O Acesso à informação e os desafios para a Transparência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Acesso à informação e os desafios para a Transparência"

Transcrição

1 O Acesso à informação e os desafios para a Transparência

2 Acesso à Informação Para o cidadão, ter acesso a informação, especialmente a pública, significa a possibilidade de conhecer e acompanhar as ações e decisões dos agentes políticos e assim exercer o papel de vigilância sobre seus representantes, função importante para denunciar práticas de corrupção.

3 O QUE É ACESSO À INFORMAÇÃO? Atividade de busca Direito Fundamental Alicerce da Participação Social Fortalecimento da Democracia Qualificação da Gestão Pública

4 POR QUE O ACESSO À INFORMAÇÃO É IMPORTANTE? Por que alguém disse? Por que está na Lei? Por que nós, enquanto cidadãos, devemos buscar o melhor para nossa comunidade? Por que é uma exigência do processo democrático?

5 GANHOS DEMOCRÁTICOS DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO observância da publicidade como regra e do sigilo como exceção determinação de prazos para a oferta da informação estabelecimento da divulgação espontânea de informações de interesse público a obrigatoriedade de publicação na internet a obrigatoriedade da promoção da cultura de transparência

6 ACESSO E TRANSPARÊNCIA O acesso à informação é relevante quando pensamos em transparência e prestação de contas (Accoutntability) Não garantem o correto funcionamento da máquina pública Não garantem a eficiência das atividades do Estado Garantem que o funcionamento do Poder Público e suas atividades ocorram de maneira razoável Possibilita o acompanhamento das atividades estatais pelos cidadãos

7 ACESSO E TRANSPARÊNCIA O acesso à informação pública tende a melhorar a partir da promulgação da legislação, mas é dependente de: Fiscalização da aplicação da lei Sociedade precisa estar ciente do teor da lei O cidadão tem que possuir disposição para solicitar informações O Estado precisa que ser transparente e responder às solicitações de informação Estado precisa cumprir as disposições legais Superar a resistências no âmbito da própria administração pública Definir os procedimentos para o acesso a informações em cada órgão ou entidade da administração pública

8 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ÀS LEIS DE ACESSO A INFORMAÇÕES (ONU) Exposição máxima Obrigação de publicar Promoção de um governo aberto Exceções limitadas Facilidade de acesso Custos não impeditivos Reuniões abertas Divulgação tem precedência Proteção de denunciantes

9 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO direito de pedir contas (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789, Artigo XV) princípio e direito fundamental do indivíduo (Declaração Interamericana de Princípios de Liberdade de Expressão, 27/10/2000, item 4) parte do direito à liberdade de opinião e expressão (Declaração Universal dos Direitos Humanos, 10/12/1948, Artigo XIX) parte do direito à liberdade de expressão (Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, 16/12/1966, Art. 19) abertura do governo (Declaração de Governo Aberto, Setembro de 2011) garantia no combate à corrupção (Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, 31/10/2003, Art. 10 e Art. 13)

10 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO 94 países possuem Lei de Acesso à informação 5,5 bilhões de pessoas possuem o diretio

11 QUAIS MECANISMOS PROMOVEM A PROMULGAÇÃO DAS LEIS DE ACESSO Institucionais Transições democráticas Separação de poderes Alternância de partidos Ideológicos Integração internacional/regional Competição normativa Escândalos Legitimidade Discurso político

12 QUAIS MECANISMOS PROMOVEM A PROMULGAÇÃO DAS LEIS DE ACESSO Liderança Chefe de Estado / Políticos empreendedores ONGs Movimentos populares Associações profissionais Mídia Internacionais Organizações internacionais e regionais Instituições financeiras internacionais Movimentos transnacionais e transgovernamentais

13 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO Quem solicita informações? Nos EUA e no Canadá, o Setor Empresarial é responsável por 40 a 60%dos pedidos No Brasil, SUSEP, INSS,BACEN, CEF e ECT são responsáveis por 30% das solicitações de acesso a informação

14 O ACESSO A INFORMAÇÃO NO MUNDO Como usam a lei? Buscam informação sobre procedimentos e regras da entidade pública estudos sobre eficiência interna e a tomada de decisões Melhorar a informação para advogar Buscam benefícios oferecidos do governo Empresas cujos produtos são avaliados Estudos científicos Informação alfandegária e aduaneira Vender produtos para o governo

15 ALCANCE DA LEI DE ACESSO NA AMÉRICA LATINA

16 ALCANCE DA LEI DE ACESSO NA AMÉRICA LATINA É comum às leis latino americanas: definir o que consideram como informação pública apresentar o rol de órgãos e instituições públicas que estão submetidas à lei listar as informações que devem ser divulgadas à sociedade independentemente de solicitação assegurar a todos os cidadãos o acesso imediato a informações públicas prever os casos em que o sigilo é admitido pela lei e por qual período estabelecer que deve ser cobrado do cidadão solicitante apenas o valor necessário para a reprodução dos dados requeridos

17 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da republica Federativa do Brasil Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

18 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil Dos Direitos e Garantias Fundamentais DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

19 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil Dos Direitos e Garantias Fundamentais DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS (...) Art. 5º XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (...) XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; (...)

20 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...). 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo (...).

21 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

22 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Constituição da República Federativa do Brasil DA ORDEM SOCIAL Art. 216 Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira (...). 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

23 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Lei Complementar n. 101/2000 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. DA TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.

