A reconstrução da cidade de Lisboa e os Tratados de Arquitetura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A reconstrução da cidade de Lisboa e os Tratados de Arquitetura"

Transcrição

1 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l integraçã0 A reconstrução da cidade de Lisboa e os Tratados de Arquitetura paulo de assunção* Resumo l O artigo tem como objetivo analisar as condições urbanas da cidade de Lisboa no contexto do século XVIII. Em especial são abordadas as transformações ocorridas após o terremoto de 1755 e os debates referentes às intervenções urbanas a serem efetivadas. Neste sentido, é dada ênfase aos documentos que discutem a questão da salubridade no espaço urbano da cidade. Palavras-chave l Arquitetura, urbanismo, Lisboa, salubridade, terremoto Title l The reconstruction of Lisbon and the Treaties of Architecture Abstract l The article aims to analyze the conditions of the urban city of Lisbon in the context of the eighteenth century. We outlined the changes occurring after the earthquake of 1755 and discussions pertaining to urban interventions to be effective. In this sense, the emphasis is on documents that discuss the issue of sanitation in urban areas of the city. Keywords l Aarchiteture, urbanism, Lisbon, health, earthquake 1. arquitetura Olhar para a cidade não é apenas se fixar nas suas construções, praças, características geográficas ou outros aspectos. Este processo é mais amplo. Ao tomarmos a cidade como objeto central, empreendemos um diálogo com diversas áreas de fronteira, sendo apreciso alinhavar e dar consistência a tal interlocução. Conforme Leonardo Benevolo, a cidade justifica-se implicitamente pela observância da hierarquia; a tarefa principal da arquitectura é reajustar o espaço exterior às medidas do homem e equipar ambientes tridimensionais que o olhar humano pode detectar dentro do limiar dimensional herdado da tradição antiga e medieval 1. O movimento de adaptação da cidade, pelos seus habitantes, constrói lentamente um amplo jogo de leituras que inevitavelmente leva à discussão entre presente e passado. Data de recebimento: 03/10/2010. Data de aceitação: 10/10/2010. * Pós-Doutorando em História Ibérica na École des Haute Etudes en Sciences Sociales EHESS-Paris (França); doutor em História Econômica e Social pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor titular da graduação e Pós-graduação Mestrado de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas Tadeu. assuncao@prestonet.com.br. Lisboa, à margem direita do Rio Tejo, foi inicialmente erguida no topo de uma colina, para em seguida se espraiar pelos vales e colinas adjacentes 2. As elevações eram locais de difícil acesso podendo ser facilmente defendidas dos inimigos. As disputas pelo local, ou pelo que a natureza poderia oferecer naquela área, fizeram que o núcleo fosse rodeado com muralhas. Este tipo de defesa, limite ou marco, definirá a ocupação e o crescimento da urbe que se organizou entre a cidade alta e a cidade baixa. O clima aprazível e temperado tornou-a um dos locais mais benéficos da Europa. Além disso, Lisboa oferecia aos seus visitantes um grandioso panorama, destacado em muitos relatos que tentaram capturar o deleite do indivíduo que avistava a cidade pela primeira vez, no estuário do Tejo. Lisboa foi um foco de irradiação que marcou a história mundial, cumprindo o seu papel, como lembra Jacques Le Goff: As cidades são centros de irradiação na circulação dos homens, tão plenas de idéias como de mercadorias, lugares de trocas, mercados e encruzilhadas do comércio intelectual 3. As cidades portuárias, como Lisboa, eram por excelência locais onde as diferenças culturais eram negociadas. O convívio de diferentes pessoas provenientes dos locais mais afastados do globo terrestre facultava o compartilhamento de

2 16 assunção l Tratados de Arquitetura culturas díspares. Gestos, sinais e códigos faziam parte de uma comunicação complexa, que, por vezes, implicava código em comum e a concretização da comunicação necessária. Como outras cidades comerciais europeias, Lisboa destacou-se pela dinâmica da vida econômica e pela circulação de bens e pessoas, movimento que no meio rural era significativamente menor. A emergência da atividade comercial traz para um primeiro plano uma vida nova, baseada na autonomia e no empreendedorismo burguês. O mundo caminhava para uma racionalidade mercantil, movimento acompanhado de transformações materiais importantes que impulsionariam os avanços do meio urbano. Nesse momento, como destaca Ellen Wood, as cidades foram importantes para o desenvolvimento comercial: Na Europa, diz a tese, surgiram as cidades com uma autonomia singular e sem precedentes, cidades dedicadas ao comércio e dominadas por uma classe autônoma de habitantes de burgos (os burgueses), que viria a se libertar de uma vez por todas dos grilhões das antigas restrições culturais e do parasitismo político. Esta libertação da economia urbana, da atividade comercial e da racionalidade mercantil, acompanhada pelos inevitáveis aperfeiçoamentos das técnicas de produção que decorrem, evidentemente, da emancipação do comércio, aparentemente bastou para explicar a ascensão do capitalismo moderno 4. Lisboa, entre o século XV e XVI, foi o teatro vivo de acontecimentos que determinaram o início da Idade Moderna, marcada por uma forte racionalidade mercantil. A cidade conquistou visibilidade com os descobrimentos, passando a ser uma referência para as demais capitais europeias, que voltaram os olhos para a capital do reino lusitano, local de cruzamento de várias atividades comerciais, idiomas e olhares. Nesse momento, parte da população que habitava o núcleo era composta de florentinos, genoveses, flamengos, franceses, alemães, entre outros, que exerciam atividades comerciais e cambiais, ofícios técnicos ligados à marinha, entre outras atividades, e que acabavam por conferir uma nuance especial à vida da cidade. Se no nascer do século XVI, a glória do reino lusitano era admirada e a vida urbana fervilhava, o mesmo não aconteceria no século seguinte. O caminhar das sociedades foi marcado por diversos reveses, e Portugal não ficou isento das artimanhas que a conjuntura histórica lhe reservaria. A morte de D. Sebastião, em 1578, seria um golpe sentido de forma profunda por todos os lusitanos. A perda irreparável do monarca, na malfadada batalha de Alcácer-Quibir, conduziria o reino à dominação espanhola, marca profunda que o tempo não apagaria. A União Ibérica ( ) imporia o domínio castelhano, e o reino português teria que aguardar alguns anos para reconquistar os momentos de glória e autonomia de outrora. Uma nação que se guardava para reluzir no futuro. A restauração do trono português, em 1 o de dezembro de 1640, devolveu a Portugal a sua liberdade sob a égide da dinastia de Bragança. O reino estava livre, e Lisboa voltava a ser a capital do reino. Todavia, a conjuntura econômica daquele momento não era das mais favoráveis, as glórias do passado ecoavam apenas na memória do povo português e nos relatos escritos que glorificavam um passado áureo perdido. D. João IV assumiu o trono com recursos exíguos e tinha que defender o território dos ataques espanhóis, uma vez que Filipe IV, de Espanha, não reconhecia a restauração do trono português, que foi garantido graças aos esforços e à luta das tropas lusitanas, bem como à hábil diplomacia. A conjuntura política e econômica da década de 1640 era bem diferente do contexto do início do século XVI. A falta de recursos era um problema a ser enfrentado pela população da cidade de Lisboa, que vivia da lembrança do esplendor da época das navegações marítimas. Para defender o território português, o rei mandou construir uma nova cerca defensiva que abarcava uma área expandida do centro lisboeta, com novas fortificações. Juntos, a cidade e seus habitantes labutavam em defesa de sua autonomia, reforçando os laços de identidade, constituindo uma fina trama que proporcionava ao espaço urbano um aspecto único, adaptando às suas necessidades. No final do século XVII, boas notícias oriundas da colônia brasileira mudariam o fado português. A descoberta de ouro na região das Minas Gerais,

3 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l no Brasil, permitiria ao reino lusitano retomar o lugar de destaque de que outrora usufruíra. A cidade de Lisboa acompanhou a pulsação da vida da corte que foi dinamizada pela circulação monetária. O crescimento do espaço urbano evidenciou-se com o enriquecimento de grupos econômicos ligados à exploração aurífera, no decorrer do século XVIII. O rei dava demonstrações públicas de fausto, e a memória de um passado/presente glorioso era reavivada. Esta era a aparência reluzente de uma cidade que escondia nas suas entranhas vários problemas sociais, que havia séculos acompanhavam as gerações de habitantes de Lisboa. A grandeza do reino nem sempre ficaria espelhada na vida cotidiana dos moradores lisboetas que, com parcos recursos, sobreviviam num espaço urbano permeado de necessidades. Cidade que, contemplada ao longe, oferecia uma visão agradável, mas bastava desembarcar e circular pelas ruas, que a primeira imagem panorâmica se alterava. Havia a ilusão de que o ouro brasileiro não esgotaria e que a grandeza do reino seria eterna. A quimera portuguesa teria que se conformar com a realidade. O esplendor que ofuscou e causou inveja a outras cortes europeias sofreria uma reviravolta. Em 1 o de novembro de 1755, o caos se instaurou em Lisboa. A terra tremia, destruindo parte das edificações da cidade e do seu entorno; e a calamidade ganhou proporções catastróficas com o concomitante incêndio alastrando-se pela cidade enquanto as águas do rio Tejo avançavam furiosas 5. O fogo consumiu rapidamente as edificações, muitas delas feitas de madeira, ampliando o terror. O terremoto provocara a abertura de fendas descortinando olhos d água no solo, e algumas áreas ficaram intransitáveis. Muitas fendas expeliam água e areia e em algumas partes os terrenos estavam sujeitos a deslizamentos. Além disso, a fumaça do incêndio e os gases tornavam o ar irrespirável agravando as condições de fuga daqueles que escaparam dos desabamentos. Os mortos estavam espalhados pelas ruas, muitos deles debaixo dos escombros. Os sobreviventes vagavam atônitos em busca da salvação de suas almas, pois, acreditava-se, segundo alguns autores, que a ira divina se abatera sobre Portugal, com aquele sinal de castigo pelos desatinos dos portugueses, nos últimos anos, levando alguns fiéis ao distanciamento da fé católica e, em parte também, devido à perseguição aos membros da Companhia de Jesus 6. O desespero era grande entre nobres, os comerciantes e a camada menos favorecida da sociedade. O momento de tragédia fez que a comoção os envolvesse, dando a ideia de união. A desgraça os transformava em iguais, muitos deles tendo no espaço público o único local para externar seu pesar. O terremoto causou confusão generalizada 7. O número de mutilados era elevado, como também o de desaparecidos. As perdas materiais foram grandes e a falta de recursos para empreender a reconstrução logo se apresentaria. A questão da saúde pública se impôs. Os corpos humanos e animais insepultos, com seus miasmas característicos, impregnavam a atmosfera. Quadro entristecedor, agravado pela quantidade significativa de ratos e insetos presentes nos locais da tragédia. O estado de destruição da cidade e os escombros impediam a circulação de veículos destinados a transportar os cadáveres para fora da cidade ou para lançá-los no rio Tejo. A destruição do Hospital Real de Todos os Santos e dos demais hospitais da cidade deixou a população sem opção. Faltavam médicos e cirurgiões para atender aos doentes e feridos. Dos 20 mil imóveis que compunham a cidade de Lisboa, aproximadamente 3 mil deles resistiram ao abalo sísmico. Igrejas, hospitais e palácios tiveram prejuízos, em muitos casos, irreparáveis. Com a destruição dos hospitais muitas pessoas foram atendidas ao ar livre, quando havia alguém para cuidar destes. Não foram raros os registros de feridos deixados à sua própria sorte, sem assistência. Articulou-se para que ocorresse a mobilização de médicos, boticários e enfermeiros para auxiliarem os feridos. Os conventos, palácios e outros locais, que não foram afetados, se transformaram em enfermaria para os mais debilitados. A inexistência de cemitérios agravou as condições caóticas em que se encontrava Lisboa. Normalmente, os corpos eram sepultados no interior da igreja. No período seguinte ao terremoto,

