COMPETITIVIDADE BRASIL COMPARAÇÃO COM PAÍSES SELECIONADOS BRASÍLIA 2013

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1 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 COMPARAÇÃO COM PAÍSES SELECIONADOS BRASÍLIA 213

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3 COMPETITIVIDADE BRASIL 213

4 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI Robson Braga de Andrade Presidente Diretoria de Políticas e Estratégia José Augusto Coelho Fernandes Diretor Diretoria de Relações Institucionais Mônica Messenberg Guimarães Diretora Diretoria de Desenvolvimento Industrial Carlos Eduardo Abijaodi Diretor Diretoria de Comunicação Carlos Alberto Barreiros Diretor Diretoria de Educação e Tecnologia Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor Sergio Moreira Diretor Adjunto Diretoria Jurídica Hélio José Ferreira Rocha Diretor Diretoria de Serviços Corporativos Fernando Augusto Trivellato Diretor

5 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 BRASÍLIA 213

6 213. CNI Confederação Nacional da Indústria. Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte. CNI Gerência-Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC C748c FICHA CATALOGRÁFICA Confederação Nacional da Indústria. Competitividade 213 : comparação com países selecionados. Brasília : CNI, p. : il. 1.Indústria Indústria - Crescimento. 3. Indústria Infraestrutura. I. Título. CDU: 67(81) CNI Confederação Nacional da Indústria Serviço de Atendimento ao Cliente SAC Setor Bancário Norte Tels.: (61) / Quadra 1 Bloco C sac@cni.org.br Edifício Roberto Simonsen Brasília DF Tel.: (61) Fax: (61)

7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 POSIÇÃO COMPETITIVA DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS FIGURA 2 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS FIGURA 3 - DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA... 2 FIGURA 4 CUSTO DE MÃO DE OBRA FIGURA 5 NÍVEIS DE REMUNERAÇÃO NA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA FIGURA 6 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA FIGURA 7 DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA FIGURA 8 PARTICIPAÇÃO DA PEA NA POPULAÇÃO FIGURA 9 CRESCIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO FIGURA 1 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS FIGURA 11 DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL FIGURA 12 CUSTO DE CAPITAL FIGURA 13 SPREAD DA TAXA DE JUROS FIGURA 14 TAXA DE JUROS REAL DE CURTO PRAZO FIGURA 15 DISPONIBILIDADE DO CAPITAL FIGURA 16 FACILIDADE DE ACESSO A FINANCIAMENTO FIGURA 17 FINANCIAMENTO NO MERCADO DE AÇÕES LOCAL... 3 FIGURA 18 DISPONIBILIDADE DE VENTURE CAPITAL... 3 FIGURA 19 SISTEMA FINANCEIRO FIGURA 2 ATIVOS DO SETOR BANCÁRIO FIGURA 21 CLASSIFICAÇÃO DO CRÉDITO DO PAÍS FIGURA 22 DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS FINANCEIROS FIGURA 23 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS FIGURA 24 INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA FIGURA 25 INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE FIGURA 26 QUALIDADE DAS RODOVIAS FIGURA 27 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA FIGURA 28 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA FIGURA 29 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE AÉREO FIGURA 3 INFRAESTRUTURAS DE ENERGIA E DE TELECOMUNICAÇÕES... 4 FIGURA 31 INTERNET BANDA LARGA... 4 FIGURA 32 TELEFONIA MÓVEL FIGURA 33 CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA PARA CLIENTES INDUSTRIAIS... 41

8 FIGURA 34 DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA FIGURA 35 ALFÂNDEGA E OPERADORES FIGURA 36 ALFÂNDEGA FIGURA 37 CAPACIDADE LOGÍSTICA FIGURA 38 RASTREABILIDADE FIGURA 39 PONTUALIDADE FIGURA 4 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR PESO DOS TRIBUTOS E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS FIGURA 41 PESO DOS TRIBUTOS FIGURA 42 RECEITA TOTAL DE IMPOSTOS FIGURA 43 PAGAMENTO DE IMPOSTOS PELAS EMPRESAS FIGURA 44 IMPOSTOS SOBRE O LUCRO DAS EMPRESAS... 5 FIGURA 45 IMPOSTOS INDIRETOS... 5 FIGURA 46 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MACROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS FIGURA 47 AMBIENTE MACROECONÔMICO FIGURA 48 TAXA DE INFLAÇÃO FIGURA 49 DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO FIGURA 5 FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO FIGURA 51 INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NO PAÍS FIGURA 52 TAXA DE CÂMBIO EFETIVA REAL FIGURA 53 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MICROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS FIGURA 54 AMBIENTE MICROECONÔMICO... 6 FIGURA 55 BARREIRA TARIFÁRIA FIGURA 56 DIMENSÃO DO MERCADO DOMÉSTICO FIGURA 57 INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO DOMÉSTICO FIGURA 58 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR EDUCAÇÃO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS FIGURA 59 EDUCAÇÃO FIGURA 6 DISSEMINAÇÃO DA EDUCAÇÃO FIGURA 61 MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO FIGURA 62 MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR FIGURA 63 POPULAÇÃO COM ENSINO MÉDIO COMPLETO FIGURA 64 POPULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR COMPLETA FIGURA 65 QUALIDADE DA EDUCAÇÃO... 7 FIGURA 66 AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM LEITURA FIGURA 67 AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA FIGURA 68 AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS FIGURA 69 GASTOS COM EDUCAÇÃO FIGURA 7 GASTO PÚBLICO COM EDUCAÇÃO FIGURA 71 GASTO PÚBLICO PER CAPITA COM EDUCAÇÃO FIGURA 72 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR TECNOLOGIA E INOVAÇÃO E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS FIGURA 73 TECNOLOGIA E INOVAÇÃO... 78

