SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE DEFESA ANIMAL. DIVISÃO DE LABORATÓRIO ANIMAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE DEFESA ANIMAL. DIVISÃO DE LABORATÓRIO ANIMAL"

Transcrição

1 SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE DEFESA ANIMAL. DIVISÃO DE LABORATÓRIO ANIMAL MÉTODOS ANALÍTICOS PARA CONTROLE DE ALIMENTOSPARA USO ANIMAL NORMAS GERAIS DE AMOSTRAGEM PARA ANÁLISES DE ROTINA A principal meta de um laboratório deve ser a produção de dados analíticos de alta qualidade, através de medidas que sejam exatas, confiáveis e reprodutíveis. Estes resultados somente refletirão a real composição de um produto se a colheita do material for convenientemente efetuada. Para uma boa amostragem, as seguintes normas técnicas gerais devem ser observadas: 1. A quantidade de material deve ser suficiente para realização de toda a parte analítica bem como armazenamento em arquivo, destinada a revisão ou perícia. Adotar no mínimo 1 kg para esta operação. Produtos cuja homogeneidade pode comprometer o resultado analítico (rações e concentrados que contenham uréia, farelo de algodão, etc), a colheita deve ser superior a 2 kg ou, em casos especiais, conforme especificação do laboratório. 2. Fazer o quarteamento, dividindo em 4 sub-amostras e acondicionando-as de maneira a conservar "in natural! os caracteres físicos, químicos e organolépticos. Para produtos sólidos adotar sacos plásticos resistentes e para líquidos frascos de polietileno ou vidro com tampa (melaço, gordura, etc). 3. Identificar e rotular da forma mais completa possível. Exemplo: farelo de soja, local da colheita, fabricante, data de fabricação, data da validade, data da colheita, código da amostra, representatividade da amostra, órgão e responsável pela colheita. Anexar, se necessário, um breve relatório contendo informações sobre anormalidades apresentadas, tais como: condição da embalagem, transporte, contaminação do piso por outros materiais, estado de conservação, etc. 4. O responsável pelas colheitas de amostras deve ter conhecimentos tecnológicos e analiticos. Isto assegurará informações úteis relativas as matérias primas e mais ainda a industrialização de produtos acabados, levando a correção de possíveis erros. 5. Efetuar as colheitas em vários pontos do carregamento, lote, partida, etc., principalmente para produtos que não apresentam uma homogeneidade perfeita ou tenham tendência a separação. 6. Para produtos ensacados utilizar um calador de metal (F1G. 3), retirando a amostra das partes superior, média e inferior do saco (FIG. 4), misturando-as posteriormente. Proceder a colheita segundo a tabela abaixo: a) Até dez unidades: cinco amostras de unidades diferentes. b) De dez até cem unidades: quinze por cento da partida, com um número mínimo de dez unidades.. c) Acima de cem unidades: cinco por cento da partida, com um número minimo de quinze unidades. IMPORTANTE Nunca retirar a amostra de um único ponto, pois a mesma é casual e não permite conclusões quanto a qualidade do produto.

2 7. Para acondicionamentos a granel utilizar uma sonda de profundidade com cruzeta móvel (fig. 3), nas medidas aproximadas de 1,60m de comprimento e 0,05 m de diâmetro, introduzindo-a por impulsão forçada. Adotar um mínimo de oito pontos localizados, aplicados a cargas menores e 16 pontos para quantidades maiores (carretas e vagões), sempre intercalando as posições vertical e inclinada da sonda (FIG. 5). IMPORTANTE O instrumento de colheita deverá necessariamente abranger as partes superior, média e inferior do material em todos os pontos escolhidos. 8. No caso de cargas ensacadas e cobertas com lona, descobri-las para possibilitar melhor retirada das amostras. Em todos os casos, proceder uma amostragem complementar no ato da descrição abrangendo os sacos centrais. 9. Para produtos no estado líquido e pastoso, amostrá-los com sonda específica, abrangendo as partos superior, média e inferior do recipiente. 10. Na chegada da amostra ao laboratório, o responsável pelo preparo deverá processá-la, adotando novamente o sistema de quarteamento (fig. 1 ou 2). 11. Após esse procedimento, moer a amostra em moinho adequado, passandoa integralmente em peneira com malha pe 1 mm (16 mesh), homogeneizar e acondicionar em frasco de vidro ou plástico com tampa. Quebra de página PROCEDIMENTO PARA PREPARAÇÃO DA AMOSTRA DESTINA A ANALISE LABORATORIAL Fig 1 - Sistema de Quarteamento Manual

3 ESQUEMA 1. Utilizar uma folha de cartolina com 0,70 m de lado. 2. Colocar a amostra no centro. 3. Misturar conforme demonstrado, no minimo 5 vezes em cada extremidade. 4. Dividir em 4 partes 5. Eliminar uma diagonal por vez, intercalando esse processo a cada mistura completada. Quebra de página FIG.2 - SISTEMA DE QUARTEAMENTO UTILIZANDO O QUARTEADOR "JOHNES"

4 ESQUEMA 1. Derramar a amostra no interior do quarteador, passando pelas canaletas. 2. Colher as duas porções divididas igualmente em duas bandejas 3. Eliminar uma porção e a outra restante passar novamente pelo mesmo, colhendo as divisões semelhantemente a forma descrita em Proceder a ssim alternadamente até a obtenção da porção de amostra desejada. Quebra de página FIG.3 - INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AMOSTRAGEM SONDA DE PROFUNDIDADE

5 (Granel) Sonda de profundidade: comprimento1,60m x 0,05m de diâmetro, utilizada na amostragem de produtos a granel. FIG 4 Pontos de colheita da amostra para produtos ensacados FIG. 5 PONTOS DE COLHEITA DA AMOSTRA PARA PRODUTOS A GRANEL

6 MÉTODOS FÍSICO-QUÍMICOS MÉTODO N.º 01- GRANULOMETRIA APLICACÃO: Produtos ou sub-produtos de origem animal, vegetal ou mineral. PRINCÍPIO: Baseia-se na determinação das proporções com que as partículas de diferentes dimensões entram na composição da amostra. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Aparelho vibrador para peneiras - Balança técnica (Precisão +/- 0,1 g) - Conjunto padrão de peneiràs metálicas - diâmetro de 203 mm - Bolas de borracha maciça com 2 a 3 cm de diâmetro. PROCEDIMENTO: 1. Colocar 2 Bolas de borracha em cada peneira e montar o conjunto. 2. Pesar 100g de amostra e transferir para a peneira superior do conjunto. Tampar e fixar no vibrador. 3. Ligar e deixar por um período de 10 minutos em reostato Nº 10.

7 4. Pesar as frações retidas em cada peneira. CÁLCULO: RETIDO = Peso retido x 100 Peso total amostra OBSERVAÇAO: O número de peneiras e o tamanho das malhas deverão ser estabelecidos conforme o tipo de produto. MÉTODO N.º 02 - UMIDADE (INDIRETO) APLICAÇÃO: Produtos ou sub-ptodutos de origem vegetal, animal, mineral, rações e concentrados. PRINCÍPIO: Fundamenta-se na perda de umidade e substâncias voláteis a temperatura de 105º C. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (Precisão +/- 0,0001 g) - Estufa de secagem - Pesa filtro ou cápsula de alumínio, com tampa - Dessecador com cloreto de cálcio ou silica-gel anidros PROCEDIMENTO: 1. Pesar a cápsula ou pesa filtro, limpo e previamente seco em estufa a 105ºC. por uma hora, resfriado em dessecador até temperatura ambiente. 2. Pesar de 3 a 5g da amostra, dependendo da capacidade do recipiente. 3. Colocar em estufa pré-aquecida a 105ºC (.+,/- 1ºC) até peso constante (4 a 6 horas). 4. Retirar da estufa e deixar em dessecador até temperatura ambiente. 5. Pesar CÁLCULO: Umidade % (A - B) = x 100 C A = Peso do recipiente + amostra B = Peso do recipiente + amostra após secagem C = Peso da amostra OBSERVAÇAO: Ao utilizar estufa sem renovação de ar recomenda-se não processar grande número de amostras simultaneamente. MÉTODO N.º 03 - UMIDADE (DIRETO) APLICAÇÃO: Amostras líquidas, forragens, silagens ou outras passíveis de alterações quando analisadas pelo método indireto. PRINCÍPIO: Baseia-se na determinação da umidade por destilação da amostra, utilizando-se um líquido não miscível com água e de ponto de ebulição superior a esta.

8 A água e o líquido volatilizam-se, e após condensação são depositados em um coletar graduado. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança semi analítica. (precisão +/- 0,01 g). - Manta ou chapa elétrica com controle de temperatura. - Condensador Liebig com junta esmerilhada. - Balo de fundo redondo ou chato, capacidade 500 ml com junta esmerilhada. - Sistema receptor graduado de "Dean and Stark" ou "Bidwell Stirling" com capacidade 10 ou 20 ml, divisão 1/10 com juntas superior e inferior esmerilhadas. REAGENTE: - Toluol P.A. PROCEDIMENTOS: 1. Pesar 20 a 30 g da amostra "in natura" (ou conforme a quantidade de água estimada), diretamente no balão. 2. Adicionar +/- 200 ml de toluol P.A., conectar ao sistema e este ao condensador. 3. Aquecer a mistura lentamente, controlando a temperatura para manter o líquido em constante ebulição. 4. Destilar até volume constante da fase aquosa no tubo graduado. 5. Desligar e proceder a leitura do volume final à temperatura ambiente. CÁLCULO: Umidade % = P V x.100 V = Volume da fase aquosa no tubo graduado P = Peso da amostra em grama MÉTODO N.º 04 - PROTEÍNA BRUTA (MACRO) APLICAÇÃO: Amostras nitrogenadas de origem orgânica e inorgânica, com exceção de nitratos e nitritos. PRINCÍPIO: Baseia-se na transformação do nitrogênio da amostra em sulfato de amônio por digestão ácida, e em nitrogênio amoniacal por destilação em meio alcalino. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/-0,0001 g). - Conjunto Kjeldahl para digestão e destilação macro. - Bureta de 50 ml. div. 1/10. - Frasco Kjeldahl 500 ou 800 Mi ou tubo de digestão macro. - Erlenmeyer de 300 ou 500 ml. - Pérolas de vidro 4 a 6 mm. - Provetas de 100 ml. REAGENTES: - ÁcIdo sulfúrico P.A. (d = 1.84 g/l). - Hidróxido de sódio P.A. - Sul fato de cobre pentahidratado P. A. - Sulfato de sódio anidro P.A. ou sulfato de potássio anidro P.A. - Vermelho de metiia P. A.

