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1 DEMOCRACIA ETA NACIONALISMO PAÍS BASCO IMPLICAÇÕES PARA A UE ETA Basque Country Nationalism Implications towards the EU MANUEL FERREIRA Mestrando em Direito e Segurança RESUMO Este artigo visa a organização terrorista ETA, no qual é feita uma analise do conceito de ideologia a esta atribuído, fazendo uma passagem pela evolução histórica desde a sua génese até ao anuncio de cessar-fogo feito em A principal questão colocada neste artigo, pretende encontrar pistas, no sentido de perceber se este cessarfogo significa de facto o final da ETA, ou se se trata apenas de uma reformulação no modo de actuação, na persecução dos seus fins. Este trabalho termina com uma breve análise dos riscos e implicações que as acções deste tipo de grupo com pendor separatista podem ter no seio da União Europeia, que como é do conhecimento geral encerra em si, vários pontos sensíveis em matéria de separatismo/nacionalismo. PALAVRAS CHAVE ETA, Separatismo, Nacionalismo, Ideologia, Terrorismo. CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia ISSN agosto de 1

2 ABSTRACT This article aims to the terrorist organization ETA, in which an analysis of its concept of ideology is made, by making a pass through its historical evolution from its origins to the ceasefire announcement made in The main question in this article, tries to find clues in order to understand whether this ceasefire meant, in fact, the end of ETA, or if it was just a reformulation of the modus operandi and still in pursuit of its objectives. This paper concludes with a brief analysis of the risks and implications that the actions of this group, with a separatist bias, may have within the European Union, as it is of common knowledge, the EU carries several sensitive issues on separatism / nationalism. KEYWORDS ETA, Separatism, Nationalism, Ideology, Terrorism 1 - Introdução O Estado 1 espanhol tem como sistema de governo uma monarquia parlamentar e é composta atualmente por 17 comunidades autónomas. Apesar do poder executivo estar a cargo do Governo Espanhol, liderado pelo presidente do Governo 2, as várias regiões gozam de um elevado nível de autonomia, que lhes permite tomar decisões em vários quadrantes da governação quer a nível político quer a nível económico-financeiro. No que cabe ao nosso estudo em particular, a região denominada País Basco, após a Ditadura de Franco, conquista a sua autonomia próxima dos moldes atuais, com a Constituição de que no seu artigo 2º, garante o direito da autonomia das várias nacionalidades e regiões que compõem o Estado espanhol. A grande questão que está na base da problemática dos nacionalismos um pouco por toda a Espanha, é precisamente o facto de 1 Ou Reino de Espanha, na sua denominação oficial. 2 Actualmente Mariano Rajoy Brey, investido no cargo no dia 21 de Dezembro Articulo2 - La Constitución se fundamenta en la indisoluble unidad de la Nación española, patria común e indivisible de todos los españoles, y reconoce y garantiza el derecho a la autonomía de las nacionalidades y regiones que la integran y la solidaridad entre todas ellas. CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 2

3 este Estado não ter apenas uma nação, mas é sim um Estado com várias nações 4, com todas as questões problemáticas que daqui resultam. Neste estudo será feita uma análise á organização ETA ( Euskadi Ta Askatasuna), quanto á sua génese, antecedentes, instrumentos, financiamento, actores, fundamento e actuação ao longo do tempo desde a sua criação passando pela a ditadura franquista, e depois pela transição democrática de Espanha até aos nossos dias, analisando a evolução das suas bases ideologias ao longo do tempo, bem como o seu anuncio de cessar-fogo permanente, geral e verificável feito no dia 20 de Outubro de ETA, Término ou tempo de reestruturação? Com esta questão, que à partida pode parecer singela, pretendemos compreender á luz dos mais recentes acontecimentos e relacionando com o historial desta organização qual será o desenlace político e social da possível extinção e/ou modificação da ETA no panorama do País Basco, e as consequências que isto acarreta, quer para o próprio País Basco, quer para as outras regiões autónomas como por exemplo a Catalunha, também esta com um forte pendor nacionalista/independentista, quer ainda a um nível mais abrangente que é, entender as contrapartidas que uma possível separação de Espanha teria para a União Europeia Conceitos Operacionais Como auxiliares e instrumentos de sistematização para o estudo pretendido, serão abordados conceitos como os mitos, a propaganda dos ideais do nacionalismo, a luta armada, bem como os conceitos de terrorismo, guerrilha e subversão. Os conceitos operacionais são de uma utilidade inegável, como instrumento de arrumação e sistematização da realidade observada 5. 4 LARA, António de Sousa, Ciência Politica, Estudo da Ordem e da Subversão, Lisboa. ISCSP, 2011, p MOREIRA, Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado, Vol. 1 CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 3

