ISSN: O NASCIMENTO DE UMA RESENHA ACADÊMICA

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1 O NASCIMENTO DE UMA RESENHA ACADÊMICA Anne Carolline Dias Rocha Márcia Helena de Melo Pereira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Resumo:O propósito deste trabalho é analisar um gênero muito comum no meio universitário, a resenha acadêmica, mas do ponto de vista de sua criação.como nasce uma resenha? Esta é uma de nossas questões. Trabalharemos com dados do processo de construção de uma resenha produzida por uma dupla de estudantes do curso de Letras de uma instituição baiana de ensino superior com o propósito de verificarmos a relação que o estilo individual mantém com o estilo do gênero textual em questão. O teórico russo Mikhail Bakhtin postulou um vínculo indissolúvel, orgânico entre estilo e gênero. Para o autor, não se deve estudar o estilo sem levar em consideração o conceito de enunciado e de gênero. Este estilo é coletivo, pois sempre tomamos por base um gênero marcado pela história para enunciar, e ao mesmo tempo individual, tendo um caráter singular por ser produzido por indivíduos. Portanto, há a possibilidade de um sujeito imprimir seu estilo individual no gênero, o que não significa a criação de gêneros novos. Bakhtin postula que há gêneros que não permitem muitas inovações, como é o caso de um requerimento, por exemplo, que apresenta elementos constitutivos mais rígidos, tornando-o mais estável; mas, há outros mais acomodatícios a entradas subjetivas, como é o caso dos gêneros literários. Em relação ao gênero resenha, nosso foco de análise, perguntamo-nos: será ele um gênero mais padronizado, que não permite a manifestação do sujeito, ou ele dá margem para que o sujeito apareça? Como temos dados do processo de construção do texto que analisaremos, podemos penetrar em sua origem e lançar mão de descrições processuais, além das descrições de categorias descritivas das estruturas, globais ou locais, de um produto. Atividades reflexivas sobre a gênese e a variação textual mostram o lado operoso de ajustamento da escrita, tendo o gênero um papel importante nesse trabalho. Acreditamos que estas práticas de produção de escrita, que evidenciam o processo de construção, podem acrescentar novas luzes para o entendimento da relação do sujeito com a linguagem. O texto foi escrito conjuntamente com o propósito de registrar a conversa mantida entre os sujeitos a respeito do texto que estavam produzindo. Essa conversa, juntamente com uma entrevista posterior que fizemos com a dupla, acrescentou dados valiosos sobre a apreensão desse gênero do discurso, constituindo nossos dados processuais. Palavras- chave: estilo; gênero textual; processo textual. Abstract: The purpose of this work is to analyze a very common genre in the university environment, the digest academic, but from the point of view of his creation. How does born a review? This is one of our issues. We will work with data from the process of constructing a digest produced by a pair of students from the course of Letters in an institution at Bahia. The purpose It s to verify the relation that individual style establish with the style of the textual genre. The Russian theoretical Mikhail 1 Professora Doutora titular do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

2 Bakhtin has postulated "an indissoluble bond, organic" between style and genre. For this author, it should not consider the style without taking into account of enunciation and genre concept. This style is collective, because we always based on a genre marked by history to enunciate, and at the same time individual, having a particular character by being produced by individuals. Therefore, there is the possibility of a taxable print your individual style, which does not mean the creation of new genera. Bakhtin postulates that there are foods that do not allow many innovations, such as is the case of an application, for example, that presents constituent elements more rigid, making it the most stable; but, there are other openerthan the subjective inputs, as is the case of literary genres. In relation to gender digest, our focus of analysis, we ask ourselves: will he a genre more standardized, which does not allow the expression of the subject, or he of the margin for which the subject appears? As we have data of the construction process of the text that we will examine, we can penetrate into their origin and resorting to procedural descriptions, in addition to the descriptions of descriptive categories of structures, global or local, of a product. Reflective Activities on the genesis and the textual variation show the industrious side adjustment of writing, taking the genre an important role in this work. We believe that these production practices of writing, which demonstrate the construction process, may add new lights for the understanding of the relation of the subject with the language. The text was written jointly with the purpose of registering the conversation held between the subjects regarding the text that they were producing. This conversation, along with an interview later that we did with the dual, added valuable data about the seizuree of the kind of discourse, constituting our data procedural. Keywords: style, textual genre, textual process Introdução O objetivo deste trabalho é discutir a relação entre estilo individual e estilo de gênero, tendo como objeto de análise dados do processo de construção de um texto escrito por uma dupla de alunos universitários,utilizando o gênero resenha acadêmica. O grande diferencial de nossa pesquisa está no corpus que possuímos,composto de dados do processo de construção desse texto, o que nos permite vislumbrar a resenha em seu status nascendi. Quando olhamos apenas textos prontos, esquecemo-nos de que por trás dele existe um complexo processo revelador do trabalho do sujeito com a linguagem e com o gênero. Citando a metáfora do iceberg, podemos dizer que o texto acabado é apenas a ponta do iceberg, que encobre todo o processo necessário para a construção do texto. O que nos interessa é justamente o que está escondido: os apagamentos, as trocas de palavras, os acréscimos, etc. Estas pistas deixadas no texto não são apenas informações suplementares que podem completar o texto; elas nos possibilitam compreender a relação existente entre o sujeito e a linguagem. É a partir delas que discutiremos o processo de construção do texto que nos servirá de análise, observando a tentativa de os escreventes se apropriarem do gênero resenha. Sendo assim, conceituar gênero textual é fundamental em um trabalho como esse e,

