ECONOMIA AMBIENTAL. Avaliação económica do meio ambiente. Análise Custo-Benefício

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ECONOMIA AMBIENTAL. Avaliação económica do meio ambiente. Análise Custo-Benefício"

Transcrição

1 ECONOMIA AMBIENTAL Avaliação económica do meio ambiente Análise Custo-Benefício

2 Análise Custo-Benefício (fundamentos) Princípio de Pareto Se pelo menos um indivíduo na sociedade se sente melhor em resultado de uma alteração e ninguém se sente pior, então a alteração melhora o bem-estar social Critério de Kaldor-Hicks Um projecto melhora o bem-estar social se os ganhadores puderem compensar os perdedores e, mesmo assim, continuarem melhor do que estavam. I)Ganhos comparáveis às perdas (expressos na mesma unidade); II)Perdas compensáveis; III)Todos os indivíduos têm o mesmo peso na função de bem-estar social; IV)Podem transferir-se ganhos e perdas através do tempo

3 Objectivo da Análise Custo-Benefício Avaliar projectos e medidas de política ou comparar várias alternativas possíveis, de maneira a encontrar aquela que reverteria em maiores benefícios para a sociedade, com menores danos associados.

4 Avaliação de projectos A análise Custo-Benefício faz-se para comparar os custos (C) com os benefícios (B) que resultam de um projecto e determinar, entre projectos alternativos, quais os que dão um retorno mais interessante. B C B<C Projecto viável Projecto inviável

5 Custos e benefícios de um projecto Custo algo que reduz a possibilidade de obtenção de um objectivo Benefício algo que contribui para um objectivo

6 Exemplo: Produção Florestal Objectivo: Gerar lucro para os proprietários. Benefícios: Empregos, produtos para uso da população, matérias-primas para as indústrias, retenção de CO 2... Custos: Trabalho, consumos intermédios, destruição de ecossistemas, incêndios.

7 ACTUALIZAÇÃO Forma de incorporar a questão do tempo permitindo determinar o valor presente dos ganhos e perdas futuros, ou seja, comparar custos e benefícios que ocorrem em diferentes momentos do tempo. Os custos e as receitas correspondentes aos diversos anos do projecto só podem ser comparados e somados quando reportados ao mesmo ano de referência (normalmente o ano 0) O valor actual diz-nos qual o valor, no momento presente, de uma receita ou despesa a realizar no futuro.

8 ACTUALIZAÇÃO Fundamentos: Os agentes económicos preferem obter os seus benefícios no presente e não mais tarde; Os capitais quando investidos geram rendimento no futuro Custo de Oportunidade do Capital. TAXAS DE DESCONTO POSITIVAS CONTROVÉRSIA

9 CAPITALIZAÇÃO VERSUS ACTUALIZAÇÃO

10 Como escolher a taxa de actualização? As taxas de actualização devem estar associadas ao risco do investimento. A taxa de actualização é o custo de oportunidade do capital. O investidor exige receber pelo menos a taxa que obteria em investimentos alternativos com o mesmo grau de risco. Se o risco é mais elevado, os accionistas querem maior remuneração dos seus investimentos. Caso contrário desinvestem e vão comprar acções de outras empresas. As taxas de actualização devem corresponder à remuneração de activos sem risco (rendimentos previsíveis a priori com precisão, como a remuneração dos títulos de dívida do Estado, geralmente mais elevada que a dos depósitos bancários) acrescida de um prémio de risco inerente à actividade económica em causa e ao risco financeiro associado ao grau de endividamento da empresa.

11 Limitações da ACB convencional Normalmente considera-se o custo dos produtos composto por vários itens: materiais, energia, mão de obra, impostos, etc. Desconsidera-se o custo social da produção em termos, por exemplo, de aumento da poluição, destruição dos recursos naturais, Normalmente, apenas se incluem nos benefícios dos produtos o valor dos bens e serviços transacionados. Desconsidera-se frequentemente o benefício social da produção em termos, por exemplo, de retenção de carbono, conservação da biodiversidade e assim por diante.

12 Custo Total e Benefício Total Na avaliação do custo total de um produto deveriam somar-se o custo dos bens e serviços que o compõem com os custos sociais induzidos pela sua produção (externalidades negativas). Na avaliação do benefício total de um bem deveriam somar-se o benefício retirado do bem propriamente dito com os benefícios que a sua produção gera em termos sociais (externalidades positivas)

13 OUTRAS LIMITAÇÕES DA ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO Como atribuir um valor monetário a recursos ambientais tais como a vida selvagem ou a água potável? Como lidar com alterações irreversíveis na qualidade ambiental? Como incorporar a complexidade dos ecossistemas? Que taxa de desconto escolher? São os indivíduos capazes de definir correctamente as suas preferências? informação insuficiente sobre as consequências das alterações; incapacidade de analisar o efeito dessas consequências sobre si próprios; os verdadeiros interesses dos indivíduos podem estar camuflados pelo processo de socialização e pela publicidade; Devem as preocupações éticas restringir-se aos humanos?

14 ALTERNATIVAS À ANÁLISE CUSTO- BENEFÍCIO CONVENCIONAL Metodologias alternativas à ACB Standard Mínimo de Segurança Princípio da Precaução Análise multi-critério Análise Custo-eficácia Outros (custo de oportunidade, custo de reposição) Alterações na própria ACB Consideração de benefícios e custos associados a bens não transaccionados; Incorporação do valor económico total;

15 Standard Mínimo de Segurança Nível mínimo de um bem ambiental que deve ser preservado de modo a garantir a sua continuidade, desde que os custos daí resultantes, estimados com base no valor actualizado das oportunidades económicas perdidas, não sejam intoleravelmente elevados. Aplica-se sobretudo a situações de incerteza radical, ou seja, quando não se conhecem as consequências de todas as opções e, muito menos, as suas probabilidades de ocorrência.

