A ARQUEOLOGIA NÁUTICA E SUBAQUÁTICA na Direcção Geral do Património Cultural. Pedro Barros e João Coelho

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1 A ARQUEOLOGIA NÁUTICA E SUBAQUÁTICA na Direcção Geral do Património Cultural Pedro Barros e João Coelho cnans@dgpc.pt Campanha M@rBis 2014

2 O VALOR HISTÓRICO DO PATRIMÓNIO NAUTICO E SUBÁTICO PARA A IDENTIDADE E MEMÓRIA COLECTIVA O nosso território um país marítimo, um país de navegadores: A dimensão da costa marítima e a extensão da placa continental e dos estuários e leitos interiores portugueses; Os fenómenos ligados às alterações da linha de costa e das bacias hidrográficas; A estrutura do povoamento (nomeadamente urbano) no território nacional; A tipologia dos aglomerados urbanos de litoral;

3 O VALOR HISTÓRICO DO PATRIMÓNIO NAUTICO E SUBÁTICO PARA A IDENTIDADE E MEMÓRIA COLECTIVA O nosso território um país marítimo, um país de navegadores: A relevância que a navegação de curto, médio e longo curso assumem na nossa história, são factores que contribuem para que o património arqueológico náutico e subaquático português, conservado inteiramente ou em parte, em meio subaquático, encharcado ou húmido e ainda em áreas de interface entre o território terreste e submerso, é especialmente relevante, como testemunho da presença humana, possuidor de valor histórico e identitário.

4 A DGPC E O Enquadramento Institucional: Criação e orgânica da Tutela e definição da estrutura nuclear da Tutela; Compete à Direcção Geral do Património Cultural através do Centro Nacional de Arqueologia Subaquática (CNANS) integrado na Divisão de Salvaguarda do Património Arquitectónico e Arqueológico do Departamento de Bens Culturais, Decreto-Lei n.º 115/2012, de 25 de maio, que cria a Direção-Geral do Património Cultural Portaria n.º 223/2012, de 24 de julho, que estabelece a estrutura nuclear da Direção-Geral do Património Cultural o conhecimento, gestão, estudo, protecção, conservação, valorização e divulgação do Património Cultural Náutico e Subaquático, Com o objectivo de dar e garantir o cumprimento da legislação nacional e os compromissos internacionais.

5 Inventário - Carta Arqueológica Subaquática de Portugal; O Endovélico, onde conta o inventário nacional do Património Náutico e Subaquático, existe porque para gerir é fundamental saber o que se tem. Actualmente existem 2000 sítios arqueológicos inventariados de um total de cerca de 7500 registos. A maioria destes são: naufrágios, resultam de indicação em fontes escritas, datam de época contemporânea e a sua localização é em território português. Contudo também são inventariados os navios portugueses e os de bandeira portuguesa perdidos por todo o Mundo. Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de junho, que harmoniza a legislação entre a atividade arqueológica em meio subaquático e em meio terrestre Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural. Aviso n.º 6/2012, de 26 de Março, que publica a Convenção da UNESCO para a Proteção do Património Cultural Subaquático de 2001, aprovada pela Resolução da Assembleia da República n.º 51/2006 e ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º 65/2006, ambos de 18 de Julho.

6 Monitorização e salvaguarda bens arqueológicos náuticos e subaquáticos imóveis em todo o território nacional; Verificação e eventual recolha de achados arqueológicos fortuitos; Da manutenção gestão e disponibilização pública de um centro de documentação especializado (com arquivo e biblioteca); Promoção e apoio a projectos de investigação para o avanço dos conhecimentos sobre o património náutico e subaquático nacional; Promoção, educação e sensibilização patrimonial de públicos, na área do património cultural subaquático; A atribuição destas importantes competências à Tutela é feita de forma geral e aplicável a todo o Património Cultural Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de junho, que harmoniza a legislação entre a atividade arqueológica em meio subaquático e em meio terrestre Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural. Aviso n.º 6/2012, de 26 de Março, que publica a Convenção da UNESCO para a Proteção do Património Cultural Subaquático de 2001, aprovada pela Resolução da Assembleia da República n.º 51/2006 e ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º 65/2006, ambos de 18 de Julho.