9 FIGURA 74 APOIO GOVERNAMENTAL FIGURA 75 DESPESA TOTAL COM P&D FIGURA 76 PESSOAL TOTAL DEDICADO A P&D NO PAÍS PER CAPITA... 8 FIGURA 77 COMPRA GOVERNAMENTAL DE PRODUTOS DE TECNOLOGIA AVANÇADA... 8 FIGURA 78 P&D E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS FIGURA 79 GASTOS DE P&D NAS EMPRESAS FIGURA 8 PESSOAL DEDICADO A P&D NAS EMPRESAS PER CAPITA FIGURA 81 CAPACIDADE DE INOVAÇÃO FIGURA 82 COMPARAÇÃO BRASIL - ÁFRICA DO SUL FIGURA 83 COMPARAÇÃO BRASIL - ARGENTINA FIGURA 84 COMPARAÇÃO BRASIL - AUSTRÁLIA FIGURA 85 COMPARAÇÃO BRASIL - CANADÁ FIGURA 86 COMPARAÇÃO BRASIL - CHILE FIGURA 87 COMPARAÇÃO BRASIL - CHINA FIGURA 88 COMPARAÇÃO BRASIL - COLÔMBIA FIGURA 89 COMPARAÇÃO BRASIL - COREIA FIGURA 9 COMPARAÇÃO BRASIL - ESPANHA FIGURA 91 COMPARAÇÃO BRASIL - ÍNDIA FIGURA 92 COMPARAÇÃO BRASIL - MÉXICO FIGURA 93 COMPARAÇÃO BRASIL - POLÔNIA FIGURA 94 COMPARAÇÃO BRASIL - RÚSSIA... 9 FIGURA 95 COMPARAÇÃO BRASIL - TURQUIA... 9 FIGURA 96 EVOLUÇÃO DA POSIÇÃO BRASILEIRA ENTRE 212 E 213 POR SUBFATORES FIGURA 97 EVOLUÇÃO DA POSIÇÃO BRASILEIRA ENTRE 212 E 213 POR FATORES E SUBFATORES LISTA DE TABELAS TABELA 1 FATORES QUE CONDICIONAM A COMPETITIVIDADE E AS VARIÁVEIS ASSOCIADAS TABELA 2 CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DOS PAÍSES SELECIONADOS... 99

10 COMPETITIVIDADE BRASIL 211/212 8

11 SUMÁRIO 1. SOBRE O RELATÓRIO SÍNTESE DOS RESULTADOS DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA Custo de mão de obra Disponibilidade de mão de obra DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL Custo de capital Disponibilidade de capital Sistema financeiro INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA Infraestrutura de transporte Infraestruturas de energia e de telecomunicações Alfândega e operadores PESO DOS TRIBUTOS AMBIENTE MACROECONÔMICO AMBIENTE MICROECONÔMICO EDUCAÇÃO Disseminação da educação Qualidade da educação Gastos com educação TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Apoio governamental à Ciência e Tecnologia Pesquisa e Desenvolvimento e inovação nas empresas VANTAGENS E DESVANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL EM RELAÇÃO A CADA UM DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS EVOLUÇÃO DOS FATORES DE COMPETITIVIDADE DO BRASIL NOTA METODOLÓGICA LISTA DE VARIÁVEIS...12

12 1. SOBRE O RELATÓRIO

13 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI A prioridade da agenda da CNI é a elevação da competitividade da indústria e, consequentemente, da economia brasileira. É esse foco que motiva a elaboração do relatório Competitividade : comparação com países selecionados, publicado pela primeira vez em 21 e, novamente, em 212. A atenção crescente conferida ao tema competitividade, acentuada pelo avanço do processo da globalização, tem induzido a multiplicação de estudos e pesquisas que procuram identificar os determinantes da competitividade das empresas de um país. Esse esforço vem gerando a publicação periódica de relatórios que comparam a competitividade dos países a partir dessa perspectiva. O presente relatório, apesar de se inserir nessa linha de estudos, se difere dos mais difundidos The Global Competitiveness Report, do World Economic Forum, e IMD World Competitiveness, uma vez que tem como foco: Um conjunto limitado de países que, por suas características econômico-sociais e/ou por seu posicionamento no mercado internacional, constituem um referencial mais adequado para uma avaliação do potencial competitivo das empresas brasileiras; Um conjunto restrito de variáveis, mais diretamente relacionado à realidade desse conjunto de países, selecionado a partir do universo das variáveis contempladas nos relatórios divulgados por entidades internacionais. Fatores que condicionam a competitividade e as variáveis associadas Competitividade refere-se à habilidade da empresa concorrer no mercado vale dizer, à sua capacidade de igualar ou superar seus concorrentes na preferência dos consumidores. As empresas dispõem basicamente de dois mecanismos para conquistar essa preferência: preço e diferenciação de seu produto por meio de qualidade, inovação ou propaganda. O potencial competitivo de uma economia pode ser avaliado a partir do exame dos fatores que condicionam a capacidade de suas empresas para o manejo eficaz desses mecanismos de competição. Nesse sentido, cabe considerar: 11

14 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 Fatores que afetam diretamente a eficiência das empresas e a eficácia de seu manejo desses instrumentos, como: Disponibilidade e custo de mão de obra; Disponibilidade e custo de capital; Infraestrutura e logística; Carga tributária. Fatores que condicionam os anteriores e afetam indiretamente o desempenho das empresas, como: Ambiente macroeconômico; Ambiente microeconômico; Nível educacional da população; Tecnologia e inovação. Esses fatores foram desdobrados em 16 subfatores, aos quais foram associadas 51 variáveis. O ponto de partida para a avaliação da competitividade das empresas brasileiras é o valor assumido por essas 51 variáveis no e em outros 14 países (a foi incluída no relatório este ano). A agregação das 51 variáveis nos 16 subfatores e a subsequente agregação desses subfatores nos 8 fatores apontados permitem, por sua vez, uma avaliação do efeito de cada um desses subfatores e fatores para a competitividade das empresas brasileiras. Na seção 13 deste relatório, retornaremos a este assunto. Países selecionados como marco de referência O potencial competitivo da economia brasileira foi avaliado em função da posição relativa do vis-à-vis um conjunto de países selecionados em função de suas características econômico-sociais e/ou da natureza de sua participação no mercado internacional. Esse conjunto de países compreende África do Sul,,,,,,, do Sul,,,,, e. A apresentação dos resultados A próxima seção apresenta o sumário dos resultados gerais para cada um dos oito fatores analisados. Em seguida, têm-se as seções iniciadas com uma figura que resume o posicionamento do nas ordenações relativas a cada fator, com a indicação dos subfatores e variáveis associados. Também são utilizadas cores distintas para sinalizar este posicionamento em relação a outros países. Sendo a correspondência de cores a seguinte: Verde, quando o está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5); Amarelo, quando no estrato intermediário (posições de 6 a 1); Vermelho, quando no terço inferior (posições 11 a 15). 12