3 para tanto, nos ancoraremos na abordagem sociointeracionista de Mikhail Bakhtin (1997) [1952-3] e também nas discussões que Marcuschi (2010) e Schneuwly (2004) fazem a respeito do assunto. Bakhtin, em sua obra Estética da criação verbal, concebe gêneros como tipos relativamente estáveis de enunciados do ponto de vista temático, composicional e estilístico, constituídos sócio-historicamente nas diversas esferas de comunicação verbal existentes. O autor ainda relaciona gênero com a questão do estilo. Para o teórico, não se deve estudar o estilo sem levar em consideração o conceito de enunciado e de gênero, pois há entre eles um um vínculo indissolúvel, orgânico. Este estilo é coletivo e ao mesmo tempo individual, tendo um caráter singular por ser produzido por indivíduos. Portanto, há a possibilidade de um sujeito imprimir seu estilo individual no gênero, o que não significa a criação de gêneros novos. Bakhtin postula que há gêneros que não permitem muitas inovações, mas há outros mais acomodatícios a entradas individuais, como é o caso dos gêneros literários. Partindo dessas considerações, pretendemos discutir essa relação contígua existente entre estilo e gênero com base em dados do processo de construção de uma resenha produzida por uma dupla de estudantes do curso de Letras Vernáculas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista. Na resenha escrita pela dupla, prevalecerá o estilo do gênero ou será que ele deu margem para o aparecimento do estilo individual? O resultado desse trabalho, passamos a apresentar, agora. O conceito de gênero do discurso De acordo com o linguista russo Mikhail Bakhtin (1997),a linguagem se constrói entre mais de um interlocutor e nas relações com outros discursos ou textos, sendo, portanto, dialógica. Dessa interação resulta o enunciado, que está ligado a uma situação material concreta e ao contexto de sua produção. Os gêneros do discurso, por sua vez, são, segundo o autor, tipos relativamente estáveis de enunciados, do ponto de vista temático, composicional e estilístico, constituídos sócio-

4 historicamente nas mais variadas esferas da atividade humana e, uma vez que a atividade humana é inesgotável, há uma infinita riqueza e variedade de gêneros. Este repertório heterogêneo dos gêneros do discurso levou o estudioso a classificá-los em primários e secundários. Os primeiros, segundo ele, estão mais próximos da oralidade, enquanto os segundos apresentam estruturas mais complexas, próximas da escrita.tal divisão é fundamental, pois ela esclarece a natureza do enunciado que orienta a enunciação. É importante ressaltar a relação entre gênero e estilo postulada por Bakhtin. Para ele, não se deve estudar estilo sem levar em consideração os conceitos de enunciado e de gênero, pois há entre eles um vínculo indissolúvel orgânico, ou seja, eles estão ligados intrinsecamente. Este estilo é coletivo, pois sempre tomamos por base um gênero marcado pela história para enunciar e, ao mesmo tempo, individual, tendo um caráter singular por ser produzido por indivíduos. Portanto, o gênero permite que o sujeito imprima nele o seu estilo individual, o que não significa a criação de novos gêneros. O estudioso declara que há gêneros que não permitem muitas inovações, como é o caso de um requerimento, por exemplo, que possui elementos constitutivos mais rígidos, tornando-o mais estável, mas há outros mais maleáveis, mais abertos a entradas subjetivas, como os gêneros literários. Sendo assim, há forças centrífugas e centrípetas que atuam nos gêneros no sentido de estabilizá-los ou desestabilizá-los. Outros teóricos compartilham a visão de Bakhtin a respeito da linguagem, seu funcionamento e sua relação com os gêneros textuais. Dentre eles destacamos Marcuschi (2010) e Schneuwly (2004). EmGêneros textuais: definição e funcionalidade(2010), Marcuschitrata os gêneros textuais como fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social, ou seja, os gêneros textuais surgem e desaparecem de acordo com as necessidades e atividades socioculturais e são fundamentais nas atividades comunicativas do dia a dia. O autor defende a língua como atividade sociointerativa. Para ele, o ato comunicativo só se dá por meio de algum gênero textual, uma vez que é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, bem como por algum texto. Sendo assim, o autor aponta os gêneros textuais como resultados de ações sociodiscursivas que constituem o mundo de alguma forma.