24 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Lei Complementar n. 131/2009 LEI DA TRANSPARÊNCIA Acrescenta dispositivos à LRF a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 1 o O art. 48 da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: (...) Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante: I incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; II liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; (...)

25 CONTEXTO BRASILEIRO E A LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Lei Complementar n. 131/2009 LEI DA TRANSPARÊNCIA Art. 2 o A Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 48-A, 73-A, 73-B e 73-C: Art. 48-A Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.

26 HISTÓRICO DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO 2003 Introdução de proposta legislativa para Lei de Acesso a Informação Durante a campanha presidencial Presidente Lula promete apoiar a proposta legislativa para Lei de Acesso a Informação 2009 Em abril, ABRAJI, Artigo XIX e o Senado convocam Seminário Internacional de Acesso a Informação Maio é encaminhado o projeto de Lei de Acesso a Informação

27 HISTÓRICO DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Projeto de Lei de Acesso a Informação aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado Durante a visita do Presidente Obama a Presidente Dilma declara intenção de promulgar a Lei de Acesso no dia 3 de maio Em abril, senador Fernando Collor propõe emendas que descaracterizam Lei de Acesso a Informação

28 HISTÓRICO DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO 2011 Em setembro o Brasil assume a posição de Cocoordenador do Open Government Partnership (OGP) 2011 Em outubro o Senado aprova a Lei de Acesso à Informação 2011 Em 18 de novembro a lei n é sancionada com vigência a partir de 16 de maio de 2012

29 Lei Federal nº de 18 de novembro2011 Lei de Acesso à Informação A Lei de Acesso à Informação regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

30 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação

31 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Cabe aos órgãos e entidades do poder público, assegurar a: gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso

32 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO O acesso à informação compreende os direitos de obter: orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado informação primária, íntegra, autêntica e atualizada informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços

33 DIRETRIZES DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO O acesso à informação compreende os direitos de obter: informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos informação relativa: à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa

34 REGRAS PARA A DIVULGAÇÃO PROATIVA Os sítios deverão atender aos seguintes requisitos: possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso manter atualizadas as informações disponíveis para acesso indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicarse, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência

35 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO A identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

36 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO Não sendo possível conceder o acesso imediato o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação

37 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO O prazo poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia

38 DIREITO DE RECURSO A RECUSA DE LIBERAÇÃO DE INFORMAÇÃO No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência

39 EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO A INFORMAÇÃO A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada Os prazos máximos de restrição vigoram a partir da data de sua produção e são: ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos secreta: 15 (quinze) anos reservada: 5 (cinco) anos

40 CLASSIFICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão que conterá os seguintes elementos: assunto sobre o qual versa a informação fundamento da classificação indicação do prazo de sigilo identificação da autoridade que a classificou

41 CONTEXTO DA LAI NOS ESTADOS Pesquisa da Implementação da Lei de Acesso à Informação CONACI Qual o órgão responsável pelo gerenciamento de implantação da LAI junto aos demais órgãos e entidades? Órgão Central de Controle Interno Casa Civil Secretaria de Governo Outros

42 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Cidadão Responde ao cidadão Portal da Transparência Gestor das informações solicitadas Portal da Transparência Equipe gestora do Portal da Transparência CGE Disponível (Transparência Ativa) Não disponível (Transparência Passiva) Disponível (Transparência Ativa) Não disponível (Transparência Passiva) CGE encaminha solicitação ao órgão/entidade Equipe gestora do Portal da Transparência CGE

43 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Demandas controladas pelo Portal da Transparência 15/05/2012 a 31/12/2012 Total de demandas 1284 Tempo médio de resposta 14,72 dias 01/01/2013 a 23/04/2013 Total de demandas 1033 Tempo médio de resposta 10,54 dias Demandas respondidas Total de respostas ,19% Informação não existe 0 0,00% Sigilo 12 1,16% Demandas em aberto No prazo legal 39 3,10% Prazo extrapolado 30 dias 9 1,55%

44 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Órgãos responsáveis pelas respostas DER 2% SECOPA 2% SEDS 1% SEC 1% OUTROS 7% SETOP 4% SEF 4% SEGOV 4% CGE 46% SES 7% SEE 10% SEPLAG 12%

45 LAI - PODER EXECUTIVO MINAS GERAIS Principais temas abordados Reclamação 3% Dúvidas 3% Outros 14% Pessoal 28% Contratação 3% Orçamento 5% Atividade de Governo 6% Impreciso 16% Obra pública 10% Portal da Transparência 12%

46 ANÁLISE DA GESTÃO INFORMACIONAL DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

47 OBJETO A análise foi realizada com base nos relatórios bimestrais elaborados pelos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual, de acordo com as diretrizes preestabelecidas pela Controladoria-Geral do Estado. OBJETIVO Verificar a organização das informações produzidas pelos diversos setores dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual Verificar se as ações e procedimentos implementados para viabilizar o acesso à informação pública foram estabelecidos de maneira clara e precisa, atendendo os prazos estipulados na LAI

48 1º RELATÓRIO - COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES INTERNAS DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO

49 2º RELATÓRIO - IDENTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

50 3º RELATÓRIO APLICAÇÃO DO MÉTODO 5W2H ÀS INFORMAÇÕES IDENTIFICADAS

51 4º RELATÓRIO IDENTIFICAÇÃO DO FLUXO DAS INFORMAÇÕES

52 FLUXO ATENDIMENTO SOLICITAÇÃO INFORMAÇÃO - CGE

53 FLUXO ATENDIMENTO SOLICITAÇÃO INFORMAÇÃO - CGE

54 CONCLUSÃO O trabalho realizado em 2012 consistiu na preparação das informações institucionais do Poder Executivo para atendimento as demandas advindas da LAI A etapa de 2013, visa a classificação das informações sigilosas e na proteção das informações pessoais Uniformizar as informações sigilosas e pessoais evita a divergências nas respostas aos pedidos de acesso à informação.

