CONTRATOS. Os contratos são figuras principais do direito civil. O contrato está para o direito civil, assim como o crime está para o direito penal.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTRATOS. Os contratos são figuras principais do direito civil. O contrato está para o direito civil, assim como o crime está para o direito penal."

Transcrição

1 CONTRATOS Se quisermos entender contratos, temos de sair do isolamento intelectual que nos impusemos e absorver algumas verdades básicas. Contratos sem as necessidades e gostos comuns criados somente pela sociedade é inconcebível; contrato entre indivíduos totalmente isolados, que buscam a maximização dos seus benefícios não é contrato, mas guerra; contrato sem linguagem é impossível; e contrato sem estrutura social e estabilidade é de modo bem literal racionalmente impensável, do mesmo modo como é racionalmente impensável o homem fora da sociedade. A raiz fundamental, a base do contrato é a sociedade. O contrato nunca ocorreu sem sociedade; nem ocorrerá sem sociedade; e nunca seu funcionamento poderá ser compreendido isolado de sua sociedade particular. Sabe o que é contrato? Você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo. (Pedro Bial, Palavras ao Vento) citado por Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald Os contratos são figuras principais do direito civil. O contrato está para o direito civil, assim como o crime está para o direito penal. Segundo Orlando Gomes, o contrato se desenvolveu à luz da ideologia individualista típica dos regimes capitalistas de produção. Assim, é fruto do capitalismo, da livre iniciativa, da autonomia privada. Antigamente os contratos se resumiam a deveres assumidos por uma pessoa em favor de outra, construindo uma concepção estática, unilateral e meramente patrimonial. Os contratos fazem lei entre as partes (princípio da pacta sunt servanda) desde seus primórdios, mas hoje, com base nas inúmeras mudanças fáticas do último século, essa imposição se tornou mais flexível visando evitar um autoritarismo extremo e um Estado completamente abstencionista. Vivemos o tempo dos contratos por adesão, dos contratos em massa, os quais não mais podem ser tratados pela teoria clássica dos contratos. Atualmente os contratos, em sua maioria, não são mais realizados entre partes iguais, sendo função do Estado levar certa

2 igualdade a uma relação entre desiguais, evitando assim o abuso de poder econômico. A idéia de contrato hoje é dinâmica, constituindo uma relação COOPERATIVA na qual todos os contratantes devem colaborar reciprocamente para o seu devido cumprimento. Hoje os contratos continuam sendo figuras da autonomia privada, mas de uma autonomia privada respeitadora de princípios constitucionais. 1 Teoria Constitucional dos Contratos De acordo com a teoria constitucional dos contratos, teoria moderna e hoje utilizada, a autonomia privada não é mais absoluta, mas sim socializante e sofre limitações por fatores constitucionais como a Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais, o Princípio da Função Social do Contrato e o Princípio da Boa-Fé Objetiva. O contrato não é mais um instrumento isolado que só se vincula às suas partes, não é mais um meio de opressão, é sim um instrumento embasado na ética, e o Estado é o garantidor das regras do jogo. O caráter socializante do contrato não faz com que este não se obrigue a respeitar interesses do Estado, mas sim interesses da SOCIEDADE. 2 Conceito Segundo Pablo Stolze: O contrato é um negócio jurídico, fruto da autonomia privada, pelo qual as partes visam a realizar determinados interesses, estando limitadas pelos superiores princípios da função social e da boa-fé objetiva. 3 Princípio da Autonomia Privada. Consiste na alma do contrato. Manifesta-se na liberdade de contratar (contrata se quiser) e na liberdade contratual (contrata como quiser).

3 Todo contrato pressupõe liberdade negocial (até mesmo os contratos de adesão), mas essa liberdade não é absoluta, é limitada pela Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais, pelo Princípio da Função Social do Contrato e pelo Princípio da Boa-Fé Objetiva. A autonomia privada possui auto-responsabilidade, responsabilidade social. 4 Princípio da Relatividade dos Efeitos do Contrato O contrato gera efeitos apenas entre as próprias partes, mas no plano da eticidade, o contrato tem eficácia inter-subjetiva, gerando efeitos sobre terceiros. Ex.: Terceiros devem respeitar o contrato realizado entre A e B (Caso Zeca Pagodinho, Nova Schin, Brahma). Exceções da regra: contrato de seguro de vida (estipulação em favor de terceiro), contrato com pessoa a declarar. 5 Princípio da Força Obrigatória dos Contratos ou Pacta Sunt Servanda O contrato faz lei entre as partes, mas não de forma absoluta. Princípio relativizado pela Teoria da Imprevisão. 6 Teoria da Imprevisão Teoria desenvolvida na França após a I Guerra Mundial. Tem base na Teoria da Cláusula Rebus Sic Stantibus e determina que a ocorrência de um acontecimento superveniente que desequilibre a base econômica de um contrato continuado seria motivo para, por equidade, gerar a sua revisão ou resolução. Trata-se de uma doutrina que sustenta a possibilidade de revisão ou dissolução contratual, caso um acontecimento superveniente desequilibre a base econômica do negócio, impondo a uma das partes obrigação excessivamente onerosa. 6.1 Requisitos ou Elementos da Teoria da Imprevisão CC, Art Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a

