RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ANNUAL REPORT

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1 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ANNUAL REPORT

2 ÍNDICE I II III VII V VI VII INTRODUÇÃO 3 ÓRGÃOS SOCIAIS E ESTATUTÁRIOS 5 EVOLUÇÃO DO SECTOR 9 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS 31 PERSPECTIVAS 48 ESTATÍSTICAS DO SECTOR 50 LISTA DAS ASSOCIADAS 67 2 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

3 I INTRODUÇÃO O ano de ficou marcado por uma sequência de acontecimentos que vieram afectar a confiança nos mercados financeiros, comprovando mais uma vez o carácter global da economia em que vivemos. A actual crise financeira intensificou-se em finais do terceiro trimestre e rapidamente atingiu a economia real, com repercussões visíveis no fecho do ano, em que várias economias desenvolvidas registaram crescimentos negativos, o que, em alguns casos, significou a entrada em situação de recessão técnica. Estas circunstâncias excepcionais condicionaram naturalmente o desempenho dos sectores representados pela APFIPP. Os Fundos de Investimento Mobiliário sofreram um impacto significativo, encerrando o ano com ,9 milhões de euros de activos sob gestão, o que representou uma quebra de 44,3% relativamente ao ano anterior. Os Fundos de Pensões inverteram a tendência registada nos últimos anos, registando um volume sob gestão de milhões de euros, menos 9,2% do que em Contrariamente a esta linha, apesar de moderado, os Fundos de Investimento Imobiliário apresentaram um crescimento de 2,54%, atingindo os ,4 milhões de euros de activos sob gestão. O segmento de Gestão de Patrimónios representado pela APFIPP e que inclui apenas os montantes geridos por Sociedades Gestoras de Patrimónios e Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento Mobiliário, registou ,7 1 milhões de Euros, menos 1,25% do que no final do ano anterior. Perante as circunstâncias adversas e extraordinárias dos mercados financeiros em, a Associação desenvolveu as necessárias diligências junto das autoridades de supervisão com vista à reflexão sobre a situação dos mercados e sobre a eventual concretização de medidas excepcionais para minimizar o impacto causado, dando especial atenção ao apoio à actividade das suas Associadas e ao fornecimento de informação clara aos órgãos de comunicação. No âmbito da política legislativa e regulamentar, conforme tem sido habitual, a APFIPP foi convidada a pronunciar-se em diversas consultas públicas e sempre que foi necessário solicitou às Entidades Governamentais e de Supervisão esclarecimento sobre matérias relacionadas com as actividades que representa, de modo a obter uma interpretação clara das disposições legislativas e regulamentares em vigor. A transposição da designada Directiva dos Activos Elegíveis assumiu especial relevo ao longo de todo ano. Para além de se submeterem contributos no âmbito da consulta pública promovida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre esta matéria, a Associação organizou um workshop exclusivamente dedicado ao tema, com o objectivo de auxiliar as suas Associadas na preparação e adaptação às novas regras e na identificação das suas principais implicações. Comprovando a cada vez mais exigente agenda comunitária, foi também seguido com interesse, no âmbito dos Fundos de Investimento Mobiliário, o debate sobre os futuros ajustamentos e alterações à Directiva UCITS, que se materializaram no pacote legislativo UCITS IV apresentado em Julho de. Na esfera dos Fundos de Investimento Imobiliário, é de salientar o relatório final do Expert Group on Open Ended Real Estate Funds, cuja recomendação principal foi a criação de um quadro comunitário comum para estes fundos. A Associação participou, sempre que possível, em reuniões e encontros, no sentido de colaborar activamente com os diferentes intervenientes no mercado financeiro nacional, de solidificar a sua representatividade e dar a conhecer melhor a actividade da Indústria de Gestão de Activos e de Fundos de Pensões em Portugal. 1 Dado relativo a Setembro de. 3 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

4 A divulgação de elementos estatísticos continuou a merecer especial empenho por parte da APFIPP, na medida em que se deu continuidade ao desenvolvimento do tratamento estatístico e da função de provider de dados sobre os sectores que representa. No que respeita à organização e estrutura interna da Associação, foi decido, em, auscultar as oportunidades existentes no mercado de arrendamento para avaliar a possibilidade de mudança da sede da Associação, na medida em que as suas instalações começavam a constituir um factor limitativo para o eficiente desenrolar das suas actividades. No último trimestre do ano, iniciaram-se, assim, obras de reestruturação e recuperação das novas instalações, com vista à mudança no início de Com este ambicioso projecto, a Associação pretendeu oferecer às suas Associadas um melhor serviço, mais central, e afirmar-se enquanto espaço privilegiado de encontro das suas Associadas com peritos nas matérias que afectam as suas actividades, de reflexão e de informação, tanto das Sociedades Gestoras como de outros públicos que se interessam pelos sectores nela representados. A Direcção da APFIPP 4 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

5 II ÓRGÃOS SOCIAIS E ESTATUTÁRIOS ÓRGÃOS SOCIAIS Mesa da Assembleia Geral Representante PRESIDENTE REFUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DR. VÍTOR PARANHOS PEREIRA VOGAL BANIF GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. LUÍS SOUTO VOGAL BARCLAYS WEALTH MANAGERS PORTUGAL SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DRA. MARIA JOÃO TEIXEIRA Direcção Representante PRESIDENTE ESAF ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. FERNANDO COELHO VOGAL BPI PENSÕES SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DR. JOSÉ VEIGA SARMENTO VOGAL CAIXAGEST TÉCNICAS DE GESTÃO DE FUNDOS, S.A. DR. JOÃO FARIA VOGAL F&C PORTUGAL GESTÃO DE PATRIMÓNIOS, S.A. DR. JOÃO SANTOS VOGAL FUTURO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DR. JOSÉ LUÍS LEITÃO VOGAL MILLENNIUM BCP GESTÃO FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. DR. MANUEL DE VASCONCELOS GUIMARÃES VOGAL SANTANDER ASSET MANAGEMENT, S.A. DR. PEDRO GAIVÃO Conselho Fiscal Representante PRESIDENTE PREVISÃO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DR. VÍTOR SEQUEIRA VOGAL CRÉDITO AGRÍCOLA GEST SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. SÉRGIO CONTREIRAS VOGAL SILVIP SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. SR. JOÃO JOSÉ REIS VOGAL BBVA GEST SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DRA. CARLA SOARES 5 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

6 Conselho Consultivo MEMBROS DA DIRECÇÃO PRESIDENTE DA COMISSÃO CONSULTIVA DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO PRESIDENTE DA COMISSÃO CONSULTIVA DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PRESIDENTE DA COMISSÃO CONSULTIVA DA GESTÃO DE PATRIMÓNIOS PRESIDENTE DA COMISSÃO CONSULTIVA DOS FUNDOS DE PENSÕES 6 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