55 OBRIGADO! Fernando Sette Diretor da Superintendência Central da Promoção da Integridade Funcional e da Transparência Institucional

Lei de 18/11/2011 Lei de acesso a informação pública

Lei de 18/11/2011 Lei de acesso a informação pública Lei 12.527 de 18/11/2011 Lei de acesso a informação pública Abrangência da Lei Art. 1 o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com

Leia mais

O ACESSO À INFORMAÇÃO E A CF/88

O ACESSO À INFORMAÇÃO E A CF/88 - LEGISLAÇÃO ESPECIAL - - Lei nº 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Professor: Marcos Girão - O ACESSO À INFORMAÇÃO E A CF/88 1 CF/88 ACESSO À INFORMAÇÃO Constituição Federal de 1988 Art. 5º (...)

Leia mais

O ACESSO À INFORMAÇÃO E A CF/88

O ACESSO À INFORMAÇÃO E A CF/88 - LEGISLAÇÃO ESPECIAL - - Lei nº 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação - Professor: Marcos Girão - O ACESSO À INFORMAÇÃO E A CF/88 1 CF/88 ACESSO À INFORMAÇÃO Constituição Federal de 1988 Art. 5º (...)

Leia mais

Eixo I - Promoção da transparência pública e acesso à informação e dados públicos

Eixo I - Promoção da transparência pública e acesso à informação e dados públicos Eixo I - Promoção da transparência pública e acesso à informação e dados públicos A transparência e o acesso à informação são essenciais para a consolidação do regime democrático e para a boa gestão pública.

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE SENADOR LA ROCQUE GABINETE DO PREFEITO

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE SENADOR LA ROCQUE GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 027/2015 ESTADO DO MARANHÃO Dispõe Sobre O Acesso À Informação No Âmbito do Município de Senador La Rocque e dá Outras Providencias. O PREFEITO MUNICIPAL DE SENADOR LA ROCQUE, FRANCISCO NUNES DA

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE LINDÓIA

CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE LINDÓIA PROJETO DE RESOLUÇÃO N 03/2016 Dispõe sobre a regulamentação da Lei Federal n 12.257/2011 e o Serviço de Informações ao Cidadão - SIC, no âmbito da Câmara Municipal de Lindóia e estabelece outras providências

Leia mais

LEI DA TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS

LEI DA TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS FÓRUM POPULAR DO ORÇAMENTO DO RIO DE JANEIRO LEI DA TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS François E. J. de Bremaeker Consultor da Associação Transparência Municipal Gestor

Leia mais

O EXERCÍCIO DE UM MANDATO TRANSPARENTE

O EXERCÍCIO DE UM MANDATO TRANSPARENTE VII CONGRESSO MINEIRO DE VEREADORES O EXERCÍCIO DE UM MANDATO TRANSPARENTE Dez diretrizes básicas Vivian do Carmo Bellezzia 1 ENTENDER A LÓGICA DO SISTEMA BRASILEIRO DE ACESSO À INFORMAÇÃO DIRETRIZES:

Leia mais

TRANSPARÊNCIA PÚBLICA: Portal da Transparência dos Poderes Municipais e TAG's. Gestão Responsável em último ano de mandato

TRANSPARÊNCIA PÚBLICA: Portal da Transparência dos Poderes Municipais e TAG's. Gestão Responsável em último ano de mandato TRANSPARÊNCIA PÚBLICA: Portal da Transparência dos Poderes Municipais e TAG's PAOLA CALS A. DAHER Analista de Controle Externo / TCM-PA Diretoria de Planejamento DIPLAN (91) 3210-7814 e 3210-7570 paolacals@gmail.com

Leia mais

LEI DA TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS

LEI DA TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS XXV CONGRESSO BRASILERIO DE SERVIDORES DE CÂMARAS MUNICIPAIS V ENCONTRO NACIONAL DE VEREADORES Aracajú julho de 2010 LEI DA TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS François E.

Leia mais

TRANSPARÊNCIA A SERVIÇO DO CIDADÃO

TRANSPARÊNCIA A SERVIÇO DO CIDADÃO TRANSPARÊNCIA A SERVIÇO DO CIDADÃO O PAPEL DO CONTROLE INTERNO E DA TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA INDÍCE DE PERCEPÇÃO DE CORRUPÇÃO 2015 BRASIL: 76º COLOCAÇÃO Piorou 7 posições Divide essa posição com:

Leia mais

Câmara Municipal de São Sebastião da Grama

Câmara Municipal de São Sebastião da Grama RESOLUÇÃO Nº 002, DE 09 DE MARÇO DE 2016. Regulamenta o Acesso à Informação e cria o Sistema de Informação ao Cidadão SIC, nos regramentos encartados na Lei Federal n.º 12.527, de 18 de novembro de 2011

Leia mais

Estado Brasileiro Regime: Democracia Sistema de Governo: Presidencialismo Modelo Constitucional: Estado Democrático de Direito

