UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE PSICOMOTRICIDADE E A EDUCAÇÃO INFANTIL Por: SANDRA MARIA FREITAS MARTINS Professora Orientadora: Diva Nereida M. Maranhão RIO DE JANEIRO JANEIRO / 2003

2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE PSICOMOTRICIDADE E A EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia apresentada como Requisito parcial para conclusão do curso de Pós graduação em Psicomotricidade Latu Sensu Por: Sandra Maria Freitas Martins Professora orientadora: Diva Nereida M. Maranhão RIO DE JANEIRO JANEIRO / 2003

3 AGRADECIMENTOS A Deus por estar presente em todos os momentos de minha vida. Aos professores do projeto A Vez do Mestre que foram fundamentais na realização desse trabalho e a todos que colaboraram com apoio e incentivo.

4 DEDICATÓRIA A todas as crianças que participaram desse projeto. Aos queridos amigos de curso da turma de Psicomotricidade pelo carinho e companheirismo.

5 RESUMO O presente trabalho propõe a apresentar o desenvolvimento motor e a fase escolar. A Psicomotricidade como ciência da educação, procura educar o movimento, ao mesmo tempo em que desenvolve as funções da inteligência. Sem o suporte psicomotor, o pensamento não poderá ter acesso aos símbolos e a abstração. O desenvolvimento motor evolui paralelamente ao desenvolvimento mental. Para a maioria das crianças que passam por dificuldades de escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases. Os elementos básicos ou pré requisitos, condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, constituem a estrutura da educação psicomotora.

6 METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica específica, explorativa, a partir de coleta, análise crítica e interpretação das contribuições teóricas sobre o tema proposto, bem como das observações de crianças em sala de aula, residências e parquinhos. O relacionamento professor x aluno, família x criança, também fizeram parte da coleta de dados, com o objetivo de observar, avaliar e comparar a evolução motora e o rendimento das crianças ao longo do ano letivo e para as conclusões finais. Como base desse estudo, está o desenvolvimento da criança normal, pois o conhecimento do processo normal será útil para os profissionais chegarem a um diagnóstico e tratamento precoce da criança que apresentar desvios no desenvolvimento.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...08 CAPÍTULO I - Psicomotricidade Histórico e Conceituação Na Antiguidade Na Idade Média Na Idade Contemporânea No século XX A Psicologia Humanística Objetivos Objetivo Geral Objetivos específicos Fundamentos Indicação...16 CAPÍTULO II - Profissionais que atuam na Psicomotricidade...17 CAPÍTULO III - Reflexos Primitivos Reflexo de Busca Reflexo de GAG Reflexo de Marcha Reflexo de Gallant Reflexo de Preensão Palmar Reflexo de Preensão Plantar Reflexo de Moro Reflexo de Flexão Reflexo de Extensão Reflexo de Extensão Cruzada...20

8 3.2 - Reflexos Tônicos Reflexo Tônico Labiríntico (RTL) Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA) Reflexo Tônico Cervical Simétrico (RTCS) Reações de Retificação ou Endireitamento Reflexo Cervical de Retificação Reação Labiríntica de Retificação Reação Corporal de Retificação (sobre o corpo) Reação Corporal de Retificação (sobre a cabeça) Reação de Landau Reação de anfíbio Reflexos Corticais (Reação Protetora e Equilíbrio) Reação de Extensão Protetora dos braços Reação de Equilíbrio...22 CAPÍTULO IV - Desenvolvimento Normal da Criança...23 CAPÍTULO V - O Professor e a Psicomotricidade...24 CAPÍTULO VI - O Papel da Escola Diagnóstico Precoce do Desenvolvimento Deficiências Alterações Freqüentes...27 CAPÍTULO VII - Algumas causas dos Distúrbios Psicomotores Psicológicas Pedagógicas Sócio-Culturais...29 CAPÍTULO VIII - Atuação do Fonoaudiólogo Atividades Patologias mais comuns Diagnóstico Precoce...31 CONCLUSÃO...32 BIBLIOGRAFIA...33 INDÍCE...34 ANEXOS...37

9 INTRODUÇÃO Desde o nascimento, uma criança apresenta potencialidades para desenvolver-se. Estas potencialidades não dependem só da maturação dos processos orgânicos, mas também das trocas com o outro sendo importante principalmente na primeira infância, pois influencia na orientação do temperamento e da personalidade. Ao nascer, as estruturas que compõem o sistema nervoso já estão prontas, porém, longe de seu desenvolvimento total, ou seja, ainda é imaturo. Na criança recém-nascida, o córtex cerebral (onde se encontram as células nervosas) não tem qualquer influência sobre as regiões inferiores do cérebro, porque as bainhas de mielina (uma espécie de isolamento ao redor das fibras nervosas) ainda não estão formadas. A mielinização (isolamento) é necessária para que os impulsos partidos de um centro nervoso possam passar ao longo das fibras nervosas em direção ao sistema nervoso. Existe, portanto, uma estreita conexão entre a mielinização e o desenvolvimento das atividades fisiológicas, inclusive os movimentos da criança. Entretanto, a medula espinhal já se encontra mielinizada ao nascimento, assim tornando possível todos os movimentos do recém-nascido. Estes movimentos constituem todos eles ações reflexas, ou seja, reações motoras involuntárias que podem ser inteiramente espontâneas. Reflexo é um movimento primitivo e imediato, uma certa resposta para determinado estímulo, que envolve a entidade anatômica chamada arco-reflexo na qual a parte superior do Sistema Nervoso Central não toma parte. Em doze meses a criança passa de uma fase totalmente reflexa para uma quase independência motora. A persistência dos reflexos, além da idade esperada, pode interferir em seu comportamento motor global e em atividades especificas como as de alimentação, respiração e de comunicação. Durante o desenvolvimento do bebê as funções que emergem e se tornam mais evidenciáveis são as funções motoras, perceptivas, propioceptivas, cognitivas, afetivas e de linguagem. Todas essas funções evoluem simultaneamente, com grande interação entre si de forma harmônica.

10 9 Este estudo buscou destacar a evolução psicomotora da criança e a importância de vivenciar cada etapa do desenvolvimento motor. As aquisições da criança, na fase pré- escolar são consideráveis, ela sai do parasitismo e inconsciência absoluta para o domínio das coordenações neuromotoras essenciais: andar, correr, saltar, fala e expressão, o jogo, o brincar, o sentido do bem e do mal. A Psicomotricidade existe nos menores gestos, na afetividade, e em todas as atividades que desenvolvem a motricidade da criança, visando ao conhecimento e o domínio de seu próprio corpo. A Psicomotricidade ajuda a criança a tornar coerente a sua linguagem gestual com a linguagem oral e a escrita, daí a sua importância no período pré-escolar, que prepara a criança para sua alfabetização.

11 10 CAPÍTULO I PSICOMOTRICIDADE Histórico e Conceituação Na antiguidade Na cultura grega, o corpo já era valorizado, o aspecto moral mais positivo, era aquele que levava os homens a desenvolverem ao máximo suas capacidades de corpo e de inteligência. Raro era o cidadão grego que não procurava ser, ao mesmo tempo, sábio, atlético e artista. E para chegarem a esse fim não poupavam força de vontade, aplicada ao aperfeiçoamento individual. Sócrates, indicou aos homens o caminho da introspecção e da autocrítica, mostrou que antes de querer e conhecer perfeitamente as coisas, precisamos conhecer-nos a nós mesmos. Platão, exaltou a preocupação, não de convencer os outros, mas de chegar à verdade através de discussão sincera e inteligente. Para Aristóteles, o corpo era visto como uma certa quantidade de matéria (seu corpo) moldado numa forma (sua alma). Para ele o movimento resultava do movimento do coração acionado pela alma, que possibilitava ao corpo a sua locomoção. Descartes, abriu novos caminhos em suas conclusões: eu penso logo eu existo. E ainda: Eu sou uma coisa que pensa, uma coisa da qual toda essência decorre do pensar, mas eu possuo um corpo ao qual estou estreitamente vinculado, mas não pensa. A minha alma eu é inteiramente distinto do corpo, mas não pode existir sem ele. Aceitava o movimento como resultado de uma conscientização voluntária.

