a conquista das almas
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- Alexandre Sequeira Lencastre
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2 a conquista das almas
3 E P H E M E R A 4 CARTAZES E PANFLETOS DA ACÇÃO PSICOLÓGICA NA GUERRA COLONIAL ANICETO AFONSO CARLOS DE MATOS GOMES prefácio José pacheco Pereira lisboa tinta da china MMXVI
4 Índice Apresentação: O Acervo Rodrigo de Sousa e Castro e a guerra colonial José Pacheco Pereira 11 A conquista das almas Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes , Aniceto Afonso, Carlos de Matos Gomes e Edições Tinta da china, Lda. Rua Francisco Ferrer, 6A Lisboa Tels.: /29 E mail: info@tintadachina.pt Título: A Conquista das Almas: Cartazes e panfletos da Acção Psicológica na guerra colonial Autores: Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes Prefácio: José Pacheco Pereira Revisão: Tinta da china Composição: Tinta da china Capa: Tinta da china (V. Tavares) 1. a edição: Maio de 2016 isbn: Depósito legal: /16 Defender o Regime Colonial contra os Ventos da História 17 A Doutrina Portuguesa de Acção Psicológica e a Contra subversão 20 Acção psicológica (APsic) e Acção Psicossocial (Psico) 21 Planos, propaganda e contrapropaganda 22 Os três alvos das acções psicológicas 23 Aldeamentos e controlo das populações 24 Guerrilheiros 24 Operações militares 25 A Organização da APsic 27 «Marcas de Presença» 29 Panfletos 31 Cartazes 33
5 Mensagens 35 Outros meios de Acção Psicológica 40 Relatórios de Acção Psicológica 43 «The two offices of memory are collection and distribution.» Samuel Johnson Conclusão 43 Documentos, cartazes e panfletos (Moçambique 1967) 49 Documentos Secretos das Forças Armadas Portuguesas 51 Cartazes e Panfletos (6-18) 69 Línguas Usadas 99 Anexos 113
6 APRESENTAÇÃO O Acervo Rodrigo de Sousa e Castro e a Guerra colonial josé pacheco pereira
7 A entrada do acervo oferecido pelo coronel Rodrigo de Sousa e Castro no arquivo /biblioteca ephemera foi extremamente importante para a conservação de um conjunto de documentos essenciais para a nossa História dos últimos 50 anos. Esse acervo acompanha a vida militar e política de um dos homens que fizeram o 25 de Abril e que contribuíram, pela sua acção, para a consolidação do regime democrático. Ao mesmo tempo, reflecte a vida de um cidadão empenhado na acção pública, atitude que mantém até aos dias de hoje. Este acervo, pela sua extensão e complexidade, ainda se encontra em fase de organização, embora alguns núcleos estejam já separados e outros inventariados, digitalizados e publicados no site ephemera ( O acervo inclui material sobre o período anterior ao 25 de Abril, sobretudo documentos acerca de Moçambique, do 25 de Abril, da acção de Sousa e Castro no Conselho da Revolução a que corresponde o grosso da documentação, na Comissão de Extinção da pide/dgs, na assessoria e apoio ao presidente Ramalho Eanes e, posteriormente, documentos das campanhas eleitorais de Ramalho Eanes e de Maria de Lourdes Pintasilgo, do Partido Renovador Democrático (PRD), até à última campanha eleitoral em que Sousa e Castro esteve envolvido, nas legislativas de 2015 pelo Partido Democrático Republicano (PDR). O núcleo de documentos relativos a Moçambique é o mais importante no que diz respeito ao período anterior ao 25 de Abril. Tem origem na recolha de documentação feita pelo Conselho da Revolução para alguns processos de militares ligados à ditadura, com destaque para Kaúlza [ 13 ]
8 E P H E M E R A 4 de Arriaga. Nele se incluem documentos civis e militares, correspondência das autoridades coloniais e papéis militares relativos à guerra no norte de Moçambique. Entre eles está o conjunto de documentos «secretos» que fizeram parte da Acção Psicológica, assim como os panfletos e cartazes produzidos para combater a frelimo é esse conjunto de documentos que apresentamos neste livro. Este dossiê, que se encontra incompleto, data de O ensaio da autoria de Aniceto Afonso e de Carlos de Matos Gomes dois militares com conhecimento em primeira mão da guerra e da Acção Psicológica em Moçambique nos últimos anos do poder colonial enquadra um dos aspectos menos estudados da acção militar portuguesa. Agradeço lhes a sua contribuição para este arquivo tão especial e para esta colecção corajosa da Tinta da china. Os cartazes e os panfletos falam por si: reflectem a multiplicidade étnica e linguística; a complexidade do combate numa guerra de guerrilhas; os meios e conhecimentos ao alcance do Exército português; as suas histórias de guerra e a miséria humana que sempre a acompanha. Mas a história de uma guerra tem inevitavelmente vencedores e vencidos, e os homens e mulheres moçambicanos que «passaram» para o campo do ocupante, e que sob todos os pontos de vista fizeram a escolha mais trágica e inglória da sua vida, pagaram muito caro por essa opção. Na sua maioria foram executados, ainda na fase de transição de poder entre a potência colonial e o movimento de libertação frelimo, ou logo a seguir à independência. Assim como outros moçambicanos que ajudaram directamente as forças armadas portuguesas e a pide como tropas indígenas, pisteiros, denunciantes e agentes de propaganda foram enforcados ou fuzilados, conheceram a tortura e a prisão. O objectivo deste livro é dar a conhecer estas histórias, nem sempre convenientes face aos diversos poderes envolvidos, e que de outra forma correriam o risco de ficarem esquecidas. a conquista das almas aniceto afonso carlos de matos gomes [ 14 ]
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10 anexos
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13 outros títulos da colecção Ephemera 1. Autocolantes do PPD. Catálogo José Pacheco Pereira e Júlio Sequeira 2. Amorzinho: Correspondência entre Maria de Lourdes e Alfredo de 1934 a 1943 Rita Maltez (org.) 3. Luz nos Livros: 30 fotografias estenopeicas António Campos Leal (fotografias)
14 foi composto em caracteres Filosofia e Quicksand e impresso na Rainho & Neves, Lda., em papel Munken Lynx de 120 g, em Abril de 2016.
lisboa tinta da china MMXV
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