Os recursos naturais e o ambiente na história da ciência económica. Sustentabilidade fraca e forte

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1 Os recursos naturais e o ambiente na história da ciência económica Sustentabilidade fraca e forte

2 ECONOMIA Estudo da forma como as pessoas fazem escolhas em condições de escassez e das consequências dessas escolhas para a sociedade. RECURSOS NATURAIS São aqueles recursos que não podem ser produzidos pelo Homem.

3 ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS Descreve os princípios segundo os quais se realiza a extracção dos recursos que, após transformação, vão originar os bens económicos. Afectação inter-temporal dos recursos naturais renováveis e não renováveis.

4 ECONOMIA DO AMBIENTE Descreve as modalidades segundo as quais podem ser geridos os desperdícios, poluições ou nocividades provocados pelas actividades económicas. Regulação das actividades poluentes Avaliação das amenidades ambientais.

5 1) Os Fisiocratas (Sec. XVII-XVIII) A terra é a base da riqueza. Ex: François Quesnay ( ) Os agricultores são a única classe produtiva

6 2) Os Clássicos (Séc. XVIII-XIX) Uma questão central: o que determina o nível de vida e o crescimento económico de um país? Os recursos naturais vistos como a principal determinante da riqueza

7 2) Os Clássicos (Ex.) Thomas Malthus ( ) e David Ricardo ( ) Efeito do crescimento populacional sobre a oferta fixa da terra. Stuart Mill ( ) e William Jevons ( ) O progresso económico face à depleção dos recursos

8 3) Os Neoclássicos Negligência das questões relacionadas com o crescimento demográfico e a escassez dos recursos. Entre 1870 e 1970 a maioria dos economistas acreditava que era possível garantir indefinidamente o crescimento

9 3) Os Neoclássicos (Ex.) Harold Hotteling ( ) Economia dos recursos não renováveis Alfred Marshall ( ) e Arthur Pigou ( ) Externalidades

10 Difusão de novas ideologias ambientalistas Até meados do séc. XX, os problemas ambientais eram localizados, afectando apenas um pequeno número de pessoas mas, desde os anos sessenta, a poluição ambiental intensificou-se e começou a ter efeitos em larga escala. Crise do petróleo no início dos anos setenta

11 Ecos do livro Silent Spring, escrito pela bióloga Rachel Carson (1962); Emergência da questão anti-nuclear no final dos anos sessenta que constituiu a base para o aparecimento de movimentos e organizações ambientalistas poderosos, tais como a Greenpeace, os quais captaram o interesse da opinião pública; Publicação em 1972 do relatório The Limits of Growth (Meadows et al., 1972),

12 Recursos Renováveis Recursos naturais que podem fornecer indefinidamente inputs a um sistema económico (animais e vegetais; ar, água, camada de ozono). Recursos Não Renováveis ou Esgotáveis Recursos com um stock finito (conhecido ou não) ou uma oferta finita (recursos minerais energéticos e não energéticos)

13 Identificados Não descobertos Medidos Provados Avaliados Prováveis Sítios conhecidos Sítios desconhecidos Economicamente exploráveis RESERVAS Economicamente não exploráveis Certeza geológica crescente

14 Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável são expressões que entraram no discurso político e académico e no vocabulário de todos os dias a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Cimeira do Rio, organizada em 1992 pelas Nações Unidas. Mas o que significa exactamente Sustentabilidade ou Desenvolvimento Sustentável? watch%3fv%3daey6s7vfmky&rct=j&sa=x&ei=jqlqumcli4q2hqfb2idica&ved=0cdkquaiwatgk&q=sustainability&usg=afqjcngeaesalnbnt61gj2z_dr8xl8dcpa.url

15

16 1972: Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano foi o primeiro grande evento onde se abordou a questão da sustentabilidade a nível global; 1983: As Nações Unidas convocam a Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento (WCED), presidida pelo primeiro ministro norueguês Gro Harlem Brundtland. Composta por representantes de países desenvolvidos e em desenvolvimento, a Comissão resultou da preocupação com a deterioração acelerada do meio ambiente humano e dos recursos naturais e com as suas consequências para o desenvolvimento económico e social. 1987: A WCED publica Our Common Future (ou Relatório Brundtland) que faz um diagnóstico dramático da situação do ambiente. O relatório popularizou a definição mais comumente usada de desenvolvimento sustentável 1992: Cimeira do Rio que lançou as bases para a institucionalização global do desenvolvimento sustentável Declaração do Rio e Agenda 21. Desde 1992: realizou-se uma série de importantes conferências internacionais sobre desenvolvimento sustentável, incluindo a Cimeira da Terra+5, em1997, em Nova York e a Cimeira Mundial de 2002 sobre Desenvolvimento Sustentável (WSSD) em Joanesburgo.