Estado Brasileiro Regime: Democracia Sistema de Governo: Presidencialismo Modelo Constitucional: Estado Democrático de Direito CONTROLE SOCIAL Jornalista Elton Bozzetto Fone(51) 9666 5592 E-mail: eltonbozzetto@gmail.com DIRETO DO CIDADÃO E DEVER DO ESTADO Estado Brasileiro Regime: Democracia Sistema de Governo: Presidencialismo

Leia mais

Transparência na Gestão dos Recursos Públicos. Abordagem na Lei da Transparência Pública e Lei de Acesso à Informação

Transparência na Gestão dos Recursos Públicos. Abordagem na Lei da Transparência Pública e Lei de Acesso à Informação Transparência na Gestão dos Recursos Públicos Abordagem na Lei da Transparência Pública e Lei de Acesso à Informação Quanto maior for a exposição e a publicidade dos gastos e atos públicos, menor será

Leia mais

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 06/2013

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 06/2013 RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 06/2013 O Ministério Público do Estado do Paraná, pela Promotoria de Justiça da Comarca de Bom Jesus do Sul/PR, com fundamento no artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1 Constituição. 1.1 Conceito, classificações, princípios fundamentais. 2 Direitos e garantias fundamentais. 2.1 Direitos e deveres individuais e coletivos, Direitos sociais,

Leia mais

Modelo de transição no âmbito federal

Modelo de transição no âmbito federal Seminário sobre Encerramento de Mandato AEMERJ Modelo de transição no âmbito federal Marcelo Paluma Ambrózio Coordenador do NAOP CGU/Regional-RJ Rio de Janeiro, 07 de abril de 2016. A CGU A CGU é o órgão

Leia mais

Portal da Transparência do Governo Federal e LC 131/2009.

Portal da Transparência do Governo Federal e LC 131/2009. Portal da Transparência do Governo Federal e LC 131/2009 http://www.portaldatransparencia.gov.br/ Agenda Transparência Pública Objetivos Legislação Portal da Transparência do Governo Federal O que é Atendimento

Leia mais

Lei de Acesso à Informação Nº , de 18 de novembro de 2011

Lei de Acesso à Informação Nº , de 18 de novembro de 2011 Lei de Acesso à Informação Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 Abrangência órgãos e entidades públicas de todos os poderes edetodos os entes federativos entidades privadas sem fins lucrativos que recebem

Leia mais

Seminário Nacional do Contencioso Administrativo Fiscal TRANSPARÊNCIA: Dicotomia entre o dever de resguardar o sigilo fiscal e a necessidade de

Seminário Nacional do Contencioso Administrativo Fiscal TRANSPARÊNCIA: Dicotomia entre o dever de resguardar o sigilo fiscal e a necessidade de Seminário Nacional do Contencioso Administrativo Fiscal TRANSPARÊNCIA: Dicotomia entre o dever de resguardar o sigilo fiscal e a necessidade de transparência. Conselho de Fazenda Estadual Estado da Bahia

Leia mais

3º GEPEA. Legislação e normas da USP para o Acesso à Informação Pública. Regis Lattouf PG

3º GEPEA. Legislação e normas da USP para o Acesso à Informação Pública. Regis Lattouf PG 3º GEPEA Legislação e normas da USP para o Acesso à Informação Pública Regis Lattouf PG 2 Lei de Acesso à Informação Pública Lei nº 12.527, de 18.11.11 Decreto Estadual nº 58.052, de 16.05.12 1. Breve

Leia mais

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno na Administração Pública Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno A origem do controle está estabelecida na Lei 4.320/64. Constituição Federal de 1988. Lei

Leia mais

Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação. Controladoria-Geral da União

Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação. Controladoria-Geral da União Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação Controladoria-Geral da União Acesso a informação: Conceito Transparência Ativa ACESSO

Leia mais

Sistemas de Controle das empresas estatais

Sistemas de Controle das empresas estatais Sistemas de Controle das empresas estatais Alexandre Luis Bragança Penteado Gerente Setorial do Jurídico Corporativo de Órgãos Externos da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Sistemas de controle do Estado

Leia mais

Acesso à Informação. Lei nº /2011. Norma 0330-NA-1-01/07 (publicada em 30 de novembro de 2012)

Acesso à Informação. Lei nº /2011. Norma 0330-NA-1-01/07 (publicada em 30 de novembro de 2012) Acesso à Informação Lei nº 12.527/2011 Norma 0330-NA-1-01/07 (publicada em 30 de novembro de 2012) Apresentação A Lei 12.527/2011, sancionada em 18 de novembro de 2011, tem o propósito de regulamentar

Leia mais

Lei de Acesso à Informação. Escola de Governo 18 de novembro de 2014

Lei de Acesso à Informação. Escola de Governo 18 de novembro de 2014 Lei de Acesso à Informação Escola de Governo 18 de novembro de 2014 Bases Legais LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO Artigo 19: Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Todo ser humano tem direito à liberdade

Leia mais

Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação

Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação Diretoria de Prevenção da Corrupção Controladoria-Geral da União Lei 12.527/2011 Abrangência:

Leia mais

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Direito Constitucional Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Poder Legislativo CF. Art. 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da

Leia mais

Transparência Pública. Realizações Projetos e Perspectivas

Transparência Pública. Realizações Projetos e Perspectivas Transparência Pública Realizações Projetos e Perspectivas Marcos da Transparência no Brasil Acesso à informação como direito fundamental LRF Portal da Transparência Páginas de Transparência 2009 LAI remuneração

Leia mais

Acesso à Informação Lei

Acesso à Informação Lei Acesso à Informação Lei 12.527 J U N / 1 7 S A N D R A M A R I A D U A R T E D E A S S U M P Ç Ã O A S S U M P C A @ U F B A. B R A N A C A R I N A M. A L M E I D A D E M E L O C A R I N A @ U F B A. B

Leia mais

A Transparência e o Controle Interno. Moisés Hoegenn Diretor de Controle de Municípios DMU Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina TCE/SC

A Transparência e o Controle Interno. Moisés Hoegenn Diretor de Controle de Municípios DMU Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina TCE/SC A Transparência e o Controle Interno Moisés Hoegenn Diretor de Controle de Municípios DMU Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina TCE/SC PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA Embora não esteja explícito, o

Leia mais

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição.