7 ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS Comissão Consultiva dos Fundos de Investimento Mobiliário Representante PRESIDENTE BPI GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. JOÃO PRATAS MEMBRO BANIF GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. LUÍS SOUTO MEMBRO BARCLAYS WEALTH MANAGERS PORTUGAL SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DRA. ELIANE AMARAL MEMBRO BBVA GEST - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. MÁRIO SENNA MEMBRO BPN GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. LUÍS CASTRO E SILVA MEMBRO CAIXAGEST TÉCNICAS DE GESTÃO DE FUNDOS, S.A. DR. FERNANDO MAXIMIANO MEMBRO ESAF ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. RAMESCHANDRA KAKOO MEMBRO MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. DR. MIGUEL CARREIRA LUÍS MEMBRO MILLENNIUM BCP GESTÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. DR. PEDRO CASQUINHO MEMBRO SANTANDER ASSET MANAGEMENT, S.A. DRA. RAQUEL GARCIA Comissão Consultiva dos Fundos de Investimento Imobiliário Representante PRESIDENTE FUNDIMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. ENG.º FILIPE AMADO MEMBRO BANIF GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. LUÍS CARITA MEMBRO BPN IMOFUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DR. ANTÓNIO COUTINHO REBELO MEMBRO ESAF ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DR. JOSÉ MANUEL SALGADO MEMBRO MILLENNIUM BCP GESTÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. ENG.º ANTÓNIO PENA DO AMARAL MEMBRO REFUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DR. VITOR PARANHOS PEREIRA MEMBRO SELECTA - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DR. JOSÉ ANTÓNIO DE MELLO MEMBRO SILVIP SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DR. PEDRO SÁRAGGA LEAL MEMBRO BPI GESTÃO DE ACTIVOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. ENG.º MIGUEL COUTINHO GOUVEIA MEMBRO TDF - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. ARQ.º MANUEL VIEIRA PEREIRA 7 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

8 Comissão Consultiva das Gestoras de Patrimónios Representante PRESIDENTE BMF SOCIEDADE GESTORA DE PATRIMÓNIOS. S.A. DR. ANTÓNIO BUSTORFF MEMBRO BPN GESTÃO DE ACTIVOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. LUÍS CASTRO E SILVA MEMBRO CAIXAGEST TÉCNICAS DE GESTÃO DE FUNDOS, S.A. DR. RICARDO CALIÇO MEMBRO CRÉDITO AGRÍCOLA GEST SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIOS, S.A DR. SÉRGIO CONTREIRAS MEMBRO ESAF ESPÍRITO SANTO GESTÃO PATRIMÓNIOS, S.A. DR. JOÃO PINA PEREIRA MEMBRO F&C PORTUGAL GESTÃO DE PATRIMÓNIOS, S.A. DR. PAULO FIGUEIREDO MEMBRO MEMBRO FINIVALOR - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. GROW INVESTIMENTOS GESTÃO DE PATRIMÓNIOS, S.A. DR. FRANCISCO FERREIRA DA SILVA DRA. CARMEN RODRIGUES DOS SANTOS MEMBRO MONTEPIO GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, S.A. DR. MIGUEL CARREIRA LUÍS MEMBRO OREY GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. ROGÉRIO CELEIRO MEMBRO SANTANDER ASSET MANAGEMENT, S.A. DRA. RAQUEL GARCIA MEMBRO VALOR ALTERNATIVO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. DR. RUI VILAS Comissão Consultiva dos Fundos de Pensões Representante PRESIDENTE ESAF ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DRA. ELISABETE AZEVEDO MEMBRO BANIF AÇOR PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DR. ARMANDO BANDEIRA MEMBRO BBVA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DRA. ADELAIDE CAVALEIRO MEMBRO BPI PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DRA. ISABEL SEMIÃO MEMBRO CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DRA. MARTA MAGALHÃES MEMBRO FUTURO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DRA. ALICE PINTO MEMBRO PEDRO ARROJA SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DRA. FÁTIMA PEREIRA MEMBRO PENSÕESGERE SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DR. VALDEMAR DUARTE MEMBRO PREVISÃO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DR. VÍTOR SEQUEIRA MEMBRO SANTANDER PENSÕES SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DRA. RAQUEL GARCIA MEMBRO SGF SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DR. JOSÉ MANUEL PINHÃO RODRIGUES MEMBRO SOCIEDADE GESTORA DO FUNDO DE PENSÕES DO BANCO DE PORTUGAL, S.A. DRA. HELENA ADEGAS 8 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

9 III EVOLUÇÃO DO SECTOR O ano ficou marcado pelo agravamento da crise financeira iniciada no segundo semestre de 2007 e pelo seu alastramento à economia real. Os efeitos desta conjuntura foram particularmente visíveis no último trimestre, com várias economias desenvolvidas a registarem crescimentos negativos, o que, em alguns casos, significou a entrada numa situação de recessão técnica. Foi, ainda, caracterizado por alterações significativas, ao longo do ano, no que diz respeito às condições macro-económicas. No início do ano, apesar das evidências do agravamento da situação financeira e económica, subsistiam ainda os problemas relacionados com a inflação que registava, no caso da Zona Euro, valores bem superiores à referência de 2%. Por este motivo, enquanto os Bancos Centrais das principais economias mundiais foram reduzindo as taxas de juro de referência, caso dos Estados Unidos e do Reino Unido, o Banco Central Europeu (BCE) optou, inicialmente, por mantê-la, decidindo mesmo aumentá-la, na reunião de 3 de Julho de, para 4,25%. Só em Outubro, perante o agudizar das condições económicas que proporcionou, igualmente, o alívio da inflação, o BCE decidiu baixar a sua taxa de juro de referência para 3,75%, tendo ainda voltado a reduzi-la mais duas vezes antes do final do ano, para 3,25%, em Novembro e 2,50%, em Dezembro. Evolução das Taxas de Juro de Referência 6.00 Reino Unido Zona Euro 3.00 EUA 2.00 Japão 1.00 FONTE: Ministério das Finanças 0.00 e da Administração Pública/Unidade Dez 2007 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez de Política Económica (MFAP/UPE) Indicadores de Conjuntura. Ao nível do custo das matérias-primas, o início de ano caracterizou-se por uma subida generalizada dos preços, que teve a expressão máxima nas matérias agrícolas e nas fontes energéticas, designadamente no petróleo. A subida destes preços provocou alguma agitação social um pouco por todo o mundo, ao mesmo tempo que contribuiu para um mais rápido alastrar da crise. Por exemplo, o custo do barril de Brent, que serve de referência para o mercado português, iniciou o ano um pouco acima dos 90 USD/barril, tendo registado uma subida quase ininterrupta até Julho, em que atingiu o valor mais alto (133,18 USD/barril) 1. 1 Preços médios mensais. Fonte: MFAP/UPE Indicadores de Conjuntura. 9 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