4 18 assunção l Tratados de Arquitetura as chuvas que se abateram sobre a cidade pioraram a situação. O sepultamento coletivo de mortos foi feito em fossas fundas, quando era possível. Muitos corpos foram recolhidos e colocados em embarcações para serem lançados ao mar, longe da barra do rio Tejo. Como a quantidade de cadáveres era grande, havia a orientação para que os corpos em estado de decomposição avançada fossem cobertos com escombro até que os odores não fossem mais sentidos. José-Augusto França observou: verificamos que os bairros mais povoados da cidade foram os mais atingidos: todo o centro foi terrivelmente sacudido, salvo duas zonas compridas e estreitas, orientadas norte-sul, que correspondem à encosta ocidental da colina do Castelo (bairro muito populoso) e à parte oriental do Bairro Alto. Estas duas zonas não foram, porém, poupadas pelo incêndio que se seguiu ao terramoto 8. Com o terremoto, dos 65 conventos existentes na cidade, somente 11 ficaram em condições de uso. Mais de trinta palácios da nobreza e burguesia vieram abaixo. A maioria das igrejas teve danos irreparáveis, sendo que boa parte delas desapareceu. As casas populares, menos estruturadas, foram as mais danificadas, principalmente com o incêndio 9. Os sobreviventes procuravam explicação para o que havia acontecido. Muitas perguntas ficariam sem respostas. Para a população de Lisboa, o terremoto era o prenúncio do final dos tempos. O medo enfatizou as alegorias sobre o fim do mundo e a luta do Bem contra o Mal. A manifestação agressiva da natureza era um castigo divino devido aos pecados dos homens. Os sobreviventes presenciaram situações aterradoras. O padre jesuíta Gabriel Malagrida aproveitou o trágico acontecimento para apontar o que ele considerava ser a verdadeira causa do terremoto: Sabe pois, oh Lisboa, que os únicos destruidores de tantas casas, e Palácios, os assoladores de tantos Templos, e Conventos, homicidas de tantos seus habitadores, os incêndios devoradores de tantos thesouros, os que a trazem ainda tão inquieta, e fóra da sua natural firmeza, não são Cometas, não são Estrellas, não são contingências, ou causas naturaes; mas são unicamente os nossos intoleráveis pecados 10. Três semanas após o abalo sísmico foram registradas chuvas acompanhadas de ventos que provocaram danos às edificações construídas de maneira provisória, além de enchentes nas áreas baixas. Sachetti Barboza, médico da Casa Real, fez uma descrição impressionante sobre o estado da povoação algumas semanas depois do primeiro sismo: A inclemente variedade do tempo, a umidade, o calor, o frio, o Sol, a falta de alimentos, mudança deles, o sono mal reparado em barracas, e interrompido pelos cuidados, o susto, e as impressões do ânimo; a imundície dos corpos, de inumeráveis pessoas de toda a qualidade, que se não despiram em 30 e 40 dias sucessivos ao primeiro terramoto, com medo dos que repetiam, e que receavam; a falta de exercício, do divertimento. Todos estes trabalhos, e inconvenientes, para [os] que fizeram uma mudança instantânea, e a que por muito tempo estiveram expostos, e estão ainda hoje os que vivem nas barracas, e cabanas, não sendo hoje outra coisa Lisboa, mais do que um dilatado acampamento: devemos temer muito [que eles] concorra[m], ou sejam origem de doenças populares, que o susto, e o descómodo farão propagar imensamente 11. O terremoto não seria esquecido. Ele continuaria vivo na lembrança dos sobreviventes traumatizados pelo episódio. As ruínas dos edifícios não permitiam esquecer. Elas eram uma presença incômoda para todos. Sem dúvida, a parte da cidade de Lisboa que ruiu era particular e fascinante. Esta cidade ficaria perdida, para sempre, nos escombros do passado. O conjunto da reluzente Lisboa de outrora só existia nas gravuras produzidas antes do terremoto e nos relatos daqueles que se preocuparam em registrar as suas experiências e impressões sobre a cidade. A única certeza era a de que a nova cidade seria construída sobre as cicatrizes abertas pelo sismo. O monarca D. José I delegou poderes para que seu Primeiro-Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo agisse. A reconstrução do reino era uma das tarefas mais importantes, além das necessidades que o reino tinha que enfrentar. A reformulação da estrutura do aparelho administrativo e o controle sobre uma nobreza que exteriorizava o seu poder, opondo-se às políticas empreendidas pelo

5 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l primeiro ministro, eram evidentes; agindo com rapidez, este solicitou a Manuel da Maia, engenheiro-mor do Reino, estudar propostas para a reconstrução da cidade 12. José-Augusto França, ao estudar a cidade pombalina, destacou que o momento era impedir o desvario das fugas e de suster a desordem, de acudir aos padecentes e de alimentar uma população subitamente desprovida de tudo. E também de alojar, para além de soluções precárias que cada qual ia procurando 13. Era claro, para todos, que a cidade precisava ser reconstruída com brevidade, em face das condições precárias em que a população vivia, inclusive, a própria família real. Restava a indagação: como reerguer uma cidade? A desgraça que se abateu sobre Portugal comovia o mundo 14. Inglaterra e Hamburgo, mandaram alimentos, materiais para a reconstrução e auxílio financeiro. Desobstruir a cidade depois do terremoto foi uma tarefa difícil e demorada. Os escombros impediam a realização dos trabalhos, com a rapidez desejável, enquanto outras medidas eram tomadas. O desentulhamento e nivelamento de terrenos começaram de forma mais intensa com a reconstrução que punha abaixo as ruínas de edificações que ainda resistiam. A falta de recursos foi apontada com um problema grave a ser transposto pelo governo. Para reerguer a cidade era necessário indenizar os proprietários pelos seus terrenos, o que demandava tempo. Contudo, esta operação era importante para que a uniformidade da cidade com a construção dos novos edifícios fosse efetivamente consolidada. Para atender às necessidades dos sobreviventes desabrigados foram levantadas barracas de diferentes tamanhos e estruturas. Algumas delas, vindas da Holanda, eram rapidamente montadas. No período seguinte ao terremoto, várias ações emergenciais seriam tomadas. Pelo decreto de 29 de novembro de 1755, foi ordenado aos Ministros encarregados da inspeção dos bairros que se fizesse um levantamento das larguras e comprimentos de ruas, praças, becos e das edificações que nelas existiam. Deveria ser feito um registro detalhado das alturas dos edifícios, das paredes que constituíam cada construção. Tal situação era importante para evitar os pleitos que poderiam ocorrer dos proprietários 15. Em 4 de dezembro de 1755, Manuel da Maia apresentou a sua primeira proposta para a renovação da cidade de Lisboa 16. Nela, o engenheiro militar apresentava um prévio levantamento da real situação da cidade e cogitava soluções para a sua reconstrução, apontando cinco possibilidades: reconstruir a cidade de forma aproximada ao que existia antes do terremoto; reconstruir corrigindo os planos antigos, realizando o alargamento das ruas; reconstruir corrigindo os planos antigos, promovendo o alargamento das ruas limitado à altura dos prédios; reedificar com planos novos a parte central da cidade; abandonar as ruínas e construir uma nova cidade nas imediações de Belém 17. Por aviso de 11 de dezembro de 1755, Manuel da Maia foi incumbido de selecionar oficiais da Infantaria com exercício de engenheiros, que lhe parecessem mais hábeis e conhecedores de topografia; esses oficiais deveriam fazer as medições necessárias ao cálculo dos declives de algumas partes da cidade, como os dos Mosteiros da Boa Hora, Anunciada, Corpus Christi, Igreja da Magdalena, e São Sebastião da Padaria, incluindo a área do entorno do Terreiro do Paço. Tal levantamento visava a acomodar os entulhos nos lugares mais adequados 18. Conforme este estudo, onze dias depois, foi solicitado que os oficiais demarcassem os lugares onde se haveria de entulhar os escombros, definindo a altura que eles deveriam ter, tomando-se o cuidado de acomodá-los, sem o perigo de tornarem a se mover 19. O edital de 30 de dezembro de 1755 proibiu aos particulares a construção de novos edifícios ou a restauração dos arruinados. O documento definia que qualquer obra que viesse a ser realizada deveria ser feita a partir da anuência do Senado da Câmara 20. As demolições e as imposições, implementados de forma autoritária, pelo projeto de reconstrução, revelavam a pressa de eliminar os vestígios deixados pelo terremoto. Mudar a aparência da cidade, sem alterar a sua essência.