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição. Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 53850.003281/2013-31 Assunto: Restrição de acesso: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição.

Leia mais

JULIVAL SILVA ROCHA. Conselheiro Substituto TCE-PA

JULIVAL SILVA ROCHA. Conselheiro Substituto TCE-PA JULIVAL SILVA ROCHA Conselheiro Substituto TCE-PA Espírito Rui Barbosa (O Justo e a Justiça Política) Julgamento de Jesus Cristo; O Direito daquela época já não se contentava com a mera publicidade. Relação

Leia mais

CONTROLE E TRANSPARÊNCI NA GESTÃO PÚBLICA

CONTROLE E TRANSPARÊNCI NA GESTÃO PÚBLICA Slide 1 CONTROLE E TRANSPARÊNCI NA GESTÃO PÚBLICA Maria Clara Bugarim Slide 2 Corrupção (34%) Saúde (16%) Desemprego (10%) Educação (8%) Violência (8%) Economia (5%) CORRUPÇÃO O MAIOR PROBLEMA DO PAÍS

Leia mais

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 1.415, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003. Publicado no Diário Oficial nº 1568 *Revogada pela Lei nº 2.735, de 4/07/2013. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, e adota outras

Leia mais

RELATÓRIO ESTATÍSTICO JULHO 2015

RELATÓRIO ESTATÍSTICO JULHO 2015 RELATÓRIO ESTATÍSTICO JULHO 2015 VÁRZEA GRANDE MT 2015 1 EXPEDIENTE LUCIMAR SACRE DE CAMPOS Prefeita de Várzea Grande/MT MARCIA FRANÇOSO Controladora Geral do Município IVANILDE NOGUEIRA RAMOS VAZ Ouvidora

Leia mais

Controladoria. Geral do Estado

Controladoria. Geral do Estado Controladoria Geral do Estado 1. Apresentação As ouvidorias públicas têm por objetivo buscar soluções para as demandas dos cidadãos, visando o aprimoramento da prestação do serviço, além de contribuir

Leia mais

DESTAQUE PARA OS EXEMPLOS PRÁTICOS ENVOLVENDO AS EMPRESAS E O GOVERNO

DESTAQUE PARA OS EXEMPLOS PRÁTICOS ENVOLVENDO AS EMPRESAS E O GOVERNO DESTAQUE PARA OS EXEMPLOS PRÁTICOS ENVOLVENDO AS EMPRESAS E O GOVERNO ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL A Lei 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011, pela Presidenta da República, Dilma Rousseff,

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 110, DE 2010 Propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União, promova fiscalização e auditoria nos contratos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG CEP Fone: (35)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG CEP Fone: (35) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG CEP 37130-000. Fone: (35) 3299-1000 PROCESSO DE SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIO EDITAL 082/2016 PROGEPE Orientações

Leia mais

O que é orçamento público?

O que é orçamento público? O que é orçamento público? É a previsão de arrecadação de receitas e a fixação de despesas para um período determinado. É computar, avaliar, calcular a previsão da arrecadação de tributos e o gasto de

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Autonomia e controle no setor público Controlar é qualquer ação tomada pela administração pública com o objetivo de atingir metas preestabelecidas. A administração

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985 RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE 2006 Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS

Leia mais

RESOLUÇÃO ATRICON Nº 01/2013

RESOLUÇÃO ATRICON Nº 01/2013 RESOLUÇÃO ATRICON Nº 01/2013 Estabelece RECOMENDAÇÕES aos Tribunais de Contas sobre procedimentos e ações de orientação, fiscalização e julgamento da transparência dos órgãos jurisdicionados, especialmente

Leia mais

Princípios da Administração Pública

Princípios da Administração Pública Princípios da Administração Pública PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Conceito: Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II da CF). O Princípio da legalidade

Leia mais

SUMÁRIO. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Publicado no Diário Oficial da União nº 191-A de 5 de outubro de 1988

SUMÁRIO. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Publicado no Diário Oficial da União nº 191-A de 5 de outubro de 1988 SUMÁRIO CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Publicado no Diário Oficial da União nº 191-A de 5 de outubro de 1988 Preâmbulo...1 TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (Arts. 1º a 4º)...3 TÍTULO

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 01. Considere as seguintes normas constitucionais: I. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando

Leia mais

Manual de Navegação. Nos itens localizados no Menu na barra cinza, logo na cabeça do Portal, o usuário poderá acessar o seguinte:

Manual de Navegação. Nos itens localizados no Menu na barra cinza, logo na cabeça do Portal, o usuário poderá acessar o seguinte: 1 Menu na barra cinza 1.1 Itens localizados no Menu na barra cinza Nos itens localizados no Menu na barra cinza, logo na cabeça do Portal, o usuário poderá acessar o seguinte: - Site da Prefeitura: link