4 O conceito de Ideologia, além de não ter uma definição única e consensual, deve ser sempre contextualizada geográfica e historicamente, correndo o risco de perder completamente o sentido e objectividade no entendimento do caso em análise. É praticamente impossível explicar um fenómeno com base apenas numa ideologia, e tentar depois demonstrá-la através de uma sucessão de acontecimentos, com elementos não lógicos por se basearem em escalas de valores indemonstráveis, estereótipos, instintos, sentimentos, fé e mitos 6. Por esta razão é muitas vezes impreciso ou mesmo incorrecto, classificar acontecimentos concretos e atribuir-lhe uma ideologia já existente, sem nos aperceber-mos, que a maioria das vezes, o que estamos a fazer, é na prática, adaptar um conceito já definido, e interpretar os acontecimentos à luz de conceitos preexistentes, que muitas vezes não correspondem à realidade, podendo até em caso limite, esta má avaliação originar uma fase de conflito. Encontramos esta linha de pensamento em Vilfredo Pareto, em que este, ao considerar as ideologias como derivações, como justificações apriorísticas de atitudes baseadas em fundamentos sócio-psicológicos, nos ensina que não é conveniente, sem um certo tempo de maturação e reflexão, definir à partida uma ideologia latente. São frequentemente associadas à ETA, para além das Ideologias obvias de separatismo/independentista e nacionalismo, bem como durante muito tempo uma ideologia marxista-leninista com forte pendor revolucionário 7, mas se observar-mos atentamente a ETA sob os preceitos contemporâneos, concluímos que muitas destas ideologias já não se manifestam no nacionalismo basco. Segundo o professor Sousa Lara 8 «a Ideologia traduz-se numa força social à qual corresponde uma doutrina produzida num sistema complexo de causa e de efeito», o que mais uma vez reflecte a questão da indemonstrabilidade das Ideologias, começando pela força social, que é por definição baseada em ideias e conceitos abstractos, instintos e impulsos que leva por vezes as massas a seguirem um, ou outro caminho, embora no caso concreto do nacionalismo basco, esta força social, não é claro se surge voluntariamente, ou é antes imposta através dos movimentos separatistas de carácter violento. 6 LARA, António de Sousa, Ciência Politica, Estudo da Ordem e da Subversão, Lisboa. ISCSP, 2011, p Este período coincide principalmente com a entrada nas suas fileiras uma classe proletária. 8 LARA, António de Sousa, Ciência Política, Estudo da Ordem e da Subversão, Lisboa. ISCSP, 2011, p.37 CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 4

5 Como defende Karl Mannheim «as ideologias são as ideias que transcendem a situação e que nunca conseguiram realizar efectivamente o seu conteúdo virtual» 9 o que vem reforçar, o anteriormente exposto, no sentido em que as ideologias quando passam do conceito teórico ao prático são deformadas e adaptadas à realidade existente. O terrorismo segundo o professor Adelino Maltez é «prossecução de um objectivo proclamado como político através de meios violentos ou da intimidação. Método revolucionário que força a população a cooperar com os subversivos através de uma especial forma de violência, o terror» 10. Este é um conceito com várias análises e definições, mas se há algo de consensual em todas elas, é o seu objectivo: fins políticos, sem a qual se torna somente em crime organizado. O uso da violência para aterrorizar a população com uma finalidade política, é uma prática antiga que se repetiu várias vezes ao longo da história. É usual referir como marco neste contexto, a revolução francesa, questão abordada por Jean Bodin na defesa do direito á resistência 11. O termo terrorismo aparece de forma explícita no final do século XIX, associado aos grupos anarquistas, marcados pelos assassinatos, entre outros, do Czar Alexandre II (1881), ou Humberto I de Itália (1900) 12. No entanto, é crucial fazer a devida distinção entre as várias manifestações deste fenómeno, e fazendo com o maior cuidado o enquadramento ideológico correspondente a cada um Metodologia de Análise Devido à complexidade que normalmente está associada á análise de actos terroristas, será elaborada uma pequena resenha histórica que nos será útil para fazer um enquadramento das ações preconizadas pela ETA. Após o qual será feita uma contextualização cuidada do panorama espanhol em que se insere o País Basco, será 9 p oderes.htm 11 MALTEZ, Adelino, Biografia do Pensamento Político, Lisboa, ISCSP, Idem CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 5

