MPU + INSS. MPU TÉCNICO Área Administrativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MPU + INSS. MPU TÉCNICO Área Administrativa"

Transcrição

1 MPU TÉCNICO Área Administrativa DIREITO CIVIL Glauka Archangelo EMENTA: DOS ATOS JURÍDICOS: Dos atos lícitos, Dos atos ilícitos: da responsabilidade contratual e extracontratual, da responsabilidade subjetiva, imputabilidade e responsabilidade, pressupostos da responsabilidade extracontratual: ação e omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade, dano; atos lesivos não considerados ilícitos. DOS CONTRATOS: Noções gerais; classificação, formação. Regras especiais: vícios redibitórios, evicção, exceção de contrato não cumprido. DOS ATOS JURIDICOS Dos atos lícitos Dispõe o art. 185 do Código Civil que, aos "atos jurídicos licitas, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior". Art Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior. Os atos jurídicos em geral são ações humanas licitas ou ilícitas. Lícitos são os atos humanos a que a lei defere os efeitos almejados pelo agente e são praticados em conformidade com o ordenamento jurídico. De forma contrária os ilícitos, por serem praticados em desacordo com o prescrito no ordenamento jurídico, embora repercutam na esfera do direito, podem até mesmo produzir efeitos jurídicos involuntários, entretanto, mesmo involuntários são impostos por esse ordenamento. Em vez de direitos, criam deveres, os atos ilícitos geram a obrigação de reparar o prejuízo, conforme disciplina o Código Civil nos artigos 186, 187, e no 927 que trata da reparação do atos, que serão estudados na sequência. Dos atos ilícitos No capítulo destinado aos atos ilícitos o Código Civil reservou aos mesmos apenas três artigos: o 186, o 187 e o 188, a culpa e a avaliação da responsabilidade é verificada pelos artigos 927 a 943 que tratam da Obrigação de Indenizar e os artigos 944 a 954 que dispõe sobre a Indenização. Do texto legal (artigo 186) podemos extrair o conceito de ato ilícito como sendo o praticado com infração ao dever legal de não lesar a outrem. O Ato ilícito, portanto, gera a obrigação de indenizar ou ressarcir o prejuízo causado. O dano vem como integrante principal do dever de indenizar, pois, mesmo que haja violação de um dever jurídico e que tenha havido culpa, e até mesmo dolo, por parte do infrator, nenhuma indenização será devida, se não ficar comprovado que houve prejuízo, sendo pois imprescindível da violação de direito e do dano, de forma conjunta. Da Responsabilidade Contratual e Extracontratual A responsabilidade que se depreende do ato ilícito trata-se de uma responsabilidade extracontratual, vejamos com se desenvolve as responsabilidades contratuais e extracontratuais. Uma pessoa pode causar prejuízo a outrem por descumprir uma obrigação contratual, assim deixa de cumpri um dever contratual. Por exemplo: uma banda contratada que não comparece para fazer o baile que contratou com o clube. O descumprimento de uma obrigação contratual traz a responsabilidade de indenizar as perdas e danos, nos termos do art. 389 do Código Civil. Entretanto, a responsabilidade que não deriva de contrato, mas de infração ao dever de conduta (dever legal) imposto no art. 927 do ordenamento legal, assim chamada de extracontratual ou aquilíana, nesta responsabilidade, ao lesado incumbe o ônus de provar culpa ou dolo do causador do dano Da Responsabilidade Subjetiva O Código Civil brasileiro filiou-se à teoria subjetiva, conforme se verifica no art. 186 onde o dolo e a culpa vem como fundamentos para a obrigação de reparar o dano. A esta regra da responsabilidade subjetiva, subsiste como regra necessária, sem prejuízo da adoção da responsabilidade objetiva, que se dá independente de se provar a culpa, como dispõe o artigo 927 no seu parágrafo único. Art Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Estão incluídos aqui os negócios jurídicos - como o de transporte, ou de trabalho, por exemplo - implica a existência de riscos inerentes à atividade desenvolvida, impõe-se a responsabilidade objetiva de quem dela tira proveito, haja ou não culpa. Imputabilidade e Responsabilidade O art. 186 do Código Civil pressupõe o elemento imputabilidade, ou seja, a existência, no agente, da livre determinação da conduta na prática do ato. Para que alguém pratique um ato ilícito e seja obrigado a reparar o dano causado, é necessário que Atualizada 11/03/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 tenha capacidade de discernimento. Aquele que não pode querer e entender, não incorre em culpa e, por isso, não pratica ato ilícito. O privado de discernimento que são entre eles os amentais, os loucos ou os dementes são inimputáveis, não são eles responsáveis civilmente. Se vier a causar dano a alguém, o ato equipara-se à força maior ou ao caso fortuito. Se a responsabilidade não puder ser atribuída ao encarregado de sua guarda, a vítima ficará sem ressarcimento. Pessoas assim geralmente têm um curador incumbido de sua guarda ou vigilância. E o art. 932, II, do Código Civil responsabiliza o curador pelos atos dos curatelados que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, independentemente de culpa de sua parte. Art São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. Art As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. Contudo, se as pessoas por eles responsáveis não tiverem obrigação de responder pelos prejuízos que causarem, ou não dispuserem de meios suficientes, respondem os próprios curatelados. A indenização, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem, assim a vítima ficará sem indenização. Art O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. somente aos dezoito anos, cabendo aos pais a responsabilidade pelos atos praticados pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e companhia. Pressupostos da Responsabilidade Extracontratual. Quatro são os elementos essenciais da responsabilidade extracontratual: ação ou omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade e dano. A) Ação ou omissão Refere-se a lei que qualquer pessoa que por ação ou omissão, venha a causar dano a outrem, para que se configure a responsabilidade por omissão é necessário que exista o dever jurídico de praticar determinado fato (de não se omitir) e que se demonstre que, com a sua prática, o dano poderia ter sido evitado. Como exemplo o dever de prestar socorro às vítimas de acidentes impostos a todos condutores de veículos. B) Culpa ou Dolo