O Acesso à informação e os desafios para a Transparência
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- Alexandre Schmidt Palma
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1 O Acesso à informação e os desafios para a Transparência
2 Acesso à Informação Para o cidadão, ter acesso a informação, especialmente a pública, significa a possibilidade de conhecer e acompanhar as ações e decisões dos agentes políticos e assim exercer o papel de vigilância sobre seus representantes, função importante para denunciar práticas de corrupção.
3 O QUE É ACESSO À INFORMAÇÃO? Atividade de busca Direito Fundamental Alicerce da Participação Social Fortalecimento da Democracia Qualificação da Gestão Pública
4 POR QUE O ACESSO À INFORMAÇÃO É IMPORTANTE? Por que alguém disse? Por que está na Lei? Por que nós, enquanto cidadãos, devemos buscar o melhor para nossa comunidade? Por que é uma exigência do processo democrático?
5 GANHOS DEMOCRÁTICOS DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO observância da publicidade como regra e do sigilo como exceção determinação de prazos para a oferta da informação estabelecimento da divulgação espontânea de informações de interesse público a obrigatoriedade de publicação na internet a obrigatoriedade da promoção da cultura de transparência
6 ACESSO E TRANSPARÊNCIA O acesso à informação é relevante quando pensamos em transparência e prestação de contas (Accoutntability) Não garantem o correto funcionamento da máquina pública Não garantem a eficiência das atividades do Estado Garantem que o funcionamento do Poder Público e suas atividades ocorram de maneira razoável Possibilita o acompanhamento das atividades estatais pelos cidadãos
7 ACESSO E TRANSPARÊNCIA O acesso à informação pública tende a melhorar a partir da promulgação da legislação, mas é dependente de: Fiscalização da aplicação da lei Sociedade precisa estar ciente do teor da lei O cidadão tem que possuir disposição para solicitar informações O Estado precisa que ser transparente e responder às solicitações de informação Estado precisa cumprir as disposições legais Superar a resistências no âmbito da própria administração pública Definir os procedimentos para o acesso a informações em cada órgão ou entidade da administração pública
8 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ÀS LEIS DE ACESSO A INFORMAÇÕES (ONU) Exposição máxima Obrigação de publicar Promoção de um governo aberto Exceções limitadas Facilidade de acesso Custos não impeditivos Reuniões abertas Divulgação tem precedência Proteção de denunciantes
9 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO direito de pedir contas (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789, Artigo XV) princípio e direito fundamental do indivíduo (Declaração Interamericana de Princípios de Liberdade de Expressão, 27/10/2000, item 4) parte do direito à liberdade de opinião e expressão (Declaração Universal dos Direitos Humanos, 10/12/1948, Artigo XIX) parte do direito à liberdade de expressão (Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, 16/12/1966, Art. 19) abertura do governo (Declaração de Governo Aberto, Setembro de 2011) garantia no combate à corrupção (Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, 31/10/2003, Art. 10 e Art. 13)
10 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO 94 países possuem Lei de Acesso à informação 5,5 bilhões de pessoas possuem o diretio
11 QUAIS MECANISMOS PROMOVEM A PROMULGAÇÃO DAS LEIS DE ACESSO Institucionais Transições democráticas Separação de poderes Alternância de partidos Ideológicos Integração internacional/regional Competição normativa Escândalos Legitimidade Discurso político
12 QUAIS MECANISMOS PROMOVEM A PROMULGAÇÃO DAS LEIS DE ACESSO Liderança Chefe de Estado / Políticos empreendedores ONGs Movimentos populares Associações profissionais Mídia Internacionais Organizações internacionais e regionais Instituições financeiras internacionais Movimentos transnacionais e transgovernamentais
13 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO Quem solicita informações? Nos EUA e no Canadá, o Setor Empresarial é responsável por 40 a 60%dos pedidos No Brasil, SUSEP, INSS,BACEN, CEF e ECT são responsáveis por 30% das solicitações de acesso a informação
14 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO Como usam a lei? Buscam informação sobre procedimentos e regras da entidade pública estudos sobre eficiência interna e a tomada de decisões Melhorar a informação para advogar Buscam benefícios oferecidos do governo Empresas cujos produtos são avaliados Estudos científicos Informação alfandegária e aduaneira Vender produtos para o governo
15 ALCANCE DA LEI DE ACESSO NA AMÉRICA LATINA
16 ALCANCE DA LEI DE ACESSO NA AMÉRICA LATINA É comum às leis latino americanas: definir o que consideram como informação pública apresentar o rol de órgãos e instituições públicas que estão submetidas à lei listar as informações que devem ser divulgadas à sociedade independentemente de solicitação assegurar a todos os cidadãos o acesso imediato a informações públicas prever os casos em que o sigilo é admitido pela lei e por qual período estabelecer que deve ser cobrado do cidadão solicitante apenas o valor necessário para a reprodução dos dados requeridos
17 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da republica Federativa do Brasil Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
18 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil Dos Direitos e Garantias Fundamentais DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
19 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil Dos Direitos e Garantias Fundamentais DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS (...) Art. 5º XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (...) XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; (...)
20 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...). 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo (...).
21 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
22 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil DA ORDEM SOCIAL Art. 216 Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira (...). 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
23 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Lei Complementar n. 101/2000 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. DA TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
24 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Lei Complementar n. 131/2009 LEI DA TRANSPARÊNCIA Acrescenta dispositivos à LRF a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 1 o O art. 48 da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: (...) Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante: I incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; II liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; (...)
25 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Lei Complementar n. 131/2009 LEI DA TRANSPARÊNCIA Art. 2 o A Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 48-A, 73-A, 73-B e 73-C: Art. 48-A Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.