6 20 assunção l Tratados de Arquitetura Manuel da Maia ( ), com a sua experiência na escola de Engenharia e também conhecido pelas obras do Aqueduto das Águas Livres, contribui nos debates e ações para reerguer Lisboa. Manuel da Maia fora regente da Aula de Fortificação e responsável por diversas obras realizadas pelo reino, vindo a atuar também como guarda-mor da Torre do Tombo. Em 1754, fora nomeado pelo monarca D. José I como engenheiro-mor do reino, passando a contribuir logo em seguida com as discussões e ações sobre a reconstrução de Lisboa, contanto já com idade avançada. Entre começo de dezembro de 1755 e meados de abril de 1756, Manuel da Maia redigiu a Dissertação sobre a renovação da cidade de Lisboa, composta de três textos diferentes que foram produzidos conforme o avanço do mapeamento sobre a situação e as diretrizes fornecidas pelo monarca 21. Manuel da Maia valeu-se dos projetos feitos pelos urbanistas Christopher Wren ( ) 22 e John Evelyn ( ) 23 para Londres, após esta ser destruída pelo incêndio de Christopher Wren fora o arquiteto responsável pelo projeto de recuperação urbanística da cidade de Londres, dotando-a de um conjunto de ruas, edifícios e praças, que seriam reconhecidos nos séculos seguintes. Christopher Wren destacara-se pela construção do Teatro Sheldonian, em Oxford, mas sem dúvida foi após o incêndio e as obras que realizou durante a reconstrução da cidade e na Igreja de São Paulo, em Londres, que se tornou reconhecido. Nele, os urbanistas apresentavam orientações sobre altura dos edifícios, número de pisos, tipo de pavimento, espessura de paredes, e outros detalhes de construção. Elementos estes que nortearam as reflexões e orientações de Manuel da Maia. O engenheiro e arquiteto português também consultou o trabalho empreendido por Filippo Juvarra ( ) para a cidade de Turim. Em 1714, Vittorio Amedeo II encomendou a Juvarra, primeiro arquiteto da casa real, um projeto de ampliação urbana para Turim, que serviu de inspiração para o projeto concebido por Manuel da Maia 24. No primeiro texto o engenheiro esboçou e fundamentou os estudos iniciais no sentido de reerguer parte da cidade. As discussões e definições do projeto urbanístico foram tomadas num contexto dramático de sofrimento, pós-terremoto. A definição encontrada não era uma solução simples e imediatista. O projeto apresentado demonstrava uma preocupação com a responsabilidade técnica e administrativa das obras. A segunda parte da dissertação propondo a renovação da cidade de Lisboa foi apresentada em 16 de fevereiro de 1756, esclarecendo sobre as alternativas imaginadas para a reconstrução da cidade 25. O final do inverno avançou e temporais intensos amedrontaram os habitantes, inconformados com tanta desgraça. Em 5 de março daquele ano, discorria Manuel da Maia sobre a pertinência da preocupação com as águas estagnadas na Praça do Rossio e na rua nova dos Ferros. As condições do local, devido à chuva, o preocupavam: Tenho entrado a recear nos possão agora prejudicar as muitas lamas que a cada passo se encontrão pelas ruas e o descuido que há, e ouve sempre, em extrahir da superfície da terra quantidade de animaes mortos que se achão expostos: porem como esta incumbência me não foi recomendada poupo-me ao maior pezar que seria o que me resultase de se poder acuzar a minha omição, o que para mim só seria sensibilíssimo 26. A terceira e última parte do texto (sobre a renovação de Lisboa) foi entregue em 31 de março de 1756, dando continuidade aos esclarecimentos sobre as ações que deveriam ou poderiam ser tomadas, em função das disposições do rei 27. O governo, levando em consideração as proposições de Manuel da Maia, mandou executar a proposta que previa reconstruir a cidade corrigindo os planos antigos, ao mesmo tempo em que promovia o alargamento das ruas limitadas à altura dos prédios. Por carta de 9 de abril de 1756, era solicitado ao coronel Carlos Mardel, ao capitão Eugénio dos Santos, a Elias Sebastião Pope e aos ajudantes Antonio Carlos Andrey e José Domingos Pope que tivessem como tarefa: delinear, demarcar e balisar o terreno que jaz entre os terrenos de Lisboa edificado e o lineamento de sua fortificação principiando a diligência desde a porta do carro da

7 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l casa professa de São Roque, continuando defronte de São Pedro de Alcântara, Noviciado da Cotovia, toda estrada fronteira, a bica das águas livres até Anjos ao Arco do Carvalhao. As ruas, praças e mercados, que estes considerassem adequados para o bom uso dos moradores, comodidade do público e para enobrecer a cidade, deveriam ser demarcados na parte arruinada, sinalizando o local. Para as ruas principais dever-se-ia adotar a largura de 60 palmos; nas ruas secundárias a medida deveria ser de 40 palmos e nas travessas de 30 palmos, não servindo de embaraço a tal balizamento e demarcação muros de quintas, nem valados de fazendas. Os referidos engenheiros ficavam responsáveis por desenhar prospectos de casas de dois pavimentos sobre as lojas, sendo o primeiro com janelas rasgadas e o segundo com peitoris, devendo também diversificar as ruas pelas cores em que as porta e janelas serão pintadas. O documento definia ainda que: Para as casas nobres se formarão prospectos de diversos portados com mais número de janelas, mas não de maiores alturas, por não alterar a principal regularidade. As paredes das frontarias pelo que se julgar bastante para que o fogo se não comunique de hum telhado para outros. As ruas mais principais que recebem as águas dos montes, ou das fontes devem conter cloacas por onde possa andar um cavalo digo um homem a cavalo, com os quais edifícios hão de ter comunicação por seus aquedutos, o que será representado em um perfil das mesmas cloacas, pois he o modo de melhor preservação para que os edifícios se aproveitem delle com antecedência quando as cloacas se formão, de que tudo se fará impressão para se distribuir, e comunicar aos interessados para que se execute este projecto com prontidão 28. Manuel da Maia entendia que a definição da quantidade de pisos, espessuras de paredes, arcos e profundidade das caves deveria fazer parte da especificação dos projetos. Este apresentou ao Duque de Lafões, D. João Carlos de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, propostas de desenhos que estabeleciam uma nova ordem arquitetônica. Sua consciência sobre a cidade de Lisboa lhe permitia admitir a impossibilidade de pôr em prática um plano de renovação total. Era necessário demarcar uma área para que a intervenção urbana acontecesse. O que se impunha era como incorporar a parte do centro histórico da cidade que não fora abalada pelo sismo. A remodelação total de Lisboa, desde as primeiras discussões, era inviável. A cidade precisava, de fato, de um plano de renovação que atingisse áreas de forma diferente. Por decorrência, era importante delimitar as áreas e submetê-las a estudo. O projeto da Baixa pombalina atendeu aspectos da funcionalidade da cidade, marcado por simplicidade e proporção. No século XVIII, na Europa, a cidade passou a ser concebida de forma regular, obedecendo a um esquema racional, de base geométrica. A multiplicidade de funções existentes no espaço urbano e as necessidades do aparelho de Estado impuseram diferentes tipos de edifícios. Nesse momento, era necessário permitir a interação de diferentes interesses. A definição por um projeto de modelos formais regulares para Lisboa indica que a cidade planejada é a cidade do poder, sede da monarquia, que, no caso, procurava se afirmar depois de um evento trágico. É nesse momento que se observa uma preocupação mais intensa com os princípios da cultura urbanística. Na regularidade do traçado urbano do projeto proposto para Lisboa havia associação entre planejamento e poder. As ações de Sebastião José de Carvalho Mello procuraram concretizar o modelo planejado, ao mesmo tempo em que afirmava o poder de D. José I. Como salienta José-Augusto França, Há, sem dúvida, que se questionar as relações entre uma cidade e uma sociedade, ambas em vias de mudança radical e, fazendo-o, vemos que a reconstrução de Lisboa se apresenta como um fenômeno em certa medida normativo: ele não reflecte apenas o espírito reformista, o despotismo esclarecido de Pombal, mas fornece-lhe uma dimensão nova, propõe-lhe novos valores, de certo modo o modela 29. O detalhamento do projeto exigiu um estudo mais aprofundado e crítico para a busca de soluções. Tal estudo considerou a necessidade de ligação dos pontos mais significantes, ou seja, as duas grandes áreas, Praça do Comércio e do Rossio. Manuel da Maia nos seus escritos não escondeu as