do Agente Dolo é a violação deliberada, intencional, do dever jurídico. A culpa consiste na falta de diligência que se exige do homem médio. Para que a vítima obtenha a reparação do dano, exige o referido dispositivo legal que prove dolo ou culpa do agente que pode se dar por imprudência, negligência ou imperícia. A negligência consiste na falta de cuidado ao exercer certo ato, implicando em omissão ou inobservância de dever, deixa de agir com o devido cuidado exigido pela situação em tese. A imprudência inclui algo mais que mera falta de atenção, enseja o conhecimento do mal e a intenção de praticá-lo, quem age de forma imprudente é sabedor do grau de risco envolvido, mesmo assim acredita que seja possível a realização do ato sem prejuízo algum. Com relação à imperícia, requer-se do agente a falta de técnica ou de conhecimento (erro ou engano na execução, ou mesmo consecução do ato), de outra forma, tem-se uma omissão daquilo que o agente não deveria desprezar, pois consiste em sua função, seu ofício exigindo dele perícia uso de técnica que lhe é própria ou exigível até mesmo pelo seu mister. Por exemplo o médico no exercício da sua profissão. c) Relação de Causalidade É o nexo causal entre a ação ou omissão do agente e o dano verificado.vem expressa no verbo" causar", empregado no art Sem ela não existe a obrigação de indenizar. Se houve o dano, mas sua causa não está relacionada com o comportamento do agente, inexiste a relação de causalidade e, também, a obrigação de indenizar. O mesmo se dá em relação aos menores de 18 anos, uma vez que a maioridade civil plena é alcançada 2 Atualizada 11/03/2010 d) Dano Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 Sem a prova do dano ninguém pode ser responsabilizado civilmente. O dano pode ser patrimonial (material) ou extrapatrimonial (moral), ou seja, sem repercussão na órbita financeira do lesado. A inexistência de dano torna sem objeto a pretensão à sua reparação. Às vezes a lei presume o dano, como acontece na Lei de Imprensa, que pressupõe a existência de dano moral em casos de calúnia, difamação e injúria praticadas pela imprensa. ATOS LESIVOS NÃO CONSIDERADOS ILíCITOS O art. 188 do Código Civil declara não constituírem atos ilícitos os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido ou em estado de necessidade. Se o ato foi praticado contra o próprio agressor e em legítima defesa, não pode o agente ser responsabilizado civilmente pelos danos provocados. Entretanto, se, por engano ou erro de pontaria, terceira pessoa foi atingida (ou alguma coisa de valor), nesse caso deve o agente reparar o dano. Mas terá ação regressiva contra o agressor, O abuso de direito ocorre quando o agente, atuando dentro dos limites da lei, deixa de considerar a finalidade social de seu direito subjetivo e o exorbita, ao exercê-ia, causando prejuízo a outrem. Embora não haja, em geral, violação aos limites objetivos da lei, o agente desvia-se dos fins sociais a que esta se destina. Um exemplo deste está configurado no artigo do Código Civil que permite que se reprima o exercício abusivo do direito de propriedade que perturbe o sossego, a segurança ou a saúde do vizinho. O estado de necessidade vem estabelecido no artigo 188, li, combinado com os artigos 929 e 930. Assim considera-se que o ato foi praticado em estado de necessidade quando nos termos do artigo 188 II "a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente". e completa o parágrafo único: "No caso do inciso li, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo". Entretanto, embora a lei declare que o ato praticado em estado de necessidade não é ato ilícito, nem por isso libera quem o pratica de reparar o prejuízo que causou. Um exemplo pode ser dado para elucidar a questão, se por ventura um motorista para se desviar de uma criança que atravessa a rua inesperadamente, bate o carro no muro, o motorista terá que pagar pelo conserto do muro. Entretanto, o evento ocorreu por culpa do pai da criança, que é responsável por sua conduta, o motorista do veículo, mesmo que tenha de pagar o conserto do muro, terá ação regressiva contra o pai do menor para se ressarcir das despesas efetuadas. Artigo 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. DOS CONTRATOS: CONCEITO: é o acordo de vontades celebrado para criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações de índole patrimonial entre as partes. È negócio jurídico e para sua existência necessita de elementos essenciais. Sendo elas. - Capacidade das partes; - Consentimento das partes; - Objeto lícito, possível, certo e apreciável em dinheiro; - Forma prescrita e não defesa em lei. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE é estabelecida no artigo 426 do CC, em relação ao seu objetivo dos contratos, não sendo permitido o contrato que envolva herança de pessoa viva, conhecido como pacto corvina (pacto sucessório). Os contratos são pautados pelos seguintes princípios: Autonomia da vontade: informa este princípio que entre as partes contratantes existe a liberdade contratual, consistindo no poder de estipular livremente, como melhor lhes convier, mediante acordo de vontades, a disciplina de seus interesses. Importante observar que a vontade de contratar sofre limitações perante a norma de ordem pública, a liberdade vai então até onde esta permitir. Princípio da força obrigatória dos contratos: todo contrato válido e eficaz deve ser cumprido pelas partes ( pacta sunt servanda), sob pena de execução patrimonial contra o inadimplente. Princípio da relatividade dos contratos o contrato só vincula aqueles que dele participa, assim, não podem em princípio, nem aproveita nem prejudica terceiros. A não ser nos casos estipulados em lei, por exemplo a estipulação em favor de terceiros (art a 1100 do CC) Princípio da boa fé: importa em exigir das partes que contratantes o dever de agir de forma correta antes, durante e depois do contrato, se caracteriza por um dever de agir de acordo com determinados padrões sociais estabelecidos e reconhecidos, pode acontecer que o sentido literal da linguagem não prevalecerá sobre a intenção inferida da declaração de vontade das partes e aí entra o princípio da boa-fé, para fazer valer a real intenção das partes. (Art. 422 CC) Os contratos podem classificados: a) De acordo com as obrigações assumidas pelas partes: Conforme dispõe o art. 930 do Código Civil: - Unilaterais: apenas uma das partes assume obrigações contratuais. Ex: doação pura e simples, o