5 Marcuschi declara que os gêneros textuais não possuem estruturas estáticas e definidas de uma vez por todas. Eles são eventos linguísticos, mas não são definidos exclusivamente por características linguísticas, mas pelas atividades socioculturais do ser humano. Dessa forma, como ressalta o autor, é impossível fazer uma lista fechada de todos os gêneros e não podemos determiná-los por meio de certas propriedades que lhe são necessárias e suficientes. Um gênero pode não ter determinada propriedade e ainda continuar sendo aquele gênero. (Marcuschi2010, p. 31). A distinção entre gênero textual e tipo textual tratada por Marcuschi (2010) também deve ser destacada, pois muitos professores e até pesquisadores confundem os dois conceitos. Gêneros textuais, para o autor, são textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica (p. 23); os tipos textuais, por sua vez, designam uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p. 23). O linguista francês Bernard Schneuwly (2004) vislumbrou os gêneros como megainstrumentos, ou seja, os gêneros funcionariam como instrumentos a serem utilizados quando alguém necessita agir discursivamente. Para o autor, o gênero é um organizador das situações de comunicação e, sendo assim, dominar gêneros textuais é de suma importância para que possamos agir eficazmente no mundo e também para escrevermos e lermos. Ele deve ser, portanto, objeto de ensino-aprendizagem. Para atingir esse objetivo, Dolz,Noverraz e Schneuwly (2004) salientam que é necessário desenvolver uma didática específica entre os envolvidos nesse processo de ensino-aprendizagem, ou seja, entre formadores e educandos. O gênero resenha Motta-Roth e Hendges (2010) apresentam a resenha como um gênero discursivo que é usado na universidade para avaliar uma produção intelectual de uma determinada área do conhecimento.segundo elas, a pessoa que escreve a resenha e aquela que lê tem objetivos diferentes; enquanto a primeira fornece uma opinião crítica, a outra busca. Sendo assim, o escrevente descreve e avalia uma obra buscando atender o leitor.

6 As pesquisadoras expõem uma tendência que demonstra que resenhamos um livro a partir de quatro ações, a saber: apresentação, descrição, avaliação e (não) recomendação. Elas explicam que essas etapas geralmente aparecem nessa ordem e podem variar em tamanho e frequência. De acordo com as autoras, a descrição e a avaliação de partes específicas do livro podem aparecer juntas em um mesmo trecho ou sentença. Elas explicam, ainda, que, em cada estágio textual apresentado, o resenhador pode empregar estratégias retóricas e que, apesar de a avaliação ser a função que define o gênero resenha, ela não é seu único componente. Sendo assim, a resenha é, ao mesmo tempo, avaliativa e informativa. Motta-Roth e Hendgedchamam a atenção também para o tamanho da resenha que, segundo elas, atinge por volta de 1500 palavras, se a compararmos com outros gêneros como o artigo acadêmico ou a tese de doutorado. Os verbos utilizados são do presente do indicativo e a linguagem empregada é avaliativa, podendo incluir exemplos ou trechos do livro para ilustrar críticas ou elogios. Motta-Roth (2002) expõe uma descrição esquemática do gênero resenha, baseada nos marcadores discursivos encontrados em 180 resenhas escritas em inglês, divididas igualmente em três disciplinas: Linguística, Economia e Química. A autora cita que esse esquema faz parte de um estudo que fez anteriormente (Motta-Roth, 1995; 1998) 2. O esquema compreende quatro movimentos retóricos realizados por dez estratégias retóricas. Vejamos: Movimento 1 APRESENTANDO O LIVRO Passo 1 Definindo o tópico geral do livro e/ou Passo 2 Informando sobre a virtual audiência e/ou Passo 3 Informando sobre o/a autor/a e/ou Passo 4 Fazendo generalizações e/ou Passo 5 Inserindo o livro na área Movimento 2 ESQUEMATIZANDO O LIVRO Passo 6 Delineando a organização geral do livro e/ou Passo 7 Definindo o tópico de cada capítulo e/ou 2 MOTTA-ROTH, D. Rhetorical features and disciplinary cultures: A genre-based study of academy book reviews in linguistics, chemistry, and economics Tese (Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

