SÍNTESE DAS ACTIVIDADES INSTITUTO HIDROGRÁFICO EM 2008

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3 S. R. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL MARINHA INSTITUTO HIDROGRÁFICO SÍNTESE DAS ACTIVIDADES DO INSTITUTO HIDROGRÁFICO EM LISBOA PORTUGAL 2009

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5 Conteúdos I. Nota introdutória II. Enquadramento estratégico Visão, missão, valores Mapa estratégico Objectivos estratégicos e medidas III. Actividades realizadas A segurança da navegação A conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares, científicas e económicas O apoio às actividades militares e organismos da Marinha A monitorização ambiental A Investigação científica e desenvolvimento tecnológico Cooperação internacional A Formação em Hidrografia e Oceanografia Actividade operacional dos Navios Hidrográficos IV. Os Recursos Recursos humanos Recursos financeiros V. A Aposta na Excelência Porto Amboim O novo edifício Acreditação nos Laboratórios de ensaios e calibração VI. Eventos e visitas de referência VII. Avaliação final VIII. Organização Organograma Missões das unidades orgânicas Organização Siglas e abreviaturas utilizadas

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7 Nota introdutória I. Em, os factores conjunturais que enquadraram o desempenho do Instituto Hidrográfico, no seu conjunto, não condicionaram desfavoravelmente o desenvolvimento das actividades nem afectaram substancialmente o cumprimento da missão. No plano jurídico, não foi possível, ainda, ver aprovada a Lei Orgânica do IH, face ao atraso na aprovação do pacote legislativo no âmbito da Defesa Nacional. Este adiamento não permitiu a desejável actualização do Regulamento Interno e o estabelecimento de um quadro de pessoal dirigente, condicionalismos que urge ultrapassar a fim de melhorar a eficiência da instituição. Na área dos recursos humanos, a aplicação do novo modelo de avaliação dos funcionários públicos (SIA- DAP) obrigou a uma necessária afinação e melhoria dos processos de gestão dos funcionários civis. Não obstante as suas vicissitudes, decorrentes de um sistema de avaliação recentemente implementado, constituiu uma ferramenta essencial para a promoção da excelência, objectivo que continuou a nortear a visão da instituição. Nesse sentido, a estrutura dirigente esforçou-se por aplicar equilibradamente os conceitos do SIADAP, atenta a situação peculiar do IH onde interagem funcionários civis e militares. A conjuntura macro-económica não afectou o desempenho e a execução da missão do Instituto Hidrográfico, tendo-se beneficiado de uma confortável estabilidade no que respeita à execução financeira, permitindo o cumprimento dos objectivos estabelecidos para. Novas responsabilidades foram assumidas decorrentes da Lei da Cartografia e da adesão ao EuroGOOS. Promoveu-se a participação em novos projectos estruturantes para a monitorização ambiental, a caminho do estabelecimento de uma rede nacional de monitorização ambiental da ZEE, objectivo de longo prazo, ambicioso mas exequível. Os navios hidro-oceanográficos cumpriram, como sempre, as missões atribuídas, sendo de realçar o empenhamento continuado dos navios da classe D. Carlos I na missão de alto interesse nacional relacionada com o Projecto de Extensão da Plataforma Continental. Na área da prestação de serviços, e para além do cumprimento dos protocolos em vigor, novas oportunidades foram aproveitadas, como aconteceu com o projecto de prestação de serviços hidro oceanográficos em Angola, participando-se, deste modo, no desenvolvimento económico-social daquele país. Finalmente, é de toda a justiça realçar, mais uma vez, o apoio sempre presente e incondicional da Marinha, tanto ao nível financeiro como operacional. Sem ele, a actividade do Instituto Hidrográfico teria sido, decerto, afectada. O Director-Geral José Augusto de Brito Vice-almirante 5

8 II. Enquadramento estratégico

9 Enquadramento estratégico II. O Instituto Hidrográfico (IH) foi criado pelo Decreto- -Lei n.º 43177, de 22 de Setembro de 1960, e constitui um dos Órgãos Centrais de Administração e Direcção da Marinha. Nesse sentido, funciona na directa dependência do Chefe do Estado-Maior da Armada, sob a tutela do Ministério da Defesa Nacional e com superintendência conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior. Instituindo-se como um Laboratório do Estado, e gozando de autonomia administrativa e financeira, o Instituto possui uma missão exigente e de elevada responsabilidade, «assegurar das actividades relacionadas com as ciência e técnicas do Mar, tendo em vista a sua aplicação na área militar, e contribuir para o desenvolvimento do País nas áreas científicas e de defesa do ambiente marinho», que executa com rigor e discrição, prosseguindo a visão ambiciosa de se tornar num centro de referência no conhecimento e na investigação do mar. No desenvolvimento do conhecimento produzido, o Instituto Hidrográfico prima por valores essenciais que norteiam a sua actividade. É assim que a Ética, a Excelência, a Inovação e o Compromisso constituem parte integrante de todas as acções e processos internos e externos. O Instituto Hidrográfico, enquanto centro agregador de informação e conhecimento, tem, assim, como pilares fundamentais de acção as actividades de Segurança da Navegação, Investigação Aplicada e Protecção do Meio Marinho, destinadas à aplicação militar e científica. Todas convergem, em última instância, para o desenvolvimento sustentável de Portugal, atribuição fundamental da missão do IH. Para a missão do IH contribuem, de forma mais precisa, as diferentes divisões e serviços. Embora todas as Direcções desempenhem um papel fundamental, é na Direcção Técnica que repousa a condução final dos desígnios do IH. Dentro da Direcção Técnica funcionam várias divisões que diariamente contribuem para a missão última do Instituto Hidrográfico: a segurança da navegação. A coordenação e a divulgação dos avisos à navegação e dos avisos aos navegantes, tal como a promoção e a realização de estudos de desenvolvimento e aplicação dos métodos, processos, sistemas, instrumentos e equipamentos de navegação marítima é a principal atribuição da divisão de Navegação. Também lhe é incumbida a tarefa de planear e executar trabalhos no domínio das ajudas à navegação. À divisão de Hidrografia incumbe a fulcral tarefa de produzir a representação cartográfica da forma e natureza do fundo do mar nas águas marítimas interiores, territoriais e ZEE portuguesas, bem como noutras áreas de interesse nacional. Para tal, promove e realiza estudos e planeia e executa trabalhos nos domínios da Geodesia, Topografia, Hidrografia e Cartografia. As atribuições da divisão de Oceanografia já incluem a contribuição para o conhecimento oceanográfico dos estuários, águas territoriais e Zona Económica Exclusiva portuguesas, bem como de outras áreas de interesse nacional. Nesse sentido são promovidos e realizados estudos e trabalhos teóricos e experimentais nos domínios da Dinâmica de Fluidos, Termodinâmica e Acústica Submarina. Tendo igualmente como atribuição essencial a protecção do meio marinho, o Instituto atribuiu à divisão de Química e Poluição do Meio Marinho a promoção e realização de estudos e trabalhos destinados a ampliar o conhecimento da Química da água do mar e da Poluição do meio marinho nas costas, estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas e em outras áreas de interesse nacional. O conhecimento geológico das costas, dos estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas, bem como de outras áreas de interesse nacional, é de importância vital para a prossecução da missão do Instituto Hidrográfico. E é desta forma que a divisão de Geologia Marinha contribui para a mesma, promovendo e realizando estudos e trabalhos teóricos e experimentais nos domínios da Geologia Marinha, da Cartografia Sedimentar e Dinâmica Sedimentar. Os componentes das bases de dados técnico-científicas do IH são desenvolvidas, implementadas e mantidas pelo Centro de Dados Técnico-Científicos. Este Centro assegura a possibilidade de reutilização, no tempo, dos dados adquiridos pelas restantes Divisões Técnicas contribuindo de modo significativo para a sua valorização técnico-científica, especialmente em projectos que incluam análise de séries temporais. Uma parte substancial da componente operacional do Instituto Hidrográfico é entregue às missões e brigadas hidrográficas, que executam, no mar ou 7

10 em terra, os estudos e trabalhos hidrográficos e oceanográficos. Finalmente, o Instituto Hidrográfico está ainda dotado de competência pedagógica e de formação. Esta função está atribuída à Escola de Hidrografia e Oceanografia que planeia, promove e assegura a realização dos cursos de Especialização de Oficiais em Hidrografia e o Curso de Especialização em Hidrografia para Sargentos. A Escola de Hidrografia e Oceanografia é a única entidade formadora em Portugal acreditada para leccionar cursos com a acreditação pela FIG-OHI-ICA e ainda analisar as acções de formação ministradas em estabelecimentos de ensino nacionais ou estrangeiros que se revistam de interesse para o IH. a. Visão, missão, valores MISSÃO: O IH tem por missão fundamental assegurar actividades relacionadas com as ciências e técnicas do mar, tendo em vista a sua aplicação na área militar, e contribuir para o desenvolvimento do País nas áreas científica e de defesa do ambiente marinho. VISÃO: Ser um centro de referência no conhecimento e na investigação do mar. Elementos de descodificação da visão: Segurança da navegação; Aplicação militar; Investigação aplicada; Multidisciplinaridade; Projecção nacional e internacional; Protecção do meio marinho; Desenvolvimento sustentável de Portugal; Centro agregador de informação e conhecimento; A realizar até 2012 (reavaliação prevista dos LdE). VALORES: Ética; Excelência; Inovação; Compromisso. Elementos de descodificação dos valores: Ética Fazer com princípios; contexto de aplicação individual, organizacional, social e ambiental. Excelência Fazer melhor; produzir mais, com maior qualidade e utilizando menores recursos, superarmo-nos em permanência. Inovação Fazer diferente; criar novos produtos/serviços e métodos de trabalho, antecipar as necessidades dos nossos stakeholders. Compromisso Fazer com dedicação; fazer parte da equipa, identificação com a organização (e uns com os outros), estar e assumir ligação sem reservas. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS (conjunto de competências que todos os colaboradores do IH devem possuir, para o sucesso da organização): Flexibilidade e disposição para a mudança; Espírito de equipa e atitude positiva; Orientação para os resultados e qualidade do serviço; Pró-actividade; Responsabilidade e compromisso com o serviço; Sentido de serviço público. LINHAS ESTRATÉGICAS (áreas de actuação do IH, ligadas ao conceito da visão): Segurança da navegação (conceito alargado e multidisciplinar); Desenvolvimento sustentável do País; Investigação aplicada; Aplicação militar. PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS (níveis das diferentes componentes da acção do IH, ligadas ao conceito da missão): Valor Público Estratégico (VPE) Valor gerado pelo IH para a sociedade como um todo e para o País; Financeira Recursos financeiros gerados e consumidos, situação económica, resultados financeiros; Cliente Produtos e Serviços disponibilizados aos utilizadores directos (clientes, empresas, cidadãos, etc.); Processos Internos Organização e métodos internos de trabalho; Aprendizagem e crescimento Recursos humanos, infra-estruturas, equipamentos e outros recursos base, para o desenvolvimento da actividade. 8

