III CONGRESSO PREVIDENCIÁRIO REGIONAL DO IAPE/PERNAMBUCO

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1 III CONGRESSO PREVIDENCIÁRIO REGIONAL DO IAPE/PERNAMBUCO Nexo Causal no Acidente do Trabalho seus reflexos previdenciários e civis Teorias jurídicas e jurisprudências ANDRÉ LUIZ MARQUES Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP Vice Presidente do Conselho Federal do Instituto dos Advogados Previdenciários IAPE Membro do Conselho Deliberativo da OAB/PREV/SP Sócio da Banca Advocatícia Exposito e Marques Advogados Associados 1

2 Nexo causal e suas teoriais Na esfera trabalhista qual a distinção entre indenização previdenciária e civil? É necessário além do nexo causal, o dolo ou culpa do empregador para a indenização? O que diz nossa constituição e legislação pátria? Nexo causal no acidente de trabalho e suas teorias: causa direta, concausa, causa indireta, todas são indenizáveis? O direito da infortunística permite que o trabalhador acidentado receba concomitantemente as duas formas de indenizações pelo mesmo fato gerador da incapacidade? Qual o posicionamento da jurisprudência pátria? 2

3

4 Teoria clássica da responsabilidade civil Na teoria clássica da responsabilidade civil, para que o lesado tenha direito a indenização alguns pressupostos são imprescindíveis: o dano injusto, o nexo causal e a culpa do causador do dano. 4

5 PODE HAVER RESPONSABILIZAÇÃO SEM NEXO? A exigência do nexo causal como requisito para obter a indenização encontra-se expressa no art. 186 do Código Civil quando menciona "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.. art. 927, aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. 5

6 "Para que se configure a obrigação de indenizar, não basta que o agente haja procedido contra o Direito, nem que tenha criado um risco, tampouco que a vítima sofra um dano, é preciso que se verifique a existência de uma relação de causalidade a ligar a conduta do agente, ou sua atividade, ao dano injustamente sofrido pela vítima". 6

7 Nexo 1º pressuposto Se o vínculo causal for identificado, então estaremos diante de um acidente do trabalho conforme previsto na legislação. Nesse sentido o art. 19 da Lei n /91 menciona que "acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa". 7

8 Falta de nexo causal "...No caso sub judice, o perito da Previdência Social, através do laudo de fls. 122, concluiu que a recorrente é portadora de tendinite calcificante do ombro, existindo incapacidade laborativa temporária em face desta doença, mas que a mesma não poderia ser enquadrada como doença do trabalho, posto não haver nexo causal entre o aparecimento da moléstia e as atividades exercidas pela autora em seu trabalho. Tanto isso é verdade, que foi concedido à segurada benefício de auxílio-doença, conforme se observa do citado laudo..." PROC. N.º TRT ; 8

9 A lei acidentária contempla o nexo causal do acidente com o trabalho em três modalidades: causalidade direta, concausalidade e causalidade indireta. Na causalidade direta o nexo fica caracterizado quando o acidente ocorre "pelo exercício do trabalho a serviço da empresa". Observa-se uma vinculação imediata entre a execução das tarefas e o acidente ou doença que afetou o empregado. O acidente típico e a doença ocupacional estão enquadrados nessa modalidade de nexo causal.

10 concausalidade ocorre por múltiplos fatores, conjugando causas relacionadas ao trabalho, com outras, extralaborais. O empregado, por exemplo: 1 - pode atuar como caixa bancário exposto a movimentos repetitivos e fazer serviços autônomos de digitação em casa aumentando a possibilidade de adoecimento; 2 - pode trabalhar em local ruidoso e participar de uma banda de rock exposto a som excessivamente alto. Para constatação do nexo concausal, basta que o trabalho tenha contribuído diretamente para o acidente ou doença.

11 Causalidade indireta Na causalidade indireta o fato gerador do acidente não esta ligado a execução do serviço num sentido estrito,mas, para oferecer maior proteção ao empregado, a lei acidentária estendeu a cobertura do seguro aos infortúnios que só tem ligação de forma oblíqua com o contrato de trabalho: Podem ser enquadrados na causalidade indireta: 1. a agressão praticada por terceiros contra o empregado no local de trabalho; 2. os acidentes decorrentes de desabamento, incêndio, casos fortuitos ou de força maior; 3. os acidentes de trajeto, no deslocamento da residência para o trabalho ou deste para aquela etc.

12 Enfoque acidentário na responsabilidade civil As hipóteses de causalidade indireta admitidas na cobertura acidentária não caracterizam o nexo causal para fins de reparação civil.