9 - Zinco metálico granulado P.A. - Biftalato de potássio P.A. - Ácldo bórico P.A. - Verde de bromocresol P.A. - Ácido clorídrico P.A. - Carbonato de sódio P.A. PROCEDIMENTOS: 1. Pesar 1,0 g da amostra e transferir para frasco Kjeldhal ou tubo de digestão. 2. Adicionar aproximadamente 15 g de mistura catalítica, 5 a 7 pérolas de vidro e 20 ml de ácido sulfúrico P.A. pela parede do frasco. 3. Iniciar a digestão.com temperatura baixa. Prosseguir, elevando até o máximo de 38º C, evitando deixar pontos aderidos a parede do frasco. Continuar por mais 30 minutos após clareamento completo da mistura. 4. Esfriar, juntar de 250 a 350 ml de água destilada- (dependendo da capacidade do frasco). Agitar até dissolução e esfriar. 5. Levar ao destilador, adicionar cinco grânulos de zinco para controlar a ebulição e cuidadosamente, 50 ml de hidróxido de sódio 50%. Arrolhar rapidamente, agitar e proceder a destilação. 6. Recolher cerca de 200 ml de destilado em erlenmeyer de 300 ou 500 ml contendo 50 ou 100 ml de água destilada mais um volume de ácido sulfúrico 0,2 N a ser determinado de acordo com o percentual de proteína bruta estimada e 2 gotas de indicador vermelho de metila 0,1%. OBSERVAÇÃO: Alternativamente poderá ser empregado 50 ml de ácido do bórico 4% com 8 a 10 gotas do Indicador misto para receber a destilado. 7. Retirar e titular o excesso de ácido com solução de hidróxido de sódio até a viragem do vermelho para amarelo. OBSERVAÇAO: Ao utilizar o ácido bórico 4% empregar como titulante ácido clorídrico até viragem do ind'1cador (verde para rosa). 8. Proceder uma prova em branco, testando a qualidade dos reagentes. CÁLCULOS: Proteína = (Va - Vb) x F1 - (Vs x F2) x N x 6,25 x x 100 Bruta % P Va = Volume de H2S N utilizado Vb = Volume de H2S N consumido pela prova em branco F1 = Fator de correção do H2S N Vs = Volume de NaOH 0.2 N gasto na titulação F2 = Fator de correção do NaOH 0.2 N N = Normalidade 6,25 = Fator de transformação do nitrogênio em proteína, considerando' 16% nitrogênio (100/16=6,25) 0,014 = Miliequivalente grama do nitrogênio P = 'Peso da amostra em g ou no caso de utilização do ácido bórico 4% Proteína (Va - Vb) x F x N x 6,25 x 0,014 x 100 Bruta % = P

10 Va = Volume de HCl 0,1 N gasto na titulação Vb = Volume de HCl 0,1 N gasto na prova em branco F = Fator de correção do HCl 0,1 N N = Normalidade 6,25 = Fator de transformação do nitrogênio em proteína, considerando 16% nitrogênio (100/16=6,25). 0,014 = Miliequivalente grama do nitrogênio P = Peso da amostra em g OBSERVAÇÕES: 1. Destilar de modo que o condensado seja obtido a temperatura ambiente. 2. O terminal do condensador deve ficar mergulhado na solução durante a fase de destilação. 3. Quando houver viragem da cor vermelha para amarela durante a fase de destilação, desconsidera a análise em processo. 4. Orientação para volumes de H2S N a ser utilizado, de acordo com o percentual de proteína bruta esperado. %. PB ml H 2 S0 4 até 10 % % % % % % Proceder sempre, uma prova de recuperação utilizando caseína P.A., sulfato de amônio anidro P.A. ou cloreto de amônio P.A. 6. Em amostras com alto teor de gordura ou que apresentem formação de espuma durante a fase de digestão ou destilação, utilizar algumas gotas de solução antiespumante. SOLUÇOES REAGENTES E VOLUMÉTRICAS: a. Solução volumétrica padronizada de ácido sulfúrico Medir 5,5 ml de H2S04 P.A. e transferir para balão volumétrico de 1000 ml contendo aproximadamente 500 ml de água destilada. Esfriar e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar exatamente 0,4 g de carbonato de sódio (Na2C03) P.A. previamente seco em mufla a 270ºC por uma hora. Dissolver em erlenmeyer, adicionando aproximadamente 30 ml de H2S04 0,2 N medidos e bureta de 4 gotas de vermelho de metila. Prosseguir a titulação gotejando a solução de H2S N até leve coloração rósea. Aquecer até ebulição e resfriar. Havendo permanência da coloração rósea, considerar terminada a titulação. Caso contrário, prosseguir, repetindo a operação até coloração permanente. CÁLCULO DO FATOR: P NR NR = V x E F= NE P = Peso do Na2C03 em miligrama NR ~ Normalidade real da solução V = Volume gasto na titulação em ml

11 E = Equivalente grama de Na2C03 NE = Normalidade esperada b. Solução volumétrica padronizada de hidróxido de sódio 0,2N Pesar cerca de 8,2 g de NaOH P.A. e dissolver em água destilada. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000 ml e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar, com exatidão, cerca de 1,5 9 de biftalato de potássio P.A., previamente seco em estufa a 120ºC por duas horas. Dissolver em erlenmeyer com aproximadamente 75 ml de água destilada. Adicionar 4 gotas de solução alcóolica de fenolftaleína e titular gotejando a solução de NaOH 0.2 N até coloração levemente rósea. CÁLCULO DO FATOR: P NR NR = V x E F= NE E = Equivalente grama do biftalato de potássio P = Peso do Biftalato em miligrama V = Volume de NaOH 0.2 N consumido. NR = Normalidade real. NE = Normalidade esperada c. Solução indicadora de vermelho de metila 0,1% Dissolver 0,1 9 de vermelho de metila P.A. em aproximadamente 60 ml de álcool etílico. Transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume. d. Solução indicadora de fenolftaleína 1% Dissolver 1,0 g de.fenolftaleína P.A. em aproximadamente 60 ml de álcool etílico P.A. Transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume. e. Solução reagente de hidróxido de sódio 50% Dissolver de NaOH P.A. ou grau técnico de boa qualidade em água destilada. Adicionar 30 9 de tiossulfato de sódio, quando o período de armazenamento for longo, para evitar a carbonatação e completar para 1000 ml. f. Mistura catalítica Peneirar separadamente o sulfato de sódio ou potássio anidros e o sulfato de cobre pentahidratado em peneira com malha de 1 mm. Juntar 10 partes de Na2S04 ou K2S04 e uma parte de CuS04. 5H20. Homogeneizar e guardar em frasco com tampa. g. Solução volumétrica padronizada de ácido clorídrico 0,1 N Medir 8,5 ml de HC.l P.A. e transferir para balão volumétrico de 1000ml, contendo aproximadamente 500 ml de água destilada. Esfriar e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar exatamente 5,299g de carbonato de sódio (Na2CO3) P.A., previamente seco a 270ºC; por uma hora. Dissolver em água destilada, transferir para balão volumétrico de 1000 ml e completar o volume. Pipetar 20 ml da solução de Na2C03 e transferir para erlenmeyer de 250ml. Adicionar 3 gotas de solução de vermelho de metila 0,1%. Titular até viragem para coloração rósea. Aquecer a ebulição, para eliminar o gás carbônico. Esfriar e prosseguir a titulação. Repetir esta operação até coloração ;rósea permanente.

12 CÁLCULO DO FATOR: P NR NR = V x E F= NE P = Peso em mg do Na 2 C0 3 na alíquota V = Volume gasto de HCl 0,1N E = Equivalente grama do Na 2 C0 3 NR = Normalidade real NE = Normalidade esperada h. Solução reagente de ácido bórico 4% Pesar 40g de H 3 BO 3 P.A. e transferir para bequer de ml. Dissolver em aproximadamente 500 ml de água destilada, utilizando agitação. Transferir quantitativamente, através de papel filtro qualitativo, para balão volumétrico de ml e completar o volume. i. Solução indicadora mista Dissolver 0,132 g de vermelho de metila P.A. em 70ml de álcool etílico P.A. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 200ml. Dissolver 0,066g de verde de bromocresol P.A. em 70ml de álcool etílico P.A. Juntar ao balão contendo vermelho de metila e completar o volume com álcool etilico P.A. OBSERVAÇÃO: O indicador misto poderá ser incorporado à solução de ácido bórico 4% (8ml por litro). MÉTODO N.º 05 - PROTEÍNA BRUTA (SEMI-MICRO) APLICAÇÃO: Amostras nitrogenadas de origem orgânica e inorgânica, com exceção de nitratos e nitritos. PRINCÍPIO: Baseia-se na transformação do nitrogênio da amostra em sulfato de amônio, por digestão ácida, e em nitrogênio amoniacal por destilação em meio alcalino. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/- 0,0001g). - Bloco digestor e destilador por arraste de vapor. - Bureta de 25 ml (1/20). - Frasco Kjeldahl de 300 mi ou tubo de digestão (semi micro). - Erlenmeyer de 125 ml - Proveta de 25 ml REAGENTES: - Ácido sulfúrico P.A. (d = 1,84 g/l) - Hidróxido de sódio P.A. - Sulfato de cobre pentahidratado P.A. - Sulfato de sódio anidro P.A. ou sulfato de potássio anidro P.A. - Vermelho de metila P.A. - Zinco metálico granulado. - Biftalato de potássio P.A. - Ácido bórico P.A. - Verde bromocresol P.A. - Ácido clorídrico P.A.

13 - Carborloto dé sódio P.A. PROCEDIMENTOS: 1. Pesar de 300 a 500 mg da amostra e 'transferir para frasco Kjeldahl ou tubo. 2. Adicionar aproximadamente, 2g de mistura catalítica e 5 a 10ml de ácido sulfúrico P.A. pela parede do frasco. 3. Proceder a digestão até que a solução fique límpida, cuidando para não deixar pontos pretos aderidos a parede do frasco. Continuar por mais 30 minutos após o clareamento. Esfriar e dissolver com aproximadamente 10 a 20ml de água destilada. 4. Colocar em um erlenmeyer aproximadamente 50ml de água destilada, volume de H 2 S0 4 ; 0,2 N de acordo com a porcentagem de proteína estimada e 2 gotas de vermelho de metila 0,1%. OBSERVAÇÃO: Alternativamente poderá ser empregado de 20 a 50ml de ácido bórico 4% para receber o destilado, com 8 a 10 gotas de indicador misto. 5. Transferir quantitativamente a amostra digerida para o destilador, lavando o frasco três vezes com aproximadamente 10ml de água destilada. OBSERVAÇÃO: No caso de destiladores automáticos, conectar o tubo no Suporte e bocal apropriados. 6. Adicionar aproximadamente 20ml de NaOH 50%. Destilar por arraste mantendo o terminal do condensador mergulhado na solução receptora até que toda amônia seja liberada. 7. Retirar o erlenmeyer, lavar o terminal do condensador e titular o excesso de ácido, com solução de NaOH 0,2 até viragem do indicador (vermelho para amarelo). OBSERVAÇAO: Ao utilizar ácido bórico 4% empregar como titulante HCl 0,1N até viragem do indicador misto (verde para rosa). 8. Proceder paralelamente prova em banco dos reagentes utilizados. CÁLCULOS: Proteína = (Va - Vb) x F1 - (Vs x F2) x N x 6,25 x x 100 Bruta % P VA = Volume de H 2 S0 4 0,2 N utilizado V8 = Volume de H 2 S0 4 0,2 N consumido na prova em branco F1 = Fator de correção do H 2 S0 4 0,2 N VS = Volume de NaOH 0,2 N Gasto na titulação F2 = Fator de correção do NaOH 0,2 N N = Normalidade 6,25 = Fator de transformação do nitrogênio em proteína, considerando 16% de nitroganio (100/16=, 6,25) 0;014 = Miliequivalente grama do nitrogênio P = Peso da amostra em grama - No caso de utilização do Ácido Bórico 4% Proteína (Va - Vb) x F x N x 6,25 x 0,014 x 100 Bruta % = P Va = Volume de HCl 0,1 N gasto na titulação Vb = Volume de HCl 0,1 N gasto na prova em branco F = Fator do HCI 0,1 N N = Normalidade

