Comércio Internacional em Teoria e Exercícios para AFRFB Prof. Thális Andrade

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1 Aula Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS 2010). 9. Contratos de Comércio Internacional A Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias. Salve, salve galera! Tudo certo? Alguma dúvida em relação à última aula? ok? Por favor, não deixem de postar no fórum ou me encaminharem via Hoje iniciaremos dois temas mais tranquilos, mas que temos novidades recentes em ambos e, por isso, exigem atenção redobrada. Preferi inverter a ordem constante no edital para estes assuntos e abordar, primeiro, os INCOTERMS que experimentaram grande mudança na sua revisão de Portanto, suas atualizações/modificações são mais que merecedoras de nossa atenção. Em segundo lugar, veremos a Convenção de Compra e Venda de Mercadorias de 1980 que foi recentemente internalizada pelo nosso país em 2013! Cuidemos, então, do nosso primeiro assunto. Sumário - Aula 07 INCOTERMS... 2 Contratos de Comércio Internacional Contratos Internacionais de Compra e Venda Convenção de Viena de 1980 sobre Contrato Internacional de Compra e Venda de Mercadorias Questões Questões Comentadas Gabarito Anexo I Texto traduzido da Convenção da ONU sobre contratos de compra e venda Internacional de mercadorias

2 INCOTERMS Os Incoterms (International Chamber of Commerce Trade Terms) surgiram em 1936 quando a Câmara Internacional do Comércio - CCI, sediada em Paris, interpretou e consolidou as diversas formas contratuais que vinham sendo utilizadas no comércio internacional. O constante aperfeiçoamento dos processos negocial e logístico, com este último absorvendo tecnologias mais sofisticadas, fez com que os Incoterms passassem por diversas modificações ao longo dos anos (1953, 1967, 1976, 1980, 1990, 2000 e 2010). Como sabemos, até recentemente, sua versão amplamente difundida era a de No entanto, o surgimento de uma nova versão não revoga a anterior, devendo as partes indicar de forma explícita qual a versão a ser utilizada. Assim, analisaremos ambas as versões de 2000 e 2010, verificando suas diferenças e semelhanças. Isso porque muitos de vocês devem ter estudado a versão antiga e o repertório de questões ESAF (salvo a questãozinha simples cobrada na prova ACE/MDIC 2012) é de questões anteriores a Pois bem! Como diria o padre... Comecemos pelo começo... O que são os INCOTERMS? Os INCOTERMS são regras jurídicas utilizadas nos contratos internacionais de compra e venda de mercadorias que indicam responsabilidades e custos de contratação de frete e seguro entre comprador (importador) e vendedor (exportador). No mundo temos países com inúmeras legislações. Diante desta situação, o doutrinador Vasquez lembra que as partes intervenientes nesses contratos geralmente desconhecem as diferenças existentes entre as praxes comerciais de seus respectivos países. No Comércio Internacional, essa falta de uniformidade é constante fonte de atritos, provocando desentendimentos, questões e sentenças judiciais, com todo o desperdício de tempo e dinheiro que acarretam. Nesse contexto, para superar essas diferenças e uniformizar o diálogo nas negociações comerciais internacionais, a Câmara de Comércio Internacional (CCI), com sede em Paris, trouxe em 1936 uma série de normas para interpretação das referidas cláusulas e, desde então, várias edições têm aperfeiçoado esses termos que tanto facilitam a vida dos operadores de comércio exterior, sendo a mais recente a atualização de

3 Atenção: Isso não significa que as versões anteriores não existam mais. Continua valendo a versão de 1990 ou de 2000, por exemplo. Basta que as partes coloquem expressamente qual a versão que estão se referindo (ex. INCOTERMS 1990). Se não for colocada referência ao ano, se pressupõe que a versão utilizada é a mais recente, no caso a de Outro detalhe importante é que as disposições especiais inseridas pelas partes em seus contratos prevalecem sobre as previstas nas normas do Incoterms. Assim, por exemplo, a parte pode exigir o uso dos INCOTERMS 1990 FOB, mais seguro por naufrágio. Isso porque nestas relações de Direito Privado prevalece a regra da Autonomia da Vontade, ou seja, a partes dispõem as obrigações da forma que acharem melhor. Mas as regras dos INCOTERMS fazem parte da ordem jurídica dos Estados? Não. Os INCOTERMS, em princípio, não constituem lei nacional! São regras feitas por iniciativa de uma organização internacional privada que busca facilitar o comércio entre os países. Assim, os Incoterms são cláusulas de adoção facultativa que se aplicam nas relações entre comprador/vendedor e transportador. No entanto, uma vez que as partes as tenham elegido, são de observância obrigatória nos contratos, como se fosse qualquer outra disposição de vontade. Representados por siglas de 3 letras, os termos internacionais de comércio simplificam os contratos de compra e venda internacional ao contemplarem os direitos e obrigações mínimas do vendedor e do comprador quanto às tarefas adicionais ao processo de elaboração do produto. Por isso, são também denominados "Cláusulas de Preço", pelo fato de cada termo determinar os elementos que compõem o preço da mercadoria, adicionais aos custos de produção. Após sua inserção nos contratos de compra e venda internacional, os Incoterms passam a ter força legal (vinculante entre as partes), com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Assim, simplificam e agilizam a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda. 3

4 Vejamos então as condições de entrega das mercadorias na versão dos INCOTERMS 2000 (em seguida veremos as atualizações da versão de 2010). As diferenças entre os termos podem ser evidenciadas pelo seu agrupamento em 4 (quatro) categorias: a primeira letra indica a qual grupo aquele termo pertence. O primeiro grupo E tem só um termo: EXW. Contudo, na versão 2000 temos outros três grupos: F (FCA, FAS e FOB); C (CFR, CIF, CPT e CIP); D (DAF, DES, DEQ, DDU e DDP). A letra F significa que o vendedor deve entregar a mercadoria a um transportador indicado, livre de despesas e riscos ao comprador. A letra C significa que o vendedor assume alguns custos até o ponto da divisão de riscos, perdas ou danos à mercadoria atingida. A letra D significa que a mercadoria deve ser entregue conforme indicado em sua destinação. Para entender os níveis de obrigações, podemos dizer que eles aumentam na medida em que avançam nestes quatro grupos E F C D Guardem isso: E = na origem (de saída) F = transporte principal não pago pelo exportador C = transporte principal pago pelo exportador D = no destino (de chegada) Vamos entender melhor cada um deles... Grupo E de EX-WORKS (na origem): Nesse termo, o vendedor coloca as mercadorias à disposição do comprador no local designado para 4

