da ordem pública sobre os contratos. Um exemplo é a proibição de contrato envolvendo herança de pessoa viva. 3. Obrigatoriedade das convenções - o contrato faz lei entre as partes; suas estipulações devem ser fielmente cumpridas (em direito usamos o brocardo pacta sunt servanda), sob pena de execução patrimonial contra a pessoa que não cumpriu o contrato (salvo causas de força maior e caso fortuito). Em regra o simples acordo de duas ou mais vontades é suficiente para gerar um contrato válido. Veremos no final desta aula uma série de exceções a esse princípio da obrigatoriedade. Atualmente, cada vez mais vem se atenuando esse princípio. 4. Relatividade dos efeitos do contrato - o contrato, em regra (veremos depois as exceções), não aproveita nem prejudica terceiros, vinculando exclusivamente as partes que nele intervierem. O contrato somente produz efeito entre os contratantes. Também não é um princípio absoluto. Vejam o que diz a estipulação em favor de terceiros, no decorrer desta aula, onde há o favorecimento (nunca prejuízo) de terceiros. 5. Boa fé objetiva (art. 422 do CC) as partes devem agir com lealdade, probidade e confiança recíprocas, não só na elaboração, como na conclusão e execução do contrato, t que além da função econômica de circulação de riquezas, serve, também, de mecanismo para se atingir a justiça social, solidariedade, dignidade da pessoa humana, etc., que são objetivos primordiais de nossa sociedade, estabelecidos na Constituição. Um contrato deve ser útil e justo. 2
3 Art Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. 6. Função Social do Contrato (art. 421 do CC) a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato; na interpretação do contrato atém-se mais à intenção do que ao sentido literal das disposições escritas. Art A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. Art Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. - paritários são aqueles em que os interessados, colocados em pé de igualdade, discutem as cláusulas contratuais, uma a uma, eliminando os pontos divergentes mediante transigência mútua. - de adesão são aqueles em que a manifestação de vontade de uma das partes se reduz a mera anuência a uma proposta da outra. Uma das partes elabora o contrato e a outra parte apenas adere às cláusulas já estabelecidas, não sendo possível a discussão das cláusulas. 3
4 Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. O contrato possui duas fases: 1) Proposta; e 2) Aceitação. Proposta, também chamada de oferta, policitação ou oblação, é a manifestação da vontade de contratar, por uma das partes, solicitando a concordância da outra. Trata-se de uma declaração unilateral (parte do proponente) e receptícia (só produz efeitos ao ser recebida pela outra parte). Art A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Feita a proposta, vincula o proponente ou policitante e, caso a proposta não seja mantida, obriga a reparação civil por perdas e danos. Entretanto, existem exceções!!! 4
5 Art Deixa de ser obrigatória a proposta: I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante; II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. Aceitação é a manifestação da vontade (expressa ou tácita) do destinatário (também chamado de oblato ou aceitante), consentindo, anuindo com a proposta, tornando o contrato definitivamente concluído. Se o negócio for entre presentes, a proposta ou oferta pode estipular ou não prazo para a aceitação. Se não contiver prazo a aceitação deverá ser manifestada imediatamente. Se houver prazo deverá ser pronunciada no termo concedido. Se o negócio for entre ausentes, aaceitação deve chegar a tempo, ou seja, no prazo marcado. Se chegar após o prazo marcado, sem culpa do aceitante, deverá o proponente avisar o aceitante, sob pena de responder por perdas e danos (art. 430 do CC). Caso o proponente não tenha estipulado qualquer prazo, a aceitação deverá ser manifestada dentro de tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente. 5
6 Art Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos. A aceitação fora do prazo, ou com adições, restrições, modificações, corresponde a uma nova proposta (contraproposta), conforme o art. 431 do CC. Art A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta. A aceitação admite arrependimento se, antes da aceitação ou com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante, conforme o art. 433 do CC. Art Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. Entre presentes no momento da aceitação da proposta. Entre ausentes existem diversas teorias. O Brasil adotou a teoria da expedição da aceitação, ou seja, no momento em que a aceitação é colocada no correio real ou virtual. 6