14 6,25 = Fator de transformação do nitrogênio em proteína, considerando 16% de Nitrogênio (100/16 = 6,25) 0,014=, Miliequivalente grama do nitrogênio P = Peso da amostra em grama OBSERVAÇOES: 1. Destilar de modo que o condensado seja obtido a temperatura ambiente. 2. O terminal do condensador deve ficar mergulhado na solução durante a fase de destilação. 3. Quando houver viragem da cor vermelha para amarela durante a fase de destilação, desconsiderar a análise em processo. 4. Orientação para volumes de H 2 S0 4 0,2N a ser utilizado, de acordo com o percentual de proteína bruta esperado. % PB ml H 2 S0 4 até 10% 10 20% 15 30% 25 40% 30 60% 50 80% Proceder sempre uma prova de recuperação utilizando caserna P.A., sulfato de amônio anidro P.A. ou cloreto de amônio P.A. 6. Em amostras com alto teor de gordura ou que apresentem formação de espuma durante a fase de digestão ou destilação, utilizar algumas gotas de solução antiespumante. SOLUÇOES REAGENTES E VOLUMÉTRICAS: a. Solução volumétrica padronizada de ácido sulfúrico 0,2 N. Medir 5,5 ml de H 2 S0 4 P.A. e transferir para balão volumétrico de 1.000ml contendo aproximadamente 500 ml de água destilada. Esfriar e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar exatamente 0,4 g de carbonato de sódio (Na 2 C0 3 ) P.A. previamente seco em mufla a 270ºC por uma hora. Dissolver em erlenmeyer, adicionando aproximadamente 30 ml de H 2 S0 4 0,2N medidos em bureta e 4 gotas de vermelho de metila 0.1%. Prosseguir a titulação gotejando a solução de H 2 S N até leve coloração rósea. Aquecer até ebulição e resfriar. Havendo permanência da coloração rósea, considerar terminada a titulação. Caso contrário, prosseguir, repetindo a operação até coloração permanente. CÁLCULO DO FATOR: P NR NR = V x E F= NE P = Peso do Na2C03 em miligrama NR = Normalidade real da solução V = Volume gasto na titulação em ml. E = Equivalente grama do Na 2 C0 3 NE = Normalidade esperada b. Solução volumétrica padronizada de hidróxido de sódio 0,2N

15 Pesar 8,2g de NaOH P.A., dissolver em água destilada. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1.000ml e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar, com exatidão, cerca de 1,a g de biftalato de potássio P.A., previamente seco em estufa a 120ºC por duas horas. Dissolver em erlenmeyer com aproximadamente 75ml de água destilada. Adicionar 4 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína 1% e titular gotejando a solução de NaOH 0,2N até coloração levemente rósea. CÁLCULO DO FATOR: P NR NR = V x E F= NE E = Equivalente grama do biftalato de potássio P = Peso do biftalato em miligrama V = Volume de NaOH 0, N consumido NR = Normalidade real INE = Normalidade esperada c. Solução indicadora de vermelho de metila 0,1% Dissolver 0,1g de vermelho de metila P.A. em aproximadamente 60 ml de álcool etílico. Transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume. d. Solução indicadora de fenolftaleína 1% Dissolver 1,0g de fenolftaleína PA.. em aproximadamente 60 ml de álcool etílico P.A.. Transferir para balão volumétrico de 100ml e completar o volume. e. Solução reagente de hidróxido de sódio 50% Dissolver 500g de NaOH P.A. ou grau técnico de boa qualidade em água destilada. Adicionar 30 g de tiossulfato de sódio para evitar a carbonatação e completar para 1.000ml em béquer. f. Mistura catalítica Peneirar separadamente o sulfato de sódio ou potássio anidros e o sulfato de cobre pentahidratado em peneira com malha de 1mm. Juntar 10 partes de Na 2 S0 4 ou K 2 S0 4 e uma parte de CuS0 4. 5H 2 0. Homogeneizar e guardar em frasco com tampa. g. Solução volumétrica padronizada de ácido clorídrico 0,1 N. Medir 8,5ml de HCl P.A., transferir para balão volumétrico de 1.000ml, contendo aproximadamente 500 ml de água destilada. Esfriar e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar exatamente 5,299g de carbonato de sódio (Na 2 C0 3 ) P.A. previamente seco a 270ºC por uma hora. Dissolver em água destilada, transferir para balão volumétrico de 1.000ml e completar o volume. Pipetar 20 ml da solução de Na 2 C0 3 e transferir para erlenmeyer de 250ml. Adicionar 3 gotas de solução de vermelho de metila 0,1%. Titular até viragem para coloração rósea. Aquecer a ebulição, para eliminar o gás carbônico. Esfriar e prosseguir a titulação. Repetir esta operação até coloração rósea permanente. CÁLCULO 00 FATOR:

16 P NR NR = V x E F= NE P = Peso em mg do Na 2 C0 3 na alíquota V = Volume gasto de HCl E = Equivalente grama do Na 2 C0 3 NR = Normalidade real NE = Normalidade esperada. h. Solução reagente de ácido bórico 4%. Pesar 40g de H3B03 P.A. e transferir para bequer de 1.000ml. Dissolver em aproximadamente 500ml de água destilada, utilizando agitação. Transferir quantitativamente, através de papel filtro qualitativo, para balão volumétrico de 1.000ml e completar o volume. 1. Solução IndIcadora mista Dissolver 0,132 g de vermelho de metiia P.A. em 70mI. de álcool etílico P.A. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 200ml. Dissolver 0,066g de verde de bromocresol P.A. em 70 ml de álcool etílico P.A. Acrescentar ao balão contendo vermelho de metila e completar o volume com álcool etílico P.A. OBSERVAÇAD: O indicador misto poderá ser incorporado a solução de ácido bórico 4% (8ml por litro) MÉTODO N.º 06 - DIGESTIBILIDADE EM PEPSINA 0,2% APLICAÇÃO: Produtos ou sub-produtos protéicos de origem animal. PRINCÍPIO: Fundamenta-se na digestão da amostra por ação da pepsina. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (Precisão +1-0,0001g) - Estufa bacteriológica - Estufa de secagem - Agitador tipo Wagner (Modelo AOAC para 15 RPM) ou similar - Cadinho de vidro sinterizado NQ 01 ou funil de Buchner - Papel de filtro quantitativo filtração média. - Proveta de 250 ml. - Frascos com tampa ou erlenmeyer capacidade 500 ml REAGENTES: 1. Ácido clorídrico P.A. (d = 1,19g/ml) 2. Pepsina c/ atividade 1: Acetona P.A. PROCEDIMENTOS: 1. Pesar 1g da amostra, desengordurar e transferir quantitativamente para frasco com tampa ou erlenmeyer com rolha esmerilhada. 2. Adicionar 150ml de solução de pepsina 0.2% em HCl 0,075 N, previamente aquecida a 45ºC. Fixar no agitador e incubar por 16h a 45ºC com agitação constante. 3. Filtrar sob sucção em cadinho de vidro sinterizado ou papel filtro previamente tarados. Usando-se a segunda opção, ajustar o papel ao funil Buchner. Lavar o resíduo com 2 a 3 porções de água a 45 50ºC e após, com 2 porções de acetona P.A.

17 4. Colocar o cadinho ou papel de filtro com o resíduo em estufa a 105ºC por 1 hora. Retirar e esfriar em dessecador até temperatura ambiente. Pesar. CÁLCULOS: A - B Digestibilidade % = ( ) x 100 P A = Peso do cadinho ou papel de filtro + resíduo B = Peso do cadinho ou papel de filtro C = Peso da amostra em grama OBSERVAÇOES: 1. A solução de pepsina 0,2% em HCl 0,075N deverá ser preparada momentos antes de sua utilização. 2. Em substituição ao agitador tipo Wagner, poderá ser utilizado banho maria com agitação (tipo Kline) ou similar. A velocidade de agitação deverá ser ajustada de maneira que o resultado obtido seja semelhante aquele do método indicado. SOLUÇOES REAGENTES E VOLUMÉTRICAS a. Solução volumétrica padronizada de ácido clorídrico 0,075N Transferir 12,8ml de HCI P.A. para balão volumétrico de 2.000ml, contendo aproximadamente 500ml de água destilada. Esfriar e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar exatamente 0,12g de Na2C03 P.A. previamente seco em mufla e 270ºC por 1 hora. Dissolver em erlenemeyer,. adicionando aproximadamente 20ml de HCl 0,75N, medidos em bureta e adicionar 4 gotas de vermelho de metila 0,1%. Prosseguir a titulação, gotejando a solução de HCl 0,075N até leve coloração rósea. Aquecer até ebulição e esperar. Havendo permanência de coloração rósea, considerar terminada a titulação. Caso contrário, prosseguir até coloração rósea constante. CÁLCULO DA NORMALIDADE: P NR = V X E P = Peso de Na 2 C0 3 em miligrama V = Volume gasto de HCI 0,075N na titulação E = Equivalente grama do Na 2 C0 3 NR = Normalidade real b. Solução indicadora de vermelho de metila 0,1% Dissolver 0,1g de vermelho de metila P.A. em aproximadamente 60 ml de álcool etílico. Transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume. c. Solução reagente de pepsina 0,2% em ácido clorídrico 0.075N Pesar em bequer exatamente 2,0 g de pepsina - 1: Adicionar aproximadamente 100 ml de solução HCI 0,075N, dissolver, transferir

18 quantitativamente para balão volumétrico de 1000 ml e completar o volume com HCI 0,075N. OBSERVAÇAO: Manter a pepsina 1: estocada em refrigerador. MÉTODO N.º 07 - PROTEíNA DIGESTÍVEL EM PEPSINA 0,2% APLICAÇÃO: Produtos e sub produtos protéicos de origem animal. PRINCÍPIO: Fundamenta-se na determinação indireta da fração nitrogenada da amostra digerida por ação da pepsina. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (Precisão +/- 0,0001g) - Estufa bacteriológica - Estufa de secagem - Agitador tipo Wagner (Modelo AOAC para 15 RPM) ou similar - Funil de Buchner - Papel de filtro quantitativo, filtração média - Proveta de 250ml - Frascos ou erlenmeyer capacidade 500 ml com tampa - Material e equipamento usados para determinação de proteína bruta (macro ou semimicro) REAGENTES: - Ácido clorídrico P.A. (d = 1,19g/ml) - Pepsina com atividade 1: Acetona P.A. - Reagentes utilizados na determinação de proteína bruta (macro ou semi-micro) PROCEDIMENTO: 1. Pesar 19 da amostra, desengordurar e transferir quantitativamente para frasco ou erlenmeyer com tampa. 2. Adicionar 150ml de solução de pepsina 0,2% em HCI 0,075 N, previamente aqueclda a 45ºC. Flxar no agitador e incubar por 16 horas a 45ºC com agitação constante. 3. Filtrar com sucção sobre papel de filtro ajustado a um funil de Buchner lavar o resíduo com 2 a 3 porções de água a 45 50ºC e após, com 2 porções de acetona. 4. Transferir o papel com o resíduo para balão Kjeldahl ou tubo de digestão. Proceder conforme descrito nos métodos para determinação de Proteína Bruta (macro ou semimicro). CALCULO: Prot. Bruta - Prot. do resíduo Proteína digestível % = x 100 Prot. Bruta OBSERVAÇOES: 1. A solução de pepsina 0,2 em HCI 0,075 N deverá ser preparada momentos antes de sua utilização. 2. Em substituição ao agitador tipo Wagner. poderá ser utilizado banho-maria com agitação (tipo Kline) ou similar. A velocidade de agitação deverá ser ajustada de maneira que o resultado obtido seja semelhante aquele do método indicado. 3. Considerar o peso da amostra original no cálculo da proteína do resíduo.

