Sociedade Ideal. Liberdade
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- Ayrton Pedroso Álvares
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1 Sociedade Ideal Liberdade Prosperidade (Eficiência, Produtividade) Equidade (Justiça Social, Inclusão)
2 Objetivos conflitantes 1) Prosperidade requer incentivos econômicos a: Empreendedorismo Assunção de riscos Inovação Poupança Mercado cuida da produção e distribuição.
3 2) Cidadãos mais capacitados são beneficiados; 3) Mercado (Capitalismo) promove a prosperidade, mas gera desigualdade; 4) Estado deve assegurar padrão tolerável de equidade; 5) Desincentivo gerado pelo imposto supera valor arrecadado; 6) É o preço a pagar para corrigir inequidade.
4 6) Prioridade absoluta à equidade inibe eficiência, sufocando a prosperidade; 7) Ausência de mercado elimina liberdade (Socialismo); 8) Mas prosperidade com desigualdade gera criminalidade, destruindo a liberdade; SOLUÇÃO: Estado equilibra Prosperidade X Equidade
5 Democracia Liberal Único modelo na História que, simultaneamente, gerou prosperidade, equidade e liberdade; Estado corrige falhas de mercado como: Externalidades: poluição, desmatamento irregular, etc; Monopólios naturais; Setores onde há assimetria informacional (too big to fail);
6 Estado deve prover: Justiça: eficiência produtiva requer contratos; Segurança pública: eficiência alocativa; Educação pública: gera equidade e prosperidade; Saúde pública: gera equidade e prosperidade; Infraestrutura pública: eficiência alocativa; Setores regulados: agências reguladoras independentes;
7 Serviços/bens públicos: pagos pelo Estado e fornecidos gratuitamente ao cidadão; Não significa Estado produtor: pode contratar empresa privada; Estado forte: carreiras típicas de Estado juízes, procuradores, militares, fiscais, etc.; Instituições democráticas fiscalizam o Estado; Divisão de poderes e Império da Lei
8 Inimigos do Modelo Grupos de interesse organizados privatizam o Estado em benefício próprio; Mensagem atraente: riquezas naturais nacionais, patrimônio cultural, empresa nacional, etc.; Interesses difusos dos cidadãos desmobilizados são prejudicados; Patrimonialismo; Corporativismo; Estado forte não significa obeso; Estado grande demais perde o foco.
9 Brasil: Estado grande Arrecadação: 33% PIB Estatais federais (2016): Controle direto + indireto = = 152 empresas 530 mil funcionários (Correios 115, BB 102, CEF 95, Petro 50, outras 168) Exemplo: INFRAERO, feudo do PR (38 deputados), licitou área comercial 29 m 2 em Congonhas, 25 anos, enquanto Governo Federal planejava privatizar aeroportos
10 Número de municípios: Entre 1988 e 2007 foram criados municípios. Atualmente: municípios; municípios com menos de habitantes: (21,6%) 563 com menos de habitantes: 106 com menos de habitantes; Incentivo à criação: FPM 22,5% do IR e IPI França: reforma estimulou fusão de communes
11 Ganância arrecadatória cria tributação complexa; Alto custo de observância tributária; Trabalho qualificado desperdiçado na observância; Insegurança jurídica e tributária; Jeitinho brasileiro: regimes especiais Simples Lucro presumido Pejotização Refis tornaram-se recorrentes Pagar em dia é estupidez
12 Brasil: Estado deficiente Educação: baixa qualidade (PISA), alta evasão escolar; Saúde: doenças por saneamento deficiente Transporte coletivo: trabalho e recursos perdido em congestionamento Segurança: trabalho perdido em vigilância Justiça: lenta e ineficaz gera distorce incentivos econômicos Meio ambiente: degradação, assoreamento de rios.
13 Brasil: Estado grande não gerou prosperidade nem igualdade Evolução da Renda per capita ( ): cresceu 2,1% ao ano; (1980 e 2017): cresceu apenas 0,7% ao ano; Produtividade do trabalho (1980 e 2017): cresceu de apenas 0,2%; O bônus demográfico explica a diferença; Explica boa parte da redução da pobreza;
14 Evolução da Desigualdade ( ) (World Wealth and Income Database) 10% mais ricos: 54,3% da renda para 55,3%. 50% mais pobres: 11,3% da renda para 12,3%. 40% da faixa intermediária: 34,4% da renda para 32,4%
15 Excesso de Estado prejudica crescimento: Competição por favores governamentais, não por ganho de produtividade; Empresas pequenas não crescem, pois deixariam o Simples; Empresas grandes se fundem para aumentar poder de mercado; Pouca competição leva a pouco ganho de produtividade;
16 Brasil: eleições caras, Estado grande e economia fechada Eleições caras: lista aberta com distrito = estado Parlamentar eleito precisa pagar sua eleição: quer vender apoio; Executivo precisa implantar sua agenda: quer comprar apoio; Estado gigantesco: muitos cargos para distribuir; Economia fechada: baixa competição nas licitações; Condições ideais para florescimento da corrupção.
17 Brasil: reformulação do Estado Abrir oportunidades para o setor privado atuar; Estado deve reduzir riscos, e não dar crédito; Foco onde o Estado é insubstituível: Educação Justiça Segurança Infraestrutura
18 Mesmo onde Estado é insubstituível, é possível atuação indireta: Justiça: câmaras arbitrais, juntas de conciliação. Saúde: hospitais privados licitados para atender a população; Educação: escolas privadas podem receber alunos enviados pelo Estado; Infraestrutura: concessões em transportes, energia, saneamento, etc.
19 Torneira fechada para o Patrimonialismo: INDÚSTRIA se locupletou na Nova Matriz: Isenções, TJLP, conteúdo nacional; Custo da TJLP (PSI,BNDES,FAT,FMM): R$284 bilhões ( ) Bolsa Família: R$30 bilhões/ano (12 milhões de famílias) AGRICULTURA ITR arrecada apenas R$1,2 bilhão/ano; Subsidio à comercialização de safra; Funrural: 2% da comercialização; LCA é isenta de IRPF! Brasil subsidia o setor em que tem vantagem comparativa!
20 Transparência: subsídios somente explícitos no Orçamento. Torneira fechada para o corporativismo Reforma focada em carreiras típicas de Estado Terceirização do que não é típico de Estado Previdência igual à do setor privado (com transição) Lei de greve para servidores Fim de regras de correção salarial automáticas, mesmo com Estado falido Demissões em caso de falência do Estado
21 Brasil: Reformas principais Previdência: alinhamento ao resto do mundo Tributária: uniformização e simplificação Trabalhista (vai pegar?) Política: houve pequeno avanço...
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