13 Teorias objetiva e subjetiva Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa

14 Teorias objetiva e subjetiva Art. 186 CC - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 927 CC - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Exemplo agente transito

15 Teorias subjetiva "...Disse o acórdão regional que a vítima sofreu o acidente quando estava, na qualidade de empregado, executando um trabalho de interesse do empregador, não havendo dúvida, portanto, de que o acidente teve relação com o vínculo de emprego. Destacou, ainda, que a atuação culposa da empresa ficou evidenciada pelo fato de ter permitido que um funcionário seu, sem qualificação específica, realizasse um serviço de alto risco, sem disponibilizar os equipamentos que garantissem a sua integridade física..." PROC TST RR-566/

16 Teorias objetiva - TST RECURSO DE REVISTA. ACIDENTE DE TRABALHO. RESPONSABILIDADE APLICÁVEL. INSPETOR DE TRÁFEGO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. O TST tem entendido que o disposto no artigo 7º, XXVIII, da Constituição Federal não obsta a aplicação da teoria da responsabilidade objetiva às lides trabalhistas, mormente quando a atividade desenvolvida pelo empregador pressupõe a existência de risco potencial à integridade física e psíquica do trabalhador e quando o acidente ocorreu após a entrada em vigência do novo Código Civil. No caso vertente, a função desempenhada pelo reclamante (inspetor de tráfego) consubstancia-se em atividade de risco, uma vez que expõe o empregado a perigo de sofrer acidente de trânsito, pois o trabalhador não só transita por rodovia, como fica à beira dela constantemente. Nesse passo, aplica-se à hipótese a teoria da responsabilidade objetiva. Recurso de revista conhecido e provido. Processo: RR Data de Julgamento: 06/08/2014, Relatora Ministra: Dora Maria da Costa, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 08/08/ TST

17 Teoria objetiva - TST RECURSO DE REVISTA - ACIDENTE DO TRABALHO - DANO MORAL E MATERIAL - INDENIZAÇÃO - TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE - ARTIGO 927, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL 1. De acordo com a teoria do risco, é responsável aquele que dele se beneficia ou o cria, pela natureza da atividade. Inteligência do artigo 927, parágrafo único, do Código Civil. 2. Entre os riscos inerentes à atividade de sinalização de obras em rodovia está o envolvimento em acidente de trânsito, ainda que causado por terceiro. 3. Assim, o Município deve ser responsabilizado pelos prejuízos causados ao autor, à sua integridade física e moral, decorrentes do exercício das atividades contratualmente fixadas. Recurso de Revista conhecido e provido. Processo: RR Data de Julgamento: 14/04/2010, Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/04/ TST 17

18 Zona do limbo "INDEFERIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA E DO RESPECTIVO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. CAUSA NÃO SUSPENSIVA DO CONTRATO DE TRABALHO. PAGAMENTO DE SALÁRIO. OBRIGAÇÃO INERENTE AO LIAME EMPREGATÍCIO QUE CONTINUA EM VIGOR. O indeferimento de auxílio-doença e do respectivo pedido de reconsideração pelo INSS mantém a vigência das obrigações inerentes ao liame empregatício, vez que no período em que tramita o requerimento administrativo o trabalhador continua à disposição do empregador. Devido, por conseguinte, o pagamento dos salários respectivos ao interregno, vez que não configuradas quaisquer das hipóteses de suspensão do contrato de trabalho"(trt-sp-2ª Região- Proc Ac. 11ª Turma Rel. Desemb. Sergio Roberto-Publ. no DOE de ). 18

19 Zona do limbo "SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DEVER DE REINTEGRAÇÃO IMEDIATA DO EMPREGADO. Dispõe o artigo 63, da lei 8.212/91, cujo redação é transcrita no artigo 80, do decreto 3.048/99 que "O segurado empregado em gozo de auxíliodoença será considerado pela empresa como licenciado". Considerando-se que o empregado em auxílio-doença é considerado licenciado temse, como única peroração lógica que, "contrario sensu", findo o benefício previdenciário, cessa o período de suspensão e o contrato tem sua vigência retomada incontinente e, por conseqüência, devem ser adimplidas todas as obrigações legais e contratuais existentes entre as partes, eis que se considera de forma automática o empregado à disposição do empregador"(trt-sp-2ª Região-Proc Ac. 4ª Turma Rel. Desemb. Ivani Contini Bramante-Publ. no DOE de ). 19