6 analisado o nacionalismo basco com base nas perspectivas separatistas/ independentistas com pendor socialista e revolucionário que normalmente lhe são atribuídas, fazendo o paralelismo entre as características do conceito de nacionalismo convencional com a particularidade do nacionalismo basco, abordando a problemática do terrorismo, que advém da luta armada levada a cabo pela ETA. É também importante referir que este estudo terá em consideração apenas a atuação da ETA em território espanhol, sem abordar a questão francesa, já que isto nos levaria a levantar várias questões que apesar de interessantes e relevantes, não são do âmbito deste trabalho. Toda a abordagem dos temas apresentados serão guiados por uma posição imparcial, no sentido de compreender e analisar os factos com a maior autenticidade e rigor possível, como é característico de qualquer estudo científico Contextualização histórica Os dados históricos que nos chegam desde os primórdios das civilizações que ocuparam ao longo dos tempos a zona geográfica atualmente conhecida como País Basco, dão-nos uma ideia de isolacionismo e autonomia, de que este povo sempre gozou ao longo de vários séculos, obviamente com algumas incursões de povos invasores de que foi alvo. Salvo raríssimas excepções de curtos períodos de submissão, este povo nunca esteve sob um domínio completo e absoluto, ou seja, simultaneamente a nível político económico-social e cultural. Houve sempre uma ou mais destas componentes nas quais este povo nunca cedeu perante as forças ocupantes, podendo até em alguns períodos vivendo lado a lado, mas sem perder o seu auto governo, sendo até por vezes os bascos contratados como mercenários. Relatos Gregos e Romanos, descrevem por parte deste povo, uma completa resistência a adoptar qualquer costume ou prática trazida de fora. O território esteve sob dominação dos mouros durante aproximadamente um século, sem que hoje consigamos detectar qualquer indício dessa ocupação. Os dois séculos de presença visigótica, apenas contribuíram para uma maior união, o que os preparou para mais tarde para uma eficiente proteção á ocupação romana. Até a nível religioso, os bascos apresentam diferenças, com uma visão animista, que apesar da CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 6

7 cristianização de que foram alvo, continuam em muitas partes a venerar o seu Senhor dos Céus (Jan Gorkea) 13. A Antropologia Cultural não deve ser ignorada na abordagem ao povo basco, porque tal como podemos perceber pelo atrás exposto, o estudo do homem e da sociedade criada por este, é aqui de fundamental importância para entender o nosso ponto de partida. Este território com aproximadamente km² e pouco mais de um milhão de habitantes a que os bascos chamam de forma inequívoca Euskadi terra dos Bascos e cuja capital é Vitória (Gasteiz). Inserido no sec. IX no Reino de Pamplona 14, que ao longo de vários séculos através dos fueros 15 (fuerak) foram mantendo a sua liberdade interna, mesmo mais tarde aquando da formação do Reino de Espanha, ao qual delegaram a sua política externa de defesa, continuaram ainda assim a gozar de um elevado nível de autonomia. Com o início das guerras carlistas, pela sucessão do trono espanhol, o país basco (1839) apoiava o pretendente carlista, que em teoria lhes garantia a continuidade do sistema de fueros, que lhes permitiria assim manter a sua quase independência. No entanto este sistema foi abolido 16 em 1876, após a terceira guerra carlista. Os bascos consideram-se o povo com a identidade própria mais antiga da península ibérica, e de facto quase nada em relação ao País Basco é consensual, praticamente nada da sua origem se relaciona com os hábitos e crenças de outros povos da Europa, seja na língua ou na determinação da etnia, as conclusões são sempre algo dúbias e difusas. Mitos e lendas, trazem a este povo algo de místico e misterioso, a que é difícil ficar indiferente 17. Esta contextualização é bastante importante, principalmente numa altura em que o mundo ocidental imbuído do espírito do fenómeno (real ou não) 18 da globalização, que nos tenta dar a visão de um mundo uniformizado quer a nível 13 PIGNATELLI, Marina, Os Conflitos Étnicos e Interculturais, ISCSP, 2010, p Mais tarde viria a chamar-se Reino de Navarra - Fundado pelo Rei basco Iñigo Aritza em Embora trando-se de conceitos diferentes, podemos comparar com os forais em Portugal, que permitem a quem os detém uma certa autonomia e previlégios específicos e concedidos pelo governo central para sua auto gestão. 16 Alguns fueros tiveram continuidade após 1876, nomeadamente as províncias bascas de Guipúzcoa e Vizcaya, que apenas foram extintos em 1936 pela ditadura franquista. 17 PEREIRA, Rui, Euskadi, A Guerra Desconhecida dos Bascos, Editorial Noticias, 3ª Edição, Dependendo do ponto de vista, temos várias escolas teóricas da Globalização, sendo as principais: Hiperglobalistas, Cépticos e Transformacionistas. CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 7