8 22 assunção l Tratados de Arquitetura dificuldades de se erguer uma cidade após o terremoto. O arquiteto defendeu que a altura dos edifícios não deveria exceder a altura das ruas, sendo aconselhável a construção de edificações com apenas dois pisos. Para ele, o espírito de racionalização deveria nortear todo o projeto, que deveria ser pautado em princípios geométricos. Respeitando as regras, do princípio ao fim, surgiria uma cidade com suas construções sintonizadas. O resultado dos estudos gerou um projeto marcado pela simplicidade geométrica que levava em conta o uso do terreno e a necessidade de adotar formas regulares, funcionais, para a circulação dos habitantes. Além disso, o plano previa a redução do risco de propagação de incêndios, um sistema de recolhimento de lixo urbano, captação de esgoto e de fornecimento de água potável. Apesar da legislação específica para sanar problemas a este respeito, em diversas áreas havia lixo amontoado e canos entupidos. Aires considera que o trabalho de Manuel da Maia representou um complexo plano de obras de aterramento, de esgotos, de hygiene, de alinhamento de ruas e travessas nas partes da cidade a reconstruir ou a construir de novo, de construção de edifícios públicos, entre elles os Paços Reaes, a Biblioteca e as Alfândegas, e também particulares, nas devidas condições de segurança contra tremores de terra e isolamento do fogo; da forma dos prédios, sem passagens cobertas para evitar attentados nocturnos; da salvaguarda dos terrenos destinados a servidões militares junto ás fortificações da cidade, e de tantos outros assuntos importantes 30. Para a execução do plano de obras, os edifícios existentes deveriam ser avaliados e derrubados para a abertura de novas ruas, considerando as normas estabelecidas pelo projeto. O plano apresentado para Lisboa em 1756 sofreu alterações no período seguinte, na medida em que as obras iam avançando, novas etapas do projeto eram estruturadas. As demolições dos edifícios semidestruídos, feitas pelo sargento José Monteiro de Carvalho, ficaram conhecidas como Bota-Abaixo. Uma ação que alvoroçou a população 31. Para a construção dos novos edifícios foram apresentadas diferentes propostas. A definição se deu pelo projeto do capitão de engenharia Eugénio dos Santos. Com a morte deste, a proposta foi complementada por Carlos Mardel. A nova cidade foi concebida tendo o Terreiro do Paço, futura Praça do Comércio, e a Praça do Rossio como elementos-chaves. A maestria do projeto de Eugénio dos Santos teve expressão máxima na concepção monumental da Praça do Comércio. O traçado proposto era geométrico e concebia a regularização e redefinição das ruas e suas orientações. O projeto arquitetônico previa o modelo das fachadas, concebido para edificações devendo contar com quatro andares, sendo o último destinado as águas-furtadas. As fachadas poderiam variar no seu acabamento externo conforme as ruas em que os prédios fossem erguidos, as quais variavam em largura. A intenção era dotar a nova área de um aspecto uniforme, com necessária segurança, caso outro infortúnio viesse a ocorrer. Além disso, o padrão deveria ser respeitado na construção de outros edifícios que viessem a ser erguidos fora desta área central 32. Segundo a proposta, estas duas áreas seriam interligadas por ruas longitudinais, cortadas por transversais em ângulo reto. A dimensão de cada via diferia conforme sua importância para a circulação, sendo aparelhada com captação de esgotos. As ruas Augusta e Áurea se destacavam, unindo os dois espaços públicos. A Rua da Prata, paralela às duas anteriores, seguia a partir do rio Tejo e terminava na lateral do Hospital Real de Todos os Santos, tendo sua frente voltada para o Rossio. Com a transferência do Hospital para o Convento de Santo Antão, o edifício antigo foi demolido, instalando-se ali um mercado 33. Para Helena Murteira: A nova imagem da Praça do Comércio em relação ao seu antecessor Terreiro do Paço está na fundamental, implícita na própria alteração do nome o local, as dimensões, as actividades mais importantes que ai se desenvolviam, permaneciam os mesmos, mas as proporções, a regularidade do espaço urbano e desenho arquitectónico dos edifícios, o desaparecimento da morada real substituída pela colocação da estátua eqüestre do rei, indicavam que se pretendia dar um sentido diverso aos elementos que permaneciam 34.

9 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l A cidade barroca foi herdeira dos estudos dos renascentistas, principalmente no que tange à harmonia geométrica. Agregada a este aspecto havia a preocupação de se conceber uma cidade como se fosse uma obra de arte na percepção visual. O desenho urbano foi pensado a partir de praças que, da mesma maneira que significavam centralização, serviam para irradiação. Na extensão da rua deveriam ser construídos edifícios harmônicos que pudessem ser contemplados. Os monumentos faziam parte da decoração urbana que era marcada pela monumentalidade e teatralidade. Enquanto na cidade medieval os habitantes eram os grandes planejadores do espaço urbano, no período barroco o poder público passou a ser o responsável pela organização do espaço. O poder real fazia as intervenções necessárias aos interesses do Estado e a comodidade do público. A organização do espaço também significou segregação das classes sociais. A abertura de novas áreas, marcadas por amplas avenidas, deixou evidente que o planejamento atendeu aos interesses de grupos reduzidos da sociedade, nem sempre beneficiando a todos. Leonardo Benevolo, ao analisar a cidade europeia entre os séculos XVI e XVIII destaca a importância da cultura humanista renascentista no planejamento da cidade. Ficava cada vez mais evidente a ideia de uma imagem idealizada de paisagem urbana, concebida a partir de um projeto simétrico, que foi considerado no projeto executado em Lisboa. Conforme destaca Fernando Goitia: A nível puramente teórico, a cidade barroca é a herdeira dos estudos teóricos do Renascimento, daquelas cidades ideais que, como exercícios de abstração, ocuparam os cérebros dos tratadistas e dos comentadores de Vitrúvio 35, que tinham o Tratado de Arquitetura como uma obra de referência. Os tratados de arquitetura que surgem nesse período fornecem uma ideia de quais os atributos de um arquiteto, além de terem como objetivo discutir questões correlatas às edificações que fossem de interesse dos príncipes. Os textos apresentavam a importância da disciplina para a formação do profissional, evidenciando também que era importante o arquiteto posicionar-se perante o mundo. O arquiteto renascentista Alberti, na obra De re aedificatoria, defendeu que a arquitetura era um elemento fundamental para o exercício do poder pelo príncipe, cujo objetivo era garantir a liberdade daqueles que vivem na cidade. A arquitetura poderia fornecer soluções para as necessidades do convívio coletivo, cabendo ao arquiteto analisar as possibilidades de composição. Para Alberti o arquiteto era o profissional com as informações necessárias para realizar e gerenciar um projeto numa construção. Era importante que ele possuísse uma cultura sólida que lhe proporcionasse condições necessárias para planejar. Conforme Goitia, os arquitetos da cidade barroca seguiam um critério nitidamente Albertiano, o valor dos esquemas construtivos baseava-se na pura harmonia geométrica, independentemente da percepção visual. Foi precisamente este achado do barroco: criar uma cidade como obra de arte da percepção visual imediata 36. Os princípios que norteavam a cidade barroca eram: a linha reta, a perspectiva monumental e a uniformidade. Neste sentido, a cidade era concebida como espaço cênico, que deveria ser contemplado, pois o: barroco forma, ordena o mundo como panorama. É por esta simples razão que devia fatalmente descobrir o urbanismo como arte e encontrar um instrumento que facilitasse a possibilidade de criar o panorama onde ele até aí não existia. Daqui que o urbanismo se ensaiasse primeiro nos jardins, cujos traçados influíram tão decisivamente nos das cidades e conjuntos urbanos 37. A nova área central que surgia em Lisboa, geometricamente harmoniosa, uniforme e, ao mesmo tempo, monumental quanto ao conjunto de edificações, foram abordados por Vitrúvio e Alberti. A Praça do Comércio passaria a ser o grande espaço cênico de Lisboa 38. Voltaire, como os pensadores iluministas, entendia que a cidade era o centro da civilização. Local por excelência da difusão da cultura, onde a conjunção de homens e recursos favorecia a difusão das novas descobertas. A cidade era também o ambiente onde o bem-estar dos homens passou a ser questionado. Segundo Kant, o Iluminismo representou a saída do homem de sua menoridade, que até aquele momento era marcada

10 24 assunção l Tratados de Arquitetura pela incapacidade de utilizar o seu entendimento sem a interferência de terceiros. Esta mudança foi de suma importância, pois o homem resolveu pensar por si mesmo, buscando atingir a razão humana universal, valendo-se da natureza para solucionar os seus problemas 39. Pierre Chaunu demonstrou que as ideias iluministas se manifestaram na sociedade a partir de novas preocupações estéticas e de convívio coletivo. O autor chamou a atenção para a estética das Luzes, momento em que os homens tinham como preocupação construir no seu entorno um cenário de beleza 40. Isto ocorreu a partir de diferentes transformações, como o crescimento populacional, o aumento da expectativa de vida, as inovações tecnológicas que conduziram ao desenvolvimento econômico, mudanças na higiene corporal e nos hábitos de vestir. Novas ideias ganharam dimensão na cidade, apregoou Pierre Chaunu: Foi na cidade que se elaborou a estética das Luzes, ou mais profundamente um cenário de beleza que torna a vida mais humana, um pouco mais digna de ser vivida, por um povo mais numeroso de escapados à morte. A atenção das idéias às coisas e à vida foi lá que se procurou apreendê-la. Revela-se toda uma civilização nas formas que ela criou, nas suas cores e nos seus sons 41. Na obra Enciclopédie, organizada por Diderot e D Alembert, a cidade era definida como um conjunto de várias casas dispostas em várias ruas e fechadas por uma clausura comum, que são ordinariamente muros e fossos. Para definir mais exatamente, a cidade é um recinto fechado por muralhas, que encerra vários quarteirões de ruas, praças públicas e outros edifícios. No verbete podemos observar que há uma clara preocupação em definir o número de ruas de uma cidade, conforme o que era necessário. Ficava patente a preocupação com a racionalidade do plano urbanístico com ruas retas e perpendiculares, residindo nesta estrutura parte da beleza da cidade, que deveria ser pautada pela harmonia dos quarteirões e uniformidade das fachadas das edificações que poderiam ser adornadas com estátuas. A praça tinha um papel central na cidade iluminista, pois nela deveriam se localizar os principais edifícios da administração pública e os teatros. O pensamento racional possibilitou uma nova estruturação do espaço urbano por meio da noção de utilidade e funcionalidade. Neste sentido, era importante garantir a circulação, a beleza e a higiene na cidade 43, como elementos para sugerir civilidade. No contexto de Lisboa, podemos ressaltar que a modificação urbana serviu a uma política de reafirmação do poder real. Cabia ao monarca promover o bem-estar da população. O movimento iluminista impulsionou a ideia de que a razão estava intimamente ligada ao urbano. Cabia à arquitetura atentar para a estética, mas, sobretudo conceber espaços ordenados e racionais para a cidade. Pierre Patte, em Memórias sobre os mais Importantes Objetivos da Arquitetura, chamou a atenção para a importância de se considerar a questão do bem-estar aos habitantes de uma cidade. A despreocupação com este tema e a ausência de planejamento flagelavam os homens tanto pelas imundícies que se encontravam pela rua como pelo ar pestilento. Estas questões, segundo o autor, poderiam ser resolvidas por meio de um plano judiciosamente pensado 44. No final da primeira metade do século XVIII, já era possível identificar em diferentes cidades europeias a preocupação com a limpeza urbana que foi incorporada nos tratados de arquitetura. O poder público procurou drenar e tapar buracos nas ruas para evitar o acúmulo de dejetos e deu início a obras de canalização e esgotos em algumas áreas. Estas benfeitorias foram acompanhadas de um conjunto de leis que colocava em evidência a atenção dada à saúde pública, em parte fruto das descobertas científicas e das experiências desagradáveis do passado 45. Apesar de as ideias iluministas ganharem amplitude no decorrer da segunda metade do século XVIII, o projeto apresentado para Lisboa foi moldado por um padrão característico do barroco militar. O projeto primava por uma configuração geométrica ortogonal do desenho urbano simples. Predominou a lógica do quarteirão integrado a uma malha reticular de base funcional. O projeto previa novos terremotos e também o risco de propagação de incêndios. Tinha a Praça do Comércio com um centro nevrálgico que representava a grande força da burguesia com vida