10 Evolução do preço do Brent (USD/Barril) FONTE: Ministério das Finanças e da Administração Pública/Unidade de Política Económica (MFAP/UPE) Indicadores de Conjuntura. 0 Dez 2007 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ao nível financeiro, o ano ficou marcado pela instabilidade dos mercados accionistas, que registaram perdas avultadas e uma volatilidade acima da média, para a qual contribuíram factores como o colapso ou quase colapso de grandes instituições financeiras, como a Bear Stearns, a Lehman Brothers ou a AIG, ou ainda alguns escândalos financeiros, como o protagonizado por Bernard Madoff (um dos de maior dimensão e que maior impacto teve nos mercados, um pouco por todo o mundo). Vários Estados foram forçados a intervir em instituições financeiras, no sentido de garantir a viabilidade dessas Sociedades, a estabilidade do respectivo mercado financeiro e as aplicações dos clientes. A crise no mercado de crédito e as dificuldades das instituições financeiras determinaram, ainda, o agravamento das condições do sector obrigacionista, nomeadamente no que diz respeito à dívida emitida pelos Bancos e à dívida estruturada. Este enquadramento provocou um brusco abrandamento económico à escala mundial. De acordo com os dados avançados pela OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, o conjunto dos países membros desta organização terá registado um crescimento, em, de apenas 1,2%, enquanto que, os Estados Unidos terão registado um aumento de 1,3%, o Japão 0,5%, o Reino Unido 0,7% e a Zona Euro 1%. De acordo com os dados preliminares do INE Instituto Nacional de Estatística, registou-se, em Portugal, um crescimento nulo, em, logo, inferior à média dos seus parceiros da Zona Euro. Em Portugal, no ano transacto, verificou-se um aumento ligeiro da inflação, para 2,6%, tendo-se observado uma diminuição da taxa de desemprego média anual, para os 7,6%. No entanto, os últimos trimestres de ficam marcados pela subida deste indicador. O espectro da crise e da incerteza quanto ao futuro, bem como a conjuntura adversa dos mercados, teve um grande impacto na confiança e decisões dos investidores portugueses e no mercado nacional de gestão de activos. Ao mesmo tempo que se viam confrontados com a queda da cotação dos valores mobiliários, os investidores começaram a ser atraídos pelos Bancos para constituírem depósitos a prazo remunerados com taxas de juro bastante aliciantes, tendo em conta o nível da inflação. As instituições de crédito nacional, perante as dificuldades em emitir nova dívida, em resultado da situação dos mercados obrigacionistas, viram-se forçadas a procurar novos meios de financiamento. Aproveitando a alta das taxas Euribor, atraíram novos clientes, oferecendo taxas de juro superiores a 4%. Os investidores, percepcionando a possibilidade de efectuar uma aplicação virtualmente sem risco e com uma taxa de juro interessante, optaram por esta via e, no ano que passou, só em depósitos com prazo até um ano, foram constituídos mais de 120 mil milhões de euros. 10 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

11 Taxas de Renumeração e Montantes aplicados em Depósitos a Prazo até 1 ano 10 6 EURO 14,000 12,000 10,000 8,000 6,000 4,000 2, Montante Taxa FONTE: Banco de Portugal Boletim Estatístico. Dez Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Estes factores tiveram, obviamente, impacto no mercado nacional de gestão de activos. Em, o valor conjunto dos Fundos de Investimento Mobiliário (F.I.M.), Fundos de Investimento Imobiliário (F.I.I.), Fundos de Pensões e carteiras de Gestão de Patrimónios totalizou ,8 milhões de euros 2 3, o que representa um decréscimo de 13,3% em relação ao ano anterior. A principal componente deste mercado diz respeito à Gestão de Patrimónios, com um total sob gestão de ,6 milhões de euros, o que equivale a 53,9% do total. No ano transacto, este segmento registou um decréscimo de 3,2% no valor das carteiras geridas, o que representa um desempenho superior à média do mercado, tendo permitido um aumento da representatividade em 5,6 pontos percentuais. O segmento dos F.I.I. registou uma variação positiva, com o valor líquido global dos Fundos a subir 2,5%, para ,4 milhões de euros. Este sector representa 10,9% do mercado de gestão de activos nacional. Mercado Nacional de Gestão de Activos 10 6 EURO 60,000 45,000 30,000 15, FONTE: APFIPP e ISP Instituto de Seguros de Portugal. 0 F.I.I. Fundos de Pensões* F.I.M. Gestão de Patrimónios 2 * Em, os valores de Fundos de Pensões correspondem a uma estimativa da APFIPP baseada nos montantes sob gestão comunicados pelas suas Associadas e nos dados provisórios divulgados pelo ISP. Pelo contrário, os F.I.M. foram os principais prejudicados, em termos de montantes geridos. O volume total sob gestão caiu mais de 44%, para ,9 milhões de euros. Deste modo, a quota de mercado destes Fundos diminuiu para 14,6%, menos 8,1 pontos percentuais do que no ano anterior. No que respeita aos Fundos de Pensões, verificou-se, igualmente, um decréscimo do volume gerido de 9,5%, tendo terminado o ano com um total sob gestão de ,9 milhões de euros, o que significa 20,6% do total do mercado português de gestão de activos. 2 Não inclui o valor da gestão de patrimónios efectuada por não-associadas da APFIPP. Em 30 de Setembro de, o valor gerido por estas entidades representava 13,4% do total deste mercado. 3 Este valor não foi expurgado da eventual dupla contagem dos mesmos valores, por exemplo, da gestão de Fundos de Pensões ou Fundos de Investimento efectuada pela Gestão de Patrimónios, ou ainda da presença de Unidades de Participação de Fundos de Investimento em carteiras de outros Fundos de Investimento, de Fundos de Pensões ou de Patrimónios. 11 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