5 entrega, não carregado em veículo transportador. Em regra, a mercadoria é entregue ao comprador no estabelecimento do vendedor (porta da fábrica). Pode ser definido outro local, como um armazém do vendedor. Agora, notem o seguinte meus caros! Esse grupo, a rigor, não pode ser aceito no Brasil, pois o Exportador é o eventual contribuinte dos tributos na exportação, além de ser a pessoa responsável pelo Registro de Exportação junto ao SISCOMEX (precisa de um CNPJ ou CPF brasileiro). Portanto, o EXW só é possível no Brasil, caso outro responsável tributário proceda às formalidades aduaneiras de exportação. Portanto, o que temos na prática brasileira é um Ex-Works com essa variação (inclusão da obrigação do despacho de exportação pelo exportador). Grupo F de Free (Transporte Principal não pago pelo Exportador): Mercadoria entregue a um transportador internacional indicado pelo comprador FCA Free Carrier (livre no transportador). A obrigação do exportador termina quando a mercadoria é deixada no transportador indicado pelo importador, ainda no país exportador. A entrega estará completa se o local designado for as dependências do vendedor, quando o veículo transportador, indicado pelo comprador, estiver carregado pelo vendedor, no local designado pelo comprador. Se a entrega ocorrer na propriedade do vendedor, esse é responsável pelo embarque no veículo transportador/coletor. Se ocorrer em outro lugar, o vendedor não é responsável nem pelo embarque nem pelo desembarque. A diferença crucial do FCA e do EXW é que o FCA carrega em veículo de transporte até o porto de saída, nas dependências de sua fábrica. Serve ainda para indicar que o exportador levará a mercadoria até o transportador indicado no país exportador. No entanto, neste caso, o exportador não carregará em veículo coletor, nem retira a mercadoria do veículo de transporte da empresa exportadora. Outra diferença é que no FCA o exportador fará o desembaraço aduaneiro de exportação, enquanto que no EXW, como vimos, isso não deve ocorrer! Atenção: Salvo o INCOTERM EXW, em todos os demais é ônus do exportador realizar o desembaraço de exportação. FAS - Free Alongside Ship - entregue ao lado do navio (utilizado em modais marítimos, fluviais e lacustres). O vendedor deve colocar as 5

6 mercadorias ao longo do costado do navio designado pelo comprador, no porto de saída indicado por este. Assim, exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação. FOB - Free on Board (livre a bordo) - entregue embarcada (utilizado em modais marítimos, fluviais e lacustres). O vendedor deve entregar as mercadorias no porto de saída indicado pelo comprador, em cima do navio designado por este. Assim, além do desembaraço de exportação, as despesas de embarque correm por conta do vendedor. Na versão 2000, a transferência de responsabilidade ocorre quando a mercadoria transpõe a amurada do navio (veremos que hoje, com a versão 2010, isso só ocorre quando a mercadoria está carregada no navio). Grupo C de Cost ou Carriage (Transporte Principal Pago Pelo Exportador): o vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o embarque e despacho. CFR - Cost and Freight (custo e frete) Utilizado em modais aquaviários/hidroviários (ex. marítimos, fluviais e lacustres). Nesse caso, o vendedor entrega as mercadorias quando elas transpõem a amurada do navio no porto de embarque. O vendedor deve pagar os custos e o frete necessário para levar as mercadorias ao porto de destino nomeado, mas o risco de perda ou dano às mercadorias, bem como quaisquer custos adicionais devidos a eventos que ocorram após o momento de entrega são transferidos do vendedor para o comprador. CIF - Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete) Utilizado em modais aquaviários/hidroviários (ex. marítimos, fluviais e lacustres). É semelhante ao CFR na transferência de riscos. O vendedor deve pagar os custos e o frete necessário para levar as mercadorias ao porto de destino nomeado, e o risco de perda ou dano às mercadorias, bem como quaisquer custos adicionais devidos a eventos que ocorram após o momento de entrega são transferidos do vendedor para o comprador. No entanto, neste INCOTERM, o vendedor também tem ainda que obter o seguro marítimo contra risco do comprador de perda ou dano às mercadorias durante o transporte principal. O vendedor então contrata o seguro e paga o prêmio correspondente. O comprador deve notar que sob o termo CIF, o vendedor deve obter o seguro somente para a cobertura mínima. 6