11 b. Mapa estratégico /2010 Valores: Ética; Excelência; Inovação; Compromisso Visão: Ser um centro de referência no conhecimento e na investigação do mar. Linhas Estratégicas Aplicação Militar Segurança da Navegação Desenvolvimento Sustentável Investigação Aplicada Perspectivas Estratégicas Missão: O IH tem por missão fundamental assegurar actividades relacionadas com as ciências e técnicas do mar, tendo em vista a sua aplicação na área militar, e contribuir para o desenvolvimento do País nas áreas científicas e de defesa do ambiente marinho. Valor Público Estratégico VPE Financeira Clientes Processos Internos Aprendizagem e Crescimento Flexibilidade e disposição para a mudança Desenvolver política activa de recrutamento Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Sustentável do País Contribuir para a segurança da navegação nos espaços marítimos de interesse e sob jurisdição nacional Promover a cooperação internacional Promover e agilizar a disponibilização de informação técnico-científica Desenvolver competências Orientação para os Espírito de equipa resultados e qualidade do e atitude positiva serviço Gerar Valor para a Marinha e o Estado Assumir posição relevante na monitorização ambiental Melhorar condições de trabalho Pró-actividade 3 Promover a conversão do conhecimento para utilização em actividades militares, científicas e económicas Promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico no âmbito das ciências do mar Promover a gestão criteriosa dos recursos Aumentar capacidade de retenção de pessoal qualificado Responsabilidade e compromisso com o serviço Sentido de serviço público Comptências Transversais 9

12 c. Objectivos estratégicos e medidas /2010 OBJECTIVO: 5. Promover a cooperação internacional. INDICADORES: OBJECTIVO: 1. Contribuir para a Segurança e o desenvolvimento sustentável do País. INDICADORES: N.º de projectos estruturantes 1 ; Homens/Dia de actividades de serviço público; Homens/Dia de apoio a exercícios e operações militares. OBJECTIVO: 2. Contribuir para a segurança da navegação nos espaços marítimos de interesse e sob jurisdição nacional. INDICADORES: N.º de cartas novas CN; N.º de novas células CEN; Área levantada por escala de compilação; Tempo médio de promulgação de AN 2. OBJECTIVO: 3. Promover a conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares, científicas e económicas. INDICADORES: N.º de novos produtos com aplicação prática; N.º de novos serviços com aplicação prática. N.º de acções de cooperação; Homens/Dia afectos a acções de cooperação. OBJECTIVO: 6. Assumir posição de relevo na monitorização ambiental. INDICADORES: Homens/Dia afectos a projectos de caracterização e monitorização ambiental; N.º de projectos estruturantes de caracterização e monitorização ambiental; N.º de serviços prestados no âmbito da caracterização e monitorização ambiental; Taxa de operacionalidade dos equipamentos da rede de monitorização ambiental. OBJECTIVO: 7. Promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico no âmbito das ciências do mar. INDICADORES: Homens/Dia envolvidos em actividades de Investigação Científica; N.º de dias de missão com Unidades Navais de UAM; N.º de estágios curriculares acolhidos 3 ; N.º de artigos científicos publicados 4. OBJECTIVO: 4. Gerar Valor para o Estado e a Marinha. INDICADORES: Evolução da receita global, extra-marinha; N.º novos contratos de prestação de serviços ou venda de bens de valor superior a ; Valor da poupança global dos encargos gerais per capita. OBJECTIVO: 8. Promover e agilizar a disponibilização de informação técnico-científica. INDICADORES: Índice de satisfação dos clientes; N.º de novos produtos 5 disponibilizados on-line; N.º de itens de arquivo técnico-científico 6 disponibilizados on-line. 3 Estágios curriculares de licenciatura, mestrado, doutoramento 1 Projecto estruturante tem obrigatoriamente de ser inovador a nível nacional e/ou internacional e preencher um dos dois critérios seguintes: i) ter um valor global superior a ; ii) ter uma afectação de recursos humanos superior a 450 Homens/Dia. 2 AN relativos a Mensagens com precedência P ou superior. ou pós-doutoramento. 4 Artigos publicados em revistas com referee. 5 Dados e informação. 6 Engloba novos produtos, mas também a disponibilização de dados históricos digitalizados. 10

13 OBJECTIVO: 9. Promover a gestão criteriosa dos recursos. INDICADORES: Evolução dos encargos gerais; Taxa de afectação do pessoal; Avaliação do investimento 7. OBJECTIVO: 10. Desenvolver uma política activa de recrutamento. INDICADORES: N.º de pessoas recrutadas 8 ; Taxa de reposição do pessoal qualificado 9. OBJECTIVO: 11. Desenvolver competências. INDICADORES: Avaliação do impacto da formação; N.º médio de dias de formação por colaborador. OBJECTIVO: 12. Aumentar a capacidade de retenção de pessoal qualificado. INDICADORES: N.º de saídas de pessoal qualificado; Índice de satisfação do pessoal. 7 Falta definir os moldes em que deverá ser quantificado. 8 Pessoal Técnico Superior e Técnico. 9 Considera-se como pessoal qualificado o pessoal que integra as carreiras Técnico Superior e Técnico, esta taxa representa o rácio entre o n.º de saídas e o n.º de entradas. 11

14 III. Actividades realizadas

15 Actividades realizadas III. a. A segurança da navegação Contribuir para a segurança da navegação nos espaços marítimos de interesse e sob jurisdição nacional, principal atribuição do IH, é uma função que envolve a prossecução de numerosas tarefas, desde a cartografia à edição de publicações náuticas e promulgação de avisos à navegação. i. A cartografia Enquanto autoridade cartográfica, o IH procedeu aos trabalhos de actualização cartográfica tendo, nesse âmbito, executado vários levantamentos hidrográficos e topo-hidrográficos, ao longo de Portugal Continental e Arquipélago da Madeira e dos Açores. As figuras 1, 2 e 3 ilustram as zonas geográficas onde se efectuaram levantamentos hidrográficos neste âmbito. Fig. 1 Levantamentos Hidrográficos efectuados em Portugal Continental () - S. Martinho do Porto - Ericeira - Cascais - Passo da Barra Sul - Golada do Bugio - BNL - Arsenal do Alfeite - Marina Expo - Sines - Portimão - Vilamoura - Quarteira - Albufeira - Faro - Tavira Levantamentos hidrográficos efectuados. 13

16 Fig. 2 Levantamentos Hidrográficos efectuados no Arquipélago dos Açores () S. Miguel - Ponta Delgada - Vila Franca do Campo - Ribeira Quente - Rabo de Peixe - Porto Formoso - Capelas - Lagoa - Caloura - Povoação - Zona Costeira Norte Levantamentos hidrográficos efectuados. Fig. 3 Levantamentos Hidrográficos efectuados no Arquipélago da Madeira() - Porto Santo Levantamentos hidrográficos efectuados. 14

17 A informação topo-hidrográfica recolhida a partir destes levantamentos, que correspondem ao esforço de sondagem anual para actualização do fólio cartográfico, serviu para as actualizações de Cartas Náuticas e Cartas Electrónicas de Navegação ou para a produção de novas células de Carta Electrónica. As figuras 4 a 6A ilustram as CN e CEN produzidas em, resultantes do esforço de sondagem referido. Fig. 4 Cartas Electrónicas de Navegação Portugal Continental (produzidas em ) - PT (1.ª Edição) Aproximações a Peniche e Ilhas Berlengas - PT (1.ª Edição) Porto de Peniche PT PT PT627M01 (2.ª Edição) Base Naval de Lisboa PT627M01 Cartas Electrónicas de Navegação. 15

18 Fig. 4A Cartas Náuticas de Portugal Continental (produzidas em ) - 25R04-2.ª Ed - Figueira da Foz a São Pedro de Muel, - 25R05-2.ª Ed - São Pedro de Muel a Peniche, - 25R06-2.ª Ed - Cabo Carvoeiro ao Cabo da Roca, - 25R08-2.ª Ed - Cabo Espichel à Lagoa de Sto André, - 25R09-3.ª Ed - Lagoa de Sto André ao Cabo Sardão, - 25R011-3.ª Ed - Ponta de Sagres a Vilamoura ª Ed - Aveiro a Peniche, ª Ed - Peniche e Ilhas Berlengas, ª Ed - Barra e Porto de Setúbal, ª Ed - Porto de Setúbal, ª Ed - Baía de Cascais e Barras do Rio Tejo, ª Ed - Porto de Lisboa (de Paço de Arcos ao Terreiro do Trigo), ª Ed - Porto de Lisboa (de Alcântara ao Canal do Montijo), ª Ed - Porto de Lisboa (do Cais do Sodré a Sacavém). Cartas Náuticas. 16