Leia mais

Direito Constitucional TJ/RJ Prof. Carlos Andrade

Direito Constitucional TJ/RJ Prof. Carlos Andrade Direito Constitucional TJ/RJ Prof. Carlos Andrade 19. Segundo a Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional,

Leia mais

POLÍTICA DE CONTROLE DE REGISTROS E CONTABILIDADE

POLÍTICA DE CONTROLE DE REGISTROS E CONTABILIDADE POLÍTICA DE CONTROLE DE REGISTROS E CONTABILIDADE A presente Política de Controle de Registros e Contabilidade compõe a regulamentação pertinente ao Programa de Integridade da Fundação Instituto de Pesquisa

Leia mais

Diretoria de Governo. Gerência de Negócios com o Setor Público. - Junho/2009 -

Diretoria de Governo. Gerência de Negócios com o Setor Público. - Junho/2009 - Diretoria de Governo Gerência de Negócios com o Setor Público - Junho/2009 - AGENDA OPERAÇÕES DE CRÉDITO Modalidades: PROVIAS CAMINHO DA ESCOLA FLUXO OPERACIONAL MANUAL PARA INSTRUÇÃO DE PLEITOS: PARCERIAS

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 412, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2016

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 412, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2016 RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 412, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2016 Dispõe sobre a solicitação de cancelamento do contrato do plano de saúde individual ou familiar, e de exclusão de beneficiário de contrato coletivo

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Princípios Fonte: elfactorhumanoburgos.com Direito Constitucional Princípios PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - Elementos basilares da Constituição. - Eles nos auxiliam a entender

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 145 QUESTÕES DE PROVAS IBFC POR ASSUNTOS 06 QUESTÕES DE PROVAS FCC 24 QUESTÕES ELABORADAS PELO EMMENTAL Edição Maio 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRACÃO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRACÃO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL LEI Nº. 3028/2012, DE 18 DE JULHO DE 2012 Regula o acesso à informação no âmbito do Município de Barracão. APARICIO MENDES DE FIGUEIREDO, Prefeito Municipal de Barracão, no uso das atribuições legais que

Leia mais

Conferência Livre para Dados Abertos

Conferência Livre para Dados Abertos Conferência Livre para Dados Abertos Conferência Livre é uma das etapas da 1ª Consocial 1 Etapa Nacional * 2 Etapas Preparatórias Conferências Municipais / Regionais * Conferências Estaduais / Distrital

Leia mais

Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet

Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet IV Encontro Estadual dos Observatórios Sociais APE Elisa Cecin Rohenkohl Contato: elisacr@tce.rs.gov.br Se eu tiver que escolher entre um governo sem jornais

Leia mais

CHECK LIST PORTAL DA TRANSPARÊNCIA/LAI

CHECK LIST PORTAL DA TRANSPARÊNCIA/LAI CHECK LIST PORTAL DA TRANSPARÊNCIA/LAI SOBRE O CONTEÚDO Detalhamento das despesas Item Assunto Orientação Referência Atendimento A informação deve possibilitar o acompanhamento da publicação 01 Data da

Leia mais

Minuta de Decreto Marco Civil da Internet

Minuta de Decreto Marco Civil da Internet Minuta de Decreto Marco Civil da Internet Regulamenta a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 para tratar das exceções à neutralidade de rede e indicar procedimentos para a guarda de dados por provedores

Leia mais

PAINEL 3: "Desafios e Perspectivas face a Nova lei de finanças públicas e o processo de Convergência aos padrões internacionais"

PAINEL 3: Desafios e Perspectivas face a Nova lei de finanças públicas e o processo de Convergência aos padrões internacionais PAINEL 3: "Desafios e Perspectivas face a Nova lei de finanças públicas e o processo de Convergência aos padrões internacionais" PLS 229: Inovações, Riscos e oportunidades NATAL - RN 20 de Outubro de 2016

Leia mais

Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos. VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno

Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos. VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno Maio de 2013 O desafio do Controle é do tamanho do Brasil!

Leia mais

LEI Nº 73, DE 30 MAIO DE 2006.

LEI Nº 73, DE 30 MAIO DE 2006. LEI Nº 73, DE 30 MAIO DE 2006. O Prefeito Municipal de Tijucas do Sul, Estado do Paraná: A Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Reforma a estrutura organizacional da Administração Pública

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RECOMENDAÇÃO Referência: Inquérito Civil n. 1.34.008.000263/2015-08 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais

Leia mais

Guia. 2ª versão. Publicação do rol de informações classificadas e desclassificadas e de relatórios estatísticos sobre a Lei de Acesso à Informação

Guia. 2ª versão. Publicação do rol de informações classificadas e desclassificadas e de relatórios estatísticos sobre a Lei de Acesso à Informação Guia 2ª versão Publicação do rol de informações classificadas e desclassificadas e de relatórios estatísticos sobre a Lei de Acesso à Informação A. Introdução No contexto da implementação da Lei de Acesso

Leia mais

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto

Leia mais

Experiência do Brasil para melhoria da transparência fiscal

Experiência do Brasil para melhoria da transparência fiscal PAINEL VI O Brasil no contexto da transparência fiscal Experiência do Brasil para melhoria da transparência fiscal George Alberto de Aguiar Soares Secretário Adjunto para Assuntos Fiscais/SOF SUMÁRIO 1

Leia mais

Portaria UCI nº 01, de 04 de Janeiro de 2017

Portaria UCI nº 01, de 04 de Janeiro de 2017 Portaria UCI nº 01, de 04 de Janeiro de 2017 ESTABELECE O PROGRAMA ANUAL DE AUDITORIA INTERNA PAAI/2017 DA PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO CASCALHEIRA-MT, DEFININDO OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E CRONOLÓGICOS

Leia mais

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA Constituição Federal Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno

Leia mais

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO E S C O L A D E G O V E R N O 0 7 D E D E Z E M B R O D E

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO E S C O L A D E G O V E R N O 0 7 D E D E Z E M B R O D E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO E S C O L A D E G O V E R N O 0 7 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 5 LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO BASES LEGAIS Artigo 19: Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Todo ser

Leia mais

Cotas para mulheres?