17 Sustentabilidade Desenvolvimento Sustentável Propriedade de qualquer sistema cujo desempenho pode ser mantido ao longo do tempo Medida em que o desenvolvimento pode ter sustentabilidade Frequentemente estas expressões são usadas como sinónimos

18 Desenvolvimento que permite a satisafação das necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade de satisfação das necessidades das gerações futuras (WCED, 1987). Gestão dos recursos existentes de forma a que a qualidade de vida média que garantimos a nós próprios possa ser potencialmente partilhada pelas futuras gerações (Asheim, 1994)

19 Contudo, o desenvolvimento sustentável requer ainda que os recursos sejam usados a um ritmo que permita a sua reposição e que os desperdícios sejam produzidos a uma taxa que permita a sua assimilação pelo ambiente. Trata-se de uma situação ideal à qual podemos aspirar mas que é quase impossível de obter.

20 Comprometimento com a equidade e a justiça Princípio da precaução Interdependência entre 3 pilares: Ambiente, Economia e Sociedade Deve ser dada prioridade à melhoria das condições de vida dos mais pobres do mundo; as decisões devem ter em conta os direitos das futuras gerações Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental. (Princípio 15 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento) O desenvolvimento sustentável incorpora a integração, a compreensão e a ação nas complexas interconexões que se estabelecem entre o ambiente, a economia e a sociedade.

21 Sociedade Suportável Equitativo Ambiente Sustentável Viável Economia Adptado de:

22 Adptado de:

23 Sustentabilidade económica É a capacidade de uma economia manter indefinidamente um certo nível de produção. Sustentabilidade social Corresponde à capacidade de um sistema social tal como um país, uma família ou uma organização funcionar a um certo nível de bemestar social indefinidamente Sustentabilidade ambiental É a capacidade de o ambiente manter um determinado nível de qualidade ambiental e suportar uma certa taxa de extração de recursos naturais indefenidamente.

24 A sustentabilidade pode ser medida pelo valor do stock de capital total, uma vez que este representa o valor actualizado do consumo futuro que dele poderá ser gerado. A sustentabilidade requer níveis de stock de capital não decrescentes ao longo do tempo, pelo que os indicadores de sustentabilidade podem ser baseados quer no valor dos activos totais de cada período, quer na sua variação ao longo do tempo (Pearce et al., 1989)

25 Dentro da avaliação do stock de capital total, distinguem-se habitualmente três tipos de activos com diferentes características: o capital construído ou fíico, o capital natural e o capital humano Sustentabilidade fraca Sustentabilidade forte

26 Retirado de Palma e Meireles, 2008

27 A biosfera contém o sistema humano, o qual, por sua vez, inclui os sistemas social e económico.. Adptado de: Quanto mais degradado estiver o ambiente, menor a capacidade do sistema social para fornecer bens públicos e menor a produção alcançada pelo sistema económico.

28 Mais recentemente tornou-se claro que o bem-estar está intimamente ligado à qualidade do meio ambiente e que as actividades económicas desenvolvidas, quer as de produção quer as de consumo, apresentam efeitos ambientais muitas vezes nefastos, alguns dos quais serão suportados pelas gerações futuras. A destruição ou degradação dos ecossistemas pode, por seu turno, por em causa a sobrevivência do próprio sistema económico que usa o ambiente como fonte de recursos.

29 Amenidades positivas (+) R P C (+) U RNR RR (-) (-) (+) h>y h>y h<y (-) Amenidades negativas W (-) r A W<A W>A (Pearce e Turner, 1990)

30 A - Assimilação no ambiente C Consumo h taxa de extração P - Produção r - reciclagem R Recursos RNR Recursos não renováveis RR Recursos renováveis U Utilidade W Desperdícios y taxa de reposição

31 Multidimensionalidade Irreversibilidade Equidade intrageracional e intergeracional Incerteza (Faucheux e Noël, 1995)

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