7 CPT - Carriage Paid To (Transporte pago até) Neste caso, o vendedor entrega as mercadorias ao transportador designado por ele, mas o vendedor deve, além disso, pagar o custo do transporte necessário para levar as mercadorias para o destino nomeado. Assim, o comprador arca com todos os riscos e outros custos que ocorram depois que as mercadorias tenham sido assim entregues. Semelhante ao CFR. A diferença aqui é que não é usado para o modal marítimo, pois neste caso, o CFR é o INCOTERM mais adequado. CIP - Carriage and Insurance Paid to (transporte e seguro pagos até). Neste INCOTERM, o vendedor disponibiliza as mercadorias ao transportador designado por ele, mas o vendedor deve, além disso, pagar o custo do transporte necessário para levar as mercadorias para o destino nomeado. Isso significa que o comprador só arca com todos os riscos e quaisquer outros custos que ocorram depois que as mercadorias tenham sido assim entregues. No entanto, no CIP o vendedor tem que obter o seguro contra os riscos de perda ou dano das mercadorias pelo comprador durante o transporte. Assim, vendedor contrata e paga o seguro, no entanto, pode fazê-lo para cobertura mínima. Tal qual o CPT, a diferença é que este não é usado para o modal marítimo, pois neste caso, o CIF é o INCOTERM mais adequado. Grupo D de Delivery (Chegada - Máxima obrigação para o exportador): O vendedor se responsabiliza por todos os custos e riscos para colocar a mercadoria no local de destino, por exemplo, no pátio da fábrica do importador. DAF - Delivered At Frontier (entregue na fronteira) - Utilizado em modais cuja fronteira é terrestre, no DAF o vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador no ponto de fronteira designado, mas não desembarcado. (obs: extinto na versão INCOTERMS 2010) DES - Delivered Ex-Ship (entregue no navio) utilizado em modais aquaviário/hidroviário (ex. marítimos, fluviais e lacustres), o vendedor se obriga a entregar a mercadoria a bordo do navio no porto de destino designado. O descarregamento é responsabilidade do comprador. (obs: extinto na versão INCOTERMS 2010) DEQ - Delivered Ex-Quay (entregue no cais) utilizado em modais aquaviário/hidroviário (ex. marítimos, fluviais e lacustres), o vendedor deve entregar a mercadoria, não desembaraçada, no cais do porto de destino designado. Assim, o comprador é quem deve arcar com todas as despesas e formalidades de importação. (obs: extinto na versão INCOTERMS 2010) DDU - Delivered Duty Unpaid (entregue com impostos a serem pagos). Vendedor entrega as mercadorias ao comprador, não desembarcadas de 7

8 qualquer meio de transporte, no local de destino designado. Nesse caso, o vendedor arca com todos os custos e riscos envolvidos no transporte da mercadoria até o local designado, mas sem a responsabilidade pelos riscos e execução das formalidades alfandegárias. O termo pode ser usado para qualquer modal de transporte, mas se for entregue na beira do navio ou do cais, os termos DES ou DEQ devem ser usados. (obs: extinto na versão INCOTERMS 2010) DDP - Delivered Duty Paid (entregue com impostos pagos). Da mesma forma que o DDU, o vendedor entrega as mercadorias ao comprador, não desembarcadas de qualquer meio de transporte, no local de destino designado, arcando com todos os custos e riscos envolvidos no transporte da mercadoria até o local designado. Além disso, paga também as despesas aduaneiras, promovendo então o desembaraço de importação da mercadoria. Neste caso, seguindo a mesma lógica do EXW, a rigor, o DDP na importação não é permitido no Brasil uma vez que o exportador estrangeiro não pode ter responsabilidade tributária na arrecadação dos tributos devidos na importação. Sintetizando, na versão INCOTERMS 2000, são para todos os modais... - EXW, FAC, CIP, CPT, DDU, DDP São exclusivos para o modal marítimo... - FAS, FOB, CFR, CIF, DEQ, DES Exclusivo para destino final com fronteira terrestre... - DAF Pois bem meus caros... É provável que por algum tempo ainda se fale nos INCOTERMS 2000, pois sua utilização estava amplamente difundida até recentemente. No entanto, como sua revisão ocorre a cada 10 anos, a versão 2010 já está no mercado, apresentando diferenças em relação à versão anterior

9 Atenção: A versão 2010 é a que vai ser cobrada em nosso edital, no entanto, julgamos importante entender os avanços que promoveu em relação à versão 2000! Após algumas dificuldades de implantação dos novos termos no SISCOMEX, entrou em vigor a Resolução CAMEX nº 21, de 07/04/2011, publicada no D.O.U. de 08/04/2011, que permite nas exportações e importações brasileiras, serem aceitas quaisquer condições de venda praticadas no comércio internacional, desde que compatíveis com o ordenamento jurídico nacional. Vejamos os Termos Internacionais de Comércio (Incoterms) discriminados pela International Chamber of Commerce (ICC) em sua Publicação nº 715E, de 2010, veiculados pela Resolução CAMEX nº 21/ EXW EX WORKS (named place of delivery) NA ORIGEM (local de entrega nomeado) O vendedor limita-se a colocar a mercadoria à disposição do comprador no seu domicílio, no prazo estabelecido, não se responsabilizando pelo desembaraço para exportação nem pelo carregamento da mercadoria em qualquer veículo coletor. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. Nota: em virtude de o comprador estrangeiro não dispor de condições legais para providenciar o desembaraço para saída de bens do País, fica subentendido que esta providência é adotada pelo vendedor, sob suas expensas e riscos, no caso da exportação brasileira. FCA FREE CARRIER (named place of delivery) LIVRE NO TRANSPORTADOR (local de entrega nomeado) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, ao transportador ou a outra pessoa indicada pelo comprador, no local 9

10 nomeado do país de origem. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. FAS FREE ALONGSIDE SHIP (named port of shipment) LIVRE AO LADO DO NAVIO (porto de embarque nomeado) O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada, desembaraçada para exportação, ao longo do costado do navio transportador indicado pelo comprador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento da mercadoria, no porto de embarque nomeado pelo comprador. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior). FOB FREE ON BOARD (named port of shipment) LIVRE A BORDO (porto de embarque nomeado) O vendedor encerra suas obrigações e responsabilidades quando a mercadoria, desembaraçada para a exportação, é entregue, arrumada, a bordo do navio no porto de embarque, ambos indicados pelo comprador, na data ou dentro do período acordado. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior). CFR COST AND FREIGHT (named port of destination) CUSTO E FRETE (porto de destino nomeado) Além de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo FOB, o vendedor contrata e paga frete e custos necessários para levar a mercadoria até o porto de destino combinado. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou 10

11 hidroviário interior). CIF COST, INSURANCE AND FREIGHT (named port of destination) CUSTO, SEGURO E FRETE (porto de destino nomeado) Além de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo FOB, o vendedor contrata e paga frete, custos e seguro relativos ao transporte da mercadoria até o porto de destino combinado. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior). CPT CARRIAGE PAID TO (named place of destination) TRANSPORTE PAGO ATÉ (local de destino nomeado) Além de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo FCA, o vendedor contrata e paga frete e custos necessários para levar a mercadoria até o local de destino combinado. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. CIP CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO (named place of destination) TRANSPORTE E SEGURO PAGOS ATÉ (local de destino nomeado) Além de arcar com obrigações e riscos previstos para o termo FCA, o vendedor contrata e paga frete, custos e seguro relativos ao transporte da mercadoria até o local de destino combinado. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. Agora vêm as mudanças na nomenclatura de alguns termos

