O uso da internet no processo de ensino-aprendizagem de inglês: perspectivas de professores e alunos

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1 O uso da internet no processo de ensino-aprendizagem de inglês: perspectivas de professores e alunos Marilda Guirardelli Santana Professora de língua portuguesa e língua inglesa da Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná. Professora PDE 2007/2008. RESUMO Este artigo apresenta perspectivas de alunos e professores de uma escola pública a respeito de material didático para o ensino-aprendizagem de inglês, voltado para o uso da internet como acesso ao conhecimento. O objetivo desse trabalho é a busca de subsídios junto a professores e alunos de escolas públicas para colaborar com o aprimoramento do currículo escolar e com o desenvolvimento de materiais didáticos mais eficientes e inovadores para as aulas de inglês. Após a implementação do material didático com foco em sites de relacionamento virtual, s e conversas instantâneas, professores que utilizaram o material FOLHAS fizeram comentários sobre sua implementação e mostraram uma face interessante e inovadora do uso de tecnologias nas escolas. Os alunos submetidos à implementação pela professoraautora também teceram seus comentários e houve um confronto sobre a abordagem tecnológica no processo ensino-aprendizagem de inglês. Os resultados da análise apontaram que os professores reconhecem o potencial do material de atrair o interesse dos alunos, porém apresentam alguma resistência e desconforto causados pelo registro do internetês e pela tecnologia em si. Os alunos reconhecem a inovação em suas aulas, identificam-se com a temática proposta e valorizam a atmosfera da sala de aula e a atualidade das informações. Em comum, ambas as partes têm uma avaliação positiva do emprego da tecnologia no ensino de inglês. Conclui-se que esse emprego conciliou tanto a expectativa de aprendizagem do professor, quanto a expectativa de prazer do aluno. PALAVRAS-CHAVE Ensino de inglês. Tecnologia. Inovação. Sites de relacionamento virtual. Perspectivas de professores e alunos.

2 ABSTRACT This article presents perspectives of pupils and teachers of a public school about didactic material for English language teaching based on the use of internet as means of access to knowledge. The objective of this work is to gather subsidies from teachers and pupils of public schools to improve the school curriculum and develop more efficient and innovative didactic materials for English classes. After the implementation of the didactic material with focus on Social Networking Websites, e- mails and chats, teachers who had used the material FOLHAS made commentaries about its implementation and showed an innovative face of the use of technologies in the schools. The pupils submitted to the implementation by the teacher-author also wrote their commentaries and there was a confrontation about the technological approach in the process English pedagogy. Results show that teachers recognize the potencial of the material to raise students interest, but demonstrate some discomfort and resistance towards the register of the language of the internet and towards the new technology in class. Students recognize the innovation in their classrooms, identify themselves with the topic and enjoy the classroom atmosphere and the up to date information. Both groups have a positive assessment of technology in language teaching. Therefore, this tool combines both learning expectations that teachers have and pleasure expectations possessed by students. KEY-WORDS English language teaching. Technology. Innovation. Social Networking Websites. Perspectives of teachers and students. INTRODUÇÃO Na atual sociedade humana é fundamental colocar o conhecimento à disposição de um número cada vez maior de pessoas e para isso é preciso dispor de ambientes de aprendizagem em que as novas tecnologias sejam ferramentas instigadoras, capazes de colaborar para uma reflexão crítica, para o desenvolvimento da pesquisa, sendo facilitadoras da aprendizagem de forma permanente e autônoma. O trabalho com a internet constitui um meio de relevantes possibilidades pedagógicas, já que não se limita ao que constitui estritamente uma disciplina,

3 permitindo a inter e a pluridisciplinaridade, possibilitando uma educação global e estimulando o funcionamento dos processos de tratamento da informação, nos conteúdos e programas de cada nível. Segundo Sancho, as novas tecnologias trazem novos horizontes à escola; assim alunos e professores podem estar mais próximos e o processo de ensinoaprendizagem pode ganhar um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados. A aprendizagem se dá através da descoberta e o professor passa a ser um guia do aluno (SANCHO,1998). A entrada das novas tecnologias nas salas de aula facilita a criação de projetos pedagógicos, trocas inter-individuais, comunicação à distância, redefinindo o relacionamento estabelecido entre professor-aluno. De acordo com Hernandez e Ventura, os professores deixam de ser líderes oniscientes e os materiais pedagógicos evoluem de livros-textos para programas e projetos mais amplos. As informações se tornam mais acessíveis, facilitando a vida dos usuários em busca de conhecimento, despertando seu maior interesse em aprender de forma significativa e prazerosa (HERNANDEZ ; VENTURA, 1998). Esse trabalho aborda uma implementação que se desenvolveu com o objetivo de criar novas chances de reformular as relações entre alunos e professores e de rever a relação da escola com o meio social, diversificando os espaços de construção do conhecimento e revolucionando processos e metodologias de aprendizagem, permitindo à escola um novo diálogo com os indivíduos e com o seu mundo. A finalidade de se realizar um trabalho dessa natureza se deve ao fato de que a concepção de educação vem sendo mesclada com a necessidade de um redimensionamento da prática pedagógica. Pesquisar, confrontar, argumentar, têm sido alguns conceitos que apontam para tal redimensionamento ao enfatizar a produção autônoma e diferenciada dos sujeitos da educação baseados numa constante troca de conhecimentos e experiências que as novas tecnologias vêm a oferecer suporte. Assim, o presente artigo aborda o processo e os resultados do trabalho desenvolvido com a implementação do material didático no formato FOLHAS com o título Relationship by internet produzido no ano de 2007 no curso de Formação Continuada para Professores da Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná denominado PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) na disciplina de