4 outra*, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis**, poderá o devedor pedir a resolução*** do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. - Superveniência de um acontecimento imprevisível - Alteração da base econômica do negócio - Onerosidade excessiva Para parte da doutrina, conforme En. 365 da IV JDC, não é necessário que essa onerosidade excessiva gere vantagem ou enriquecimento ilícito à outra parte, posição contrária ao próprio Código, que a exige em seu art En. 365 IV JDC Art A extrema vantagem do art. 478 deve ser interpretada como elemento acidental da alteração de circunstâncias, que comporta a incidência da resolução ou revisão do negócio por onerosidade excessiva, independentemente de sua demonstração plena. A primeira lei do direito privado que tratou da Teoria da Imprevisão foi o CDC em seu art. 6º, V, mas ali é chamada de Teoria da Onerosidade Excessiva, e não requer a imprevisibilidade do ocorrido para que gere a revisão ou a resolução do contrato.. Cláusula contratual que impeça a Teoria da Imprevisão é cláusula abusiva. CC, Art Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação. En. 17 JDC - Art. 317: a interpretação da expressão motivos imprevisíveis constante do art. 317 do novo Código Civil deve abarcar tanto causas de desproporção não previsíveis como também causas previsíveis, mas de resultados imprevisíveis. En. 176 JDC Art. 478: Em atenção ao princípio da conservação dos negócios jurídicos, o art. 478 do Código Civil de 2002 deverá conduzir, sempre que possível, à revisão judicial dos contratos e não à resolução contratual.

5 6.2 Teoria da Imprevisão X Lesão A Lesão também se caracteriza pelo desequilíbrio contratual decorrente da imposição de obrigação excessivamente onerosa de uma das partes à outra, mas a lesão é DEFEITO DO NEGÓCIO JURÍDICO, o que gera a INVALIDADE DO CONTRATO. Na lesão o contrato já nasce com o defeito, já nasce inválido. O desequilíbrio ocorre no momento da formação do contrato. Já a Teoria da Imprevisão não gera invalidade ao contrato, ao contrário, para que ocorra pressupõe um ato válido e o desequilíbrio entre as prestações ocorre posteriormente a formação do contrato. 7 Princípio da Função Social do Contrato. O Princípio da Função Social do Contrato materializa a diretriz da SOCIALIDADE do CC 2002 nas relações contratuais. Regra superior limitativa da liberdade de contratar que se manifesta em dois níveis distintos: Nível Intrínseco: Obriga as partes a respeitar o princípio da boa-fé objetiva e impõe o equilíbrio entre as prestações (respeito à dignidade do contratante, lealdade, confiança). Ex: Art. 413 cláusula penal não pode ser superior ao valor da obrigação. O juiz pode reduzi-la por força do Princ. da Função Social do Contrato em seu nível intrínseco (conflito com súmula 381 STJ) Função Social do Contrato X Súm. 381 STJ: Exemplo de artigo fundado na Função Social do Contrato quanto à Cláusula Penal: CC, Art A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio. X Súm 381 STJ: Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.

6 Nível Extrínseco: impõe respeito às normas de ordem pública e ao interesse social da coletividade. Impõe um limite que protege a sociedade dos abusos da autonomia privada. O Princípio da Função Social do Contrato impõe respeito aos interesses da sociedade não aos interesses do Estado. Tem o propósito de limitar a autonomia privada. Base constitucional de tal princípio: CF, art. 170 consagra uma ordem social harmônica: CF, Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. CC Art. 421: CC, Art A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Exemplos: Súmulas 302 e 308 do STJ: Súm. 308 STJ: A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel.

7 Súm. 302 STJ: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado. 8 Princípio da Boa-Fé Objetiva. O Princípio da Boa-Fé Objetiva materializa a diretriz da ETICIDADE do CC 2002 nas relações contratuais. É proveniente da Bona Fides do direito romano, o que era interpretado como um valor ético individual, ou seja, atuar de boa-fé significava atuar da forma que gostaria que os outros atuassem. Mas a nossa boa-fé não é individual, é meta-individual, proveniente do trabalho do direito alemão sobre o direito romano. A boa-fé é uma regra OBJETIVA de conduta embasada na LEALDADE e na CONFIANÇA. 8.1 Boa-Fé Objetiva X Boa-Fé Subjetiva A boa-fé subjetiva é um estado psicológico de inocência (terceiro de boa-fé, possuidor de boa-fé). Já a boa-fé objetiva consiste em uma cláusula geral de natureza principiológica implícita em qualquer relação privada e que traduz um mandamento imperativo de conteúdo ético e exigibilidade jurídica. É o comportamento ÉTICO exigido dos contratantes. Boa-fé Subjetiva: Boa-fé de CONHECIMENTO COGNIÇÃO. Boa-fé Objetiva: Boa-fé de COMPORTAMENTO CONFIANÇA. Exemplos Boa-Fé Subjetiva: CC, Art O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa. CC, Art Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.

8 1 o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. 2 o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão. Princípio da Boa-Fé Objetiva. CC, Art Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. Tríplice função da boa-fé objetiva: Função interpretativa: Os contratos devem ser interpretados sempre na busca do comportamento ético que se espera das partes. CC, Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. Ex: Locatário que pintou o imóvel inteiro de preto. Função integrativa A boa-fé objetiva está implícita em qualquer contrato e cria deveres anexos e de proteção (além dos deveres básicos de dar, fazer ou não fazer) como dever de assistência, de informação, de sigilo, de lealdade, de cooperação, de segurança, etc. A BOA-FÉ OBJETIVA É FONTE AUTÔNOMA DE OBRIGAÇÕES Os deveres anexos de conduta. Ex: Termo de consentimento informado. Ex: Peças de reposição do veículo Lada. Ex: Fábrica de tomates, Fábrica de máscaras. Ex: Receita do pão de queijo. Violação positiva do contrato: Forma de inadimplemento contratual pelo qual a parte cumpre os deveres contratuais, mas não cumpre os deveres anexos. Gera responsabilidade objetiva.

9 Ex: Cirurgia plástica bem sucedida, mas médico não informou que deixaria uma marca. Ex: Carros Lada. Função limitadora ou restritiva Por essa função, a boa-fé objetiva serve como limite à contratação impedindo que esta ultrapasse os parâmetros éticos. Impede o exercício de determinados direitos (abusivos) previstos no contrato. Ex: Anatocismo (Juros sobre juros). 9 Formação do Contrato A formação do contrato segue um caminho: Fase prévia ou fase de puntuação ou punctação (fase de tratativas ou negociações preliminares), passa-se para a redação da minuta, de um contrato preliminar (caso da promessa de contrato), até chegar o momento em que ocorre a proposta final (policitação) feita por uma das partes (proponente ou policitante). A proposta de contrato tem natureza jurídica de declaração receptícia de vontade e só gera efeitos quando chega na esfera jurídica do outro contratante. A proposta se dirige ao aceitante ou oblato, outra parte do negócio jurídico. Se a proposta for aceita, nesse momento, em regra (caso não seja contrato que exige solenidades) surge o CONSENTIMENTO. CC, Art A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

10 9.1 Proposta entre presentes X Proposta entre ausentes A proposta entre presentes ocorre quando as partes mantém contato direto e simultâneo (telefone, msn). Já a proposta entre ausentes ocorre quando não há um contato imediato, não havendo, portanto, resposta imediata (carta, ). 9.2 Em que momento se forma o contrato entre ausentes? Há duas teorias explicativas: Teoria da Cognição Teoria da Agnição Para a Teoria da Cognição o contrato entre ausentes se formaria quando a resposta do aceitante chegasse ao conhecimento do proponente, ou seja, quando o proponente toma conhecimento da aceitação Teoria insegura, não adotada pelo CC Na Teoria da Agnição se dispensa que a resposta chegue ao conhecimento do proponente. Essa teoria se subdivide em: Teoria da declaração propriamente dita Teoria da expedição Teoria da recepção Teoria da declaração propriamente dita O contrato se forma quando o declarante manifesta a aceitação, quando declara que aceitou. Teoria não aceita pelo CC por ser muito insegura. Difícil provar quando declarou a aceitação, quando a escreveu, por exemplo Teoria da Expedição O contrato se forma quando a resposta do aceitante é expedida. Por , por exemplo, seria na data em que o foi enviado.

11 9.2.3 Teoria da recepção O contrato se forma quando a resposta é recebida pelo proponente, mesmo que ele não tome conhecimento. Ex: Data constante no AR de quando a aceitação foi recebida. Teoria adotada no Brasil: Segundo a doutrina clássica, a teoria adotada pelo CC é a teoria da expedição, mas há corrente doutrinária que, com base na prática, determina que é a teoria da recepção. As ressalvas do art. 434 do CC levam à conclusão de que a teoria adotada é a da recepção, pela qual ocorreria a formação do contrato no momento em que a resposta é recebida pelo proponente sem o arrependimento do aceitante, pois até esse momento o aceitante pode se arrepender. CC, Art Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: I - no caso do artigo antecedente; II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar no prazo convencionado. CC, Art Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. En. 173, III JDC - Art. 434: A formação dos contratos realizados entre pessoas ausentes, por meio eletrônico, completa-se com a recepção da aceitação pelo proponente. Diz Pablo Stolze: Parte da doutrina, seguindo Clóvis Beviláqua, interpreta literalmente o art. 434 para considerar formado um contrato quando a resposta é expedida. Todavia, há autores que, com base no art. 433, defendem a teoria da recepção (Ex. Carlos Roberto Gonçalves), uma vez que, na forma do dispositivo, o contrato só se forma quando a resposta é recebida sem o arrependimento do aceitante. Nesse caso, a teoria seria a da recepção.

12 10 - ARRAS Já estudamos anteriormente as fases de formação do contrato. Na fase inicial, fase das negociações preliminares, tratativas ou puntuação, as partes iniciam as negociações sobre um possível acordo. Aqui, em regra, ninguém assume qualquer compromisso de celebrar um contrato definitivo, mas já existe o dever de boa-fé objetiva. A boa-fé objetiva existe antes (pré contratual), durante (contratual) e depois (pós contratual responsabilidade post pactum finitum ) da realização do contrato. A segunda fase de formação do contrato é a fase do contrato preliminar, o qual deve respeitar, com exceção da forma, todos os requisitos do contrato definitivo. Nesse momento já há assunção de compromisso. Em um contrato bilateral, ambas as partes assumem o compromisso de contratar e é aqui onde, em regra, ocorrem as ARRAS, as quais consistem em um sinal, uma garantia de cumprimento do contrato. Ex: A (comprador) e B (vendedor) fazem contrato de compra e venda de uma fazenda no valor de R$ ,00. A dá ,00 como arras para B para garantir a realização do contrato. Se A desiste do contrato perderá as arras que deu (R$ ,00). Se B desiste do contrato devolve as arras, e paga mais o equivalente (R$ ,00). TAL REGRA É APLICADA TANTO NAS ARRAS CONFIRMATÓRIAS, QUANTO NAS ARRAS PENITENCIAIS. CC, Art Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado.

13 As arras podem ser confirmatórias ou penitenciais: Arras CONFIRMATÓRIAS: Determinam o início da execução do contrato e afastam o direito de arrependimento. Ocorrem nos contratos onde não se estipula direito de arrependimento Art. 417, 418 e 419. Se o prejuízo da parte que não desistiu do contrato for maior que o valor das arras, esta poderá exigir indenização suplementar. As arras funcionariam apenas como um mínimo indenizatório. CC, art Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal. CC, art A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização. Arras PENITENCIAIS: Possuem natureza indenizatória e aceitam o direito de arrependimento. Ocorrem nos contratos onde existe direito de arrependimentoart Quem se arrependeu, exerceu um direito, não se torna inadimplente. Nesse caso, mesmo que o prejuízo da parte que não desistiu do contrato seja maior que as arras, não haverá direito a indenização suplementar. Aplicar-se-á apenas a regra normal (pagar arras/devolver em dobro) CC, art Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as

14 recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar VÍCIOS REDIBITÓRIOS Trata-se do vício ou defeito oculto existente NA COISA que diminui o valor desta ou lhe prejudica a utilização. Defeito este que, se conhecido, teria impedido a realização do negócio. Requisitos: Ocorrência em um contrato de transferência da posse e da propriedade, Existência do vício/defeito oculto no momento da tradição, Vício/defeito desconhecido do comprador, Prejuízo à utilização da coisa ou diminuição de seu valor econômico. Vício Redibitório não se confunde com desgaste natural do bem. CC, art A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. CC, art Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço. Ações Edilícias: Ação Redibitória Visa extinguir o contrato, devolvendo a coisa e recebendo de volta o preço que pagou. Ação Estimatória ou Quanti Minoris Visa a manutenção do contrato com o abatimento no preço.

15 Má-fé do Alienante: CC, Art Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. Sabia do vício (má-fé) Responde pelo preço + perdas e danos. Não sabia do vício (boa-fé) Responde apenas pelo preço + despesas do contrato. CC, art A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. Vício Redibitório X Erro. Erro é um defeito do negócio jurídico, um vício da vontade. É psicológico, interno. Consiste na intenção equivocada e gera a anulação do negócio jurídico. O vício redibitório é objetivo, é um defeito NA COISA que prejudica seu uso ou diminui seu valor. Para os vícios redibitórios Ações edilícias (Ação redibitória ou quanti minoris) Para o erro Ação anulatória Vício Redibitório (CC) X Vício do Produto (CDC) Institutos semelhantes. o Vício Redibitório - Se aplica às relações civis. o Vício do Produto Se aplica às relações de consumo. Geram consequências e prazos distintos.

16 Vício Redibitório Contrato Civil Consequências: Abatimento proporcional no preço (Ação quanti minoris), Desfazimento do negócio (Ação redibitória), Desfazimento do negócio c/c perdas e danos (apenas se provada a má-fé do alienante). Vício do Produto Contrato de Consumo Consequências: Abatimento proporcional no preço (Ação quanti minoris), Desfazimento do negócio (Ação redibitória), Desfazimento do negócio c/c perdas e danos (sem necessidade de prova da má-fe do fornecedor/prestador do serviço), Requerer novo produto (ação de obrigação de dar ou fazer). VÍCIOS REDIBITÓRIOS Prazos: CC, art O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. 1 o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. 2 o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. 30 dias Coisa móvel 1 ano Coisa imóvel Contado a partir: Entrega efetiva (Tradição) Se já na posse Da alienação reduzido à metade: 15 dias se móvel 6 meses se imóvel Se vício só pode ser conhecido mais tarde Do conhecimento do vício até o prazo máximo de: 180 dias se móvel 1 ano se imóvel

17 Se venda de animais Prazos estabelecidos em lei especial, na falta desta, pelos costumes locais aplicando-se as regras do parágrafo antecedente se não houver regra sobre a matéria.

DIREITO CIVIL. 1. Cláusula Penal:

DIREITO CIVIL. 1. Cláusula Penal: 1 PONTO 1: Cláusula Penal PONTO 2: Formação dos contratos PONTO 3: Arras PONTO 4: Extinção PONTO 5: Classificação dos contratos PONTO 6: Vícios redibitórios 1. Cláusula Penal: Estrutura da cláusula penal:

Leia mais

Lição 5. Formação dos Contratos

Lição 5. Formação dos Contratos Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (III) Propriedade

Leia mais

Resumo. Responsabilidade civil (continuação):

Resumo. Responsabilidade civil (continuação): Resumo Responsabilidade civil (continuação): Responsabilidade civil: questões importantes a) Súmula 492, STF: A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho.

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista: 1.1. Quais os princípios que regem

Leia mais

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos)

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) INTERPRETAÇÃO Boa-fé e usos do lugar CC113 Os negócios jurídicos devem

Leia mais

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos.