12 *DAT (novo) DELIVERED AT TERMINAL (named terminal at port or place of destination) ENTREGUE NO TERMINAL (terminal nomeado no porto ou local de destino) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando a mercadoria é colocada à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, num terminal de destino nomeado (cais, terminal de contêineres ou armazém, dentre outros), descarregada do veículo transportador, mas não desembaraçada para importação. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. *DAP (novo) DELIVERED AT PLACE (named place of destination) ENTREGUE NO LOCAL (local de destino nomeado) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando coloca a mercadoria à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, num local de destino indicado que não seja um terminal, pronta para ser descarregada do veículo transportador e não desembaraçada para importação. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. DDP DELIVERED DUTY PAID (named place of destination) ENTREGUE COM DIREITOS PAGOS (local de destino nomeado) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando a mercadoria é colocada à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, no local de destino designado no país importador, não descarregada do meio de transporte. O vendedor, além do desembaraço, assume todos os riscos e custos, inclusive impostos, taxas e outros encargos incidentes na importação. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. Nota: em virtude de o vendedor estrangeiro não dispor de condições legais para providenciar o desembaraço para entrada de bens do País, 12

13 este termo não pode ser utilizado na importação brasileira, devendo ser escolhido o DAT ou DAP no caso de preferência por condição disciplinada pela ICC. A Resolução ainda traz outros termos como, por exemplo, OCV (Outra Condição de Venda), mas que não faz parte dos INCOTERMS. Vale destacar ainda que as descrições contidas na Resolução CAMEX nº 21/2011 não têm o objetivo de disciplinar as condições de venda acordadas entre as partes nas exportações e importações, nem substituem ou alteram as regras definidas para os Incoterms pela ICC em sua Publicação nº 715E, de Isso porque, como dissemos no início, na pactuação de direitos e obrigações na esfera privada prevalece a autonomia da vontade. Ademais, o uso dessas condições de venda não modifica as responsabilidades legais das pessoas envolvidas nas operações de exportação e de importação perante as autoridades administrativas. Mas afinal, quais são as diferenças da versão 2000 para 2010? Para explicarmos a motivação dessas mudanças, valemo-nos das justificativas indicados pelo professor Samir Keedi que trabalhou nas negociações da nova versão. 1) Em primeiro lugar, as alterações ocorrem no grupo D. Agora são apenas 11 termos. Desapareceram quatro dos cinco termos do grupo D do Incoterms 2000 e entraram dois novos no grupo D. 2) Deixam de existir os termos DAF 1, DES, DEQ e DDU. 3) Entra o DAT (Delivered at Terminal), em que a mercadoria deve ser entregue num terminal. Substitui ao DEQ (Delivered Ex 1 Para Samir Keedi, o DAF some por sua sugestão. E vai tarde, pois em sua opinião de nada servia. Aliás, ele nem sequer representava o grupo D, de entrega. Na realidade ficaria melhor como pertencente ao grupo F, com nome de FAF (Free at Frontier). O próprio preâmbulo do DAF no Incoterms 2000 reza: Delivered at Frontier means that the seller delivers when the goods are placed at the disposal of the buyer at the named point and place at the frontier, but before the customs border of the adjoining country. Se é antes da dívida alfandegária do país adjacente, então Prof. Thális não é Andrade grupo de entrega, mas grupo F, semelhante ao FCA (Free Carrier). 13

14 Quay), em que a mercadoria é entregue desembarcada do veículo transportador. No DAT a mercadoria pode ser entregue num terminal portuário, nesse caso conforme o DEQ a quem substitui, ou num terminal fora do porto. 4) O DAP (Delivered at Place) substitui os termos DAF, DES e DDU. No DAP a mercadoria pode ser entregue no porto, ainda no navio, sem ser desembarcada, nesse caso conforme o seu antecessor DES. Ou em qualquer outro local, como o DAF e o DDU. Em suma, o DAP pressupõe colocar a mercadoria à disposição do comprador, pronta para ser desembarcada do veículo transportador, num local que não seja um terminal. 5) Assim, o grupo D passa a ser constituído de apenas três termos, em que os dois novos se juntam ao preservado DDP. Esses dois novos termos, com certeza, facilitam as operações. 1º) Eles são mais claros e, prova disso, é o confuso DAF da versão 2000, conforme razões apontados pelo Samir Keedi. 2º) Segundo, a quantidade de INCOTERMS é menor, porém eles são mais abrangentes. 3º) E, em especial, pela sua transparência. DAT com entrega num terminal (qualquer modal) e DAP fora de um terminal (qualquer modal), mesmo que dentro de um navio. 4º) Outra mudança, muito importante e mais que necessária, que veio facilitar a operação de entrega é com relação aos velhos e bons termos FOB, CFR e CIF. Esses três tiveram a mesma modificação, pois são empregados exclusivamente no modal aquaviário. Na nova versão, a transferência de riscos do exportador para o importador passa a ser quando a carga é colocada em cima do navio e não mais ao cruzar a sua amurada! Atenção: Portanto, na versão INCOTERMS 2010, FOB, CFR e CIF preveem que a entrega da mercadoria (transferência de responsabilidades) não é mais quando se transpõe a amurada do navio (ship s rail), mas sim quando entregue a bordo (on board). 5º) Outra mudança importante é que se recomenda que o local ou porto de entrega seja nomeado e definido o mais precisamente possível. 14