8 económico, cultural, político ou ideológico, criando um estilo de vida comum para todos, não deixa de ser interessante observar movimentos que vão contra a corrente, mesmo no seio da mais forte e inovadora forma de integração e aglutinação que é a União Europeia. Em casos deste tipo, em que as questões de separatismo e independência são levantadas em estados com elevado nível de estabilidade política, não é fácil determinar com exactidão a totalidade das razões que os leva a tal acção, pelo que todos os elementos podem ser importantes na compreensão desta problemática Primórdios do Nacionalismo Basco Podemos dizer que o Nacionalismo Basco próximo do que identificamos atualmente, surge na década de 1810, em Biscaia. E surge baseado em pressupostos doutrinários, altamente subjetivos que tratam de mobilizar as massas. Podemos ainda localizar esta origem nas divergências causadas com as guerras carlistas, e a conceção dos fueros, e posteriormente a abolição destes. A questão dos fueros foi defendida calorosamente e até de forma romântica, com vários poetas e artistas da altura, tentando recuperar a sua língua basca - o euskera. Com este esforço, conseguiram construir e sedimentar um estereótipo dos bascos, como sendo um povo nobre, rude e antiquíssimo, no seu reduto montanhoso, orgulhoso dos seus costumes ancestrais, defensor das liberdades e direitos, ou seja os fueros. É neste contexto que aparece Sabino Arana 19, aproveitando a conjuntura de factores, tais como a debilidade do edifício nacional espanhol, e a sensação de privação política pela abolição do sistema de fueros 20. Arana, consegue construir uma imagem de um povo Basco com amor á pátria e a um Deus como algo inseparável, vinculando a salvação religiosa com a causa basca, contra o invasor espanhol e contra o liberalismo, fechando-se para dentro e para si mesmos, salientando a raça pura dos bascos, e recuperando a língua dos bascos, essa língua que é situada pelos especialistas como sendo anterior á chegada das tribos indoeuropeias. Aqui podemos observar marcadamente o pendor de etnonacionalismo, e até 19 Político e ideólogo Basco, fundador do Partido Nacionalista Basco (PNV) 20 JAVATO GONZÁLEZ, Víctor Manuel, ETA. Orígen e ideología, en Ab Initio, Núm. 3 (2011), pp CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 8

9 etnonacionalismo linguístico ou mesmo religioso. É imbuído deste espírito que é fundado por Sabino Arana o Partido Nacionalista Basco. Após várias mudanças e cisões no PNV, com várias doutrinas e pensamentos e com uma guerra civil pelo meio, e após o governo republicano no exílio e um PNV bastante enfraquecido, mais a chegada massiva de imigrantes para trabalhar na promissora máquina industrial de Biscaia, juntando ainda a forte opressão da ditadura franquista, ficamos com os ingredientes propícios ao surgimento de grupos de caráter mais radical, composto maioritariamente por universitários com inclinação nacionalista A ETA ao Longo do Tempo A ETA é fundada no final dos anos 50 no meio universitário, por um grupo de intelectuais e políticos católicos de direita, defensores da autonomia do País Basco. Posteriormente as suas fileiras serão preenchidas por obreiros principalmente do sector industria que proliferavam no País Basco. A Euskadi Ta Askatasuna (País Basco ou Liberdade), adota como símbolo uma serpente enrolada num machado, com o lema Bietan Jarrai que significa, seguir nas duas, fazendo referência á ideia de que a luta deve seguir tanto no vector político como no vector militar. Inicialmente muito próxima do PNV, dando mostras de tentar ser uma pressão de forma a despertar o partido de um estado vegetativo, foi gradualmente afastando-se quando paulatinamente vai incrementando a violência e beligerância nas suas ações, acabando por se incompatibilizar completamente com o PNV. Comete o seu primeiro atentado terrorista em 18 de Julho de 1961, dois anos após a sua criação. A ETA nos anos 70 é protagonista de vários atentados com foco nas forças policiais espanholas, sendo o assassinato mais sonante, o que vitimou aquele, que muitos viam como o sucessor de Franco, o Presidente do Governo, Luís Carrero Blanco. Outro factor que produziu um efeito de mudança na forma organizativa da ETA é quando esta se dá conta do poder e potencial da classe operária, adoptando uma posição de aproximação e contacto, tentando conciliar a luta nacionalista á luta dos trabalhadores, mostrando claramente uma mudança ideológica, deixando para trás as primitivas ideias 21 Grupos como o EKIN ou EGI (Eusko Gaztedi Juventude Basca), com ligações ao PNV CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 9