19 Fig. 5 Cartas Electrónicas de Navegação Arquipélago dos Açores (produzidas em ) PT PT PT (2.ª Edição) - Ilha das Flores Porto de Santa Cruz das Flores PT PT (2.ª Edição) - Ilha das Flores Porto das Lages das Flores - PT (2.ª Edição) - Ilha Terceira Porto da Praia da Vitória Cartas Electrónicas de Navegação. Fig. 6 Cartas Electrónicas de Navegação Arquipélago da Madeira (produzidas em ) - PT (1.ª Edição) - Paúl do Mar à Praia Formosa - PT (2.ª Edição) - Ponta Gorda à Ponta de S. Lourenço PT PT PT PT PT PT PT PT (1.ª Edição) Porto da Cruz - PT (1.ª Edição) Porto do Moniz - PT (3.ª Edição) Portos do Caniçal e Machico - PT (1.ª Edição) Câmara de Lobos e Praia Formosa - PT (2.ª Edição) Porto do Funchal Cartas Electrónicas de Navegação. 17

20 Fig. 6A Cartas Náuticas Arquipélago da Madeira (produzidas em ) Porto Santo ª Ed - Paul do Mar à Praia Formosa Cartas Náuticas. ii. As Publicações Náuticas A Convenção para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Convenção Safety Of Life At Sea - SOLAS) determina que os estados costeiros são responsáveis pelas Publicações Náuticas adequadas à navegação nas suas águas de responsabilidade. Assim, de forma a cumprir esse propósito, o IH editou o índice para 2009 das Cartas Náuticas e Cartas Electrónicas de Navegação de Portugal; publicou 137 correcções às publicações náuticas; actualizou a Lista de Rádio Ajudas e Serviços, a Lista de Luzes, Bóias, Balizas e Sinais de Nevoeiro, o Roteiro de Portugal- Portugal Continental - Vol. III, e produziu o Grupo Anual dos Avisos aos Navegantes. Foi ainda publicada no nosso site A divulgação das Tabelas de Maré para 2009 foi assegurada pela publicação do Volume I (para Portugal) e do Volume II (para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e para o território de Macau - China). As previsões de marés para 2009 foram depois distribuídas, em formato adequado à sua reprodução, às Administrações/Institutos Portuários de Viana do Castelo, Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Peniche, Lisboa, Setúbal, Sines, Lagos, Faro Olhão e Funchal e a diversas entidades privadas, com vista à sua reprodução em publicações privadas. iii. Os Avisos à Navegação e aos Navegantes A actualização das cartas e publicações náuticas também é tarefa assegurada pelo IH, já que também decorre da Convenção SOLAS a necessidade de todos os navios manterem a bordo, devidamente actualizadas, as publicações náuticas (cartas, roteiros, listas de luzes, avisos aos navegantes, tabelas de marés e outras) adequadas e necessárias para o planeamento e para a execução da navegação. As Cartas e Publicações Náuticas são actualizadas, assim, também, através dos Avisos à Navegação (via rádio com carácter urgente e temporário) e dos Avisos aos Navegantes (via postal ou via internet com carácter definitivo ou prolongado). A coordenação e a transmissão dos Avisos à Navegação foram melhoradas pela disponibilização de um novo serviço on-line ANAVNET, destinado à divulgação de avisos à navegação, avisos aos navegantes, avisos locais, avisos NAVTEX (em língua portuguesa e inglesa) e avisos NAVAREA. 18

21 iv. A Segurança e o Assinalamento Marítimo O IH tem por missão emitir pareceres sobre projectos de assinalamento em fase de aprovação, de forma a normalizar a sinalização nas águas portuguesas e a manter níveis elevados de segurança da navegação. Também executa, por vezes, projectos de assinalamento marítimo em apoio a entidades que o solicitem. No âmbito da prestação de apoio técnico aos órgãos da Autoridade Marítima, foram analisados 53 projectos de assinalamento marítimo e 7 estudos de impacto ambiental, sobre os quais se emitiram pareceres relativos à normalização da sinalização nas águas portuguesas e à manutenção de níveis elevados de segurança da navegação. Foram ainda efectuados os seguintes quatro projectos de Sinalização e de Segurança Marítima: Portas de Mar Ponta Delgada (Portos dos Açores), Zona Piloto de Energias Renováveis (MARTIFER), Aquacultura em Cascais (Zona Salgada) e Quebra-mar flutuante Ponta Delgada (Porto dos Açores). O que é o Assinalamento Marítimo? O assinalamento marítimo é o conjunto de marcas (bóias e balizas) e de luzes (faróis e farolins) colocadas com o fim de auxiliar o navegador na sua aproximação a terra, (indicando-lhe as rotas de navegação aconselhadas), e de o alertar para perigos. Este é um requisito fundamental para prevenir acidentes. Os projectos de assinalamento marítimo podem incluir o levantamento hidrográfico das áreas a sinalizar, o levantamento a sonar de varrimento lateral para identificação de obstáculos submarinos, o desenho de canais de navegação e áreas de manobra, a tipificação e localização de marcas de sinalização marítima, a definição da característica das marcas, a especificação técnica de equipamentos, o apoio técnico na aquisição de equipamentos e o acompanhamento da sua instalação. v. A Rede Maregráfica e Meteorológica Fig. 7 Rede Maregráfica Portugal Continental () - Viana do Castelo - Leixões - Aveiro - Figueira da Foz - Nazaré - Peniche - Lisboa - Sesimbra - Sines - Faro - Vila Real de Santo António Estação Maregráfica. 19

22 O IH gere a maior rede de observações maregráficas no território nacional, operando e mantendo marégrafos em cooperação com entidades públicas ou privadas. Fornece, nomeadamente, ao Global Sea Level Observing System (GLOSS) as observações de maré e os níveis médios das estações maregráficas de Ponta Delgada, Funchal e Santa Cruz das Flores, tendo instalado em quatro marégrafos de pressão em S. Martinho do Porto, Cantareira, Porto Amboim (Angola) e Sines. As figuras 7, 8 e 9 ilustram a rede nacional de observações e a localização geográfica das estações maregráficas. Fig. 8 Rede Maregráfica Arquipélago dos Açores () - Flores - Ponta Delgada - Santa Maria Estação Maregráfica. Fig. 9 Rede Maregráfica Arquipélago da Madeira () - Caniçal - Funchal Estação Maregráfica. 20

23 O IH opera ainda uma pequena Rede meteorológica costeira, de apoio às actividades oceanográficas, constituída pelas estações de Viana do Castelo, Peniche-Ferrel, Sines e Tavira, permitindo observar e aceder remotamente, com intervalos de 30 minutos, aos parâmetros de força e direcção do vento, temperatura do ar, humidade relativa, pressão atmosférica, radiação solar e pluviosidade. Fig. 10 Rede Meteorológica Portugal Continental () - Viana do Castelo - Ferrel - Sines - Tavira Estação Meteorológica. vi. A previsão da agitação marítima A monitorização da agitação marítima nas águas de interesse nacional é conseguida através da operação das bóias ondógrafo, tarefa executada pelo IH em cooperação com entidades externas, públicas ou privadas. Assim, em cooperação com o projecto CLIMAAT, da Universidade dos Açores, procedeu-se ao processamento dos dados adquiridos pelas estações ondógrafo direccionais instaladas por aquela Universidade ao largo das Ilhas Terceira, S. Miguel e Flores. No âmbito dos protocolos firmados com as administrações portuárias dos portos de Leixões e de Sines, procedeu-se ao processamento dos dados adquiridos pelas estações ondógrafo direccionais instaladas na área desses portos. Em foi ainda melhorada a capacidade de previsão operacional das condições de agitação marítima ao largo da costa Portuguesa e em áreas de interesse nacional, mercê da actualização do esquema automático utilizado nas previsões operacionais de agitação marítima. Complementarmente, foram definidas novas áreas geográficas para a previsão de agitação marítima regional área de Lisboa e arquipélago da Madeira. 21

24 Fig. 11 Áreas dos modelos de agitação marítima Portugal Continental e Arquipélago da Madeira () 22

25 b. A conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares, científicas e económicas i. A disponibilização da informação Converter o conhecimento para aplicações em actividades militares, científicas e económicas implica, em primeiro lugar, a disponibilização da informação. Num esforço permanente para atingir esse objectivo, o IH levou a cabo, durante o ano de, a digitalização de mais de 3000 Relatórios Técnicos que agora alimentam a base de dados do Serviço de Documentação e Informação. Foi ainda completado o novo portal da Internet do IH, processo que implicou um esforço interno assinalável, tanto na reformulação como na criação de novos conteúdos tais como a secção de Avisos Locais ao ANAVNet. Refira-se ainda a automatização da inserção de NAVTEX na Base de Dados do ANAVNet, via recepção estação RX. Fig. 12 ANAVNET - Avisos aos Navegantes ii. Os novos produtos e serviços com aplicação prática O esforço de conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares, científicas e económicas, reflecte-se ainda e sobretudo, na criação continuada de novos produtos e serviços com aplicação prática. De entre os produtos criados, destacam-se: 1. Os novos Quadros de Segurança da Navegação, nomeadamente os novos Quadros de Segurança Marítima, os novos Quadros de Comunicações e Sinais Visuais e os novos Quadros de Faróis, Balões e Sinais Sonoros; 2. Na área da Oceanografia, a produção da Tabela de Marés para os PALOP s, tabela doravante disponível para consulta no site; 3. O desenvolvimento do SIG Aquacultura, para determinação das melhores localizações para estabelecer unidades de aquicultura ao largo de Portugal Continental; 4. As já referidas novas capacidades de previsão da agitação marítima, em alta resolução, da zona de Lisboa e da Madeira. 23