12 FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO (F.I.M.) A deterioração das condições económicas e financeiras, que se verificou ao longo de, teve um impacto bastante negativo no mercado dos F.I.M., não só a nível interno como, também, a nível mundial. Os investidores viram-se confrontados com a queda de valor da generalidade dos valores mobiliários (que levou a que a quase totalidade dos Fundos apresentasse rendibilidades reduzidas ou mesmo negativas), ao mesmo tempo que lhes eram oferecidas, pelas Instituições de Crédito, soluções de investimento alternativas, com taxas de remuneração superior e com a garantia do capital investido. Deste modo, o ano transacto foi caracterizado por uma continuada e significativa redução dos montantes geridos pelos F.I.M., motivada pela diminuição do valor dos activos detidos por estes instrumentos e, sobretudo, pelo desinvestimento efectuado pelos aforradores. Total de Fundos de Investimento Mobiliário (FIM) Montantes Sob Gestão (Milhões de Euros) 25, , , , ,343.9 Nº de Fundos Dez Mar - Jun - Set - Dez - Ao longo do ano, o total de activos sob gestão decresceu mais de 44%, para ,9 milhões de euros, o valor mais baixo desde Janeiro de No mesmo período, o saldo de subscrições menos resgates foi negativo, no valor de 8.695,9 milhões de euros, o que equivale a cerca de 76% da redução verificada no total sob gestão. Todos os trimestres foram caracterizados por subscrições líquidas negativas, que foram particularmente elevadas no primeiro e último trimestre, em que ultrapassaram os milhões de euros negativos. Igualmente negativo em todos os trimestres foi o efeito da (des)valorização dos activos geridos. No acumulado anual, o efeito da desvalorização dos activos estima-se em 2,7 mil milhões de euros (o que representa uma performance de -10,6%). Crescimento dos FIM em 10 6 EURO Subscrições Líquidas Capitalização Activos Crescimento Total Apesar da diminuição dos montantes, verificou-se um aumento do número de Fundos em actividade. De facto, no final de, existiam 292 F.I.M., mais um do que no final do ano anterior. Durante o ano, foram lançados 32 novos Fundos: 10 Fundos Especiais de Investimento (F.E.I.) 4 ; 9 Fundos com Protecção de Capital; 4 Fundos Flexíveis; 3 Fundos de Fundos; 2 Fundos PPR; 2 Fundos de Tesouraria; 1 Fundo de Acções; e 1 Fundo do Mercado Monetário. 4 Inclui apenas os Fundos Especiais de Investimento que não têm uma política de investimentos desenhada de forma a procurar garantir, no final de um prazo pré-estabelecido, o capital inicialmente investido e/ou uma rendibilidade mínima. 12 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

13 No mesmo período, 31 Fundos cessaram a actividade, dos quais 13 foram incorporados por fusão noutros Fundos e 16 chegaram ao fim do prazo para o qual tinham sido constituídos. Também o número de players no mercado aumentou, em : 2 novas Sociedades Gestoras iniciaram a actividade de gestão de F.I.M. a MNF Gestão de Activos e a Optimize Investment Partners. No final do ano, estas 2 Sociedades tinham 4 Fundos sob sua gestão com um total de activos de 13,5 milhões de euros. As principais categorias de Fundos, em termos de volumes sob gestão, continuaram a ser as dos Fundos de Obrigações e dos Fundos de Tesouraria, que representam, em conjunto, 40,1% do total de F.I.M. nacionais. Foram, contudo, das categorias mais penalizadas pelos investidores, tendo caído, respectivamente, 56,2% e 51,2%, ao longo de, o que fez com que diminuísse a sua representatividade em mais de 8 pontos percentuais. A principal causa foi a crise do subprime e suas consequências: numa fase inicial, deu origem a uma falta de liquidez nos mercados e instrumentos representativos de dívida, determinando, consequentemente uma diminuição do valor destes activos; posteriormente, veio criar dificuldades a diversas instituições financeiras de referência mundial, o que veio agravar este cenário, provocando uma maior distorção entre o binómio rendibilidade/risco. Consequentemente, estes Fundos, que historicamente apresentavam um nível de risco reduzido e uma rendibilidade consistentemente positiva, embora não muito elevada, passaram a apresentar uma maior volatilidade e, em diversos casos, rendibilidades negativas, o que contribuiu para o desinvestimento verificado em. Também os Fundos de Acções foram bastante prejudicados em termos de volumes sob gestão, embora, neste caso, grande parte da justificação se encontre na performance dos mercados accionistas que provocou a desvalorização dos valores mobiliários em carteira. Entre final de 2007 e o termo de, os volumes geridos por estes Fundos decresceram 66,6%, tendo sido a categoria com o pior registo em termos percentuais. A categoria estrela continuou a ser a dos F.E.I. que, apesar da conjuntura menos favorável, conseguiu registar um crescimento de 16,7%, o que provocou o aumento da quota no mercado de F.I.M. português em 6,6 pontos percentuais. Foi, inclusive, a única categoria a conseguir registar um aumento dos activos sob gestão. As políticas de investimento alternativas atraíram o interesse dos investidores que viram neles uma boa oportunidade para fugirem dos activos tradicionais que, como referido anteriormente, estiveram bastante pressionados ao longo do último ano. Apesar de terem registado crescimentos negativos, há que destacar, ainda, os Fundos Mistos e os Fundos com Protecção de Capital, cujo decréscimo (respectivamente, -22,3% e -18,5%) foi consideravelmente inferior à média do mercado, o que permitiu o aumento de quota de mercado destas 2 categorias. Deve, ainda, ser realçado, que os Fundos com Protecção de Capital foram penalizados pela liquidação de 16 Fundos que chegaram ao fim do período pelo qual se haviam constituído. No início de, estes Fundos eram responsáveis pela gestão de 603,8 milhões de euros, o equivalente a 22,3% do total gerido por estes instrumentos nessa mesma data. Composição do Mercado dos FIM - Dezembro % F. Mistos 5.8% F. Fundos 9.8% F. PPR 11.4% F. Acções 10.5% F. c/ Protec. Capital 1.4% F. PPA 0.1% Outros Fundos 24.5% F. Obrigações 6.0% F.E.I. 23.8% F. Tesouraria 13 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