10 de concepções socioeconómicas tradicionalistas do nacionalismo histórico 22. A ETA passa, segundo Federico Krutwig 23, por uma reformulação dos princípios da organização, atualizando-os e afastando-se dos princípios racistas e confecionais sabinianos, na tentativa de se aproximarem da realidade socioeconómica do mundo urbano, tornando-o atrativo ás elites intelectuais e dar-lhes perspectivas futuristas, ligando-as ás correntes ideológicas progressistas e revolucionarias. Este estudo de Krutwig servirá de base ideológica da ETA, que ao considerar que o marxismo oferece os melhores esquemas ideológicos que se adaptam á causa basca, tentando tirar partido da realidade da guerrafria e o fenómeno da descolonização e processos de autodeterminação, em que Krutwig tentará encaixar o País Basco. Na quarta assembleia da ETA, surge uma nova etapa, na qual se estabelece a estratégia: acção repressão acção. Esta estratégia visava aglutinar o povo basco para a luta armada, com a ideia de provocar o sistema, e após a repressão com que este responderia, o povo unido contra a repressão, actuaria em conformidade. Aqui vemos a via revolucionária militar e psicológica. A partir daqui a ETA passa a caracteriza-se pela revolução independentista, com actos de terrorismo e guerrilha, com a aspiração do que os bascos consideram ser a ocupação estrangeira do seu território, subtraindo-lhes a independência nacional. Neste ponto conseguimos colocar esta organização no enquadramento terrorista, uma vez que dois dos principais critérios estão agora cumpridos: Todo o terrorismo é um acto político; e todo o terrorismo é instrumental, e serve um objectivo. Trata-se ainda de um fenómeno subversivo, já que a subversão é sempre uma transgressão das regras de uma ideologia dominante 24, visto ser «um ataque, por forma insidiosa ou violenta, á ordem política e social estabelecida, tendo em vista substitui-la, a médio ou a longo prazo por outra» 25. Apesar de neste caso podemos considerar que o reivindicado é o restabelecimento do estatus quo anteriormente existente, pela questão dos fueros. A questão do conceito de subversão é mais complexo do que parece à partida, já que aqui, a própria situação da não coincidência entre Estado 22 JAVATO GONZÁLEZ, Víctor Manuel, ETA. Orígen e ideología, en Ab Initio, Núm. 3 (2011), pp Na sua obra Vasconia Estudio dialectico de uma nacionalidad. 24 LARA, António de Sousa, Ciência Politica, Estudo da Ordem e da Subversão, Lisboa. ISCSP, 2011, p MIRANDA, Jorge, Subversão, in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Verbo, vol. 17, p.751. CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 10