26 Fig. 13 Tabela de Marés para Angola O que são Sistemas de Informação Geográfica (SIG)? Os SIG são bases de dados geográficas e alfanuméricas que permitem organizar, editar, relacionar e gerir dados e informação passível de ser representada no espaço. Estes sistemas permitem não só caracterizar a superfície do terreno, mas também representar uma série de elementos e fenómenos que sobre ele existam ou actuem. c. O apoio às actividades militares e organismos da Marinha O IH dedica uma parte substancial dos seus recursos ao apoio às operações de âmbito nacional ou internacional em que a Marinha e os outros ramos das Forças Armadas participam, desenvolvendo produtos e serviços para satisfação de necessidades operacionais específicas. Reflexo disso, o rácio de homens/dia afectos ao apoio a exercícios e operações militares em foi de 1139, superando em mais de 50% a meta estabelecida para esse ano. Sendo o apoio ambiental às operações navais fundamental para o seu sucesso, já que faculta ao decisor militar informação relevante para a utilização de sensores e armas nos cenários envolventes, o IH tem vindo a produzir e a disponibilizar informação às unidades, forças e estados-maiores. Um exemplo desse apoio ambiental, para situações reais e para exercícios, (e.g. exercício conjunto Lusíada ) é a produção de Mission Impact Diagrams (MID) com variabilidade espacial e integrada. Foram, assim, desenvolvidos em, vários MID s para apoio a actividades de fiscalização da pesca, a operações navais e a operações do Destacamento de Operações Especiais do Corpo de Fuzileiros. O que são MID S? Os Mission Impact Diagrams (MID) são ferramentas de apoio à decisão que permitem determinar facilmente, através de um quadro de cores, o possível impacto de determinado parâmetro ambiental sobre determinada operação militar. A produção dos MID é baseada em dados de modelos de assimilação atmosféricos e oceânicos. Estes dados 24

27 são posteriormente utilizados para gerar imagens com variação espácio-temporal dos diferentes fenómenos relevantes (e.g. vento, vagas, ondulação, etc.). São também interpretados de acordo com especificações de impacto em operações, armas e sensores, gerando tabelas de cores para interpretação rápida (indicadores do tipo semáforo). Os resultados dos modelos são também importados para sistemas de informação geográfica onde são processados de modo integrado. O IH desenhou modelos de processamento destes dados, de modo a tornar o sistema eficiente e automático, possibilitando gerar uma série de MID geoespaciais a partir de 3 ficheiros de entrada, e sem que o utilizador intervenha directamente no processo. São diariamente executados vários MID, baseados na informação mais recente, para as 72 horas seguintes e com uma resolução temporal de 12 horas. Este tipo de apoio, em que se inclui o desenvolvimento de SIGs, pode servir outras actividades para além das missões de carácter marcadamente militar. Assim, foi desenvolvido, para apoio à Direcção de Infra-estruturas da Marinha, o Sistema de Informação Geográfica do Património e Servidões Militares (SIGPAS). Este sistema de representação das estruturas militares, respectivas servidões e localização de todos os prédios imobiliários da Marinha e processos dos pedidos de licenciamento permite, entre outros: aceder a informação geo-referenciada de todo o património imobiliário da Marinha; dispor de um historial relativo dos processos e pareceres emitidos pelas diversas unidades responsáveis; visualizar a cobertura espacial das unidades militares e a respectiva servidão; e dispor de informação complementar de base (ex: cartografia, imagens satélite, fotografia aérea, estradas, legislação, etc.). O IH colocou também em funcionamento, em, o sistema de informação CRUZOC, através do qual são elaborados pareceres, via Direcção-Geral de Autoridade Marítima (DGAM), sobre os trabalhos que possam vir a afectar a segurança da navegação marítima, a limitação de operações em áreas de exercícios militares, bem como a realização de relatórios sobre cruzeiros científicos e a respectiva solicitação de dados recolhidos. Este sistema é constituído por uma base de dados geográfica que armazena e sistematiza a informação, tanto ao nível do processo administrativo (informações sobre os cruzeiros, navios, instituições, relatórios, etc.), como ao nível do planeamento da recolha dos dados geográficos a adquirir nessas missões. Prosseguindo uma actividade de rotina, o IH manteve o apoio habitual à Autoridade Marítima efectuando análises químicas a hidrocarbonetos, aquando da ocorrência de derrames no mar, estuários ou portos. Em acidentes reais ou exercícios utilizou os modelos de deriva de poluição para apoiar as operações de prevenção e combate à poluição. Ao nível da Oceanografia militar, foi prestado apoio operacional a diversos exercícios: Darque (cálculo de deriva), SWORDFISH08 (apoio METOC), LUSIADA 08 (apoio METOC), TAGIDE (cálculo de deriva) e ZARCO 08 (apoio METOC). Todas as solicitações para apoio a unidades navais no decurso de operações militares NATO em águas internacionais foram assim satisfeitas. Finalmente, o apoio às operações navais incluiu ainda a elaboração de documentos cartográficos (AML, plotting sheets, overlays e construção de quadros de situação), levantamentos topo-hidrográficos e redefinição do projecto das Q-ROUTES (Acesso Seguro aos Portos), conjuntamente com o Estado -Maior da Armada e com o Comando Naval. d. A monitorização ambiental O que é a monitorização ambiental? A monitorização ambiental consiste num processo de estudo sistemático e continuado de fenómenos ambientais e artificiais que incidem sobre um determinado local ou elemento. Esta monitorização pode ser efectivada em terra, no ar ou no mar, realizando-se em geral através da utilização de equipamentos técnico-científicos específicos que permitem efectuar amostragens, medições e/ou análises para cada elemento ou fenómeno em estudo. 25

28 A actividade do IH no âmbito da monitorização ambiental incidiu em duas vertentes principais: a participação em projectos de desenvolvimento técnico-científico (projecto AQUASIG e MONICAN) e a prestação de serviços. O esforço de assumpção de uma posição de relevo nesta área reflectiu-se na colocação de 911 homens/dia afectos a projectos de caracterização e monitorização ambiental. O Projecto AQUASIG, coordenado pela Agência Cascais Atlântico, teve como propósito o estabelecimento de um sistema de caracterização e monitorização biológica da zona costeira do Concelho de Cascais. Este sistema permitiu contribuir para a avaliação da qualidade ecológica das respectivas águas costeiras através do estudo dos processos que modelam a dinâmica das massas de água ao longo da orla litoral do Município de Cascais. Para o efeito, foram instalados dois ADCP associados a duas cadeias de termistores na zona de Cascais e iniciado o desenvolvimento de uma bóia de monitorização costeira em colaboração com a FEUP, com o objectivo de ser fundeada em O programa elaborado de monitorização a um ano foi complementado por modelação numérica da circulação costeira e dispersão de poluentes. Durante o segundo semestre decorreram trabalhos de preparação do projecto SIMOC (Sistema de Monitorização Operacional de Correntes Costeiras) e promoveu-se a instalação e desenvolvimento da tecnologia Radar HF para medição de correntes costeiras em tempo real. Foi, assim, instalada uma estação piloto na zona de Sines Cabo Sardão que permitiu recolher informação valiosa sobre correntes e agitação marítima naquela área, ao mesmo tempo que ofereceu a oportunidade de conhecer a tecnologia envolvida e avaliar as suas potencialidades na oceanografia operacional. Finalmente, com o projecto MONICAN (Monitorização do Canhão da Nazaré), iniciado em e com duração de três anos, iniciou-se a implementação de uma rede de monitorização ambiental em tempo real na área do canhão da Nazaré que irá possibilitar o desenvolvimento de um conjunto de produtos de apoio a actividades de diversos domínios tais como a energia das ondas, o turismo, a prospecção offshore, a navegação comercial e de recreio, a pesca, a aquacultura e a preservação ambiental (preservação que ganha relevo face à existência na região de uma área protegida - a Reserva Natural das Berlengas). Foi, assim, efectuado o estudo do Fig. 14 Projecto MONICAN 26

29 sistema de monitorização a implementar na zona e iniciado o processo de aquisição da primeira bóia oceânica multiparâmetro cuja capacidade inclui a medição de valores de ondulação, correntes, temperatura, oxigénio dissolvido, parâmetros meteorológicos, turbidez e detecção de poluentes. O Programa de Vigilância da Qualidade do Meio Marinho nas principais zonas estuarinas é outro dos programas de maior relevo no âmbito da Química e Poluição empreendido pelo IH. Em, foram cumpridas as acções de vigilância nas áreas geográficas da Ria de Aveiro, Estuário do Rio Tejo, Estuário do Rio Sado e Ria Formosa. Em cada uma destas áreas, foram realizadas duas campanhas: uma no Inverno, com recolha de 37 amostras de água, e outra na Primavera/Verão com recolha de 39 amostras de água e 31 amostras de sedimento. Com base nos dados adquiridos, carregou-se a base de dados do programa Vigilância da Qualidade do Meio Marinho. Paralelamente aos projectos de monitorização ambiental, o IH também presta serviços neste âmbito, tendo dado cumprimento, em, entre outros, ao contrato com a SANEST no âmbito da Monitorização Ambiental do Impacte no Meio Receptor da Descarga do Efluente do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril e com a VALORSUL para a monitorização da qualidade das águas e dos sedimentos na zona envolvente à Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (CTRSU) de S. João da Talha. Refira-se, ainda, o trabalho multidisciplinar de caracterização ambiental executado em Porto Amboim, Angola, para apoio à execução de um porto de águas profundas. e. A Investigação científica e desenvolvimento tecnológico i. Promoção da I&D Por ser uma das actividades prioritárias no IH a aposta na investigação e desenvolvimento em prol do crescimento sustentável de Portugal, foram colocados 1048 homens/dia em actividades de investigação científica e os dias de missão com Unidades Navais e UAM s foram superiores a 140, superando o estabelecido como meta para. Foram ainda acolhidos, na prossecução do objectivo de promover a I&D no âmbito das ciências e técnicas do mar, cinco estágios curriculares, publicados nove artigos científicos e apresentadas 52 comunicações científicas. O apoio ao projecto de instalação de novos meios e equipamentos de investigação para as áreas da Oceanografia e da Geologia Marinha no NRP Almirante Gago Coutinho foi naturalmente mantido, sendo este um empreendimento de grande envergadura na actividade do IH. Quando terminado, este processo de reequipamento irá dotar o navio de novas capacidades dinâmicas e meios técnico-científicos únicos a nível nacional. Em, os principais trabalhos visaram a instalação de um sistema de posicionamento dinâmico, que permite o controlo automático da posição e da navegação do navio em função dos factores condicionantes externos (vento, corrente e ondulação) e da capacidade de operação de veículos submarinos operados remotamente, nomeadamente de um ROV de grandes profundidades. Também os NRP D. Carlos I e Auriga beneficiaram de trabalhos de melhoramento da sua capacidade operacional. No que respeita ao NRP D. Carlos I, foi efectuado um upgrade aos sistemas de aquisição e processamento de dados hidrográficos (HIPS/SIS) e iniciado um período de manutenção para alterações estruturais no aumento da flexibilidade operacional, e na capacidade de inter-operacionalidade de equipamentos e meios com o NRP Almirante Gago Coutinho. O NRP Auriga beneficiou de uma revisão do guincho oceanográfico, assim como da instalação de uma plataforma de apoio para operação dos guinchos para equipamentos de geologia marinha, de um sistema de vigilância de vídeo e de um sistema de extinção de incêndios. O IH apoia ainda a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental no âmbito do projecto com o mesmo nome, com a execução de levantamentos hidrográficos de apoio pelos NRP D. Carlos I e do NRP Almirante Gago Coutinho. Foi coberta uma área de km 2 em 301 dias de missão no mar. 27

