PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS E MARCO CIVIL DA INTERNET DANILO DONEDA
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1 PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS E MARCO CIVIL DA INTERNET DANILO DONEDA ANATEL ABRIL 2016
2 O QUE É PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS? POR QUE PROTEGÊ-LAS? COM O QUE PROTEGÊ-LAS? LEI E LEGISLAÇÃO
3 O QUE É PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS?
4 PRIVACIDADE DIREITO SUBJETIVO DEPENDE DE TEMPO, CLASSE, CONDIÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA ETC
5 ASSIMETRIA INFORMACIONAL
6 A TRANSPARÊNCIA DEVE SER DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO PODER A PRIVACIDADE DEVE SER INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO PODER
7 PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS DO SEGREDO AO CONTROLE
8 109 PAÍSES TÊM LEIS DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS
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10 POR QUE PROTEGER A PRIVACIDADE E DADOS PESSOAIS?
11 COLETA DE DADOS
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14 EFEITOS: PREVISÃO AVALIAÇÃO ESTRATIFICAÇÃO
15 EFEITOS: PREVISÃO AVALIAÇÃO ESTRATIFICAÇÃO
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18 EFEITOS: PREVISÃO AVALIAÇÃO ESTRATIFICAÇÃO
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20 EFEITOS: PREVISÃO AVALIAÇÃO ESTRATIFICAÇÃO
21 Ferramenta de segmentação de mercado
22 Ferramenta de segmentação de mercado
23 Ferramenta de segmentação de mercado
24 Ferramenta de segmentação de mercado
25 Ferramenta de segmentação de mercado
26 Ferramenta de segmentação de mercado
27 Ferramenta de segmentação de mercado
28 Ferramenta de segmentação de mercado
29 Ferramenta de segmentação de mercado
30 PRIVACIDADE IGUALDADE GARANTIA CONTRA DISCRIMINAÇÃO LIBERDADE DE EXPRESSÃO LIBERDADE
31 COM O QUE PROTEGER PRIVACIDADE E DADOS PESSOAIS? LEI / LEGISLAÇÃO
32 O que é informação pessoal? Lei /2011, Art. 3º IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável
33 MARCO NORMATIVO SOBRE PROTEÇÃO DE DADOS E PRIVACIDADE CONSTITUIÇÃO FEDERAL HABEAS DATA CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI DO CADASTRO POSITIVO LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO MARCO CIVIL DA INTERNET
34 Constituição Federal, art. 5º Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)
35 CDC, art. 43 Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes. 1 Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos. 2 A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.
36 CDC, art O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas. 4 Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. 5 Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
37 MARCO CIVIL DA INTERNET LEI /2014 O MARCO CIVIL DA INTERNET NÃO GARANTE A PRIVACIDADE E A PROTEÇÃO DE DADOS DE FORMA ABRANGENTE, COMPLETA E ESTRUTURADA. NEM TODAS AS DISPOSIÇÕES SOBRE PROTEÇÃO DE DADOS SÃO DE NATUREZA PROTETIVA O MARCO CIVIL DA INTERNET NÃO É UMA NORMATIVA GERAL SOBRE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS
38 MARCO CIVIL DA INTERNET ART. 3º A DISCIPLINA DO USO DA INTERNET NO BRASIL TEM OS SEGUINTES PRINCÍPIOS: II - PROTEÇÃO DA PRIVACIDADE; III - PROTEÇÃO DOS DADOS PESSOAIS, NA FORMA DA LEI;
39 MARCO CIVIL DA INTERNET ART. 7º O ACESSO À INTERNET É ESSENCIAL AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA, E AO USUÁRIO SÃO ASSEGURADOS OS SEGUINTES DIREITOS: I - INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE E DA VIDA PRIVADA, SUA PROTEÇÃO E INDENIZAÇÃO PELO DANO MATERIAL OU MORAL DECORRENTE DE SUA VIOLAÇÃO; II - INVIOLABILIDADE E SIGILO DO FLUXO DE SUAS COMUNICAÇÕES PELA INTERNET, SALVO POR ORDEM JUDICIAL, NA FORMA DA LEI; III - INVIOLABILIDADE E SIGILO DE SUAS COMUNICAÇÕES PRIVADAS ARMAZENADAS, SALVO POR ORDEM JUDICIAL;