14 Composição do Mercado dos FIM - Dezembro 0.9% F. PPA 15.4% F. c/ Protec. Capital 9.4% F. Mistos 4.3% F. Fundos 0.6% Outros Fundos 19.3% F. Obrigações 20.8% F. Tesouraria 9.9% F. PPR 6.8% F. Acções 12.5% F.E.I. Também nos restantes mercados europeus de F.I.M., a diminuição dos montantes sob gestão marcou o ano, pela primeira vez desde De todos os países representados pela EFAMA 5 não houve um único que tenha registado um aumento dos activos geridos pelos respectivos F.I.M.. Os menos penalizados foram a Suíça, onde se verificou um decréscimo de 4,1%, e o Liechtenstein, com uma variação de -5,7% 6. Em todos os restantes países, observou-se uma variação negativa de duas casas decimais, com especial destaque para a Bulgária (-62,3%), a Grécia (-57%), a Eslovénia (-54,7%), a Polónia (-53,6%) e a Roménia (-50,9%), que registaram um decréscimo superior a 50% nos volumes sob gestão. Em termos médios, registou-se uma redução de 23,3% dos activos sob gestão, para 5.931,5 mil milhões de Euros. Crescimento dos FIM na Europa em 0.0% -20.0% -40.0% -60.0% -80.0% Áustria Bélgica Bulgária Rep. Checa Dinamarca Finlândia França Alemanha Grécia Hungria Irlanda Itália Liechtenstein Luxemburgo Holanda Noruega Polónia Portugal Roménia Eslováquia Eslovénia Espanha Suécia Suíça Turquia Reino Unido FONTE: EFAMA Inclui Fundos harmonizados e Fundos não harmonizados. O mercado europeu continua a ser liderado, em termos de montantes geridos, pelo Luxemburgo (1.553,5 mil milhões de euros), pela França (1.268,3 mil milhões de euros), pela Alemanha (827,1 mil milhões de euros) e pela Irlanda (647,1 mil milhões de euros) que, em conjunto, representam quase ¾ do mercado europeu de F.I.M.. Portugal é o 18º país com maior volume de F.I.M., de um total de 26 países representados pela EFAMA, com uma quota de 0,2%. 5 The European Fund and Asset Management Association. 6 Os últimos dados conhecidos, no que respeita ao Liechtenstein, são referentes ao final de Setembro de. 14 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

15 O Mercado dos FIM na Europa em 10 6 EURO 2,000,000 1,600,000 1,200, , ,000 0 Áustria Bélgica Bulgária Rep. Checa Dinamarca Finlândia França Alemanha Grécia Hungria Irlanda Itália Liechtenstein Luxemburgo Holanda Noruega Polónia Portugal Roménia Eslováquia Eslovénia Espanha Suécia Suíça Turquia Reino Unido FONTE: EFAMA Inclui Fundos harmonizados e Fundos não harmonizados. a) Fundos de Acções O ano passado ficou marcado pela queda acentuada dos principiais mercados accionistas mundiais, como se constata pela análise da performance dos respectivos índices accionistas de referência. Pela negativa destaca-se o mercado português, com o PSI-20 a recuar mais de 50%, sendo o pior dos índices considerados na análise efectuada. Dos restantes, foram vários os que registaram um decréscimo de mais de 40%, não havendo nenhum que tivesse uma performance superior a -30%. Esta realidade condicionou, obviamente, a evolução dos Fundos de Acções, Performance dos mercados accionistas em 0.00% % % % % % % % % % % % % % % % PSI 20 Ibex MIB 30 CAC Dax Footsie Nikkei S&P 500 Nasdaq em. Por um lado, a performance dos mercados accionistas provocou uma depreciação significativa dos valores em carteira, que se traduziu nas rendibilidades negativas apresentadas por todos os Fundos de Acções, sendo que, na maioria dos casos as perdas foram superiores a 50%. Por outro lado, a continuação da descida nos mercados accionistas e as perdas sofridas pelos investidores levaram à diminuição das novas subscrições, o que, sem a equivalente redução dos resgates, levou a um saldo anual negativo de subscrições menos resgates. Por estes motivos, os Fundos de Acções registaram, em, um decréscimo de 66,6% nos montantes sob gestão, atingindo, em final de Dezembro, um total de 981,3 milhões de euros, o valor mais baixo desde Março de RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

16 Evolução dos Fundos de Acções 10 6 EURO 3, , , , , , Dez-2007 Mar- Jun- Set- Dez- F. Acções Nacionais F. Acç. UE, Suíça e Noruega F. Acç. América do Norte F. Acções Sectoriais Outros F. Acç. Internacionais Apesar da conjuntura, as Sociedades Gestoras mantiveram a confiança neste tipo de instrumentos, como se demonstra pelo facto de não ter sido liquidado qualquer destes Fundos, tendo mesmo sido criado um novo Fundo, em. Adicionalmente, houve um Fundo que migrou para a categoria de Fundos de Acções da União Europeia, Suíça e Noruega, pelo que o total de Fundos de Acções em actividade, no final de, aumentou para 55, face aos 53 existentes no final do ano anterior. As várias categorias de Acções sofreram reduções superiores a 50% nos montantes sob gestão, demonstrando a generalização e o efeito global da crise que afectou os mercados accionistas mundiais. A categoria menos penalizada foi a dos Fundos de Acções da América do Norte, cujos montantes sob gestão decresceram cerca de 55%, enquanto que a que teve o pior registo foi a dos Fundos de Acções da União Europeia, Suíça e Noruega, que viu os volumes geridos diminuir quase 70% ao longo de. A categoria dos Fundos de Acções da União Europeia, Suíça e Noruega continua a ser a que tem maior peso nos Fundos de Acções, com 33,5% (era 36,7% no final de 2007), tendo decrescido quase 70%, no ano que passou. Seguem-se os Fundos de Acções Nacionais (24,3%), os Outros Fundos de Acções Internacionais (22,2%), os Fundos de Acções Sectoriais (12,3%) e, por fim, os Fundos de Acções da América do Norte (7,6%). Durante o ano transacto, o saldo de subscrições menos resgates (subscrições líquidas) foi de -855,0 milhões de euros. Este valor inclui 2,8 milhões de euros resultantes da transferência de um Fundo vindo da categoria Outros Fundos para a categoria dos Fundos de Acções da União Europeia, Suíça e Noruega. Este valor contrasta com os 212,5 milhões de euros de subscrições líquidas positivas observados em Crescimento dos Fundos de Acções em 10 6 EURO - (500.0) (1,000.0) (1,500.0) (2,000.0) Subscrições Líquidas* Capitalização Activos Crescimento Total (2,500.0) F. Acções Nacionais F. Acç. UE, Suíça e Noruega F. Acç. América do Norte F. Acções Sectoriais Outros F. Acç. Internacionais Total Fundos de Acções * As Subscrições Líquidas incluem o saldo da transferência de um Fundo para a categoria de Fundos de Acções da União Europeia, Suíça e Noruega. Como foi referido anteriormente, esta inversão do fluxo de entrada em Fundos de Acções ficou a dever-se, essencialmente, a uma diminuição das subscrições (menos 84,3% do que em 2007), uma vez que, apesar de se ter, igualmente, verificado a diminuição dos resgates, esta foi bastante inferior quando comparada com a observada nas subscrições (23,2% relativamente a 2007). 16 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