Cotas para mulheres? Cotas para mulheres? Direito: PEC propõe alterar a Constituição Federal para que, nas eleições para Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas dos Estados, Câmara Legislativa do Distrito Federal e

Leia mais

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público como Instrumento de Controle Social

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público como Instrumento de Controle Social A Contabilidade Aplicada ao Setor Público como Instrumento de Controle Social Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC TSP 16.1 - Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação Conceito: ramo da ciência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ÉTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ÉTICA Prof. Vitor Maciel ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONCEITO Todo aparelhamento do estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO Nome da capital/estado: São Paulo/São Paulo. Endereço do portal:

IDENTIFICAÇÃO Nome da capital/estado: São Paulo/São Paulo. Endereço do portal: QUESTIONÁRIO 1 DE COLETA DE DADOS GRAU DE MATURIDADE do serviço prestado eletronicamente Aplicação direcionada aos portais institucionais oferecidos pelas prefeituras das capitais brasileiras IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 03950.003999/2013-21 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Recurso contra decisão

Leia mais

MARÇO Boletim Nº COMO ESTÃO O PORTAL DE TRANSPARÊNCIA E O SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO DA CÂMARA DE VEREADORES?

MARÇO Boletim Nº COMO ESTÃO O PORTAL DE TRANSPARÊNCIA E O SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO DA CÂMARA DE VEREADORES? Boletim Nº www.observatoriopiracicaba.org.br MARÇO 2017 COMO ESTÃO O PORTAL DE TRANSPARÊNCIA E O SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO DA CÂMARA DE VEREADORES? A transparência é o acesso aos documentos e às

Leia mais

Assunto: Posicionamento Conselho Nacional de Controle Interno CONACI 1ª Reunião Técnica exercício 2012

Assunto: Posicionamento Conselho Nacional de Controle Interno CONACI 1ª Reunião Técnica exercício 2012 NOTA TÉCNICA CONACI Nº 001/2012 Assunto: Posicionamento Conselho Nacional de Controle Interno CONACI 1ª Reunião Técnica exercício 2012 OBJETO Implementação da Lei de Acesso a Informações nos Estados e

Leia mais

Organização da Aula 2. Gestão do Orçamento Público. Aula 2. Contextualização

Organização da Aula 2. Gestão do Orçamento Público. Aula 2. Contextualização Organização da Aula 2 Gestão do Orçamento Público Aula 2 Base legal e orçamento público Princípios Constitucionais; Legislação e instrumentos legais de planejamento público orçamentário. Prof. Nivaldo

Leia mais

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Direito Constitucional TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Constituição A constituição determina a organização e funcionamento do Estado, estabelecendo sua estrutura, a organização de

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. Estratégia de Governança Digital. do Governo Federal

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. Estratégia de Governança Digital. do Governo Federal Estratégia de Governança Digital do Governo Federal Histórico da Governança Digital 2000 Comitê Executivo de Governo Eletrônico 2005 eping: padrões de interoperabilidade 2010 Estratégia Geral de TI (EGTIC)

Leia mais

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA:

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA: PORTAL DA TRANSPARÊNCIA: uma ferramenta de Controle Social Autores: Elivania Leal Ribeiro Rafaela Wall Marina Ramos 1 INTRODUÇÃO Constituição Portal da Federal Transparência Lei de Acesso à Informação

Leia mais

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex.

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex. 1 POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Disposições Gerais Os sistemas de informação, a infraestrutura tecnológica, os arquivos de dados e as informações internas ou externas, são considerados importantes

Leia mais

As Leis /2007, /2005 e /2008 e a Universalização

As Leis /2007, /2005 e /2008 e a Universalização I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental Mesa Redonda 1 Universalização do Saneamento e Sustentabilidade As Leis 11.445/2007, 11.107/2005 e 11.172/2008 e a Universalização 12 de julho de

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO N 007/ CONDIR DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO N 007/ CONDIR DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO N 007/2016 - CONDIR DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016. PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DO INSTITUTO

Leia mais

PLANO DE TRABALHO ANUAL

PLANO DE TRABALHO ANUAL PLANO DE TRABALHO 2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG OUVIDORIA PLANO DE TRABALHO ANUAL 2017-2018 A FURG quer lhe ouvir... Você melhorando a Universidade!