15 Um bom exemplo, conforme o próprio Incoterms 2010, é FCA 38 Cours Albert 1er, Paris, France, Incoterms De forma a não deixar qualquer dúvida quanto ao preciso local da entrega, indicando inclusive o píer de atracação. Outro detalhe digno de nota é que nos termos dos grupos E, F, e D (EXW, FCA, FAS, FOB, DAT, DAP e DDP), o local nomeado é o de entrega e onde ocorre a transferência do risco ao comprador. Por exemplo, uma exportação para a Argentina, no modal rodoviário, na condição FCA/BR-101 Sul/SC, Km 337, Cidade de Tubarão, o vendedor cumpre a sua obrigação de "entrega" indicada no contrato quando entrega a mercadoria ao transportador nomeado pelo comprador, ainda carregada no veículo coletor da carga. Neste instante, o vendedor transferiu os custos e riscos para o importador, ainda que o exportador tenha o dever de promover as formalidades aduaneiras de exportação na fronteira. É bem verdade que a mercadoria ainda não pode ser considerada exportada. Mas a transferência de riscos já ocorreu. A carga já é do comprador. Já nos termos do grupo C CPT, CFR, CIP e CIF, o local nomeado difere do local de entrega. O local nomeado é aquele até onde o transporte é pago. O local de entrega, com transferência do risco, é aquele designado entre as partes, no país do vendedor. Por exemplo, no CPT, apesar do nome se referir apenas a "local de destino", é necessário, também, indicar no contrato o "local de entrega". Assim, o INCOTERM CPT-Missiones (Argentina), pode ter sua obrigação de entrega muitos antes do destino, ou seja, na BR-101 Sul/SC, Km 337, local onde tem sede a transportadora que fará o frete internacional rodoviário. Portanto, nas regras do grupo "C" (CPT, CIP, CFR e CIF) o exportador cumpre a sua "obrigação de entrega" quando a mercadoria é entregue ao transportador (a bordo do navio, no caso de CFR e CIF) e não quando chega ao seu destino. Por essa razão, é necessário deixar bem claro o local de entrega. Quanto aos modos de transporte, assim como nos INCOTERMS 2000, temos o grupo que pode ser usado com quaisquer deles e o grupo que pode ser empregado apenas no transporte aquaviário (marítimo, fluvial e lacustre). 15

16 Na versão dos INCOTERMS 2010, uso para todos os modais... EXW, FCA, CPT, CIP, DAT, DAP e DDP. E uso só para aquaviário... FAS, FOB, CFR e CIF. Os Incoterms 2010 formalmente reconhecem que pode ser utilizado para aplicação tanto nos contratos internacionais quanto nos domésticos. Com o uso no mercado interno fica mais fácil seu entendimento quando a empresa resolver vender sua mercadoria para fora do País, praticando o comércio exterior. Cada Incoterm tem uma nota de orientação, que chamamos de preâmbulo. No entanto, Samir Keedi ainda faz uma crítica afirmando que estranhamente nesta atual revisão, diferente do Incoterms 2000, ela diz que este guia não faz parte do Incoterms 2010, mesmo estando nele, e que é apenas para orientação para escolha do termo adequado. Protestamos quanto a isso, em vão. Então, novamente... EXW mantém-se igual (todos os modais) FAS só para marítimo FOB só para marítimo FCA para todos os modais CFR continua o mesmo e só para marítimo CIF continua o mesmo e só para marítimo CPT continua igual para todos os modais CIP continua igual para todos os modais DAP novo DAP Delivered at Place (passa para todos os modais) DAT novo DAT Delivered at Terminal (passa para todos os modais) DDP continua igual 16

17 A conta fica a seguinte: Foram excluídos 4 (quatro): DAF; DES; DEQ; DDU Entraram 2 (dois): DAP e DAT. Totalizam 11 (onze)! Comparando as letras, então resumimos a mudança da seguinte forma: Eram Agora são EXW FAS FOB FCA CFR CIF CPT CIP DAF DES DDU- DEQ- EXW FAS FOB FCA CFR CIF CPT CIP DAP DAT DDP DDP Para finalizar, o quadro seguinte resume tudo que falamos até então para a versão

18 Passamos agora ao segundo assunto de nossa aula 18

19 Contratos de Comércio Internacional O contrato é o instrumento pelo qual se declara um acordo de vontades a respeito de determinado objeto, estipulando direitos e obrigações que devem ser respeitados pelos contratantes. Um contrato torna-se internacional quando pactuado por mais de um Estado soberano, sendo, portanto, regido por mais de uma ordem jurídica. Assim, os contratos internacionais se operam de forma diversa dos contratos internos, regidos apenas pela lei de um Estado. É claro que no âmbito dos Contratos Internacionais, a existência de duas ou mais soberanias, cada qual com seu ordenamento jurídico, pode levar a conflitos de leis no espaço. No Brasil, o direito aplicável para a resolução deste eventual conflito de leis no espaço é dirimido pela Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (antiga Lei de Introdução ao Código Civil - LICC), que teve recentemente seu nome atualizado para ampliar seu campo de aplicação (Lei nº , de 30 de Dezembro de 2010). Para saber qual lei é aplicável ao acordo feito entre as partes, utilizam-se os seguintes critérios: a) lei do lugar da execução; b) lei do lugar do contrato; c) lei pessoal do devedor; d) lei pessoal das partes; e) lei escolhida entre as partes. Este tipo de questões não tem sido cobrado em nossa prova da Receita. Serve apenas para situar vocês que caminho estamos trilhando, ok? Bom, seguindo em frente, no campo dos contratos, geralmente falamos que estes obedecem ao já mencionado princípio da autonomia da vontade. De acordo com este princípio, as partes podem pactuar livremente seus interesses privados; entretanto, essa vontade não é ilimitada, pois as partes devem se ater aos ditames das normas que incidem sobre o acordo que celebrarem. 19