19 SOLUÇOES REAGENTES: a. Solução voiumétrica padronizada de HCI 0.075N. Medir 12,8 ml de HCI P.A. e transferir para balão volumétrico de ml contendo aproximadamente 500 ml de água destilada. Esfriar e completar o volume. PADRONIZAÇÃO: Pesar 0,12 gramas de Na2C03 P.A. previamente seco em mufla a 270ºC por 1 hora. Dissolver em erlenmeyer, adicionando aproximadamente 20ml de HCI 0,075N, medidos em bureta, e adicionar 4 gotas de vermelho de metila 0,1%. Prosseguir a titulação, gotejando a solução de HCl 0,075N até leve coloração rósea. Aquecer até ebulição e esperar. Havendo permanência de coloração rósea, considerar terminada a titulação. Caso contrário, prosseguir até coloração rósea constante. CALCULO DA NORMALIDADE: P NR = V X E P = Peso de Na2C03 em mg V = Volume gasto de HCl 0,075N na titulação E = Equivalente grama do Na2C03 NR = Normalidade real b. Solução reagente de pepsina 0,2% em ácido clorídrico 0,075N Pesar em bequer exatamente 2,0 q de pepsina - 1: Adicionar aproximadamente 100ml de solução HCl 0,075N, dissolver, transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000ml e completar o volume com HCl 0,075 N. OBSERVAÇÃO: Manter a pepsina 1: estocada em refrigerador. c. Soluções reagentes usadas na determinação de proteína bruta (macro ou semi-micro). MÉTODO N.º 08 - PROTEÍNA SOLÚVEL EM KOH APLICAÇÃO: Grãos de oleoginosas e seus derivados. PRINCÍPIO: Baseia-se na extração e determinação da fração nitrogenada da amostra, solúvel em solução de KOH de concentração conhecida. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/- 0,0001g) - Agitador magnético ou tipo Kline, com controle de rotação. - Centrífuga - Erlenmeyer de 250ml ou 300ml - Material e equipamento usados para determinação da proteína bruta (macro ou semimicro). REAGENTES: - Hidróxido de potássio P.A. (Min. 85% KOH)

20 - Soluções reagentes usadas na determinação de proteína bruta (macro ou semimicro). PROCEOIMENTO: 1. Pesar 2,0g da amostra. Transferir para erlenmeyer de 250 ou 300ml e adicionar volumétricamente 100 ml de solução de KOH 0,2% (0,036N). 2. Agitar brandamente por 20 minutos, usando agitador magnético ou tipo Kline. 3. Centrifugar o sobrenadante por 5 a 10 minutos a rpm. 4. Pipetar volumétricamente 25ml do centrifugado e transferir para frasco Kjeldahl ou 10ml para tubo de digestão. 5. Proceder conforme descrito nos métodos para determinação de proteína bruta (macro ou semi-micro). 6. Proceder paralelamente prova em branco.dos reagentes utilizados. CÁLCULO: Proteína do sobrenadante x 100 Proteína solúvel % = Proteína Bruta i Utilizar peso da amostra para cálculo, de acordo com alíquota empregada. OBSERVAÇOES: 1. A agitação da mistura deve ser branda mas suficiente para provocar revolução completa do material. 2. Devido a alta sensibilidade do método, trabalhar com solução de KOH exatamente 0,036N. SOLUÇOES REAGENTES E VOLUMÉTRICAS: 1. Solução volumétrica padronizada de hidróxido de potássio 0,2% (0,036N). Pesar 2,376 g de KOH P.A., solubilizar em água destilada. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000ml, completar o volume e homogeneizar. PADRONIZAÇAO Pesar com exatidão 0,2g de Biftalato de Potássio P.A., previamente seco em estufa a 120ºC por 2 horas. Dissolver em erlenmeyer com aproximadamente 7.5ml de água destilada. Adicionar 4 gotas de solução alcóolica de fenolftaleína a 1% e titular gotejando a solução de KOH 0,036N até coloração levemente rósea. CALCULO DA NORMALIDADE: P N = Y x E E = Equivalente grama do biftalato de potássio P = Peso do biftalato de potássio em miligrama Y = volume KOH 0,036N consumido. NR = Normalidade real b. Soluções reagentes usadas na determinação de proteína bruta (macro ou semimicro).

21 MÉTODO Nº 09 - URÉIA APLICAÇÃO: Uréia ou produtos que a contenham. PRINCÍPIO: Consiste na determinação do nitrogênio da uréia, liberado pela ação enzimática da urease MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/- 0,0001g) - Conjunto Kjeldahl para destilação macro - Frasco Kjeldahl capac. 500 ou 800ml - Erlenmeyer 300 ou 500ml - Bureta capacidade 50ml div. 1/10 - Provetas 10 e 100ml - Pérolas,de vidro 4 a 6mm diâmetro REAGENTES: - Uréia P.A. - Urease P.A. - Cloreto de cálcio P.A.. - Óxido de magnésio P.A. - Solução antiespumante - Reagentes utilizados na determinação de proteína bruta - fase de destilação {macro ou semi-micro). PROCEDIMENTO: 1. Pesar de 0,2 a 2g da amostra, conforme o teor esperado e transferir para frasco Kjeldahl de 500 ou 800 ml. 2. Adicionar aproximadamente 300ml de água destilada e 10ml de solução neutra de urease 1%. tampar hermeticamente e deixar a temperatura ambiente por 1 hora ou 20 minutos a 40ºC. 3. Adicionar 2g de óxido de magnésio, 5ml de solução de cloreto de cálcio 25%, 3ml de solução antiespumante e 7-8 pérolas de vidro. 4. Levar ao destilador, arrolhando rapidamente o frasco. Agitar e proceder a destilação. 5. Recolher cerca de ml do destilado em erlenmeyer de 300 ou 500ml, contendo 20 e 50ml de solução de ácido bórico 4% ou volume de ácido sulfúrico 0,2N a ser determinado, de acordo com o percentual de uréia esperado (Neste caso, utilizar indicador vermelho de metila 0,1%). 6. Retirar e titular utilizando ácido clorídrico 0,1N ou hidróxido de sódio 0,2N, procedendo a titulação conforme descrito na metodologia,para determinação de proteína bruta. 7. Proceder paralelamente prova em branco dos reagentes utilizados. CÁLCULOS: Uréia % = (VA - VB) x F1 - (Vs x F2) x N x 2,143 x.0,014 x 100 P VA = Volume H 2 S0 4 0,2N utilizado VB = Volume H 2 S0 4 0,2N consumido pela prove branco F1= Fator de correção do H 2 S0 4 0,2N Vs = Volume de NaOH 0,2N gasto na titulação F2 = Fator de correção do NaOH 0,2N N = Normalidade

22 2,143 = Fator de transformação do nitrogênio em uréia 0,014 = Miliequivalente grama do nitrogênio P = Peso da amostra em grama ou no caso de utilização de Ácido Bórico 4% Uréia % = (VA - VB) x F x N x 2,143 x 0,014 X 100 P VA = Volume HCl 0,1N gasto na titulação VB = Volume HCl 0,1N consumido na prova branco. F1 = Fator de correção do HCl 0,1N N = Normalidade 2,143 = Fator de transformação do nitrogênio em uréia 0,014 = Miliequivalente grama do nitrogênio P = Peso da amostra em grama OBSERVAÇÕES: 1. Volume de H 2 S0 4 0,2N a ser utilizado, de acordo com o percentual de uréia esperado. % Volume Proceder prova de recuperação utilizando uréia P.A. (100 a 200 mg). 3. O terminal do condensador deve ficar mergulhado na solução durante a fase de destilação. 4. Quando houver viragem da coloração vermelha para amarela durante a fase de destilação, desconsiderar a análise em processo (no caso de usar H 2 S0 4 0,2 N) 5. Destilar de modo que o condensado seja obtido a temperatura ambiente. 6. Em substituição a solução neutra de urease 1%, pode-se utilizar (Jackbean Meal) em excesso (500 a 600mg). Conservar em geladeira. SOLUÇÕES REAGENTES E YOLUMÉTRICAS: a. Solução reagente neutra de urease 1% - Determinação da alcalinidade - dissolver exatamente 0,1g de urease P.A. em 50ml de água destilada e titular com HCI 0,1N, utilizando vermelho de metila 0,1% como indicador, até viragem para rosa. Anotar a quantidade de HCI 0,1N necessário para neutralizar 0,1g de urease. - Preparação da solução neutra de urease 1%; pesar exatamente, 1g de urease P.A. em béquer de 100ml e dissolver com aproximadamente 50ml de água destilada. Neutralizar esta solução utilizando a relaçao gramas de urease P.P.:.ml de HCI 0,1N obtida na terminação da alcalinidade. Transferir para balão volumétrico de 100ml e completar o volume com água destilada. - Determinação da atividade enzimática - adicionar quantidades crescentes de solução neutra de urease 1% a várias amostras de 0,1g de uréia P.A. e prosseguir a partir do item 2. "procedimento". De acordo com os resultados obtidos, determina-se a quantidade mínima de solução necessária para hidrolizar 0,1g de uréia. b. Solução reagente de cloreto de cálcio 25% Pesar exatamente 25g de CaCl 2.P.A. em béquer e dissolver com água destilada. Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 100ml e completar o volume.

23 c. Soluções reagentes utilizadas a partir da fase de destilação na determinação de Proteína Bruta (macro ou semi-micro). MÉTODO Nº 10:- EXTRATO EtÉREO APLICAÇÃO: Produtos ou sub-produtos de origem animal e vegetal, rações e concentrados. PRINCÍPIO: Baseia-se na extração da fração gordurosa e demais substâncias solúveis através de arraste por solvente. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/- 0,0001g). - Estufa de secagem. - Dessecador com cioreto de cálcio ou silica gel anidros. - Balão de fundo chato ou copo Goldfisch - Apatelho extrator tipó Soxhlet ou Goldfisch - Papel de filtro qualitativo ou cartucho extrator de cerâmica ou celulose - Algodão hidrófilo desengordurado. REAGENTES: - Éter de petróleo P.A. PROCEDIMENTO: 1. Pesar de 2 a 5g da amostra, transferir para cartucho extrator ou cartucho preparado com papel filtro. 2. Secar a 105ºC + / - 1ºC durante 2 horas. 3. Secar o balão ou copo em estufa a 105ºC por uma hora, esfriar em dessecador até a temperatura ambiente e pesar. 4. Introduzir o cartucho no extrator. 5. Adicionar quantidade suficiente de solvente ao balão ou copo, conectando-o ao extrator, Ajustar o conjunto ao condensador. 6. Extrair por um período de, no mínimo, 6 horas a velocidade de condensação de 2 a 4 gotas por segundo. 7. Recuperar o solvente e completar a secagem do balão ou copo em estufa a 105ºC por 30 minutos. 8. Esfriar em dessecador até temperatura ambiente e pesar. 9. Repetir a operação de secagem até que a diferença entre duas pesagens sucessivas não seja superior a 0,1% do peso da amostra. CÁLCULO: (A B) Extrato Etéreo % = C x 100 A = peso do balão ou copo + resíduo B = peso do balão ou copo C = peso da amostra em grama OBSERVAÇÃO: Conduzir sempre uma prova em branco, testando a qualidade do solvente utilizado. MÉTODO Nº 11 - FIBRA BRUTA APLICAÇÃO: Produtos ou sub-produtos de origem vegetal, rações e concentrados.