7 Art Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: I - no caso do artigo antecedente; II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar no prazo convencionado. Art Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. Entretanto, as partes podem dispor de modo diverso; ou seja, admite-se convenção em contrário estipulada no contrato. - unilateral quando apenas um dos contratantes assume obrigações em face do outro. Ex: doação pura e simples, mútuo, comodato, etc. - bilateral quando os contratantes são simultânea e reciprocamente credores e devedores um do outro, produzindo direitos e obrigações para ambos. Também é conhecido como sinalagmático. Ex: compra e venda, troca, locação, etc. - onerosos são aqueles que trazem vantagens para ambos os contratantes, pois estes sofrem um sacrifício patrimonial, correspondente a um proveito desejado. Ex: compra e venda, locação, etc. - gratuitos (ou benéficos) são aqueles que oneram somente uma das partes, proporcionando à outra uma vantagem, sem qualquer contraprestação Ex: doação pura e simples, comodato, etc.). 7
8 - comutativo quando as prestações de ambas as partes são conhecidas e guardam relação de equivalência. Ex: compra e venda. - aleatório quando a prestação de uma das partes não é conhecida com exatidão no momento da celebração do contrato. Ex: seguro, rifa, bilhete de loteria, etc. As coisas futuras podem ser objeto de contrato e podemos destacar dois tipos: - Emptio Spei quando um dos contratantes assume o risco relativo à existência da coisa, ajustando um preço, que será devido integralmente, mesmo que nada se produza, sem que haja culpa do alienante (art. 458 do CC). Ex: compro de um pescador, ajustando um preço determinado, tudo o que ele pescar hoje; mesmo que nada pesque terá direito ao preço integral. Art Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. - Emptio Rei Speratae se o risco versar sobre a quantidade maior ou menor da coisa esperada Ex: compro, por um preço determinado, a próxima colheita de laranjas; se nada colher estará desfeito o contrato (art. 459 do CC). 8
9 Art Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido. - Nominados ou típicos são os contratos que têm denominação prevista na Lei, são tipificados pela Lei. Ex: compra e venda, locação, comodato, etc. - Inominados ou atípicos (art. 425 do CC) são os contratos criados pelas partes, dentro do princípio da liberdade contratual e que não correspondem a nenhum tipo previsto na Lei; não têm tipificação (ex.: cessão de clientela). Art É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código. - Consensuais são os que se perfazem pelo simples acordo das partes. Basta o consenso das partes envolvidas, não se exigindo nenhuma forma especial para a sua celebração. Ex.: compra e venda de bens móveis, locação, transporte, etc. - Solenes - são os contratos em que a lei exige, para sua celebração, uma forma especial que lhes dará existência. A falta desta formalidade levará à nulidade do negócio. Ex: a compra e venda de bens imóveis cujo valor supere 30 salários mínimos. 9
10 - Reais são os que apenas se aperfeiçoam com a entrega da coisa, feita de um contratante para outro. Este contrato somente será concretizado quando a coisa for realmente entregue, depositada. Ex: comodato, mútuo, penhor, etc. - Principais são os que existem por si, exercendo sua função e finalidade independente de outro. Ex: contrato de locação. - Acessórios são aqueles cuja existência supõe a do principal, pois visam assegurar sua execução. Ex: a fiança é contrato acessório, estabelecido para garantir a locação, que é o principal; logo, a fiança não poderá existir sem a locação. - Pessoais ou personalíssimos ou intuitu personae são aqueles em que a pessoa do contratante é considerada pelo outro como elemento determinante de sua conclusão. Ex: desejo que o advogado A me defenda no Tribunal do Júri. Quero que o cirurgião B me opere. - Impessoais são os que a pessoa do contratante é juridicamente indiferente para a conclusão do negócio. Ex: contratar uma empresa para pintar minha casa. Um contrato faz lei entre as partes, vinculando as pessoas que o pactuaram. Assim, um contrato pode produzir inúmeros efeitos. Destaco alguns: - Exceção de Contrato Não Cumprido; - Direito de Retenção; - Revisão dos Contratos; - Estipulação em Favor de Terceiros; - Vício Redibitório e Evicção 10