30 Em que consiste a Extensão da Plataforma Continental? A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) define, no artigo 76.º, que um Estado costeiro pode estender a sua plataforma continental, isto é, reclamar áreas do leito e subsolo do mar, além do limite das 200 milhas náuticas, quando o bordo exterior da margem continental se situe para além daquele limite. Esta definição tem por base o entendimento jurídico de prolongamento natural do território do Estado costeiro. Ao Estado costeiro compete demonstrar que os fundos marinhos adjacentes verificam as condições, definidas no artigo 76.º da CNUDM, relacionadas, essencialmente, com a forma e a natureza geológica do fundo marinho. Nessa conformidade, para fundamentar a proposta de extensão da plataforma continental nacional, a Marinha Portuguesa tem apoiado a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, com o empenhamento dos navios hidrográficos da classe D. Carlos I, na realização de levantamentos necessários ao conhecimento das características hidrográficas e geológicas do fundo submarino ao largo da costa. Margem Continental ii. Projectos O IH promove, planeia e dinamiza a criação ou o envolvimento em projectos de I&D, designadamente de investigação aplicada e multidisciplinar, em parcerias com instituições nacionais ou estrangeiras. Os projectos abaixo referidos não esgotam todos os projectos científicos desenvolvidos pelo Instituto Hidrográfico mas constituem, em termos estratégicos, os programas de maior envergadura ou interesse para o desenvolvimento das ciências do mar. MOCASSIM Desenvolvimento das Competências Nacionais para a Implementação de Modelos Oceanográficos de Assimilação de Dados. A previsão operacional das condições oceanográficas depende, em grande medida, da capacidade de conhecer o estado actual do oceano. A aplicação do sistema MOCASSIM ao oceano costeiro português recorre a observações realizadas a partir das redes de monitorização mantidas pelo Instituto Hidrográfico. No quadro do projecto MOCASSIM, esta capacidade de monitorização tem vindo a ser reforçada com o desenvolvimento de plataformas de monitorização de correntes e sedimentos. O MOCASSIM é por isso o projecto que congrega toda a modelação operacional de oceanografia do IH, já que integra o conjunto de modelos numéricos que realizam a previsão das condições oceanográficas e um módulo de gestão da informação a utilizar pelos diferentes modelos e permite, entre outros, ser utilizado no apoio a exercícios navais ou em situações de catástrofe no mar (ex. acidente «Prestige»). As capacidades do sistema MOCASSIM motivaram, ainda, a sua utilização em estudos de processos visando caracterizar os aspectos dominantes da oceanografia física e dinâmica sedimentar da margem continental portuguesa. Esta área de actividade interage com projectos de investigação nacionais e europeus. 28

31 Processamento de Dados Cartográficos com HPD (Hydrographic Production Database) A implementação do CARIS-HPD consiste num projecto fulcral para o suporte à produção e actualização cartográfica. Esta nova geração de cartografia assistida por computador, ainda em implementação mundial, introduz um salto qualitativo na actualização e produção cartográfica pela possibilidade de constituição de uma base de dados cartográficos única. Em foram realizadas diversas acções com vista à total implementação da ferramenta: foi actualizada a base de dados cartográfica através da introdução da informação dos novos levantamentos topo-hidrográficos e dos avisos aos navegantes de carácter permanente; foi implementada a nova versão do software de produção cartográfica HPD; elaborou-se a Norma Técnica para a produção de células da Carta Electrónica de Navegação com recurso ao software CARIS-HPD; e construíram-se as células CEN PT426405, PT528508, PT e PT com recurso ao software CARIS-HPD. Lei da Cartografia A Lei da Cartografia, na sua mais recente versão, implementada pelo Decreto-Lei n.º 202/2007, de 25 de Maio, atribuiu ao IH competências na definição de normas e especificações técnicas de produção de cartografia hidrográfica. Com base nesse decreto, e em cooperação com o Instituto Geográfico Português para a definição da linha condutora das orientações a seguir para a aplicabilidade da Lei da Cartografia, o IH actualizou em a lista de entidades que se dedicam ao exercício de produção de cartografia hidrográfica e definiu as especificações técnicas para o planeamento, execução e processamento de Levantamentos Hidrográficos. Estes dados encontram-se publicitados na página Web do IH. IDAMAR Com o objectivo de garantir o armazenamento e reutilização dos dados adquiridos na realização das suas actividades, o IH iniciou em 1998 o desenvolvimento de um sistema de informação geográfica sobre o ambiente marinho (SIGAMAR). Este sistema foi evoluindo ao longo de 8 anos no seu conceito e passou a ser o núcleo central da agora idealizada infra-estrutura de dados geo-espaciais sobre o ambiente marinho (IDAMAR). Em procurou-se desenvolver e ampliar esta infra-estrutura de dados através da realização de diversas acções de manutenção, de actualização e de adaptação de aplicações SIG de servidor (destacando-se a implementação do novo sistema de segurança de dados (backup)), acções de configuração do sistema Nautilus de gestão laboratorial e do desenvolvimento e implementação do sistema de Avisos Locais à Navegação em complemento ao sistema de Avisos à Navegação Costeira e Navtex. HERMES Hotspot Ecosystems Research on the Marginal European Seas O projecto HERMES visa o conhecimento dos ecosistemas marinhos profundos e ambiente envolvente ao longo de toda a margem continental Europeia, desde a Noruega até ao Mar Negro. O trabalho científico do projecto HERMES contempla quatro grandes áreas científicas: o estudo das instabilidades da vertente continental e impactos no fundo marinho, a caracterização da dinâmica e processos de transporte de sedimentos na zonas profundas, o efeito dos canhões submarinos na promoção de fluxos sedimentares importantes com impacto na planície abissal próximo, e a caracterização dos ecossistemas profundos. Para levar a cabo este importante projecto, iniciado em 2005, foi realizada uma campanha multidisciplinar na área do canhão da Nazaré, a bordo do NRP D. Carlos I, que permitiu fazer 94 estações de CTD com recolha de amostras de água a várias profundidades, complementadas por medições do perfil de velocidade obtidas com o sistema de ADCP de casco instalado a bordo do navio. O programa de monitorização de longo período das condições oceanográficas e sedimentares nos troços superior e médio do Canhão da Nazaré foi continuado, com a manutenção da rede de 3 amarrações correntométricas colocadas em 3 posições (profundidades de 700m, 1700m e 3300m) ao longo do eixo deste canhão submarino. O processamento dos dados recolhidos combinado com a informação recolhida pelo NOC-Southampton no âmbito dos projectos Eurostrataform permitiu, entre outros, a elaboração de um modelo digital de terreno do Canhão da Nazaré. Visando dar continuidade ao projecto HERMES, foi submetido a financiamento europeu, no âmbito do 7.º Programa Quadro, o Projecto HERMIONE. Esta proposta foi aprovada pela Comissão Europeia, pelo que o projecto HERMIONE terá início em Abril de 2009 e decorrerá em 3 anos. 29

32 Projecto Acesso Seguro aos Portos No âmbito deste Projecto, cujos propósitos incidem no estabelecimento de rotas seguras de acesso aos portos, foram iniciados estudos de medição de ruído acústico ambiente e de desempenho dos sonares, para a definição de procedimentos a adoptar pela NATO na guerra de minas. Obrigando o projecto à aquisição do sistema ROV Navajo da SUB-ATLANTIC Ltd, foram realizados os «Sea-Acceptance Trials» do sistema e, de forma a dotar o IH de elementos certificados em pilotagem de sistemas ROV, foram formados dois pilotos de ROV no The Underwater Center (Fort William, Escócia). Programa SEPLAT O Programa SEPLAT visa a publicação completa da cartografia dos depósitos sedimentares da plataforma e vertente continental portuguesa. Trata-se de um projecto de grande alcance, visto ser o conhecimento dos sedimentos profundos, superficiais, rochas e afloramentos rochosos fundamental para a actividade da pesca a diferentes tipos de sedimentos correspondem diferentes tipos de vida animal e diferentes tipos de pesca. Em encontravam-se publicadas as Cartas SED 5, SED 6 e SED 7/8, estando para publicação breve as SED 2, SED 1. As restantes SED 3 e SED 4 estão em fase de finalização de processamento laboratorial e de desenho cartográfico. f. Cooperação internacional Fig. 15 Visita do Vice-Almirante Director-Geral do IH ao Serviço Hidrográfico da Tunísia 30