11 e Nação que podemos verificar claramente no caso de Espanha e País Basco, é ela própria factor de subversão 26. É também na quarta assembleia que surge a ideia, de que para conseguir a sua independência, a própria Espanha teria que ver-se livre do regime ditatorial de Franco, criando com isto um choque ideológico dentro da própria ETA. Na quinta assembleia este anterior acontecimento vai originar uma cisão, que com a saída de alguns históricos defensores da luta política, mas não tanto da luta armada, o que tornará a ETA ainda mais militarizada e violenta. Com a constituição de 1978, e a consequente autonomia do País Basco, a maior parte do movimento anuncia a desistência da luta armada, provocando uma nova cisão no seio da ETA. Daqui resulta a ETA-PM e a ETA-M, sendo esta segunda facção que prosseguirá a luta armada, considerando esta, que a condição de autonomia, acaba por representar um obstáculo à prossecução do objectivo de independência nacional, e que na prática continuam ocupados pelos espanhóis. Nesta etapa a ETA, vai intensificar uma vez mais o seu comportamento violento. Como forma de financiamento para a sua luta armada, vão forçar instituições bancárias, empresas e até pequenos comerciantes a entregarem grandes quantias de dinheiro, sob a ameaça de graves consequências para os se recusassem a pagar o chamado imposto revolucionário. Este modus operandi foi seguido sem grandes alterações até ao anuncio de 20 de Outubro de 2011, quando após de mais de 800 mortes ao longo dos últimos quarenta anos a ETA anuncia o cessar-fogo permanente Questão Basca Francesa Apesar de não ser este o objectivo do trabalho, este ficaria incompleto e impreciso se não fosse referido a questão do nacionalismo basco na parte francesa. Como sabemos este movimento implica quatro províncias espanholas e três francesas. 26 LARA, António de Sousa, Ciência Politica, Estudo da Ordem e da Subversão, Lisboa. ISCSP, 2011, p CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 11

12 Este breve apontamento é de fundamental importância, principalmente para entender que a parte francesa foi utilizada muitas vezes como base e santuário para a ETA e outras organizações clandestinas que lutam pela independência do País Basco, razão pela qual podemos constatar a pouca actividade criminosa em forma de atentados realizados na parte francesa, exactamente para manter esse território pacifico e discreto, o que permitiu por exemplo a realização das primeiras e principais assembleias da ETA neste território, em alturas que seria impossível realiza-las em território espanhol Nacionalismo Catalão Versus Nacionalismo Basco Este é outro ponto que importa referir, para perceber que a problemática independentista em Espanha não tem apenas a face do País Basco, este tipo de problema político, tem expressão, um pouco por toda a Espanha, sendo a Catalunha, Galiza e País Basco os mais conhecidos, porém não os únicos. Na Catalunha é conhecida como a principal força terrorista a Terra Llure (Terra Livre), dissolvida, até ver, em No entanto existem bastantes diferenças entre o nacionalismo basco e o nacionalismo catalão. O País Basco devido à sua particular situação com estruturas económicas de um sector industrial (principalmente siderurgia) mas de tipo tradicional, permitiu o surgimento de uma classe proletária bastante significativa, o que fez com que as políticas de pendor liberalista fossem muitas vezes fruto de resistências, o que incutiu nas populações uma linha de pensamento secessionista e anti-capitalista em partidos como o PNV e o Herri Batassuna, que defendem a ideia da esquerda Abertzale 28. Por seu lado a demanda pela independência da Catalunha tem um carácter marcadamente económico, que não existe na situação basca. Contudo é expectável que no futuro se verifique uma aproximação entre os dois em termos de questões económicas e sociais que estarão na base dos objectivos da independência. 28 Esquerda Patriótica CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 12

13 1.8 - Considerações Finais Após a análise de vários factores relacionados com os movimentos nacionalistas e independentistas, quer em Espanha, quer um pouco por todo o mundo, podemos ver que uma posição estremada nunca favorece o discernimento, em qualquer avaliação ou tomada de posição. Pois este caso mostra exactamente ao que nos pode levar esta postura de confrontação. Aos ataques terroristas por parte da ETA, alguns governos espanhóis responderam com a mesma moeda, pondo em causa os próprios direitos humanos. È disso exemplo, o governo socialista de Felipe González que criou o GAL Grupos Anti-terroristas da Liberação. Esta organização secreta tinha como objectivo eliminar fisicamente os membros da ETA. Existem provas de assassinatos, tortura e castração da liberdade de imprensa, praticado pelo próprio governo espanhol, que ao longo do tempo foi praticando o que Paul Wikinson, na sua classificação do terrorismo identifica como contra-terrorismo, que visa a anulação do terrorista ripostando da mesma forma. Ora esta ideia que existiu da parte do governo espanhol que todos os próindependentistas bascos, não passam de terroristas, e a ideia que existe da parte dos pró-independentistas bascos que todos os espanhóis são ocupantes usurpadores, não levou a nada de positivo ao longo da sangrenta história da ETA. Temos visto em várias partes do mundo, povos a reivindicar o direito à resistência dos povos, ou o direito à autodeterminação e de quase todos podemos concluir que nada se conseguiu com o recurso ao terrorismo e à violência. É sempre difícil justificar este tipo de acções, e muitas vezes a maneira mais fácil de resolver a questão dos nacionalismos, seria a entrega dos territórios, mas sabemos perfeitamente que esta ideia romântica nada tem a haver com a realidade, e nunca um Estado soberano permitirá de bom grado perder uma parcela do seu território. Nestes casos normalmente a razão está repartida por ambas as partes em confronto, o que leva à indefinição e ao conflito. No caso do País Basco fica a ideia que a questão do direito histórico e a língua não são suficientes para uma tão forte necessidade de independência, mas como afirma o professor Sousa Lara, «as fronteiras ideais de um Estado são determinadas pelo seu carácter» LARA, António de Sousa, Ciência Politica, Estudo da Ordem e da Subversão, Lisboa. ISCSP, 2011, p.244 CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 13