comodato e o mútuo que são os contratos de empréstimos, onde Atualizada 11/03/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 somente a pessoa que recebe a coisa assume obrigações, como conservar o bem como se fosse seu, restituir o que recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade. - Bilaterais: as duas partes assumem obrigações contratuais recíprocas. Ex. compra e venda (obriga o vendedor a transferir o domínio, enquanto o vendedor se obriga a pagar certo preço em dinheiro), a empreitada (empreiteiro se obriga a realizar a obra, recebendo pela remuneração do dono da obra o comitente). b) Quanto a denominação. - Nomidados: nominados são aqueles que possuem denominação legal, obedecem a um padrão definido e regulado em lei; - Inominados são aqueles que não se enquadram em nenhum diploma legal e não têm denominação legal própria; surgem, geralmente, na vida cotidiana, pela fusão de dois ou mais tipos contratuais, uma vez presente a vontade de contratar entre as partes. Sua previsão legal encontra-se no artigo 425 do CC. Ex: cessão de clientela. c) Em relação às vantagens patrimoniais. - onerosos: quando ambas as partes têm proveito no contrato. Ex: locação. - gratuitos: quando somente uma das partes têm proveito no contrato. Ex:comodato. d) Quanto ao conhecimento (certeza) das prestações. Há quem diga que seja uma subdivisão dos contratos onerosos, vamos adotar como classificação individual. - comutativos: são aqueles em que os contraentes conhecem suas respectivas prestações, como por exemplo, nos contratos de compra e venda - aleatórios: são aqueles cujas prestações somente serão cumpridas pela ocorrência de evento futuro e imprevisível, sendo, portanto, incertas quanto à quantidade ou extensão. Ex: contratos de seguro; jogo e aposta. e) Em relação a autonomia da vontade (liberdade de convencionar os pactos); - paritários: são aqueles em que as partes interessadas discutem os termos contratuais em igualdade de condições. - adesão: excluem a possibilidade de qualquer debate e transigência entre as partes, um dos contratantes se limita a aceitar as cláusulas e condições previamente redigidas e impressas pelo outro, aderindo a uma situação contratual já definida em todos os seus termos. Ex. contrato de seguro. e) Quanto a forma: - consensuais, ou não solenes, são aqueles que independem de forma especial, para cujo aperfeiçoamento basta o consentimento das partes. Ex: compra e venda de bem móvel - formais ou solenes, são os que somente se perfazem se for obedecida forma especial; ex: compra e venda de bem imóvel que depende de escritura pública e também transcrição do ato no Registro Imobiliário. - reais são aqueles que, para se aperfeiçoaram, necessitam não apenas do consentimento mútuo dos contratantes, mas também da entrega da coisa; ex: depósito. - principais são aqueles que podem existir independentemente de quaisquer outros; ex: compra e venda. - acessórios são aqueles que têm por finalidade assegurar o cumprimento de outro contrato, denominado principal; ex: fiança que pressupõe, por exemplo, o contrato de locação. FORMAÇÃO DOS CONTRATOS: A formação dos contratos passa por algumas fases específicas para sua total concretização. a) Negociações preliminares: fase onde as partes consideram a possibilidade de contratar, via de regra não gera obrigatoriedade, entre as partes. b) Proposta ou oferta se dá quando se apresenta os termos de um negócio jurídico, convidando a outra parte a com eles concordar, uma vez formulada, vincula aquele que a formulou (proponente) Há exceções onde a proposta deixa de ser obrigatória: I) Proposta formulada com prazo: - Formulada à pessoa diretamente (presente) e esta não a aceita no ato. - Formulada por pessoa ausente (que contrata por meio intermediário), verificando-se que decorreu tempo suficiente para proposta chegar novamente ao proponente. II) Proposta formulada sem prazo: - Se a pessoa ausente não expediu a resposta dentro do prazo. - Se antes dela, ou no mesmo tempo, chegou ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. c) Aceitação é a formulação da vontade concordante daquele à quem a proposta é formulada (oblato), feita dentro do prazo e envolvendo a adesão integral a proposta recebida. A aceitação se submete às seguintes regras: - Entre presentes é imediata; - Entre ausentes (mediante a intermediação de um terceiro) deve ser expressa no prazo; 4 Atualizada 11/03/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 - Nos negócios onde não se exige a aceitação expressa ou for dispensada, o negócio se tem por concluído se a recusa não chegar a tempo (art. 432 CC). - Considera-se inexistente a aceitação se antes dela ou simultaneamente, o aceitante se retratar perante o oponente. (art. 433 CC). ATENÇÃO: A aceitação fora do prazo com adições ou modificações não implica em aceitação propriamente dita, mas em uma nova proposta (CC 431) CONTRATOS EPISTOLARES: são os realizados por meio de comunicação escrita entre ausentes. Celebrados por exemplo: por carta, por , é considerada aceita a partir do momento da sua expedição. Exceções: Artigo 434. Ação quanti minoris o adquirente pode exigir um abatimento do preço contratado; Para que se obtenha o valor de volta ou seu abatimento o ordenamento jurídico determina estes em razão da natureza do bem. Estes são prazos decadenciais se não observados, a parte perderá o direito em questão. Vejamos como isto se dá: Vícios constatáveis desde logo (aparente) Móvel 30 dias Imóvel 01 ano 06 meses - Se o adquirente já estiver na posse - contados da alienação LOCAL DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO. Segundo artigo 435, no local onde foi proposto. Art Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. Vícios constatáveis só mais tarde (oculto) prazo contado da ciência do defeito Móvel até 180 dias Imóvel 01 ano REGRAS ESPECIAIS: Nos contratos bilaterais há uma série de institutos relevantes, os quais, faremos sua análise. - Vícios Redibitórios: Vícios Redibitórios ou oculto: são os defeitos que aparecem no bem e que diminuem a sua qualidade ou quantidade até mesmo impedindo, a sua utilização. Ex.: compro um boi reprodutor portador de um vírus mortal. Poucos dias depois o boi vem a morrer. Se eu soubesse do defeito oculto, NÃO teria realizado o negócio. É utilizado o critério do Homem Médio para apurar se o adquirente poderia ou não saber dos vícios ocultos. O alienante (que realiza a venda) é responsável, mesmo que desconheça o defeito, exceto