11 CONTRATOS Efeitos do contrato EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO A exceptio non adimpleti contractus é um modo de defesa oponível pelas partes. Assim, se uma parte não cumpriu o contrato, outra parte tem direito de opor-lhe, em defesa, essa exceção. Art Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. DIREITO DE RETENÇÃO É a permissão concedida pela norma ao credor de conservar em seu poder coisa alheia, já que detém legitimamente, além do momento em que deveria restituir, até o pagamento do que lhe é devido. Art O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis [...] e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. REVISÃO DOS CONTRATOS Em princípio os contratos devem ser cumpridos como foram estipulados (pacta sunt servanda). No entanto, excepcionalmente, admite-se a revisão judicial dos contratos de cumprimento a prazo ou em prestações sucessivas, isto quando uma das partes vem a ser prejudicada sensivelmente por uma alteração imprevista da conjuntura econômica. REVISÃO DOS CONTRATOS A possibilidade dessa alteração está lastreada na Teoria da Imprevisão. Por esta teoria entendese implícita nos contratos a termo ou sucessivo a cláusula rebus sic stantibus (o mesmo estado das coisas). Ex: contrata-se uma obra, sendo que no curso desta houve um plano econômico que redundou num aumento sensível no custo do material. 11
12 REVISÃO DOS CONTRATOS Art Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. REVISÃO DOS CONTRATOS Art A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO Ocorre quando se pactua vantagem para terceira pessoa que não é parte do contrato. Ex.: A (estipulante) compra uma casa de B (promitente) para que este a entregue para C (beneficiário). C não é parte do contrato, no entanto é favorecido pelo mesmo. Neste caso, tanto o que estipula como o terceiro (beneficiário) podem exigir o cumprimento da obrigação. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO Art O que estipula em favor de terceiro pode exigir ocumprimento da obrigação. Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art
13 VÍCIOS REDIBITÓRIOS São falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de contrato comutativo, que a tornam imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminuem sensivelmente o valor, de tal modo que o ato negocial não se realizaria se esses defeitos fossem conhecidos, dando ao adquirente direito para redibir (devolver a coisa defeituosa) ou para obter abatimento no preço (art. 442). VÍCIOS REDIBITÓRIOS Ex: compro um cavalo puro sangue portador de uma doença e o cavalo vem a morrer poucos dias depois. Se eu, comprador do cavalo soubesse do defeito oculto, não teria realizado o negócio. Art A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. 13
14 VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art o - Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art o - Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou,na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. VÍCIOS REDIBITÓRIOS Art Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. 14
15 EVICÇÃO É a perda da propriedade para terceiro, em razão de ato jurídico anterior e de uma sentença judicial. A evicção supõe a perda total ou parcial da coisa, em mão do adquirente, por ordem do juiz, que a defere a outrem. EVICÇÃO Ex: A vende para B uma fazenda. Quando B toma posse do imóvel percebe que uma terceira pessoa (C) já detém a posse daquele imóvel há muitos anos. B Tenta tirar C do imóvel. Mas este além de não sair ainda ingressa com uma ação de usucapião. Caso C obtenha a sentença judicial de usucapião, B perderá o imóvel. Ou seja, B pagou pelo imóvel e o perdeu em uma ação judicial. EVICÇÃO A é o alienante, que transferiu a coisa de forma onerosa. B é o evicto (adquirente), que perdeu a coisa adquirida, em virtude de sentença judicial. C é o evictor, que ganhou a ação judicial. EVICÇÃO Art Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. Art Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. 15
16 EVICÇÃO - Direitos do evicto Restituição integral do preço pago. Despesas com o contrato. Todos os prejuízos decorrentes da evicção. Indenização dos frutos que for obrigado a restituir. Obter o valor das benfeitorias necessárias e úteis que não lhe forem pagas. Custas judiciais. (NCE ADVOGADO CIA DOCAS DE SANTANA 2007) Para efeito de formação dos contratos, pode-se afirmar que a proposta: (A) não gera qualquer obrigação ao proponente; (B) somente gera obrigações para o proponente se feita a pessoa ausente; (C) somente gera obrigações para o proponente se feita a pessoa presente; (D) obriga, via de regra, o proponente; (E) equivale às negociações preliminares ou tratativas. (FGV - FISCAL DE RENDAS RJ 2009) A respeito dos contratos, analise as afirmativas a seguir: I. No caso de redibição de contrato comutativo, sempre será devida reparação por perdas e danos. II. A responsabilidade por evicção é cláusula essencial aos contratos onerosos e não pode, portanto, ser excluída pelas partes, ainda que expressamente. III. A aceitação de proposta de contrato fora do prazo ou com modificações configura nova proposta. Assinale: (A) se somente a afirmativa II estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente asafirmativas I e III estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 16
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