20 A autonomia da vontade então esbarra numa segunda ideia: a Ordem Pública. A ordem pública exige que seja respeitado o ordenamento jurídico vigente em algumas situações, independentemente das regras pactuadas em contrato pelas partes. Por exemplo, o Código de Defesa do Consumidor CDC instituído pela Lei nº 8.078/90 é um diploma de Ordem Pública, conforme dispõe seu art. 1º. Neste caso, se um contrato de compra e venda se enquadrar numa relação de consumo, e este acordo dispor que a mercadoria vendida não possui garantia alguma, esta cláusula será nula de pleno direito, pois fere a norma de ordem pública constante no Código de Defesa do Consumidor que garante o direito à Garantia Legal e adequada dos produtos (art. 24, CDC) Assim, deve haver harmonia entre a obrigatoriedade do contrato internacional de comércio negociado, sendo este contrato lei entre as partes (veremos adiante o significado de pacta sunt servanda ), mas desde que esta lei respeite a supremacia da ordem pública. Nos contratos, de um modo geral, destacamos também alguns elementos fundamentais como capacidade das partes, objeto lícito, possível e suscetível de apreciação econômica, forma prevista ou não defesa (vedada) em lei. Portanto, um contrato celebrado por um menor no Brasil, não será válido, pois o menor não é ainda classificado como incapaz, não podendo, por exemplo, dispor de seus bens. Ademais, deve ter objeto lícito. Assim, o contrato não pode dispor sobre importação de máquinas de vídeo pôquer, pois estes produtos são de importação proibida no país. Além disso, em muitos casos, não pode haver um contrato de compra e venda de imóveis de forma verbal, pois este tipo de negócio exige forma escrita! Contratos Internacionais de Compra e Venda Passando ao contrato de compra e venda propriamente dito, este é juridicamente classificado como: típico (nominado), bilateral, oneroso, consensual, comutativo. Dizemos típico, pois encontra disposições específicas em lei (Código Civil ou leis esparsas). Já o caráter comutativo significa que uma das partes, além de 20

21 receber prestação equivalente a sua, pode receber imediatamente essa contraprestação. Não existe o risco, ou o chamado fator aleatório. Consensual significa que as cláusulas não foram pré-estabelecidas por uma parte como nos contratos de adesão, mas sim, negociadas por ambas as partes. Por ser negociado por duas partes com obrigações mútuas, ele se chama bilateral (sinalagmático). Já a onerosidade se refere ao custo suportado pelas partes, diferente de uma doação, por exemplo. Além destas características, normalmente os contratos internacionais de Compra e Venda se valem de algumas convenções internacionais que tradicionalmente cuidam do tema. Para nossa prova, os dispositivos que têm sido cobrados são os princípios elaborados em 1994 para aplicação nos contratos comerciais internacionais (princípios UNIDROIT), que ganhou nova versão em Sua parte mais relevante se refere ao direito de resolução dos contratos quando da ocorrência de fatores que independem da vontade das partes. Nesse contexto, ao se interpretar o negócio jurídico frente a um evento que altera as circunstâncias contratuais, surgiu o princípio do favor contractus, em que, sempre que possível, se busca manutenção da execução do contrato, ao invés de sua resolução antecipada. Assim, prestigia-se sua eficácia e efeitos previstos no acordo. Essa ideia também é traduzida pelo brocardo pacta sunt servanda, pelo qual se apregoa que os pactos devem ser respeitados. É claro que há limites à aplicação do princípio do favor contractus na manutenção da relação contratual, pois pode haver alterações nas condições da execução do contrato. Aí entra o princípio chamado rebus sic stantibus em que o contrato deve ser cumprido "estando as coisas assim" ou "enquanto as coisas estão assim". Esta regra fundamenta a chamada Teoria da Imprevisão, que constitui uma exceção à regra da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda). A Teoria da Imprevisão dispõe sobre a possibilidade de alterar um pacto sempre que as circunstâncias de sua formação não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, prejudicando uma parte em relação a outra, ou seja, acarretando um desequilíbrio contratual. No entanto, mesmo diante destes conceitos, pode haver lacunas nos conceitos clássicos do contrato no que se refere à solução dos problemas da incerteza nos contratos de comércio internacional de longa duração. 21

22 Assim, a UNIDROIT criou princípios para estas situações. A cláusula de HARDSHIP (cláusula de salvaguarda), por sua vez, elenca medidas a serem tomadas se houver fatos na vigência do contrato que o tornem mais oneroso, desequilibrando a relação contratual, mas, por outro lado, não obriga a sua inexecução. Assim, a hardship demanda a renegociação do contrato para se restabelecer o equilíbrio do contrato. O contrato, portanto, é exequível. Ademais, temos também a cláusula de FORÇA MAIOR (force majeure), que prevê medidas a serem tomadas quando houver a ocorrência de um fator irresistível e inevitável que gere a inexecução forçada do contrato. A linha que separa estas duas cláusulas é tênue, pois ambas cuidam de circunstâncias imprevisíveis e inevitáveis, e por não conseguir prever estes eventos, elas não os detalham. Mas força maior não permite execução do contrato e hardship permite! Vejamos os seguintes exemplos: 1) O evento força maior se relaciona com circunstâncias não permitem sua execução, certo? Assim, o tsunami ocorrido na Indonésia em 2004, que implicou naufrágio de um navio com uma obra de arte, feita sob encomenda por artista que já faleceu, pode ter tornado a execução do contrato impossível, pois a mercadoria não existe mais e nem condições de ser novamente produzida. Sacaram? Molezinha né? 2) Agora, o evento hardship se relaciona com circunstâncias que tornam o contrato substancialmente mais oneroso, porém exequível. Resgatemos a crise de 2008 dos subprimes, lembram? Lembram sim foi há pouco! É da época de todo mundo! rsrs Bom, essa crise foi de uma hora para outra e gerou uma escassez de créditos no mundo, inviabilizando financiamentos internacionais por conta de bancos que haviam adquirido os chamados títulos podres e, consequentemente diminuindo a demanda (procura) no mundo inteiro por mercadorias. Diminuindo a demanda, o preço das commodities desabou! Nesta situação, considere que um importador brasileiro trazia um embarque de Polipropileno (resina plástica) da Índia ao valor de US$ 100 mil para produção de copos descartáveis. No entanto, no curso do frete internacional, os preços da resina desabaram e a escassez de crédito dificultou sobremaneira o pagamento desta operação. Além disso, quando o embarque chegasse ao país, o valor da carga 22