7 Passo 8 Citando material extratexto Movimento 3 RESSALTANDO PASTES DO LIVRO Passo 9 Avaliando partes específicas Movimento 4 FORNECENDO AVALIAÇÃO FINAL DO LIVRO Passo 10A Recomendando/desqualificando o livro ou Passo 10B Recomendando o livro apesar das falhas Concepções metodológicas Não é tarefa fácil registrar dados processuais. Para termos acesso ao processo de construção de nossos textos, adotamos alguns procedimentos metodológicos. Inicialmente, fizemos a opção pela escrita conjunta, para que pudéssemos gravar a conversa que a dupla manteria entre si durante a elaboração dos textos. Com esta gravação, teríamos acesso às dúvidas que tiveram, às escolhas linguísticas que empreenderam, etc. Também, poderíamos considerar as reformulações orais feitas por esses estudantes como uma espécie de reescrituração não textualizada. Elegemos uma dupla do curso de Letras Vernáculas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista. Essa escolha deu-se em virtude de a pesquisadora responsável pelo projeto ser a professora dos alunos, naquele momento. Escolhemos como tema para a resenha um curta metragem dirigido por Márcio Ramos, em O curta tem duração de nove minutos, desperta a atenção de quem assiste e, por apresentar estas e outras características, acreditamos que seria uma boa opção para um tema. A dupla deveria assistir ao filme e, em seguida, escrever sua resenha. Solicitamos aos escreventes que não apagassem as modificações que fizessem na primeira versão do texto, ou 3 Vida Maria foi um projeto apoiado pelo Governo do Estado do Ceará, premiado com 3º Prêmio Ceará de Cinema e Vídeo.

8 seja, que mantivessem as rasuras. Por último, os estudantes deveriam passar o texto a limpo. Este momento de elaboração do texto foi todo registrado em áudio. Em seguida,ouvimos a gravação em áudio e pontuamos todos os episódios de reescrita encontrados, com base nas duas versões dos textos, e, assim, anotamos todas as situações que nos chamaram a atenção, durante a conversa que tiveram entre si, mas que não chegaram a ser escritas e elaboramos perguntas para fazermos à dupla. Uma semana após a elaboração do texto, fizemos a entrevista com os dois estudantes, questionando-os a respeito das operações de reescrita que realizaram. Sendo assim, eles próprios nos disseram por que apagaram, por que substituíram e assim por diante. Dessa forma, poderíamos também comparar as duas versões, e, pela gravação em áudio, saber em que ordem as operações de reescrita ocorreram e, com a entrevista, entender por que ocorreram. Portanto, a gravação em áudio foi de suma importância para a apreensão do processo de construção desse texto. Por último, transcrevemos todas as duas gravações, para facilitar o trabalho de análise dos dados. Portanto, dispomos de um vasto material sobre o qual vários olhares linguísticos podem ser lançados. Análise dos Dados Como se verá a seguir, observando os traços deixados pelos nossos sujeitos de pesquisa julgamos ter colocado de lado a ideia de que um texto é fruto de inspiração absoluta e repentina. Nosso trabalho confirma que, por trás de uma produção textual, existe todo um processo de construção, e construir um texto é um trabalho constante. Vejamos, inicialmente, a resenha completa que a dupla produziu, partindo do tema que mencionamos, acima: Vida Maria é um curta-metragem de aproximadamente oito minutos produzido por Márcio Ramos e Hérlon Robson, autor da trilha sonora. O vídeo aborda de forma caricatural a vida de várias Marias que vivem a triste realidade do sertão brasileiro e de como, mesmo ao passar das gerações, tudo se repete e nada muda.