se o contrário previr o contrato; Nas hipóteses do artigo 443 CC. Se o alienante: Conhecia do defeito restituirá o que recebeu, mais perdas e danos; Não conhecia do defeito restituirá o valor recebido, mais despesas do contrato; - Evicção: Evicção é a perda da posse ou da propriedade de um bem para terceiro, em razão de ato jurídico anterior e de uma decisão judicial. As partes são assim nominadas: Evicto - O adquirente que vem a perder a coisa adquirida. Alienante: O que transferiu a coisa mediante contrato oneroso. Evictor: O terceiro que move a ação e vem a ganhar a coisa. O alienante responde pelos riscos da evicção se o contrário não previr o contrato; A responsabilidade pela evicção decorre da lei, não precisando, pois, estar prevista no contrato; Esta responsabilidade pode ser excluída expressamente do contrato, mas se isto ocorrer, o alienante responde por ela, exceto se o adquirente sabia do risco e expressamente o assumiu. Neste caso a responsabilidade consiste na devolução do preço acertado. Direitos do Evicto : Ocorrendo os vícios redibitórios, os contratantes poderão propor as seguintes ações: Ação redibitória o adquirente pleitea a extinção do contrato e uma indenização por perdas e danos; Restituição integral do preço pago; das despesas com o contrato; dos prejuízos decorrentes da evicção; da indenização dos frutos que for obrigado a restituir; das custas judiciais. Não pode ser demandado o alienante por evicção: Atualizada 11/03/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 - Se a perda da coisa se deu por caso fortuito, força maior, roubo ou furto; - Se o adquirente sabia que a coisa era alheia ou litigiosa; Formas de Extinção dos Contratos O contrato pode ser extinto de diversas formas. Sendo que o termo rescisão (gênero) dividi-se em duas espécies: Resolução Contratual Extinção do contrato toda vez que houver o não cumprimento de uma obrigação (inadimplemento contratual). Ex.: Compra de uma mercadoria a prazo, em 02 parcelas. O adquirente não pagou nenhuma das parcelas e fica com a posse do bem. O Alienante entra com uma ação de Resolução Contratual contra o adquirente. Resilição É a extinção do contrato onde, apenas uma ou de ambas as partes manifestam a vontade de finalizar o pactuado. Pode ser realizada pelo Distrato ou da Denuncia. Distrato - é um acordo de vontade de ambas as partes de extinguir o contrato. Ex.: A aluga um imóvel por 30 meses. Com 12 meses de vigência do contrato, resolve sair do imóvel. Procura o locatário e propõe sair do imóvel sem pagar a multa ou pagando somente 50 % da multa. Se o locatário aceitar a proposta, os contratantes assinarão um Distrato, onde ambos colocarão fim ao contrato. Denuncia - é um ato unilateral que põe fim a um contrato; é a ação de uma única vontade. Ex.: Denuncia Vazia. Morte Com a morte extingue-se todos os contratos pessoais, salvo se existir a previsão de continuidade válido para os sucessores. Caso Fortuito (Força Maior): quando ocorrerem fatos imprevisíveis e incontroláveis (fenômenos da natureza). Toda vez que o contrato se tornar excessivamente oneroso para uma das partes, este contrato poderá ser revisto (teoria da imprevisão). CÓDIGO CIVIL ARTIGOS CORRESPONDENTES: TÍTULO V Dos Contratos em Geral CAPÍTULO I Disposições Gerais Seção I Preliminares Art A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. Art Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. Art Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. Art É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código. Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. Seção II Da Formação dos Contratos Art A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Art Deixa de ser obrigatória a proposta: I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante; II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. Art A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos. Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada. Art Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos. Art A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta. Art Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver 6 Atualizada 11/03/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. Art Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. Art Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: I - no caso do artigo antecedente; II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar no prazo convencionado. Art Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. Seção V Dos Vícios Redibitórios Art A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. Art Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço. Art Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. Art A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. Art O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo contase da alienação, reduzido à metade. 1 o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. Art Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. Seção VI Da Evicção Art Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. Art Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. Art Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu. Art Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção; III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. Art Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente. Art Se o adquirente tiver auferido vantagens das deteriorações, e não tiver sido condenado a indenizálas, o valor das vantagens será deduzido da quantia que lhe houver de dar o alienante. Art As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante. Art Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição devida. 2 o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicandose o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. Art Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente direito a indenização. Atualizada 11/03/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 Art Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. Parágrafo único. Não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos. Art Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. CAPÍTULO II Da Extinção do Contrato Seção I Do Distrato Art O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. Art A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte. Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos. 8 Atualizada 11/03/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

TÍTULO V Dos Contratos em Geral. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Seção I Preliminares

TÍTULO V Dos Contratos em Geral. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Seção I Preliminares TÍTULO V Dos Contratos em Geral CAPÍTULO I Disposições Gerais Seção I Preliminares Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art. 422. Os contratantes

Leia mais

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação

EXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação Direito Civil Contratos Aula 1 Exercícios Professora Consuelo Huebra EXERCÍCIO 1 Assinale a opção correta com relação aos contratos. a) O contrato preliminar gera uma obrigação de fazer, no entanto não

Leia mais

Lição 5. Formação dos Contratos

Lição 5. Formação dos Contratos Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias

Leia mais

DOS FATOS JURÍDICOS. FATO JURÍDICO = é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que seja fato ilícito.

DOS FATOS JURÍDICOS. FATO JURÍDICO = é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que seja fato ilícito. DOS FATOS JURÍDICOS CICLO VITAL: O direito nasce, desenvolve-se e extingue-se. Essas fases ou os chamados momentos decorrem de fatos, denominados de fatos jurídicos, exatamente por produzirem efeitos jurídicos.

Leia mais

7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil. Tópicos Especiais em Direito Civil

7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil. Tópicos Especiais em Direito Civil 7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil Tópicos Especiais em Direito Civil Introdução A Responsabilidade Civil surge em face de um descumprimento obrigacional pela desobediência de uma regra estabelecida

Leia mais

A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente.

A previsibilidade legal da evicção consiste numa garantia de segurança do adquirente. 12 - EVICÇÃO O termo evicção traduz idéia de perda, ser vencido, perder e ocorre quando o adquirente de um bem perde a posse e a propriedade do mesmo em virtude de ato judicial ou administrativo que reconhece

Leia mais

Direito Civil III Contratos

Direito Civil III Contratos Direito Civil III Contratos Evicção Prof. Andrei Brettas Grunwald 2011.1 1 Código Civil Artigo 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

Dos contratos em geral

Dos contratos em geral Dos contratos em geral Disposições gerais As Disposições Gerais, constantes no Título V (dos Contratos em Geral) do Código Civil brasileiro (CC) consistem em cláusulas gerais aplicáveis a todo tipo de

Leia mais

Aula 5 Pressupostos da responsabilidade civil (Culpa).

Aula 5 Pressupostos da responsabilidade civil (Culpa). Aula 5 Pressupostos da responsabilidade civil (Culpa). Pressupostos da responsabilidade civil subjetiva: 1) Ato ilícito; 2) Culpa; 3) Nexo causal; 4) Dano. Como já analisado, ato ilícito é a conduta voluntária

Leia mais

DA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa

DA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa DA EVICÇÃO Rosinete Cavalcante da costa Mestre em Direito: Relações Privadas e Constituição (FDC) Professora da Faculdade de Ensino Superior de Linhares (FACELI) Professora da Faculdade Batista de Vitória-ES

Leia mais

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Lição 14. Doação Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Na doação deve haver, como em qualquer outro

Leia mais

CONTRATOS PARTE GERAL

CONTRATOS PARTE GERAL CONTRATOS PARTE GERAL Prof.Dicler Podemos definir contrato como sendo o acordo de duas ou mais vontades que visa à aquisição, resguardo, transformação, modificação ou extinção de relações jurídicas de

Leia mais

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos.

Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende da configuração de elementos. OAB EXTENSIVO SEMANAL Disciplina: Direito Civil Prof.: Brunno Giancoli Data: 22.09.2009 Aula n 04 TEMAS TRATADOS EM AULA RESPONSABILIDADE CIVIL Nasce em razão da violação de um dever jurídico, mas depende

Leia mais

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes.

Contrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Civil (Contratos) / Aula 13 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Teoria Geral dos Contratos: 3- Classificação; 4 - Princípios. 3. Classificação: 3.1

Leia mais

CÓDIGO CIVIL. Livro III. Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III. Dos Atos Ilícitos

CÓDIGO CIVIL. Livro III. Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III. Dos Atos Ilícitos CÓDIGO CIVIL Livro III Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III Dos Atos Ilícitos Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que

Leia mais

Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10. Aula 09

Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10. Aula 09 CURSO DE DIREITO - 2º SEMESTRE/2010 1 Prof a.: Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL III CONTRATOS Turmas: 5º DIV e 5º DIN Data: 24/09/10 Aula 09 DIREITO DOS CONTRATOS II - TEORIA GERAL DO DIREITO DOS

Leia mais

CONTRATUAL Obrigação de meio X Obrigação de Resultado. EXTRACONTRATUAL (ex. direito de vizinhança, passagem, águas, etc)

CONTRATUAL Obrigação de meio X Obrigação de Resultado. EXTRACONTRATUAL (ex. direito de vizinhança, passagem, águas, etc) Artigo 186, do Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. CONTRATUAL

Leia mais

OAB 1ª Fase Direito Civil Responsabilidade Civil Duarte Júnior

OAB 1ª Fase Direito Civil Responsabilidade Civil Duarte Júnior OAB 1ª Fase Direito Civil Responsabilidade Civil Duarte Júnior 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. RESPONSABILIDADE CIVIL É A OBRIGAÇÃO QUE INCUMBE A ALGUÉM DE

Leia mais

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO Autor: Graciel Marques Tarão 1. Conceito Contrato de empréstimo é o contrato pelo qual uma das partes entrega um bem à outra, para ser devolvido em espécie ou gênero.

Leia mais

EMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo

EMPRÉSTIMO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo 1. Referência legal do assunto Arts. 579 a 592 do CC. 2. Conceito de empréstimo EMPRÉSTIMO Negócio jurídico pelo qual uma pessoa entrega uma coisa a outra, de forma gratuita, obrigando-se esta a devolver

Leia mais

CONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL

CONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS É o ato de vontade que, por se conformar com os mandamentos da lei e a vocação do ordenamento jurídico, confere ao agente os efeitos por ele almejados. ELEMENTOS ESTRUTURAIS I -ESSENCIAIS

Leia mais

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA Seção I Finalidades Art. 40. As bolsas de valores devem manter Fundo de Garantia, com finalidade exclusiva de assegurar aos clientes de sociedade membro, até o limite do Fundo,

Leia mais

DIREITO CIVIL Espécies de Contratos

DIREITO CIVIL Espécies de Contratos DIREITO CIVIL Espécies de Contratos Espécies de Contratos a serem estudadas: 1) Compra e venda e contrato estimatório; 2) Doação; 3) Depósito; 4) Mandato; 5) Seguro; 6) Fiança; 7) Empréstimo (mútuo e comodato);

Leia mais

Conteúdo: Fatos Jurídicos: Negócio Jurídico - Classificação; Interpretação; Preservação. - FATOS JURÍDICOS -

Conteúdo: Fatos Jurídicos: Negócio Jurídico - Classificação; Interpretação; Preservação. - FATOS JURÍDICOS - Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 11 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Fatos Jurídicos: Negócio Jurídico - Classificação; Interpretação; Preservação. - FATOS

Leia mais

CONTRATOS Conceito CONTRATOS (DISPOSIÇÕES GERAIS) Princípios contratuais

CONTRATOS Conceito CONTRATOS (DISPOSIÇÕES GERAIS) Princípios contratuais CONTRATOS (DISPOSIÇÕES GERAIS) Professor Dicler CONTRATOS Conceito Podemos definir contrato como sendo o acordo de duas ou mais vontades que visa à aquisição, resguardo, transformação, modificação ou extinção

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual

Leia mais

ATO ILÍCITO E RESPONSABILIDADE CIVIL

ATO ILÍCITO E RESPONSABILIDADE CIVIL ATO ILÍCITO E RESPONSABILIDADE CIVIL Professor Dicler ATO ILÍCITO E RESPONSABILIDADE CIVIL Ato ilícito é o ato praticado em desacordo com a ordem jurídica, violando um direito (art. 186 do CC) ou abusando

Leia mais

Contrato de Prestação de Serviços. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Contrato de Prestação de Serviços. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Contrato de Prestação de Serviços Contrato de Prestação de Serviços Visão Geral dos Contratos: Formação dos Contratos;e Inadimplemento Contratual. Formação dos Contratos Validade do Negócio Jurídico: Agente

Leia mais

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional.

a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional. Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 12 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: Obrigações: V - Transmissão das Obrigações: 2. Assunção de Dívida. Contratos: Teoria Geral

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

DIREITO CIVIL. 1. Cláusula Penal:

DIREITO CIVIL. 1. Cláusula Penal: 1 PONTO 1: Cláusula Penal PONTO 2: Formação dos contratos PONTO 3: Arras PONTO 4: Extinção PONTO 5: Classificação dos contratos PONTO 6: Vícios redibitórios 1. Cláusula Penal: Estrutura da cláusula penal:

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DOS OPERADORES DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

RESPONSABILIDADE CIVIL DOS OPERADORES DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS RESPONSABILIDADE CIVIL DOS OPERADORES DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS Atividade de intermediação de negócios imobiliários relativos à compra e venda e locação Moira de Toledo Alkessuani Mercado Imobiliário Importância

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL NA ÁREA DA SEGURANÇA DO TRABALHO

RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL NA ÁREA DA SEGURANÇA DO TRABALHO RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL NA ÁREA DA SEGURANÇA DO TRABALHO RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DECORRENTE DE ACIDENTES DE TRABALHO Constituição Federal/88 Art.1º,III A dignidade da pessoa humana. art.5º,ii

Leia mais

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA GERÊNCIA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA GERÊNCIA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS TERMO DE REFERÊNCIA Nº. 002 CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA CONTÁBIL Porto Velho, 24 de Fevereiro de 2014. 1. OBJETO Prestação de serviços especializados em auditoria

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

INSTITUIÇÕES DE DIREITO PUBLICO E PRIVADO MÓDULO 11 INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES

INSTITUIÇÕES DE DIREITO PUBLICO E PRIVADO MÓDULO 11 INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES INSTITUIÇÕES DE DIREITO PUBLICO E PRIVADO MÓDULO 11 INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES Índice 1. Inadimplemento das Obrigações...4 1.1. Mora... 4 1.2. Das Perdas e Danos... 4 1.3. Juros moratórios ou juros

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

DIREITO ADMINISTRATIVO CONTRATOS ADMINISTRATIVOS DIREITO ADMINISTRATIVO CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Atualizado em 22/10/2015 CONTRATOS ADMINISTRATIVOS São contratos celebrados pela Administração Pública sob regime de direito público com particulares ou

Leia mais

DANO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE CIVIL

DANO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE CIVIL DANO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE CIVIL DANO AMBIENTAL PODE TRAZER CONSEQUÊNCIAS DE ORDEM CIVIL ADMINISTRATIVA E PENAL DANO É O PREJUÍZO CAUSADO A ALGUÉM PELA DETERIORAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE BENS SEUS

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

DIREITO CIVIL CONTRATOS Rosivaldo Russo

DIREITO CIVIL CONTRATOS Rosivaldo Russo DIREITO CIVIL CONTRATOS Rosivaldo Russo FORMAÇÃO DOS CONTRATOS Vontade contratual e consentimento das partes: a) CONCEITO: mais que mero elemento contratual, a vontade representa pressuposto à relação

Leia mais

Responsabilidade Civil dos Administradores das Sociedades. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Responsabilidade Civil dos Administradores das Sociedades. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Responsabilidade Civil dos Administradores das Sociedades Administrador Administrador é a pessoa a quem se comete a direção ou gerência de qualquer negócio ou serviço, seja de caráter público ou privado,

Leia mais

DO DEPÓSITO. O depósito, no direito brasileiro, tem por objeto coisa móvel, não se admitindo o depósito de imóveis. VOLUNTÁRIO NECESSÁRIO

DO DEPÓSITO. O depósito, no direito brasileiro, tem por objeto coisa móvel, não se admitindo o depósito de imóveis. VOLUNTÁRIO NECESSÁRIO DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO DO DEPÓSITO O depósito é o contrato pelo qual uma pessoa - depositário - recebe, para guardar, um objeto móvel alheio, com a obrigação de restituí-lo quando o depositante

Leia mais

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. OBJETIVOS DO PLANO BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1.1. Os objetivos do Plano de Opção de Compra de Ações da BR Malls Participações S.A. ( Companhia

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

DEPÓSITO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 627 a 652 do CC. 2. Conceito de depósito

DEPÓSITO. 1. Referência legal do assunto. Arts. 627 a 652 do CC. 2. Conceito de depósito 1. Referência legal do assunto Arts. 627 a 652 do CC. 2. Conceito de depósito DEPÓSITO O contrato de depósito importa na guarda temporária de um bem móvel pelo depositário até o momento em que o depositante

Leia mais

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005) LUCRO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA ISENÇÃO E TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO DE VENDA NOVA GARANTIA DA LOCAÇÃO: FUNDO DE INVESTIMENTO INCORPORAÇÃO POSSE EM ÁREAS PÚBLICAS Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Seguro Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá outras providências. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA

Leia mais

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas

Leia mais

FADI - SOROCABA DIREITO CIVIL III CONTRATOS PRIMEIRO SEMESTRE

FADI - SOROCABA DIREITO CIVIL III CONTRATOS PRIMEIRO SEMESTRE FADI - SOROCABA DIREITO CIVIL III CONTRATOS PRIMEIRO SEMESTRE 18/05/12 A-) GESTÃO DE NEGÓCIOS: - Noção: é a intervenção não autorizada de uma pessoa, denominada gestor, na condução dos negócios de outra,

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS SEGURO GARANTIA CIRCULAR SUSEP 232/03. Processo SUSEP nº 10.003.017/01-08

CONDIÇÕES GERAIS SEGURO GARANTIA CIRCULAR SUSEP 232/03. Processo SUSEP nº 10.003.017/01-08 CONDIÇÕES GERAIS SEGURO GARANTIA CIRCULAR SUSEP 232/03 Processo SUSEP nº 10.003.017/01-08 Cláusula 1ª - OBJETO Este seguro garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo Tomador no contrato principal,

Leia mais

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código

Leia mais

A configuração da relação de consumo

A configuração da relação de consumo BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação

Leia mais

A SEGURADORA GLOBAL DE CONFIANÇA

A SEGURADORA GLOBAL DE CONFIANÇA A SEGURADORA GLOBAL DE CONFIANÇA RESPONSABILIDADE CIVIL Principais Características ÍNDICE O que é RC Riscos Excluídos Forma de Contratação e Prescrição O que é a Responsabilidade Civil Responsabilidade

Leia mais

Direito Civil IV Aula 08. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Direito Civil IV Aula 08. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Direito Civil IV Aula 08 Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Revisão Localização do Contrato; Características dos Contratos; Conceito de Contrato; Requisitos de Validade dos Contratos;

Leia mais

O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003. COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos

O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003. COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003 COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos Capitulo XV - Do seguro Seção I Disposições gerais ART. 757 - PELO CONTRATO DE SEGURO,

Leia mais

II Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

II Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho II Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho A responsabilidade civil e criminal no âmbito da SHST Luís Claudino de Oliveira 22/maio/2014 Casa das Histórias da Paula Rego - Cascais Sumário 1.

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º, DE 2010. (Do Sr. Vanderlei Macris)

PROJETO DE LEI N.º, DE 2010. (Do Sr. Vanderlei Macris) PROJETO DE LEI N.º, DE 2010. (Do Sr. Vanderlei Macris) Acrescenta parágrafo único ao Art. 932, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Código Civil, dispondo sobre a responsabilidade dos locatários de

Leia mais

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE

PRÁTICA CIVIL E PROCESSUAL LEGALE BEM IMOVEL Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I -os direitos reais sobre imóveis e as ações

Leia mais

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

DIREITO CONTRATUAL. Uma proposta de ensino aos acadêmicos de Direito. EDITORA LTr SÃO PAULO. 347.44(81) K39d

DIREITO CONTRATUAL. Uma proposta de ensino aos acadêmicos de Direito. EDITORA LTr SÃO PAULO. 347.44(81) K39d GILBERTO KERBER Professor e advogado. Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor do Curso de Graduação e de Pós-Graduação de Direito da Universidade Regional Integrada do

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga

Leia mais

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Reconhecida pelo Decreto 79.090 de 04/01/1970

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Reconhecida pelo Decreto 79.090 de 04/01/1970 CURSO DE DIREITO 2º SEMESTRE 2013 PERÍODO: 4º DISCIPLINA: Direito Civil III - Teoria Geral dos Contratos e Responsabilidade Civil CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 h/a. CRÉDITOS: 04 PROFESSORA: MÁRCIA PEREIRA COSTA

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA ITAUCARD BUSINESS REWARDS

REGULAMENTO DO PROGRAMA ITAUCARD BUSINESS REWARDS REGULAMENTO DO PROGRAMA ITAUCARD BUSINESS REWARDS 1. DISPOSIÇÕES GERAIS a) Este Regulamento faz parte integrante do Contrato de Cartão de Crédito ( Contrato ) e regula as condições aplicáveis ao Programa

Leia mais

2ª Fase Direito Civil

2ª Fase Direito Civil 2ª Fase Direito Civil Professor Fabio Alves fabio@ferreiraecamposadv.com CONTRATOS E CDC PRINCÍPIOS AUTONOMIA DA VONTADE PACTA SUNT SERVANDA BOA-FÉ OBJETIVA 1 Formação dos contratos Proposta e Aceitação

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos)

NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) INTERPRETAÇÃO Boa-fé e usos do lugar CC113 Os negócios jurídicos devem

Leia mais

TRANSPORTE. 1. Referência legal do assunto. Arts. 730 a 756 do CC. 2. Conceito de transporte

TRANSPORTE. 1. Referência legal do assunto. Arts. 730 a 756 do CC. 2. Conceito de transporte 1. Referência legal do assunto Arts. 730 a 756 do CC. 2. Conceito de transporte TRANSPORTE O CC define o contrato de transporte no art. 730: Pelo contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição,

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

Termos e Condições Gerais de Vendas

Termos e Condições Gerais de Vendas Termos e Condições Gerais de Vendas 1º Escopo da aplicação (1) As condições a seguir são aplicáveis a todos os fornecimentos e serviços (por exemplo, instalações, projetos) da BrasALPLA. Estas condições

Leia mais

Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4. Divisível. 5 - Indivisível

Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4. Divisível. 5 - Indivisível Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil - Obrigações / Aula 09 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: IV - Modalidades de Obrigação. 2. Não fazer. 3. Dar Coisa Certa e Incerta. 4.

Leia mais

Contrato de Empreitada. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Contrato de Empreitada. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Contrato de Empreitada Contrato de Empreitada Empreiteiro é a designação dada a um indivíduo ou empresa que contrata com outro indivíduo ou organização (o dono da obra) a realização de obras de construção,

Leia mais

Extinção dos contratos de. Camila Aguiar

Extinção dos contratos de. Camila Aguiar Extinção dos contratos de PPP Camila Aguiar Formas de extinção A CONCESSÃO extinguir-se-á por: advento do termo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação; ou ocorrência de caso fortuito ou

Leia mais

- Espécies. Há três espécies de novação:

- Espécies. Há três espécies de novação: REMISSÃO DE DÍVIDAS - Conceito de remissão: é o perdão da dívida. Consiste na liberalidade do credor em dispensar o devedor do cumprimento da obrigação, renunciando o seu direito ao crédito. Traz como

Leia mais

Prescrição e decadência

Prescrição e decadência DIREITO CIVIL Professor Dicler A prescrição representa a perda da ação e da exceção (defesa) em razão do decurso de tempo. Tem como fundamento a paz social e a segurança jurídica que ficariam comprometidos

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Compra e venda com reserva de domínio Raquel Abdo El Assad * Através da compra e venda com reserva de domínio, não se transfere a plena propriedade da coisa ao comprador, pois ao

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS E DEFINIÇÕES

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS E DEFINIÇÕES CONTRATO DE LICENÇA PARA USO DE MARCA Entre as partes de um lado UNIPSICO DE SÃO PAULO COOPERATIVA DE SAÚDE E DE TRABALHO EM PSICOLOGIA, com sede na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, n.º 878 8º andar -

Leia mais

O Dano Moral no Direito do Trabalho

O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 - O Dano moral no Direito do Trabalho 1.1 Introdução 1.2 Objetivo 1.3 - O Dano moral nas relações de trabalho 1.4 - A competência para julgamento 1.5 - Fundamentação

Leia mais

O PAPEL DO CONSELHEIRO DE ADMINISTRAÇÃO DEVERES E RESPONSABILIDADES. APIMEC SUL Valéria Kasabkojian Schramm POA, junho de 2009

O PAPEL DO CONSELHEIRO DE ADMINISTRAÇÃO DEVERES E RESPONSABILIDADES. APIMEC SUL Valéria Kasabkojian Schramm POA, junho de 2009 O PAPEL DO CONSELHEIRO DE ADMINISTRAÇÃO DEVERES E RESPONSABILIDADES APIMEC SUL Valéria Kasabkojian Schramm POA, junho de 2009 2 Conselho de Administração Órgão de deliberação colegiada. Tem como objetivo

Leia mais

Gestão de Contratos. Noções

Gestão de Contratos. Noções Gestão de Contratos Noções Contrato - Conceito Contrato é todo acordo de vontades, celebrado para criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações de índole patrimonial entre as partes (Direito Civil).

Leia mais

A responsabilidade civil do engenheiro eletricista na atualidade

A responsabilidade civil do engenheiro eletricista na atualidade A responsabilidade civil do engenheiro eletricista na atualidade Acimarney Correia Silva Freitas¹, Celton Ribeiro Barbosa², Rafael Santos Andrade 3, Hortência G. de Brito Souza 4 ¹Orientador deste Artigo

Leia mais

TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM Nº 168, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 252/96.

TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM Nº 168, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 252/96. TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM Nº 168, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 252/96. Dispõe sobre operações sujeitas a procedimentos especiais nas Bolsas de Valores.

Leia mais

REGULAMENTO ENTREGA DE BRINDE EMPREENDIMENTO MIO RESIDENCIAL KIT DE COZINHA

REGULAMENTO ENTREGA DE BRINDE EMPREENDIMENTO MIO RESIDENCIAL KIT DE COZINHA REGULAMENTO ENTREGA DE BRINDE EMPREENDIMENTO MIO RESIDENCIAL KIT DE COZINHA 1) OBJETIVO 1.1. A Brookfield Rio de Janeiro Empreendimentos Imobiliários S/A, estabelece os termos e as condições para a entrega

Leia mais

Responsabilidade Civil nas Atividades Empresariais. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Responsabilidade Civil nas Atividades Empresariais. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Responsabilidade Civil nas Atividades Empresariais Para Reflexão Ao indivíduo é dado agir, em sentido amplo, da forma como melhor lhe indicar o próprio discernimento, em juízo de vontade que extrapola

Leia mais

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome Sociedade Limitada I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome II a limitação refere-se aos sócios 2. Responsabilidade dos Sócios I - Decreto 3.708/19 (sociedade

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608-A, DE 2013 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 14 DE 2013 Dispõe sobre crédito presumido apurado com base em créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADMINISTRADORES:

RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADMINISTRADORES: RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADMINISTRADORES: E A CORPORATE GOVERNANCE MARIA DA CONCEIÇÃO CABAÇOS ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL DO MINHO 18 de Novembro de 2015 PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL Para que os

Leia mais