16 O Princípio da Precaução No seu sentido mais estrito sugere que não deve ser desenvolvida qualquer acção se houver alguma possibilidade, por mais remota que seja, de que possam vir a ocorrer danos ambientais significativos. Nenhuma degradação do ambiente deve ser levada a cabo a não ser que os benefícios associados a essa deterioração ultrapassem largamente os seus custos.

17 Análise multicritério 17

18 Análise multi-critério Baseia-se na construção de uma matriz de avaliação onde se consideram, num eixo, os diversos critérios de avaliação e, no outro, as diferentes alternativas de desenvolvimento. Cada elemento da matriz representa a avaliação de uma dada alternativa, usando determinado critério. A decisão pode depois ser tomada recorrendo a várias técnicas qualitativas ou quantitativas. A mais frequente é a comparação da média ou da soma ponderada, pelo peso atribuído a cada um dos critérios, das diversas opções.

19 Análise multi-critério Análise multi-critério para comparação de 3 projetos alternativos Critérios Indicadores (variação percentual) Peso Projeto 1 Projeto 2 Projeto 3 Nível de Emprego Taxa de desemprego 0, Rendimento PIB regional 0, Acessibilidade Km de estrada alcatroada 0, Emissões de CO2 Toneladas de CO2 emitido 0, Vida selvagem Área de habitats importantes 0, Avaliação 5,9 8,1 4,2

20 Conceito de indicador Medida, geralmente quantitativa, que pode ser usada para ilustrar e comunicar um conjunto de fenómenos complexos de uma forma simples, incluindo tendências e progressos ao longo do tempo (*). (*) Definição retirada de: European Environment Agency, EEA core set of indicators Guide: (EEA Technical report No 1/2005), Luxembourg: Office for Official Publications of the European Communities, 2005, p.7.

21 Características desejáveis nos indicadores Credibilidade, rastreabilidade, facilidade de acesso, em relação à informação de base Relevância para a sociedade e para as políticas Facilidade de compreensão e comunicação, tanto pelos decisores como pelo público Devem refletir cientificamente o estado da arte Eficiência (capacidade para caracterizar o fenómeno que se pretende analisar) Sensibilidade a prováveis e possíveis mudanças

22 Tipos de Indicadores: nomenclatura, fórmulas e operações Na sua maioria, os indicadores possuem baixa complexidade de cálculo, utilizando princípios básicos da divisão e multiplicação, de modo a que a maioria das pessoas, mesmo com um nível de conhecimento matemático pouco avançado, possam compreender facilmente sua construção.

23 Exemplos de tipos indicadores 1 Valor Absoluto: resultado de uma contagem ou estimativa. São dados comuns que, por terem sido dotados de um significado ou conceito, passam a ser considerados indicadores. Número de indivíduos com ensino superior Mediana: valor que separa a metade inferior da população da metade superior Mediana do rendimento disponível = Valor que separa a população em duas partes iguais de acordo com o seu rendimento disponível

24 Exemplos de tipos indicadores 2 Média Salário médio dos trabalhadores não qualificados Soma dos salários dos trabalhadores não qualificados Número de trabalhadores não qualificados Rácio ou razão Rácio entre homens e mulheres alfabetizados

25 Exemplos de tipos indicadores 3 Percentagem ou Proporção % de pessoas abaixo do limiar de pobreza Número de pessoas com rendimento disponível inferior a 60% da mediana do rendimento disponível % População Total Taxa Taxa de mortalidade infantil em 2007

26 Procedimento Antes de avaliar o projeto é necessário ter alguns cuidados prévios com os indicadores: 1. Tentar reduzir o seu número, atendendo ao seu significado e à eventual presença de correlações fortes entre as variáveis; 2. Eliminar os efeitos de dimensão do projeto- standardização ou padronização (percentagem, índice, valores per capita, valores por quilómetro quadrado) 3. Uniformizar o intervalo de variação normalização 4. Atribuir um peso a cada um dos indicadores para o cálculo do valor do Índice

27 Standardização de indicadores e variáveis Projetos Aumento do Rend. disponível/ hab ( ) Aumento do PIB (10 3 ) Aumento do VAB no Sector primário (%) Aumento da Taxa de Alfabetização (%) Projeto ,2 8,6 Projeto ,4 11,4 Projeto ,5 9,3 Projeto ,0 14,0 Projeto ,1 10,3

28 Standardização de indicadores e variáveis Projetos Aumento do Rend. disponível/ hab ( ) Aumento do PIB/hab. ( ) Aumento do VAB no Sector primário (%) Aumento da Taxa de Alfabetização (%) Projeto ,2 8,6 Projeto ,4 11,4 Projeto ,5 9,3 Projeto ,0 14,0 Projeto ,1 10,3

29 Normalização de indicadores e variáveis Se os indicadores selecionados são medidos em unidades ou escalas diferentes, torna-se fundamental expressá-los numa unidade de medida e numa escala comuns. A normalização serve este objetivo, expurgando as diferenças de valores entre indicadores das diferenças de unidades de medida e de escalas.

30 Normalização de indicadores e variáveis (procedimento expedito) Calcula-se a norma de cada variável e divide-se o valor de cada observação pela norma.