17 As categorias de Fundos de Acções registaram, em, subscrições líquidas negativas, apresentando os Fundos de Acções da União Europeia o maior fluxo de saídas, 348,0 milhões de euros, ou seja, cerca de 40% do total dos Fundos de Acções. As categorias onde o fluxo de saída foi menor são a dos Fundos de Acções da América do Norte e a dos Fundos de Acções Sectoriais, com 39,0 milhões de euros e 60,5 milhões de euros, respectivamente. Este facto proporcionou uma menor taxa de redução dos montantes geridos por estes Fundos face à média das restantes categorias de Fundos de Acções. Na generalidade dos Fundos deste segmento, estima-se que o efeito de depreciação dos activos em carteira, provocado pela queda dos mercados accionistas, tenha ultrapassado, em, os milhões de euros, sendo responsável por 56% da quebra observada nesse período. b) Fundos Mistos e Fundos Flexíveis Apesar da exposição aos mercados accionistas e das consequências, em termos de depreciação dos seus activos, que daí advieram, os Fundos Mistos e Fundos Flexíveis, no seu conjunto, não sofreram grande impacto negativo, no que respeita ao valor dos activos sob gestão. Evolução dos Fundos Mistos e Fundos Flexíveis 10 6 EURO 2, , , ,000.0 F. Flexíveis F. Mistos Pred. Acções F. Mistos Pred. Obrigações Dez-2007 Mar- Jun- Set- Dez- De facto, estes Fundos terminaram o ano com um volume sob gestão de 1.342,5 milhões de euros, o que significa uma redução de 22,35% face ao ano anterior, portanto, metade do observado no total dos F.I.M.. Foram, aliás, das categorias que registaram subscrições líquidas positivas, em, no valor de 18,5 milhões de euros. Para este facto, em muito contribuíram os 4 novos Fundos Flexíveis criados ao longo de e que geriam, no final do ano, 507,2 milhões de euros, o equivalente a 37,8% do total destes Fundos em 31 de Dezembro de. A razão do decréscimo dos montantes sob gestão deveu-se, pois, à depreciação dos activos em carteira, estimada em 404,8 milhões de euros, o que significa 23,4% do valor gerido no início de. O número de Fundos em actividade aumentou para 23, em resultado do lançamento de 4 novos Fundos Flexíveis, como referido atrás. Para além disto, verificou-se, ainda, a conversão de um Fundo Misto Predominantemente Obrigações em Fundo Flexível. 17 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

18 Crescimento dos Fundos Mistos e Fundos Flexíveis em 10 6 EURO (100.0) (200.0) (300.0) (400.0) (500.0) (40) (8) F. Mistos Pred. Obrigações (49) (46) (22) (68) 105 (270) (375) 18 (405) (386) F. Mistos Pred. Acções F. Flexíveis Total Fundos Mistos Subscrições Líquidas* Capitalização Activos Crescimento Total * As subscrições líquidas incluem o saldo da transferência de um Fundo Misto Predominantemente Obrigação para a categoria de Fundos Flexíveis. Os Fundos Flexíveis são a maior categoria deste segmento, representando 94,4% do total. São, igualmente, a categoria com maior número de Fundos, num total de 15. No ano findo, estes Fundos apresentaram 104,6 milhões de euros de subscrições líquidas, um valor que inclui 3,9 milhões de euros resultantes da transformação de um Fundo Misto Predominantemente Obrigações em Fundo Flexível. Tal não foi, contudo, suficiente para evitar uma diminuição de 17,6% nos montantes geridos por estes Fundos, provocada pela desvalorização dos activos em carteira. Os Fundos Mistos Predominantemente Acções são a segunda maior categoria, com 3,4%, e os Fundos Mistos Predominantemente Obrigações são responsáveis pelos restantes 2,4% deste segmento. c) Fundos de Obrigações Os Fundos de Obrigações mantiveram, no ano passado, a tendência decrescente que se vinha registando nos últimos anos. De facto, em, estes Fundos diminuíram em 56,2% os activos sob gestão, terminando o ano com um volume total de 2.768,6 milhões de euros. Os Fundos desta categoria investem, maioritariamente, em obrigações com cupão indexado às taxas de juro de curto prazo (Euribor). São, portanto, Fundos sem risco de taxa de juro e, historicamente, com volatilidade bastante reduzida, embora a rendibilidade fosse, igualmente, pouco elevada. O bom momento dos mercados accionistas, verificado até meados de 2007, foi um dos motivos que contribuiu, inicialmente, para a saída dos investidores, que buscavam melhores rendibilidades para as suas aplicações. No entanto, com o estalar da crise do subprime, surgiu uma crise sem precedentes no mercado de dívida que reduziu a liquidez destes instrumentos para mínimos históricos, condicionando, dessa forma, a sua avaliação. A falência do gigante norte-americano Lehman Brothers, um dos principais Bancos de Investimento mundiais na área das obrigações, contribuiu, ainda mais, para o agudizar deste mercado. Evolução dos Fundos de Obrigações 10 6 EURO 7, , , , , , , , , , , , Dez-2007 Mar- Jun- Set- Dez- F. Obrigações Tx Indexada F. Obrigações Tx Fixa 18 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