15 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI Ainda nas seções relativas aos fatores são apresentados gráficos de barra que indicam a posição relativa dos 15 países em cada fator, subfator e variável. Na seção 1, são apresentados 14 gráficos que comparam a avaliação do desempenho do e de cada um dos 14 países selecionados em relação aos oito fatores que condicionam a capacidade de suas empresas. 1 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Competitividade 212: comparação com países selecionados. Confederação Nacional da Indústria, Brasília, 212. Por fim, na seção 11, os resultados são comparados àqueles registrados em relatório anterior 1, apontando-se como evoluíram os fatores condicionantes da competitividade das empresas brasileiras nos últimos anos. 13

16 2. SÍNTESE DOS RESULTADOS

17 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI O ocupa a 14ª posição dentre os 15 países avaliados, ficando à frente apenas da. Dentre os oito fatores condicionantes da competitividade de um país, o só não se encontra no terço inferior (entre a 15ª e a 11ª posição) em três: Disponibilidade e custo de mão de obra, Ambiente macroeconômico e Tecnologia e inovação. Nos três casos, o se situa no terço intermediário (da 1ª à 6ª posição). Na comparação com o ranking de 212, a classificação do é praticamente a mesma. O país continua na penúltima posição, à frente da. No entanto, como em 213 foi incluído mais um país na análise (), a posição brasileira caiu da 13ª para a 14ª. Dentre os oito fatores, o ganhou posição em dois: Disponibilidade e custo de capital e Ambiente macroeconômico. No primeiro caso, o saiu do último para o penúltimo lugar, ultrapassando a, devido, sobretudo, à redução das taxas de juros. No fator Ambiente macroeconômico, o subiu da última para a 1ª posição em razão da desvalorização cambial. Nesse subfator o ganhou 1 posições. O perdeu posição em Disponibilidade e custo de mão de obra, Infraestrutura e logística, Tecnologia e Inovação e Ambiente microeconômico. No fator relativo à mão de obra, o perdeu três posições e caiu do terço superior (quarta posição) para o terço intermediário (sétima posição). Esse movimento deveu-se, sobretudo, à perda de ritmo no crescimento da força de trabalho. Tanto em Infraestrutura e logística e como em Tecnologia e inovação o perdeu uma posição, sendo ultrapassado pela. O é o melhor posicionado no ranking, aparecendo no terço superior em todos os fatores (com exceção do Ambiente macroeconômico). Completando o grupo de países do terço superior tem-se do Sul,, e. Na comparação com 212, a única mudança no terço superior (os cinco primeiros) foi a troca de posição entre a e a. Os países latino-americanos continuam a apresentar baixa competitividade. À exceção do, que se situa no terço intermediário, os demais (,, e ) encontram-se no terço inferior, mesma situação apurada em 212. O novo país incluído no relatório, a, ocupou a décima posição (grupo intermediário). 15

18 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 O ranking geral foi construído com base na média simples entre os valores de cada país nos oito fatores de competitividade. No caso dos países que não possuem resultados para um dos fatores, sua posição no ranking geral foi determinada considerando apenas os cinco fatores para os quais todos os países têm valor. FIGURA 1 POSIÇÃO COMPETITIVA DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS Posição 15º 14º 13º 12º 11º 1º 9º 8º 7º 6º 5º 4º 3º 2º 1º Classificação geral AR CO MX PL TU IN RU ZA CL CN ES AU KR CA Disponibilidade e custo de mão de obra PL IN ZA CN RU ES TU CL AU KR CO CA MX Disponibilidade e custo de capital AR CO RU TU MX PL IN KR ES CL CN AU ZA CA Infraestrutura e logística CO AR IN MX CN PL RU TU ZA CL AU KR ES CA Peso dos tributos AR ES PL CL CN RU MX ZA IN AU TU CL KR CA Ambiente macroeconômico ES TU CA RU MX AU PL CO ZA AR KR IN CL CN Ambiente microeconômico AR RU CO CL MX ZA IN KR CN TU AU PL CA ES Educação CO MX CL TU RU ES PL KR AU CA Tecnologia e Inovação AR MX PL CL CO TU IN ES RU CN AU CA KR O país está no terço de países com posição mais favorável (do 1º ao 5º lugar). O país está no terço intermediário (do 6º ao 1º lugar). O país está no terço inferior (do 11º ao 15º lugar). Países: AR: PL: RU: CN: KR: do Sul CO: TU: ZA: África do Sul ES: CA: MX: IN: CL: AU: 16

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20 3. DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA

21 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 2 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA 7 EM 14 Custo de mão de obra 12 em 14 Disponibilidade de mão de obra 4 Níveis de remuneração na indústria manufatureira 4 População economicamente ativa 2 O número ordinal entre parênteses indica a posição do no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário). Produtividade do trabalho na indústria 12 em 14 Crescimento da força de trabalho 8 está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5) está no terço intermediário (posições de 6 a 1) está no terço inferior (posições 11 a 15) O resultado referente ao efeito da disponibilidade e custo de mão de obra sobre a competitividade das empresas brasileiras é pouco significativo, uma vez que reflete efeitos diametralmente opostos de seus dois componentes: o custo de mão de obra, em que o ocupa a antepenúltima posição entre os 14 países para os quais se dispõe de informação, e a disponibilidade de mão de obra, em que ocupa a quarta posição. 19