24 PRINCÍPIO: Baseia-se na determinação do resíduo orgânico insolúvel da amostra, após uma digestão ácida e outra alcalina. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/- 0,0001g) - Estufa de secagem. - Forno mufla. - Conjunto para determinação de fibra bruta. - Sistema de vácuo. - Dessecador com cloreto de cálcio ou silica gel anidros. - Copo Berzelius de 600mI ou erlenmeyer de 500ml com junta esmerilhada. - Frasco kitassato - Funil de Buchner +/- 10cm de diâmetro. - Cadinho de Gooch capacidade de 40/50mI ou cadinho de vidro sinterizado porosidade 1 (90 a 150 micras). - Fibras de óxido de alumínio ou amianto purificado. - Tela de nailon ou poliester ou aço inox (200 mesh) ou papel de filtro qualitativo. REAGENTES: - Ácido sulfúrico P.A. (d = 1,84 g/ml) - Hidróxido de sódio P.A. - Álcool etílico ou acetona P.A. - Solução anti-espumante PROCEDIMENTO: 1. Pesar de 1 a 3g da amostra, conforme o teor de fibra bruta estimado. Desengordurar.e secar em estufa a 105ºC por uma hora. 2. Transferir o resíduo para bequer, erlenmeyer ou cadinho de vidro sinterizado (sistema automático). Adicionar 200ml de H 2 S0 4 1,25% (0,225N) em ebulição (sistema automático - injetar 150ml), e algumas gotas de solução anti-espumante. Digerir com refluxo por exatamente 30 minutos. 3. Filtrar quantitativamente a quente, sob vácuo em funil de Buchner provido de tela de nailon, aço inox ou cadinho de vidro sinterizado (sistema automático). Proceder lavagens sucessivas do resíduo com água fervente até completa neutralização. 4. Retornar o resíduo ao bequer ou erlenmeyer, lavando a tela com 200ml de NaOH 1,25% (0,313N) em ebulição (sistema automático -, injetar 150ml de NaOH 1,25% - 0,313N). Adicionar algumas gotas de solução anti-espumante. Digerir com refluxo por exatamente 30 minutos. 5. Filtrar quantitativamente a quente sob vácuo em funil Buchner provido de tela de nailon ou poliester, aço inox ou diretamente em cadinho de vidro sinterizado. 6.. Transferir quantitativamente o resíduo com auxílio de água quente para cadinho de vidro sinterizado ou cadinho de Gooch contendo camada densa de fibras de óxido de alumínio ou amianto purificado. Lavar com aproximadamente 20ml de álcool etílico P.A. ou acetona P.A. e 20ml de acetona P.A. ou éter etílico ou petróleo P..A.o 7. Colocar em estufa a 105 C até peso constante (4 a 6 horas). Retirar, deixar em dessecador até temperatura ambiente e pesar. 8. Incinerar em mufla a 550ºC por 2 horas ou a 600 C por 1 hora. Retirar a temperatura de 250ºC / 300ºC. Resfriar em dessecador até temperatura ambiente e pesar. CÁLCULO:

25 (A B) Extrato Etéreo % = C x 100 A = Peso do cadinho + resíduo B = Peso do cadinho + cinzas C = Peso da amostra OBSERVAÇÕES: 1. Em substituição a tela de nailon ou aço inox, poderá ser utilizado um tecido de linho com textura equivalente. 2. Poderão ser eregados como anti-espumantes: a. álcool n-amílico b. solução de silicone (1g de silicone + 50ml de éter etílico + 50ml de éter de petróleo) estocar em refrigerador. 3. A camada de fibras de óxido de alumínio ou amianto no cadinho de Gooch deverá ter, após boa compactação, espessura suficiente para não permitir a passagem de partículas de resíduo. 4. Ao Utilizar cadinho de vidro sinterizado, adotar temperatura máxima de 500ºC e tempo mínimo de 3 horas. 5. O amianto deverá ser previamente calcinado, tratado com solução ácida e alcalina, conforme o ensaio e lavado cuidadosamente de maneira a eliminar todo o resíduo. Calcinar novamente. SOLUÇÕES REAGENTES E VOLUMÉTR1CAS: a. Solução reagente de ácido sulfúrico 1,25º (0;255N) Medir 7.0 ml de H 2 S0 4 P.A. (d=1.84g/ml) e transferir para balão volumétrico de 1000ml, contendo aproximadamente 500ml de água destilada. Esfriar e completar o volume. Padronizar esta solução com NaOH 0,2N e considerar adequada se estiver entre 0,252N e 0,258N. b. Solução reagente de hidróxido de sódio 1,25% (0,313N) Pesar exatamente 12,5g de NaOH P.A. em bequer, solubilizar e transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1000ml, esfriar e completar o volume. Padronizar esta solução com H 2 S0 4 0,2N e considerar adequada se a normalidade estiver entre 0,310N e 0,316N. MÉTODO Nº 12 - CINZAS OU MATÉRIA MINERAL APLICAÇÃO: Produtos ou sub-produtos de origem animal, vegetal, mineral, rações e concentrados. PRINCÍPIO: Fundamenta-se na eliminação da matéria orgânica e inorgânica volátil a temperatura de 550ºC a 600ºC. O resíduo obtido é denominado cinzas. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/- 0,0001g) - Forno mufla - Dessecador com cloreto de cálcio ou silica gel anidros - Cadinho ou cápsula de porcelana PROCEDIMENTO: 1. Pesar o cadinho ou cápsula de porcelana, limpo e previamente calcinado em mufla a 550ºC/600ºC por 30 minutos, e resfriado em dessecador até temperatura ambiente. 2. Pesar de 2 a 3g da amostra no cadinho ou cápsula.

26 3. Levar à mufla e gradualmente aumenta temperatura (550/600ºC) até obtenção de cinzas claras (3 horas no mínimo). 4. Retirar a 250/300ºC, resfriar em dessecador até temperatura ambiente e pesar. CÁLCULO: A - B Cinzas ou Matéria Mineral % = ( ) x 100 C A = Peso do cadinho ou cápsula + resíduo B = Peso dó cadinho ou cápsula C = Peso da amostra em grama OBSERVAÇOES: 1. Nem sempre o resíduo obtido representa toda a substância inorgânica presente na amostra, pois alguns sais podem sofrer redução ou volatilização nessa faixa de temperatura. 2. Não se obtendo cinzas claras após decorrido o período mínimo de calcinação, recomenda-se a adição de 2 a 3 gotas de HN03 concentrado ou água oxigenada 30 volumes, e retorno a mufla entre 550/600ºC por mais uma hora. Essa adição facilitará a oxidação do carbono. 3. Opcionalmente ao item 3 (procedimento), poderá ser efetuada uma pré-queima em placa aquecedora e/ou bico de Buzen, transferindo em seguida para mufla (55Q/600ºC). MÉTODO Nº 13 - RESÍDUO INSOLÚVEL EM HCL APLICAÇÃO: Produtos ou sub-produtos de origem animal, vegetal e mineral. PRINCÍPIO: Baseia-se na determinação da fração mineral insolúvel em ácido clorídrico. MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Balança analítica (precisão +/:. 0,0001g) - Forno mufla - Dessecador com cloreto de cálcio ou silica gel anidros - Cadinho ou cápsula de porcelana - Papel filtro quantitativo, filtração média - Bequer de 250ml REAGENTES: - Ácido clorídrico P.A. PROCEDIMENTO: 1. Pesar o cadinho ou cápsula de porcelana, limpo e previamente calcinado em mufla a 550/600ºC por 30 minutos, e resfriado em dessecador até temperatura ambiente. 2. Pesar de 2 a 3g da amostra no cadinho ou cápsula. 3. levar à mufla e gradualmente aumentar a temperatura até (550/600ºC) até obtenção de cinzas claras (3 horas no mínimo). 4. Retirar a 250/300ºC, resfriar até a temperatura ambiente. 5. Transferir quantitativamente as cinzas contidas no cadinho para bequer de 250ml, lavando com três porções de aproximadamente 20ml de solução de ácido clorídrico 1:1. Ferver por 5 minutos.

27 6. Filtrar quantitativamente sobre papel de filtro, lavando o resíduo com H 2 0 destilada quente até eliminação de todo o ácido. 7. Transferir o papel de filtro com resíduo para cápsula ou cadinho de porcelana, previamente tarado. levar à mufla e gradualmente aumentar a temperatura. Manter por duas horas. (no mínimo) à temperatura de 550/600ºC. 8. Retirar a 250/300ºC. Resfriar em dessecador até temperatura ambiente e pesar. CÁLCULO: A - B Resíduo insolúvel % = ( ) x 100 C A = Peso da cápsula ou cadinho + resíduo B = Peso de cápsula ou cadinho C = Peso original da amostra em grama OBSERVAÇÃO: Opcionalmente aos itens 3 e 7, poderá ser efetuada uma pré-queima em placa aquecedora, transferindo em seguida para a mufla (500/600ºC). SOLUCÕES REAGENTES E VOLUMÉTRICAS: a. Solução reagente de ácido clorídrico 1:1 Diluir uma parte de HCI em uma parte de água destilada. MÉTODO Nº 14 - CÁLCIO (OXIDIMÉTRICO) APLICAÇÃO: Produtos ou sub-produtos de origem animal, vegetal, mineral, rações e concentrados. PRINCÍPIO: Consiste em precipitar o cálcio de uma solução obtida das cinzas da amostra, por adição de oxalato de amônio. O precipitado formado (oxalato de cálcio) é dissolvido em meio ácido formando ácido oxálico, que é determinado por oxidimetria (permanganatometria). MATERIAL E EQUIPAMENTO: - Placa aquecedora. ou banho maria - Bequer de 250 ou 300ºC - Funil analítico - Cadinho de Gooch - Fibras de Óxido de Alumínio ou Amianto - Vidro de relógio - Pipetas volumétricas - Pipetas graduadas (ou repipetador automático) - Proveta de 50ml - Balões volumétricos - Papel de filtro qualitativo - Bastão de vidro - Bureta ambar de 50ml (1/20) REAGENTES: - Ácido clorídrico P.A.. - Ácido sulfúrico P.A.