11 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l econômica e social na cidade. O programa possuía, então, um caráter revolucionário, na medida em que impunha uma disciplina urbanística, nunca antes vista. Como observa Lewis Mumford, a lei, ordem e uniformidade tudo isso são, pois, produtos especiais da capital barroca. Estas existem para confirmar o estatuto das classes privilegiadas e assegurar a posição que detêm. Acrescenta o estudo que a ordem presente é mecânica, baseada no princípio de que a uniformidade do burocrata, com os seus escaninhos, seus processos, sua papelada, seus numerosos métodos de regularizar e sistematizar a coleta de impostos. Os meios externos de impor esse padrão de vida acham-se no exército; seu braço econômico é a política capitalista e mercantil; e as suas instituições mais típicas são o exército permanente, a bolsa, a burocracia e a corte 46. Desta forma, o novo panorama de Lisboa era o fruto de um novo momento social, que passava por um reordenamento institucional, ficando evidente a importância da atividade comercial para o reino que recebeu um local de destaque no projeto da cidade. O formato quadrangular da Praça do Comércio criava um espaço urbano dinâmico, obrigando o olhar do transeunte a admirar a grandeza do monumento arquitetônico que a envolvia. O aspecto monumental e cênico estava presente. O traço padrão de Eugénio dos Santos gerou questionamentos e críticas, pelas formas impostas. A Lisboa pombalina que lentamente foi sendo erguida também foi criticada. A definição das larguras das ruas e das alturas dos edifícios conferia às construções um aspecto monótono e repetitivo. Regra e disciplina imposta para uma cidade que crescera no passado com um espírito livre, sem grandes padrões definidos. Se o traçado das ruas da Baixa e a Praça do Comércio foram concebidos por Eugénio dos Santos, o projeto da Praça do Rossio foi idealizado por Carlos Mardel. O Rossio emerge no centro com um traçado mais suave, telhados duplos de influência germânica, com sótãos mais espaçosos 47. O Rossio, que até aquele momento era uma praça comercial, deixaria de abrigar o mercado que passaria para a Praça da Figueira. O projeto urbano alterava um dos traços fundamentais da cidade. Como bem salienta José-Augusto França: O Rossio, lugar do povo, da sua alegria, da sua preguiça e da sua cólera, perdia espaço numa sociedade que se tornava ordenada, se não iluminada, estava destinado a ser um lugar secundário detido numa espécie de tranqüilidade provinciana que só os anos turbulentos da primeira metade do século XIX haviam de abalar 48. Os espaços livres, como a Praça do Comércio e o Rossio, ao mesmo tempo em que possibilitavam a circulação na cidade, serviam para a aglomeração de pessoas. Além disso, a relação entre estes espaços e as áreas construídas era o que de fato facultava a compreensão da cidade. A composição dos elementos, com seus volumes e cores, agregada ao movimento de pessoas, com seus ruídos e odores, conferia a Lisboa uma nova imagem, marcada pelos traços do tempo. O grande dilema era organizar a paisagem de forma técnica, de maneira que a nova parte a ser construída se harmonizasse com aquela que sobreviveu ao abalo sísmico, garantindo coerência tanto de imagem como de utilização. O cuidado com as condições de saúde pública e salubridade do espaço urbano, que já era motivo de preocupação em outras cidades europeias, passou a ser discutida com maior intensidade no momento subsequente ao terremoto. António Nunes Ribeiro Sanches ( ) publicou, usando o pseudônimo de Pedro Gendron, a obra: Considerações sobre os Terremotos, com a noticia dos mais consideraveis, de que faz menção a Historia, e deste ultimo, que se sentio na Europa no dia I de Novembro de Este texto foi incluído posteriormente na obra Tratado da Conservaçam da Saude dos Povos: Obra util, e igualmente necessaria aos Magistrados, Capitaens Generaes, Capitaens de Mar, e Guerra, Prelados, Abadessas, Medicos, e Pays de familias. Com um appendix Consideraçoens sobre os Terremotos, com a noticia dos mais consideraveis, de que faz mençao a Historia, e deste ultimo, que se sentio na Europa no 1 de Novembro de 1755 (1756). Neste estudo, Ribeiro Sanches abordava as causas do sismo à luz dos estudos daquele momento, fazendo considerações técnicas sobre as ações dos vulcões e da combustão de materiais. Ribeiro Sanches criticou

12 26 assunção l Tratados de Arquitetura a estruturação das cidades portuguesas, marcadas por ruas estreitas que impediam a circulação e renovação do ar causando todos os tipos de males. Para ele, era importante a constituição de ruas largas e diretas que terminassem em grandes praças para que o ar circulasse livremente. Da mesma maneira, dever-se-ia atentar para a qualidade dos calçamentos e do material utilizado na construção das edificações para resistir à chuva. No bojo de sua reflexão, o autor traçou um conjunto de aspectos que deveriam nortear as escolhas dos locais mais propícios para edificação de cidade, a fim de garantir a salubridade do ar. A obra também atentava para a prudência de se consultarem médicos para discutir o projeto de reordenação e reconstrução de Lisboa 50. A proposição fundamentava-se nos projetos concebidos pelos romanos que, no início da era cristã, pensavam a largura das ruas das cidades, valendo-se de reflexões já propostas por Vitrúvio 51. O projeto de reconstrução previa a sobre-elevação da parte baixa da cidade com o entulho das ruínas remanescentes, conforme referimos anteriormente. As ruas estreitas, segundo António Nunes Ribeiro Sanches, prejudicavam a circulação e renovação de ar, que fazia desses locais o ambiente propício a epidemias 52. Suas reflexões se inspiravam nas proposições de Vitrúvio quando defendia que a largura das ruas das cidades deveria ser a mesma das estradas reais 53. Ribeiro Sanches defendia a ideia de uma sociedade onde a saúde e o bem-estar da população era o elemento essencial para a vida coletiva. Para tanto, a questão do saneamento do espaço público era fundamental. O ambiente da cidade deveria favorecer a ventilação para que ocorresse a dispersão dos odores. Neste sentido, era vital que se realizasse a drenagem e secagem do solo para que este não se corrompesse com os resíduos orgânicos exalando cheiro desagradável. A pavimentação das ruas ajudaria a impedir que os miasmas se espalhassem. Ribeiro Sanches entendia que os hospitais deveriam localizar-se em pontos elevados, com boa circulação do ar, a fim de permitir instalações adequadas aos doentes. O olhar do estudioso voltou-se também para os cemitérios, alertando que estes espaços também deveriam ser saneados. Manifestava-se contrário ao sepultamento de corpos em igrejas, entendendo que deveriam ser criados espaços adequados para tal finalidade, também em lugares altos e arejados. Seu trabalho demonstrava preocupação com a saúde pública e aplicação dos resultados, advindos de pesquisas científicas. A cidade deveria localizar-se em uma área com boa circulação de ar, com ruas largas e pavimentadas e as casas deveriam ter amplas janelas, em condições mais salubres de sobrevivência. Para que as condições fossem ideais, os habitantes deveriam atentar para a higiene pessoal e habitação, quesitos que não eram prática comum em Lisboa. Joseph Alvarez da Silva, médico particular de D. Leonor de Távora, publicou: Precauções Medicas Contra Algumas Remotas consequencias, que se podem excitar do Terremoto de 1 o nov (1756). Em meio ao debate no período, o médico recomendava critérios que deveriam ser observados para construir as habitações. Além disso, ponderava sobre como deveria ser a impermeabilização dos pisos, para que odores e pequenos animais não penetrassem no ambiente. A preocupação principal era com as questões de saúde pública, uma vez que os gases exalados do interior do globo terrestre poderiam causar danos à saúde humana, contaminar poços e rios. José Figueiredo de Seixas traduziu para o português a obra do jesuíta Andrea Pozzo (Perspectiva pictorum et arquitectorum - Roma, Perspectiva de Pintores Architectos em 1732), considerado um dos textos mais importantes daquele século 54. José Figueiredo Seixas, inspirado pela obra de Andrea Pozzo, escreveu duas obras: a Arte de Edificar e o Tratado da Ruação, para emenda das Ruas das cidades, villas e lugares Deste Reino em duas partes dividida (1762), que podem ser consideradas como reflexões importantes sobre o espaço urbano. A obra, Tratado da Ruação, para emenda das Ruas das cidades, villas e lugares Deste Reino em duas partes dividida, dedicada a Sebastião José de Carvalho e Melo, propunha forma de administração de um reino, considerando a organização espacial das cidades, vilas e povoações. Na primeira parte Modo de edificar perfeitamente