19 Assim, Fundos que eram considerados como virtualmente sem risco, como o eram os Fundos de Obrigações de Taxa Variável, sofreram um aumento assinalável da volatilidade e começaram a apresentar rendibilidades negativas mais consentâneas com as de Fundos historicamente mais agressivos, como sejam os Fundos de Acções. Estes instrumentos viram-se, ainda, confrontados com a concorrência de outros produtos com capital garantido e rendibilidades bem acima da taxa de inflação. A quase estagnação do mercado de dívida e a dificuldade de colocar novas emissões forçaram as entidades bancárias a recorrer a outras fontes de financiamento, tendo optado pela promoção de depósitos bancários de curto prazo com taxas de remuneração muito próximas da taxa Euribor (que registou, na primeira metade de, máximos históricos), com vista a captar novas aplicações e, assim, melhorar os seus rácios de liquidez. Esta conjuntura incentivou os investidores a desviar as suas aplicações dos Fundos de Obrigações, o que se traduziu num volume de saídas anual de 4.287,3 milhões de euros. Este valor superou as novas subscrições em 3.140,7 milhões de euros. A depreciação dos activos contribuiu com mais 414,4 milhões de euros para a redução dos montantes sob gestão. Em, o número de Fundos em actividade acompanhou a tendência dos montantes sob gestão. No final do ano havia 40 Fundos, menos 3 do que no ano anterior, fruto da liquidação de um Fundo de Obrigações de Taxa Fixa e da fusão de 2 Fundos de Obrigações de Taxa Variável. Os Fundos de Obrigações de Taxa Indexada representam 93,2% do total deste segmento. Em, os montantes geridos por estes Fundos diminuíram 3.391,3 milhões de euros, o que equivale a 56,8% do total registado no final de Crescimento dos Fundos de Obrigações em 10 6 EURO (500.0) (1,000.0) (1,500.0) (2,000.0) (2,500.0) (3,000.0) (3,500.0) (4,000.0) (172.4) 8.6 (163.8) (423.0) (414.4) (2,968.3) (3,140.7) (3,391.3) (3,555.1) F. Obrigações Tx Indexada F. Obrigações Tx Fixa Total Fundos Obrigações Subscrições Líquidas Capitalização Activos Crescimento Total No ano de, estes Fundos apresentaram um saldo de subscrições líquidas de menos 2.968,3 milhões de euros, o que representa 87,5% da quebra total nos activos sob gestão. O funcionamento dos mercados de dívida, no ano em análise, sobretudo os de dívida de empresas e dívida estruturada, que compõem a grande parte das carteiras destes Fundos, determinou uma depreciação desses mesmos activos em cerca de 423,0 milhões de euros, o que representa 7,1% do volume gerido no início do ano. Os Fundos de Obrigações de Taxa Fixa sofreram um efeito de contágio. Estes Fundos registaram taxas de rendibilidade positivas no ano passado, mas tal não foi suficiente para evitar a saída dos investidores, que se traduziu num saldo negativo de subscrições líquidas no valor de 172,4 milhões de euros, ou seja, 48,9% do volume sob gestão por estes Fundos, no início de. A descida das taxas de juro, na segunda metade de, o alargamento dos spreads, a maior procura por títulos de dívida soberana, foram alguns dos argumentos que justificam a boa performance destes Fundos. No total, a apreciação dos activos em carteira estima-se em 8,6 milhões de euros, o que equivale a uma rendibilidade média de 2,4%. Apesar disso, tendo em conta o efeito das saídas, verificou-se uma redução de 163,8 milhões de euros, o que representa uma quebra de 46,4% em relação ao ano anterior. 19 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

20 d) Fundos de Tesouraria e Fundos do Mercado Monetário Os Fundos de Tesouraria e Fundos do Mercado Monetário foram das categorias mais penalizadas, em, em termos de montantes sob gestão. Nesse ano, o total de activos geridos por estes Fundos decresceu 51,2%, para 2.985,4 milhões de euros. Evolução dos Fundos de Tesouraria e do Mercado Monetário 10 6 EURO 7, , , , , , , , , , , ,970.0 F. Tesouraria F. Mercado Monetário - Dez-2007 Mar- Jun- Set- Dez- Apesar de, em termos de depreciação dos activos e consequente rendibilidade, o efeito ter sido bastante menor do que o verificado nos Fundos de Obrigações, apenas 21,8 milhões de euros (0,4% do total sob gestão no início de ), o nível de subscrições líquidas negativas foi similar ao verificado naqueles Fundos, ascendendo a 3.112,7 milhões de euros. O número de Fundos permaneceu inalterado nos 23, em virtude do desaparecimento de 2 Fundos do Mercado Monetário e 1 Fundo de Tesouraria devido a Fusão com outros Fundos, eventos que foram compensados pelo lançamento de 1 Fundo do Mercado Monetário e 2 Fundos de Tesouraria. Crescimento dos Fundos de Tesouraria em 10 6 EURO (500.0) (1,000.0) (1,500.0) (2,000.0) (2,500.0) (3,000.0) (3,500.0) (4,000.0) (2,745.5) (23.9) 2.0 (21.8) (2,769.3) (367.2) (365.2) (3,112.7) (3,134.5) F. Tesouraria F. Mercado Monetário Total F. Tesouraria e do Mercado Monetário Subscrições Líquidas Capitalização Activos Crescimento Total No ano, o volume de activos geridos por Fundos do Mercado Monetário caiu quase 96%, para 15,4 milhões de euros. A fusão de 2 Fundos desta categoria com Fundos de Tesouraria foi o principal motivo para o quase desaparecimento desta classe de Fundos. De facto, os montantes dos Fundos envolvidos na fusão representam mais de 81% do decréscimo apurado, tendo provocado uma saída de 296,0 milhões de euros. Uma vez que o saldo de subscrições líquidas registado, em, pelos Fundos desta categoria de Fundos, ascende a -367,2 milhões, isto significa que, só as fusões foram responsáveis por 80,6% deste montante. Ainda em, o efeito da valorização dos activos em carteira foi positivo, ascendendo a 2,0 milhões de euros. Por seu lado, os Fundos de Tesouraria, apesar de beneficiarem destes eventos, não evitaram a redução de 48,3% nos activos sob gestão, o equivalente a 2.769,3 milhões de euros. No total os subscritores retiraram, ao longo do ano, em termos líquidos, 2.745,5 milhões de euros, justificando, assim, a quase totalidade da quebra, uma vez que se estima que estes Fundos tenham registado uma desvalorização dos respectivos activos em carteira no valor de 23,9 milhões de euros. 20 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

21 e) Fundos de Fundos O montante gerido por Fundos de Fundos decresceu 58,2%, para 620,2 milhões de euros. Ora, uma vez que o investimento em Fundos Portugueses representa cerca de metade dos activos em carteira, esta redução teve, obviamente, impacto nos restantes Fundos domiciliados em Portugal. Evolução dos Fundos de Fundos 10 6 EURO 1, , F. Fundos Pred. Obrigações F. Fundos Mistos F. Fundos Pred. Acções Dez-2007 Mar- Jun- Set- Dez- Para além das rendibilidades negativas apresentadas pela generalidade destes Fundos (apenas 1 Fundo apresentou, em, rendibilidades positivas) que se estima serem responsáveis por uma diminuição de 329,0 milhões de euros, o decréscimo dos Fundos de Fundos foi, ainda, sobretudo, provocado pela saída dos investidores que se traduziu em subscrições líquidas negativas de 536,0 milhões de euros. Este valor inclui o saldo das transferências de Fundos entre a categoria Fundos de Fundos e a categoria Outros Fundos, bem como da fusão de um Fundo de Fundos Misto num Fundo Flexível. No ano, para além da fusão, saíram dois Fundos para a categoria de Outros Fundos e, em sentido inverso, houve a mudança de um terceiro Fundo. O saldo destas transferências foi desfavorável aos Fundos de Fundos em 24,8 milhões de euros, contribuindo, assim, com 4,6% do total de subscrições líquidas registadas. O número de Fundos de Fundos em actividade no final de contraiu-se para 25, menos 6 do que no final do ano anterior, em resultado do desaparecimento de 8 Fundos, por fusão, a que se somam outros 2, transferidos para a categoria Outros Fundos. Em compensação, embora parcial, ocorreu a criação de 3 novos Fundos de Fundos, bem como a transferência de um Fundo vindo da categoria Outros Fundos. Os Fundos de Fundos Predominantemente Obrigações são a principal categoria dos Fundos de Fundos, representando 71,3% do total, com 442,2 milhões de euros. Este valor traduz um acréscimo de representatividade desta categoria, uma vez que foram os Fundos, de entre este segmento, que registaram o menor decréscimo anual (50,4%). A depreciação dos activos foi responsável por 80,0 milhões de euros, o que equivale a 17,8% da redução observada. Os restantes 370 milhões de euros são o resultado de subscrições líquidas negativas. Os Fundos de Fundos Mistos são a segunda maior categoria de Fundos de Fundos, com um total de 149,8 milhões de euros (24,1% do total). Em, estes Fundos decresceram 323,1 milhões de euros (68,3%), dos quais 106,4 milhões de euros se deveram a subscrições líquidas negativas e os restantes 216,6 milhões de euros à depreciação dos activos em carteira. 21 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

