ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 2

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1 ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Aula 2

2 Sumário Noção de indicador e de índice. Características desejáveis nos indicadores. Conceito de sustentabilidade. Os pilares da sustentabilidade. Relações entre economia e ambiente. Sustentabilidade fraca e forte. Bibliografia: High Level Panel on Global Sustainability. Sustainable Development: From Brundtland to Rio 2012 (Background Paper). United Nations, New York, Disponível em:

3 Conceito de indicador Medida, geralmente quantitativa, que pode ser usada para ilustrar e comunicar um conjunto de fenómenos complexos de uma forma simples, incluindo tendências e progressos ao longo do tempo (*) (*) Definição retirada de: European Environment Agency, EEA core set of indicators Guide: (EEA Technical report No 1/2005), Luxembourg: Office for Official Publications of the European Communities, 2005, p.7.

4 Indicadores, objetivos e metas Para aplicar o conceito de desenvolvimento sustentável torna-se fundamental o estabelecimento de indicadores, metas e objetivos que possam dar a medida do desempenho de uma região ou organização em matéria de sustentabilidade. Uma vez estabelecidas as metas, poder-se-á então em qualquer altura, avaliar a distância que nos separa do fim em vista.

5 Características desejáveis nos indicadores Credibilidade, rastreabilidade, facilidade de acesso, em relação à informação de base Relevância para a sociedade e para as políticas Facilidade de compreensão e comunicação, tanto pelos decisores como pelo público Devem reflectir cientificamente o estado da arte Eficiência (capacidade para caracterizar o fenómeno que se pretende analisar) Sensibilidade a prováveis e possíveis mudanças

6 Tipos de Indicadores: nomenclatura, fórmulas e operações Na sua maioria, os indicadores possuem baixa complexidade de cálculo, utilizando princípios básicos da divisão e multiplicação, de modo a que a maioria das pessoas, mesmo com um nível de conhecimento matemático pouco avançado, possam compreender facilmente sua construção.

7 Exemplos de tipos indicadores 1 Valor Absoluto: resultado de uma contagem ou estimativa. São dados comuns que, por terem sido dotados de um significado ou conceito, passam a ser considerados indicadores. Número de indivíduos com ensino superior Mediana: valor que separa a metade inferior da população da metade superior Mediana do rendimento disponível = Valor que separa a população em duas partes iguais de acordo com o seu rendimento disponível

8 Exemplos de tipos indicadores 2 Média Salário médio dos trabalhadores não qualificados Soma dos salários dos trabalhadores não qualificados Número de trabalhadores não qualificados Rácio ou razão Rácio entre homens e mulheres alfabetizados RÁCIO

9 Exemplos de tipos indicadores 3 Percentagem ou Proporção % de pessoas abaixo do limiar de pobreza Taxa % Número de pessoas com rendimento disponível inferior a 60% da mediana do rendimento disponível População Total Taxa de mortalidade infantil em 2007

10 Pirâmide da informação Retirado de Rocha (2010)

11 Características dos índices Integram uma vasta quantidade de informação num formato de leitura simples, facilitando a análise de fenómenos complexos; Transformam um conjunto de indicadores simples, relacionados com determinado fenómeno, num único indicador sintético e de fácil leitura. Fornecem aos decisores políticos informação de suporte à tomada de decisão; Permitem apreender com facilidade a evolução de fenómenos complexos.

12 Procedimento Antes de calcular um índice é necessário ter alguns cuidados prévios com os indicadores: 1. Tentar reduzir o seu número, atendendo ao seu significado económico e à eventual presença de correlações fortes entre as variáveis; 2. Eliminar os efeitos de dimensão da região - standardização ou padronização (percentagem, índice, valores per capita, valores por quilómetro quadrado) 3. Uniformizar o intervalo de variação normalização 4. Atribuir um peso a cada um dos indicadores para o cálculo do valor do Índice

13 Standardização de indicadores e variáveis Regiões Rend. disponível/ hab. PIB/hab. ( ) Sector primário no VAB (%) Taxa de Natalidade Norte 8, ,6 2,2 8,6 Centro 9, ,3 4,4 11,4 Lisboa 12, ,7 0,5 9,3 Alentejo 9, ,6 10,0 14,0 Algarve 11, ,7 5,1 10,3

14 Normalização de indicadores e variáveis Se os indicadores selecionados são medidos em unidades ou escalas diferentes, torna-se fundamental expressá-los numa unidade de medida e numa escala comuns. A normalização serve este objetivo, expurgando as diferenças de valores entre indicadores das diferenças de unidades de medida e de escalas.

15 Normalização de indicadores e variáveis (procedimento expedito) Calcula-se a norma de cada variável e divide-se o valor de cada observação pela norma.

16 Normalização das variáveis Regiões Rend. disponível/ hab PIB Sector primário no VAB (%) Taxa de Natalidade Norte 0,37 0,35 0,18 0,35 Centro 0,40 0,37 0,36 0,47 Lisboa 0,56 0,60 0,04 0,38 Alentejo 0,41 0,43 0,82 0,58 Algarve 0,47 0,45 0,42 0,42

17 Exemplo de cálculo de um Índice de desenvolvimento Admite-se neste exemplo que todos os indicadores têm o mesmo peso e que em todos eles, com exceção do 3º, maiores valores traduzem maior desenvolvimento Regiões Rend. disponível/ hab PIB Sector primário no VAB (%) Taxa de Natalidade Índice Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve 0,37 0,35 0,18 0,35 0,22 0,40 0,37 0,36 0,47 0,22 0,56 0,60 0,04 0,38 0,38 0,41 0,43 0,82 0,58 0,15 0,47 0,45 0,42 0,42 0,23

18 Construção de um Índice (aplicação) Considere o problema de decisão caracterizado pela matriz de resultados junta, onde, para todos os atributos exceto A1, os valores mais altos são os preferidos (os atributos A2 e A3 são medidos numa escala de 1 a 10). Explorações Agrícolas Atributos A1 ( ) A2 A3 A4 E Bom E Muito Bom E Suficiente E Excelente Qual será a exploração melhor posicionada se: a) Todos os atributos forem considerados igualmente importantes b) A2, A3 e A4 forem considerados igualmente importantes, mas A1 for considerado duas vezes mais importante do que os outros?