26 HISTÓRICO DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO 2003 Introdução de proposta legislativa para Lei de Acesso a Informação Durante a campanha presidencial Presidente Lula promete apoiar a proposta legislativa para Lei de Acesso a Informação 2009 Em abril, ABRAJI, Artigo XIX e o Senado convocam Seminário Internacional de Acesso a Informação Maio é encaminhado o projeto de Lei de Acesso a Informação
27 HISTÓRICO DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Projeto de Lei de Acesso a Informação aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado Durante a visita do Presidente Obama a Presidente Dilma declara intenção de promulgar a Lei de Acesso no dia 3 de maio Em abril, senador Fernando Collor propõe emendas que descaracterizam Lei de Acesso a Informação
28 HISTÓRICO DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO 2011 Em setembro o Brasil assume a posição de Cocoordenador do Open Government Partnership (OGP) 2011 Em outubro o Senado aprova a Lei de Acesso à Informação 2011 Em 18 de novembro a lei n é sancionada com vigência a partir de 16 de maio de 2012
29 Lei Federal nº de 18 de novembro2011 Lei de Acesso à Informação A Lei de Acesso à Informação regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
30 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação
31 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Cabe aos órgãos e entidades do poder público, assegurar a: gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso
32 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO O acesso à informação compreende os direitos de obter: orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado informação primária, íntegra, autêntica e atualizada informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços
33 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO O acesso à informação compreende os direitos de obter: informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos informação relativa: à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa
34 REGRAS PARA A DIVULGAÇÃO PROATIVA Os sítios deverão atender aos seguintes requisitos: possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso manter atualizadas as informações disponíveis para acesso indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicarse, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência
35 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO A identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.
36 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO Não sendo possível conceder o acesso imediato o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação
37 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO O prazo poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia
38 DIREITO DE RECURSO A RECUSA DE LIBERAÇÃO DE INFORMAÇÃO No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência
39 EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO A INFORMAÇÃO A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada Os prazos máximos de restrição vigoram a partir da data de sua produção e são: ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos secreta: 15 (quinze) anos reservada: 5 (cinco) anos
40 CLASSIFICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão que conterá os seguintes elementos: assunto sobre o qual versa a informação fundamento da classificação indicação do prazo de sigilo identificação da autoridade que a classificou
41 CONTEXTO DA LAI NOS ESTADOS Pesquisa da Implementação da Lei de Acesso à Informação CONACI Qual o órgão responsável pelo gerenciamento de implantação da LAI junto aos demais órgãos e entidades? Órgão Central de Controle Interno Casa Civil Secretaria de Governo Outros
42 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Cidadão Responde ao cidadão Portal da Transparência Gestor das informações solicitadas Portal da Transparência Equipe gestora do Portal da Transparência CGE Disponível (Transparência Ativa) Não disponível (Transparência Passiva) Disponível (Transparência Ativa) Não disponível (Transparência Passiva) CGE encaminha solicitação ao órgão/entidade Equipe gestora do Portal da Transparência CGE
43 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Demandas controladas pelo Portal da Transparência 15/05/2012 a 31/12/2012 Total de demandas 1284 Tempo médio de resposta 14,72 dias 01/01/2013 a 23/04/2013 Total de demandas 1033 Tempo médio de resposta 10,54 dias Demandas respondidas Total de respostas ,19% Informação não existe 0 0,00% Sigilo 12 1,16% Demandas em aberto No prazo legal 39 3,10% Prazo extrapolado 30 dias 9 1,55%
44 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Órgãos responsáveis pelas respostas DER 2% SECOPA 2% SEDS 1% SEC 1% OUTROS 7% SETOP 4% SEF 4% SEGOV 4% CGE 46% SES 7% SEE 10% SEPLAG 12%
45 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Principais temas abordados Reclamação 3% Dúvidas 3% Outros 14% Pessoal 28% Contratação 3% Orçamento 5% Atividade de Governo 6% Impreciso 16% Obra pública 10% Portal da Transparência 12%
46 ANÁLISE DA GESTÃO INFORMACIONAL DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL
47 OBJETO A análise foi realizada com base nos relatórios bimestrais elaborados pelos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual, de acordo com as diretrizes preestabelecidas pela Controladoria-Geral do Estado. OBJETIVO Verificar a organização das informações produzidas pelos diversos setores dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual Verificar se as ações e procedimentos implementados para viabilizar o acesso à informação pública foram estabelecidos de maneira clara e precisa, atendendo os prazos estipulados na LAI
48 1º RELATÓRIO - COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES INTERNAS DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO
49 2º RELATÓRIO - IDENTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
50 3º RELATÓRIO APLICAÇÃO DO MÉTODO 5W2H ÀS INFORMAÇÕES IDENTIFICADAS
51 4º RELATÓRIO IDENTIFICAÇÃO DO FLUXO DAS INFORMAÇÕES
52 FLUXO ATENDIMENTO SOLICITAÇÃO INFORMAÇÃO - CGE
53 FLUXO ATENDIMENTO SOLICITAÇÃO INFORMAÇÃO - CGE
54 CONCLUSÃO O trabalho realizado em 2012 consistiu na preparação das informações institucionais do Poder Executivo para atendimento as demandas advindas da LAI A etapa de 2013, visa a classificação das informações sigilosas e na proteção das informações pessoais Uniformizar as informações sigilosas e pessoais evita a divergências nas respostas aos pedidos de acesso à informação.
55 OBRIGADO! Fernando Sette Diretor da Superintendência Central da Promoção da Integridade Funcional e da Transparência Institucional
Lei de 18/11/2011 Lei de acesso a informação pública
Lei 12.527 de 18/11/2011 Lei de acesso a informação pública Abrangência da Lei Art. 1 o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com
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