9 A história do curta centraliza-se na personagem Maria José, que, quando criança, está aprendendo a desenhar as primeiras letras do seu nome. Repreendida brutalmente pela mãe- que também se chama Maria- Maria José se configura enquanto personagem que reflete a realidade do sertão. Uma triste realidade marcada pelo trabalho duro da roça. Os personagens secundários da história não apresentaram deter conhecimento de uma cultura letrada, enxergando o hábito da escrita como desnecessário. Em uma das poucas falas do vídeo, a mãe de Maria José deixa explícito que ela fica aí fazendo nada enquanto rabiscava em seu caderno. O tempo vai passando e Maria José cresce, casa-se, tem filho, continua seu trabalho na roça, não voltando a ter nenhum contato com a escrita. Outro aspecto importante a ser ressaltado, diz respeito à composição da trilha sonora do vídeo. Hérlon Robson utiliza de recursos musicais para ressaltar a triste realidade da Vida Maria, em acordes melodiosos de um violoncelo, cujas batidas parecem embalar um lamento pela vida sofrida. O vídeo Vida Maria é indicado tanto aos profissionais da educação, mais precisamente àqueles que lidam com alfabetização, quanto ao público em geral, por se tratar de uma temática recorrente: a questão do aprendizado da escrita e a possibilidade de mudança que ele, eventualmente, traria. Nos quadros, a seguir, traremos recortes da transcrição da elaboração da resenha. À esquerda apresentaremos trechos da conversa mantida pela dupla durante a elaboração textual; à direita apresentaremos trechos da entrevista posterior que fizemos com ela. Ao tomar contato com a proposta de produção textual, a dupla procurou fazer um planejamento prévio do texto que iriam escrever. Decidiram que cada um faria um esquema do texto, tal como o estavam imaginando construir e, em seguida, juntariam suas ideias para a elaboração da resenha. Vejamos esse momento da elaboração textual. Elaboração do texto Entrevista

10 D: Bom, todo texto que eu vou fazer, eu faço um esqueminha do que que eu vou abordar no texto. G: Hum... D: Independente se é resenha, se é... qualquer coisa. G: Então faz seu esquema aqui, do jeito que você faria um esquema, e eu faço mais ou menos o meu. E aí a gente junta. Pesquisador: [...]Vocês costumam planejar todos os textos que elaboram antes de iniciálo? [...] D: Eu, eu gosto de fazer um esquemazinho de como vai ser o meu texto, como vai se estruturar o meu texto. Aí, depois das leituras, depois da revisão, no caso, de assistir ao vídeo né? Aí, eu vou só preenchendo os espaços, e aí, de acordo vai ficando bom ou não, eu vou mudando esse esquema. Então, assim, de início eu gosto de fazer estruturado, como que vai compor o meu texto. De acordo com as teorias do texto, a construção do sentido de um texto se dá no nível da enunciação, e é resultado de uma múltipla e complexa conexão entre vários elementos e não apenas pela sequenciação destes. Para atingir esses objetivos, faz-se necessário construir os alicerces que sustentarão o texto. Esse processo passa pela concepção inicial do tema e público-alvo, pela seleção e organização das ideias, pela seleção dos argumentos e dos tópicos que o comporão, até chegar a sua escrita completa. Portanto, os estudantes demonstraram ter esse conhecimento, pois enfatizaram, na entrevista, que planejarem o texto previamente serviria para estabelecerem antes a estrutura do texto que escreveriam para, aos poucos, partindo desse planejamento, poderem acrescentar dados novos. Sabemos da importância do conhecimento de mundo para o estabelecimento da coerência de um texto. Vejamos o que nossos dados processuais revelaram sobre esse assunto. Elaboração do texto Entrevista