23 seria de apenas US$ 40 mil, desvalorizando em muito o produto. Para não ficar no prejuízo, o importador se vale da cláusula de hardship buscando a renegociação do contrato, tornando-o, ainda exequível! Entenderam? É um evento imprevisto, que o torna oneroso, mas ainda de possível execução! ;) Seguimos adiante... Bom, ainda, dentre as cláusulas contratuais comumente pactuadas, temos a escolha das partes quanto ao direito aplicável ao contrato e o foro onde se processará eventual litígio, bem como a escolha da legislação aplicável que incidirá sobre o contrato. Um direito (legislação) comumente aplicado aos contratos de Compra e Venda é a Convenção de Viena de 1980 de Compra e Venda Internacional de Mercadorias (CISG) que há muito vem sendo exigida em nosso edital para RFB e já veremos adiante. Quanto ao foro, é muito comum nos contratos de grande vulto se estabelecer a convenção de arbitragem, mediante cláusula compromissória. Nela, serão indicados árbitros (juízes) estrangeiros para resolver o conflito, ou ainda a Corte Arbitral para o contrato. Por exemplo, a Corte Internacional de Arbitragem de Londres é muito invocada nos contratos para solução deste tipo de conflito, retirando, desta forma, do Poder Judiciário local das partes, a competência para julgar eventual as ocorrências relativas à quebra deste contrato internacional! Isso porque as partes gozam da autonomia da vontade para fazer todas estas escolhas, uma vez que as pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis (art. 1º da Lei nº 9.307/96, Lei de Arbitragem)! Por outro lado, o que for indisponível que não pode ser vendido ou não é de caráter privado não é passível de arbitragem. Por exemplo, questões de ordem pública como relação de consumidor, tributos, débitos previdenciários, questões ambientais, entre outros temas de direito público, não podem ter o foro do judiciário local afastado. Ademais, o objeto da arbitragem não pode violar os bons costumes e à ordem pública. Do contrário, o Judiciário local pode anular a convenção de arbitragem e adentrar no mérito da questão! 23

24 Convenção de Viena de 1980 sobre Contrato Internacional de Compra e Venda de Mercadorias No tocante à legislação aplicável, então, um bom exemplo é a famosa Convenção de Viena de Feita pelo órgão da ONU chamado UNCITRAL (United Nations Commission on International Trade Law), a Convenção dispõe sobre o Contrato Internacional de Compra e Venda das Mercadorias. Essa convenção, também conhecida como CISG (United Nations Convention on Contracts for the International Sale of Goods), pode ganhar especial relevância no próximo certame, tendo em vista sua a recente internalização pelo Brasil. Isso porque só agora, em 18 de outubro de 2012, foi publicado o Decreto Legislativo nº 538/2012, aprovando o texto da CISG. Apesar de aprovada, ela só entrará em vigor para o Brasil, em 1º de abril de 2014, pois seu artigo 99 (2) estabelece que ( ) quando um Estado ratificar, aceitar, aceder ou aprovar a presente Convenção, ou a ela aderir, após haver sido depositado o décimo instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou acessão, a Convenção, salvo a Parte excluída, entrará em vigor com relação a esse Estado no primeiro dia do mês seguinte ao término do prazo de doze meses, contado da data em que haja depositado seu instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou acessão, observado o disposto no parágrafo (6) deste artigo. O instrumento de adesão foi depositado junto à ONU no começo de Abril de 2013, fazendo com que nosso país seja o 79º Estado-Parte da Convenção. Para teremos noção de sua relevância, percebam que já aderiram a esta convenção expressivos parceiros comerciais do Brasil, como os sócios do Mercosul, (Argentina, Paraguai e Uruguai, exceto Venezuela), os Estados Unidos, Canadá, diversos países europeus (sendo o Reino Unido uma das exceções), além de países asiáticos e alguns integrantes do bloco dos BRICS como Rússia e China. Aliás, segundo a Profª de Direito Internacional da Universidade de São Paulo (USP) Nádia de Araújo, estima-se que, atualmente, mais de 2/3 (dois terços) das transações de compra e venda internacional são regidas pela CISG. Uma vez dentro deste rol de países (dentre muitos outros que ainda vão aderir), a convenção acaba por uniformizar um regime justo para os contratos internacionais de compra e venda de mercadorias, de modo a diminuir substancialmente a incerteza das relações comerciais e reduzir os custos de transação entre estes signatários (e outras partes que escolham a convenção como legislação aplicável a este tipo de contrato). O primeiro fator relevante com a sua ratificação pelo Brasil é que agora, um contrato de Compra e Venda Internacional, cuja uma das partes (Importador ou 24

25 Exportador) tenha estabelecimento no Brasil e a outra parte tenha estabelecimento em um dos outros 78 Estados signatários de Convenção de Viena de 1980, o contrato de compra e venda é automaticamente submetido à esfera de aplicação dessa convenção, salvo se as partes se manifestem contrariamente. Portanto, a CISG continua privilegiando a autonomia da vontade, uma vez que as partes têm não apenas a possibilidade de derrogar algumas de suas disposições, mas também excluir integralmente a aplicação da Convenção ( opt out ). Na ausência de acordo, são as regras da CISG que vão reger os contratos internacionais de compra e venda de mercadorias. Assim, é preciso conhecer as regras da Convenção que versam sobre a formação do contrato de compra e venda e os direitos e obrigações do comprador e do vendedor, tendo em vista que no que se refere a essas matérias, a CISG passa a ser o direito aplicável aos contratos, e não o Código Civil Brasileiro! Antes da internalização da Convenção, estes contratos que envolviam operadores brasileiros, só se submetiam às regras da Convenção caso as partes assim estabelecessem. Hoje, de modo contrário, se ambas as partes são signatárias da Convenção, a CISG se aplica automaticamente, salvo, como já falamos, as partes afastarem suas disposições! Desse modo, se um exportador brasileiro (país signatário da convenção) sofrer com a quebra de contrato de compra e venda internacional de mercadoria por parte do importador americano (também signatário de convenção), a CISG somente não se aplicará aos Poderes Judiciários do Brasil e EUA se as partes envolvidas no contrato afastarem neste acordo a aplicação das disposições da CISG totalmente ou parcialmente. Já se as partes tiverem elegido um foro arbitral (fora do Poder Judiciário dos Estados) para dirimir eventual solução de conflito, elas precisarão ainda também indicar a CISG (bem como quaisquer outras convenções e regras que julgarem pertinentes), como fonte de direito aplicável a este contrato. Seguimos então com a análise dos pontos mais relevantes desta Convenção... Atenção: A CISG possui 101 artigos e não é nosso objetivo esgotar todos eles, mas sim, destacar os mais relevantes, ok? Por isso, não deixem de fazer uma leitura da mesma ao final de nossa aula! 25