19 Sustentabilidade: o conceito Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável são expressões que entraram no discurso político e académico e no vocabulário de todos os dias a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Cimeira do Rio, organizada em 1992 pelas Nações Unidas.

20 Sustentabilidade vs Desenvolvimento Sustentável Sustentabilidade Desenvolvimento Sustentável Propriedade de qualquer sistema cujo desempenho pode ser mantido ao longo do tempo Medida em que o desenvolvimento pode ter sustentabilidade Frequentemente estas expressões são usadas como sinónimos

21 Desenvolvimento sustentável (definições) Desenvolvimento que permite a satisafação das necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade de satisfação das necessidades das gerações futuras (WCED, 1987). Gestão dos recursos existentes de forma a que a qualidade de vida média que garantimos a nós próprios possa ser potencialmente partilhada pelas futuras gerações (Asheim, 1994)

22 Sustentabilidade e Recursos Contudo, o desenvolvimento sustentável requer ainda que os recursos sejam usados a um ritmo que permita a sua reposição e que os desperdícios sejam produzidos a uma taxa que permita a sua assimilação pelo ambiente. Trata-se de uma situação ideal à qual podemos aspirar mas que é quase impossível de obter.

23 Princípios comuns a todas as definições Comprometimento com a equidade e a justiça Princípio da precaução Interdependência entre 3 pilares: Ambiente, Economia e Sociedade Deve ser dada prioridade à melhoria das condições de vida dos mais pobres do mundo; as decisões devem ter em conta os direitos das futuras gerações Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental. (Princípio 15 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento) O desenvolvimento sustentável incorpora a integração, a compreensão e a ação nas complexas interconexões que se estabelecem entre o ambiente, a economia e a sociedade.

24 Esferas da sustentabilidade Sociedade Suportável Equitativo Ambiente Sustentável Viável Economia Adptado de:

25 Os três pilares da sustentabilidade Adptado de:

26 Sustentabilidade económica É a capacidade de uma economia manter indefinidamente um certo nível de produção. Sustentabilidade social Corresponde à capacidade de um sistema social tal como um país, uma família ou uma organização funcionar a um certo nível de bem-estar social indefinidamente Sustentabilidade ambiental É a capacidade de o ambiente manter um determinado nível de qualidade ambiental e suportar uma certa taxa de extração de recursos naturais indefinidamente.

27 Sustentabilidade e stock de capital A sustentabilidade pode ser medida pelo valor do stock de capital total, uma vez que este representa o valor actualizado do consumo futuro que dele poderá ser gerado. A sustentabilidade requer níveis de stock de capital não decrescentes ao longo do tempo, pelo que os indicadores de sustentabilidade podem ser baseados quer no valor dos activos totais de cada período, quer na sua variação ao longo do tempo (Pearce et al., 1989)

28 Sustentabilidades fraca e forte Dentro da avaliação do stock de capital total, distinguem-se habitualmente três tipos de activos com diferentes características: o capital construído ou fíico, o capital natural e o capital humano Sustentabilidade fraca Sustentabilidade forte

29 Stock de capital e sustentabilidade Retirado de Palma e Meireles, 2008

30 Uma visão mais abrangente (sustentabilidade forte) A biosfera contém o sistema humano, o qual, por sua vez, inclui os sistemas social e económico. Adptado de: Quanto mais degradado estiver o ambiente, menor a capacidade do sistema social para fornecer bens públicos e menor a produção alcançada pelo sistema económico.

31 Relações entre economia e ambiente Mais recentemente tornou-se claro que o bem-estar está intimamente ligado à qualidade do meio ambiente e que as actividades económicas desenvolvidas, quer as de produção quer as de consumo, apresentam efeitos ambientais muitas vezes nefastos, alguns dos quais serão suportados pelas gerações futuras. A destruição ou degradação dos ecossistemas pode, por seu turno, por em causa a sobrevivência do próprio sistema económico que usa o ambiente como fonte de recursos.

32 Esquema circular das relações entre economia e meio ambiente Amenidades positivas (+) R P C (+) U RNR RR (-) (-) (+) h>y h>y h<y (-) Amenidades negativas W (-) r A W<A W>A (Pearce e Turner, 1990)

33 Legenda A - Assimilação no ambiente C Consumo h taxa de extração P - Produção r - reciclagem R Recursos RNR Recursos não renováveis RR Recursos renováveis U Utilidade W Desperdícios y taxa de reposição

34 Referências PALMA, C. e MEIRELES, M. (2008). Indicadores de sustentabilidade. Prospectiva e planeamento. Vol Pearce, D. et al. (1989). Sustainable Development, Economics and Environment in the Third World. Hants, England: Edward Elgar Publishing. PEARCE, D. e TURNER, R. (1990). Economics of Natural Resources and the Environment, Harvester Weatsheaf.

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