31 Normalização das variáveis Projetos Aumento do Rend. disponível/ hab ( ) Aumento do PIB/hab. ( ) Aumento do VAB no Sector primário (%) Aumento da Taxa de Alfabetização (%) Projeto 1 0,37 0,35 0,18 0,35 Projeto 2 0,40 0,37 0,36 0,47 Projeto 3 0,56 0,60 0,04 0,38 Projeto 4 0,41 0,42 0,82 0,58 Projeto 5 0,47 0,45 0,42 0,42

32 Classificação e hierarquização dos projetos Admite-se neste exemplo que todos os indicadores têm o mesmo peso e que, em todos eles, maiores valores traduzem maior desenvolvimento Projetos Aumento do Rend. disponível/ hab ( ) Aumento do PIB/hab. ( ) Aumento do VAB no Sector primário (%) Aumento da Taxa de Alfabetização (%) Índice Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve 0,37 0,35 0,18 0,35 0,31 0,40 0,37 0,36 0,47 0,40 0,56 0,60 0,04 0,38 0,40 0,41 0,43 0,82 0,58 0,56 0,47 0,45 0,42 0,42 0,44

33 Análise multi-critério vs ACB Metodologia mais flexível do que a análise custobenefício Tem simultaneamente em consideração vários critérios conflituais. Adapta-se melhor ao tratamento de questões que envolvem grupos em conflito, objetivos concorrentes e diferentes tipos de informação. Não há a necessidade de monetizar os impactos Tal como a análise custo-benefício, a AMC exige como input os pesos dos vários impactes originados, os quais terão que ser de alguma forma avaliados. Subjetividade na escolha dos critérios e sua ponderação

34 Análise custo-eficácia 34

35 Análise custo-eficácia (ACE) Aplica-se quando a medição dos benefícios em termos monetários se revela impossível ou a informação necessária é difícil de recolher, ou em qualquer outro caso em que uma tentativa de proceder a uma medida monetária precisa seria complicada ou seria potencialmente alvo de grande discórdia. Permite selecionar projetos alternativos com os mesmos objetivos, quantificados em termos físicos, com base na minimização dos custos para um determinado nível de resultados esperados, ou na maximização do nível dos resultados esperados, para um determinado custo. Pode contribuir para a aplicação eficiente de recursos e investimentos em sectores onde os benefícios são difíceis de avaliar monetariamente (saúde, educação.

36 Aspetos fundamentais da ACE Economia: custo dos recursos aplicados ou adquiridos gastar menos Eficiência: relação entre os níveis de produção dos bens ou serviços e os recursos usados na sua produção gastar bem Eficácia: relação entre os resultados esperados e os resultados efetivamente obtidos pelo projeto gastar com sensatez.

37 Fases de aplicação da ACE Identificação dos objetivos do programa (indicadores). Avaliação dos custos totais dos recursos aplicados Medição do impacte Cálculo a relação custo/eficácia

38 ACE (ex.) Projetos alternativos para melhorar as competências matemáticas Retirado de

39 Pontos fortes e limitações Constitui uma alternativa à análise custo-benefício, quando se revela difícil monetizar os benefícios e custos sociais. É um método dinâmico que pode apoiar as decisões à medida que o projeto vai evoluindo (avaliação ex-ante e ex-post e monitorização). Apresenta conclusões que são de fácil entendimento Não permite tomar uma decisão em relação a um projeto considerado isoladamente, nem decidir entre vários projetos realizados em contextos diferentes. Tende a centrar-se nos resultados diretos obtidos a curto e médio prazo, mas não contempla por norma impactos a um prazo mais longo Requer informação pormenorizada

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. Alternativas à ACB: Análise multicritério Análise Custo-Eficácia

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. Alternativas à ACB: Análise multicritério Análise Custo-Eficácia Avaliação de Projetos de Desenvolvimento Alternativas à ACB: Análise multicritério Análise Custo-Eficácia 1 Avaliação de Projetos de Desenvolvimento Análise multicritério 2 Limitações da ACB convencional

Leia mais

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS. Avaliação económica do meio ambiente. Análise Custo-Benefício

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS. Avaliação económica do meio ambiente. Análise Custo-Benefício ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS Avaliação económica do meio ambiente Análise Custo-Benefício Conceito de Valor Segundo os Economistas: Valor de um objecto, produto ou serviço é aquilo que estamos dispostos

Leia mais

ECONOMIA AMBIENTAL. Avaliação económica do meio ambiete. Análise Custo-Benefício

ECONOMIA AMBIENTAL. Avaliação económica do meio ambiete. Análise Custo-Benefício ECONOMIA AMBIENTAL Avaliação económica do meio ambiete Análise Custo-Benefício Conceito de Valor Segundo os Economistas: Valor de um objecto, produto ou serviço é aquilo que estamos dispostos a pagar por

Leia mais

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. Avaliação Económica de Projetos de investimento. Análise Custo-benefício

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. Avaliação Económica de Projetos de investimento. Análise Custo-benefício Avaliação de Projetos de Desenvolvimento Avaliação Económica de Projetos de investimento Análise Custobenefício Análise CustoBenefício (fundamentos) Princípio de Pareto Se pelo menos um indivíduo na sociedade

Leia mais

Desenvolvimento Local

Desenvolvimento Local Desenvolvimento Local Aula 3 Definição de local e critérios a utilizar. Construção de indicadores e índices para comparação do nível de desenvolvimento de várias regiões Definição de local/região C R I

Leia mais

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 2

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 2 ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Aula 2 Sumário Noção de indicador e de índice. Características desejáveis nos indicadores. Conceito de sustentabilidade. Os pilares da sustentabilidade. Relações