13 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l uma regular povoação, o autor discute a visão utópica de cidade que deveria ser concebida a partir das necessidades de Lisboa. A cidade ideal ou perfeita era aquela que fosse regular e que possibilitasse um ordenamento ao território. Para tanto, era necessária a racionalização do espaço, controla uma regular povoação, o autor discute a visão utópica de cidade que deveria ser concebida a partir das necessidades de Lisboa. A cidade ideal ou perfeita era aquela que fosse regular e que possibilitasse um ordenamento ao território. Para tanto, era necessária a racionalização do espaço, controlando o número de habitantes consoante à área a ser ocupada. O documento não contemplava referências somente sobre o ideal. As intervenções a serem feitas em Lisboa deveriam promover o bem-estar geral, conferindo à cidade uma estética mais agradável. A ordenação da cidade construía uma imagem do poder. O autor faz uma série de ponderações para corrigir erros de espaços, segundo um referencial teórico. A defesa do traçado em linha reta aponta a importância da construção de uma rede ortogonal, a partir de um centro geométrico. Para o autor, era fundamental estabelecer o método de desenho da cidade, que deveria ser concebido a partir de um quadrado ideal, partindo da praça que deveria ser o centro, bem como do perímetro urbano. O plano previa o estabelecimento de quatro ruas principais nas diagonais, que partiriam dos cantos do quadrado externo, em direção à praça central. Outras ruas paralelas e perpendiculares ao traçado da praça comporiam o conjunto urbano. No espaço formado no cruzamento das ruas diagonais poderiam ser criadas pequenas praças. José Figueiredo de Seixas expressa no seu Tratado de Ruação... que a base da proposta é a divisão e ordenamento de todo o território (vias, propriedades, etc.) por um módulo quadrado com meia légua de lado, subdividido nas urbes onde, por composição, forma quarteirões rectangulares dispostos concentricamente em torno de uma praça derivada do cruzamento de duas das linhas da quadrícula territorial 56. A utilização de um traçado retilíneo, comum na obra de Vitrúvio que defendia a divisão simétrica do espaço urbano, atendia à necessidade do controle político um fluxo de trânsito mais adequado. A grandeza de um plano racional consiste na garantia de conforto à sociedade, a partir da regularidade. Ao analisar e compreender o relevo, o plano urbanístico deveria ser traçado conforme as condições topográficas do local. Desta forma, a cidade de Lisboa ficou conhecida como um fenômeno de urbanismo do século XVIII de importância extrema, situado historicamente numa encruzilhada em que o passado e o futuro se ligam. Ela é ao mesmo tempo, a última cidade antiga e a primeira cidade moderna.... Mas a cidade não era apenas a primeira cidade moderna, ela era a somatória de várias Lisboas. Última realização de um mundo de esquemas econômicos centenários, ela oferece também o primeiro exemplo de um novo pensamento técnico nela se vislumbram princípios urbanísticos que permanecerão válidos durante duzentos anos, até a primeira metade do século XX. Seus padrões racionais, e funcionais, seus cuidados e pormenores técnicos apresentam outras tantas afinidades com o urbanismo que o mundo industrializado porá em valor 57. palavras finais Após o terremoto, as demolições de edificações parcialmente destruídas, como de outras que ainda serviriam para abrigar os sobreviventes, foram implementadas de modo autoritário. Sebastião José de Carvalho e Mello tinha como objetivo eliminar os vestígios de um passado que precisava ser esquecido. Mudar a aparência da cidade era uma forma de mostrar o revigoramento de Portugal, depois de sofrer com a purgação. Era preciso limpar a cidade, modernizá-la, acompanhar as transformações que estavam sendo geradas pelo capitalismo. A velha cidade de Lisboa teve parte da sua área central demolida, reformada e reconstruída para dar passagem aos novos usos e necessidades. O plano estabelecido apontava também uma nova configuração econômica e social. A cidade renascia, o seu traçado se adaptava ao conjunto de edificações que resistiram ao terremoto e ao rio que servia como um limite. As ruas organizaram-se para atender às necessidades

14 28 assunção l Tratados de Arquitetura da vida cotidiana. Lisboa mantinha os vestígios de uma cidade medieval que cresceu de maneira espontânea, com ruas labirínticas, junto a um plano urbanístico pautado pelas ideias iluministas. O momento de reconstrução de Lisboa foi profícuo no que diz respeito à produção de textos que tiveram como preocupação pensar aspectos urbanos e arquitetônicos de forma conceitual. Manuscritos e impressos foram elaborados com o intuito de abordar questões que se impunham com o desenrolar dos novos projetos, impondo aos engenheiros e arquitetos a discussão dos tratados de arquitetura conhecidos até aquele momento, à luz dos debates e problemas que envolveram o processo de reconstrução. A cidade moderna olhava o passado para planejar o futuro. O objetivo era criar um local de sonhos, realidades e de imagens que se renovassem no decorrer do tempo. Referências bibliográficas ARAÚJO, A. C. A cultura das luzes em Portugal. Lisboa: Livros Horizontes, ARAÚJO, M. C.; CARDOSO, J. L.; MONTEIRO, N. G.; ROSSA, W.; SERRÃO, J. V. (orgs.). O Terramoto de 1755: impactos históricos. Lisboa: Livros Horizonte, AYRES, C. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de Lisboa: Imprensa Nacional, BARBOZA, J. M. S. Considerações medicas sobre o metodo de conhecer, curar e prezervar as epidemias, ou febres malinas Lisboa: Oficina de Jozé da Costa Coimbra, BENEVOLO, Leonardo. A cidade na história da Europa. Lisboa: Presença, BUESCU, Helena Carvalhão. Sobreviver à catástrofe: sem tecto, entre ruínas. In: BUESCU, Helena C.; COR- DEIRO, G. (Coord.) O grande terramoto de Lisboa: ficar diferente. Lisboa: Gradiva, pp CARDOSO, Arnaldo Pinto. O terrível terramoto da cidade que foi Lisboa. Correspondência do Núncio Filippo Acciaiuoli (Arquivos Secretos do Vaticano). Lisboa: Alêtheia Editores, CAVALCANTI, Nireu de Oliveira Cavalcanti. A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro: as muralhas, sua gente, os construtores Tese de doutoramento em História. Rio de Janeiro: UFRJ/ IFCS, CHAUNNU, Pierre. A civilização da Europa das Luzes. Lisboa: Editorial Estampa, 1985, vol. 2. CUNHA, Washington Dener dos Santos e ROCHA, André Campos da. Lisboa setecentista: o espaço da Ilustração. In: Estudos ibero-americanos. PUCRS, Vol. XXIV, no 1, jun DIDEROT, M. e D ALEMBERT, M. In: Enciclopédie, ou Dictionnaire raisonné des Sciences, des art et des métiers, par une societé de gens de lettres. Paris, FRANÇA, José Augusto. Lisboa: arquitetura e urbanismo. Lisboa: Livros Horizonte, FRANÇA, José-Augusto. Lisboa Pombalina e o Iluminismo. Lisboa: Bertrand, GOITIA, Fernando Chueca. Breve história do urbanismo. Lisboa: Presença, GOMES COELHO, António. Do «Inquérito do Marquês de Pombal» ao estudo de Pereira de Sousa sobre o Terramoto de 1 de Novembro de In: O Grande Terramoto de Lisboa. Lisboa: FLAD - Público, vol. I, 2005, pp ; KANT, Immanuel. Resposta à Pergunta: Que é Esclarecimento? In: BUZZI, Arcângelo R. e BOFF, Leonardo (coord.), Textos Seletos, 2 ed., Petrópolis: Vozes, pp KANT, Immanuel. Ensaios de Kant a propósito do terremoto de Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, LE GOFF, Jacques. O Homem Medieval. Lisboa: Presença, MALAGRIDA, Gabriel. Juizo da verdadeira causa do terremoto que padeceo a corte de Lisboa, no primeiro de novembro de Lisboa: Oficina de Manoel Soares, MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo. São Paulo: Paz e Terra, MINEIRO, António Correia. A propósito das medidas de remediação e da opção política de reedificar a cidade de Lisboa sobre os escombros, após o sismo de 1 de Novembro de 1755: reflexões. In: O Grande Terramoto de Lisboa, vol. I. Lisboa: FLAD - Público, 2005, pp MOREIRA, Ana. Utopias territoriais do Iluminismo em Portugal. Dissertação de Mestrado em Arquitectura da Universidade de Coimbra. Coimbra: Universidade de Coimbra, MOREIRA, Rafael. Uma utopia urbanística pombalina: o tratado da ruação de José de Figueiredo Seixas In: Pombal Revisitado, vol. II, Lisboa: Editorial Estampa, 1984, pp MUMFORD, Lewis. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes/ UNB, MURTEIRA, Helena. Lisboa da Restauração às Luzes. Lisboa: Editorial Presença, PRIORE, Mary del. O Mal sobre a terra. Rio de Janeiro: Topbooks, SANCHES, António Nunes Ribeiro. Tratado de conservaçam da saude dos povos: obra util, e igualmente neseffaria aos Magiftrados, Capitaens Generaes, Capitaes de Mar, e Guerra, Prelados, Abbadeffas, Medicos, e Pays de familias. Paris, SILVA, Maria Beatriz Nizza da. A cultura Luso-Brasileira: da reforma da Universidade à independência do Brasil. Lisboa: Editorial Estampa, 1999.

