Desafios para o Financiamento & Contratualização
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- Henrique Santos
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1 Desafios para o Financiamento & Contratualização Evolução da despesa em saúde em percentagem do PIB OCDE,
2 Crescimento anual médio na despesa em saúde per capita (%) United States Norway Switzerland Luxembourg (2006) Canada Netherlands Austria France Belgium Germany Denmark Ireland Sweden Iceland Australia (2006/07) United Kingdom OECD Finland Greece Italy Spain Japan (2006) New Zealand Portugal (2006) Korea Czech Republic Slovak Republic Hungary Poland 823 Mexico 618 Turkey (2005) Crescimento anual da despesa em saúde e PIB per capita, PRT OCDE, 2010 Crescimento anual médio do Produto Interno Bruto per capita (%) Despesa pública e privada per capita em saúde OCDE,
3 Carga económica da Doença Crónica População Custos anuais 1% 25% 5% 50% 10% 66% Em 2030; 25% mortes associadas a alergias/ asma/ DPOC (doenças crónicas pulmonares) 33% mortes associadas a diabetes 50% mortes associadas a demência World Health Organization; 2006 Berk ML, Monheit AC. Health Aff 1992;11: Berk ML, Monheit AC. Health Aff 2001;20:9-18. Yu W, Ezzati-Rice T. Expenditure Panel Survey Agency for Healthcare Medical Research and Quality Zuvekas SH, Cohen JW. Health Aff (Millwood) 2007;26:
4 Prevenção Abordagem tradicional Gestão da doença + Cuidados de paliativos de fim de vida Idade Activa Idade Idade Activa ou não Esperança de vida adicional A despesa apresentada após os 55 anos não é proporcional Taxa bruta de mortalidade por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos (2008) Dados disponíveis em 4
5 Morbilidade Amp. Diabéticos/ res RN Bx Peso / NV AVC/ Res AVC/ Res <65A Total Doenças Cardíacas ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve Mortalidade antes dos 65 anos Cancro da mama feminino Cancro do colo do útero Cancro do cólon e recto Doença isquémica cardíaca Acidentes vasculares cerebrais HIV/SIDA Suicídio Doenças atribuíveis ao álcool 0,00 0,02 0,04 0,05 0,07 0,09 0,11 0,13 0,14 0,16 0,18 0,20 ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve 5
6 Relação entre a despesa de saúde e nível de cuidados Menos episódios Autocuidado ou cuidado por amigos & familiares C Saúde Primários C Saúde Secundários CS Terciários Menos custos Proporção da despesa de cuidados de saúde Processo de Cuidados de Saúde Adaptado de Sakellarides C, alourenco@acss.min-saude.pt 6
7 Desafios ao sistema de saúde O SISTEMA DE SAÚDE DEVE ASSEGURAR Mais cuidados planeados e gestão da doença crónica na comunidade Cuidados agudos racionalizados, mais seguros, de elevada qualidade, e especialização de serviços Melhor experiência do doente pela gestão mais efectiva dos cuidados Mais informação clínica & Melhor utilização das tecnologias A MUDANÇA NECESSITA DE ALAVANCAS Recursos humanos mais flexíveis e eficientes Reconfiguração dos cuidados agudos Novos incentivos e contratos à deshospitalização, e alocação de recursos de base populacional Caracterização da População e Identificação de Necessidades Contrato-Programa com ARS Plano de Desempenho Reorganização de serviços prestados Novos recursos no mesmo nível de prestação Internos (eg. recursos humanos, equipamentos) Externos (eg. sector convencionado) Novos recursos em diferentes níveis de prestação Cuidados de saúde secundários Cuidados continuados Diagnóstico e Terapêutica Programas específicos (eg. rastreios organizados regionalmente) 7
8 Objectivos de qualidade e eficiência Peso dos Objectivos de Qualidade e Eficiência Eixo Nacional (1) Eixo Nacional 14 indicadores Peso Mínimo: 60% Objectivos Eixo Regional 4 Indicadores Peso Máximo 20%% Eixo Local 2 Indicadores Peso Máximo 20% A utilização das 3 áreas serve o objectivo de incentivar a promoção da qualidade da prestação adequada às necessidades locais de cada área geográfica. Taxa de utilização global de consultas médicas Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Percentagem de Utentes com PNV actualizado aos 13 anos Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado Incidência de amputações em diabéticos na população residente Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária Definida/1000 habitantes/dia) Objectivos de qualidade e eficiência Peso dos Objectivos de Qualidade e Eficiência Eixo Nacional (2) Objectivos Nº de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) / nº total de episódios Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos Eixo Nacional 14 indicadores Peso Mínimo: 60% Eixo Regional 4 Indicadores Peso Máximo 20%% Eixo Local 2 Indicadores Peso Máximo 20% Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos Custo médio de medicamentos facturados por utilizador Custo médio de MCDT facturados por utilizador A utilização das 3 áreas serve o objectivo de incentivar a promoção da qualidade da prestação adequada às necessidades locais de cada área geográfica. 8
9 Contratualização de serviços 9
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