22 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 3 - DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA África do Sul 3,7 4,4 5,5 5,4 5,3 5,2 5, 5, 4,8 6,2 6, 6, 5,9 5, Fonte: CNI. 3.1 Custo de mão de obra O subfator Custo de mão de obra é avaliado a partir do nível de remuneração do trabalhador e da produtividade do trabalho, ambos referidos à indústria. O tem a 4ª posição no tocante ao nível de remuneração da indústria. Por outro lado, a posição do país referente à produtividade do trabalho, convertida para dólar pela taxa PPP, é superior apenas à e (o havia sido superado pela no relatório de 212, mas reverteu essa situação). 2

23 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 4 CUSTO DE MÃO DE OBRA África do Sul 4,5 4,8 5,1 7,1 7,1 6,9 6,7 6,6 6,4 6,4 6,2 6, 5,7 5, Fonte: CNI. FIGURA 5 NÍVEIS DE REMUNERAÇÃO NA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA África do Sul,8 3,2 3,4 4, 4,4 4,7 5, 5,6 6, 8,3 8,5 15,4 2,3 23,6 31,6 Remuneração total do trabalhador por hora de trabalho (salários mais benefícios complementares) - US$. Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook

24 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 6 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA África do Sul PIB (PPP) por pessoa ocupada na indústria - US$ mil. Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook Disponibilidade de mão de obra O indicador referente ao subfator Disponibilidade de mão de obra leva em conta o comportamento da oferta de mão de obra. O mantém a mesma posição dos dois relatórios anteriores no tocante à Participação da PEA na população, mas recua em relação ao Crescimento da força de trabalho, retornando à posição do relatório de 21. FIGURA 7 DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA África do Sul 1,5 3,5 4,9 4,9 4,6 4,5 4,3 4, 3,9 3,9 5,3 6,2 6,1 5,9 5, Fonte: CNI. 22

25 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI África do Sul FIGURA 8 PARTICIPAÇÃO DA PEA NA POPULAÇÃO 73,9 69,9 67,6 66,5 65,4 63,2 62,1 6,8 6,5 6,1 59,3 55,8 55,5 52,5 49,4 População economicamente ativa como percentagem da população total com mais de 15 anos. Referência: Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT). FIGURA 9 CRESCIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO África do Sul -2,9 -,2 -,2,2 2,3 1,9 1,8 1,6 1,6 1,3 1,1,9 2,9 3,6 3,6 Variação percentual anual. Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook

26 4. DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL

27 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 1 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS Disponibilidade e custo de capital 14 Custo de capital 15 Disponibilidade de capital 8 Sistema financeiro 7 Spread da taxa de juros 15 Facilidade de acesso a financiamento 8 Ativos do setor bancário 5 Taxa de juros real de curto prazo 1º Financiamento no mercado de ações local 8 Classificação do crédito do país 6 O número ordinal entre parênteses indica a posição do no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário). Disponibilidade de venture capital 7 Sofisticação do mercado financeiro 6 está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5) está no terço intermediário (posições de 6 a 1) está no terço inferior (posições de 6 a 1) 25

28 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração o custo e a disponibilidade do capital. No cômputo geral, a contribuição desse fator para a competitividade das empresas brasileiras é negativa o ocupa a penúltima posição entre os 15 países uma vez que o elevado custo do capital se sobrepõe aos outros aspectos mais positivos reconhecidos pelos demais indicadores apresentados. FIGURA 11 DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL África do Sul 5,4 5,3 5,1 4,9 4,9 4,7 4,4 4,1 3,9 3,8 3,5 3,4 6, 5,8 5, Fonte: CNI. 4.1 Custo de capital O indicador relativo ao subfator Custo de capital situa o na última posição entre os 15 países. O custo do crédito é avaliado pela taxa de juros real de curto prazo (medida pela taxa do mercado monetário ou taxa de operações crédito do Banco Central) e pelo spread médio entre taxa de empréstimo e taxa de depósitos. A redução expressiva da taxa de juros real de curto prazo desde o relatório de 21 implicou que o passasse da última posição do ranking dos 15 países para a décima posição. No caso do spread, o país se manteve na última posição, o que pode refletir, no entanto, a defasagem da informação disponível sobre o na fonte de informação utilizada. 26

29 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 12 CUSTO DE CAPITAL África do Sul 2,4 4,4 6,1 5,8 5,5 5,2 8,2 7,8 7,4 7,3 7,2 6,9 6,9 6,8 6, Fonte: CNI. FIGURA 13 SPREAD DA TAXA DE JUROS África do Sul,4 1,7 2, 2,5 2,5 2,7 3, 3,1 3,2 3,3 3,6 3,6 4,3 7,2 32,9 Spread: diferença entre taxa de empréstimo e taxa de depósito. Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook

30 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 14 TAXA DE JUROS REAL DE CURTO PRAZO África do Sul -,9 -,9 -,6 -,3 Taxa do mercado monetário ou taxa de operações de crédito do Banco Central. Referência: ,2,2,4,5,6 1,8 1,9 1,9 3, 3,2 4, Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook Disponibilidade de capital O subfator Disponibilidade de capital leva em conta avaliações qualitativas quanto à facilidade de acesso a financiamento, de captação de recursos no mercado de capital local e de mobilização de venture capital para projetos inovadores. O ocupa uma posição intermediária, no centro do ranking, em relação a essas três variáveis. 28

31 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 15 DISPONIBILIDADE DO CAPITAL África do Sul 1,5 2,2 2,6 3,8 3,6 3,3 3,1 3,1 3, 5,3 5, 4,8 4,7 4,6 4, Fonte: CNI. FIGURA 16 FACILIDADE DE ACESSO A FINANCIAMENTO África do Sul 1,8 1,7 2,2 2,5 2,5 2,9 2,9 2,8 3,1 3,6 3,6 3,6 3,5 3,4 3,3 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é obter um empréstimo bancário apenas com um bom plano de negócios, mas sem nenhuma garantia? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 29