Leia mais

2º Seminário FEAC 2014 TRANSPARÊNCIA

2º Seminário FEAC 2014 TRANSPARÊNCIA 2º Seminário FEAC 2014 TRANSPARÊNCIA Slide 1 FUNDAMENTOS DA TRANSPARÊNCIA PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL LEI 101/00 LEI DE TRANSPARÊNCIA FISCAL

Leia mais

(Do Sr. Betinho Gomes) O Congresso Nacional resolve:

(Do Sr. Betinho Gomes) O Congresso Nacional resolve: PROJETO DE RESOLUÇÃO N o (Do Sr. Betinho Gomes), DE 2015 - CN Dispõe sobre a realização de audiências públicas periódicas no Congresso Nacional, para apresentação de relatório detalhado quadrimestral,

Leia mais

CGU. Acesso à informação. Mário Vinícius Spinelli Secretário de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas. Controladoria-Geral da União

CGU. Acesso à informação. Mário Vinícius Spinelli Secretário de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas. Controladoria-Geral da União CGU Acesso à informação Mário Vinícius Spinelli Secretário de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas Controladoria-Geral da União Outubro/2012 CGU Transparência Linha do Tempo 1.ª Consocial

Leia mais

REDAÇÃO FINAL DO SUBSTITUTIVO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AO PROJETO DE LEI Nº B DE 2002 DO SENADO FEDERAL (PLS Nº 439/1999 NA CASA DE ORIGEM)

REDAÇÃO FINAL DO SUBSTITUTIVO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AO PROJETO DE LEI Nº B DE 2002 DO SENADO FEDERAL (PLS Nº 439/1999 NA CASA DE ORIGEM) C Â M A R A D O S D E P U T A D O S REDAÇÃO FINAL DO SUBSTITUTIVO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AO PROJETO DE LEI Nº 6.953-B DE 2002 DO SENADO FEDERAL (PLS Nº 439/1999 NA CASA DE ORIGEM) Substitutivo da Câmara

Leia mais

POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 13/5/2016 Informação Pública ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIA... 3 4 PRINCÍPIOS... 4 5 DIRETRIZES... 5 6 RESPONSABILIDADES... 6 7 INFORMAÇÕES DE CONTROLE... 8 13/5/2016 Informação

Leia mais

PROJETO DE LEI N. 31, DE 31 MARÇO DE 2016

PROJETO DE LEI N. 31, DE 31 MARÇO DE 2016 PROJETO DE LEI N. 31, DE 31 MARÇO DE 2016 Autoriza o Poder Executivo a firmar convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC MT para realização de cursos de qualificação de mão-de-obra,

Leia mais

Sumário. LRF_Book.indb 15 19/03/ :29:01

Sumário. LRF_Book.indb 15 19/03/ :29:01 Sumário Capítulo 1 Disposições Gerais... 1 1.1. Introdução... 1 1.2. Objetivo da obra... 6 1.3. Apresentando a LRF... 6 1.4. Origem da LRF... 7 1.5. Previsão constitucional para implementação da LRF...

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL TERMO DE ADESÃO AO COMPROMISSO NACIONAL PELA PARTICIPAÇÃO SOCIAL O Município (NOME), representado

Leia mais

Legislação Específica

Legislação Específica Legislação Específica Controle Interno e Controle Externo Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Legislação Específica CONTROLE INTERNO E EXTERNO Definição de Controle: É o conjunto de instrumentos

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 2015

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 2015 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 2015, DE Dá nova redação ao art. 30 da Constituição Federal, para prever prestação de contas As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3º

Leia mais

Ouvidoria - Geral da União. Objetivo 6. Produzir informações estratégicas para subsidiar as tomadas de decisões do Presidente da República.

Ouvidoria - Geral da União. Objetivo 6. Produzir informações estratégicas para subsidiar as tomadas de decisões do Presidente da República. Ouvidoria - Geral da União Objetivo 6. Produzir informações estratégicas para subsidiar as tomadas de decisões do Presidente da República. Produzir dados quantitativos e qualitativos acerca da satisfação

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA Nº 155 /2008

PORTARIA NORMATIVA Nº 155 /2008 Publicada no DOE de 05/11/2008 CENTRO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO AO ADOLESCENTE PORTARIA NORMATIVA Nº 155 /2008 A PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CENTRO DE ATENDIMENTO SÓCIO-EDUCATIVO AO ADOLESCENTE FUNDAÇÃO

Leia mais

O PAPEL DO LEGISLATIVO NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO. Ari Vainer Outubro de 2012

O PAPEL DO LEGISLATIVO NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO. Ari Vainer Outubro de 2012 O PAPEL DO LEGISLATIVO NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO Ari Vainer Outubro de 2012 I - INTRODUÇÃO AS FASES DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO 1 Elaboração da Proposta Orçamentária; 2 Análise, Votação e Aprovação da Lei

Leia mais

O Principio da Publicidade tem seu campo de maior atuação no Administrativo, Assim, José Afonso da Silva 2, diz que:

O Principio da Publicidade tem seu campo de maior atuação no Administrativo, Assim, José Afonso da Silva 2, diz que: Principio da Publicidade. O Presente Trabalho vem elucidar dois princípios da suma importância para o Estado democrático de direito ao qual estamos inseridos, freqüentemente ouvimos falar sobre esses princípios,

Leia mais

Regulamento de Apoio a Iniciativas Regulares ou Pontuais, de Natureza Educativa, Desportiva, Recreativa, Cultural, Social e Outras

Regulamento de Apoio a Iniciativas Regulares ou Pontuais, de Natureza Educativa, Desportiva, Recreativa, Cultural, Social e Outras Regulamento de Apoio a Iniciativas Regulares ou Pontuais, de Natureza Educativa, Desportiva, Recreativa, Cultural, Social e Outras 1 NOTA JUSTIFICATIVA O Município de Chaves entende como sendo de interesse

Leia mais