15 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l TEIXEIRA, Manuel C. e VALLA, Margarida. O urbanismo português. Séculos XIII XVIII. Portugal e Brasil. Lisboa: Livros Horizonte, VIGARELLO. Georges. O Limpo e o Sujo: uma história da higiene corporal. São Paulo: Martins Fontes, WOOD, Ellen M. A origem do capitalismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, ANTT - Carta familiar Do Principal D. Thomas de Almeida para D. Henrique de Menezes em Paris. Paço de Arcos 23 de Maio de Ministério dos Negócios Estrangeiros, Caixa 940. Notas 1 BENEVOLO, Leonardo. A cidade na história da Europa, p As colinas que formam Lisboa são: colina de São Jorge, de São Vicente, de Sant Ana, de Santo André, de Santa Catarina, de São Roque e das Chagas. 3 LE GOFF, Jacques. O Homem Medieval, p WOOD, Ellen M. A origem do capitalismo, pp Sobre o terremoto ver: PRIORE, Mary del. O Mal sobre a terra. Rio de Janeiro: Topbooks, Para um estudo mais detalhado sobre os impactos do sismo, recomenda-se: ARAÚJO, Maria Cristina; CARDO- SO, José Luis; MONTEIRO, Nuno Gonçalo; ROSSA, Walter & SERRÃO, José Vicente (orgs.). O Terramoto de 1755: impactos históricos. Lisboa: Livros Horizonte, GOMES COELHO, António. Do «Inquérito do Marquês de Pombal» ao estudo de Pereira de Sousa sobre o Terramoto de 1 de Novembro de In: O Grande Terramoto de Lisboa. Lisboa: FLAD - Público, vol. I, 2005, pp FRANÇA, José-Augusto. Lisboa Pombalina e o Iluminismo, p FRANÇA, José-Augusto. Lisboa Pombalina e o Iluminismo, p MALAGRIDA, Gabriel. Juizo da verdadeira causa do terremoto que padeceo a corte de Lisboa, no primeiro de novembro de Lisboa: Oficina de Manoel Soares, pp BARBOZA, João Mendes Sachetti. Considerações médicas sobre o metodo de conhecer, curar e prezervar as epidemias, ou febres malinas. Lisboa: Oficina de Jozé da Costa Coimbra, p AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de Lisboa: Imprensa Nacional, FRANÇA, J. A. Lisboa: arquitetura e urbanismo, p KANT, Immanuel. Ensaios de Kant a propósito do terremoto de Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, p AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, pp FRANÇA, José Augusto. Lisboa: arquitetura e urbanismo, p AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, p AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, p CAVALCANTI, Nireu de Oliveira Cavalcanti. A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro: as muralhas, sua gente, os construtores Tese de doutoramento em História. Rio de Janeiro: UFRJ/ IFCS, 1997, pp As ações empreendidas por Sebastião José de Carvalho e Melo geraram uma série de insatisfações, permitindo o surgimento do grupo dos ressentidos. O comerciante Feliciano Oldemberg, um dos representantes do grupo, aproveitando-se da situação caótica em que vivia a família real, ofereceu um imóvel de sua propriedade para moradia das reais pessoas. No encontro reservado com o rei, ele fez ataques pessoais a Carvalho e Melo, sugerindo que este teria feito desvios de recursos da Fazenda Real, o que justificava uma auditoria. O rei ficou indignado e após uma sequência de tratativas Sebastião José de Carvalho e Melo foi nomeado oficialmente Secretário do Reino. Tomás de Almeida, outro membro do grupo dos ressentidos, descreve o momento e o novo secretário da seguinte forma:... [ele] diz o que quer como Oraculo na presença de El Rey sem haver quem desmanche as cavilações e falsidade que ele persuade por verdades, tendo a fortuna de fazer crer tudo, e de ser ouvido como se o espírito Santo falasse pela sua boca, sendo só Lusbel quem por ela fala,... ANTT - Carta familiar Do Principal D. Thomas de Almeida para D. Henrique de Menezes em Paris. Paço de Arcos 23 de Maio de Ministério dos Negócios Estrangeiros, Caixa Sir Christopher Wren foi cientista, médico, astrônomo e arquiteto. Ele foi responsável por reconstruir a cidade de Londres apos o incêndio de O trabalho concebido por ele dotou Londres de ruas, edifícios e praças planejadas e fez que em 1669 fosse nomeado como Supervisor das Obras Reais. Wren iniciara sua atividade como arquiteto com a construção do Teatro Sheldonian, em Oxford, no ano de 1662, tendo como referência o trabalho dos antigos, sendo esta construção inspirada no Teatro de Marcellus em Roma. Em 1665 viajou para Paris onde estudou arquitetura e interagiu com grandes arquitetos e escultores. Ao retornar a Londres concebeu os traços para a catedral de São Paulo. Logo em seguida a cidade foi devastada por um grande incêndio. O monarca inglês Carlos II solicitou a elaboração de um plano de reurbanização para a cidade que não seria aplicado na sua totalidade. Em 1673 as demolições das ruínas começaram e dois anos mais tarde teve início a construção de edifícios. 23 John Evelyn foi um dos paisagistas mais importantes da sua época, destacando-se também como escritor. Após o terremoto, foi o responsável pelo parque Euston Hall. 24 Filippo Juvarra foi um dos grandes arquitetos europeus do seu período. Desde cedo se destacou com trabalhos cenográficos para festividades, como a do coração de Filipe V, rei da Espanha e da Sicília, nos idos de Em Roma, estudou arquitetura com Carlo e Francesco Fontana, continuado a realizar trabalhos de cenografia para teatros. O reconhecimento como arquiteto viria com as obras que realizou para uma sacristia na Igreja de São Pedro. Victor Amadeus de Sabóia nomeou Juvarra como primeiro

16 30 assunção l Tratados de Arquitetura arquiteto da corte, momento em que desenvolveu o projeto urbanístico para o lado oeste de Turim. Em Portugal, Juvarra projetou um palácio para D. João V que não foi executado. 25 AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, pp AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, p AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, pp AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, pp FRANÇA, José-Augusto. Lisboa Pombalina e o Iluminismo, p AYRES, Christovam. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755, p CARDOSO, Arnaldo Pinto. O terrível terramoto da cidade que foi Lisboa. Correspondência do Núncio Filippo Acciaiuoli (Arquivos Secretos do Vaticano). Lisboa: Alêtheia Editores, MINEIRO, António Correia. A propósito das medidas de remediação e da opção política de reedificar a cidade de Lisboa sobre os escombros, após o sismo de 1 de Novembro de 1755: reflexões. In: O Grande Terramoto de Lisboa, vol. I. Lisboa: FLAD - Público, 2005, pp FRANÇA, José Augusto. Lisboa: arquitetura e urbanismo, p. 40. O autor afirma, ainda, ao analisar os desenhos elaborados por Eugenio dos Santos e Carlos Mardel, que estes foram os responsáveis por estabelecer o prédio pombalino que seria marcado por: imóvel de lojas, de portas alternadas, mais largas e mais estreitas, primeiro andar de janelas rasgadas (ou de sacada), segundo e terceiro de janelas de peitoril (ou de peito), quarto piso de águas-furtadas na prumada dos outros vãos inseridos na primeira das duas águas mardelianas, cantarias rodeando os vãos e em pilastra nos cunhais ou nas separações dos prédios, o resto da fachada em reboco ocre amarelo ( jalde ); no interior, numa tipologia de variedade insignificante, há escadas estreitas a partir dum átrio estrito, divisões articuladas mutuamente, geralmente sem corredor, sem fogões de aquecimento nem retretes, e com lambris de azulejo pobre, não figurativos, da fábrica pombalina do Rato. FRANÇA, José-Augusto. Lisboa: urbanismo e arquitetura, p Conforme destaca José-Augusto França: O traçado de Eugénio dos Santos, encarnando uma das hipóteses avançadas por Manuel da Maia, a escolha pombalina e a legislação que a apoiou, possibilitando a sua execução em imediatos termos de práxis econômica, evitando todo e qualquer desvio e fazendo finalmente executar o projecto aprovado, com definição de pormenores da empresa (decreto de 12 de Julho de 1756) constituem todo de que sairá a realidade da cidade nova, capital propositada do país pombalino que em todos os domínios, econômicos, sociais, culturais e políticos, se reformava e instituía. E, pela primeira vez, ao longo de seis séculos cristãos de existência, Lisboa foi pensada, programada e edificada. FRANÇA, José Augusto. Lisboa: arquitetura e urbanismo, pp MURTEIRA, Helena. Lisboa da Restauração às Luzes. Lisboa: Editorial Presença, 1999, p GOITIA, Fernando Chueca. Breve história do urbanismo, p GOITIA, Fernando Chueca. Breve história do urbanismo, p GOITIA, Fernando Chueca. Breve história do urbanismo, p A afirmação de Maxwell de que a reconstrução de Lisboa, após a devastação de terremoto de 1755, é considerada um modelo de planejamento urbano do iluminismo é controversa, sendo debatida por vários autores. MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo, p BENEVOLO, Leonardo. A cidade na história da Europa, p KANT, Immanuel. Resposta à Pergunta: Que é Esclarecimento? In: BUZZI, Arcângelo R. e BOFF, Leonardo (coord.), Textos Seletos, pp CHAUNU, Pierre. A civilização da Europa das Luzes, vol. II, p CHAUNU, Pierre. A civilização da Europa das Luzes, vol. II, p Verbete ville ver: DIDEROT, M. e D ALEMBERT, M. In: Enciclopédie, ou Dictionnaire raisonné des Sciences, des art et des métiers, par une societé de gens de lettres. Paris, Para Georges Vigarello, o termo higiene é de origem grega e significa aquilo que é são, sendo utilizado normalmente como correspondente para saúde até o final do século XVIII. No início do século seguinte, o termo passa a ser utilizado como um conjunto de técnicas que permitiam garantir a saúde da população. VIGARELLO. Georges. O Limpo e o Sujo: uma história da higiene corporal. São Paulo: Martins Fontes, PATTE, Pierre. Memórias sobre os mais Importantes Objetivos da Arquitetura (1769). Apud: CHAUNU, Pierre. Op. Cit., vol. II, p SILVA, Maria Beatriz Nizza da. A cultura Luso-Brasileira: da reforma da Universidade à independência do Brasil. Lisboa: Editorial Estampa, 1999, p MUMFORD, Lewis. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes/ UNB, 1982, p FRANÇA, José-Augusto. Lisboa Pombalina e o Iluminismo. Lisboa: Bertrand, 1987, p FRANÇA, José-Augusto. Lisboa Pombalina e o Iluminismo. Lisboa: Bertrand, 1987, p (ANTT, tomo VII; BA, tomo II) 50 SANCHES, António Nunes Ribeiro. Tratado de conservaçam da saude dos povos: obra util, e igualmente neseffaria aos Magiftrados, Capitaens Generaes, Capitaes de Mar, e Guerra, Prelados, Abbadeffas, Medicos, e Pays de familias. Paris, 1756, p SANCHES, António Nunes Ribeiro. Tratado de conservaçam da saude dos povos: obra util, e igualmente neseffaria aos Magiftrados, Capitaens Generaes, Capitaes de Mar, e Guerra, Prelados, Abbadeffas, Medicos, e Pays de familias. Paris, 1756, p SANCHES, António Nunes Ribeiro. Tratado de conservaçam da saude dos povos: obra util, e igualmente neseffaria aos Magiftrados, Capitaens Generaes, Capitaes de Mar,

17 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, no 60 l e Guerra, Prelados, Abbadeffas, Medicos, e Pays de familias. Paris, 1756, p. 48. Ver também: CUNHA, Washington Dener dos Santos e ROCHA, André Campos da. Lisboa setecentista: o espaço da Ilustração. In: Estudos ibero-americanos. PUCRS, Vol. XXIV, no 1, jun. 1998, p SANCHES, António Nunes Ribeiro. Tratado de conservaçam da saude dos povos: obra util, e igualmente neseffaria aos Magiftrados, Capitaens Generaes, Capitaes de Mar, e Guerra, Prelados, Abbadeffas, Medicos, e Pays de familias. Paris, 1756, p MOREIRA, Rafael. Uma utopia urbanística pombalina: o tratado da ruação de José de Figueiredo Seixas In: Pombal Revisitado, vol. II, Lisboa: Editorial Estampa, 1984, pp MOREIRA, Ana. Utopias territoriais do Iluminismo em Portugal. Dissertação de Mestrado em Arquitectura da Universidade de Coimbra. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2006, p TEIXEIRA, Manuel C. e VALLA, Margarida. O urbanismo português. Séculos XIII XVIII. Portugal e Brasil. Lisboa: Livros Horizonte, 1999, p FRANÇA, José-Augusto. Lisboa Pombalina e o Iluminismo. Lisboa: Bertrand, 1987, p Figura 3: Vista de Lisboa entre 1670 e 1700 por Louis Le Roux e François Jollain. Fonte: < Acesso em: 02. ago Figura 4: Vista do Palácio Real as margens do Tejo, antes do terremoto, por Johann Jakob Stelzer ( ). Panorâmica da zona ribeira onde hoje se localiza a Praça do Comércio. Fonte: < Acesso em: 2 ago Figura 1: Vista de Lisboa elaborada por Sébastien Münster ( ), publicada em Fonte: < Acesso em: 2 ago Figura 5: Vista em perspectiva do Palácio Real da Ribeira por Georg Gottfrie Winckler, publicado entre Fonte: < Acesso em: 02 ago Figura 2: Vista de Lisboa ca Fonte: < Acesso em: 2 ago