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos. OAB EXTENSIVO SEMANAL Disciplina: Direito Civil Prof.: Brunno Giancoli Data: 22.09.2009 Aula n 04 TEMAS TRATADOS EM AULA RESPONSABILIDADE CIVIL Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende

Leia mais

go to http://www.speculumscriptum.com

go to http://www.speculumscriptum.com go to http://www.speculumscriptum.com CONTRATO DE EMPREITADA - Conceito: Empreitada é o contrato em que uma das partes (empreiteiro) se obriga, sem subordinação ou dependência, a realizar certo trabalho

Leia mais

TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA SPIROL SOLUÇÕES EM FIXAÇÃO LTDA

TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA SPIROL SOLUÇÕES EM FIXAÇÃO LTDA TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA SPIROL SOLUÇÕES EM FIXAÇÃO LTDA Os Termos e Condições Gerais de Venda definidos abaixo e a Confirmação de Pedido enviada por SPIROL SOLUÇÕES EM FIXAÇÃO LTDA., sociedade

Leia mais

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Anne Karoline ÁVILA 1 RESUMO: A autora visa no presente trabalho analisar o instituto da consignação em pagamento e sua eficácia. Desta

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. OBJETIVOS DO PLANO BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1.1. Os objetivos do Plano de Opção de Compra de Ações da BR Malls Participações S.A. ( Companhia

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO Atualizado em 03/11/2015 PODER LEGISLATIVO No plano federal temos o Congresso Nacional composto por duas casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal). No âmbito

Leia mais

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação Direito Civil Contratos Aula 1 Exercícios Professora Consuelo Huebra EXERCÍCIO 1 Assinale a opção correta com relação aos contratos. a) O contrato preliminar gera uma obrigação de fazer, no entanto não

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos.

PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos. 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos. 1. Contrato Individual de Trabalho arts. 442 a 456 da CLT: 1. Conceito: É o

Leia mais

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT.

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Execução Trabalhista 1. EXECUÇÃO TRABALHISTA: ART. 876 ART. 892 da CLT Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO Esp. Andrea M. L. Pasold O (ou A, como preferem muitos doutrinadores a também o novo código civil) usucapião é também chamado de prescrição aquisitiva, por ser um direito

Leia mais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E AÇÃO DE DEPÓSITO 1 Parte I AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2 1) O DIREITO MATERIAL DE PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO a) Significado da palavra consignação b) A consignação

Leia mais

e-mail: atendimento@popconcursos.com.br Telefone: (019) 33274092 www.popconcursos.com.br

e-mail: atendimento@popconcursos.com.br Telefone: (019) 33274092 www.popconcursos.com.br Das Questões DO REGIME JURÍDICO 1. No que se refere ao regime jurídico-administrativo brasileiro e aos Por força do princípio da legalidade, o administrador público tem sua atuação limitada ao que estabelece

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Espera-se que o(a) examinando(a) elabore ação revocatória, com fulcro no art. 130 e ss. da Lei n. o 11.101/2005: São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores,

Leia mais

Assim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC.

Assim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC. Contrato de Trabalho Conceito segundo Orlando Gomes Contrato de Emprego (Trabalho) é a convenção pela qual um ou vários empregados, mediante certa remuneração e em caráter não eventual prestam trabalho

Leia mais

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes.

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Civil (Contratos) / Aula 13 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Teoria Geral dos Contratos: 3- Classificação; 4 - Princípios. 3. Classificação: 3.1

Leia mais

TRANSPORTE. 1. Referência legal do assunto. Arts. 730 a 756 do CC. 2. Conceito de transporte

TRANSPORTE. 1. Referência legal do assunto. Arts. 730 a 756 do CC. 2. Conceito de transporte 1. Referência legal do assunto Arts. 730 a 756 do CC. 2. Conceito de transporte TRANSPORTE O CC define o contrato de transporte no art. 730: Pelo contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição,

Leia mais

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo

1 Geli de Moraes Santos M. Araújo 1 Contrato de Fiança. 1 Geli de Moraes Santos M. Araújo Sumário: Resumo. 1. Introdução. 2. Natureza jurídica da fiança. 3. Espécies de fiança. 4. Requisitos subjetivos e objetivos. 5. Efeitos da fiança.

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

a) Verificar o direito real do promitente comprador;

a) Verificar o direito real do promitente comprador; PROMESSA DE COMPRA E VENDA 1 Lindiara Antunes Do Nascimento 2, Carlos Guilherme Probst 3. 1 TRABALHO DE CURSO - TC 2 AUTOR- Aluna do curso de Direito pela UNIJUI 3 COUATOR - Mestre em Educação nas Ciências

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil ALT. C GAB. 1 GAB. 2 GAB. 3 GAB. 4 QUESTÃO 68 81 16 8 Alegam os recorrentes que a questão comporta várias alternativas erradas, pois contraria dispositivo constitucional (art. 5 o., inciso XXXI) e infraconstitucional,

Leia mais

TÍTULO V Dos Contratos em Geral. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Seção I Preliminares

TÍTULO V Dos Contratos em Geral. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Seção I Preliminares TÍTULO V Dos Contratos em Geral CAPÍTULO I Disposições Gerais Seção I Preliminares Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art. 422. Os contratantes