4 língua inglesa. A implementação foi realizada no primeiro semestre de 2008 pela professora-autora e professores da Rede de Ensino do Paraná que participavam de um curso on-line chamado GTR (Grupo de Trabalho em Rede) ministrado pela professora-autora. O foco principal desse trabalho é conhecer algumas perspectivas de outros professores e de alunos a respeito de um material didático contemporâneo, buscando assim subsídios junto a professores e alunos para contribuir com o aprimoramento do currículo escolar e o desenvolvimento de materiais didáticos mais eficientes, inovadores e relevantes ao contexto social atual das salas de aula do Paraná. O trabalho transcorre de forma a colaborar com a educação básica dando-lhe dinamismo e inovação para que ocorra uma aprendizagem efetiva e eficaz utilizandose de mecanismos da própria vivência e interesse do aluno, estimulando a busca de conhecimentos sistemáticos, porém de forma assistemática. 1 A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO Na perspectiva transformadora de uso do computador em educação, a atuação do professor não se limita a fornecer informações aos alunos. Cabe ao professor assumir a mediação das interações professor-aluno-computador de modo que o aluno possa construir o seu conhecimento em um ambiente desafiador, onde o computador auxilia o professor a promover o desenvolvimento da autonomia, da criatividade, da criticidade e da auto-estima do aluno. O aluno deixa de ser o receptor de informações para tornar-se o responsável pela aquisição de seu conhecimento, usando o computador para buscar, selecionar e inter-relacionar informações significativas na exploração, reflexão, representação e análise de suas próprias idéias segundo seu estilo de pensamento. O conhecimento encontra-se em movimento contínuo de construção e reconstrução, portanto há necessidade de que o professor seja preparado para desenvolver competências, tais como: estar aberto a aprender, atuar a partir de temas emergentes no contexto e de interesse dos alunos, promover o desenvolvimento de projetos, assumir atitude de investigador do conhecimento e da aprendizagem do aluno, propiciar a reflexão, a depuração e o pensar sobre o pensar,

5 dominar recursos computacionais, identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na prática pedagógica, desenvolver um processo de reflexão na prática e sobre a prática; re-elaborando continuamente teorias que orientem sua atitude de mediação. A sala de aula ainda apresenta limitações consideráveis, devido à transmissão vertical de informações (relação professor-aluno). E as novas tecnologias da comunicação e da informação transformam o conceito de conhecimento, contemplando novos saberes, reorganizando velhas certezas, e reestruturando paradigmas. As dificuldades na utilização das tecnologias educacionais são diversas, podendo ser em relação à falta de recursos tecnológicos; presença destes, porém falta de preparo dos profissionais para atuarem com esses recursos; resistência de alguns docentes; entre outros. A revolução tecnológica não é um fato isolado, mas conseqüência das transformações sociais, portanto há impactos significativos na redefinição da posição dos indivíduos na sociedade e conseqüentemente na formação das identidades culturais. Com a mudança evidente na sociedade da informação, muda-se também a forma de pensar e agir. A mídia é uma variável comportamental sujeita a alterar a autonomia da mente humana, que pode definir grande parte dos estímulos simbólicos, sendo indivíduos produtores e receptores de mensagens de sentidos variados. Os impactos desse processo têm alterado capacidades cognitivas. Entretanto, ainda alguns vivem à margem do processo. Articular tecnologia e educação é uma tarefa complexa, principalmente quando trata-se de classes sociais distintas. A educação sofreu mudanças significativas nos últimos anos, e atualmente os profissionais lidam com incluídos e excluídos desse processo. Kenski explica que as crianças e jovens que nasceram na Geração Net são uma clientela muito diferente dos excluídos digitais. Nesse sentido, as políticas educacionais necessitam de ampliação de alternativas que inclua todos esses cidadãos ao mundo digital (KENSKI, 2006). Um dos maiores atrativos virtuais é o jogo em rede. Nesse ambiente, os usuários, em alguns casos conhecidos apenas virtualmente, simulam, conduzem exércitos e até administram e constroem cidades. O universo de possibilidades é

6 infinito e o fascínio é inevitável. Kenski cita algumas habilidades proporcionadas pelos jogos virtuais como desenvolvimento de estratégias, ambição coletiva, definição de papéis, entrosamento, respeito aos parceiros, comunicação e regras de bom comportamento (KENSKI, 2006, p. 215). Segundo Kurt Squire, a partir dos jogos, as pessoas podem processar mais rápido as informações, desenvolver seus sentidos e ter maior capacidade de raciocínio para discernir entre diferentes tipos de informação (KURT SQUIRE apud KENSKI, 2006, p. 217). As alterações em benefício ao futuro dos cidadãos críticos e reflexivos requerem mudanças na estrutura escolar como aponta Kenski: [...] há necessidade de novas concepções para abordagens dos conteúdos, novas metodologias de ensino e novas perspectivas para a ação de professores, alunos e todos os profissionais da educação (KENSKI, 2006, p.224). 2 O USO DA TECNOLOGIA POR PROFESSORES E ALUNOS Estamos diante de um novo século, com uma nova sociedade, a sociedade da informação, com novo formato de receber e transmitir informação, e de uma busca interminável de conhecimento. As pessoas hoje em dia, têm acesso ao mundo e as suas tradições culturais, com muita mais eficácia e rapidez que ontem. Com a explosão da computação e, conseqüentemente da internet, passou-se a considerar que disponibilizar informação em uma página da internet seria um processo educativo contínuo e a formação da língua escrita dessa pessoa, estaria sendo realmente transmitida, de forma correta. Mas as recordações da Educação nos dizem que, educar não é adestrar, nem governar informações para um indivíduo e sim servir como mediador desse processo. É notório dizer que, a presença das novas tecnologias nas mais diversas esferas da sociedade contemporânea, é imprescindível, assim como orientar os docentes para uso das novas tecnologias de comunicação e de informação, como tecnologias interativas em projetos políticos pedagógicos, tanto no seu desenvolvimento contínuo, quanto na sua prática em sala de aula, também se faz indispensável. Essa urgência se deve, não apenas, no sentido de preparar as pessoas para usufruí-las, mas especialmente, para prepará-los como leitores críticos