33 i. Cooperação com Países Prosseguindo o objectivo de fornecer apoio técnico a instituições similares, o IH proporcionou um estágio de um Oficial do Serviço de Hidrografia da Marinha de Marrocos nas áreas da cartografia náutica e dos sondadores multifeixe. Num contexto mais específico de cooperação com instituições de ensino no âmbito da formação, foram também realizadas, no âmbito da Oceanografia e da Química e Poluição Marinha, várias acções de intercâmbio com o Institut Scientifique de Rabat e com o Institut de Formation aux Carrières de Santé de Rabat, através do enquadramento de dois investigadores marroquinos no âmbito do projecto de cooperação GRICES/ /Portugal CNRST/Marrocos intitulado «Avaliações do impacto e do risco ecológico associados à contaminação química». Também no âmbito desse projecto participaram elementos do IH numa missão a Marrocos realizada em Novembro de. Esta missão teve por objectivos fundamentais os contactos com as instituições marroquinas parceiras no referido projecto e a preparação de uma acção conjunta no quadro de uma missão científica multidisciplinar a realizar pelo IH em A Tunísia é outro dos países com os quais o IH desenvolve relações de cooperação para prestação de apoio técnico a instituições similares. Nesse âmbito, o IH acolheu um estágio de um oficial da Marinha da Tunísia, e efectuou, a convite do Serviço Hidrográfico Tunisino, uma visita a esse organismo. ii. Cooperação com organismos internacionais Em Outubro de foi formalmente assinado o protocolo de adesão ao European Global Ocean Observing System EuroGOOS, sistema de observação do oceano para a Europa, com o qual o IH já tinha vindo a colaborar através da sua participação no IBI-ROOS. O EuroGOOS consiste numa organização regional do Global Ocean Observing System (GOOS), sistema destinado a estabelecer uma capacidade de observação operacional do oceano em termos globais. Ainda na área da Oceanografia, refira-se a cooperação com o Global Sea Level Observing System GLOSS, através do fornecimento das observações de maré e níveis médios das estações maregráficas de Ponta Delgada, Funchal e Santa Cruz das Flores. g. A Formação em Hidrografia e Oceanografia O Instituto Hidrográfico possui também atribuições na área da formação. Esta função é assegurada pela Escola de Hidrografia e Oceanografia que planeia, organiza e controla a realização do Curso de Especialização de Oficiais em Hidrografia (nível A) e do Curso de Especialização em Hidrografia para Sargentos (nível B). A Escola de Hidrografia e Oceanografia é a única entidade formadora em Portugal acreditada para leccionar cursos reconhecidos pela FIG-OHI-ICA. Incumbe ainda à EHO colaborar com outros organismos da Marinha na formação técniconaval de pessoal na área de actividade do IH. Fig. 16 Alunos do Curso de Especialização de Oficiais em Hidrografia Assim, realizou-se o Curso de Especialização de Oficiais em Hidrografia 2007-, concluído em 17 de Outubro de, tendo sido frequentado por três oficiais da classe de Marinha e um formando do Curso de Formação de Oficiais do Serviço Técnico. O 2.º Curso de Especialização em Hidrografia para Sargentos teve início a 08 de Setembro de, 31

34 tendo sido frequentado por quatro militares portugueses e um militar da Guarda Costeira da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, ao abrigo dos acordos de Cooperação Técnico-Militar. Em termos de colaboração com outros organismos de Marinha, a EHO deu apoio à realização dos Cursos de Engenheiro Hidrógrafo, pela conclusão do processo de avaliação final de um curso de Engenheiro Hidrógrafo ramo de Hidrografia. Foi dada continuidade ao apoio a dois oficiais, frequentando programas de mestrado em Oceanografia Física e Engenharia Geomática, respectivamente nos Estados Unidos e no Canadá. A EHO também colaborou com a Escola Naval, para o Curso de Especialização de Oficiais em Navegação, através da coordenação da fase de formação específica no IH, frequentado por quatro oficiais, no período de 23 de Junho a 30 de Julho e com a ETNA no Curso de Especialização de Oficiais em Armas Submarinas, através da coordenação do módulo «Acústica e Oceanografia II», realizado no IH e frequentado por quatro oficiais, no período de 29 de Maio a 11 de Junho. h. A Actividade operacional dos navios hidrográficos i. Resumo da actividade O ano de registou uma elevada actividade operacional dos navios hidrográficos. Os navios da classe D. Carlos I (NRP Almirante Gago Coutinho e NRP D. Carlos I) obtiveram taxas de utilização (dias de missão/dias pronto) e taxas de navegação (tempo de missão/tempo de navegação) superiores a 70%. Nos navios da classe Andrómeda (NRP Auriga e NRP Andrómeda) os valores correspondentes às taxas referidas foram da ordem dos 30 a 37%. Ao nível da melhoria da capacidade operacional e modernização dos equipamentos, o ano de registou a implementação de algumas alterações no NRP Andrómeda, após 20 anos ao serviço da Marinha, no âmbito do plano de modernização. Essas alterações visaram modernizar e adaptar o navio às necessidades das equipas científicas e melhorar os níveis de segurança e de operação do navio. A classificação «Bom» obtida no Treino Operacional constituiu um indicador muito positivo do desempenho global do navio. O projecto de re-equipamento do NRP Almirante Gago Coutinho também registou progressos, com a instalação do Sistema de Posicionamento Dinâmico e uma plataforma para operar um Sistema de Posicionamento Acústico. Com estas novas capacidades tornou-se possível operar o ROV «Luso» da EMEPC, a grandes profundidades nos mares dos Açores. O NRP Auriga e o NRP D.Carlos I iniciaram trabalhos de manutenção e reequipamento, prevendo-se efectuar as alterações já implementadas para os outros navios, de forma a dotar os navios da mesma classe com capacidades similares. Resumo da actividade operacional (em dias) NRP D. Carlos I NRP Alm. Gago Coutinho NRP Andrómeda NRP Auriga Treino, operações e projectos de âmbito da Marinha Apoio à comunidade científica Apoio ao Projecto de Extensão da Plataforma Continental Número de dias de navio pronto Taxa de prontidão (dias pronto/dias no período considerado) 87% 100% 73,50% 50,3% Taxa de utilização (dias com missão/dias pronto) 100% 60% 34,94% 29,6% Milhas percorridas Total (dias missão)

35 Fig. 17 Cobertura Batimétrica realizada até no âmbito do protocolo com a EMEPC ii. NRP D. Carlos I Fig. 18 NRP D. Carlos I Durante o ano de, a actividade do navio incluiu a realização de levantamentos hidrográficos e geofísicos de uma área total de km 2 no âmbito do Projecto de Extensão da Plataforma Continental, e do apoio a projectos do Instituto Hidrográfico (ao longo do canhão da Nazaré e suas áreas adjacentes, para o projecto HERMES) e a projectos de observação da vida animal tais como o IBA Marinhas (Important Bird Areas áreas marinhas), conduzido pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e o SAFESEA (Sustainable local Fisheries and Promotion of a Safe Sea for Cetaceans) em colaboração com a Universidade do Minho. Realizaram-se ainda acções de treino assistido e de representação naval. Em Novembro o navio iniciou o período de manutenção planeada. Capacidade técnica do navio/principais equipamentos: Sistema sondador multifeixe; Perfilador acústico de correntes (Acoustic Doppler Current Profiler (ADCP)); Perfilador de sedimentos (Sub-Bottom Profiler); CTD. iii. NRP Almirante Gago Coutinho Durante o ano de a actividade operacional do navio compreendeu a realização de levantamentos hidrográficos, geofísicos e de mergulhos de ROV no âmbito dos projectos de Extensão da Plataforma Continental (PLATCONT) e dos cruzeiros científicos ENERSIS e DEEPCO. 33

36 Fig. 19 NRP Almirante Gago Coutinho Capacidade técnica do navio/principais equipamentos: DGPS - Trimble NT 300D Sondas hidrógráficas 200 e 33 KHz Grua hidráulica telescópica HIAB 60 SEA CRANE Pórtico basculante de 2000 kg na popa Guincho oceanográfico com cabo mecânico e electromecânico Cegonha hidráulica de 400 kg no través de EB Cabrestantes de 2500 kg e 5000 kg a ré Capacidade de execução de Vibrocorer. v. NRP Auriga Capacidade técnica do navio/principais equipamentos: Sistema sondador multifeixe; Perfilador acústico de correntes (Acoustic Doppler Current Profiler (ADCP)); Perfilador de sedimentos (Sub-Bottom Profiler (SBP)); Guincho de coring; Sistema de Posicionamento Dinâmico; Plataforma para operação de um Sistema de Posicionamento Acústico. iv. NRP Andrómeda Durante, a actividade operacional do navio foi condicionada pela fase final de aprontamento, afectando a sua categoria de prontidão, estando o navio na condição de navio pronto apenas durante 269 dias. A actividade do navio incidiu nos trabalhos para o Projecto POPEI, projecto que pretende focar o reconhecimento de condições oceânicas e continentais com influência nas flutuações da produtividade oceânica; na missão a pedido do Governo Regional da Madeira para a realização de um estudo para caracterização dos depósitos sedimentares da plataforma insular sul da ilha de Porto Santo; no projecto HERMES e no Projecto MARTIFER. Capacidade técnica do navio/principais equipamentos: DGPS - Trimble NT 300D Sondas hidrógráficas 200 e 33 KHz Grua hidráulica telescópica HIAB 60 SEA CRANE Pórtico basculante de 2000 kg na popa Guincho oceanográfico com cabo mecânico e electromecânico Cegonha hidráulica de 400 kg no través de EB Cabrestantes de 2500 kg e 5000 kg a ré Capacidade de execução de Vibrocorer. Fig. 20 NRP Andrómeda Fig. 21 NRP Auriga 34

37 IV. Os Recursos

38 Ano IV. Os Recursos a. Recursos Humanos De forma a acompanhar o processo de modernização da Administração Pública, que envolve a adopção de novas formas de organização, responsabilização e desenvolvimento, o IH tem vindo a adoptar novos comportamentos e novos métodos de trabalho. Estes requisitos implicaram, em, profundas alterações ao nível dos procedimentos da área dos recursos humanos, reflectindo-se num maior controlo da evolução da despesa com pessoal. Prosseguiu-se igualmente uma política de optimização, motivação e desenvolvendo das competências e qualificação dos recursos humanos e de rejuvenescimento do pessoal do Mapa de Pessoal Civil do IH (MPCIH). Em efectivaram-se, assim, sete ingressos para o MPCIH: 1 admissão com o recurso ao pessoal habilitado com o Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública; 2 admissões mediante concursos internos de acesso misto; 3 admissões mediante concurso interno de ingresso; 1 transferência. Visando garantir o suprimento de necessidades específicas no âmbito dos projectos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) específicos, foram ainda objecto de concurso público a atribuição de seis Bolsas de Investigação Científica para Licenciados. A principal aposta no âmbito da qualificação e valorização de recursos humanos, incidiu na formação especializada, tendencialmente dirigida a todos os colaboradores e orientada para adequar as qualificações e competências dos activos existentes às necessidades específicas do IH. Evolução do número de efectivos nos últimos três anos Evolução de Militares no IH Existências em 31 Dezembro 36