28 - Oxalato de amônio P.A. '" - Hidróxido de amônio P.A... - Permanganato de potássio P.A. - Vermelho de metila P.A. PROCEDIMENTO: 1. Com o auxílio de bastão de vidro, transferir quantitativamente para béquer as cinzas obtidas na determinação de matéria mineral. Lavar o cadinho com pequenas porções de solução de HCl 1/1 totalizando 40 ml, e em seguida com água destilada. Cobrir com vidro de relógio e levar a placa aquecedora até que haja redução de 1/3 do volume. Esfriar. 2. Filtrar sobre papel de filtro qualitativo para balão volumétrico adequado. Completar o volume com água destilada e homogeneizar (solução estoque). Reservar esta solução também para a determinação de fósforo. 3. Pipetar volumétricamente uma alíquota adequada para bequer de 250 ou 300ml. Adicionar 2 a 3 gotas de vermelho de metila 0,1% e diluir com água destilada até aproximadamente 50 ml. 4. Aquecer brandamente em placa aquecedora ou banho maria, (70/80ºC) e acrescentar sob agitação constante 25ml de oxalato de amônio 4,2% quente. Adicionar NH40 1/1, gota a gota sob agitação constante, até que a coloração mude do vermelho para rosa. Se houver mudança da coloração para amarelo, gotejar HCI 1:3 até retorno para rosa. Deixar em repouso no mínimo 1 hora e máximo de 3 horas. 5. Filtrar sob vácuo em cadinho de Gooch com camada de fibra de óxido de alumínio ou amianto. Lavar o bequer e o precipitado 3 vezes com NH40H 1/50 ou até que algumas gotas do filtrado não reajam com solução de nitrato de prata acidulada com ácido nítrico. 6. Transferir o cadinho de Gooch com o precipitado para o bequer original. Adicionar água destilada até cobrir o cadinho e 5ml de H 2 S0 4 P.A. 7. Aquecer até completa dissolução do precipitado (próximo a ebulição), e titular com KMn04 0,05 N sob constante agitação- até coloração rósea clara persistente por 30 segundos. Cuidar para que durante a titulação a temperatura não fique abaixo de 60ºC. CÁLCULO: V x N x F x 0,02004 x S x 100 Cálcio % = P x A V = Volume de KMn04 0,05 N gasto na titulação. N = Normalidade. F = Fator de correção da solução de KMn04 0,05 N. S = Volume da solução estoque. P = Peso da amostra em grama. A = Volume da alíquota utilizado 0,02034 = miliequivalente grama do cálcio. OBSERVAÇOES: 1. Não é necessário calcinar amostras isentas de matéria orgânica. 2. O Manganês é reduzido pelo oxalato em meio ácido, de + 7.para + 2, tornando a solução de permanganato incolor. A primeira gota que não for reduzida, dará a mesma, uma tonalidade rosa. 3. Orientação para volumes estoques e alíquotas de acordo com o percentual de cálcio esperado.

Determinação de bases voláteis totais em pescados por acidimetria

Determinação de bases voláteis totais em pescados por acidimetria Página 1 de 8 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de bases voláteis totais em pescados, indicando o seu grau de conservação. 2 Fundamentos As bases voláteis totais (N-BVT) compreendem

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 11 DE MARÇO DE 2009

GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 11 DE MARÇO DE 2009 GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 11 DE MARÇO DE 2009 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso

Leia mais

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO

Leia mais

3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no

3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no Capítulo 3 Procedimento Experimental. CAPÍTULO 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Resíduo 3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no O primeiro passo foi à preparação das soluções necessárias

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE. Emissão inicial: 23.04.2007 Última revisão: 25.07.2012

MÉTODO DE ANÁLISE. Emissão inicial: 23.04.2007 Última revisão: 25.07.2012 Pág.: 1/5 1.0. OBJETIVO Determinar o teor Zinco em Óxido de Zinco, Pó de Zinco, ligas metálicas de Zinco e resíduos de Zinco. 2.0. ABRANGÊNCIA Laboratório de Controle de Qualidade. 3.0 DEFINIÇÕES Não se

Leia mais

Determinação quantitativa de amido em produtos cárneos por espectrometria

Determinação quantitativa de amido em produtos cárneos por espectrometria Página 1 de 7 1 Escopo Este método tem por objetivo quantificar amido em produtos cárneos por espectrometria molecular no. 2 Fundamentos Baseia-se na determinação espectrofotométrica a 620 nm do composto

Leia mais

M A T E R I A I S D E L A B O R A T Ó R I O. Prof. Agamenon Roberto

M A T E R I A I S D E L A B O R A T Ó R I O. Prof. Agamenon Roberto M A T E R I A I S D E L A B O R A T Ó R I O Prof. Agamenon Roberto Prof. Agamenon Roberto MATERIAS DE LABORATÓRIO 2 TUBO DE ENSAIO: Tubo de vidro fechado em uma das extremidades, empregado para fazer reações

Leia mais

Determinação de cloretos em produtos de origem animal por argentometria

Determinação de cloretos em produtos de origem animal por argentometria Página 1 de 9 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de cloretos ou cloretos em NaCl de produtos de origem animal. 2 Fundamentos O ensaio fundamenta-se na reação do nitrato de prata com

Leia mais

Determinação do Resíduo Mineral Fixo em Leite e Derivados Lácteos

Determinação do Resíduo Mineral Fixo em Leite e Derivados Lácteos 1 Escopo MAPA/SDA/CGAL Página 1 de 5 Este MET tem como objetivo determinar os procedimentos para o ensaio Determinação do resíduo mineral fixo em amostras de leite e derivados lácteos. É aplicável para

Leia mais

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A MACROESCALA

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A MACROESCALA PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A MACROESCALA Parte I Produção do óxido de cobre Ponto de Partida 1- Preparar uma amostra de 300 mg de cobre a partir de um fio de cobre ou de uma folha de cobre. 2- Colocar a

Leia mais

Determinação colorimétrica de fósforo total em produtos de origem animal

Determinação colorimétrica de fósforo total em produtos de origem animal Página 1 de 8 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de fósforo de produtos de origem animal. 2 Fundamentos O método se baseia na conversão do fósforo presente na amostra em ortofosfato.

Leia mais

NORMAS DE SEGURANÇA E APARELHAGEM UTILIZADA EM LABORATÓRIO

NORMAS DE SEGURANÇA E APARELHAGEM UTILIZADA EM LABORATÓRIO NORMAS DE SEGURANÇA E APARELHAGEM UTILIZADA EM LABORATÓRIO Objetivo: Explicação das normas básicas de segurança no laboratório. Aula teórica com retroprojetor, transparências e demonstração de algumas

Leia mais

Determinação de açúcares redutores em lactose, açúcares não redutores em sacarose e amido em produtos lácteos por oxidimetria

Determinação de açúcares redutores em lactose, açúcares não redutores em sacarose e amido em produtos lácteos por oxidimetria Página 1 de 9 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar açúcares redutores em lactose, açúcares não redutores em sacarose e amido em amostras de leite e derivados por titulometria de oxidação (método

Leia mais

Experimento. Técnicas de medição de volumes em Laboratório. Prof. Honda Experimento Técnicas de medição de volumes em Laboratório Página 1

Experimento. Técnicas de medição de volumes em Laboratório. Prof. Honda Experimento Técnicas de medição de volumes em Laboratório Página 1 Experimento Técnicas de medição de volumes em Laboratório Objetivo: Conhecer os materiais volumétricos e as técnicas de utilização desses materiais. I. Introdução teórica: Medir volumes de líquidos faz

Leia mais

SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus

SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus FeSO 4.7H 2 O 278,01 06404.02-0 Fe 55,85 Sulfato ferroso heptaidratado Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 105,0% de FeSO 4.7H 2 O. DESCRIÇÃO

Leia mais

MF-613.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA.

MF-613.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA. MF-613.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA. Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 3.967, de 16 de janeiro de 2001

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS

IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS PRÁTICA N o. 02 IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS OBJETIVOS: Esta prática tem como objetivo a identificação e confirmação de grupos funcionais de aldeídos e

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo:

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo: EXERCÍCIOS DE REVISÃO PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo: a) areia e ferro na forma de lâmina separação magnética b) água

Leia mais

4027 Síntese de 11-cloroundec-1-eno a partir de 10-undecen-1-ol

4027 Síntese de 11-cloroundec-1-eno a partir de 10-undecen-1-ol 4027 Síntese de 11-cloroundec-1-eno a partir de 10-undecen-1-ol OH SOCl 2 Cl + HCl + SO 2 C 11 H 22 O C 11 H 21 Cl (170.3) (119.0) (188.7) (36.5) (64.1) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PROCESSO Nº 23502.000008.2014-24

Leia mais

ESTRUTURA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

ESTRUTURA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO ESTRUTURA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO Lembre-se que o microscópio utilizado em nosso laboratório possui uma entrada especial para uma câmera de vídeo. Parte Mecânica: Base ou Pé: Placa de apoio do microscópio

Leia mais

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA FSFAT DISSÓDIC DE DEXAMETASNA Dexamethasoni natrii phosphas H H H P Na Na F H C 22 H 28 FNa 2 8 P 516,41 02821 Fosfato dissódico de 9-fluoro-11β,17 diidroxi-16α-metil-3, 20- dioxopregna- 1,4 dieno-21-il

Leia mais

Relatório do Estágio 1168. Borras de café! O que fazer? Joana Maria Feliciano Lázaro. Orientação: Professora Doutora Ana Luísa Almaça da Cruz Fernando

Relatório do Estágio 1168. Borras de café! O que fazer? Joana Maria Feliciano Lázaro. Orientação: Professora Doutora Ana Luísa Almaça da Cruz Fernando Relatório do Estágio 1168 Borras de café! O que fazer? Joana Maria Feliciano Lázaro Orientação: Professora Doutora Ana Luísa Almaça da Cruz Fernando Relatório do Estágio 1168 Borras de café! O que fazer?

Leia mais

QIE0001 Química Inorgânica Experimental Prof. Fernando R. Xavier. Prática 09 Síntese do cloreto de pentaaminoclorocobalto(iii)

QIE0001 Química Inorgânica Experimental Prof. Fernando R. Xavier. Prática 09 Síntese do cloreto de pentaaminoclorocobalto(iii) UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC QIE0001 Química Inorgânica Experimental Prof. Fernando R. Xavier Prática 09 Síntese do cloreto

Leia mais

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres 1. MÉTODO Titulométrico (Método Eynon Lane) 2. PRINCÍPIO Os açúcares redutores reagem com os íons cúpricos da solução de Fehling, reduzindo-se a íons cuprosos, sob a ação do calor em meio alcalino. Ao

Leia mais

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DO SULFETO DE HIDROGÊNIO. Método de ensaio

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DO SULFETO DE HIDROGÊNIO. Método de ensaio CETESB DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DO SULFETO DE HIDROGÊNIO Método de ensaio L9.233 DEZ/90 SUMÁRIO Pág. 1 Objetivo...1 2 Sensibilidade do método...1 3 Principio do método...1

Leia mais

AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM Procedimento pré-estabelecido para seleção, retirada, preservação, transporte e preparação das porções a serem removidas do lote como amostras, de uma maneira tal que o tratamento matemático dos testes

Leia mais

Preparação e padronização de uma solução 0,10 mol/l de ácido clorídrico

Preparação e padronização de uma solução 0,10 mol/l de ácido clorídrico Universidade Estadual de Goiás UnUCET - Anápolis Química Industrial Química Experimental II Preparação e padronização de uma solução 0,10 mol/l de ácido clorídrico Alunos: Bruno Ramos; Wendel Thiago; Thales

Leia mais

3) Erlenmeyer Devido ao gargalo estreito é usado para agitar soluções e dissolver substâncias.