7 e escritores conscientes das mídias que servem de suporte a essas novas tecnologias de informação. Não basta ao cidadão, hoje, só aprender a ler e escrever textos na linguagem verbal. É necessário que ele aprenda a ler as diversas linguagens e as suas representações que são usadas nas mais diversas áreas da revolução tecnológica decodificadas como o computador e os programas multimídias de computação. Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se indispensável o desenvolvimento contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão melhor avaliados. Ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias, Kenski constata que a aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de responsabilidades, do criar e do refletir juntos (KENSKI, 2006). Moran esclarece que ao pesquisar, o aluno tem contato com os mais diversos textos, dos mais simples ao mais elaborado. Além disso, os usuários acabam criando seu próprio código de linguagem, não incorreto, apenas distinto da norma culta da língua portuguesa (MORAN, 2006). Conforme Oliveira, alunos e professores precisam ser incentivados a utilizar as novas tecnologias que contemplem as reais necessidades educacionais, relacionando seu uso à pesquisa com o objetivo de concretizar a conquista da autonomia dos alunos (OLIVEIRA, 2000). A Tecnologia de Informação designa toda forma de determinar, gravar, armazenar, processar e reproduzir as informações. Como exemplos de suportes de armazenamento de informações temos: o papel, os arquivos, os catálogos, os HD s dos computadores, os CD s, DVD s ou agora, os PEN DRIVES, os MP3, MP4, etc. Dispositivos que permitem o seu processamento, são os computadores e os robôs, e exemplos de aparelhos que possibilitam a sua reprodução são a máquina de fotocopiar, o retroprojetor, o projetor de slides (data show) entre outros. As novas tecnologias de informação e de comunicação, usadas na comunicação social, estão cada vez mais interativas, pois permitem a troca de dados

8 dos seus usuários com recursos que lhes permitem alternativas e aberturas das mais diferentes formas. São essas novas tecnologias que permitem a preparação e manipulação de teores específicos por parte do professor/aluno (emissor) e do aluno/professor (receptor), codificando-os, decodificando-os, recodificando-os conforme as suas realidades, as suas histórias de vida e a tradições em que vivem; permitindo um entendimento mais eficaz, alternando os papéis de emissor e receptor, como co-protagonistas e contribuintes da ação cognitiva. Nos dias de hoje, os diferentes usos dessas mídias (tecnologias) se confundem e passam a ser característicos das Tecnologias de Informação e de Comunicação, que mudam os padrões de trabalho, do lazer, da educação, do tempo, da saúde e da indústria e criam, assim, uma nova sociedade, novas atmosferas de trabalho, novos ambientes de aprendizagem. Criando-se um novo tipo de aluno que necessita de um novo tipo de professor. Um professor ligado e compromissado com o que está acontecendo ao seu redor. Tecnologias colaborativas são as que consentem à otimização do trabalho em equipe, explicitando as novas tecnologias de informação e de comunicação e podem ser utilizadas para se alcançar objetivos individuais isoladamente. Assim, quando um professor pesquisa certo assunto, em bases de dados da internet e, ao descobrir documentos importantes, guarda-os para seu uso particular em sua biblioteca virtual individual (CD-Rom, disquetes ou no disco rígido do seu computador), os seus objetivos individuais não estão sendo admirados. Se, por outro lado, comunica a existência desses textos a outros professores que estão trabalhando com ele (de forma interdisciplinar) em um projeto comum, propondo uma discussão conjunta através dos serviços da própria Internet ( , teleconferência, cursos on-line), essa tecnologia se reveste de uma característica que otimiza a colaboração, daí ser então denominada de tecnologia colaborativa. Desta forma, com a introdução de novas tecnologias na educação, a estrutura das salas de aula deverá mudar como já mudaram em algumas instituições de ensino no Brasil e estão mudando em muitas regiões do mundo. A implantação (mudança) se inicia e continua com a criação de certa infra-estrutura tecnológica e de um programa de utilização em que os professores sejam treinados operacionalmente, capacitados metodologicamente e filosoficamente para a utilização dessas novas tecnologias na sua prática pedagógica. Os professores precisam aprender a manusear as novas tecnologias e ajudar os alunos e eles

9 também, aprenderem como manipulá-las e não se permitirem serem manipulados por elas. Mas para tanto, precisam usá-las para educar, saber de sua existência, aproximar-se das mesmas, familiarizar-se com elas, apoderar-se de suas potencialidades, e dominar sua eficiência e seu uso, criando novos saberes e novos usos, para poderem estar, no domínio das mesmas e poderem orientar seus alunos a lerem e escreverem com elas. Os professores não devem substituir as velhas tecnologias pelas novas tecnologias, devem, antes de tudo, se adequar das novas para aquilo que elas são únicas e resgatar os usos das velhas em organização com as novas, isto é, usar cada uma naquilo que ela tem de peculiar e, portanto, melhor do que a outra. O uso e influência das novas tecnologias devem servir ao docente não só em relação à sua atividade de ensino, mas também na sua atividade de pesquisa continuada. E a pesquisa com as novas tecnologias tem características diferentes que estão diretamente ligadas à procura da constante informação. Os docentes devem construir e trabalhar em conjunto com seus alunos não só para ajudá-los a aumentar capacidade, métodos, táticas para coletar e selecionar elementos, mas, especialmente, para ajudá-los a desenvolverem conceitos. Considerações que serão o alicerce para a edificação de seus novos conhecimentos. Como descreve Gadotti, o professor deixará de ser um lecionador para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem; um mediador do conhecimento, um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e sobretudo um organizador de aprendizagem (GADOTTI, 2002). Para finalizar estas idéias, não se pode deixar de destacar a importância de se repensar os métodos do docente a partir de uma maior valorização da metodologia de interação e colaboração mútua que devem estar presentes proporcionalmente na educação à distância quanto na educação presencial, escolha metodológica tão discutida hoje em dia e que vem sendo exercitada por profissionais das áreas mais variadas da educação. A educação precisa repensar seus métodos curriculares e preparar seus docentes tanto para se apropriarem das novas tecnologias de informação e comunicação quanto para a prática da educação utilizando-se as novas tecnologias dentro da sala de aula.