39 Estrutura habilitacional do MPCIH dados de 31 de Dezembro de 1% 7% 36% Doutoramento 25% Mestrado Licenciado Bacharelato 12.º ano 3% <12.º ano 28% Estrutura habilitacional de Militares dados de 31 de Dezembro de 28% Oficiais 56% Sargentos Praças 16% Atendendo a que a gestão de Carreiras dos Militares é efectuada pela Marinha, independentemente da sua formação, por vezes adquirida a nível particular, considerou-se a equivalência do grau de Licenciatura a Oficiais, Bacharelato a Sargentos e o 12.º ano para praças. Durante alguns anos o IH foi condicionado pelas restrições impostas na admissão de pessoal na Administração Pública que, aliado ao facto de o Quadro de Pessoal Civil do IH não ter vagas para Técnicos Superiores, condicionou a entrada de pessoal qualificado. Mesmo assim, foram efectuadas as promoções inerentes à evolução nas Carreiras, bem como as reclassificações e reconversões possíveis resultantes do esforço de alguns funcionários na melhoria das suas habilitações profissionais e que, dentro do quadro legal, foram consideradas necessárias para o cumprimento da missão do Instituto. 37

40 b. Recursos Financeiros i. Envolvente Económica e Financeira Em a conjuntura económica e financeira foi determinada por um conjunto de factores com um impacto, directo e indirecto, significativo no Instituto Hidrográfico (IH), embora ainda sem grandes reflexos na sua actividade. A actividade económica registou um forte abrandamento à escala global, resultado de uma crise sem precedentes nos mercados financeiros. A economia portuguesa reflectiu também esse impacto, até pelas fragilidades de natureza estrutural que ainda persistem e que condicionam o seu normal crescimento. A intensificação da crise financeira, com especial incidência a partir do segundo semestre, baixou o consumo e o investimento a nível global, afectando a procura total e por essa via as exportações e o investimento. Esta evolução económica desfavorável afectou o esforço de consolidação orçamental que vinha sendo prosseguido no âmbito das finanças públicas, prevendo-se que os seus efeitos sejam mais significativos em 2009 e anos seguintes. Do ponto de vista financeiro, o IH não sentiu em os efeitos deste agravamento económico, tendo conseguido alcançar e manter um adequado equilíbrio na sustentação da sua actividade. Tal facto decorre da natureza dos projectos em curso e do peso comercial expressivo que o segmento sector público tem no conjunto global de clientes do IH. Não obstante a envolvente, o IH prosseguiu em o esforço de modernização e optimização da sua gestão, de forma a aplicar com racionalidade, rigor e disciplina os recursos financeiros para a execução da missão. Foram aplicados e aperfeiçoados novos métodos e procedimentos de gestão (de que é exemplo o «Balanced Scorecard») que para além de facilitarem a decisão, permitem orientar e corrigir permanentemente os processos gestionários, facilitando a avaliação e a responsabilização nos vários escalões. No plano da legislação e orientações, a actividade financeira do IH seguiu o enquadramento institucional consagrado na sua Lei Orgânica, na Directiva de Política Naval, na Directiva Hidrográfica e Oceanográfica e na Formulação Estratégica -2010, regendo-se ainda pelos seguintes diplomas que regulamentam: O Regime de Administração Financeira do Estado (Lei de bases da contabilidade pública e legislação complementar; Lei de enquadramento orçamental; Lei de organização e processo do Tribunal de Contas; Regime de Tesouraria do Estado; Código dos Contratos Públicos; Plano Oficial de Contabilidade Pública; Normas de Cadastro e Inventário de Bens do Estado); A Lei do Orçamento do Estado (LOE) e a legislação e regulamentação complementar que orientam o respectivo planeamento e execução (decreto-lei de execução orçamental e circulares da Direcção- Geral do Orçamento); A Lei de Programação Militar. Estrutura do financiamento 38

41 ii. Financiamento Global do Instituto Hidrográfico Aquisição de Bens e Serviços 7% A estrutura do financiamento do IH assenta em dois grandes blocos, o orçamento privativo e o financiamento indirecto da Marinha. O orçamento privativo engloba o orçamento de funcionamento (OF) e o orçamento PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central), sendo o primeiro vocacionado para o suporte da actividade corrente e encargos de estrutura e o segundo dedicado exclusivamente ao investimento. O financiamento indirecto da Marinha é realizado através de verbas inscritas no orçamento da Marinha e nele incluem-se: i) Vencimentos do pessoal militar em serviço no IH; ii) Despesas com a alimentação do pessoal militar em serviço no IH; iii) Dotações em espécie atribuídas pelo organismo abastecedor da Marinha ao IH; e iv) Despesas com operação e manutenção dos navios hidrográficos. O custo global da actividade do IH ascendeu, em, a quase 13,3 milhões de euros, sendo 35% suportados através do financiamento indirecto da Marinha e o restante através do seu orçamento privativo. Financiamento Indirecto 35% Pessoal 93% Pela natureza da actividade desenvolvida, com uma forte componente científica e tecnológica, o investimento é um elemento de vital importância, e tem sido objecto de particular atenção pela Direcção do IH, procurando afectar à modernização tecnológica uma parte significativa dos recursos disponíveis. O ano de não foi excepção, tendo sido aplicados ,51 em investimento, representando 16,6% do custo global da actividade. Comparativamente com 2007, o valor do investimento evidencia um forte aumento em. Este aumento, apesar da continuada redução do PIDDAC, resulta da acção conjugada dos seguintes factores: Execução parcial do projecto de apetrechamento do NRP Almirante Gago Coutinho; Aumento do montante suportado pelo OF do IH especialmente em resultado da aprovação de vários projectos de investigação científica com uma forte componente de investimento em equipamento científico. Encargos Globais da Actividade PIDDAC 3% O. F. 62% O financiamento indirecto em contempla a seguinte desagregação assumindo particular importância a componente relativa a encargos com o pessoal militar a prestar serviço no IH. Investimento 16,6% Aquisição de Bens e Serviços 22,0% Pessoal 61,4% 39

42 iii. Execução Orçamental O facto do Instituto Hidrográfico ter autonomia administrativa e financeira e consequentemente, ter que gerar receitas próprias que permitam cobrir, no mínimo, dois terços do total da despesa, obriga a um equilíbrio entre o orçamento de receita e de despesa. Relativamente à execução realizada no âmbito do orçamento privativo, é importante abordá-la de duas formas distintas, através da receita e da despesa. 1. Receita No tocante à receita, a taxa de execução global foi de 81,1%. Relativamente ao PIDDAC a execução foi de 91,9%, por força da cativação imposta pela LOE para. No âmbito do OF, a taxa de execução foi de 80,6%. Destaca-se a realização na componente das receitas de capital, decorrente da execução do projecto de reequipamento do NH Almirante Gago Coutinho. Relativamente às receitas correntes verificou-se uma taxa de execução de 82,2%. Globalmente a execução da receita é bastante elevada, situando-se acima dos 80%, demonstrando o esforço continuado que tem vindo a ser desenvolvido, visando o aumento das receitas próprias e a participação em projectos de Investigação & Desenvolvimento (I&D) financiados, quer pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), quer directamente através da União Europeia (UE). Orçamento de Receita Orçamento Inicial Corrigido Executado Tx. Exec. Funcionamento Rendimentos de Propriedade Transferências Correntes Venda de Bens e Serviços Outras Receitas Correntes , , ,85 82,9% , , ,19 96,2% , , ,47 81,7% 1.000, , ,05 99,7% Receitas de Capital , , ,49 77,9% Sub-total , , ,05 80,6% PIDDAC Receitas de Capital , , ,13 91,9% Sub-total , , ,13 91,9% TOTAL , , ,18 81,0% No tocante à distribuição das receitas, constata-se que a venda de bens e serviços representa cerca de 56.6% do total da receita cobrada. No ano de destaca-se o crescimento das receitas de capital, à semelhança do que aconteceu em 2007, devido à mencionada transferência de fundos da FCT no âmbito do projecto de reequipamento do NH Almirante Gago Coutinho. 1,0% 3,7% 2,0% 1,2% Distribuição da Receita Rendimentos de Propriedade 35,4% Transferências Correntes Venda de Bens e Serviços Transferências de Capital 56,6% Outras Receitas PIDDAC 40

43 2. Despesa Na análise da execução da despesa importa realçar que esta está condicionada pela receita efectivamente cobrada. No entanto, no ano de, assumiu particular importância o facto das transferências da FCT não terem sido objecto de execução material em montante equivalente o que inflacionou o valor da receita sem o correspondente reflexo na despesa. Nesta perspectiva, a taxa de execução da despesa atinge uma expressão substancialmente diferente dos 69,9% evidenciados no quadro abaixo (Orçamento de Despesa). De facto, a execução da despesa representa 82,8% da receita realizada, quando corrigida do valor transferido pela FCT, relativo ao reequipamento do NH Almirante Gago Coutinho, cujo montante, dada a complexidade dos equipamentos a adquirir e a morosidade dos respectivos processos, não foi totalmente executado. O orçamento de despesa apresenta uma taxa de execução, em despesas de investimento, de 40,8% no OF e 91,9% no PIDDAC. O valor afecto ao investimento representa 25% do total da despesa, o que traduz um esforço significativo e reflecte a aposta do IH na modernização tecnológica, condição necessária para acompanhar a rápida evolução e inovação do sector em que a sua actividade se enquadra. Em termos da distribuição da despesa, salienta-se que os encargos com pessoal representam cerca de 45% do total, o que corresponde a uma percentagem baixa, para a área de actividade do IH. Esta situação resulta do desajustamento do quadro de pessoal civil face às necessidades actuais (com um número reduzido de pessoal com formação superior), ao reduzido número de efectivos na carreira de investigação e à inexistência de um quadro de pessoal dirigente. No entanto, em termos absolutos, verificou-se um aumento em relação ao ano anterior, devido à obrigatoriedade do IH passar a descontar 11% do valor dos vencimentos para a CGA. Orçamento de Despesa Orçamento Inicial Corrigido Executado Tx. Exec. Funcionamento Pessoal , ,23 88,7% Aquisição de Bens e Serviços , , ,90 92,8% Transferências , , ,91 99,7% Outras Despesas , , ,93 65,7% Investimento , , ,38 40,8% Sub-total , , ,35 69,9% PIDDAC Investimento , , ,13 91,9% Sub-total , , ,13 91,9% TOTAL , , ,48 70,6% 4% Distribuição da Despesa 21% 45% Pessoal Aquisição de Bens e Serviços 6% Transferências Outras Despesas 1% Investimento PIDDAC 23% 41