12 Na idade média Os pensadores muito se preocupavam com o problema hoje ainda, importantíssimo e controvertidíssimo, do confronto entre a linguagem, o pensamento e a realidade das coisas em geral Na idade contemporânea Maine de Biram em suas noções valoriza o movimento como um componente essencial da estruturação do eu. - o eu não se pensa, vive-se na sua apreensão. A vida psíquica baseava-se pelo esforço muscular, porque o eu que dominava todo o organismo, afirmava-se através do esforço. Freud, com ele o corpo passa a desempenhar um papel importante nas formações inconscientes No século XX Em 1900, surge o termo psicomotricidade, citado por Wernike. Em 1907 Dupré, dá a primeira noção de psicomotricidade, por meio de uma linha filosófica psiquiátrica. Emprega o termo psicomotricidade para evidenciar o paralelismo psicomotor ou melhor, associação estreita entre o desenvolvimento da motricidade, da inteligência e da afetividade. A psicomotricidade era vista de modo patológico, dando-se ênfase à interação psiquismo motricidade, com a introdução genérica do conceito de debilidade psicomotora fisiológica. Ajuriaguerra por meio de estudos clínicos e de ação terapêutica psicomotora, correlaciona o desenvolvimento práxico com o instrumento corporal e sua significação relacional. É acentuada a significação relacional afetiva e impulsiva das manifestações psicomotoras, com mais ênfase do que na estrutura anátomo-fisiológica. A psicomotricidade corresponde a uma análise geral do individuo, e traduz certo modo de ser motor, caracterizando todo o seu comportamento.

13 12 A psicomotricidade é um modo de estar no campo, o movimento é uma das formas de adaptação ao mundo exterior. Em 1907, com Ajuriaguerra passa-se a utilizar a palavra psicomotricidade, ao invés de psico-motricidade. 1.2 A Psicologia Humanística contribuiu para novas formulações no campo da Psicomotricidade Buytendijk O movimento é sempre a expressão de uma existência. A existência corporal impõe ao homem um duplo papel, ele é seu corpo e ele tem um corpo, talvez o corpo seja um instrumento, talvez a consciência de si coincida com sua corporalidade. Rollo May Quando o homem moderno abdicou à soberania do seu corpo, abdicou também ao lado inconsciente de sua personalidade tornando-se a ele quase alheio. De 1934 a 1936, ocorrem contribuições muito valiosas, onde podemos destacar: Gesell com a divulgacão das escalas de desenvolvimento motor, de acordo com a maturacão infantil. Schilder com a sua contribuição sobre a imagem corporal. Wallon, que acentua o caráter emotivo da relação tônico-emocional, projetando o eu para além de sua superfície corporal, dependendo da utilização do corpo e evidenciando que a linguagem corporal precede à linguagem verbal na criança e permite seu acesso à simbolização. Através da percepção corporal ocorre o primeiro senso de identidade pessoal. Piaget, com seus estudos sobre o desenvolvimento cognitivo e práxico, faz com que se dê maior importância a psicomotricidade com a introdução da noção do desenvolvimento motor em termos de desenvolvimento práxico.

14 13 Surge, então, o fundamento genético central de toda teoria do desenvolvimento motor e definidas as praxias como ação na sua totalidade, movimentos orientados e dirigidos em função de uma intenção ou resultado. Psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo interno e externo. Há uns vinte anos atrás, começou-se com uma concepção muito mecanicista do corpo, com o decorrer do tempo, tratou-se de tornar mais consciente para a criança num plano muito racional e intelectual. Então, esse corpo num espaço estruturado com seu eixo e com os três planos do espaço, um corpo que serve de referência, permitindo se organizar o mundo exterior, no plano do tempo e do espaço, um corpo que tem um certo número de propriedades, de faculdades, que por meio da psicomotricidade trata-se de desenvolver de um modo sistemático ou de reparar faculdades de equilíbrio, estático e dinâmico, de coordenação óculo-manual de estruturação espaço-temporal. Porém, observou-se que tudo isto era uma visão restrita do corpo. Então tratou-se de reestruturar a psicomotricidade, partindo dessas faculdades que pertencem ao corpo, em que há a projeção intelectual do adulto. A psicomotricidade tem características próprias. Toda atuação psicomotora implica no corpo em movimento, ainda que este corpo esteja estático, ele está sempre em movimento. É a ciência que procura educar o movimento, ao mesmo tempo em que desenvolve as funções da inteligência Objetivos Sendo a psicomotricidade uma ciência nova, cujo objetivo de estudo é o homem, nas suas relações com o corpo em movimento encontra sua aplicação prática em formas de atuação que configuram uma nova especialidade, a terapia psicomotora. Os objetivos da psicomotricidade são: Objetivo geral É integrar a percepção e o movimento, melhorando ou normalizando o comportamento geral do indivíduo.

15 14 As formas terapêuticas, através do movimento, objetivam o mesmo fim: melhor organização do desenvolvimento das capacidades intelectuais, psíquicas e adaptativas do individuo, tornando-o ajustado ao meio ambiente em que vive Objetivos específicos Melhorar ou normalizar o comportamento geral do indivíduo. Desenvolver um trabalho constante sobre todas as condutas do indivíduo (motoras, neuromotoras e perceptivo-motoras). A consciência do seu próprio corpo; O desenvolvimento do equilíbrio; O controle e a perícia na coordenação global e segmentar: - A coordenação global ou ampla é a dos grandes movimentos, com o uso das pernas e dos braços. - A coordenação segmentar ou fina é realizada com as mãos e os dedos. O controle da inibição involuntária e da respiração; A organização da expressão corporal e da orientação espaço-temporal. Desenvolver melhores possibilidades de adaptação ao mundo exterior, que variam de acordo com as formas terapêuticas, temos então: Educação psicomotora: o aperfeiçoamento das possibilidades perceptomotoras. Reeducação psicomotora: a correção de suas alterações. Terapia psicomotora: o aperfeiçoamento das possibilidades perceptomotoras e a correção de suas alterações.

16 Fundamentos A ação terapêutica consiste no modo de auxiliar um individuo a ser o que ele é capaz de ser. Ela envolve algumas premissas. Considera o indivíduo na sua unidade como pessoa, logo a intervenção psicomotora também se situaria no nível global, numa tentativa de modificar toda uma atitude em relação ao seu corpo. Respeita as diferenças individuais. Baseia-se no desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo. A abordagem psicomotora objetiva a tomada de consciência corporal, como lugar de sensação, expressão e criação, então está voltada para o desenvolvimento de todo um potencial humano. Quando esses objetivos da abordagem psicomotora forem instrumentais de uma modificação global do indivíduo, não alteram a convicção de que toda relação corporal implica numa relação psicológica, porque o movimento não é um processo isolado e está em estreita relação com a conduta e a personalidade. Considera o desenvolvimento psicomotor infantil como unidade e se propõe a refazer as etapas perdidas, através de exercícios graduados ou não. Pretende obter a autonomia do individuo através de atividades educativas e terapêuticas. Procura a conscientização e integração por parte do indivíduo de todas as atividades propostas. Faz com que o paciente participe ativamente, ele deve atuar, falar, comprovar, corrigir e descobrir. Separa as atividades educativas e terapêuticas psicomotoras das atividades lúdicas. Facilita as aprendizagens escolares. Associa sempre a linguagem aos diferentes exercícios. Parte do concreto para o abstrato, graduando exercícios do mais fácil para o mais difícil. Repete os exercícios, sempre que necessário. Cria ambiente tranqüilo e de confiança, durante as sessões.