3) Erlenmeyer Devido ao gargalo estreito é usado para agitar soluções e dissolver substâncias. VIDRARIAS E MATERIAIS DIVERSOS DE LABORATÓRIO Professora: Juliana Rovere 1) Béquer É usado para dissolver substâncias, efetuar reações e aquecer líquidos sobre tela de amianto, pois é feito de vidro pyrex,

Leia mais

LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE VIDRARIAS PARA ANÁLISE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE VIDRARIAS PARA ANÁLISE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE VIDRARIAS PARA ANÁLISE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Jéssica Alessandra da Silva Moura, Gilvan Takeshi Yogui Para fins de referência, este documento pode ser citado como: Moura, J.A.S.;

Leia mais

Principal material de laboratório e a sua função Balão de Erlenmeyer/matrás Gobelé/copo Balão de fundo plano Proveta Balão volumétrico Caixa de Petri Kitasato Balão de destilação Vidro de relógio Tubos

Leia mais

Química Geral Experimental - Aula 10

Química Geral Experimental - Aula 10 Química Geral Experimental - Aula 10 Título da Prática: Reações Químicas (Parte l) Objetivos: Determinar a concentração exata (padronizar) de soluções aquosas diluídas de ácidos e bases fortes utilizando

Leia mais

Separação de Misturas

Separação de Misturas 1. Introdução Separação de Misturas As misturas são comuns em nosso dia a dia. Como exemplo temos: as bebidas, os combustíveis, e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.

Leia mais

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria 1 Escopo MAPA/SDA/CGAL Página 1 de 5 Este método tem como objetivo descrever os procedimentos para o ensaio Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria. 2 Fundamentos O principal objetivo

Leia mais

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Curvas de titulação ² A curva de titulação é a representação gráfica de como

Leia mais

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE. Método de ensaio

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE. Método de ensaio CETESB DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE Método de ensaio L9.226 MAR/92 SUMÁRIO Pág. 1 Objetivo...1 2 Documentos complementares...1 3 Aparelhagem...1 4 Execução

Leia mais

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido Separação magnética: Separa misturas do tipo sólido-sólido nas quais um dos componentes tem propriedades magnéticas

Leia mais

Prova de gás sulfídrico (H 2 S) em pescados

Prova de gás sulfídrico (H 2 S) em pescados Página 1 de 5 1 Escopo Este método tem como objetivo determinar a presença de gás sulfídrico, proveniente da degradação de proteínas do pescado. 2 Fundamentos O método fundamenta-se na decomposição de

Leia mais

NORMAS TÉCNICAS PARA BANCOS DE LEITE HUMANO:

NORMAS TÉCNICAS PARA BANCOS DE LEITE HUMANO: NORMAS TÉCNICAS PARA BANCOS DE LEITE HUMANO: MATERIAIS BLH-IFF/NT- 45.04 - Lavagem, Preparo e Esterilização de Materiais FEV 2004 BLH-IFF/NT- 45.04 Rede Nacional de Bancos de Leite Humano FIOCRUZ/IFF-BLH

Leia mais

VIDRARIAS VIDRARIAS OUTROS EQUIPAMENTOS ALMOFARIZ COM PISTILO BALÃO DE FUNDO CHATO. Usado na trituração e pulverização de sólidos.

VIDRARIAS VIDRARIAS OUTROS EQUIPAMENTOS ALMOFARIZ COM PISTILO BALÃO DE FUNDO CHATO. Usado na trituração e pulverização de sólidos. VIDRARIAS ALMOFARIZ COM PISTILO BALÃO DE FUNDO CHATO BALÃO DE FUNDO REDONDO BALÃO VOLUMÉTRICO BECKER BURETA CADINHO CÁPSULA DE PORCELANA CONDENSADOR DESSECADOR ERLENMEYER FUNIL DE BUCHNER FUNIL DE DECANTAÇÃO

Leia mais

Autor: Carlos Disciplina/matéria: química experimental/orgânica Assunto: Materiais de laboratório. Página : 1

Autor: Carlos Disciplina/matéria: química experimental/orgânica Assunto: Materiais de laboratório. Página : 1 Página : 1 Página : 2 Página : 3 Página : 4 Almofariz e Pistilo: Aparelho usado na trituração e pulverização de sólidos. Anel ou Argola: Empregado como suporte do funil de filtração simples ou do funil

Leia mais

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Ministrante: Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE AMOSTRAS DE METAIS E ÁGUA

DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE AMOSTRAS DE METAIS E ÁGUA DETEMINAÇÃO DO CALO ESPECÍFICO DE AMOSTAS DE METAIS E ÁGUA 1. Introdução O Calor Específico ou Capacidade Calorífica Específica, c, é a razão entre a quantidade de calor fornecida à unidade de massa da

Leia mais

Preparar e padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1mol/L para posteriormente determinar a acidez de amostras.

Preparar e padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1mol/L para posteriormente determinar a acidez de amostras. Pág. 1 de 8 I - OBJETIVOS Preparar e padronizar uma solução de ácido clorídrico 0,1mol/L para posterior determinação de pureza de amostras alcalinas. Preparar e padronizar uma solução aquosa de hidróxido

Leia mais

SÍNTESES. Francisco Roque, nº9 11ºA

SÍNTESES. Francisco Roque, nº9 11ºA SÍNTESES Francisco Roque, nº9 11ºA OBJECTIVOS A- Produzir sinteticamente sulfato de magnésio (MgSO 4 ) através da reacção entre ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) e carbonato de magnésio (MgCO 3 ). B- Sintetizar

Leia mais

Purificação do Éter Etílico. Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré

Purificação do Éter Etílico. Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré Purificação do Éter Etílico Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré Solventes orgânicos possuem diferentes graus de pureza; Em alguns casos, pode-se utilizar solventes com pequenas

Leia mais

MANUAL DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO

MANUAL DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO MANUAL DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO VIDRARIAS ALMOFARIZ COM PISTILO BALÃO DE FUNDO CHATO BALÃO DE FUNDO REDONDO BALÃO VOLUMÉTRICO BECKER BURETA CADINHO CÁPSULA DE PORCELANA CONDENSADOR DESSECADOR

Leia mais

MANUAL DE MÉTODOS ANALÍTICOS OFICIAIS PARA FERTILIZANTES MINERAIS, ORGÂNICOS, ORGANOMINERAIS E CORRETIVOS

MANUAL DE MÉTODOS ANALÍTICOS OFICIAIS PARA FERTILIZANTES MINERAIS, ORGÂNICOS, ORGANOMINERAIS E CORRETIVOS MANUAL DE MÉTODOS ANALÍTICOS OFICIAIS PARA FERTILIZANTES MINERAIS, ORGÂNICOS, ORGANOMINERAIS E CORRETIVOS Capítulo I - ANÁLISE DE FERTILIZANTES MINERAIS... 5 A. PREPARO DA AMOSTRA PARA ANÁLISE... 5 B.

Leia mais

AL 1.2-12º ano: UM CICLO DE COBRE. Protocolo experimental

AL 1.2-12º ano: UM CICLO DE COBRE. Protocolo experimental Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO AL 1.2-12º ano: UM CICLO DE COBRE Protocolo experimental 1. REAGENTES Reagentes estequiométricos

Leia mais

Sandra Heidtmann 2010

Sandra Heidtmann 2010 Sandra Heidtmann 2010 Definições: Amostra: Pequena parte ou porção de alguma coisa que se dá para ver, provar ou analisar, a fim de que a qualidade do todo possa ser avaliada ou julgada; Coleta: Ato de

Leia mais

SOLUÇÕES. 3) (UNIFOR) O gráfico seguinte dá a solubilidade em água do açúcar de cana em função da temperatura.

SOLUÇÕES. 3) (UNIFOR) O gráfico seguinte dá a solubilidade em água do açúcar de cana em função da temperatura. SOLUÇÕES 1) (FEI) Tem-se 500g de uma solução aquosa de sacarose (C 12 H 22 O 11 ), saturada a 50 C. Qual a massa de cristais que se separam da solução, quando ela é resfriada até 30 C? Dados: Coeficiente

Leia mais

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY )

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY ) ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO EXPEDITO ( SPEEDY ) DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO...3 2. OBJETIVO...3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...3 4. DEFINIÇÕES...4 5. APARELHAGEM E MATERIAL...4

Leia mais

Ciências Físico-Químicas Ano Lectivo 2010/2011

Ciências Físico-Químicas Ano Lectivo 2010/2011 Ciências Físico-Químicas Ano ectivo 2010/2011 Nome 7.º Ano Turma Número Mudanças de estado físico, ponto de fusão, ponto de ebulição e concentração mássica 1. Indique, justificando, se a temperatura a

Leia mais

O Secretário de Vigilância Sanitária d Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando:

O Secretário de Vigilância Sanitária d Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando: título: Portaria nº 27, de 18 de março de 1996 ementa não oficial: Aprova o regulamento técnico sobre embalagens e equipamentos de vidro e cerâmica em contato com alimentos, conforme Anexo da presente

Leia mais

3.1 - ÁGUA PURIFICADA

3.1 - ÁGUA PURIFICADA ANEXO 3 INSUMOS INERTES 3.1 - ÁGUA PURIFICADA H 2 O;18 Água para preparação de medicamentos não estéreis. É obtida por destilação, troca iônica ou outro processo adequado que garanta as especificações

Leia mais

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n 742, de 17 de outubro de 1985 Publicado no DOERJ de 08 de janeiro de 1986 1. OBJETIVO O objetivo

Leia mais

PREPARAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

PREPARAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP FACULDADE DE TECNOLOGIA FT CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E DES. SUSTENTÁVEL CET-0303 QUÍMICA APLICADA PREPARAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO PL 3.4 Identificação e síntese de substâncias com aromas e sabores especiais Síntese do acetato de

Leia mais

QIE0001 Química Inorgânica Experimental Prof. Fernando R. Xavier. Prática 03 Síntese do Oxalato de Bário

QIE0001 Química Inorgânica Experimental Prof. Fernando R. Xavier. Prática 03 Síntese do Oxalato de Bário UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC QIE0001 Química Inorgânica Experimental Prof. Fernando R. Xavier Prática 03 Síntese do Oxalato

Leia mais

MATERIAIS DE LABORATÓRIO QUÍMICO

MATERIAIS DE LABORATÓRIO QUÍMICO UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR (UCSAL) MATERIAIS DE LABORATÓRIO QUÍMICO VIDRARIAS ALMOFARIZ COM PISTILO Usado na trituração e pulverização de sólidos. BALÃO DE FUNDO CHATO Utilizado como recipiente

Leia mais

EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO (principais vidrarias) ALMOFARIZ COM PISTILO Usado na trituração e pulverização de sólidos. BALÃO DE FUNDO CHATO Fundo Chato Utilizado como recipiente para conter líquidos ou

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO Determinação de Amido e Carboidratos Totais em Produtos de Origem Animal por Espectrofotometria UV/Vis

INSTRUÇÃO DE TRABALHO Determinação de Amido e Carboidratos Totais em Produtos de Origem Animal por Espectrofotometria UV/Vis Página: 1 de 5 Nome Função Assinatura Data Elaboração: Camila Cheker Brandão RQ Substituta Análise crítica: Rosana Aparecida de Freitas RQ Aprovação: Zelita de Oliveira Lopes Brasil RT 1. Objetivo Descrever

Leia mais

Procedimento de verificação do Potenciômetro de íon Seletivo

Procedimento de verificação do Potenciômetro de íon Seletivo Página 1 de 6 Procedimento de verificação do Potenciômetro de íon Seletivo 1- Objetivo Verificar a confiabilidade de medição da concentração de Flúor pelo método ISE 2- Aplicação Aplicável aos equipamentos

Leia mais

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA Nome: Nº Ano: 6º Data: 14/11/2012 Bimestre: 4 Professor: Vanildo Disciplina: Química Orientações para estudo: Esta atividade deverá ser entregue no dia da avaliação de recuperação,

Leia mais

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES 2. SOLUÇÕES I. INTRODUÇÃO Soluções são misturas homogêneas de dois ou mais componentes, sendo que estes estão misturados uniformemente em nível molecular. Em nosso cotidiano temos diversos exemplos de

Leia mais

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE:

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE: MERCOSUL/GMC/RES. N 36/92 TENDO EM VISTA: O Artigo 13 do Tratado de Assunção, o Artigo 10 da Decisão N 04/91 do Conselho Mercado Comum e a Recomendação N 14 do Subgrupo de Trabalho N 3 "Normas Técnicas".