Leia mais

ECONOMIA FLORESTAL. Análise Custo-Benefício

ECONOMIA FLORESTAL. Análise Custo-Benefício ECONOMIA FLORESTAL Análise Custo-Benefício Análise Custo-Benefício (fundamentos) Princípio de Pareto Se pelo menos um indivíduo na sociedade se sente melhor em resultado de uma alteração e ninguém se sente

Leia mais

TURISMO SUSTENTÁVEL. Aula 4

TURISMO SUSTENTÁVEL. Aula 4 TURISMO SUSTENTÁVEL Aula 4 Sumário Indicadores de sustentabilidade: Conceito de indicador; Características desejáveis nos indicadores; Tipos de Indicadores; Fórmulas e operações de cálculo de diversos

Leia mais

Gestão Capítulo 6: Avaliação de projectos de investimento

Gestão Capítulo 6: Avaliação de projectos de investimento Gestão Capítulo 6: Avaliação de projectos de investimento Inflação aumento generalizado do nível de preço medida a posteriori (1,5% valor da inflação) Preço corrente etiqueta dos produtos sem inflação

Leia mais

INDICADORES SMART. Indicadores SMART

INDICADORES SMART. Indicadores SMART INDICADORES SMART 1 1. Introdução A identificação de Indicadores é de grande utilidade na medida em que evidencia como se vão alcançando os objetivos e os resultados no âmbito da execução de uma determinada

Leia mais

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2 Conversão e optimização da exploração agro-pecuária Aula 2 Aula 2 Sumário: Principais conceitos associados à elaboração de projetos. Tipos de orçamentos necessários à elaboração do cash-flow do projeto:

Leia mais

Economia Florestal. A floresta como um capital

Economia Florestal. A floresta como um capital Ecoomia Florestal A floresta como um capital O que é um capital? Defiição Capital é um fudo ou valor (pode ser moetário, bes, maquiaria, etc.) que pode gerar redimetos futuros durate um certo tempo, capazes

Leia mais

! Níveis de planeamento! Processo integrado de planeamento! Planeamento estratégico, táctico e operacional! Dimensões de análise: desempenho, custo e

! Níveis de planeamento! Processo integrado de planeamento! Planeamento estratégico, táctico e operacional! Dimensões de análise: desempenho, custo e ! Níveis de planeamento! Processo integrado de planeamento! Planeamento estratégico, táctico e operacional! Dimensões de análise: desempenho, custo e risco! Conteúdo mínimo de um plano de GPI 2 ! Níveis

Leia mais

Introdução. Outubro 2015

Introdução. Outubro 2015 1 Introdução A República de Cabo Verde endossou os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) estabelecidos pelos 189 Chefes de Estado e de Governo na Cimeira Mundial para o Milénio, em Nova Iorque

Leia mais

NBC TA 520 Procedimentos analíticos

NBC TA 520 Procedimentos analíticos NBC TA 520 Procedimentos analíticos Índice Item Introdução Alcance 1 Data de vigência 2 Objetivos 3 Definição 4 Requisitos Procedimentos analíticos substantivos 5 Procedimentos analíticos que auxiliam

Leia mais

Relatório de Disciplina de Mercado Aviso 10/2007 do Banco de Portugal 31 de Dezembro de 2014

Relatório de Disciplina de Mercado Aviso 10/2007 do Banco de Portugal 31 de Dezembro de 2014 Relatório de Disciplina de Mercado Aviso 10/2007 do Banco de Portugal 31 de Dezembro de 2014 Nota introdutória Este documento Disciplina de Mercado corresponde à resposta da Optimize Investimento SGPS

Leia mais

Unidade: Risco e Retorno. Unidade I:

Unidade: Risco e Retorno. Unidade I: Unidade I: 0 Unidade: Risco e Retorno A análise de investimentos está baseada nas estimativas dos fluxos de caixa de um projeto. Nem sempre essas previsões de fluxo de caixa coincidem com os resultados

Leia mais

Meta-análise de impactos: uso de evidências para priorizar investimentos educacionais

Meta-análise de impactos: uso de evidências para priorizar investimentos educacionais ANDRÉ PORTELA Meta-análise de impactos: uso de evidências para priorizar investimentos educacionais André Portela Souza EESP/FGV São Paulo 16 de Setembro de 2016 Apresentação I. A importância das tomadas

Leia mais

Organização e Análise de Projectos. A análise de projectos face ao risco e à incerteza

Organização e Análise de Projectos. A análise de projectos face ao risco e à incerteza Organização e Análise de Projectos A análise de projectos face ao risco e à incerteza Incorporação do risco e da incerteza na avaliação de projectos Incerteza e Risco Métodos de abordagem ao risco Período

Leia mais

Avaliação de Projectos de Desenvolvimento. A avaliação de projectos face ao risco e à incerteza

Avaliação de Projectos de Desenvolvimento. A avaliação de projectos face ao risco e à incerteza Avaliação de Projectos de Desenvolvimento A avaliação de projectos face ao risco e à incerteza Incorporação do risco e da incerteza na avaliação de projectos Incerteza e Risco Métodos de abordagem ao risco

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Decisões de Investimento. Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis

Decisões de Investimento. Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis Decisões de Investimento Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis Pode-se definir investimento como qualquer aplicação de recurso de capital com vistas à obtenção de um fluxo de benefícios

Leia mais

ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO ENGINEERING ECONOMY Sixth Edition Blank and Tarquin ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Aula 17 Objetivos 2 Análise do Setor Público Análise Custo Benefício Seleção da Alternativa Usando