17 Indicação Indica-se a atividade psicomotora: Indivíduos de inteligência normal com ou sem problemas psicomotores. Indivíduos com deficiência mental, auditiva e/ou visual. Indivíduos com distúrbios da voz, da fala e da linguagem, isolados ou associados. Convém salientar que a evolução psicomotora infantil engloba, também, a aprendizagem da leitura e da escrita. Para que uma criança consiga fixar sua atenção, ela deve ter domínio do seu próprio corpo e inibição voluntária, contudo o escrever também, necessita de um desenvolvimento neuro-psicomotor que envolve Desde a independência de comando do ombro, braço, antebraço e dedos, até uma integridade das funções psicológicas. É de suma importância o atendimento precoce anterior à aprendizagem da leitura e da escrita, a fim de que se pudessem prevenir distúrbios sérios que virão comprometer emocionalmente as crianças, agravando-lhes mais ainda seus problemas. A partir do Jardim de Infância, já se pode observar determinados alunos e submetê-los a um programa de educação psicomotora que, sem ser rígido, poderá atender à suas necessidades, evitando-se fracassos futuros O trabalho preventivo realizado na escola, identificando precocemente as principais dificuldades psicomotoras em crianças normais (que tem falta de organização interna, demonstrada numa desorganização externa) evitaria o grande número de alunos com problemas de psicomotricidade no 1º grau. São as crianças dispersas, as agitadas, as apáticas, as desorganizadas, as com letra feia, as de cadernos sujos e as que esbarram em tudo, etc...

18 17 CAPÍTULO II PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA PSICOMOTRICIDADE Atualmente dois grandes grupos de profissionais realizam um trabalho através do corpo, atuando na área da psicomotricidade. Profissionais de diversas áreas: fonoaudiólogos, musicoterapeutas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos, professores de educação física que utilizam recursos e técnicas psicomotoras como coadjuvantes de sua especialidade. Profissionais que atuam colocando a intervenção psicomotora como sua especialidade profissional, psicomotricistas. O trabalho terapêutico surge da atenção do psicomotricista às próprias percepções individuais, às suas emoções e aos seus sentimentos relacionados ao indivíduo. Contribuindo, assim para uma relação real e autêntica, com capacidade de usar os próprios sentimentos como da terapia psicomotora. Estabelece-se então, uma relação entre o eu e o outro passa por uma implicação pessoal de um e do outro. Estabelece-se uma relação de indivíduo a indivíduo, pela qual se processa a abordagem psicomotora. O psicomotricista deverá estar inteiramente disponível, sobretudo no nível maternal, para que esta relação se estabeleça. Convém salientar que o psicomotricista ao se engajar numa relação com o outro, não desconhece a ambivalência da relação vivida, ele oferece uma imagem corporal passível de identificação ou rejeição, transferência positiva ou negativa.

19 18 A identidade corporal do psicomotricista é adquirida por meio de uma formação teórica, clínica e prática baseada em sua formação a nível pessoal. O psicomotricista só pode firmar a sua identidade através do auto conhecimento, da aquisição de sua identidade corporal que viria a ser a inter-relação de um mundo interior, o que sentimos, o que queremos expressar e o que vivemos interiormente, e do mundo exterior, o que nós expressamos pelo corpo e através do corpo. Lapiérre.

20 19 CAPÍTULO III REFLEXOS PRIMITIVOS (NÍVEL MEDULAR) Reflexo de Busca (4 pontos cardeais) - Apresenta-se desde o nascimento e, gradualmente, torna-se cada vez mais fraca até que desaparece por volta dos 3 meses de idade Reflexo de GAG (vômito) - Está presente desde o nascimento, tornando-se mais fraco depois que a mastigação é iniciada, isto é mais ou menos pelos 7 meses. Permanece posteriormente por toda a vida Reflexo de Marcha - O corpo do recém-nascido é sustentado pelas axilas. Comprimindo-se a sola do pé sobre um suporte, flete-se a perna do mesmo lado, e a outra se estende, tocando o suporte e fazendo o mesmo movimento da anterior. Este movimento alterado, dá a impressão de marcha Reflexo de Gallant (encurvamento do tronco) - O recém-nascido é colocado em decúbito ventral e passa-se em um dos lados das costas um alfinete sem ponta. Ele mostra um encurvamento do tronco para o lado do estímulo Reflexo de Preensão Palmar - Ao tocar a superfície da mão, esta se fecha.enquanto dura o estímulo, ela permanece fechada Reflexo de Preensão Plantar - Tocando-se a planta do pé, logo abaixo do grande artelho, os dedos se fletem em posição de garra.

21 Reflexo de Moro - Movimento de abdução e extensão dos membros superiores seguido de adução e flexão. Os membros inferiores fazem movimentos semelhantes. Ocorre com movimentos bruscos ou sons intensos Reflexo de Flexão - Colocar a criança em posição de supino. Para estimular, basta a cutação da planta do pé e a criança foge ao estimulo aversivo Reflexo de Extensão - Colocar a criança em supino, segura-se uma das pernas do bebê em extensão e estimula-se a planta do pé, do calcanhar aos dedos, e a resposta será a retirada do membro inferior oposto, em tríplice flexão e abdução com posterior extensão e adução, na tentativa de alcançar o estímulo Reflexo de Extensão Cruzada - Com criança em supino, segura-se uma das pernas em extensão e estimula-se a planta do pé, do calcanhar aos dedos, e a resposta será a retirada do membro inferior oposto, em tríplice flexão e abdução com posterior extensão e adução, na tentativa de alcançar o estímulo Reflexos Tônicos (Nível Bulbar) Reflexo Tônico Labiríntico (RTL) - Ao colocarmos o bebê em supino teremos o aumento do tônus extensor e em prono um aumento do tônus flexor Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA) - É um reflexo tônico ou bulbar, pode-se dizer que é mais uma reação que um reflexo pois a resposta é muito imprevisível e variável, e não é suficientemente forte para interferir nas atividades gerais do recémnascido. Em decúbito dorsal, a cabeça do bebê volta-se para a direita, os membros do mesmo lado se estendem enquanto os do lado oposto se fletem e vice-versa Reflexo Tônico Cervical Simétrico (RTCS) - Surge quando desaparece o RTCA. É quando o bebê começa a rolar.

22 Reações de Retificação ou Endireitamento (Nível Mesencefálico) Reflexo Cervical de Retificação - Girando a cabeça da criança para um lado, após alguns momentos se seguirá uma rotação do tronco seguindo a cabeça Reação Labiríntica de Retificação - Ao colocarmos em prono com a face voltada para baixo, ocorrerá a rotação da cabeça para um dos lados Reação Corporal de Retificação (sobre o corpo) - Com a criança em supino, rodamos a cabeça e posteriormente o corpo agirá dissociando cinturas, para o mesmo lado Reação Corporal de Retificação (sobre a cabeça) - Quando a criança encontra-se em contato com uma superfície, faz a sua cabeça corrigir de acordo com o próprio eixo Reação de Landau - Inicia-se em torno de 4 meses e vai até os 11 a 12 meses. Segura-se o bebê horizontalmente por baixo do tronco, com a cabeça voltada para baixo. Teremos como resposta um movimento de extensão da cabeça e do quadril Reação de anfíbio - A criança em prono, daremos um estímulo entre a caixa torácica e pélvis (como se fosse puxar para virá- la de lado). Como resposta a perna e o braço estimulados ficam flexionados. A cabeça vira para este lado Reflexos Corticais (Reação Protetora e Equilíbrio) Reação de Extensão protetora dos braços - Teremos como resposta a extensão súbita do(s) braço (s) para proteção da queda, com apoio do peso do corpo sobre as mãos espalmadas. 6 meses proteção para frente A partir 8 meses proteção para os lados 10 meses proteção para trás

23 Reações de Equilíbrio - Estas reações são de ajustamento postural, serve para recobrar as atitudes posturais após o deslocamento do corpo do seu centro gravitacional. 6 meses para as posturas prono e supino A partir 8 meses sentado 9 meses de gatas 12 meses de pé