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

1. DEFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO. TEORIA DAS NULIDADES ESPECIAL DO DIREITO DO TRABALHO

1. DEFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO. TEORIA DAS NULIDADES ESPECIAL DO DIREITO DO TRABALHO Material do Professor: 1. DEFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO. TEORIA DAS NULIDADES ESPECIAL DO DIREITO DO TRABALHO 1. Introdução - manifestação de vontade interna X externa - discrepância CC 112 - vícios

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 111, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 111, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 111, DE 2015 Acrescenta o art. 799-A à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para dispor sobre a realização de exame de saúde previamente à contratação de

Leia mais

14/06/2013. Andréa Baêta Santos

14/06/2013. Andréa Baêta Santos Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver

Leia mais

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna:

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: São consideradas universitas personarum, quando forem uma associação de pessoas, atenderem aos fins e interesses dos sócios. (fins mutáveis)

Leia mais

Direito de Família. Consuelo Huebra

Direito de Família. Consuelo Huebra Direito de Família Consuelo Huebra Casamento A lei só admite o casamento civil, mas o casamento religioso pode produzir efeitos civis na forma dos arts.1515 e 1516, C.C. Parentesco Natural pessoas que

Leia mais

Penhor, Hipoteca e Anticrese

Penhor, Hipoteca e Anticrese Penhor, Hipoteca e Anticrese Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Departamento de Direito Civil Professor Doutor Antonio Carlos Morato Classificação Direitos de Garantia Penhor (art. 1.225,

Leia mais

DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE DEFESA DO CONSUMIDOR

DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE DEFESA DO CONSUMIDOR Parecer Procedimento administrativo PA nº 02/2015 Ementa: RESOLUÇÃO 2.932/2002 BACEN POSSIBILIDADE DE AMPLIAÇÃO DO HORÁRIO DE ATENDIMENTO LEGALIDADE - BANCO ITAÚ EXCLUSIVO PARA CLIENTES VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS

Leia mais

SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC

SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC INTRODUÇÃO *Letícia Franco Maculan Assumpção **Isabela Franco Maculan Assumpção O Novo Código de Processo

Leia mais

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE BEM IMOVEL Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I -os direitos reais sobre imóveis e as ações

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Dispõe sobre estágios no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Piauí para estudantes regularmente matriculados e com frequência efetiva, vinculados

Leia mais

ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA

ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA (Até às alterações do Decreto Lei n.º 38/2003, de 08 de Março) ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA CAPÍTULO I Artigo 1.º Convenção de arbitragem 1 - Desde que por lei especial não esteja submetido exclusivamente a tribunal

Leia mais

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES] ... ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS...(nome da Sociedade)... [Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ

Leia mais

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber

Leia mais

CONTRATOS ELETRÔNICOS RESPONSABILIDADE CIVIL. Ana Amelia Menna Barreto

CONTRATOS ELETRÔNICOS RESPONSABILIDADE CIVIL. Ana Amelia Menna Barreto CONTRATOS ELETRÔNICOS RESPONSABILIDADE CIVIL Ana Amelia Menna Barreto AMBIENTE DIGITAL IMATERIALIDADE DAS OPERAÇÕES Novas aplicações molde concretização Dispensa presença e registro físicos Documentos

Leia mais

Adequação de Contratos Comerciais e Trabalhistas

Adequação de Contratos Comerciais e Trabalhistas Adequação de Contratos Comerciais e Trabalhistas As Cláusulas de Anticorrupção nos Contratos De modo a dar efetividade às normas de Compliance da Radix Engenharia & Software, bem como às da Controladoria-Geral

Leia mais

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO?

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? 1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? Depende de cada caso. De acordo com o art. 52, 1, do CDC - Código de Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de produtos

Leia mais

O devedor originário responde se o novo devedor for insolvente e esta insolvência não for de conhecimento do credor.

O devedor originário responde se o novo devedor for insolvente e esta insolvência não for de conhecimento do credor. 3.2 Cessão de Débito ou Assunção de Dívida A cessão de débito traduz um negócio jurídico bilateral pelo qual o devedor, COM EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO CREDOR (CC, art. 299), transfere a um terceiro a sua

Leia mais

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais,

Leia mais

Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção

Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção Actualmente em Macau, designa-se geralmente por compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção

Leia mais

SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS

SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS Gladimir Adriani Poletto Poletto & Possamai Sociedade de Advogados SUMÁRIO: I. INTRODUÇÃO II. ESTRUTURA

Leia mais

PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS E MARCO CIVIL DA INTERNET DANILO DONEDA

PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS E MARCO CIVIL DA INTERNET DANILO DONEDA PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS E MARCO CIVIL DA INTERNET DANILO DONEDA ANATEL ABRIL 2016 O QUE É PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS? POR QUE PROTEGÊ-LAS? COM O QUE PROTEGÊ-LAS? LEI E LEGISLAÇÃO O QUE É PRIVACIDADE

Leia mais

A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NA PRÁTICA

A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NA PRÁTICA A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NA PRÁTICA CONSIDERAÇÕES INICIAIS A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA É UMA DAS MODALIDADES DE SUJEIÇÃO PASSIVA TRIBUTÁRIA; ANÁLISE DAS HIPÓTESES DE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL APROVADO QUE IMPLICA NOVAÇÃO DOS CRÉDITOS ANTERIORES AO PEDIDO

DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL APROVADO QUE IMPLICA NOVAÇÃO DOS CRÉDITOS ANTERIORES AO PEDIDO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL APROVADO QUE IMPLICA NOVAÇÃO DOS CRÉDITOS ANTERIORES AO PEDIDO José da Silva Pacheco SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Da novação. 2.1. Da noção de novação. 2.2. Dos requisitos

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

Contratos Sociais: Minuta 3 ou mais sócios INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATO SOCIAL

Contratos Sociais: Minuta 3 ou mais sócios INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATO SOCIAL Contratos Sociais: Minuta 3 ou mais sócios INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATO SOCIAL Modelo de Contrato para 03 (três) ou mais Sócios (Razão Social escolhida) CONTRATO SOCIAL Pelo presente instrumento particular,

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

1.º Curso de Estágio de 2006 TESTE DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

1.º Curso de Estágio de 2006 TESTE DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL 1.º Curso de Estágio de 2006 TESTE DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Analise a hipótese que a seguir se enuncia e responda, depois, às questões suscitadas sobre a mesma, fundamentando as respostas com as disposições

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02 TEMAS TRATADOS EM SALA ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CIVIL 1) Objeto art. 2º do ECA: a) Criança = 12 anos incompletos. b) Adolescente = 12 e 18 anos. Atenção: Pode o ECA ser aplicado à

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4 fls. 4 da cláusula porque realizado somente por ocasião da apelação, No recurso a autora passou a dizer que o pedido de indenização por danos morais é motivado pela privação da coisa, enquanto na inicial

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 2.214, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho)

PROJETO DE LEI N.º 2.214, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 2.214, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho) Acrescenta o artigo 130-B à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para proibir o bloqueio à internet de clientes com

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Princípios Penais Constitucionais... 003 II. Aplicação da Lei Penal... 005 III. Teoria Geral do Crime... 020 IV. Concurso de Crime... 027 V. Teoria do Tipo... 034 VI. Ilicitude...

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. 1 ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 3 2 PARTICIPANTES... 3 3 ADMINISTRAÇÃO DO PLANO... 3 4 AÇÕES OBJETO DESTE PLANO... 5 5 OUTORGA DA OPÇÃO... 5 6 EXERCÍCIO

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 06. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 06. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 06 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Direitos da Personalidade 2. Características (continuação):

Leia mais

Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA JURÍDICA -

Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA JURÍDICA - Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 09 Professor: Rafael da Motta Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA

Leia mais

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA

Sumário PARTE GERAL 3. PESSOA JURÍDICA Sumário PARTE GERAL 1. LINDB, DAS PESSOAS, DOS BENS E DO NEGÓCIO JURÍDICO 1. Introdução (DL 4.657/1942 da LINDB) 2. Direito objetivo e subjetivo 3. Fontes do Direito 4. Lacuna da lei (art. 4.º da LINDB)

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo de Paços de Ferreira 403374. Pagamentos e Garantias Catarina Campos Nº7 12ºS

Escola Secundária com 3º ciclo de Paços de Ferreira 403374. Pagamentos e Garantias Catarina Campos Nº7 12ºS Pagamentos e Garantias Catarina Campos Nº7 12ºS ÍNDICE Pagamentos... 3 Condições e mecanismos gerais... 3 Pagamento Direto... 3 Cobrança Documentária... 3 Abertura de Crédito... 4 Garantias de Pagamento...

Leia mais

Osvaldo Albuquerque Sousa Filho Presidente do Coren-CE

Osvaldo Albuquerque Sousa Filho Presidente do Coren-CE Osvaldo Albuquerque Sousa Filho Presidente do Coren-CE História / Relação: (Antiguidade) (Início séc. XX) (Atualmente) Relação religiosa/ mágico/ desígnios de Deus. Relação de amigo/ confiança conselheiro

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 12, ANO V DEZEMBRO DE 2013 I TRANSPORTADOR NÃO É RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO EM CASOS DE EXTRAVIO DE MERCADORIAS IMPORTADAS Pelo entendimento

Leia mais

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Ética e Legislação Profissional Assunto: Responsabilidades do Profissional Prof. Ederaldo

Leia mais

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 TEMAS TRATADOS EM AULA 1. ATIVIDADE EMPRESARIAL X ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL O CC/02 adota

Leia mais

Os Promotores e ou Afiliados podem incentivar outras pessoas a Divulgarem e comercializarem os serviços, tornando-se seus patrocinadores.

Os Promotores e ou Afiliados podem incentivar outras pessoas a Divulgarem e comercializarem os serviços, tornando-se seus patrocinadores. Liquida Net Rogério Richard - ME. Atua na área de Assinaturas de Lojas, e utiliza um plano de marketing que incentiva e apoia o uso e a divulgação de seus serviços através de uma Rede de Promotores autônomos

Leia mais

PLANO DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

PLANO DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES PLANO DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES O presente Plano de Incentivos de Longo Prazo - Opção de Compra de Ações é regido pelas disposições abaixo e pela legislação aplicável. 1.

Leia mais

MÚSICA: Que não registra não é dono?