11 D: Da música que associa ao vídeo, né? Porque não ia colocar uma música que tipo assim, uma... G: Então você tá falando que o aspecto da sonoplastia do vídeo tem características do, do... Vou botar trilha... (Escrevendo) A trilha sonora do vídeo apresenta características, é... De lamentos. Assim? D: Daquela vida triste nordestina, né? Você percebe isso em vários outros vídeos é, é... Não que seja essa música, mas esse tom. G: O tom. Então é um lugar comum, um lugar comum. D Como, como se fosse... G: Lugar comum. D: Quando fala seca, você imagina logo o que? G: É... Realidade do sertão baiano... Do sertão baiano não, do sertão brasileiro. D: Do sertão, isso. G: a questão de trilha sonora de filmes, ela é, geralmente, tem um profissional responsável para compor a trilha sonora né? Como eu disse. Então, assim, é, os tons né? A música tem tons tristes, alegres e tal, então, não entendo de música, não sou especialista, mas, assim, determinadas batidas, vamos supor, com jazz, o jazz tem uma batida, então, não é um lamento, é uma coisa mais, não sei caracterizar bem aquela, mas, então, assim, percebe, pela batida da música que tem determinados tons, então, existem determinados tons para determinados tipos de filmes, para determinados temas. [...] Pesquisador 1: O som, na opinião de vocês, retratava a vida nordestina? G:Fala,Dyu. D: Poderia não ser a vida nordestina, mas, como a gente tava nessa temática de ser nordestina, então, a gente atribui esse sentido né? Poderia se encaixar em qualquer outro é, é, tom de lamento, em qualquer outra vida difícil né? G: De qualquer região. Mas, por conta das imagens, a gente ficou convencido que é um lamento, algo triste. Questionados sobre o destaque dado à trilha sonora do curta metragem, nossos sujeitos explicaram que existem determinados tipos de sons para determinados filmes, e que são estes sons que vão caracterizar o tema. Para eles,a trilha sonora utilizada por Hérlon Robson ressalta a realidade da vida nordestina, uma vida dura, permeada por uma educação precária. Os estudantes demonstraram conhecer detalhes da vida de determinados lugares do sertão nordestino, assolado por problemas geográficos, como a seca, gerando tristezas e lamentos. Outro ponto que merece ser destacado diz respeito à menção que os estudantes fizeram a detalhes específicos de sua área de atuação. Consultemos os dados a esse respeito. Elaboração do texto D: Éee... Que pra pessoas que não tem já essa cultura letrada, é... Escrever, ler, escrever, é perda de tempo, né? Vai mais pros aspectos materiais da vida. G: A questão da escrita... D: Aspectos culturais. Entrevista G: (...) A questão de, da escrita, da... Eu vejo (...) da alfabetização, desse pouco contato que a personagem do vídeo, as personagens que não aparecem, mas que a gente pode inferir que também não mantiveram contato com a escrita, então... Eu não sei se é porque eu sempre associo

12 G: Que cê fala dos personagens? Em relação aos personagens lá do vídeo? D: Não, de forma geral. G: As pessoas... D: Porque o vídeo é uma caricatura do que acontece na vida real. [...] G: Em relação a car... da escrita que não... não... depois que... não tem essa cultura letrada, né? (...). D: De letras, dá importância de ler e saber ler e saber escrever, enxergam isso como alguma, alguma coisa superficial, que é supérflua, não é essencial a vida... G: Hum... D: Tanto que ela fala: Fica aí fazendo nada, e no final ela retoma a fala da mãe, fica fazendo nada. [...] G: Então este vídeo trata de que? Da questão da escrita, de como as pessoas de forma geral, que não detem a cultura letrada enxergam o hábito de escrever, não dão importância, não reconhecem o valor. essa questão do que o vídeo pode trazer, o que o vídeo... Eu vejo a educação como uma base mesmo né? Que a educação transforma, pode transformar... Então, eu sempre via isso, via lá a personagem tentando escrever, como a educação é uma espécie de possibilidade de mudança da vida. Então, pra mim, a educação ali era o tema do, do vídeo. Pra mim, o carro chefe, também, do vídeo foi essa questão da educação. [...] Pesquisador 1:Vocês acham que essa história ainda ocorre com frequência em nosso país? D: Infelizmente. G: Acontece. Com certeza. D:Infelizmente. Pesquisador 1: Muito... Se repetindo esse ciclo. G: Esse ciclo vai se repetindo. Por isso que eu falei da questão da educação que eu achei que era mais importante... Que é um ciclo que a gente percebe que tá acontecendo, que continua né? Então, não tem expectativa de mudança né? Eu acho que o vídeo quis mostrar isso: como mudar essa realidade né? Brasileira... Os estudantes trazem à tona, em seu texto, questões relativas à alfabetização e ao letramento. Como sabemos, essas questões são amplamente discutidas em diversas disciplinas do curso de Letras. De acordo com Soares (2004), alfabetização é o processo de aquisição do sistema convencional da escrita, enquanto o letramento é o desenvolvimento do uso da leitura e da escrita em práticas sociais.para Kleiman (2007), o letramento é um processo contínuo, mesmo fora do contexto escolar, e assumi-lo significa adotar uma concepção social da escrita. Em outra obra, Kleiman (2005) apontou que crianças oriundas de centros urbanos acabam tendo maior contato com material letrado do que crianças da zona rural, pois invariavelmente convivem mais com placas, cartazes, propagandas, letreiros e até mesmo com marcas e logotipos, como Coca-Cola e Mac Danalds. Já as crianças da zona rural não mantêm essa mesma convivência, até por não haver maior circulação de material impresso.