32 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 17 FINANCIAMENTO NO MERCADO DE AÇÕES LOCAL África do Sul 2,3 3,1 2,9 4,7 4,6 4,5 4,2 4, 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 5, 5,6 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é levantar recursos emitindo ações no mercado de ações? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. FIGURA 18 DISPONIBILIDADE DE VENTURE CAPITAL África do Sul 1,7 2,3 2,3 2,1 2,7 2,6 2,6 2,6 2,5 3,8 3,6 3,4 3,3 3,3 3,3 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é para empresários com projetos inovadores, mas de risco, obter venture capital? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 3

33 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI 4.3 Sistema financeiro Quanto às características do Sistema financeiro, o tem posição próxima ao terço superior do ranking. O experimentou avanço de quatro posições em relação à classificação do crédito do país desde o relatório de 21. FIGURA 19 SISTEMA FINANCEIRO África do Sul 1,2 3,7 3,5 3,4 3,3 3,1 5, 4,9 4,9 4,7 4,4 4,3 5,3 5,7 6, Fonte: CNI. 31

34 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 2 ATIVOS DO SETOR BANCÁRIO Percentagem do PIB. 27,2 Referência: ,8 125,2 124,3 123, África do Sul 96,3 85,1 74,9 7,3 52, 47,5 45, Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 213. FIGURA 21 CLASSIFICAÇÃO DO CRÉDITO DO PAÍS África do Sul 34,4 67,4 65,3 6,7 59,6 58,5 58,3 57,9 57,5 54,9 53,1 53, 74,7 83,4 82,5 Classificação em uma escala de 1 a 1 pelo Institutional Investor Magazine. Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook

35 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 22 DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS FINANCEIROS África do Sul 3,1 4,1 4, 5,6 5,6 5,4 5,3 5,1 5, 4,9 4,9 4,6 4,5 6,1 6,4 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: O setor financeiro em seu país oferece uma gama variada de produtos e serviços às empresas? (1 = nenhuma variedade; 7 = oferece uma ampla variedade). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 33

36 5. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

37 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 23 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS Infraestrutura e Logística 13 Infraestrutura de transporte 15 Infraestrutura de energia e telecomunicações 7 Alfândega e operadores 1 Qualidade das rodovias 13 Internet de banda larga 12 Alfândega 13 Qualidade da infraestrutura ferroviária 13 Telefonia móvel 6 Capacidade logística 1 Qualidade da infraestrutura portuária 15 Custo da energia elétrica para clientes industriais 1 em 1 Rastreabilidade 8 O número ordinal entre parênteses indica a posição do no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário). Qualidade da infraestrutura de transporte aéreo 15 Disponibilidade de energia elétrica 8 Pontualidade 1 está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5) está no terço intermediário (posições de 6 a 1) está no terço inferior (posições 11 a 15) 35

38 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração as infraestruturas de transporte e de energia e de telecomunicações, bem como as características e qualidade dos serviços associados ao comércio exterior. Quando comparada aos resultados anteriores, o país manteve a última posição em relação à infraestrutura de transporte. No tocante às infraestruturas de energia e de telecomunicações, sua posição representa avanço de duas posições em relação ao relatório de 21, mas o recuo de uma posição em relação a 212. FIGURA 24 INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA África do Sul 3,6 3,4 3,4 5,2 5, 4,8 4,8 4,6 4,6 4,5 4,3 4,3 6,4 6,2 5, Fonte: CNI. 5.1 Infraestrutura de transporte O subfator Infraestrutura de transporte é avaliado a partir de variáveis qualitativas provenientes do World Economic Forum, Executive Opinion Survey. O indicador relativo a esse fator confere ao a pior posição entre os 15 países selecionados. Esse resultado é comum a todos os modais de transporte. Na comparação com os países selecionados, o ocupa a antepenúltima posição em relação às rodovias e ferrovias e a última nas infraestruturas portuária e do transporte aéreo. 36

39 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 25 INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE África do Sul 2,7 3,3 3,1 3,8 4,3 5,2 6,5 6,3 6, 5,9 5,8 5,6 8,2 7,8 7, Fonte: CNI. FIGURA 26 QUALIDADE DAS RODOVIAS África do Sul 3,1 3, 2,8 2,6 2,5 3,6 4,9 4,9 4,9 4,6 4,5 6, 5,8 5,6 5,4 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia as rodovias do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 37

40 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 27 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA África do Sul 1,8 1,7 1,5 3,4 3,1 2,8 2,7 2,6 4,2 4,1 5, 4,8 4,7 5,9 5,7 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia o sistema ferroviário do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. FIGURA 28 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA África do Sul 2,7 5,8 5,5 5,5 5,2 5, 4,7 4,5 4,4 4,3 4,2 3,9 3,7 3,7 3,5 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia as instalações portuárias do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 38

41 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 29 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE AÉREO África do Sul 3,6 3,3 4, 3,9 3,9 4,8 4,7 4,5 5,2 6,1 6, 5,9 5,8 5,6 5,5 Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia a infraestrutura de transporte aéreo do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 5.2 Infraestruturas de energia e de telecomunicações A avaliação relativa às infraestruturas de energia e de telecomunicações situa o em uma posição intermediária, que reflete posições intermediárias relativas à telefonia móvel e à disponibilidade de energia elétrica que experimentaram, de resto, melhoria nos últimos anos e posições desfavoráveis referentes à internet banda larga e, em especial, ao custo da energia elétrica para a indústria. Em relação a esse último item, destaque-se a perda de duas posições desde o primeiro relatório, o que situou o país na última posição entre os 1 países para os quais se dispõe de informação. Por outro lado, o experimentou avanço de quatro posições no quesito telefonia móvel no mesmo período. 39

42 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 3 INFRAESTRUTURAS DE ENERGIA E DE TELECOMUNICAÇÕES África do Sul 1,5 1,3 2,7 2,5 2,3 2,2 2,1 2, 1,9 3,1 3,8 3,5 3,4 4,3 5,5,5 1, 1,5 2, 2,5 3, 3,5 4, 4,5 5, 5,5 6, Fonte: CNI. FIGURA 31 INTERNET BANDA LARGA África do Sul 2,2 1,1 16,6 14,5 13, 12,4 1,9 1,9 1,5 9,2 8,4 25,1 24,3 32,9 37,6 Número de assinantes de internet banda larga fixa por 1 habitantes. Referência: Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 4