26 A CISG cuida de compra e venda de mercadorias entre comerciantes privados em diferentes países contratantes, entre outras hipóteses: (1) A presente Convenção aplica-se aos contratos de compra e venda de mercadorias celebrados entre partes que tenham o seu estabelecimento em Estados diferentes (caráter internacional): (a) quando estes Estados sejam Estados contratantes; ou, (b) quando as regras de direito internacional privado conduzam à aplicação da lei de um Estado contratante. (2) não é tomado em conta o fato de as partes terem o seu estabelecimento em Estados diferentes quando este fato não ressalte nem do contrato nem de transações anteriores entre as partes, nem das informações dadas por elas em qualquer momento anterior à conclusão do contrato ou na altura da conclusão deste. (3) não são tomados em consideração para a aplicação da presente Convenção nem a nacionalidade das partes nem o caráter civil ou comercial das partes ou do contrato. Sobre este artigo, vemos que a CISG não define o que é contrato de compra e venda de mercadoria, mas apenas explicita que a eles se aplica. Adiante, vemos que a CISG exclui vendas para consumidores ou venda de serviços, bem como alguns produtos específicos: A presente Convenção não regula as vendas: (a) de mercadorias compradas para uso pessoal, familiar ou doméstico, a menos que o vendedor, em qualquer momento anterior à conclusão do contrato ou na altura da conclusão deste, não soubesse nem devesse saber que as mercadorias eram compradas para tal uso; (b) em leilão; (c) em processo executivo; (d) de valores mobiliários, títulos de crédito e moeda; (e) de navios, barcos, hovercraft e aeronaves; (f) de eletricidade. 26

27 Isso porque quando de sua celebração a UNCITRAL houve por bem afastar algumas mercadorias em razão da finalidade da operação (mercadorias adquiridas para uso pessoal, familiar ou doméstico), natureza da compra e venda (em hasta pública ou em execução judicial) ou natureza das mercadorias (valores mobiliários, títulos de crédito, moeda, navios, embarcações, aerobarcos, aeronaves e eletricidade). Por outro lado, interessante notar que CISG abrange compra e vendas de mercadorias a fabricar, ou melhor, que nem sequer existem: (1) São considerados de compra e venda os contratos de fornecimento de mercadorias a fabricar ou a produzir, a menos que o contraente que as encomende tenha de fornecer uma parte essencial dos elementos materiais necessários para o fabrico ou produção. Estende-se, assim, à ideia de compra e venda na CISG, a encomenda de mercadorias. Destacamos ainda a existência de princípios como o caráter internacional, a boa-fé e a uniformidade: (1) Na interpretação da presente Convenção ter-se-á em conta o seu caráter internacional bem como a necessidade de promover a uniformidade da sua aplicação e de assegurar o respeito da boa fé no comércio internacional. O princípio do caráter internacional consiste na necessidade de interpretar num contexto amplo (internacional), e não num sentido que porventura lhes dê a legislação de determinado Estado. Na mesma linha, na interpretação dos princípios deve se promover a uniformidade de sua aplicação nos contratos internacionais do comércio, ou seja, os princípios devem ser aplicados, na medida do possível, de forma semelhante nos diversos países. Na mesma linha, as partes deverão agir com lealdade, isto é, com boa-fé. Para isso, a partes devem, por exemplo, esclarecer fatos e conteúdo das cláusulas, buscando equilíbrio das prestações e evitando o enriquecimento indevido. A segunda parte da CISG cuida da formação do contrato, que é concluído pela troca de ofertas e sua aceitação. O contrato conclui-se no momento em que a aceitação de uma proposta contratual se torna eficaz em conformidade com as disposições da presente Convenção. 27

28 Essa fase preliminar é extremamente importante, pois, inclusive, será considerada na interpretação dos contratos quando de sua eventual inexecução! A 3ª parte trata das obrigações das partes no contrato. O vendedor obriga-se, nas condições previstas no contrato e na presente Convenção, a entregar as mercadorias, a transferir a propriedade sobre elas e, se for caso disso, a remeter os documentos que se lhes referem. O comprador obriga-se a pagar o preço e a aceitar a entrega das mercadorias, nas condições previstas no contrato e na presente Convenção. A perda ou a deterioração das mercadorias ocorrida após a transferência do risco para o comprador não libera este da obrigação de pagar o preço, salvo se a perda ou a deterioração se ficarem a dever a ato ou omissão do vendedor. Por último destacamos o art. 4º da Convenção que trata do seu objeto: Esta Convenção regula apenas a formação do contrato de compra e venda e os direitos e obrigações do vendedor e comprador dele emergentes. Salvo disposição expressa em contrário da presente Convenção, esta não diz respeito, especialmente: (a) à validade do contrato ou de qualquer das suas cláusulas, bem como à validade de qualquer uso ou costume; (b) aos efeitos que o contrato possa ter sobre a propriedade das mercadorias vendidas. Valendo-se da lição da Profª Nádia de Araújo, outro pilar da CISG que deve nortear a atuação daqueles envolvidos na elaboração e execução dos contratos é que em função do seu caráter internacional, a interpretação do texto convencional deve ocorrer de forma autônoma com relação à legislação nacional. Isso significa que, no tocante às matérias reguladas pela convenção, as questões devem ser dirimidas de acordo os princípios que a inspiraram, e não por meio de recurso à lei doméstica. A farta jurisprudência sobre a CISG, emanada de tribunais de outros países (até o presente, foram mais de casos julgados), deve sempre ser utilizada, já que 28

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