13 Nossa dupla traz outra informação a respeito desse tema: para muitos, como no caso da personagem do filme, Maria, aprender a escrever e a ler é uma atividade supérflua diante da vida de pobreza que levam. Não há futuro promissor naquele ambiente, então para que ler e escrever? Portanto, nossos estudantes mostram sensibilidade ao perceber esses detalhes e associam-no a um conceito fundamental da linguística aplicada, que é o letramento. Por último, nossos dados mostraram que a maior preocupação dos escreventes foi mesmo a apreensão do gênero textual.notamos que enquanto escreviam nossos sujeitos sempre faziam menção à estrutura composicional da resenha, preocupando-se com onde, como e quando deveriam colocar determinados elementos linguísticos, típicos desse gênero. O primeiro parágrafo do texto foi composto por informações sobre a obra resenhada. Perguntados, na entrevista,sobre a necessidade de uma resenha apresentar, logo de início, essas informações. Os estudantes responderam que, sendo uma resenha crítica, o texto precisava dar informações que instigassem o leitor a prosseguir com a leitura e, consequentemente, a assistir ao filme, como podemos conferir, abaixo. Elaboração do texto G: Você já começa falando do... Do autor, quem é o autor do vídeo. D: Aqui, a gente pode conseguir algumas informações na... G: Pois é. D: Na parte final do vídeo. G: Na parte técnica. D: É. G: Da produção, né? Tipo assim, fazer um parágrafo, o vídeo tal, tal, tal, é de autoria de fulano... D: Hunrum. G: Com cicrano tal, tal, tal. D: Quantos minutos, eu anotei aqui. G: É. Quantos minutos, é. Depois... É mais ou menos o que você tá fazendo aqui. D: Pois é. G: Aí eu começo fa, fazer um resumo da história, falar da... Tipo aqui, por exemplo, falar do autor do vídeo, aí o tempo, né? D: Hunrum. G: O tipo de... De vídeo que é, curta metragem, longa metragem. Entrevista Pesquisador: D acha melhor começar a resenha falando do filme que estavam resenhando. Mas G discorda e diz que costuma começar uma resenha de outra forma. Mais abaixo, temos a informação sobre que forma é essa: G diz que gosta de começar a resenha falando do autor. São esses os tipos de começos que devem ter uma resenha? G: Bom, ao meu ponto de vista, sim, porque uma resenha precisa é, é, é... Principalmente como gênero acadêmico né? Que é... Uma resenha crítica, um gênero acadêmico... Então, é preciso, mostrar, dar informações acadêmicas ao texto: quem produziu, se é algum escritor famoso, se tem algumas produções, é, artigos, alguma coisa do tipo, se faz parte do campo acadêmico, do mundo acadêmico ou não. Então, pra mim, sim. Tem que existir esse tipo de observação. D: Eu concordo. Pesquisador: Por que o primeiro parágrafo da resenha deveria conter todas essas informações? Ou seja, falar do autor, do tempo, do tipo de filme, tratar da temática do filme, falar dos personagens e ter esse resumo?