Leia mais

Decisão Decidir Análise / Teoria da Decisão

Decisão Decidir Análise / Teoria da Decisão Decisão Decidir é o acto de seleccionar uma linha de acção preferida entre várias alternativas existentes. Existem diversos instrumentos que podem contribuir para a tomada de decisões, dependentes do ambiente

Leia mais

Riscos de posição. Secção A. Cálculo das posições. Subsecção I. Introdução

Riscos de posição. Secção A. Cálculo das posições. Subsecção I. Introdução Anexo ao Aviso nº 7/96 Riscos de posição Secção A Cálculo das posições Subsecção I Introdução l - A posição líquida em cada um dos diferentes instrumentos é constituída pelo excedente das posições longas

Leia mais

Avaliação de impacto das reformas na área de licenças de construção III

Avaliação de impacto das reformas na área de licenças de construção III Support Program for Economic and Enterprise Development (SPEED) Avaliação de impacto das reformas na área de licenças de construção III Outubro de 2014 Horácio Morgado 1. Sumário A presente nota ilustra

Leia mais

1 Pay Back 2 Pay Back O período de recuperação é um critério de avaliação de projecto que atende apenas ao período de tempo que o projecto leva a recuperar o capital investido. Qualquer projecto de investimento

Leia mais

Centros de responsabilidade numa empresa

Centros de responsabilidade numa empresa Centros de responsabilidade numa empresa 1. Centros de Responsabilidade (ou de actividades) Constitui um Centro de Responsabilidade toda a unidade da empresa que: Disponha de um chefe; Tenha objectivos

Leia mais

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO 1. Unidades temáticas, conteúdos e objectivos/competências (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância)

Leia mais

Teoria da Decisão. Slide 1. c 2002, 1998 Maria Antónia Carravilla FEUP

Teoria da Decisão. Slide 1. c 2002, 1998 Maria Antónia Carravilla FEUP Teoria da Decisão Slide 1 Transparências de apoio à leccionação de aulas teóricas Versão 2 c 2002, 1998 Teoria da Decisão 1 Decisões A incerteza é muito mais a regra que a excepção, a única coisa que pode

Leia mais

Aspectos conceituais da valoração econômica dos recursos naturais

Aspectos conceituais da valoração econômica dos recursos naturais TEEB - A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade Aspectos conceituais da valoração econômica dos recursos naturais Oscar Sarcinelli Pesquisador IPE Instituto de Pesquisas Ecológicas Doutorando Instituto

Leia mais

RISCO E INCERTEZA CONCEITOS DE RISCO 08/11/2013

RISCO E INCERTEZA CONCEITOS DE RISCO 08/11/2013 RISCO E INCERTEZA CAPÍTULO 8 em: ANDRADE, Eduardo L. de; INTRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIONAL. 4 a. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC CONCEITOS DE RISCO Risco é a probabilidade de haver variações nos resultados

Leia mais

Support Program for Economic and Enterprise Development (SPEED)

Support Program for Economic and Enterprise Development (SPEED) Support Program for Economic and Enterprise Development (SPEED) Avaliação de impacto da reforma na área de Registo de Sociedades e Início de Actividades Novembro de 2014 Horácio Morgado 1. Sumário A presente

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa TEORIA DA CONTABILIDADE Michael Dias Corrêa Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Aprovado em 2008 pelo CPC, apresenta os aspectos básicos para a preparação e apresentação das demonstrações para

Leia mais

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar total ou parcialmente o valor de mercado de uma empresa.

Leia mais

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar, total ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. Entre essas

Leia mais

Introdução: Processo Decisório

Introdução: Processo Decisório Universidade do Contestado Campus Concórdia Curso de Ciências Contábeis Prof.: Maico Petry Introdução: Processo Decisório DISCIPLINA: Sistemas de Informação Gerencial Introdução 2 O que é uma decisão?

Leia mais

SI INOVAÇÃO INOVAÇÃO PRODUTIVA

SI INOVAÇÃO INOVAÇÃO PRODUTIVA SI INOVAÇÃO INOVAÇÃO PRODUTIVA AVISO N.º 11/ SI/ 2011 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO A metodologia de cálculo para selecção e hierarquização dos prs é baseada no indicador de Mérito do Pr

Leia mais

Orçamento de Vendas. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

Orçamento de Vendas. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento de Vendas Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento de Vendas Conceito: É a planificação futura das vendas para determinado período, relacionando em suas projeções os produtos e/ou serviços

Leia mais

REUNIÃO ANUAL DE REFLEXÃO MONITORIA VIRADA PARA RESULTADOS

REUNIÃO ANUAL DE REFLEXÃO MONITORIA VIRADA PARA RESULTADOS REUNIÃO ANUAL DE REFLEXÃO MONITORIA VIRADA PARA RESULTADOS Tópicos Chuva de ideias; Contextualização; Conceptualização (monitoria e avaliação); Monitoria virada para resultados vs monitoria tradicional

Leia mais

FEA RP USP. Matemática Financeira

FEA RP USP. Matemática Financeira FEA RP USP Matemática Financeira 1 Cálculos Financeiros Prof. Dr. Daphnis Theodoro da Silva Jr. Daphnis Theodoro da Silva Jr 1 Valor x Tempo Os valores de bens, direitos, conhecimento, etc. variam ao longo

Leia mais

05/06/2017. Representar graficamente uma análise econômica de investimentos;

05/06/2017. Representar graficamente uma análise econômica de investimentos; As decisões de investimento em alternativas e projetos de economia e uso eficiente da energia passam, necessariamente, por uma análise de viabilidade econômica. Estas análises, em geral, utilizam-se de