10 3 O PENSAMENTO DO PROFESSOR Segundo Yero, os professores sempre tecem comentários de que têm o potencial de provocar a mudança nos estudantes. Tudo o que um professor diz e faz são molas de sua visão de mundo, internalizadas dentro da realidade desse professor como suas opiniões, valores e outros processos de pensamento que se tornam invisíveis. Estes fundamentos escondidos influenciam profundamente o comportamento e as percepções de uma pessoa ou de uma instituição, mas permitem algumas ações e inibem outras, porque esses processos de pensamento são originais a cada indivíduo, ou seja, os professores têm diferentes percepções da mesma situação (YERO, 2008). Contudo, os educadores começam frequentemente discussões com a suposição de que todos percebem a situação da mesma maneira. As soluções normalmente encontradas são proposições de soluções a um problema que, muitas vezes, existe somente na mente de alguns. Como propor solução a um problema inexistente? O trabalho parece ser explorar as nuances, a opinião, as interpretações das palavras e as percepções que provocam um determinado comportamento. Conseqüentemente, a tarefa começa com a auto-reflexão de cada profissional da educação. Muitos estudos demonstram, segundo Yero, que a opinião e os valores individuais dos professores têm um papel vital para dar forma aos objetivos, ao currículo e aos métodos instrutivos das escolas. Uma mesma opinião e valores similares sobre determinadas questões podem conferir o sucesso ou insucesso de uma instituição, sendo necessária desta forma, a união de todos os esforços dos profissionais da educação para a melhoria de um conjunto de regras impostas por um sistema educacional. Uma escola pode expor seus objetivos e padrões para representar suas finalidades pretendidas no âmbito escolar. Entretanto, é preciso tomar cuidado com a uniformidade de pensamentos, para que não haja um senso comum que impeça o progresso e a contínua mudança para a educação devido a velhos conceitos e valores pré-estabelecidos.

11 O que os professores diriam se alguém fizesse a sugestão de que a partir de agora, os professores individualmente decidissem os objetivos, as finalidades e as mudanças do currículo oficial de acordo com suas preferências, interesses, opiniões e valores pessoais? Em grande parte isto seria um grande avanço para as questões educacionais da atualidade. Mas, deve-se tomar cuidado para não deixar-se influenciar por conceitos antigos, padronizados e hegemônicos, pois isso iria ferir o salto pretendido para o avanço na educação, principalmente com relação à metodologia utilizada em sala de aula. Que os professores influenciam os estudantes através de sua opinião, de atitudes e de valores, já é notório. Contudo resta saber se todos têm consciência de tamanha influência sobre indivíduos únicos, com diferentes formações familiares e culturais. É possível que nem todos estejam cientes de que outros professores, diretores e demais profissionais da educação também fazem parte do processo educacional e, conseqüentemente trabalham com as mentes, anseios e sonhos de seus educandos. Mesmo que todos usem palavras tais como o pensamento, a compreensão, a aprendizagem ou o ensino, não há nenhuma garantia de que essas palavras têm o mesmo significado para cada pessoa. Yero afirma também que a opinião de um indivíduo, os valores, as metáforas e a atribuição de significados às palavras e às ações existem geralmente fora da consciência consciente. Em uma base do cotidiano, estes fatores conduzem o comportamento humano automaticamente, sem muita atenção. Dessa forma, cada indivíduo não tem a necessidade de parar e tomar consciência de cada ação em sua vida (YERO, 2008). Analisando-se, portanto, os pensamentos e atitudes do professor, conclui-se que as ações e decisões cotidianas em seu trabalho, não fazem parte do processo de pensamento de um alto nível de conhecimento, mas de hábitos. Sendo assim, há uma necessidade de aprimoramento dos hábitos cotidianos do professor para que em seu trabalho, durante suas aulas e até em seus estudos, haja conteúdos enriquecidos com pensamentos lógicos, amadurecidos, palpáveis e objetivos, para que seu alvo seja alcançado de forma eficaz e eficiente. É necessário que se identifique os fatores habituais que influenciam, mesmo que inconsciente, o comportamento do docente, visto que ele exerce profunda influência sobre seus alunos.