MÚSICA: Que não registra não é dono? MÚSICA: Que não registra não é dono? Escrito por Fulvio Machado Faria Pouso Alegre 2013 No meio musical já me perguntaram da necessidade de registro sobre a obra; se caso não houvesse registro, não haveria

Leia mais

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS. Seção I. DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208)

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS. Seção I. DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208) CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208) Art. 207 - Lei complementar disporá sobre finanças públicas, observados os princípios estabelecidos

Leia mais

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE VENDA E COMPRA - PARCELADO -

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE VENDA E COMPRA - PARCELADO - INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE VENDA E COMPRA - PARCELADO - 1 LOTE Nº: I PROMITENTE VENDEDOR II PROMITENTE COMPRADOR III IMÓVEL A SITUAÇÃO DO IMÓVEL ( ) OCUPADO ( ) DESOCUPADO ( ) FRAÇÃO IDEAL IV

Leia mais

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo LEI Nº 4311, DE 28 DE ABRIL DE 2014 Dispõe sobre a qualificação de entidades sem fins lucrativos como organizações sociais e adota outras providências O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE,. FAÇO

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 27-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 Alice, domiciliada

Leia mais

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: 1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Danilo Vieira Vilela. Processo Administrativo Processo Administrativo. Lei n 9784/1999. Conceito. Fases.

DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Danilo Vieira Vilela. Processo Administrativo Processo Administrativo. Lei n 9784/1999. Conceito. Fases. Direito Administrativo UNISO 1 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Danilo Vieira Vilela Processo Administrativo Processo Administrativo. Lei n 9784/1999. Conceito. Fases. Processo - conjunto de atos dirigidos

Leia mais

Direito das Coisas I - Posse e Propriedade

Direito das Coisas I - Posse e Propriedade 2.9 Aquisição da posse 2.9.1 Teorias explicativas A aquisição envolve exatamente os aspectos de a pessoa chegar ao bem e de exercer um poder de dominação sobre o mesmo. Para a teoria subjetiva, a aquisição

Leia mais

Parágrafo 2o - O Certificado é assinado pelo presidente do CONRE ou por seu substituto legal.

Parágrafo 2o - O Certificado é assinado pelo presidente do CONRE ou por seu substituto legal. RESOLUÇÃO CONFE Nº 129, DE 25 DE AGOSTO DE 1982. Dispõe sobre o Certificado Especial de Habilitação, registro provisório, registro definitivo, baixa e reativação de registro de estatístico, transferência

Leia mais

LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967

LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967 LEI N 3.818, DE 20 DE MARÇO DE 1967 Publicada no DOE (Pa) de 31.03.67. Alterada pela Lei 4.313/69. Vide Lei 5.002/81, que fixa alíquotas para o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos

Leia mais

CONTRATO DE ADESÃO DOS TERMOS DO PRESENTE CONTRATO.

CONTRATO DE ADESÃO DOS TERMOS DO PRESENTE CONTRATO. CONTRATO DE ADESÃO DOS TERMOS DO PRESENTE CONTRATO. São sujeitos deste contrato: A empresa PEOPLE CLUB. PEOPLECLUB LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o n. 19.308.938/0001-00, com sede à Av. Perimetral esq.

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO Relação de emprego, conforme a CLT, é apenas para trabalhadores urbanos. Art. 7º

Leia mais

Obs1: O possuidor direto pode fazer uso dos interditos possessórios contra o possuidor indireto e vice-versa.

Obs1: O possuidor direto pode fazer uso dos interditos possessórios contra o possuidor indireto e vice-versa. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Reais) / Aula 17 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Posse: Classificação; Formas de Aquisição. I) POSSE (cont.): 7. Classificação da Posse:

Leia mais

2.1.4. Os preços constantes da Ordem de Compra não poderão ser reajustados, salvo mediante expresso consentimento por escrito do PNUD.

2.1.4. Os preços constantes da Ordem de Compra não poderão ser reajustados, salvo mediante expresso consentimento por escrito do PNUD. TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE ORDEM DE COMPRA 1. ACEITAÇÃO DA ORDEM DE COMPRA Esta Ordem de Compra somente será aceita pelo PNUD mediante a assinatura por ambas as partes e fornecimento de acordo com as

Leia mais

CÓDIGO CIVIL. Livro III. Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III. Dos Atos Ilícitos

CÓDIGO CIVIL. Livro III. Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III. Dos Atos Ilícitos CÓDIGO CIVIL Livro III Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III Dos Atos Ilícitos Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que

Leia mais

ROJETO DE LEI Nº, de 2015. (Do Sr. Deputado Marcos Rotta)

ROJETO DE LEI Nº, de 2015. (Do Sr. Deputado Marcos Rotta) ROJETO DE LEI Nº, de 2015 (Do Sr. Deputado Marcos Rotta) Dispõe sobre segurança, danos materiais, furtos e indenizações, correspondentes a veículos nos estacionamento de estabelecimentos comerciais, shoppings

Leia mais

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS 1º LABORATÓRIO DE PEÇAS PRÁTICA TRABALHISTA Peça 01 Márcio trabalhava para a empresa Boi Fresco LTDA., exercendo a função de coordenador de frigorífico. Laborava sempre das 8h00 às 17h00, com intervalo

Leia mais

SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL)

SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) Condições de Acesso (Decreto Lei n.º 178/2012 de 3 de Agosto) 0 SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) Entrada

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 269, DE 2010. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 269, DE 2010. O CONGRESSO NACIONAL decreta: SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 269, DE 2010 Altera o art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para facultar às empresas substituir a contratação de empregados pelo patrocínio de atletas

Leia mais