Leia mais

Projecto de REGULAMENTO (CE) N.º.../2008 DA COMISSÃO

Projecto de REGULAMENTO (CE) N.º.../2008 DA COMISSÃO Projecto de REGULAMENTO (CE) N.º.../2008 DA COMISSÃO de [ ] que estabelece as normas de execução do Regulamento (CE) n.º 2494/95 do Conselho no que respeita às normas mínimas para o tratamento dos produtos

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Painel de Indicadores Sociais. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Painel de Indicadores Sociais. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 26.4.2017 SWD(2017) 200 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Painel de Indicadores Sociais que acompanha o documento COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU,

Leia mais

Desenvolvimento Local

Desenvolvimento Local Desenvolvimento Local Aula 2 Conceito de desenvolvimento e sua evolução. O Índice de Desenvolvimento Humano como indicador de desenvolvimento em alternativa ao Produto Interno Bruto. Conceito de partida

Leia mais

PLANO DO VOLUME I (detalhado)

PLANO DO VOLUME I (detalhado) PLANO DO VOLUME I (detalhado) Parte I Introdução Capítulo 1. Modelos económicos. Optimização. Da economia à microeconomia. Alguns casos de decisão económica. Caixa 1.1 Decisão sobre o consumo óptimo de

Leia mais

ANÁLISE SROI SOCIAL RETURN ON INVESTMENT

ANÁLISE SROI SOCIAL RETURN ON INVESTMENT ANÁLISE SROI SOCIAL RETURN ON INVESTMENT Sumário Executivo Social Return on Investment (SROI) é uma análise custo-benefício do valor social gerado pela intervenção de uma organização. Ou seja, o SROI compara

Leia mais

O papel das investigações estatísticas no programa de Matemática do 3.º ciclo do ensino básico

O papel das investigações estatísticas no programa de Matemática do 3.º ciclo do ensino básico O papel das investigações estatísticas no programa de Matemática do 3.º ciclo do ensino básico 5 de Setembro de 2011 Ana Vieira Lopes & Cristina Roque & Paula Teixeira O ensino da Estatística Perspectiva

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 213º,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 213º, Projecto de REGULAMENTO (CE) DO CONSELHO relativo à afectação dos serviços de intermediação financeira indirectamente medidos (SIFIM) no quadro do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais (SEC)

Leia mais

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 3

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 3 ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Aula 3 Sumário Sustentabilidade económica: Indicadores de sustentabilidade geral e agrícola ao nível macroeconómico. Limitações e alternativas aos indicadores

Leia mais

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL MESTRADO EM CIÊNCIAS DO MAR DISCIPLINA DE ECOTOXICOLOGIA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL José Lino Costa jlcosta@fc.ul.pt 11-05-2018 Professor Auxiliar na FCUL Vice-director do MARE DEFINIÇÃO DE IMPACTO

Leia mais

Economia Não Registada: conceitos, causas, dimensão, implicações e o caso português. ÓSCAR AFONSO

Economia Não Registada: conceitos, causas, dimensão, implicações e o caso português. ÓSCAR AFONSO Economia Não Registada: conceitos, causas, dimensão, implicações e o caso português ÓSCAR AFONSO (oafonso@fep.up.pt) Nota Prévia O Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) constituiu-se no

Leia mais

Avaliação de projetos de investimento

Avaliação de projetos de investimento Gestão Empresarial e Economia Avaliação de projetos de investimento Caracterização do projeto e conceito de valor Sumário Caracterização do projecto Conceito de valor 1. Caracterização do projecto 1.1

Leia mais

Gestão do Crédito e Risco - Especial Banca

Gestão do Crédito e Risco - Especial Banca Objetivos Gerais: Gestão do Crédito e Risco - Especial Banca Este curso tem como objetivo dotar os participantes das competências que lhes permitam compreender as diferentes abordagens de avaliação de

Leia mais

Procedimentos Analíticos

Procedimentos Analíticos Procedimentos Analíticos NBC TA 520 Procedimentos Analíticos Objetivo Os objetivos do auditor são: (a) obter evidência de auditoria relevante e confiável ao usar procedimentos analíticos substantivos;

Leia mais

1º Caderno de Exercícios

1º Caderno de Exercícios 1º Caderno de Exercícios Exercícios Referentes aos Capítulos 1 e 2 do Programa 1. Considere os seguintes elementos referentes ao Capital e o valor da Produção na empresa do Sr. A, ao longo dos últimos

Leia mais

Angola Perfil do país EPT 2014

Angola Perfil do país EPT 2014 Perfil do país EPT 4 Contexto geral A República de é um país da África austral com,5 milhão de km² e,8 milhões de habitantes. Pela sua extensão, é o segundo país lusófono, após o Brasil, e pela sua população,

Leia mais

CGD RELATÓRIOS CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE CGD Direção de Comunicação e Marca (DCM)

CGD RELATÓRIOS CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE CGD Direção de Comunicação e Marca (DCM) 1 Relatório de Compensação de Emissões de GEE 2013 Direção de Comunicação e Marca (DCM) www.cgd.pt 2 Relatório de Compensação de Emissões de GEE - 2013 1.1 Introdução A criação do Programa de Baixo Carbono,

Leia mais

A medição dos principais agregados macroeconómicos

A medição dos principais agregados macroeconómicos A medição dos principais agregados macroeconómicos Francisco Camões Fevereiro 2014 1 Introdução à Contabilidade Nacional 2 Índice de Laspeyres Índice de Paasche Índice de Fisher Utilização típica Fluxo

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. VERSÃO RÁPIDA orientação para leitura: 1º. Resumo (p. 61), 2º. Termos Importantes (p. 62) e 3º. Exemplos Desenvolvidos (p. 52).