22 Crescimento dos Fundos de Fundos - (200.0) (400.0) (600.0) (80) (106) (59) (32) (217) (323) (370) (450) (92) (536) (329) Subscrições Líquidas* Capitalização Activos Crescimento Total (800.0) (1,000.0) F. Fundos Pred. F. Fundos Mistos Obrigações (865) F. Fundos Pred. Acções Total F. Fundos * As Subscrições Líquidas incluem o saldo das transferência de Fundos entre as categorias de Fundos de Fundos e a categoria "Outros Fundos". Os Fundos de Fundos Predominantemente Acções verificaram uma redução de 76,5% nos montantes sob gestão, o que se deveu, essencialmente, a subscrições líquidas negativas, no valor de 59,5 milhões de euros, valor para o qual muito contribuiram (56,8%) os 2 Fundos transferidos para a categoria Outros Fundos. Ao nível das aplicações dos Fundos de Fundos verificou-se uma inversão na tendência de diminuição do investimento em Fundos domiciliados em Portugal que representavam, no final de, 51,9% do total de activos sob gestão, mais 5,2% do que no final do ano anterior. Evolução das Aplicações de Fundos de Fundos F. Portugueses de Acções 100% 80% 60% F. Portugueses de Obrigações F. Portugueses de Tesouraria Outros F. Portugueses 40% 20% 0% F. Estrangeiros de Acções F. Estrangeiros de Obrigações Outros F. Estrangeiros Liquidez + Outros Valores A tipologia de Fundos com maior expressão nas carteiras de Fundos de Fundos é a referente aos Fundos de Obrigações, nacionais e estrangeiros que, em conjunto, representam 51,2% do total das aplicações, um aumento significativo em relação à percentagem observada no final de 2007 (41,4%). Os Fundos de Acções, inversamente, diminuiram o seu peso nestes Fundos, de 32,6%, em 2007, para 20,5%, em, devido, essencialmente, à desvalorização do respectivo valor mas, igualmente, a algum desinvestimento por parte dos gestores. f) Fundos Especiais de Investimento e Fundos com Protecção de Capital Quando tomados em conjunto, os Fundos Especiais de Investimento (F.E.I.) e os Fundos com Protecção de Capital registaram, em, um decréscimo de 5,7% nos montantes geridos, para 4.011,0 milhões de euros. Estas categorias foram, essencialmente, penalizadas pela liquidação de 16 Fundos, todos pertencentes à categoria dos Fundos com Protecção de Capital, que chegaram ao fim do prazo para o qual foram constituídos e que geriam, no início de, 603,8 milhões de euros, ou seja, 16,3% do total sob gestão na mesma altura. 22 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

23 Foi este o grande motivo para os 65,8 milhões de euros de subscrições líquidas negativas observados no ano passado. No entanto, a crise dos mercados não deixou de afectar estes Fundos, nomeadamente em termos de valorização dos activos em carteira, que se depreciaram em 178,6 milhões de euros, o equivalente a 5,7% do montante gerido no início de. Apesar do desaparecimento dos 16 Fundos, acima mencionado, o número total de Fundos destas categorias aumentou para 93, em final de, mais 3 do que no ano anterior, em resultado do lançamento de 10 F.E.I. e 9 Fundos com Protecção de Capital. Evolução dos FEI e Fundos com Protecção de Capital 4,500 3,600 2, ,700 2, , , , ,800 Fundos Especiais de Investimento 900 1, , , , ,799.6 F. c/ Protecção Capital - Dez-2007 Mar- Jun- Set- Dez- Os F.E.I. continuam a gozar de grande popularidade entre gestores e aforradores. As possibilidades permitidas por este tipo de instrumentos permitem a criação de produtos diferentes, adaptados às circunstâncias dos mercados e às necessidades dos investidores. Assim se justificam os 10 Fundos lançados no ano passado e que geriam, no final de, 647,1 milhões de euros, o equivalente a 36,0% do total gerido por F.E.I.. Foi graças a estes Fundos que os F.E.I. foram a única categoria de Fundos domiciliados em Portugal a registar, em, um crescimento nos montantes sob gestão, aumentando para 1.799,6 milhões de euros, mais 16,7% do que em Crescimento dos FEI e Fundos com Protecção de Capital em 10 6 EURO Subscrições Líquidas (150) (300) (450) (600) (136.7) (41.8) (459.6) (501.4) (65.8) (178.6) (244.4) Capitalização Activos Crescimento Total Fundos Especiais de Investimento F. c/ Protecção Capital Total De facto, apesar da depreciação dos activos geridos por estes Fundos, estimada em 136,7 milhões de euros e do desinvestimento em alguns dos F.E.I. já existentes, a procura pelos novos produtos foi suficiente para que esta categoria registasse subscrições líquidas positivas no valor de 393,7 milhões de euros, o equivalente a 35,5% do total gerido no início do ano. Os Fundos com Protecção de Capital, pelas suas características, continuam a merecer a confiança dos investidores. O facto de terem políticas de investimento destinadas a garantirem o capital no final de um período pré-determinado e, na maior parte dos casos, acrescido de uma rendibilidade mínima, faz com que, em alturas conturbadas dos mercados sejam particularmente procurados pelos aforradores. Foram, contudo, penalizados pela liquidação de 16 Fundos, já mencionada atrás, que não foi totalmente compensada pelo lançamento de 9 novos Fundos. Em, o volume de activos sob gestão por Fundos com Protecção de Capital caiu para 2.211,5 milhões de euros, menos 18,5% do que no final de RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 08

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