14 Conclusões As nossas sociedades tendem a desvalorizar e a subestimar a capacidade de organização e acção das várias células terroristas que proliferam um pouco por todo o mundo, como admite um estudo recente da CIA, relativamente ao auto-proclamado Estado Islâmico. É importante a comunidade internacional cooperar no sentido de eliminar este flagelo que afecta todo o globo. E é precisamente o actual entorno internacional que contribuiu de sobremaneira para isolar a ETA. A colaboração entre as autoridades francesas e espanholas, consequência inevitável da fase actual do processo de integração europeia, permitiu desalojar os terroristas dos seus santuários no sul de França. Também a nível da Europa este trabalho tem que ser feito em forma de cooperação, para evitar que estas fracturas possam por em causa o próprio projecto Europeu. Uma possível independência do País Basco seria uma porta aberta para a Galiza e para a Catalunha, o que poderia ser catastrófico para união do Estado espanhol, e com fortes implicações no seio da União Europeia, nomeadamente no Reino Unido. Dado que as principais reivindicações da ETA para a independência política de Eskadi, eram a salvação da sua cultura, neste momento acabam por não fazer grande sentido, até porque é por estes assumido que pretendem a independência, seja como estado soberano, seja como parte integrante da União Europeia. Ora, fará sentido ganhar a soberania cedida pela Espanha, para de seguida cede-la à União Europeia? É um caso a estudar Quanto à questão colocada no princípio, encontramos fortes indícios para considerar que a ETA não voltará à acção armada, uma vez que os próprios já entenderam que a via política será a única opção de sucesso, e que os votos podem ter mais poder que as balas. Outro forte indício é o facto de o anúncio de cessar-fogo permanente, ter sido feito unilateralmente e sem quaisquer condições. No entanto é importante não baixar as defesas, porque apenas o tempo nos dirá se a acção armada da ETA está ou não terminada. CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 14

15 Fontes Bibliográficas GELLNER, Ernest (1964), Nationalism and modernization em Thought and Change: , Weidenfield and Nicholson, London GUEDES, Armando Marques (2007), A Teoria Internacional de Adriano Moreira: uma apresentação, em Adriano Moreira, A Comunidade Internacional em Mudança: 7-34, Almedina, Lisboa GUEDES, Armando Marques (2006), O Pensamento Estratégico Nacional. Que futuro?, em José Manuel Freire Nogueira e João Vieira Borges, O Pensamento Estratégico Nacional: , Cosmos e Instituto da Defesa Nacional, Lisboa. LARA, António de Sousa, Ciência Política, Estudo da Ordem e da Subversão, Lisboa. ISCSP, 2011 MALTEZ, Adelino, Biografia do Pensamento Político, Lisboa, ISCSP, 2014 MIRANDA, Jorge, Subversão, in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Verbo, vol. 17. MOREIRA, Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado, Vol. 1 PEREIRA, Rui, Euskadi, A Guerra Desconhecida dos Bascos, Editorial Noticias, 3ª Edição, 2005 Consulta em sítios da Internet Constituición Española - Data de acesso: CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 15

16 p.171. Data de acesso: s_politicos/divisao_de_poderes.htm. Data de acesso: JAVATO GONZÁLEZ, Víctor Manuel, ETA. Orígen e ideología, en Ab Initio, Núm. 3 (2011), pp , disponible en: Data de acesso: CEDIS Working Papers Direito, Segurança e Democracia agosto de 16

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