JUROS COMPOSTOS. VERSÃO RÁPIDA orientação para leitura: 1º. Resumo (p. 61), 2º. Termos Importantes (p. 62) e 3º. Exemplos Desenvolvidos (p. 52). 4 JUROS COMPOSTOS Este capítulo apresenta os principais conceitos e aplicações relacionadas ao regime de capitalização de juros compostos tratando de questões relativas a: - aplicação em operações bancárias

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2013 2013 2014 2015 2016 2017 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 162852,2-1,4 1,2 1,5 1,7 1,8 1,8 2. PIB (nominal) B1*g 165666,3 0,3 2,0 2,4 3,4 3,7 3,7 Componentes

Leia mais

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Ano Lectivo 2005/2006 MACROECONOMIA II LEC206 LICENCIATURA EM ECONOMIA 2º TESTE Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Responda a cada grupo em folhas separadas.

Leia mais

Portugal : Retrato Económico e Social em gráficos

Portugal : Retrato Económico e Social em gráficos Portugal 198-1: Retrato Económico e Social em gráficos E.E.F. Mercados Financeiros Setembro 15 Perante o processo de ajustamento efectuado nos últimos quatro anos, é nosso propósito mostrar e realçar que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA TOMADA DE DECISÕES EM SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA TOMADA DE DECISÕES EM SAÚDE TOMADA DE DECISÕES EM SAÚDE Decisões? Escolhas? DADO - INFORMAÇÃO - INDICADOR INDICADORES Indicadores: são medidas síntese, de origem qualitativa ou quantitativa, dotadas de significado particular e utilizadas

Leia mais

Estatística

Estatística Estatística 1 2016.2 Sumário Capítulo 1 Conceitos Básicos... 3 MEDIDAS DE POSIÇÃO... 3 MEDIDAS DE DISPERSÃO... 5 EXERCÍCIOS CAPÍTULO 1... 8 Capítulo 2 Outliers e Padronização... 12 VALOR PADRONIZADO (Z)...

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 447/X

PROJECTO DE LEI N.º 447/X Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 447/X ALTERA A LEI N.º 53-B/2006, DE 29 DE DEZEMBRO, QUE CRIA O INDEXANTE DOS APOIOS SOCIAIS E NOVAS REGRAS DE ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES E OUTRAS PRESTAÇÕES SOCIAIS

Leia mais

Desenvolvimento Local

Desenvolvimento Local Desenvolvimento Local Aula 3 Globalização e desenvolvimento local. Regiões ganhadoras e regiões perdedoras. Comparação entre regiões usando como indicador o Índice de dispersão do PIB per capita. Dinâmicas

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. VOCABULÁRIO EM METROLOGIA Medir é comparar com um padrão Mensurando: É o objeto de Medição (Peça) Sistema de Medição(SM): Instrumento/Máquina

Leia mais

5 Agregação das Reservas das Entidades

5 Agregação das Reservas das Entidades 5 Agregação das Reservas das Entidades Neste capítulo é apresentado o procedimento de agregação das reservas das entidades. É importante ressaltar que as entidades probabilísticas sofrem agregação probabilística,

Leia mais

Macroeconomia - Teste Intercalar 22 de abril de 2015, 12h00 Duração da Prova: 1 hora

Macroeconomia - Teste Intercalar 22 de abril de 2015, 12h00 Duração da Prova: 1 hora Macroeconomia - Teste Intercalar 22 de abril de 2015, 12h00 Duração da Prova: 1 hora Identificação do Aluno Nome: Nº Respostas: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 N a) a) a) a) a) a) a)

Leia mais

Processo de AIA. Principais fases, actividades e produtos

Processo de AIA. Principais fases, actividades e produtos Engenharia Civil: 5º ano / 10º semestre Engenharia do Territorio: 4º ano / 8º semestre Processo de AIA. Principais fases, actividades e produtos IMPACTES AMBIENTAIS 4 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário

Leia mais

Esta renda tem uma TIR de 17,3%.

Esta renda tem uma TIR de 17,3%. Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão Análise fundamental Mercado Secundário 9 Dez 004 ª Aula 0 3 4 5 Vendas 400,00 480,00 576,00 69,0 89,44 C. Vendas 400,00 464,00 540,80 63,96 743,55 R. Vendas

Leia mais

Descrição do Método de Análise de Clusters

Descrição do Método de Análise de Clusters ANÁLISE DE CLUSTERS A análise de Clusters designa uma série de procedimentos estatísticos sofisticados que podem ser usados para classificar objectos e pessoas por observação das semelhanças e dissemelhanças

Leia mais

Algarve Plano de Ação Regional. Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Algarve Plano de Ação Regional. Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Algarve 2014-2020 Plano de Ação Regional Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Capacitação Regional Capacitação, Modernização e Racionalidade dos Serviços 16/1/2013 1 A Politica de Coesão 2014-2020

Leia mais

Indicadores de desempenho anual face ao orçamento anual

Indicadores de desempenho anual face ao orçamento anual DECLARAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A., A SER PRESENTE À ASSEMBLEIA-GERAL DE 19 DE ABRIL DE 2016 1. Na reunião da

Leia mais

Etapas do PA: estabelecimento de políticas (direções gerais: metas, prioridades, métodos, organização) definição de objetivos + alvos.