40 MARCO CIVIL DA INTERNET VII - NÃO FORNECIMENTO A TERCEIROS DE SEUS DADOS PESSOAIS, INCLUSIVE REGISTROS DE CONEXÃO, E DE ACESSO A APLICAÇÕES DE INTERNET, SALVO MEDIANTE CONSENTIMENTO LIVRE, EXPRESSO E INFORMADO OU NAS HIPÓTESES PREVISTAS EM LEI; IX - CONSENTIMENTO EXPRESSO SOBRE COLETA, USO, ARMAZENAMENTO E TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS, QUE DEVERÁ OCORRER DE FORMA DESTACADA DAS DEMAIS CLÁUSULAS CONTRATUAIS;
41 MARCO CIVIL DA INTERNET VIII - INFORMAÇÕES CLARAS E COMPLETAS SOBRE COLETA, USO, ARMAZENAMENTO, TRATAMENTO E PROTEÇÃO DE SEUS DADOS PESSOAIS, QUE SOMENTE PODERÃO SER UTILIZADOS PARA FINALIDADES QUE: A) JUSTIFIQUEM SUA COLETA; B) NÃO SEJAM VEDADAS PELA LEGISLAÇÃO; E C) ESTEJAM ESPECIFICADAS NOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU EM TERMOS DE USO DE APLICAÇÕES DE INTERNET;
42 MARCO CIVIL DA INTERNET X - EXCLUSÃO DEFINITIVA DOS DADOS PESSOAIS QUE TIVER FORNECIDO A DETERMINADA APLICAÇÃO DE INTERNET, A SEU REQUERIMENTO, AO TÉRMINO DA RELAÇÃO ENTRE AS PARTES, RESSALVADAS AS HIPÓTESES DE GUARDA OBRIGATÓRIA DE REGISTROS PREVISTAS NESTA LEI;
43 MARCO CIVIL DA INTERNET ART. 13. NA PROVISÃO DE CONEXÃO À INTERNET, CABE AO ADMINISTRADOR DE SISTEMA AUTÔNOMO RESPECTIVO O DEVER DE MANTER OS REGISTROS DE CONEXÃO, SOB SIGILO, EM AMBIENTE CONTROLADO E DE SEGURANÇA, PELO PRAZO DE 1 (UM) ANO, NOS TERMOS DO REGULAMENTO.
44 MARCO CIVIL DA INTERNET ART. 15. O PROVEDOR DE APLICAÇÕES DE INTERNET CONSTITUÍDO NA FORMA DE PESSOA JURÍDICA E QUE EXERÇA ESSA ATIVIDADE DE FORMA ORGANIZADA, PROFISSIONALMENTE E COM FINS ECONÔMICOS DEVERÁ MANTER OS RESPECTIVOS REGISTROS DE ACESSO A APLICAÇÕES DE INTERNET, SOB SIGILO, EM AMBIENTE CONTROLADO E DE SEGURANÇA, PELO PRAZO DE 6 (SEIS) MESES, NOS TERMOS DO REGULAMENTO.
45 (Fonte: Arbeitskreits Vorratsdatenspeicherung/ SET 2010 Grupo de Trabalho em Retenção de Dados da Alemanha).
46 (Fonte: Arbeitskreits Vorratsdatenspeicherung/ SET 2010 Grupo de Trabalho em Retenção de Dados da Alemanha).
47 ANTEPROJETO DE LEI PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS POSIÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL A RESPEITO DA DEFESA DA PRIVACIDADE NA ERA DIGITAL RESOLUÇÃO PRIVACIDADE NA ERA DIGITAL ; RELATOR ESPECIAL PARA PRIVACIDADE MATURAÇÃO DE ENTENDIMENTOS SOBRE O TEMA EM TODOS OS SETORES ENVOLVIDOS MAIOR ADERÊNCIA DO TEXTO AO SISTEMA JURÍDICO E INSTITUCIONAL DO PAÍS ESPAÇO PARA RECEPÇÃO DE NOVAS TENDÊNCIAS ACERCA DA PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS
48
49 ESCOPO SETOR PÚBLICO E PRIVADO QUALQUER TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS
50 PRINCÍPIOS LIVRE ACESSO FINALIDADE TRANSPARÊNCIA NECESSIDADE QUALIDADE SEGURANÇA NÃO DISCRIMINAÇÃO
51 DIREITOS ACESSO RETIFICAÇÃO CANCELAMENTO OPOSIÇÃO BLOQUEIO DISSOCIAÇÃO
52 AUTORIDADE DE PROTEÇÃO DE DADOS É NECESSÁRIA? ÓRGÃO ESPECIALIZADO? FORMATO? PERFIL INSTITUCIONAL?
53 Segundo debate público - de janeiro a julho de contribuições enviadas ao site 67 documentos com contribuições enviados ao Ministério da Justiça todas as contribuições estão disponíveis em: dadospessoais.mj.gov.br
54 Análise do debate público Realizado pela Senacon, em parceria com: Ceweb, do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br InWeb, da Universidade Federal de Minas Gerais
55 NOVOS DESAFIOS
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57 NOVOS DESAFIOS
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