As obrigações podem ser alternativas quando o devedor se obriga a prestar uma obrigação ou outra

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1 Slide 1 MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES têm por objeto dar, fazer ou não fazer alguma coisa, consiste na entrega de alguma coisa determinada: o na sua individualidade EXEMPLO: um determinado e especificado veículo o por seu gênero EXEMPLO: 200 sacas de café. Não se trata daquelas determinadas sacas de café, mas de quaisquer sacas, desde que sejam de café Slide 2 OBRIGAÇÕES DE FAZER - o devedor se vincula a um determinado comportamento, realizando determinada tarefa, objeto do contrato ou acordo Pode ser um trabalho intelectual ou artístico OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER - o devedor se obriga a não praticar determinado ato ou a se abster de certo fato, como não vender sua produção a terceiros, mas sim somente àquele distribuidor exclusivo Slide 3 As obrigações podem ser alternativas quando o devedor se obriga a prestar uma obrigação ou outra Os sujeitos ativos e passivos da obrigação podem ser singelos, mas também múltiplos, quando mais de uma pessoa esta envolvida na relação jurídica, de um lado e/ou de outro, havendo entre eles a chamada solidariedade ativa ou passiva ou mista

2 Slide 4 ou adimplemento é uma das formas de extinção de uma obrigação, caracterizando-se pelo cumprimento voluntário desta pelo devedor O pagamento pode ser realizado pelo devedor ou por pessoa interessada EXEMPLO: na locação de imóvel, o fiador ou o sublocatário, no lugar do locatário, estes na qualidade de devedores solidários ou subsidiários Slide 5 O pagamento deve ser feito ao credor ou a seu representante legal ou mandatário, caso contrário poderá ser obrigado a pagar de novo, a segunda ao verdadeiro credor, titular da relação jurídica débito/crédito A prova do pagamento se faz com o competente recibo ou outra prova de quitação, como a devolução do título ao emitente devedor Slide 6 Considera-se em mora o devedor que não cumpre a obrigação no prazo de seu adimplemento Também o credor que se recusa a aceitar o cumprimento da obrigação pelo devedor, sem justo motivo

3 Slide 7 conjunto de normas reguladoras das relações entre as pessoas e os bens materiais relação de fato entre o sujeito e a coisa, sendo juridicamente protegida quando exercida a justo título ou de boa-fé Slide 8 conjunto de regras que se dispõe a regular as declarações de vontade das pessoas, estabelecendo um vínculo jurídico com o fim de resguardar, modificar ou extinguir direitos e obrigações um dos contraentes se obriga a transferir o domínio que tem de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo valor em dinheiro Slide 9 decorrem do direito das pessoas de constituírem sociedades ou associações, com o fim de combinarem esforços, recursos, conhecimentos ou habilidades, objetivando fins comuns

4 Slide 10 Estamos deixando de praticar os atos do comércio físico para praticarmos os atos de comércio eletrônico Slide 11 Credibilidade merece crédito? Autenticidade - exatamente o que pedi é o que vai chegar? Veracidade o conteúdo informado é verídico? Legitimidade - este site pertence mesmo a esse comerciante? Haverá intermediários na venda, na entrega ou no pagamento? Aptidão Legal - o vendedor é pessoa apta a adquirir direitos e contrair obrigações perante os órgãos públicos? Slide 12 Capacidade Civil - a empresa tem capacidade de responder por seus atos e responsabilidade para cumprir obrigações e reparar eventuais danos? Integridade é um vendedor a quem se pode confiar e cujas obrigações vão ser cumpridas? Confidencialidade - a empresa guarda sigilo dos negócios ou abre informações a terceiros? Será público ou privado o ambiente em que estamos em contato?

5 Slide 13 Por outro lado, em relação ao comprador, também surgem dúvidas por parte do vendedor, em relação a arrependimento da compra, negação ou recusa de ter feito pedido, erro quanto ao objeto, à integridade, à confiabilidade e à capacidade civil Slide 14 O Direito Comercial como um ramo do Direito Privado é um sistema de normas jurídicas que regula as atividades privadas de produção e distribuição de bens e serviços, com exclusão da agricultura, da especulação imobiliária e das profissões liberais Slide 15 EMPRESA - conjunto de fatores de produção que, sob a direção de uma pessoa (empresário), são organizados em visa da produção de bens e serviços para o mercado São fatores de produção o capital e o trabalho o CAPITAL - pode ser transformado em prédios, terrenos, máquinas, instalações, ferramentas, móveis e utensílios, veículos etc o TRABALHO - corresponde à atividade do ser humano dedicado à empresa A atividade empresarial objetiva o lucro, mas corre o risco de sofrer prejuízo

6 Slide 16 EMPRESÁRIO - quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado, com o intuito de lucro, com exceção das atividades imobiliárias e das profissões intelectuais de natureza científica, literária ou artística A inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis é obrigatória Slide 17 Nos termos do artigo 967 do Código Civil e legislação em vigor: I. Inscrever-se no Registro Público das Empresas Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais, antes do início de suas atividades II. III. IV. Seguir um sistema de contabilidade com base na escrituração uniforme de seus livros Levantar anualmente balanço patrimonial e o de resultado econômico Conservar em boa guarda os livros e papéis pertencentes a seu negócio, enquanto não ocorrer a prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados Slide 18 O comércio pode ser exercido individualmente ou coletivamente A Lei Civil divide as pessoas em naturais (ou físicas) e jurídicas COMERCIANTE INDIVIDUAL - indivíduo que exerce sozinho a atividade de empresário SOCIEDADE EMPRESARIAL - quando uma ou mais pessoas se reúnem e se inscrevem para o exercício do comércio

7 Slide 19 Lei Comercial - toda firma nova deverá se distinguir de qualquer outra que exista inscrita no registro do lugar NOME EMPRESARIAL - expressão genérica que designa duas espécies: firma ou razão social e denominação social Na linguagem jurídica, firma é assinatura empresarial Slide 20 FIRMA OU RAZÃO SOCIAL - utilizada por todas as espécies de sociedades, exceto a sociedade anônima, a qual deve, obrigatoriamente, adotar a denominação social, como Casas Bahia S/A DENOMINAÇÃO SOCIAL expressão qualquer, relacionada ou não ao ramo de atividade NOME FANTASIA - identifica a sociedade apenas em relação a sua atividade, mas não juridicamente: Casas Pernambucanas A denominação social é que consta de todos os negócios da empresa e das notas fiscais Slide 21 Elementos essenciais do contrato de sociedade: I. Identificação de cada sócio, sua qualificação e residência II. Razão ou denominação social da empresa e local de sua sede III. Contribuição pessoal de cada qual e sua respectiva proporção no capital social IV. Tempo de duração

8 Slide 22 continuação... V. Nome dos sócios que representarão a sociedade em juízo, ativa e passivamente VI. Responsabilidade dos sócios se limitada ou ilimitada em relação ao capital social VII. Forma de apuração e partilha dos lucros e haveres ou prejuízos VIII. Providências nas hipóteses de dissolução da sociedade, retirada, exclusão ou falecimento dos sócios