20 Zona do limbo " RO ( RO)-Data de Publicação:11/11/2011-Órgão Julgador: Primeira Turma-Relator: Marcus Moura Ferreira-Revisor:Convocado Eduardo Aurelio P. Ferri-Tema: SALÁRIO- ETENÇÃO-Divulgação:10/11/2011. DEJT. Página 127. Boletim: Sim. EMENTA: RETENÇÃO SALARIAL INJUSTIFICADA - CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS RETIDOS MANTIDA. Esgotado o período de suspensão do contrato de trabalho, a regra impositiva de pagamento de salários volta a ter eficácia, mormente quando há prova inconteste, como in casu, de que o obreiro se apresentou imediatamente ao serviço para retorno às atividades laborais. Nesse contexto, se a empregadora entendia que o empregado ainda não teria condições de saúde adequadas a uma rotina laboral, caberia a ela, para se eximir de sua obrigação de pagamento de salários, recorrer contra a decisão do INSS de cessação do referido benefício previdenciário, da qual resultou o término do período de suspensão do contrato de trabalho. Não tendo a reclamada assim procedido, deve arcar com a indenização relativa aos salários injustificadamente retidos, nos termos da condenação imposta em primeiro grau"((trt da 3.ª Região; Processo: RO; Data de Publicação: 11/11/2011; Órgão Julgador: Primeira Turma; Relator: Marcus Moura Ferreira; Revisor: Convocado Eduardo Aurelio P. Ferri; Divulgação: 10/11/2011. DEJT. Página )

21 Limite da estabilidade Art. 118 Lei 8.213/91 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxíliodoença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. 21

22 Súmula 378 TST ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. CONSTITUCIONALIDADE. PRESSUPOSTOS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 105 e 230 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-oj nº 105 da SBDI-1 inserida em ) II São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (primeira parte ex-oj nº 230 da SBDI-1 inserida em ). 22

23 Tese reparação civil complementação da renda Art. 29, 10 Lei 8.213/ O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-decontribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. (Incluído pela Lei nº , de 2015) 23

24 Tese reparação civil complementação da renda PROCESSO nº (RO) RECORRENTE: ANA MARIA DUARTE, ITAU UNIBANCO S.A. RECORRIDO: ANA MARIA DUARTE, ITAU UNIBANCO S.A. RELATOR: WILSON CARVALHO DIAS EMENTA RECURSO DO RÉU. DOENÇA OCUPACIONAL. LUCROS CESSANTES. Caso em que é incontroverso o nexo concausal entre as doenças que acometem a autora e o trabalho prestado no réu, bem como o seu dever de indenizar em face do reconhecimento da responsabilidade pelos danos sofridos em outro feito. Demonstrada a incapacidade para o trabalho, ainda que temporária, são devidos os lucros cessantes até o fim da convalescença, na forma do art. 950 do CC, os quais, porém, devem corresponder àquilo que a autora efetivamente deixou de ganhar em decorrência da doença, ou seja, a diferença entre a sua remuneração mensal percebida e o valor recebido a título de auxílio-doença previdenciário e complemento do benefício pela empregadora. Recurso parcialmente provido. Data: 25/11/2016 Órgão julgador: 7ª Turma Redator: Wilson Carvalho Dias TRT4ª 24

25 Indenização: Pensão vitalícia EMENTA: ACIDENTE DO TRABALHO. INDENIZAÇÃO. NÃO COMPENSAÇÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. A indenização decorrente de acidente de trabalho ou doença ocupacional, fixada por pensionamento ou arbitrada para ser paga de uma só vez, não pode ser compensada com qualquer benefício pago pela Previdência Social. Inteligência do Enunciado n 48, da 1ª Jornada de Direito Material e Processual na Justiça do Trabalho. Considerando a redução total e definitiva da capacidade laborativa sofrida pelo autor, a reclamada deveria mesmo ser condenada ao pagamento de pensão mensal vitalícia, só que no importe de 100% da remuneração percebida pelo reclamante. Para fins de cálculo do valor da indenização, deverá ser utilizado o valor da remuneração obreira, devidamente integrada pelas horas extras e horas de trajeto, sem prejuízo dos reajustes legais e ou convencionais devidos, e a atualização monetária, nos termos do entendimento da Súmula n. 381 do TST. TRT RO 3ª R. - Anemar Pereira Amaral Desembargador Relator - Sexta Turma Publicacao: 21/09/

26 NÃO SOIS MÁQUINA! HOMENS É QUE SOIS! (DISCURSO DE CHARLES CHAPLIN NO FINAL DO FILME TEMPOS MODERNOS )

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