24 23 CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTO NORMAL DA CRIANÇA 1º Mês - Predomina padrão flexor, sustenta a cabeça momentaneamente quando em prono, o corpo segue a rotação em bloco. 2º Mês - Diminuição do padrão flexor, sustenta a cabeça por períodos maiores iniciando o alinhamento com o corpo. 3º Mês - Não predomina mais o padrão flexor, mantém a cabeça elevada. 4º Mês - Inicia a transferência de prono para supino e vice-versa, senta com apoio. 5º Mês - controle total de cabeça. 6º Mês - Senta sem apoio, inicia a posição de gatas e brinca de balanceio, rola e arrasta. 7º Mês - Apresenta controle total de tronco na posição sentada, já se apóia em uma das mãos. 8º Mês - Inicia o engatinhar na posição sentada, já move-se para pegar objetos. 9º Mês - A criança levanta-se segurando em moveis, sustentando o peso corporal. 10º Mês - Transfere-se de deitado para sentado e mantém em pé com apoio. 11º Mês - Inicia marcha lateral com apoio. 12º Mês - Engatinha rapidamente, fica em pé sozinho e inicia a marcha livre. 1 Ano e 3 meses - Realiza a marcha livre porem compassos incertos, transfere-se em todas as posturas. 1 Ano e 6 meses - Sobe escadas com apoio. 2 Anos - Sobe e desce escada sozinha. 2 Anos e meio - Pula com os dois pés. 3 Anos - Altera os passos subindo e descendo escada (padrão cruzado), anda de triciclo. 4 Anos - Apóia-se em 01 pé, corre, pula, leva o copo com liquido sem derramar. 5 Anos - Realiza atividades motoras com habilidades e destreza, coordenação motora ampla altamente desenvolvida.

25 24 CAPÍTULO V O PROFESSOR E A PSICOMOTRICIDADE Como acontece nas outras áreas de educação, também no que diz respeito à psicomotricidade, o educador deve conhecer e ter sempre em mente os aspectos principais do desenvolvimento psicomotor em cada faixa etária. Caso contrário, será muito difícil para ele detectar as variações normais e as patológicas, que diferem conforme a idade. Um professor da pré-escola, tendo em vista a idade cronológica de seus alunos, deve saber o que pode esperar deles, do ponto de vista da linguagem, da inteligência e do corpo. A partir daí ele tem condições de dosar a estimulação em cada uma dessas áreas, para que seus alunos possam amadurecer de uma forma equilibrada, em todos os aspectos (intelectual, afetivo, corporal). Um desnível na estimulação, com o consequente amadurecimento numa das áreas em detrimento das outras, pode dar origem a desajustamentos, disfunções e distúrbios psicomotores, afetando o processo de integração do individuo na sociedade. Le Boulch (1981) aborda que a imagem do corpo representa as funções psicomotoras e sua maturidade. O relacionamento professor-aluno também é um fator que pode influenciar o processo ensino-aprendizagem. O professor tem que ser aberto às perguntas e indagações dos alunos e tratá-los com respeito, não importa a idade em que estejam.

26 25 CAPÍTULO VI O PAPEL DA ESCOLA Freire, citado por Prista (1993) argumenta que na escola, vive-se a experiência da desigualdade, o de vivenciar, relacionar, criar, imaginar, construir uma visão critica do meio. O campo das dificuldades de aprendizagem apresenta uma relação interdisciplinar exigindo a combinação de aspectos biomédicos, psicológicos, pedagógicos, bioquímicos, socioeconômicos, sóciopolíticos, etc. Dentro desta problemática, é importante refletir sobre o papel da instituição escola, face às dificuldades apresentadas por um grande contingente de crianças que não consegue aprender a ler e escrever. É lógico que essa reflexão crítica passa por uma caracterização sumária da instituição escolar e do seu envolvimento sociopolítico, que não só legitimam as diferenças sociais que se implicam na hierarquia da aprendizagem da criança, como concentram o poder mistificador do conhecimento. A escola tradicional não pode continuar a ser passiva, fechada, acrílica, competitiva, autoritária, traumatizante, servil e dependente. De fato a escola, os seus agentes, métodos e instrumentos, precisam ser inovados e reconstruídos à luz de uma investigação psicopedagógica interdisciplinar que impeça a dicotomia entre a pratica e a teoria, entre a ação e o pensamento. Aprender não é necessariamente uma instrução acumulada, através da qual a sociedade, mais tarde, compensará com salários que evoluem na razão direta da instrução obtida. Aprender não pode ser uma seleção de oportunidades, nem a construção de segregacionismos chocantes.

27 26 Aprender é fundamentalmente edificar um trabalho coletivo e humanizado resultante da ação do adulto socializado (professor) com a unidade das crianças. Os métodos e o material didáticos utilizados na escola devem respeitar a evolução da criança no seu todo, combatendo todas as situações que possam alimentar a espiral da inflação das dificuldades de aprendizagem. A progressiva socialização da criança, passa pela atenção que se deve ter pelas experiências e carências. Só conhecendo a evolução da criança, podem-se criar estratégias educacionais adequadas. Somente desmistificando e desmontando cientificamente os processos conservadores dos vários métodos pedagógicos tradicionais, podemos garantir a edificação de uma aprendizagem efetivamente humanizada. A reumanização da criança passa pela transformação dos adultos (educadores) que são responsáveis pela sua aprendizagem, mas passa também pela democratização socioeconômica das populações, onde se garantam a criança, desde seu nascimento, condições de maturação psicobiológica que possibilitem a superação das aprendizagens simbólicas e escolares por volta dos seis anos. Os currículos e o material escolar, devem ser analisados criteriosamente e cientificamente com base em investigações onde se estude a evolução da criança, quer em idade pré-escolar, quer em idade escolar, bem como desenvolver aptidões pré-escolares necessárias. Durante a idade escolar, as atitudes dos educadores e a aplicação de seus métodos e a intervenção de novos instrumentos, devem ser estudadas e avaliadas em termos interdisciplinares. É preciso que todos os profissionais envolvidos com a educação, se conscientizem da necessidade de se esforçar para serem contemporâneos de uma pedagogia humanizante, onde a co- educação entre o adulto e a criança, permita a ambos o prazer e a alegria de agir pensar coletivamente. Herren (1989) aborda que a estimulação psicomotora apresenta preocupações preventivas Diagnóstico Precoce do Desenvolvimento Para minorar a dificuldade psicomotora recomendamos elaborar um diagnostico na fase pré-escolar. Portanto, mais uma vez se destaca o papel do professor e a

28 27 impotancia da utilização de exercícios psicomotores nos quadros de dificuldade de aprendizagem. Embora reconhecemos ser esse o trabalho preventivo efetuado por profissionais especializados (fonoaudiólogos, psicomotricistas), a atuação do professor em sala de aula é de suprema importância. A ação conjunta de professor- família- fonoaudiólogos-psicomotricistaspsicológos deve visar a um diagnostico preciso do problema, bem como ao tratamento terapêutico em si e, principalmente, a um contexto harmonioso e receptivo para a criança. Vallett (1977), destaca a importância do conhecimento do corpo como base para a aprendizagem escolar uma vez que a consciência do próprio corpo e de seus movimentos está intimamente ligado a toda educação psicomotora. Certos detalhes que parecem iniciar uma imaturidade neurológica em determinadas crianças podem ser considerados como indicadores de uma deficiência psicomotora, conforme descrito abaixo: Deficiências - esquema corporal - relação espaço-temporal - organização perceptiva - deficiência da linguagem (pobreza de vocabulário), distúrbios da palavra falada (omissões de formas, principalmente nas silabas compostas ou inversas, supressão do ultimo fonema nas palavras, confusões de fonemas, etc.) Alterações freqüentes - desatenção - impressão - repassamento - distúrbio viso-motor - instabilidade psicomotora - distúrbio da linguagem oral - instabilidade emocional - falta de ritmo nos desenhos

29 28 - problema de discriminação auditiva - dificuldade na percepção figura-fundo - dificuldade na organização têmporo-espacial - falha na capacidade totalizadora social da criança. É preciso ressaltar que os distúrbios assinalados, afetam o ajustamento

30 29 CAPÍTULO VII ALGUMAS CAUSAS DOS DISTÚRBIOS PSICOMOTORES As causas podem ser psicológicas, pedagógicas, sócio-culturais, etc. A coisa mais fácil de ser no mundo é ser você. A coisa mais difícil é ser o que os outros querem que você seja. (Buscaglia,1982.p.72) Psicológicas Desajuste emocional provocado pela dificuldade que a criança tem de aprender, o que gera ansiedade, insegurança e autoconceito negativo Pedagógicas Métodos inadequados de ensino, falta de estimulação pela pré-escola, falta de percepção por parte da escola do nível de maturidade da criança iniciando uma alfabetização precoce, não domínio do conteúdo e do método por parte do professor, atendimento precário das crianças devido à superlotação das salas de aula, etc Sócio - culturais Falta de estimulação (criança que não faz a pré-escola e também não recebe estímulos no meio familiar), desnutrição, privação cultural do meio, marginalização das crianças com dificuldades de aprendizagem pelo sistema de ensino comum.

31 30 CAPÍTULO VIII ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO Através de orientação de programas de treinamento, acessoria técnica a professores de pré-escola e classe de alfabetização, colaborando na equipe de orientação pedagógica. A Fonoaudióloga está dividida em medidas primárias e secundárias. As medidas primárias têm como objetivo principal o estudo precoce das alterações da voz, fala, linguagem e audição. As secundárias fazem prevenção precoce das alterações da voz, da audição, linguagem e da fala Atividades - Palestras - Executar programa de treinamento da voz dos professores - Sugestões de atividades (pré-escolar) - Orientar a prática da Psicomotricidade - Acompanhar programas participando de reuniões de equipe. A observação é importante como medida preventiva para evitar o desenvolvimento de patologias fonoaudiológicas. O professor deve observar a criança em seu desenvolvimento psicomotor, sua escrita e fala. Ele deve ser orientado a encaminhar a criança ao fonoaudiólogo logo que

32 31 perceber alterações nessas áreas que distoe da maioria da turma, já que ele na maioria dos casos, não possui conhecimento específico. É importante que haja respeito entre cada profissional, visando realmente o processo de atendimento global do individuo Patologias mais comuns - Atraso de Linguagem - Dislalia - Deglutição Atípica Diagnóstico precoce É importante para minorar a dificuldade psicomotora na fase pré-escolar. É de grande valia para o professor a utilização dos exercícios psicomotores nos quadros de dificuldade de aprendizagem. Esse trabalho preventivo nas escolas é muito importante, pois contribui para a não instalação de quadros patológicos informando o professor e orientando os pais. É realizado por fonoaudiólogos e psicomotricistas, porém a atuação do professor em sala de aula e muito valiosa. A educação psicomotora pode ser vista como preventiva, na medida em que dá condições à criança de se desenvolver melhor em seu ambiente. É vista também como reeducativa quando trata de indivíduos que apresentam desde o mais leve retardo motor até problemas mais sérios. É um meio de imprevisíveis recursos para combater a inadaptacão escolar, diz Fonseca (1988, p.368).

33 32 CONCLUSÃO Esta Monografia objetivou debater o problema da Psicomotricidade na Educação Infantil, a importância que se deve dar ao assunto, ao trabalho integrado da Educação Psicomotora. Através da educação pelo movimento a criança se estrutura e ganha autonomia cognitiva, afetiva e motora. Objetiva levar a criança a um melhor conhecimento e aceitação de si, um melhor ajustamento de conduta, e não a um padrão de conduta pré estabelecido. Este estudo buscou destacar que quando as crianças não realizam o que se espera de uma programação de ensino, seja porque ficam presas a mecanismos que tentam reproduzir, sem êxito, seja porque apesar de saberem mais do que o professor lhes ensina, falta-lhe mecanismos de expressão. Neste âmbito, o papel do professor é importante, pois juntamente com a família ele poderá ajudar a detectar as dificuldades no encaminhamento da criança aos profissionais habilitados e, principalmente em sala de aula na estimulação para o desenvolvimento de habilidades, e sobretudo, aceitando e respeitando a criança como ela é. E com isso concluo que, cada etapa da infância é fundamental para a conquista da autoconfiança e prevenção de problemas de aprendizado.

34 33 BIBLIOGRAFIA BOULCH, Le. O Desenvolvimento Psicomotor: do nascimento até 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, CANONGIA, Marly Bezerra. Psicomotricidade em Fonoaudiologia. 2 edição 1986 FONSECA, Victor da. Psicomotricidade: Filogênese, Ontogênese e Retrogênese. Rio Grande do Sul: Artes Médicas, HERREN & HERREN. Estimulação Psicomotora Precoce. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989 OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis: Editora Vozes, WINNICOTT, D.W. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1971.

35 34 ÍNDICE CAPA FOLHA DE ROSTO AGRADECIMENTOS DEDICATÓRIA RESUMO METODOLOGIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO...08 CAPÍTULO I - Psicomotricidade Histórico e Conceituação Na Antiguidade Na Idade Média Na Idade Contemporânea No século XX A Psicologia Humanística Objetivos Objetivo Geral Objetivos específicos Fundamentos Indicação...16 CAPÍTULO II - Profissionais que atuam na Psicomotricidade...17 CAPÍTULO III - Reflexos Primitivos Reflexo de Busca Reflexo de GAG Reflexo de Marcha Reflexo de Gallant...19

36 Reflexo de Preensão Palmar Reflexo de Preensão Plantar Reflexo de Moro Reflexo de Flexão Reflexo de Extensão Reflexo de Extensão Cruzada Reflexos Tônicos Reflexo Tônico Labiríntico (RTL) Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA) Reflexo Tônico Cervical Simétrico (RTCS) Reações de Retificação ou Endireitamento Reflexo Cervical de Retificação Reação Labiríntica de Retificação Reação Corporal de Retificação (sobre o corpo) Reação Corporal de Retificação (sobre a cabeça) Reação de Landau Reação de anfíbio Reflexos Corticais (Reação Protetora e Equilíbrio) Reação de Extensão Protetora dos braços Reação de Equilíbrio...22 CAPÍTULO IV - Desenvolvimento Normal da Criança...23 CAPÍTULO V - O Professor e a Psicomotricidade...24 CAPÍTULO VI - O Papel da Escola Diagnóstico Precoce do Desenvolvimento Deficiências Alterações Freqüentes...27 CAPÍTULO VII - Algumas causas dos Distúrbios Psicomotores Psicológicas Pedagógicas Sócio-Culturais...29

37 36 CAPÍTULO VIII - Atuação do Fonoaudiólogo Atividades Patologias mais comuns Diagnóstico Precoce...31 CONCLUSÃO...32 BIBLIOGRAFIA...33 INDÍCE...34 ANEXOS...37

38 ANEXOS 37

Psicomotricidade e os componentes psicomotores

Psicomotricidade e os componentes psicomotores Psicomotricidade e os componentes psicomotores Psicomotricidade aplicada à Terapia Ocupacional Luzia Iara Pfeifer - 2016 https://www.youtube.com/watch?v=fsbs3mr_ngk O que é preciso para executar isto?

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Aisi Anne F. SILVEIRA 1 ; Sindynara FERREIRA 2 ; Gabriely FERREIRA 3 RESUMO Visto a relevância deste tema nos dias atuais, objetivou-se com este trabalho, um levantamento

Leia mais

Fase dos Movimentos Reflexos

Fase dos Movimentos Reflexos 07/10/2014 Fase dos Movimentos Reflexos Os movimentos do Bebê Movimentos Reflexos O estudo dos reflexos e dos padrões de comportamento estereotipados dos bebês revela informações úteis para a compreensão

Leia mais

Desenvolvimento Motor e Reflexos Primitivos. Ft. Ms. Livia Marcello Zampieri

Desenvolvimento Motor e Reflexos Primitivos. Ft. Ms. Livia Marcello Zampieri Desenvolvimento Motor e Reflexos Primitivos Ft. Ms. Livia Marcello Zampieri Desenvolvimento motor A maturação motora da criança se dá nos sentidos: Caudal Céfalo Proximal Distal Desenvolvimento fetal Desenvolvimento

Leia mais

Avaliação do Desenvolvimento Neuropsicomotor. Profa. Dra. Juliana Gurgel Giannetti Departamento de Pediatria

Avaliação do Desenvolvimento Neuropsicomotor. Profa. Dra. Juliana Gurgel Giannetti Departamento de Pediatria Profa. Dra. Juliana Gurgel Giannetti Departamento de Pediatria 1. Conceitos 2. Embriologia do SNC 3. Maturação psicomotora no primeiro ano de vida Emergência de formas, de função e de comportamento que

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências CURSO: Terapia

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem Capacitação Multidisciplinar Continuada Como lidar com as dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem O que é aprendizagem Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA

PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA Leila Maria de Souza Cavalcanti RESUMO: Com base em estudos sobre a temática, o presente artigo busca dissertar

Leia mais

Desenvolvimento - 0 a 6 meses

Desenvolvimento - 0 a 6 meses Desenvolvimento - 0 a 6 meses 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha Os pais sempre tem curiosidade em saber quando o seu filho vai sentar, andar, falar, brincar e pular, isso porque ficamos felizes e tranquilos

Leia mais

CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PSICOMOTRICIDADE CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PROF. MS. GUSTAVO ROBERTO DE GODOY Introdução Séc XIX Neurologia Dupré (1920) Psicomotricidade Desenvolvimento motor e intelectual Importanterecurso

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO INFANTIL 2015 DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA OBJETIVOS GERAIS Favorecer o desenvolvimento corporal e mental harmônicos, a melhoria

Leia mais

Jardim Infantil Popular da Pontinha. Projeto Educativo

Jardim Infantil Popular da Pontinha. Projeto Educativo Jardim Infantil Popular da Pontinha Projeto Educativo Creche Crianças de 1 ano Educadora : Célia 1 Ano Letivo:2018 /19 Introdução Um Projeto Educativo assume-se como um documento orientador que define

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM EDUCANDOS ENTRE 8 E 10 ANOS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DIDÁTICAS DE FÁCIL ACESSO

AVALIAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM EDUCANDOS ENTRE 8 E 10 ANOS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DIDÁTICAS DE FÁCIL ACESSO AVALIAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM EDUCANDOS ENTRE 8 E 10 ANOS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DIDÁTICAS DE FÁCIL ACESSO Vanessa dos Santos Silva; Renata de Lima Pessoa Universidade Potiguar - callcenter@unp.br RESUMO

Leia mais

ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal. Aspectos Psicomotores de Base

ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal. Aspectos Psicomotores de Base ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal Aspectos Psicomotores de Base Definição É a representação global que a criança tem do próprio corpo É elemento básico e indispensável para a formação da personalidade

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 2 Professora: Nathália Bastos ORIENTAÇÕES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Modelo Mecanicista: o importante não é o que há dentro do organismo, senão

Leia mais

Programa BIP/ZIP 2018

Programa BIP/ZIP 2018 Programa BIP/ZIP 218 FICHA DE CANDIDATURA Refª: 3 CRESCER Grupo de Trabalho dos Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP) Rua Nova do Almada, nº 2-3º Andar 11-6 Lisboa Telefone: 21 322 73 6

Leia mais

Influência da educação psicomotora na educação infantil

Influência da educação psicomotora na educação infantil Influência da educação psicomotora na educação infantil Carina Barbosa Bússolo 1 INTRODUÇÃO As atividades lúdicas facultam à criança a possibilidade de expressar-se verdadeiramente, o brincar da forma

Leia mais

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Elisama de Souza Morais (1); Sandra Beltrão Tavares Costa (2); Raqueliane

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD PLANO DE DISCIPLINA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD PLANO DE DISCIPLINA Página 1 de 5 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE DISCIPLINA 2016.1 DISCIPLINA: Psicomotricidade

Leia mais

RITA PINTO

RITA PINTO RITA PINTO DESIGNAÇÕES, QUE IMPACTO? NATAÇÃO A.M.A. ESTIMULAÇÃO AUTO-SALVAMENTO EDUCAÇÃO DESIGNAÇÕES, QUE IMPACTO? HABILIDADES AQUÁTICAS OU DESENVOLVIMENTO? O que é uma CRIANÇA? ENIGMA Qual é a IDADE do

Leia mais

Desenvolvimento Motor de 5 a 10 anos ACADÊMICOS: FERNANDO FÁBIO F. DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRE DA SILVA ALEXIA REGINA KURSCHNER

Desenvolvimento Motor de 5 a 10 anos ACADÊMICOS: FERNANDO FÁBIO F. DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRE DA SILVA ALEXIA REGINA KURSCHNER Desenvolvimento Motor de 5 a 10 anos ACADÊMICOS: FERNANDO FÁBIO F. DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRE DA SILVA ALEXIA REGINA KURSCHNER Introdução Para Gallahue (2003), O Desenvolvimento é o processo continuo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA Maria Edmir Maranhão Padrão motor: é uma série de movimentos

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO NÍVEL DE INTERVENÇÃO: ANO LETIVO I - PEDIDO DE AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA

Leia mais

A PSICOMOTRICIDADE COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS ENTRE 4 E 5 ANOS

A PSICOMOTRICIDADE COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS ENTRE 4 E 5 ANOS A PSICOMOTRICIDADE COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS ENTRE 4 E 5 ANOS Yasmin Dolores Lopes / yasdelopes@gmail.com Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná,

Leia mais

Natação para Bebés. Nas aulas de B6 (dos 6 aos 11 meses) o seu bebé é desafiado a

Natação para Bebés. Nas aulas de B6 (dos 6 aos 11 meses) o seu bebé é desafiado a segurança, a independência e melhora a capacidade relacional da criança mesmo nesta idade precoce. O seu bebé está a aprender sobre o mundo de diferentes maneiras, usando a sua crescente capacidade de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada

Leia mais

O APRENDER. Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo

O APRENDER. Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo O APRENDER Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo O conhecimento O Conhecimento é o resultado da relação de dois elementos básicos: Um sujeito conhecedor e um objeto conhecido É uma construção contínua,

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde a concepção

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA.

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. Eduardo Oliveira Sanches (DTP/UEM) Andrey Amorim Sargi (G Educação Física/UEM) Felippe Hakaru Hirayama

Leia mais

A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO E SEU BRINCAR - 0 a 2 anos. OHRT-IV - Brincar Luzia Iara Pfeifer

A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO E SEU BRINCAR - 0 a 2 anos. OHRT-IV - Brincar Luzia Iara Pfeifer A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO E SEU BRINCAR - 0 a 2 anos OHRT-IV - Brincar Luzia Iara Pfeifer Período sensório motor Desde o nascimento até os 2 anos de idade Ocorre uma grande evolução neste período Ações

Leia mais

Desenvolvimento do RN. Kelly Alves Terapeuta Ocupacional

Desenvolvimento do RN. Kelly Alves Terapeuta Ocupacional Desenvolvimento do RN Kelly Alves Terapeuta Ocupacional HISTÓRICO Meados século XIX: crianças eram ignoradas pela medicina, [...] ser sem alma não existiam instituições de cuidados às crianças altas as

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 9. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 9. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 9 Profª. Lívia Bahia Acompanhamento da Criança na Atenção Básica Acompanhamento do Desenvolvimento Desenvolvimento é um conceito amplo que se refere a

Leia mais

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA INFANTIL EM GÊMEOS PREMATUROS 1 CHILD NEUROLOGICAL EVALUATION IN PRETERM TWINS

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA INFANTIL EM GÊMEOS PREMATUROS 1 CHILD NEUROLOGICAL EVALUATION IN PRETERM TWINS AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA INFANTIL EM GÊMEOS PREMATUROS 1 CHILD NEUROLOGICAL EVALUATION IN PRETERM TWINS Larissa Meotti Müller 2, Letícia Compagnon 3, Marciele Klein 4, Simone Zeni Strassburguer 5 1 Projeto

Leia mais

Definições. Atraso = demora (vai recuperar?) Retardo = perda. Recupera sem alterações permanentes ou não

Definições. Atraso = demora (vai recuperar?) Retardo = perda. Recupera sem alterações permanentes ou não Atraso = demora (vai recuperar?) Definições Recupera sem alterações permanentes ou não Retardo = perda Capacidade / habilidade são constantes? Definições QI estima-se variar apenas 10 pontos para mais

Leia mais

Natação para bebés. SESSÃO nº 1. Marta Martins. Psicologia do desenvolvimento da. criança diferentes perspectivas 2. 3.

Natação para bebés. SESSÃO nº 1. Marta Martins. Psicologia do desenvolvimento da. criança diferentes perspectivas 2. 3. Natação para bebés SESSÃO nº 1 Psicologia do desenvolvimento da criança diferentes perspectivas Marta Martins 1 1. 2. 3. 1 Terminologia: Natação para bebés Adaptação ao meio aquático para bebés Actividades

Leia mais

14- LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e

14- LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e 14- LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e Concurso Público Osasco PEB I - 2017 OLIVEIRA, Marta Kohl de, Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. ed., São Paulo: Summus, 1992 PROFESSOR

Leia mais

O Papel da Estratégia Saúde da Família no Estímulo ao Desenvolvimento da Primeira Infância. Microcefalia e Estimulação Precoce

O Papel da Estratégia Saúde da Família no Estímulo ao Desenvolvimento da Primeira Infância. Microcefalia e Estimulação Precoce O Papel da Estratégia Saúde da Família no Estímulo ao Desenvolvimento da Primeira Infância Microcefalia e Estimulação Precoce Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia no Brasil Alteração do padrão

Leia mais

Ementário das disciplinas

Ementário das disciplinas Ementário das disciplinas 100 h/a - Teoria e Prática na Educação de Jovens e Adultos Ementa: Estudo das problemáticas de alfabetização de adultos na realidade brasileira. Da alfabetização de jovens e adultos

Leia mais

DESENVOLVIMENTO MOTOR. Prof. Msc. Carolina Vicentini

DESENVOLVIMENTO MOTOR. Prof. Msc. Carolina Vicentini DESENVOLVIMENTO MOTOR Prof. Msc. Carolina Vicentini DESENVOLVIMENTO MOTOR É UM CONJUNTO DE MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO MOTOR, DIRETAMENTE RELACIONADO COM A IDADE DO INDIVÍDUO. QUE PROMOVE UMA PERSPECTIVA

Leia mais

Introdução à obra de Wallon

Introdução à obra de Wallon Henri Wallon Introdução à obra de Wallon A atividade da criança: conjunto de gestos com significados filogenéticos de sobrevivência. Entre o indivíduo e o meio há uma unidade indivisível. A sociedade é

Leia mais

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO MARISA BELMUDES MARTINEZ Falar do processo de desenvolvimento cognitivo do homem é nos fazer refletir sobre nossa própria maneira de construir o conhecimento. Esse

Leia mais

O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade.

O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade. O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade. O processo evolutivo depende de três etapas distintas: 1. Desenvolvimento cerebral antes do

Leia mais

Dra. Nadia A. Bossa FRACASSO ESCOLAR: UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS

Dra. Nadia A. Bossa FRACASSO ESCOLAR: UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS FRACASSO ESCOLAR: UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS CONHECIMENTO E DESEJO NA CONSTITUIÇÃO DO SER HUMANO uma abordagem psicopedagógica do processo de aprendizagem dra. Nadia Aparecida

Leia mais

Desafios da inclusão escolar e

Desafios da inclusão escolar e Desafios da inclusão escolar e dificuldades de aprendizagens das pessoas com deficiência Profa. Dra Nadia Aparecida Bossa Profa. Dra. Nadia Aparecida Bossa Autora dos Livros: - Fracasso Escolar: um olhar

Leia mais

CURSOS LIVRES Ballet e Ballet Baby. Futebol O futebol desenvolve: Taekwondo

CURSOS LIVRES Ballet e Ballet Baby. Futebol O futebol desenvolve: Taekwondo CURSOS LIVRES 2019 Ballet e Ballet Baby O ballet clássico consiste em unir a técnica, a música e a atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças vão adquirindo pouco a pouco por meio de exercícios

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE FACCAT

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS SOCIO-AFETIVO PSICO-MOTOR Estabelecer uma relação afetiva com base no seu desenvolvimento global; Favorecer a compreensão da sua relação com os outros;

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA PAUTADA NA COOPERAÇÃO

A PRÁTICA PEDAGÓGICA PAUTADA NA COOPERAÇÃO A PRÁTICA PEDAGÓGICA PAUTADA NA COOPERAÇÃO Prática pedagógica é uma ação fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Na prática pedagógica pode estar os interesses e divergências da sociedade. Representa

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS: A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº. A Câmara Municipal de São Paulo D E C R E T A:

PROJETO DE LEI Nº. A Câmara Municipal de São Paulo D E C R E T A: PROJETO DE LEI Nº Dispõe sobre a obrigatoriedade das Unidades Hospitalares da Rede Pública e Privada do Município de São Paulo de realizarem o exame para diagnóstico precoce da encefalopatia crônica não

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Desenvolvimento Corporal

Desenvolvimento Corporal Desenvolvimento Corporal Esquema Corporal Esquema corporal é a representação que cada um faz de si mesmo e que lhe permite orientar-se no espaço. Baseado em vários dados sensoriais proprioceptivos e exteroceptivos,

Leia mais

INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO I Identificação ASSOCIAÇÃO DE REABILITAÇÃO INFANTIL LIMEIRENSE ARIL INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Entidade Executora: Associação de Reabilitação Infantil Limeirense - ARIL Endereço: Rua Dr.

Leia mais

ajudar Profissionais do Berçário educacional assistencialista Estimulação Psicomotora carreira propósito grandes realizações

ajudar Profissionais do Berçário educacional assistencialista Estimulação Psicomotora carreira propósito grandes realizações Minha missão é ajudar Profissionais do Berçário a desenvolver todo o potencial dos bebês trabalhando a função educacional e assistencialista, por meio da Estimulação Psicomotora com conhecimento e técnicas

Leia mais

Promoção da saúde na construção de conceitos e formação da consciência do primeiro ano de vida até a entrada na escola

Promoção da saúde na construção de conceitos e formação da consciência do primeiro ano de vida até a entrada na escola 785 Promoção da saúde na construção de conceitos e formação da consciência do primeiro ano de vida até a entrada na escola Rosana Niederauer Marques Universidade Federal de Santa Maria Xavéle Braatz Petermann

Leia mais

A EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS

A EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS A EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS ALVES¹, Amanda dos Santos Sobreira; BARBOSA², Luiz Fernando da Silva; LEMOS³, Moema Teixeira Maia; MENEZES 4, Miguel Angel

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS

V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS ESTUDOS E REFLEXÕES V 5 - Nº 9 PÁGS. 103 A 107 V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS Sandra Salete

Leia mais

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM Os termos distúrbios, transtornos, dificuldades e problemas de aprendizagem tem sido utilizados de forma aleatória, tanto na literatura

Leia mais

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o NEUROPLASTICIDADE O cérebro é um sistema aberto, que está em constante interação com o meio e que transforma suas estruturas e mecanismos de funcionamento ao longo do processo de interação. Aprende atuando!

Leia mais

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015.

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015. Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Podemos entender as di culdades de aprendizagem como um sintoma, e se compararmos a uma febre isso ca mais

Leia mais

V Encontro de Pesquisa em Educação Física DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR ESTUDOS E REFLEXÕES. Lia Cristina Varassin FERREIRA

V Encontro de Pesquisa em Educação Física DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR ESTUDOS E REFLEXÕES. Lia Cristina Varassin FERREIRA ESTUDOS E REFLEXÕES V 5 - Nº 9 PÁGS. 183 A 188 V Encontro de Pesquisa em Educação Física 2ª ª Parte ARTIGO DE REVISÃO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR Lia Cristina Varassin FERREIRA UNIOESTE

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

A PSICOMOTRICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL

A PSICOMOTRICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL A PSICOMOTRICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL Fabrício Borges, George Luiz Gomes de Oliveira, Daniella Pereira dos Santos, Maria de Fatima de Matos Maia, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa INTRODUÇÃO Conceituando

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA

ENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO FUNDAMENTAL 2013 DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA OBJETIVOS GERAIS Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL DAS ATIVIDADES 2011 MÊS DE MAIO APAE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

RELATÓRIO MENSAL DAS ATIVIDADES 2011 MÊS DE MAIO APAE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS RELATÓRIO MENSAL DAS ATIVIDADES 21 MÊS DE MAIO APAE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS Técnicos Responsáveis: Diretora administrativa: Marinalva de Souza Farias da Costa Secretaria: Terezinha

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÂO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO 2017 PARECERES DOS RECURSOS PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 11) De acordo com a Proposta

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos A INFÂNCIA Para Wallon a infância é considerada uma obra em construção. A primeira condição para a construção da pessoa do eu

Leia mais

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017 Crescer a brincar Educadora de Infância: Daniela Caiado Auxiliares de Ação Educativa: Fátima Soares e Marlene Esteves ANO ESCOLAR 2016/2017 Página 1 de 5 Áreas Objetivos Estratégias Recursos Humanos e

Leia mais

MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO:

MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PIBID- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LAÉRCIO FERNANDES NÍVEL DE ENSINO: Ensino Fundamental I- TURMA: 3º

Leia mais

Partir á descoberta!

Partir á descoberta! Partir á descoberta! TEMA:Partir á descoberta! EDUCADORA DE INFÂNCIA: Deolinda Alves AUXILIARES DE AÇÃO EDUCATIVA: Paula Santos e Ondina Gomes ANO ESCOLAR 2018/2019 Página 1 de 7 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS

Leia mais

Experiências de corpo inteiro: Contribuições de Wallon para a educação

Experiências de corpo inteiro: Contribuições de Wallon para a educação Experiências de corpo inteiro: Contribuições de Wallon para a educação Mariana Roncarati Mestranda em Educação - UNIRio/ CAPES; Psicomotricista Uni-IBMR; Especialista em Educação Infantil PUC-Rio m_roncarati@hotmail.com

Leia mais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Para que se possa compreender de forma mais ampla o tema da afetividade na educação infantil, entendemos que primeiramente faz-se necessário

Leia mais

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky Profa. Elisabete Martins da Fonseca Recapitulando... Em nossa última aula apresentamos as contribuições de Jean Piaget. Lançamos uma reflexão

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiologia e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. História e Sistemas

Leia mais

BERÇARISTA. CURSO 180h: CURSO 260h:

BERÇARISTA. CURSO 180h: CURSO 260h: ARTES ENSINO FUNDAMENTAL Histórico do ensino da arte no brasil. Educação por meio da arte. Histórico do ensino da arte no brasil. Educação por meio da arte. Artes e educação, concepções teóricas. Histórico

Leia mais

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica

Leia mais

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO ESTRUTURA DE TRABALHO Os CCEB atendem a comunidade escolar no contra turno com oficinas diversificadas que atendem os alunos da faixa etária de 6 à 12 anos que estudam

Leia mais

O meu mundo! Plano Anual de Atividades - Berçário CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU

O meu mundo! Plano Anual de Atividades - Berçário CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU O meu mundo! Educadora de Infância: Sofia Marques Auxiliar da ação educativa: Idalina Alexandre Auxiliar da ação educativa: Manuela Oliveira Página 1 de 5 INTRODUÇÃO O plano de atividades é, como o nome

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa da Disciplina

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa da Disciplina PSICOLOGIA B /12º ANO Página 1 de 5 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa da Disciplina UNIDADE 1 ENTRADA NA VIDA TEMA 1: ANTES DE MIM As bases biológicas e culturais do comportamento. A

Leia mais

Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa

Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa Aprendizagem e Neurodiversidade Por André Luiz de Sousa Você provavelmente já se perguntou: o que é a aprendizagem? Como aprendemos? Neste breve texto, falaremos um pouco sobre este assunto. A aprendizagem

Leia mais

ANEXO D SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA PARA PARALISIA CEREBRAL (GMFCS)

ANEXO D SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA PARA PARALISIA CEREBRAL (GMFCS) 90 ANEXO D SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA PARA PARALISIA CEREBRAL (GMFCS) Robert Palisano; Peter Rosenbaum; Stephen Walter; Dianne Russell; Ellen Wood; Barbara Galuppi Traduzido por Erika

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO A palavra inclusão vem sendo amplamente discutida, em diferentes áreas das Ciências Humanas, principalmente nos meios educacionais, sendo

Leia mais

REABILITAÇÃO VESTIBULAR

REABILITAÇÃO VESTIBULAR Seminário Interdisciplinar Horário: 13 horas Local: Anfiteatro 2 REABILITAÇÃO VESTIBULAR Apresentação Julia Tognozzi (4º ano) Larissa Menegassi Sarro (3º ano) Dr. Luiz Fernando M. Lourençone (ORL) Orientação

Leia mais

Novas formas de pensar a aprendizagem. Cristina Monteiro

Novas formas de pensar a aprendizagem. Cristina Monteiro Novas formas de pensar a aprendizagem Cristina Monteiro Este e-book nasceu de um artigo científico MONTEIRO, C. Estabelecendo conexões entre modelos de aprendizagem: psicopedagogia e coaching em resiliência.

Leia mais

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) / MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond simone_drumond@hotmail.com (92) 8808-2372 / 8813-9525 MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

Leia mais

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas Objetivos desta aula: 1. Conceituar as DA s sob diferentes perspectivas; 2. Conhecer as diferentes

Leia mais

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH VYGOTSKY Teoria sócio-cultural Manuel Muñoz IMIH BIOGRAFIA Nome completo: Lev Semynovich Vygotsky Origem judaica, nasceu em 5.11.1896 em Orsha (Bielo- Rússia). Faleceu em 11.6.1934, aos 37 anos, devido

Leia mais

A REALIDADE SOBRE A PSICOMOTRICIDADE NAS ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE PARELHAS RN

A REALIDADE SOBRE A PSICOMOTRICIDADE NAS ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE PARELHAS RN A REALIDADE SOBRE A PSICOMOTRICIDADE NAS ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE PARELHAS RN Rondinelli S. Oliveira¹ Sapiens, rondinelli_oliveira@hotmail.com Étel Rógere da Silva² Sapiens, etel.rogere@yahoo.com.br

Leia mais

A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO

A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Pontifícia Universidade Católica de Goiás Psicologia Jurídica A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Profa. Ms. Joanna Heim PSICOLOGIA Contribuições Histórica Filosóficas Fisiológicas FILOSÓFICA(psyché = alma e logos=razão)

Leia mais

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem O desenvolvimento social e cognitivo do estudante pressupõe que ele tenha condições, contando com o apoio dos educadores, de criar uma cultura inovadora no colégio, a qual promova o desenvolvimento pessoal

Leia mais

14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade do paciente.

14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade do paciente. Protocolo: Situação clínica: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: LMI - LESADO MEDULAR INFANTIL Crianças com lesão medular 4 vagas 14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade

Leia mais

Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO. Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes.

Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO. Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes. Público alvo: fonoaudiólogos e estudantes de fonoaudiologia. Informações: 3853-6667 Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios.

Leia mais