43 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 32 TELEFONIA MÓVEL África do Sul Número de assinantes de telefones celulares por 1 habitantes. Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 213. FIGURA 33 CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA PARA CLIENTES INDUSTRIAIS,5,7,11,12,12,13,15,15,17,18 US$ per kwh. Referência: 212.,2,4,6,8,1,12,14,16,18,2 Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook

44 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 34 DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA África do Sul Razão entre a geração anual de energia elétrica e calor pelo PIB, expresso em TWh/ milhões de dólares. Referência: Fonte: Elaborado pela CNI a partir de dados do CO 2 Emissions from Fuel Combustion (212 Edition), IEA. 2 Note-se que ocorreu um erro nas figuras 23 e 35 do último relatório Competitividade 212, o aparece na oitava posição, quando o correto seria a nona. 5.3 Alfândega e operadores O subfator Alfândega e operadores é avaliado a partir de variáveis qualitativas provenientes de enquete realizada pelo Banco Mundial e divulgada no Connecting to Compete 212. Trade Logistics in the Global Economy. O ocupa uma posição intermediária em relação a esse subfator que engloba variáveis associadas ao desempenho do setor público e do setor privado, tendo, no entanto, perdido uma posição desde o último relatório, devido à inclusão da 2. O resultado mais desfavorável está relacionado ao componente governamental da logística do comércio exterior: a eficiência dos processos de liberação alfandegária. Quanto às variáveis referentes ao desempenho de agentes privados, o país ocupa uma posição intermediária, tendo, no entanto, desde o primeiro relatório, perdido seis posições no tocante à pontualidade no cumprimento dos prazos programados e três posições em relação à capacidade logística. 42

45 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 35 ALFÂNDEGA E OPERADORES África do Sul 4, 5,5 5,4 5,4 5,2 5, 4,8 6,3 6,3 6,2 7,3 7, 6,7 6,7 6, Fonte: CNI. FIGURA 36 ALFÂNDEGA África do Sul 2,4 2,77 2,65 2,63 2,51 2,45 3,6 3,58 3,42 3,4 3,35 3,3 3,25 3,16 3,11 Eficiência dos processos de liberação alfandegária - escala 1 a 5. Referência: Fonte: Connecting to Compete 212. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank,

46 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 África do Sul FIGURA 37 CAPACIDADE LOGÍSTICA 2,65 3,85 3,75 3,69 3,65 3,56 3,52 3,47 3,3 3,14 3,12 3,2 3, 2,95 2,95 Competência e qualidade dos serviços de logística - escala 1 a 5. Referência: Fonte: Connecting to Compete 212. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank, 212. FIGURA 38 RASTREABILIDADE África do Sul 2,76 2,66 3,86 3,83 3,79 3,68 3,67 3,54 3,52 3,42 3,32 3,3 3,22 3,15 3,9 Capacidade de rastrear carga despachada - índice de 1 a 5. Referência: , 1,5 2, 2,5 3, 3,5 4, 4,5 5, Fonte: Connecting to Compete 212. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank,

47 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI África do Sul FIGURA 39 PONTUALIDADE 4,31 4,5 4,4 4,3 4,2 4,2 3,87 3,8 3,58 3,55 3,47 3,47 3,45 3,27 3,2 Frequência com que a carga chega ao destinatário dentro do prazo programado - escala 1 a 5. Referência: Fonte: Connecting to Compete 212. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank,

48 6. PESO DOS TRIBUTOS

49 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 4 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR PESO DOS TRIBUTOS E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS Peso dos tributos 14 Receita total de impostos 7 Pagamento de impostos pelas empresas 13 Impostos sobre o lucro das empresas 13 O número ordinal entre parênteses indica a posição do no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário). Impostos indiretos 11 está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5) está no terço intermediário (posições de 6 a 1) está no terço inferior (posições 11 a 15) 47

50 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração as alíquotas estabelecidas pela legislação tributária (especificamente, a alíquota acumulada incidente sobre o lucro das empresas e a alíquota acumulada dos impostos indiretos), estimativa da magnitude dos diversos impostos pagos pelas empresas como percentagem de seus lucros e, ainda, o valor da arrecadação tributária efetiva do país (a receita total de impostos do país como percentagem do seu PIB). FIGURA 41 PESO DOS TRIBUTOS África do Sul 2,9 5, 4,8 4,5 6,5 6,3 6,2 6, 5,9 5,8 5,7 5,6 5,4 7,2 6, Fonte: CNI. A carga fiscal do aparece como uma clara desvantagem competitiva em relação aos demais países selecionados. Sua posição relativa é particularmente desfavorável no caso das alíquotas referentes aos impostos incidentes sobre os lucros das empresas e aos impostos indiretos e, também, no caso da estimativa do conjunto de impostos pagos pelas empresas. Apenas o indicador relativo à arrecadação tributária efetiva, expressa como percentagem do PIB, coloca o em uma posição intermediária, menos desfavorável do que os países da Europa, a e o, mas ainda assim menos favorável do que os demais países emergentes. 48

51 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 42 RECEITA TOTAL DE IMPOSTOS Percentagem do PIB. África do Sul 13,5 16,2 19, 19, 19,6 21,2 23,4 24, 24,8 25, 25,9 29,3 3,6 31,6 31,7 Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 213. FIGURA 43 PAGAMENTO DE IMPOSTOS PELAS EMPRESAS África do Sul 26,9 28,1 29,8 33,3 38,7 41,2 43,8 47,5 52,5 54,1 61,8 63,7 69,3 74,4 18,3 Total de impostos recolhidos pela empresa como percentagem de seu lucro (Imposto sobre o lucro da empresa, contribuições sociais e impostos incidentes sobre a mão de obra, impostos sobre propriedade e sobre transferência de propriedade, impostos sobre dividendos, ganhos de capital e transações financeiras). Referência: Fonte: Doing Business 213, World Bank. 49

52 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 44 IMPOSTOS SOBRE O LUCRO DAS EMPRESAS África do Sul 18,5 19, 2, 2, 24,2 25, 26, 3, 3, 3, 32,5 33, 34, 34,6 35, Alíquota acumulada dos impostos incidentes. Referência: Fonte: KPMG s Corporate and Indirect Tax Rate Survey 212. FIGURA 45 IMPOSTOS INDIRETOS Alíquota acumulada. África do Sul 5, 1, 1, 12,5 14, 16, 16, 17, 18, 18, 19, 19, 21, 21, 23, Referência: Fonte: KPMG s Corporate and Indirect Tax Rate Survey

53

54 7. AMBIENTE MACROECONÔMICO

55 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 46 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MACROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS Ambiente macroeconômico 1 Taxa de inflação 11 Dívida bruta do Governo 13 Formação bruta de capital fixo 15 Investimento estrangeiro direto no país 4 Taxa de câmbio real 2 está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5) está no terço intermediário (posições de 6 a 1) está no terço inferior (posições 11 a 15) O número ordinal entre parênteses indica a posição do no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário). 53

56 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 As variáveis associadas ao Ambiente macroeconômico colocaram, no seu conjunto, o na última posição do terço intermediário entre os 15 países considerados, um avanço significativo em relação à última posição ocupada pelo país nos dois relatórios anteriores. Tal evolução reflete o efeito positivo da variação da taxa de câmbio real, que propiciou um avanço de dez posições em relação ao relatório de 212, e a trajetória do investimento estrangeiro direto no país. Esses indicadores se situaram, neste relatório, no terço superior da distribuição. Essas variáveis se sobrepuseram às demais variáveis que permanecem no terço inferior: a taxa de inflação; a formação bruta de capital fixo, que passou da penúltima para a última posição; e a dívida bruta do Governo que recuou cinco posições desde o relatório de 21 e se situa na antepenúltima posição. FIGURA 47 AMBIENTE MACROECONÔMICO África do Sul 5,8 5,7 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,5 5,4 5,4 5,3 5,3 5,3 6,1 6, Fonte: CNI. 54

57 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 48 TAXA DE INFLAÇÃO África do Sul 1,5 1,76 2,2 2,4 2,7 3, 3,2 3,7 4,1 5,1 5,4 5,7 8,9 9,3 1, Índice de preço ao consumidor - variação anual - percentagem. Referência: Fonte: Fundo Monetário Internacional. FIGURA 49 DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO Percentagem do PIB. África do Sul 1,9 11,2 22,8 27,2 32,8 33,7 36,4 42,3 43,5 44,9 55,2 66,8 68,5 84,1 85,6 Referência: Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 55

58 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 5 FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO Percentagem do PIB. África do Sul 29,9 28,5 26,7 24,1 24, 23,9 22,1 21,8 2,6 2,3 19,7 19,4 19,1 18,1 45,1 Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 213. FIGURA 51 INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NO PAÍS Percentagem do PIB. África do Sul 1,6 1,5 1,4 1,2 1,1 1,,9,7 2,9 2,6 2,5 2,5 4,3 3,7 11,3 Referência: Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook

59 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 52 TAXA DE CÂMBIO EFETIVA REAL África do Sul 94,7 94,8 96,1 96,7 97,1 98,5 99,2 1,8 12,6 14,4 15,2 15,6 16,8 18,3 11,9 Referência: dezembro de 212. Taxa de câmbio efetiva real (média mensal) na data de referência, expressa como percentagem da média aritmética das taxas mensais observadas no período de janeiro de 28 a dezembro de Fonte: Elaborado pela CNI a partir de taxas de câmbio efetiva real estimadas pelo Bank for International Settlements. 57

60 8. AMBIENTE MICROECONÔMICO

61 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 53 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MICROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS Ambiente microeconômico 13 Barreira tarifária 14 Dimensão do mercado doméstico 3 Intensidade da concorrência no mercado doméstico 13 está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5) está no terço intermediário (posições de 6 a 1) está no terço inferior (posições 11 a 15) O número ordinal entre parênteses indica a posição do no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário). 59

62 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração variáveis que afetam a concorrência no mercado interno e a dimensão desse mercado. O situa-se, nessa avaliação, na antepenúltima posição, à frente apenas da e da, evidenciando um recuo em relação aos relatórios de 21 e 212 nos quais ocupou a 7ª e a 11ª posições, respectivamente. Essa evolução reflete o recuo em relação à Barreira tarifária na qual veio a ocupar a penúltima posição, perdendo seis posições desde o relatório de 21 e situando-se na frente apenas da e à Intensidade da concorrência no mercado doméstico na qual retrocedeu quatro posições desde o último relatório. O posiciona-se, no entanto, no terço superior no caso da dimensão do mercado doméstico. FIGURA 54 AMBIENTE MICROECONÔMICO África do Sul 5,8 8,1 7,9 7,8 7,8 7,7 7,5 7,4 7,3 7,1 7, 7, 6,8 6,7 6, Fonte: CNI. 6

63 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 55 BARREIRA TARIFÁRIA África do Sul,8,8 2,6 4,1 4,7 5,1 5,9 6,6 8,3 8,6 9,4 1,6 11, 11,3 11,7 Alíquota alfandegária média ponderada pelo volume de comércio. Referência: Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. FIGURA 56 DIMENSÃO DO MERCADO DOMÉSTICO África do Sul 5,7 5,7 5,5 5,4 5,4 5,3 5,2 5,1 4,9 4,9 4,8 4,6 4,3 6,2 6,8 PIB mais o valor das importações de bens e serviços menos o valor das exportações de bens e serviços, normalizado para uma escala de 1 a 7. Referência: Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 61

64 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 57 INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO DOMÉSTICO África do Sul 4, 4,5 5,9 5,8 5,8 5,6 5,5 5,4 5,4 5,3 5,3 5,3 5,1 5, 5, Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia a intensidade da concorrência no mercado doméstico do país? (1 = limitada na maioria das indústrias; 7 = intensa na maioria das indústrias). Referência: , média ponderada Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 62