44 iv. Situação Patrimonial O Instituto Hidrográfico apresenta uma situação financeira e patrimonial equilibrada, no respeito integral dos normativos legais. Em termos patrimoniais a situação é sólida e adequada à actividade desenvolvida, reflectindo a aplicação dos recursos financeiros. No entanto, a análise da situação patrimonial não pode ser vista de forma isolada, sem estabelecer a ponte com a componente orçamental. O financiamento indirecto da Marinha, continua a constituir um factor crítico para o desempenho da missão do IH. 42

45 V. A Aposta na excelência

46 V. A Aposta na excelência a. Porto Amboim No âmbito do contrato de prestação de serviços assinado com a INTRACO (Angola), o Instituto Hidrográfico realizou, em Porto Amboim, Angola, um estudo multidisciplinar de caracterização da área costeira para a construção de um porto de águas profundas. O IH regressou, assim, ao estudo de uma região que não analisava desde 1969, altura do último levantamento hidrográfico realizado pela Missão Hidrográfica de Angola e S. Tomé. A missão, pela elevada quantidade de equipamentos envolvidos e pela multidisciplinaridade dos trabalhos, constitui um teste à capacidade de mobilização de recursos do IH em cenários distantes. Do ponto de vista operacional e dos trabalhos efectuados, foi utilizado um leque muito diversificado de equipamentos em instalações de oportunidade, tendo por base principal um único meio (embarcação de pesca MÃE CATARINA). b. O novo Edifício Iniciou-se em a construção do novo edifício anexo ao Convento das Trinas, destinado a colmatar a exiguidade dos espaços que dificultava a adequada instalação dos serviços. O projecto obedeceu a rigorosos padrões de equilíbrio arquitectónico com a envolvente, ao mesmo tempo que permitiu uma eficiente reorganização interna através da instalação em condições adequadas de diversos serviços que há muito operavam em condições temporárias e desadequadas. A demolição das construções pré-fabricadas restituiu maior dignidade ao edifício do Convento das Trinas, e contribuiu para a valorização do património sob a responsabilidade do Instituto Hidrográfico. O Instituto Hidrográfico dispõe agora de um novo edifício de cinco pisos, cuja área total de 3750 m 2 admite finalmente o pleno desenvolvimento de funcionalidades até agora limitadas. É o caso, entre outros, da Escola de Hidrografia e Oceanografia, do Serviço de Pessoal e da Loja do Navegante, que beneficiam assim de adequadas instalações, não apenas para a recepção e acompanhamento de clientes mas também para o armazenamento de publicações e documentos. Estas novas instalações, que contemplam um novo Refeitório, Cozinha e Serviço de Saúde, todos devidamente equipados, oferecem ainda condições adequadas não só para arquivos históricos, mas também para a realização de eventos de grande porte. c. A acreditação nos Laboratórios de ensaios e calibração Ao longo de, os Laboratórios de Geologia Marinha, Química e Poluição do Meio Marinho e Calibração de instrumentos hidro-oceanográficos construíram os alicerces para concretizar o objectivo da acreditação dos seus ensaios e calibração no próximo ano. Este objectivo implica dotar os Laboratórios de um Sistema de Gestão e demonstrar a sua competência técnica para produzir resultados tecnicamente válidos. Tendo em vista este objectivo desenvolveram-se novos métodos internos, procedeu-se à sua validação, e elaboraram-se normas, instruções e procedimentos. Paralelamente, apostou-se no desenvolvimento das competências dos colaboradores envolvidos nestas áreas, investindo na sua formação, e preparou-se a integração dos requisitos exigidos pela NP EN ISO/IEC com as práticas já adoptadas no Sistema de Gestão da Qualidade. Com a obtenção da acreditação espera-se o reconhecimento formal, por uma entidade externa, da competência técnica dos nossos Laboratórios para a execução dos ensaios que temos vindo, ao longo dos anos, a realizar. 44

47 VI. Eventos e visitas de referência

48 VI. Eventos e visitas de referência JANEIRO Visita da Delegação Técnica de Organismos da República de Angola afectos à Comissão Interministerial para a Delimitação e Demarcação dos Espaços Marítimos de Angola. MARÇO Visita do Instituto Geográfico do Exército ABRIL Visita da Associação para as Comunicações, Electrónica, Informações e Sistemas de Informação para Profissionais 46

49 MAIO Visita do Instituto Canário de Ciências Marinhas Exposição do IH no Dia da Marinha na Madeira JUNHO Celebração do Dia Mundial da Hidrografia 47

50 SETEMBRO 1.ª Conferência do Grupo de Trabalho de Planeamento Estratégico da Organização Hidrográfica Internacional Tóquio/Japão 11.ªConferência da Comité para a Base de Dados Mundial de Carta Electrónica de Navegação e Fórum sobre os Sistemas de Informação e Visualização de Carta Electrónica de Navegação; Tóquio/Japão OUTUBRO Visita do Comandante da Marinha do Brasil Assinatura de Adesão ao EUROGOOS, em Galway, República da Irlanda 48

51 Visita dos Adidos Militares Acreditados em Portugal às INAZ NOVEMBRO Visita da Ordem dos Engenheiros DEZEMBRO 10.ª Conferência da Comissão Hidrográfica do Atlântico Oriental (CHATO) em Lomé, Togo 49

52 VII. Avaliação final

53 Avaliação final VII. Em assistiu-se a profundas transformações e reestruturações na Administração Pública. De forma a acompanhar as reformas do sector público, o Instituto Hidrográfico empreendeu a melhoria e a actualização da sua estrutura, tornando-a mais eficiente, de modo a concretizar objectivos mais ambiciosos a que se propôs. sistema global de observação do oceano para a Europa, atestando o reconhecimento internacional das nossas capacidades na área da Oceanografia Operacional, já demonstrado, no passado, pela participação activa no IBI-ROOS, organização regional do EuroGOOS para a nossa área marítima. O ano findo foi, também, profícuo em projectos. Apesar da conjuntura económica, muitos foram concretizados, exigindo de todos nós e daqueles que connosco colaboraram, mais empenho e dedicação. De entre as actividades que desenvolvemos em, importa destacar algumas de maior relevo cujos efeitos se farão sentir a médio e longo prazos. Realço, em primeiro lugar, na área da Hidrografia, a implementação da Lei da Cartografia. Para além de conferir poderes de determinação dos aspectos normativos para a execução dos levantamentos hidrográficos, este instrumento jurídico atribuiu ao IH a responsabilidade pela supervisão dessa actividade, cerne de toda a actividade de cartografia hidrográfica. Ainda no âmbito da Hidrografia há que salientar, após mais de trinta anos de ausência, o trabalho multidisciplinar iniciado em Porto Amboim, Angola, destinado a fazer uma caracterização ambiental para a construção de um porto de águas profundas de apoio às actividades económicas naquele país. O desenvolvimento de projectos e a participação em instituições de investigação científica, nomeadamente na área da Oceanografia, mereceram uma atenção especial em. Nesse sentido iniciaram-se os projectos de monitorização ambiental no Canhão da Nazaré (MONICAN) e de monitorização ambiental na zona de Cascais (AQUASIG), passos fulcrais na implantação de uma capacidade de oceanografia operacional nacional; formalizou-se a adesão ao EuroGOOS, Destacam-se ainda: a digitalização sistemática do acervo de relatórios técnico-científicos existente; o início do desenvolvimento de um sistema operacional de cedência de dados; e a aquisição de um novo Remote Operated Vehicle (ROV), que irá potenciar as capacidades técnicas e operacionais actuais da Geologia Marinha. Na área da Navegação, registe-se a conclusão do Roteiro da Madeira, publicação náutica tradicional e de grande utilidade para os navegantes. Finalmente, evidencie-se o trabalho levado a cabo pela estrutura técnica para o reequipamento do NRP Almirante Gago Coutinho, nomeadamente a elaboração de processos e especificações técnicas para aquisição dos equipamentos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e cujos resultados começarão a ser visíveis já em Na área do planeamento de gestão de médio prazo, registe-se o estabelecimento do enquadramento estratégico de actuação do IH para -2010, definindo-se os objectivos, indicadores e metas destinados a nortear e a determinar a actividade do IH no futuro próximo. Com a finalidade de operacionalizar a estratégia, foi modelado e implementado o sistema de avaliação de performance Balanced Score Card, evolução decisiva no modelo de gestão da nossa instituição. Saliente-se ainda a aprovação e implementação do Plano de Comunicação e Imagem, instrumento basilar de uniformização do formato dos vários eixos de comunicação interna e externa do IH; o início dos trabalhos conducentes à implementa- 51

54 ção próxima da vertente ambiental do Sistema de Gestão da Qualidade, propondo-se a candidatura ao Programa Operacional do Potencial Humano POPH para formação dos Recursos Humanos e implementação do referido sistema de Gestão Ambiental. Na área dos Recursos Humanos, deu-se continuidade ao projecto de construção do Directório de Competências, instrumento de diagnóstico das necessidades de recrutamento, desenvolvimento profissional e gestão da formação do pessoal do IH. Tudo o que atrás referi, e muito mais que executámos, só foi possível pela competência, profissionalismo e dedicação de todos aqueles que servem no IH. É a eles, e ao apoio que a Marinha continuou a conceder ao IH, que se deve o desenvolvimento da nossa instituição e o sentimento de missão mais uma vez cumprida no compromisso desde há longo tempo estabelecido com o País. O Director-Geral José Augusto de Brito Vice-almirante 52

55 VIII. Organização

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