Etapas do PA: estabelecimento de políticas (direções gerais: metas, prioridades, métodos, organização) definição de objetivos + alvos. Etapas do PA: estabelecimento de políticas (direções gerais: metas, prioridades, métodos, organização) definição de objetivos + alvos coleta de dados análise dos dados DIAGNÓSTICO potencialidades e fragilidades

Leia mais

Prova Escrita de Economia A

Prova Escrita de Economia A Exame Nacional do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 74/004, de 6 de Março Prova Escrita de Economia A 0.º e.º Anos de Escolaridade Prova 7/.ª Fase 0 Páginas Duração da Prova: 0 minutos. Tolerância: 0 minutos.

Leia mais

Workshop da CT 150 SC 4 Avaliação do desempenho ambiental

Workshop da CT 150 SC 4 Avaliação do desempenho ambiental Workshop da CT 150 SC 1 Sistemas de gestão ambiental SC 2 Auditorias ambientais SC 3 Rotulagem ambiental SC 4 Avaliação do desempenho ambiental SC 5 Avaliação do ciclo de vida SC 6 Termos e definições

Leia mais

25/09/2018. Financiamento e viabilidade do projeto. Viabilidade. A análise econômico-financeira

25/09/2018. Financiamento e viabilidade do projeto. Viabilidade. A análise econômico-financeira Financiamento e viabilidade do projeto Viabilidade econômico-financeira do projeto Cálculo de payback VPL Valor presente líquido TIR Taxa interna de retorno Principais indicadores financeiros de um projeto

Leia mais

Desigualdade e Pobreza em Portugal: Evolução Recente. Carlos Farinha Rodrigues

Desigualdade e Pobreza em Portugal: Evolução Recente. Carlos Farinha Rodrigues Desigualdade e Pobreza em Portugal: Evolução Recente Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade de Lisboa carlosfr@iseg.ulisboa.pt Objectivos: Caracterizar a distribuição do rendimento em Portugal; Evidenciar

Leia mais

População, Demografia e Recursos

População, Demografia e Recursos População, Demografia e Recursos! Índice de Desenvolvimento Humano Indicadores de desenvolvimento Países Desenvolvidos vs Países em Desenvolvimento Como medir o DESENVOLVIMENTO? Indicadores de desenvolvimento

Leia mais

Propriedades e Tipos de Indicadores de Políticas Públicas. Propriedade de Indicadores 5/12/2013. Prof. Júlio Andrade

Propriedades e Tipos de Indicadores de Políticas Públicas. Propriedade de Indicadores 5/12/2013. Prof. Júlio Andrade 5/12/2013 Propriedades e Tipos de Indicadores de Políticas Públicas Prof. Júlio Andrade Fonte: Slides elaborados com base de Jannuzzi, 2012 e 2008 Propriedade de Indicadores 1 5/12/2013 2 5/12/2013 Tipologia

Leia mais

DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1

DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1 DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1 Assunto: conceitos fundamentais Prof Ms Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração

Leia mais

A medição dos principais agregados macroeconómicos

A medição dos principais agregados macroeconómicos A medição dos principais agregados macroeconómicos Introdução à Contabilidade Nacional Francisco Camões Fevereiro 2013 1 Introdução à Contabilidade Nacional Fluxo circular da produção, rendimento e utilização

Leia mais

II NOÇÕES GERAIS E ENQUADRAMENTO DOS PROJECTOS

II NOÇÕES GERAIS E ENQUADRAMENTO DOS PROJECTOS LIÇÃO 2: FACULDADE DE GESTÃO E CIÊNCIAS ECONÓMICAS II NOÇÕES GERAIS E ENQUADRAMENTO DOS PROJECTOS 2.1 Noções de Investimentos 2.2 A Necessidade e o Impacto do Investimento 2.3 A responsabilidade e o interesse

Leia mais

PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL DE SAÚDE

PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL DE SAÚDE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL DE SAÚDE Onde desejamos estar no futuro? lá objetivos claros e metas específicas Onde estamos neste momento? aqui avaliar a situação de saúde, recursos disponíveis (instalações,

Leia mais

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS MBA Estácio 18/04/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Seleção e Viabilidade de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Empresas Qual o valor justo? Introdução

Leia mais

DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA.

DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA. POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA AEGON SANTANDER PORTUGAL VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, SA. Nos termos estatutários, inexistindo Comissão de

Leia mais

Tema: Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Tema: Objectivos de Desenvolvimento do Milénio MINISTÉRIO DA ENERGIA DIRECÇÃO NACIONAL DE ENERGIAS NOVAS E RENOVÁVEIS Tema: Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Manica, 30 Junho à 04 Julho 2008 Elaborado por: José F. Quelhas Av. 25 de Setembro,

Leia mais

MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico

MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico NOME: No. MECANOGRÁFICO: MODELOS DE APOIO À DECISÃO Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Departamento de Engenharia e Gestão, Instituto Superior Técnico Ano académico 2008/2009 2º Semestre Exame

Leia mais

QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos 2004/2005.

QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos 2004/2005. QuickTime and atiff (Uncompressed) decompressorare needed to see this picture. Análise de Decisão Métodos Quantitativos 2004/2005 João Moura Pires Sumário Introdução Tomada de decisão sem experimentação

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 23.1: Conservação do Património. Slides de Pedro Santos (IPLeiria) a partir de Recomendações do ICOMOS para a Conservação

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS. Acompanhamento e Controlo do Projeto: - Técnica dos Custos - Técnica do Valor Ganho

ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS. Acompanhamento e Controlo do Projeto: - Técnica dos Custos - Técnica do Valor Ganho ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS Acompanhamento e Controlo do Projeto: - Técnica dos Custos - Técnica do Valor Ganho Técnica dos custos No acompanhamento tradicional dos projetos há apenas duas fontes

Leia mais