12 Deste modo, se o professor tem idéias revolucionárias e interessantes, provavelmente será um educador que se aproximará das vivências de seus jovens alunos. Se, porém, tentar incutir nos estudantes conteúdos de forma tradicional, sem criatividade, modernidade, prazer e descontextualizada da própria realidade, suas aulas perderão o real sentido de ensinar e se formará uma ponte cada vez mais distante entre professor e aluno. Após todas essas observações, conclui-se que é necessário conhecer diferentes opiniões de professores no momento da elaboração de um material didático e de currículos para a educação, pois o professor é o profissional mais próximo do foco de todo o processo ensino-aprendizagem, o aluno, e ele tem portanto, subsídios imprescindíveis para discernir conteúdos e métodos mais apropriados para seus estudantes. É por esse motivo que esse trabalho busca focalizar principalmente a opinião de vários professores e de alunos sobre um mesmo material: para se contrapor as divergências de idéias, conceitos e opiniões e, consequentemente buscar um melhor caminho para a elaboração de currículos escolares e materiais didáticos mais eficientes e modernos, objetivando a eficiência e a inovação. 4 A IMPLEMENTAÇÃO DO TRABALHO 4.1 O USO DA PLATAFORMA MOODLE PARA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES O governo do Estado do Paraná implantou em 2007 um Programa de Formação Continuada para os professores do quadro efetivo da SEED (Secretaria de Estado da Educação) chamado PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional. O PDE se instaurou após a realização de um concurso público, aberto a todos os professores efetivos que já estavam, até então, no último nível em seu plano de carreira. O programa com duração de dois anos abrangeu, no biênio 2007/2008, professores do Quadro Próprio do Magistério da Rede Estadual de Ensino do Paraná. Durante o programa os professores integrantes do PDE participaram de diversos cursos, palestras e elaboração de materiais didáticos dentro de sua

13 disciplina de formação dentre outras atividades. Uma das atividades mais inovadoras do programa PDE foi o GTR (Grupo de Trabalho em Rede), um curso on-line, com tutoria dos professores PDE, para outros professores da rede de ensino que se inscreveram para o referido curso. O GTR foi disponibilizado a professores do Paraná na modalidade EAD (Educação À Distância). A plataforma escolhida para a realização do GTR foi a plataforma MOODLE que é um ambiente virtual on-line, uma plataforma de estudos via internet. MOODLE é um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades on-line, em ambientes virtuais voltados para a aprendizagem. É um software que tem uma proposta diferenciada que é aprender de forma colaborativa no ambiente on-line. O MOODLE contém Diários e Fóruns para postagem das atividades dos professores-alunos e foi adotado como caminho para troca de experiências entre o professor tutor e seus professores-alunos. Uma das atividades realizadas durante o GTR foi a elaboração de um material didático pelo professor PDE, que é professor-autor e também tutor do GTR. O material produzido foi utilizado pelo professor-autor e por seus professores-alunos do GTR, que empregaram o material em suas aulas e posteriormente fizeram, nos Fóruns e Diários presentes no MOODLE, uma análise crítica dos resultados de sua implementação 4.2 O MATERIAL DIDÁTICO FOLHAS O desenvolvimento do trabalho que é objeto desse artigo se inicia através do uso do material didático no formato FOLHAS, produzido pela professora-autora. O Projeto Folhas integra o projeto de formação continuada e valorização dos profissionais da Educação da Rede Estadual do Paraná, instituído pelo Plano Estadual de Desenvolvimento Educacional. O Folhas, nesta dimensão formativa, é a produção colaborativa, pelos profissionais da educação, de textos de conteúdos pedagógicos que constituirão material didático para os alunos e apoio ao trabalho docente. O material didático utilizado na implementação é o FOLHAS Relationship by internet que utiliza links de pesquisa em sites e buscadores da internet e sites de

14 relacionamento virtual ou Social Networking Websites; colocando em prática uma afirmação de Oliveira, já mencionada neste trabalho, quando disse que professores e alunos devem ser incentivados a utilizar novas tecnologias para a modernidade da educação. O material ressalta a importância de se conhecer Inglês atualmente, devido aos relacionamentos virtuais. Contém atividades e textos relacionados à vivência dos jovens alunos, buscando sua motivação ao estudo da língua inglesa; apresenta uma música, que tem como tema a amizade, abreviações utilizadas em s, conversas instantâneas (MSN) e sites de relacionamentos sociais virtuais (Orkut, My space). O material oferece também links para pesquisa na Internet, para que o aluno tenha um processo de pesquisa contínuo fora da sala de aula. Esse FOLHAS é um estudo valorativo e elucidativo a respeito da língua inglesa na atualidade, suas conotações internas e externas (nacional e internacionalmente), sua presença indiscutível nos parâmetros e abordagens de comunicação e a riqueza cultural nela contida; aborda a real necessidade de se conhecer um idioma difundido em quase todos os pontos do planeta, trazendo assim a globalização em todas as suas formas através da internet; traz à tona a linguagem utilizada pelos jovens no mundo virtual, o internetês, sua visão de mundo e própria inserção na sociedade, provando assim o consumo de costumes, idéias e identidades. Diante de tais constatações, o material busca o aprimoramento e enriquecimento cultural, com vista a cooperar nos avanços qualitativos da Educação do Estado do Paraná, num processo de conscientização, motivação e democratização dos jovens paranaenses, explorando uma análise crítica e atual sobre sua linguagem. Fazendo uso do referido FOLHAS, nove professores que concluíram com êxito o curso GTR, já especificado anteriormente, implementaram o material em suas aulas por um mês e postaram seus comentários sobre os resultados do trabalho no ambiente virtual MOODLE. Esses dados obtidos junto aos professores são objetos de análise neste trabalho, juntamente com dados obtidos junto aos alunos.