7 Regulação, gestão, apoio técnico especializado e fiscalização da actividade arqueológica subaquática; Decreto-Lei n.º 270/99, de 15 de junho, com as alterações do Decreto-Lei n.º 287/2000 de 10 de novembro, que publica o Regulamento de Trabalhos Arqueológicos; Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de junho, que harmoniza a legislação entre a atividade arqueológica em meio subaquático e em meio terrestre; Através destas normas são estabelecidas as regras para a realização de trabalhos arqueológicos, nomeadamente as habilitações para os poder efectuar, as suas obrigações (relatórios, entrega de bens arqueológicos e publicação dos resultados). Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural.

8 Regulação, gestão e conservação especializada de acervos, colecções e bens móveis arqueológicos náuticos e subaquáticos; Este enquadramento legal estabelece o conceito de bens culturais móveis e em particular dá um enquadramento integrado ao património arqueológico. Também se encontram definidos quais os agentes que podem realizar estas intervenções de conservação e restauro, os requisitos necessários para as concretizar, a responsabilidade destes actos e sobretudo alguns dos princípios que devem ser tidos em consideração para os bens móveis e imóveis identificados. Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural; Lei nº 47/2004 que estabelece a Lei Quadro dos Museus Portugueses; Resolução da Assembleia da República n.º 71/97 de que aprova a Convenção Europeia para a Protecção do Património Arqueológico; Aviso n.º 6/2012, de 26 de Março, que publica a Convenção da UNESCO para a Proteção do Património Cultural Subaquático de 2001, aprovada pela Resolução da Assembleia da República n.º 51/2006 e ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º 65/2006, ambos de 18 de Julho.

9 Acompanhamento de processos de licenciamento, de Avaliações de Impacte Ambiental e de Instrumentos de Gestão do Território; Representação do estado e cooperação institucional com entidades públicas, privadas e associativas, nacionais e internacionais; Promoção da institucionalização da arqueologia náutica e subaquática, em organismos públicos e privados; Estes instrumentos de avaliação preventiva para a defesa do ambiente têm como uma das suas premissas garantir um desenvolvimento sustentável. Aqui encontram-se estabelecidos os procedimentos, normas orientadoras, medidas especificas de protecção e conservação, bem como o conteúdo material que deve constar nesses documentos. A DGPC ou as Direcções Regionais de Cultura estão representadas nas Comissões de Avaliação que acompanham a elaboração destes procedimentos, sendo o Património Cultural um dos elementos obrigatórios que tem de constar de forma racional e clara nos conteúdos destes estudos. Decreto-Lei n.º 69/2000 de 3 de Maio que aprova o regime jurídico da avaliação de impacte ambiental; Portaria nº 330/2001 de 2 de abril que, publica as normas técnicas respeitantes à Proposta de Definição de Âmbito, ao Estudo de Impacte Ambiental, ao Relatório de Conformidade Ambiental com a Declaração de Impacte Ambiental e aos Relatórios de Monitorização; Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, que estabelece o regime jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental; Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, republicado pelo Decreto-Lei nº 46/ de fevereiro, estabelece o regime jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei nº 310/ de dezembro e Decreto-Lei nº 316/2007 de 19 de setembro Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho, que regulamenta a avaliação ambiental dos instrumentos de gestão territorial.

10 Emissão e gestão dos procedimentos associados à utilização de detectores de metais; Decreto-Lei n.º 121/99, de 20 de agosto, que estabelece os termos para a utilização dos detetores de metais; Este é dos assuntos mais prementes na gestão processual da Tutela. A utilização de detectores de metais é proibida, excepto se estes foram utilizados no âmbito de projectos de investigação. Neste dispositivo legal são definidos os termos dos pedidos de licença, a fiscalização, as obrigações das entidades que vendem este tipo de equipamentos, bem como o regime contraordenacional e sancionatório. Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural. Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de junho, que harmoniza a legislação entre a atividade arqueológica em meio subaquático e em meio terrestre

11 DESAFIOS DE UM FUTURO Proteger e salvaguardar o Património Cultural Subaquático numa tão extensa área territorial estabelecendo parcerias com quem se encontra no terreno; Regulação da actividade arqueológica com um novo Regulamento de Trabalhos Arqueológicos, em articulação com o regime jurídico da politica para o mar. Resolução dos problemas que afectam a prática profissional da aqueologia;

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