65

66 9. EDUCAÇÃO

67 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 58 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR EDUCAÇÃO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS Educação 9 em 11 Disseminação da educação 8 em 1 Qualidade da educação 1 em 12 Gastos com educação 5 em 13 Matrículas no ensino secundário 3 Avaliação da educação em leitura 1 em 12 Gasto público em educação 4 em 13 Matrículas no ensino superior 13 Avaliação da educação em matematica 1 em 12 Gasto público per capita em educação 5 em 13 População que completou pelo menos curso secundário 8 em 1 Avaliação da educação em ciências 11 em 12 População que completou curso superior 1 em 1 O número ordinal entre parênteses indica a posição do no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário). está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5) está no terço intermediário (posições de 6 a 1) está no terço inferior (posições 11 a 15) 65

68 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração a disseminação da educação no país, a qualidade da educação e o volume de recursos destinados à educação. As informações relativas aos indicadores associados a cada um desses três aspectos nem sempre estão disponíveis para os 15 países examinados. Desta forma, o cálculo dos indicadores, que agregam essas variáveis segundo cada um dos três subfatores e para o fator educação, computou apenas os países para os quais se dispunha de dados para todas as variáveis pertinentes. No cômputo geral, o país ocupa a nona posição entre os onze países para os quais se dispõe de informações relativas a todas as variáveis consideradas. Nos relatórios anteriores, destacou-se o contraste das posições relativas aos gastos públicos com educação e aquelas mais desfavoráveis, referentes à disseminação da educação e à qualidade da educação, ressaltando que tais resultados punham em questão a eficiência e a eficácia do gasto público em educação no país. Os novos resultados indicam que não houve alteração da posição do em relação à disseminação da educação e à qualidade da educação, mas que o aumento dos gastos com educação implicou o avanço de três posições na ordenação desse subfator desde o relatório de 21. FIGURA 59 EDUCAÇÃO 7,9 7,2 7,4 6,2 5,7 5,3 5, 4, 2,4 2,6 1, Fonte: CNI. 66

69 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI 9.1 Disseminação da educação O indicador relativo ao subfator Disseminação da educação abrange apenas dez países. Esse indicador reflete o número de matrículas no ensino médio e na educação superior e a proporção da população na faixa de 25 a 34 anos que concluiu esses cursos. O situa-se na oitava posição entre os 1 países considerados nesse subfator. A colocação brasileira reflete, no entanto, resultados distintos no caso das diversas variáveis consideradas. O ocupa uma posição relativa favorável no tocante ao volume de matrículas no ensino médio, mas recuou do estrato intermediário para o inferior no caso da educação superior. Os resultados referentes à conclusão de ambos os cursos são negativos (antepenúltima e última posição). A diferença entre as posições relativas do referentes a matrículas e a população com cursos concluídos reflete também a ocorrência de um volume significativo de abandono de cursos em ambos os níveis de educação. FIGURA 6 DISSEMINAÇÃO DA EDUCAÇÃO 9,2 7,6 7,9 7,7 7, 6,7 6,7 2,8 3, 3, Fonte: CNI. 67

70 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 61 MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO África do Sul 63,2 15,8 11,5 97,5 97,1 97, 93,8 9,7 9,2 9,1 88,6 82,1 81,4 Razão entre o número de estudantes matriculados 131,3 no ensino médio e a 128,5 população na faixa etária que corresponde oficialmente a esse nível de educação. Referência: 211 ou o mais recente disponível Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. FIGURA 62 MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR África do Sul 28,8 26,8 25,6 17,9 15,4 42,9 59,3 55,4 82,6 79,9 75,9 74,8 72,4 7,7 13,1 Razão entre o número de estudantes matriculados na educação superior e a população na faixa etária que corresponde oficialmente a esse nível de educação. Referência: 211 ou o mais recente disponível Fonte: The Global Competitiveness Report , World Economic Forum. 68

71 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 63 POPULAÇÃO COM ENSINO MÉDIO COMPLETO Parcela da população entre 25 e 34 anos com ensino médio completo. Referência: Fonte: Education at a Glance 213. OECD. FIGURA 64 POPULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR COMPLETA Parcela da população entre 25 e 34 anos com educação superior. Referência: Fonte: Education at a Glance 213. OECD. 69

72 COMPETITIVIDADE BRASIL Qualidade da educação As variáveis utilizadas no subfator Qualidade da educação são extraídas da edição de 212 do PISA ( Programme for International Student Assessment ), realizado pela OCDE a cada três anos. Apenas 12 países, dentre os 15 considerados, tiveram seus jovens avaliados. Na comparação entre 29 e 212, o permanece na antepenúltima colocação, ou seja, no terço inferior no subfator Qualidade da educação. No que diz respeito às variáveis associadas a esse subfator, houve avanço de uma posição nos testes de leitura e matemática (da 11ª para a 1ª posição) e recuo no teste de ciências (da 1ª para 11ª). FIGURA 65 QUALIDADE DA EDUCAÇÃO 1,2 1, 1,5 2,3 3,4 4,8 5,8 6,3 7,6 8,1 8, 9, Fonte: CNI. 7

73 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI FIGURA 66 AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM LEITURA Nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de leitura. Referência: Fonte: PISA 212 Results: What Students Know and Can Do: Student Performance in Reading, Mathematics and Science, OECD. FIGURA 67 AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA Nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de matemática. Referência: Fonte: PISA 212 Results: What Students Know and Can Do: Student Performance in Reading, Mathematics and Science, OECD. 71

74 COMPETITIVIDADE BRASIL 213 FIGURA 68 AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS Nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de ciências. Referência: Fonte: PISA 212 Results: What Students Know and Can Do: Student Performance in Reading, Mathematics and Science, OECD. 9.3 Gastos com educação A avaliação relativa ao subfator Gastos (públicos) com educação leva em consideração variáveis que comparam esses gastos ao PIB e à população do país. Esses indicadores melhoraram nos últimos anos, colocando, no tocante a percentagem do PIB, o no terço superior entre os 13 países para os quais existe informação. 72

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