15 4.3 A IMPLEMENTAÇÃO DO FOLHAS RELATIONSHIP BY INTERNET NA ESCOLA A implementação do projeto pedagógico feita pela professora-autora na escola foi realizada com alunos de duas turmas de terceiras séries de Ensino Médio, período matutino, de um colégio estadual no interior do estado do Paraná, durante o segundo bimestre do ano letivo de As principais ações desenvolvidas durante a implementação, que durou oito aulas e algumas atividades extra-classe, foram: a) conversação sobre a amizade e atividades com a música sobre o assunto; b) pesquisa e apresentação de sites, observando-se as línguas mais faladas na Internet e abreviações; c) atividades com tiras de papel, trabalhando-se traduções dos textos informativos presentes no material, proporcionando reflexões e debates; d) questões interpretativas e opinativas sobre as informações dos textos e ações anteriores, utilizando-se a língua inglesa como parâmetro principal; e) verificação dos resultados das aulas com comentários dos alunos (orais e escritos) explicitando suas observações, críticas e sugestões; f) troca de endereços eletrônicos ( s) para contatos via Internet entre a professora e os alunos, com scraps no Orkut, conversas instantâneas no MSN e conteúdos das próprias aulas através de s, utilizando-se a língua inglesa na comunicação. No decorrer do processo, o professor abordou questões que levaram os alunos a reconhecerem a importância de conhecer a língua inglesa devido aos contatos extremamente globalizados do mundo virtual, buscando dessa forma a conscientização dos jovens estudantes para a valorização do processo de ensinoaprendizagem desse idioma. Durante a implementação do material didático observou-se uma grande atividade dos alunos e interesse pelo assunto, visto que se trata de uma questão do dia-a-dia dos jovens estudantes do Ensino Médio. Ao final do projeto, os alunos tiveram a oportunidade de formular comentários e sugestões sobre as aulas e esses dados são analisados mais adiante neste trabalho, além dos dados obtidos junto aos professores GTR.

16 ANÁLISE E DISCUSSÃO 4.4 PERSPECTIVAS DOS PROFESSORES PARTICIPANTES DO PROCESSO Após a implementação do material didático FOLHAS nas aulas de inglês, os professores participantes do GTR fizeram seus comentários e descreveram o resultado de suas aulas nos Fóruns do MOODLE passando a ser ferramentas importantes para a análise do material. Assim sendo, tornou-se viável e interessante conhecer a visão crítica e analítica desses profissionais sobre o material utilizado, bem como a dos alunos da professora-autora, que também expuseram suas opiniões através de comentários orais e escritos sobre as aulas ministradas por ela com uso do FOLHAS. As descrições dos comentários dos professores e alunos participantes do processo são apresentadas a seguir e sua observância faz-se necessária para uma melhor reflexão e análise do contexto envolvido nesse trabalho. Todos os nove professores GTR que concluíram a etapa de implementação do material em suas aulas afirmaram que o FOLHAS é uma unidade didática moderna e que agradou os alunos do Ensino Médio, por conter textos e atividades que estão inseridos no contexto diário da vida dos jovens estudantes. Os professores acharam pertinentes os conteúdos, as informações e o tema do material. Oito professores relataram que o material gerou discussões e especulações por parte dos alunos, aguçando ainda mais sua curiosidade a respeito da língua, músicas e até da comunicação entre as pessoas. Isso reforça a teoria de Kenski (2006), já citada anteriormente, que afirma que através de jogos e atividades de lazer, o indivíduo processa mais rapidamente as informações e desenvolve maior capacidade de raciocínio. Dentre esses oito, dois educadores chamaram a atenção quanto à linguagem utilizada na internet, o internetês, ressalvando que é preciso que, no momento do uso do material, o professor esclareça com firmeza que essa linguagem só deve ser usada na Internet e de forma consciente. Chama atenção a preocupação desses professores quanto ao registro que é trazido para a atividade de ensinoaprendizagem de inglês através da internet, mostrando uma certa resistência e um desconforto em relação às mudanças significativas de comunicação na atualidade; pois, como já foi visto, Moran (2006) afirma que o aluno deve ter contato com

17 diversos tipos de textos e pode criar seu próprio código de linguagem, não errado, apenas diferente do usual. Dois professores afirmaram ter tido um pouco de dificuldade no momento da implementação por não terem, nem eles próprios, conhecimento de todas as informações contidas no material. Essas informações eram a respeito de abreviações usadas na internet. Mas, mesmo assim, acharam o assunto apropriado e reconheceram que estão um pouco desatualizados nessas questões de mídia. Outros dois professores tiveram dificuldades de acesso à internet na escola, por motivo de até então os laboratórios de informática não estarem instalados em suas escolas e nem todos os alunos acessarem internet em suas casas. Uma professora provocou um questionamento crítico a respeito dos buscadores como o Google, que estão substituindo os livros e as bibliotecas com maior freqüência a cada dia. Ela pergunta sobre a confiabilidade das informações contidas em sites que trazem prontos diversos temas referentes ao conteúdo escolar; o que leva a reflexão sobre um pensamento de Yero (2008), quando alerta para se ter cuidado com o senso comum e a resistência quanto às mudanças na educação. Três professores apresentaram mais sugestões de atividades com o objetivo de enriquecer o material. Dentre esses professores, dois consideraram o material bom, mas com textos longos e com muitas informações. É possível identificar que essa avaliação reflete uma crença de que os textos trazidos para a aula de inglês devem ser curtos e simples. Quanto a relacionamentos, assunto também tratado no material FOLHAS, duas professoras disseram que consideram o tema muito interessante e de grande importância, pois fala de afetividade e relacionamento humano, fatores indispensáveis e vitais para o nosso dia-a-dia. Uma delas destacou que os jovens querem ser compreendidos, aceitos e amados e que os educadores devem aproveitar as aulas e ir ao encontro dos interesses e anseios dos estudantes; ponderou que as aulas precisam ser agradáveis, pois assim o resultado da aprendizagem será mais significativo e que acredita que a afetividade e a cognição são indissociáveis. Cinco professores elogiaram a presença da música inserida no material, porém dois disseram que ela está mal direcionada porque não apresenta atividades específicas.

18 4.5 PERSPECTIVAS DOS ALUNOS PARTICIPANTES A outra parte envolvida no processo de implementação, os alunos da professora-autora, estudantes das terceiras séries do Ensino Médio, também tiveram a oportunidade de comentar suas observações sobre as aulas ministradas com o material FOLHAS. Trinta e nove alunos participaram da implementação, distribuídos em duas turmas: uma contendo vinte e a outra dezenove alunos. Os alunos fizeram comentários orais, dando suas opiniões de como havia sido as aulas de inglês com o FOLHAS e tiveram também um momento para escrever suas opiniões, sugestões e críticas sobre o material. Todos os alunos elogiaram o material e disseram que as aulas foram bem diferentes e interessantes e que eles aprenderam coisas que nunca imaginavam que pudessem ter acesso em sala de aula. Nota-se, portanto, que perceberam uma inovação no conteúdo do material. Nove alunos afirmaram que o que mais lhes chamou a atenção foi o tema Relationship by internet (Relacionamento pela internet), pois todos eles têm algum tipo de relacionamento via internet no seu cotidiano e isso foi interessante. Isso retoma a idéia de Hernandez e Ventura (1998), quando afirmam que a educação precisa se aproximar da vivência do aluno e oferecer programas e projetos mais amplos para facilitar a vida dos usuários em busca de novos conhecimentos. Onze alunos relataram que, além do tema ser atraente, eles gostaram da maneira como foram ministradas as aulas: de uma forma bem descontraída que quase nem se parecia com uma aula e que mesmo assim conseguiram aprender muitas coisas bem curiosas. Dezenove estudantes mencionaram que, além do tema ser interessante e atual e das aulas serem bem diferentes e mais prazerosas, eles gostaram das curiosidades e da riqueza de informações a que tiveram acesso dentro e fora da sala de aula, devido às pesquisas que são propostas e estimuladas no material. Mais uma vez se volta à teoria de Kenski (2006), quando afirma que nas atividades com mais prazer ao aluno, se encontra mais informações processadas com maior rapidez e um raciocínio mais desenvolvido.

19 Os estudantes foram unânimes ao elogiarem a presença da música. Todos os participantes também fizeram referência ao estilo mais afetuoso durante a implementação do FOLHAS e disseram que isso tornou as aulas mais prazerosas. As perspectivas dos professores e dos alunos podem ser sintetizadas no quadro abaixo: PROFESSORES Reconhecimento de que o material aguça a curiosidade dos alunos e torna as aulas mais interessantes Preocupação com o registro dentro da norma padrão; cuidado no uso do Internetês Resistência e desconforto pela dificuldade com uso de mídias e temas afins Preocupação com pesquisas realizadas por buscadores como o Google Valorização pela presença da música e afetividade Textos longos, mas com informações interessantes ALUNOS Reconhecimento da inovação nas aulas de inglês Identificação com o tema Relationship by internet Elogio pela atmosfera descontraída da sala de aula Elogio à riqueza e variedade de informações contemporâneas e pesquisas extra-classe Valorização pela presença da música e afetividade Alusão ao estilo afetuoso das aulas gerando prazer na aprendizagem Com a análise dos comentários dos participantes da metodologia aplicada, percebe-se claramente que a grande maioria dos professores analisou o material com um ponto de vista técnico e pedagógico, isto é, com o objetivo definido de efetivar o ensino de inglês em suas aulas da melhor forma possível, buscando a performance pedagógica que o material oferece. E novamente se volta ao raciocínio de Yero (2008), chamando a atenção para se ter cautela com o tradicionalismo e o senso comum. Já os alunos abordaram a questão de se aprender com prazer, gostando daquilo que fazem; reafirmando as idéias de Kenski (2006) quanto à necessidade de se aprender com prazer. Os alunos também deixaram bem claro em seus comentários que as aulas que são mais interessantes são, com certeza, mais eficazes, pois se aprende melhor e mais rápido. Nota-se também o gosto pelas questões mais afetivas, quando comentam sobre relacionamentos e sobre o conteúdo da música, cujo tema principal é a amizade. Vale a pena lembrar que poucos professores mencionaram essa questão afetiva, o que se subentende que não seja tão relevante a eles a face mais afetuosa do material e que às vezes pode até parecer de pouca utilidade na sala de aula.

20 Observa-se que justamente as questões às quais o professor deu menos importância, é que foram mais destacadas pelos alunos, deixando assim nesses contrapontos a evidência de que nem sempre o que é relevante ao professor, é igualmente importante ao aluno; e por outro lado, conclui-se também que nem sempre o professor é sensível o bastante para perceber os interesses, preferências e idéias que permeiam o mundo de seus alunos. Após essas observações nota-se que se o educador tiver uma maior percepção da realidade em que vivem seus educandos, provavelmente haverá uma maior interação e assim um êxito satisfatório por ambas as partes integrantes do processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa; pois como afirma Sancho (1998), a aprendizagem se dá através da descoberta e o professor deve ser um guia do aluno para que ela ocorra da melhor maneira possível. Diante de tudo isso, percebe-se a necessidade eminente de se conhecer opiniões e sugestões de todos os participantes ou envolvidos em um processo de ensino-aprendizagem na elaboração de um material didático ou na formação de um currículo escolar, haja vista que são partes integrantes do processo no qual deve haver uma integração harmoniosa. Agindo assim, haverá aulas de inglês mais interessantes e participativas, com conteúdos condizentes à realidade dos jovens alunos, o que acarretará uma efetiva aprendizagem; objetivo primeiro de um educador. Ao mesmo tempo, se o professor encantar seus alunos com suas aulas, estes não apresentarão problemas com indisciplina e desinteresse, fatos tão comuns nessa faixa etária. Assim sendo, há necessidade de se reconhecer que as inovações provocam um certo desconforto nos profissionais envolvidos, neste caso devido ao uso das novas tecnologias e à linguagem própria natural da prática social dos sites de relacionamento virtual. Desta forma, o educador deve se interar das questões inovadoras que norteiam o mundo moderno para ser, segundo Sancho (1998), um guia para a aprendizagem do aluno. O ensino de língua inglesa deve ser, portanto, prático, eficiente, inovador, com materiais pedagógicos adequados e interessantes que atendam as necessidades das aulas e que tenham um toque de afetividade para rechear essa mistura perfeita que é o relacionamento professor-aluno. Para finalizar, conclui-se que a modernidade das novas tecnologias contribui muito para o ensino da língua inglesa, desde que essas tecnologias sejam

21 corretamente direcionadas e que atendam aos anseios dos estudantes, pois estes são o alvo principal de todo o processo da educação. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho teve por objetivos primordiais o conhecimento e análise de perspectivas de alguns professores de inglês e de alunos do Ensino Médio a respeito de um material didático inovador, que foge dos conceitos tradicionais para o ensino de língua inglesa nas escolas públicas do Paraná. Dessa forma, buscou subsídios junto a esses professores e alunos para o aprimoramento do currículo escolar e o desenvolvimento de materiais didáticos inovadores que atendam as expectativas dos jovens estudantes paranaenses. Ao final do processo pode-se chegar a algumas conclusões de grande importância para os métodos pedagógicos. Uma dessas conclusões demonstra que a proximidade e maior afetividade do professor com os jovens estudantes e aulas com assuntos de interesse dos mesmos, faz com que esses alunos busquem seu próprio conhecimento de forma prazerosa e assistemática, adquirindo novos conceitos de mundo e de saberes, podendo direcionar esses saberes a conteúdos curriculares já pré-estabelecidos pelo professor. O processo indicou também que, no momento de elaboração de um material didático de língua inglesa para jovens estudantes do Ensino Médio e até do currículo escolar, há necessidade de se conhecer o pensamento, opiniões e conceitos de todos os envolvidos nesse processo ensino-aprendizagem para que haja um bom êxito nos processos da efetivação da educação num sentido amplo de cidadania para os indivíduos. O trabalho aponta inclusive, que todas as observações apresentadas revelam seguramente que é inegável a necessidade do uso de novas tecnologias no ensino de inglês atualmente, pois estas pertencem ao mundo social ao qual o aluno está inserido; porém revela-se a urgência de que o professor de língua inglesa esteja preparado para tal fato, visto que este exerce grande influência sobre seus alunos. Uma das limitações observadas após todo o trabalho é a quase impossibilidade de se colher opiniões e sugestões de todos os professores de língua inglesa na elaboração de um material didático para essa disciplina, tendo em vista a

22 enormidade do quadro de professores pertencentes à Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná. Não se trata, porém de um trabalho totalmente impossível, mas que acarretaria toda uma estrutura financeira necessária para a atividade e necessitaria de uma grande disponibilidade de profissionais engajados nessa tarefa. Finalizando as observações de todo o processo que abrangeu esse trabalho, percebe-se que é preciso repensar a construção do conhecimento reconhecendo o seu caráter múltiplo, em constante transformação, através do compartilhamento de idéias e perspectivas e isso consiste numa tarefa que já existe há algum tempo, e que as novas tecnologias podem viabilizar. Entretanto, tal viabilidade parece só ser possível através de um olhar reflexivo sobre a prática pedagógica vigente nas escolas públicas da atualidade. Refletir cada circunstância e cada nova situação que se impõe é o que deve conduzir à aprendizagem através das novas possibilidades que as redes nos abrem. Abrem-se como possibilidades de transformação, cujas dificuldades, associadas à reflexão, resultam em combustível extremamente precioso para uma transformação educacional. E é isso o que provavelmente todo educador almeja. AGRADECIMENTOS Este artigo é dedicado a todos aqueles que colaboraram direta ou indiretamente com a leitura, pesquisa e reestruturação de idéias que buscam o avanço das relações humanas de forma mais intensa e prazerosa, trazendo ao mesmo tempo, novos conhecimentos, linguagens e culturas.

23 REFERÊNCIAS GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Spcione, HERNÁNDEZ, F. ; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. 5.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, KENSKI, V. M. O Ensino e os recursos didáticos apud GADOTTI, M. A boniteza de um sonho: aprender e ensinar com sentido. Abceducation, Ano III, n. 17, 2002, p. 30 a 33. KENSKI, V. M. Futuros nas Relações entre Novas Educações e Tecnologias. In: SILVA, Ainda Maria Monteiro (org.) et al. Políticas Educacionais, tecnologias e formação do educador: repercussões sobre a didática e as práticas de ensino. Recife: Endipe, 2006, p. 213 a 225. MACHADO, N. J. Epistemologia e Didática: as concepções de conhecimento e inteligência e prática docente. São Paulo: Cortez, MOODLE. Disponível em < Acesso em 08/11/2008 MOODLE. Disponível em < omenu=publicacoes>. Acesso em 13/11/2008. MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação. Ago, Disponível em: < Acesso em: 07 Jul

24 MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, MORIN, E. Da necessidade de um pensamento complexo. Disponível em: < Acesso em: 20 nov OLIVEIRA, G. P. Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação e a Construção do Conhecimento em cursos universitários: reflexões sobre acesso, conexões e virtualidade. OEI-Revista Iberoamericanca de Educación, 2000, p. 1 a 9. PAPERT, S. A critique of Technocentrism in thinking about the school of the future. Disponível em: < Acesso em: 20 out PARANÁ, Projeto Folhas. Disponível em < Acesso em: 25 nov SANCHO, J. Para uma tecnologia educativa. Porto Alegre, ArtMed, YERO, J. L. Teacher Thinking. Disponível em :< Acesso em: 15 out

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