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO DESTILADOR DE ÁGUA

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO DESTILADOR DE ÁGUA PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO DESTILADOR DE ÁGUA Daniele de Almeida Miranda, Gilvan Takeshi Yogui Para fins de referência, este documento pode ser citado como: Miranda, D.A.; Yogui, G.T.

Leia mais

4026 Síntese de 2-cloro-2-metilpropano (cloreto de tert-butila) a partir de tert-butanol

4026 Síntese de 2-cloro-2-metilpropano (cloreto de tert-butila) a partir de tert-butanol 4026 Síntese de 2-cloro-2-metilpropano (cloreto de tert-butila) a partir de tert-butanol OH + HCl Cl + H 2 O C 4 H 10 O C 4 H 9 Cl (74,1) (36,5) (92,6) Classificação Tipos de reações e classes de substâncias

Leia mais

Decantação sólido - líquido

Decantação sólido - líquido Processos de separação Decantação sólido - líquido Possível devido à diferença de densidades dos componentes da mistura. Permite a separação de líquidos imiscíveis (que não se misturam) ou um sólido precipitado

Leia mais

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS Rua: Victor Sopelsa, nº 3000 Bairro Salete E-mail: sac-lableite@uncnet.br Fone: (49) 3441-1086 Fax: (49) 3441-1084 Cep: 89.700-000 Concórdia Santa Catarina Responsável /Gerente

Leia mais

Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos.

Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos. 12.1 Objetivo Específico Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos. 12.2 Introdução A extração é uma técnica para purificação

Leia mais

COLETA DE AMOSTRA 01 de 06

COLETA DE AMOSTRA 01 de 06 01 de 06 1. PRINCÍPIO Para que os resultados dos métodos de análise expressem valores representativos da quantidade total de substância disponível, é imprescindível recorrer a técnica de coleta definida

Leia mais

Professora Sonia Exercícios Sobre SeparaÇão de misturas (Análise imediata)

Professora Sonia Exercícios Sobre SeparaÇão de misturas (Análise imediata) Exercícios Sobre SeparaÇão de misturas (Análise imediata) 01. Preencha os quadros a seguir com a descrição da utilização de cada equipamento de laboratório: 1 02. (Cesgranrio) Numa das etapas do tratamento

Leia mais

CINZA. É o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO 2, H 2 O e NO 2.

CINZA. É o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO 2, H 2 O e NO 2. CINZA É o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO 2, H 2 O e NO 2. A cinza é constituída principalmente de: Grandes quantidades: K, Na, Ca e Mg; Pequenas

Leia mais

Colégio João Paulo I

Colégio João Paulo I Colégio João Paulo I Laboratório de Química Roteiros de aulas práticas I Prof.: Cristiano Alfredo Rupp 1 Índice: NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA Pág. 3 EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS MAIS UTILIZADOS

Leia mais

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. E NORMAS COMPLEMENTARES... 3 4. DEFINIÇÃO... 3

Leia mais

METODO PARA A DETERMINACAO DE ÓXIDOS DE NITROGENIO EM CHAMINE

METODO PARA A DETERMINACAO DE ÓXIDOS DE NITROGENIO EM CHAMINE ENERGÉTICA IND.E COM. LTDA. Rua Gravataí, 99 Rocha CEP 0975-030 Rio de Janeiro RJ CNPJ 9.341.583/0001-04 IE 8.846.190 Fone: (0xx1) 501-1998; Fax: (0xx1) 41-1354 www.energetica.ind.br METODO PARA A DETERMINACAO

Leia mais

91721241 BALÃO FUNDO REDONDO COM JUNTA ESMERILHADA 100 ML 91721321 BALÃO FUNDO REDONDO COM JUNTA ESMERILHADA 200 ML 91721361 BALÃO FUNDO REDONDO COM

91721241 BALÃO FUNDO REDONDO COM JUNTA ESMERILHADA 100 ML 91721321 BALÃO FUNDO REDONDO COM JUNTA ESMERILHADA 200 ML 91721361 BALÃO FUNDO REDONDO COM VIDRARIA CÓDIGO DESCRIÇÃO 9924228 ANEL EM POLIPROPILENO PARA FRASCO REAGENTE GL 45 9991030 APARELHO DE DORNIC COMPLETO ESCALA 0 Á 40 ( SEM PINÇA DE MHOR) 9991031 APARELHO DE DORNIC COMPLETO ESCALA 0 Á

Leia mais

EEEP MARLY FERREIRA MARTINS LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

EEEP MARLY FERREIRA MARTINS LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS EEEP MARLY FERREIRA MARTINS LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS I. NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 1. É aconselhável o uso da bata e de sapatos fechados. 2. Mantenha o laboratório e sua bancada sempre limpa e livre

Leia mais

ME-4 MÉTODOS DE ENSAIO SOLO DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ

ME-4 MÉTODOS DE ENSAIO SOLO DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ ME-4 MÉTODOS DE ENSAIO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES... 3 4. APARELHAGEM... 3 5. EXECUÇÃO DO ENSAIO... 5 6. RESULTADOS...

Leia mais

Portaria nº 795 de 15/12/93 D. O. U. 29/12/93 NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO FARELO DE SOJA

Portaria nº 795 de 15/12/93 D. O. U. 29/12/93 NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO FARELO DE SOJA Portaria nº 795 de 15/12/93 D. O. U. 29/12/93 NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO FARELO DE SOJA 01. OBJETIVO: Esta norma tem por objetivo definir as características de

Leia mais

SurTec 722-B Processo de zinco a base de cianeto

SurTec 722-B Processo de zinco a base de cianeto SurTec 722-B Processo de zinco a base de cianeto 1- DESCRIÇÃO O SurTec 722-B é um processo com abrilhantador especialmente formulado para produzir depósitos brilhantes e uniformes em banhos de zinco a

Leia mais

Determinação de Lipídios em Leite Fluido pelo Método de Gerber

Determinação de Lipídios em Leite Fluido pelo Método de Gerber Página 1 de 7 1 Escopo Este método tem como objetivo descrever os procedimentos para o ensaio Determinação de Lipídios em Leite Fluido pelo Método de Gerber. É aplicável para leite fluido in natura ou

Leia mais

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno Introdução a Química Analítica Professora Mirian Maya Sakuno Química Analítica ou Química Quantitativa QUÍMICA ANALÍTICA: É a parte da química que estuda os princípios teóricos e práticos das análises

Leia mais

Capítulo XXVIII - Condimentos e Vinagres XXVIII CAPÍTULO CONDIMENTOS E VINAGRES IAL - 883

Capítulo XXVIII - Condimentos e Vinagres XXVIII CAPÍTULO CONDIMENTOS E VINAGRES IAL - 883 Capítulo XXVIII - Condimentos e Vinagres CAPÍTULO XXVIII CONDIMENTOS E VINAGRES IAL - 883 Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital 884 - IAL XXVIII CONDIMENTOS E

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS ORGANIZAÇÃO: Márcia Adriana Warken Magalhães ORIENTAÇÃO: Prof a Márcia Cunha 2001

REAÇÕES QUÍMICAS ORGANIZAÇÃO: Márcia Adriana Warken Magalhães ORIENTAÇÃO: Prof a Márcia Cunha 2001 CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE QUÍMICA - LICENCIATURA INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA SÉRIE: EXPERIÊNCIAS DEMONSTRATIVAS REAÇÕES QUÍMICAS ORGANIZAÇÃO: Márcia Adriana Warken Magalhães

Leia mais

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características

Leia mais

Experimento 4 Cromatografia de papel

Experimento 4 Cromatografia de papel Experimento 4 Cromatografia de papel Objetivo Estudo da cromatografia de papel como método de separação e caracterização. Temas abordados Misturas homogêneas, técnicas de separação, forças intermoleculares,

Leia mais

Reacções de precipitação

Reacções de precipitação Precipitados Reacções de precipitação Introdução teórica O interesse das reacções de precipitação manifesta-se em diversos domínios, nomeadamente a nível geológico, biológico e industrial. Já ouviste falar

Leia mais

Prova Experimental Física, Química, Biologia

Prova Experimental Física, Química, Biologia Prova Experimental Física, Química, Biologia Complete os espaços: Nomes dos estudantes: Número do Grupo: País: BRAZIL Assinaturas: A proposta deste experimento é extrair DNA de trigo germinado e, posteriormente,

Leia mais

Final 5 de Maio de 2012

Final 5 de Maio de 2012 Final 5 de Maio de 2012 Prova Prática Nome:.... Escola:....... Total Classificação prática universidade de aveiro departamento de química Síntese de um complexo de ferro(iii) com oxalato e determinação

Leia mais

2. Resíduos sólidos: definição e características

2. Resíduos sólidos: definição e características 2. Resíduos sólidos: definição e características Definição e tipologia Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas,

Leia mais

SEPARAÇÃO DE MISTURAS Exercícios

SEPARAÇÃO DE MISTURAS Exercícios SEI Ensina - MILITAR Química SEPARAÇÃO DE MISTURAS Exercícios 1.A água potável é um recurso natural considerado escasso em diversas regiões do nosso planeta. Mesmo em locais onde a água é relativamente

Leia mais

2º ANO QUÍMICA 1 PROFª ELAINE CRISTINA. Educação para toda a vida. Colégio Santo Inácio. Jesuítas

2º ANO QUÍMICA 1 PROFª ELAINE CRISTINA. Educação para toda a vida. Colégio Santo Inácio. Jesuítas 2º ANO QUÍMICA 1 1 mol 6,02.10 23 partículas Massa (g)? Massa molar Cálculo do número de mols (n) Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não

Leia mais

Aluno (a): Nº. Disciplina: Química Goiânia, / / 2014

Aluno (a): Nº. Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 Lista de Exercícios Aluno (a): Nº. Professora: Núbia de Andrade Série: 1º ano (Ensino médio) Turma: Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 01) A mudança de fase denominada sublimação ocorre quando a) o

Leia mais

Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos

Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos SOLUÇÕES Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma MISTURA Quando na mistura tiver apenas

Leia mais

SEPARAÇÃO DE MISTURAS

SEPARAÇÃO DE MISTURAS SEPARAÇÃO DE MISTURAS Os materiais encontrados na natureza são, em geral, misturas de várias substâncias. Mesmo em laboratório, quando tentamos preparar uma só substância, acabamos, normalmente, chegando

Leia mais

SÍNTESE DO SULFATO DE COBRE PENTAIDRATADO

SÍNTESE DO SULFATO DE COBRE PENTAIDRATADO Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Química SÍNTESE DO SULFATO DE COBRE PENTAIDRATADO Pedro Pinto Nº 14 11ºA 27/11/2003 Objectivo do Trabalho O objectivo

Leia mais

MF-0514.R-1 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO GÁS, EM CHAMINÉS

MF-0514.R-1 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO GÁS, EM CHAMINÉS MF-0514.R-1 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO GÁS, EM CHAMINÉS Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n. 168, de 02 de abril de 1981 Publicado no DOERJ de 07 de abril de 1981 1. OBJETIVO Definir método para

Leia mais