14 D: Hunrum, e... G: Características... Características técnicas. D: E por que esse vídeo, para que esse vídeo, qual é a temática dele, né? [...] G: Tá, então, assim. O título, quem são os autores do vídeo, o que se aborda, né? O tema do vídeo. D: Isso. G: Então aqui já dá pra gente fazer o primeiro parágrafo. [...] G: Então, nesse primeiro parágrafo, que seria a introdução, a gente pode falar... Márcio Ramos... Quem é o outro... O que tem o... Márcio Ramos como diretor... G: Assim, pra mim, uma coisa, assim, que eu tenho percebido, é que o primeiro parágrafo ele vai ser o carro chefe do seu texto, ele vai ser aquela coisa que vai fazer o seu leitor continuar a leitura do texto ou não. Se você vai fazer um texto cujo primeiro parágrafo não, não, é, é, trouxe nenhuma informação, nenhuma novidade, ou algo que instigou o leitor a continuar, então, ele vai ler o primeiro parágrafo e vai desistir logo. Porque, quando eu penso também em res... Quando eu pensei em fazer a resenha do vídeo, eu lembro sempre de outro gênero que é a sinopse. Pesquisador:Hunrum. G: Então, a sinopse é uma espécie de resenha, de resumo, só que menor né? Então, como... Eu pensei nisso. Eu pensei Poxa! Na sinopse, às vezes, você pega, você assiste a um vídeo só pela sinopse. A sinopse tá tão bem escrita que você vai dar vontade de você assistir. Então, o que que eu pensei, então? O primeiro parágrafo tem que ser esse, essa espécie de sinopse aí né? Uma coisa bem instigante, um falar de forma curta, introduzindo toda resenha né? Mas bem instigante mesmo, bem chamativa, pra o leitor continuar a leitura da resenha. Nos parágrafos seguintes, a dupla faz um resumo e descrição da obra, lançando um olhar crítico e avaliando partes específicas. Nas palavras de D.: se é um vídeo, então, vou... Vou ter que fazer uma espécie de resumo do vídeo. G. nos traz mais informações a respeito dessa parte do resumo que deveriam fazer do curta metragem: G.: Primeiro eu tenho que falar da, do vídeo, da história, que é a questão, que é essa história que a gente resumiu. A história se passa em torno da personagem Maria José, certo? E aqui a gente já vai pegar essas ideias e colocar, ó... Representação imagética que reflete uma realidade específica do sertão. Aí depois eu falo da trilha sonora, porque eu falo do autor... Porque eu quero falar aqui agora... No curta metragem, da trilha sonora, ai vou falar a questão das várias Marias e das gerações e tal, e depois volto pra questão da escrita, indico e termino.

15 Por fim, a dupla fecha a resenha, indicando o curta metragem: G: (...) Outro parágrafo, você vem e indica. D: Isso. G: Esse vídeo é indicado para profissionais da área da educação, por isso, por isso, por aquilo. Aí finaliza, faz um... Podemos comprovar a partir da análise destes recortes que os quatro passados apontados por Motta-Roth e Hendged (2010), que faz parte da estrutura de uma resenha estão presentes no texto da dupla: temos a apresentação, uma descrição, uma avaliação e uma recomendação do filme. Dispomos de inúmeras outras informações linguísticas nos dados que angariamos que revelam muito a cerca da língua, da relação desses dois sujeitos com a linguagem, informações sobre o gênero, sobre norma culta, etc. Enfatizamos que a dupla não perdeu o gênero de mira e procurou escrever uma resenha acadêmica, de fato. A dupla mostrou um bom conhecimento do gênero que estava apreendendo. Caso não o conhecesse, provavelmente a comunicação não se daria de maneira tão eficaz. Isso reforça a tese de Schneuwly (2004),o qual encara o gênero como um megainstrumento que,quanto mais o aluno dominar um gênero textual, melhor se comunica em sociedade. Conclusão Concluímos que o gênero resenha acadêmica possui um estilo próprio, assim como qualquer outro gênero. Consideramos esse gênero como flexível, pois nossos sujeitos puderam transitar por ele sem muitos entraves. Por exemplo, foram G. e D. que decidiram quais elementos do filme recortariam para comunicar aos seus leitores e em que ordem eles apareceriam, etc. Vimos que o estilo dos escreventes, embora presente, não foi absoluto. Nossos dados mostraram que são os escreventes que organizam, de certa maneira, os discursos que

16 constituem o seu texto, sempre levando em conta a estrutura estável e predeterminada dos gêneros. Suas escolhas linguísticas são feitas de acordo com o gênero que estão apreendendo. Referências Bibliográficas BAKHTIN, M.. Estética da criação verbal.são Paulo, Martins Fontes. [1952-3] (1997). DOLZ, NOVERRAZ E SCHNEUWLY. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, KLEIMAN, A.B. Preciso ensinar o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? Campinas: CEFIEL/Unicamp, Letramento e suas implicações para o ensino de língua materna.signo. Santa Cruz do Sul, v. 32, nº 53, p. 1-25, MOTTA-ROTH, Desirée. A construção social do gênero resenha acadêmica. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, MOTTA-ROTH, Desirée; HENDGES, G. R.Produção textual na universidade.são Paulo: Parábola Editorial, SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e Tipos de Discurso: Considerações Psicológicas e Ontogenéticas. In: Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, SOARES, M. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. São Paulo: UNIVESP, 2004.

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