18 32 assunção l Tratados de Arquitetura Figura 6: Vista do Porto de Lisboa ca Fonte: < Acesso em: 02. ago Figura 9: Ruínas da Basílica de Santa Maria por Miguel Tibério Pedegache (1730?-1794) publicada em Fonte: < Acesso: em 02. ago Figura 7: Ruínas da Torre de São Roque por Miguel Tibério Pedegache (1730?-1794) publicada em Fonte: < Acesso: em 02. ago Figura 10: Ruínas da Casa da Ópera por Miguel Tibério Pedegache (1730?-1794) publicada em Fonte: < Acesso: em 02. ago Figura 8: Ruínas da Igreja de São Paulo por Miguel Tibério Pedegache (1730?-1794) publicada em Fonte: < Acesso: em 02. ago Figura 11: Ruínas da Igreja de São Nicolau por Miguel Tibério Pedegache (1730?-1794) publicada em Fonte: Disponível em: < Acesso: em 02. ago

19 jan. / fev. / mar. l 2010 l ano xvi, n o 60 l Figura 12: Ruínas da Praça da Patriarcal por Miguel Tibério Pedegache (1730?-1794) publicada em Fonte: < Acesso: em 02. ago Figura 13: Vista do Palácio do Duque de Aveiro em Lisboa por Jean François Daumont ca Fonte: Disponível em: < Acesso em: 02. ago

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua Pesquisa traz reflexões para melhorar a situação da população de rua e indica falhas nas políticas públicas. Moradores de rua na

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Ambientes acessíveis

Ambientes acessíveis Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO

Leia mais

FLORENÇA. Data do Sec. I a. C.

FLORENÇA. Data do Sec. I a. C. FLORENÇA Data do Sec. I a. C. Cópia do Sec. XIX Pianta della Catena A cidade nasce da política, da observação do que existe, dos levantamentos feitos e da meditação na realidade a cidade não nasce, vai-se

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

HISTÓRIA E TEORIA ARQ. PAISAGISMO E URBANISMO I

HISTÓRIA E TEORIA ARQ. PAISAGISMO E URBANISMO I HISTÓRIA E TEORIA ARQ. PAISAGISMO E URBANISMO I União Educacional do Norte Faculdade Uninorte Professora: Edinete Oliveira Arquiteta e Urbanista Tema: A ignorância da Arquitetura & As várias idades do

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra. Senhor Representante de Sua Excelência o Presidente da República, General Rocha Viera, Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas Prezado(a) Professor(a) Este manual de orientações tem a finalidade de sugerir um

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES.

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. Tema 1: Histórias de vida, diversidade populacional (étnica, cultural, regional e social) e migrações locais, regionais e intercontinentais

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Regulamento de Utilização de Habitações Sociais de Gestão ou Promoção Municipal

Regulamento de Utilização de Habitações Sociais de Gestão ou Promoção Municipal Regulamento de Utilização de Habitações Sociais de Gestão ou Promoção Municipal Preâmbulo Uniformizar critério de utilização das habitações sociais para salvaguardar um melhor ambiente dos espaços, relação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico Introdução O objetivo principal deste projeto é promover e estimular

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Armazém Planear a construção

Armazém Planear a construção Planear a construção Surgem muitas vezes problemas associados às infra-estruturas dos armazéns, como por exemplo, a falta de espaço para as existências, para a movimentação nos corredores e áreas externas,

Leia mais

NORMAS DE DESEMPENHO: Alinhamento da Arquitetura Brasileira aos Padrões Mundiais de Projeto

NORMAS DE DESEMPENHO: Alinhamento da Arquitetura Brasileira aos Padrões Mundiais de Projeto 38 a. ASSEMBLEIA & 1º FORUM ANUAL 21 de Maio de 2010 NORMAS DE DESEMPENHO: Alinhamento da Arquitetura Brasileira aos Padrões Mundiais de Projeto Arquiteta Ana Maria de Biazzi Dias de Oliveira anabiazzi@uol.com.br

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

Meio Ambiente PROJETOS CULTURAIS. 4 0 a O - fu dame tal. Cuidar da vida também é coisa de criança. Justificativa

Meio Ambiente PROJETOS CULTURAIS. 4 0 a O - fu dame tal. Cuidar da vida também é coisa de criança. Justificativa Meio Ambiente 4 0 a O - fu dame tal Cuidar da vida também é coisa de criança Justificativa PROJETOS CULTURAIS Na idade escolar, as crianças estão conhecendo o mundo (Freire, 1992), sentindo, observando,

Leia mais

FRANQUIA O BOTICÁRIO SÃO FRANCISCO DO SUL (SC) RELAÇÃO COM A COMUNIDADE

FRANQUIA O BOTICÁRIO SÃO FRANCISCO DO SUL (SC) RELAÇÃO COM A COMUNIDADE FRANQUIA O BOTICÁRIO SÃO FRANCISCO DO SUL (SC) RELAÇÃO COM A COMUNIDADE RESUMO A reconstituição e o resgate da memória do centro de histórico da cidade foi o audacioso trabalho que a franquia O Boticário

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem. ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí / / "Quanto mais Deus lhe dá, mais responsável ele espera que seja." (Rick Warren) LÍDER:

Leia mais

Émile Durkheim 1858-1917

Émile Durkheim 1858-1917 Émile Durkheim 1858-1917 Epistemologia Antes de criar propriamente o seu método sociológico, Durkheim tinha que defrontar-se com duas questões: 1. Como ele concebia a relação entre indivíduo e sociedade

Leia mais

Gestão Ambiental 1/10/2012. Lei 11.445 de 05/01/2007. Saneamento (sanear) Módulo: Saneamento Ambiental

Gestão Ambiental 1/10/2012. Lei 11.445 de 05/01/2007. Saneamento (sanear) Módulo: Saneamento Ambiental Tema: Saneamento e Saúde Pública: as origens do Saneamento Ambiental Objetivos: Gestão Ambiental Profª Denise A. F. Neves Módulo: Saneamento Ambiental Apresentar um breve histórico do saneamento dos agrupamentos

Leia mais

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES Nome dos autores: Gislaine Biddio Rangel¹; Ana Beatriz Araujo Velasques². 1 Aluna do Curso

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca ANUNCIO DE MUDANÇAS NO SISTEMA FINANCEIRO

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

A Preservação do Patrimônio Cultural na Esfera Municipal

A Preservação do Patrimônio Cultural na Esfera Municipal A Preservação do Patrimônio Cultural na Esfera Municipal 1. Introdução O patrimônio cultural de cada comunidade pode ser considerado a sua cédula de identidade. Por isso, cada vez mais os municípios necessitam

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA

PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA EJA - Ensino Fundamental 2º Segmento PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA Fase/Ano: 4ª Fase -6º e 7º Ano Ano Letivo: 2014 Componente Curricular: História Professora do Estúdio: Isabel Saraiva Silva Carga Horária:

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 13 DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C Ferramentas de Software para Gestão de Projetos Gestão de Custos Gestão de Aquisições e Contratações Autor: Prof. Dr. Valter Castelhano

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Bairros Cota na Serra do

Bairros Cota na Serra do Geotecnia Ambiental Bairros Cota na Serra do Mar em Cubatão riscos em ebulição e planos de ação em andamento Os bairros localizados nas encostas da Serra do Mar, na cidade de Cubatão, passam por um processo

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro?

Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro? Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro? Vive-se um tempo de descrédito, generalizado, relativamente às soluções urbanísticas encontradas para o crescimento

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES 1783 MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Decreto n.º 7/2008 de 27 de Março A rede ferroviária de alta velocidade constitui um empreendimento público de excepcional interesse nacional

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA AO BRASIL Projeto apresentado e desenvolvido na

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com 2. Direito como objeto de conhecimento. Conforme pudemos observar nas aulas iniciais

Leia mais

GRUPO III 1 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO III 1 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 22/4/2010 PROVA GRUPO GRUPO III 1 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP A Secretaria Municipal da Habitação de Limeira realizou entre os dias 29/04 e 10/05/2014 uma série de encontros com

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

RIBEIRINHA DAS ORIGENS À ACTUALIDADE

RIBEIRINHA DAS ORIGENS À ACTUALIDADE RIBEIRINHA DAS ORIGENS À ACTUALIDADE Por Carlos Faria Dia da Freguesia e de apresentação do símbolos heráldicos 21 de Setembro de 2009 1. DAS ORIGENS DA RIBEIRINHA NATURAIS A Freguesia da Ribeirinha situa-se

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

Artigo 1.º. Entre Melgaço e Arbo, sobre o rio Minho, será construída uma ponte internacional que una Portugal e Espanha.

Artigo 1.º. Entre Melgaço e Arbo, sobre o rio Minho, será construída uma ponte internacional que una Portugal e Espanha. Decreto n.º 19/96 de 1 de Julho Convénio entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha para a Construção de Uma Ponte Internacional sobre o Rio Minho entre as Localidades de Melgaço (Portugal) e Arbo

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

O Urbanismo Clássico. Séculos XVII e XVIII

O Urbanismo Clássico. Séculos XVII e XVIII O Urbanismo Clássico Séculos XVII e XVIII Urbanismo Clássico Realizações Legislação Prá?ca administra?va Filósofos, arquitetos e médicos Urbanismo Clássico Recusa do Gigan?smo Urbano Paris 500 mil habitantes

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Mudança de direção RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS

Mudança de direção RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS Mudança de direção Até maio de 2013 todo o mercado de TV por assinatura adotava uma postura comercial tradicional no mercado digital, composta por um empacotamento

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais