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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) ramal 1529 (núcleo de relacionamento) desenvolvimento@crcsp.org.br web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão Oficina Técnica Estoques (Métodos de Avaliação do Estoque pelas Normas Contábeis e Fiscais) O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Outubro 2014

2 Estoques Métodos de Avaliação do Estoque pelas Normas Contábeis e Fiscais Definição Critérios de Avaliação Apuração do Valor Realizável Líquido Aspectos Fiscais Contabilidade de custos integrada e coordenada Inventário Físico e Controles Estoques Métodos de Avaliação do Estoque pelas Normas Contábeis e Fiscais Definimos Estoques como ativos mantidos: para venda no curso normal dos negócios; no processo de produção para venda; na forma de materiais ou suprimentos, a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. 1

3 I) Critérios Básicos Conforme determina o Pronunciamento Técnico: CPC 16 Estoques A mensuração do Estoque a regra é: Valor de Custo ou Valor Realizável Líquido dos dois o menor. I) Critérios Básicos Valor Realizável Líquido: é o montante líquido que a entidade espera realizar durante as operações normais de suas operações. Valor Justo: representa o montante que poderia ser obtido pelos mesmos estoques quando trocados no mercado, não estando relacionado com as características específicas da entidade, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação forçada. 2

4 I) Critérios Básicos Lei 9.249/95 art. 13 (inciso I): tornou indedutível toda e qualquer perda estimada (provisão) incluindo-se a perda estimada para ajuste de estoque ao valor realizável líquido, tanto quanto em relação ao lucro real como à base da contribuição social sobre o lucro. II) Apuração do Custo: a) Introdução Um dos mais complexos aspectos tratados na Contabilidade é a apuração e determinação dos custos dos estoques ( Ativo com valor significativo e o reflexo na apuração do Resultado do Exercício). 3

5 II) Apuração do Custo: b) Matéria Prima 1) Componentes do Custo: saber o que representa e o que inclui tal custo: Custo de aquisição (preço de compra, impostos de importação e outros tributos, despachantes alfandegários, transporte, seguro, manuseio, embalagem), Abatimentos, desconto comerciais e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição, Custo de Transformação incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas. II) Apuração do Custo: b) Matéria Prima 1) Componentes do Custo: saber o que representa e o que inclui tal custo: ICMS se incluso no preço ou pago e não recuperável fiscalmente, tal imposto deve integrar o custo de aquisição, caso contrário não faz parte do custo. PIS e Cofins as empresas que contribuem na modalidade não cumulativa tem direito de descontar do valor de cada uma dessas contribuições devidas, créditos em quantias equivalentes a 1,65% (PIS) e 7,6% (Cofins) quando não submetidas a incidência monofásica ou à substituição tributária das contribuições. 4

6 II) Apuração do Custo: b) Matéria Prima 2) Apuração do Custo: conhecendo os componentes de aquisição e custo, passamos a enfrentar o problema de ter produtos adquiridos em datas distintas, com custos diferentes. Logo surge a dúvida de qual preço unitário devemos utilizar a tais estoques na data do Balanço. PEPS (FIFO) Primeiro que Entra Primeiro que Sai. Custo Média Ponderada Móvel. UEPS (LIFO) era pouco utilizado no Brasil devido fins fiscais, a partir do CPC 16 Estoques sua utilização contábil foi abolida. II) Apuração do Custo: b) Matéria Prima 2) Apuração do Custo: PEPS / FIFO O CMV é apurado com base no custo de aquisição das mercadorias mais antigas em estoque. Logo, o estoque final corresponde ao valor das unidades mais recentes Método PEPS Data Histórico Quant Custo Custo Unit Saldo R$ 1/1/2011 SD Inicial ,00 10, ,00 1/3/2011 Compra ,00 12, , ,00 1/4/2011 venda -80 (800,00) 10,00 30/4/2011 SD Final ,00 10,00 200, ,00 12, , , ,00 5

7 II) Apuração do Custo: b) Matéria Prima 2) Apuração do Custo: Média Ponderada Movél - O CMV é levantado com base na média aritmética dos custos de aquisição das mercadorias existentes em estoque. Método CMPU Data Histórico Quant Custo Custo Unit Saldo R$ Custo Medio 1/1/2011 SD Inicial ,00 10, ,00 10,00 1/3/2011 Compra ,00 12, ,00 11, ,00 1/4/2011 venda -80 (880,00) 11,00 11,00 30/4/2011 SD Final ,00 11,00 220,00 11, ,00 11, ,00 11, ,00 11, ,00 11,00 II) Apuração do Custo: b) Matéria Prima 3) Método de Preço de Venda a Varejo: Este método originou-se da necessidade de controle para empresas comerciais com elevado número de itens de estoque à venda. A sua adoção dar-se a quando a aplicação dos métodos tradicionais torna-se extremamente difícil. a) Imposível manter um controle permanente dos estoques devido número elevado de itens. b) Existência de vários pontos de estoque com os mesmos produtos. c) Dificuldade de valorização do estoque devido ao grande número de compras. d) Estoques a disposição dos clientes (consumidores) dificultando o controle. e) Custo de manutenção dos controles. 6

8 II) Apuração do Custo: b) Matéria Prima 4) Registro Permanente de Estoques: Um controle adequado de movimentação de estoques é essencial para fins gerenciais e de controle interno, bem como atender a legislação fiscal (Parecer normativo CST nº 6 de 26/01/79). Caso a empresa não tenha este controle terá ao final do período que apurar o estoque com base na contagem física, cujas quantidades serão valorizadas aos preços das compras mais recentes. II) Apuração do Custo: c) Produtos em Processo e Acabados 1) Componentes do Custo: O custo dos estoques dos produtos em processo e acabados na data do Balanço deve ser apurado pelo custeio por absorção, deve incluir todos os custos diretos (material + mão de obra + outros) e indiretos (custos indiretos de produção). CPP = MAT + MOD + CIP CPA = EI PP + CPP - EF PP CPV = EI PAC + CPA - EF PAC 7

9 II) Apuração do Custo: c) Produtos em Processo e Acabados 2) Custeio Direto ou Variável: É aquele que, moeda, em curto período de tempo, modifica-se de forma proporcional à modificação no volume de produtos elaborados. Sistema de contabilização em que somente os custos variáveis são atribuídos aos produtos. ESQUEMA BÁSICO DO CUSTEIO VARIÁVEL CUSTOS DESPESAS FIXOS VARIÁVEIS FIXAS VARIÁVEIS ESTOQUE DE PRODUTOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA LÍQUIDA VENDAS CV DV MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO CDF LUCRO OPERACIONAL

10 II) Apuração do Custo: c) Produtos em Processo e Acabados 3) Sistemas de Custeio: Os custos de produtos em processo e acabados são geralmente determinados sob dois tipos básicos de procedimentos ou sistemas de custeio: Por ordem e processo. Custos por ordem é um sistema de contabilização em que custos são identificados com unidades específicas de produtos, contratos, lotes ou trabalhos exclusivos. Custos por processo é um sistema de contabilização utilizado quando unidades idênticas são fabricadas em uma série de etapas uniformes de produção, é utilizado em processo de produção contínua. II) Apuração do Custo: c) Produtos em Processo e Acabados 4) Custo Padrão e Custo Real: Custo padrão é o custo estimado para fabricar e ou vender um produto, é um custo predeterminado, segundo o CPC 16 o custo padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo da mão de obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. O custo padrão é a melhor arma de controle em custos, fixados com base em condições ideais de qualidade de materiais, mão de obra e equipamento, bem como volume de produção, baseados em desempenhos altos, mas não impossíveis, é um instrumento psicológico para melhoria do desempenho pessoal, se bem utilizado. Custo real é o custo incorrido, capacidade normal de produção. 9

11 II) Apuração do Custo: c) Produtos em Processo e Acabados 4) Custo Padrão e Custo Real: Custo padrão é aceito pelo fisco desde que: 1) Inclua todos os elementos de custo (matéria prima + mod + cip); 2) Os estoques fiquem avaliados ao que seria custo real, com a alocação das variações ocorridas (real X padrão) aos estoques e aos produtos vendidos; 3) As variações devem ser contabilizadas durante todo o período (em intervalos não superiores a um trimestre) 4) As variações devem ser identificadas por item final de estoque (produto por produto), tarefa difícil para empresas com grande diversidade de produtos. II) Apuração do Custo: d) Aspectos adicionais de Avaliação dos Estoques O Custo do produto vendido deve ser apurado por meio do custo real por absorção, considerando de modo geral que os itens a seguintes que a alocação aos custos de fabricação deve ser baseada na capacidade normal de produção, devendo ser considerada as parcelas não utilizadas, tais como parada de máquinas para manutenção preventiva, férias, eventos considerados normais para a entidade. Há porém alguns aspectos adicionais tais como: Capacidade ociosa, férias coletivas, ineficiências, quebras, perdas de produção, estoques deteriorados obsoletos ou de baixa rotação 10

12 II) Apuração do Custo: d) Aspectos adicionais de Avaliação dos Estoques 1) Capacidade ociosa: Os custos fixos relativos a capacidade ociosa (greve, recessão da econômica setorial) devem ser lançados diretamente nos resultados do período de ociosidade e não onerar os custos dos produtos elaborados no período. 2) Férias coletivas: O problema das férias coletivas é semelhante ao da capacidade ociosa, devemos provisionar mensalmente os valores destes desembolsos para cobrir os custos fixos estimados do mês das férias coletivas, dessa forma, tais custos serão atribuídos a produção a cada mês, quando das férias reais serão debitados contra a provisão anteriormente formada. II) Apuração do Custo: d) Aspectos adicionais de Avaliação dos Estoques 3) Ineficiências, quebras e perdas: Defeitos de matéria prima, falta de energia causando uma paralisação devemos lançar tais ineficiências contra os custo normal de produção, desde que esporádicas. 4) Estoques deteriorados, obsoletos ou de lenta rotação: Quando ocorrer esta situação devemos reconhecer a perda (write-down). 11

13 II) Apuração do Custo: e) Produtos Agrícolas, Animais e Extrativos Os conceitos vistos anteriormente são voltados a empresas industriais e comerciais, em certos ramos de atividade, tais conceitos, mesmo que válidos são de difícil colocação prática, havendo critérios alternativos de uso mais corrente e generalizado, tais métodos foram universalmente aceitos, através da regulamentação do CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola. II) Apuração do Custo: e) Produtos Agrícolas, Animais e Extrativos Segundo o CPC 29, os estoques que compreendam o produto agrícola que a entidade tenha colhido (café, trigo, etc), proveniente de seus ativos biológicos (plantação, pomar, gado,etc) devem ser mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo, deduzindo dos gastos estimados no ponto de venda no momento da colheita. 12

14 II) Apuração do Custo: e) Produtos Agrícolas, Animais e Extrativos Exemplo: Valor Justo R$ Despesas estimadas de venda R$ (300) Custo do Produto Agrícola R$ 700 O Custo desse produto agrícola é o seu valor realizável líquido. As variações no custo do ativo biológico são reconhecidas diretamente no resultado. III) Apuração do Valor Realizável Líquido: A aplicação do critério de valor de Custo ou valor Realizável Líquido, dos dois o menor, mencionada no item I deve ser feita de forma separada para cada subconta de estoques. a) Matérias Primas e outros materiais utilizados na produção e almoxarifado, b) Produtos Acabados e Mercadorias para Revenda, c) Produtos em processo. 13

15 III) Apuração do Valor Realizável Líquido: a) Materiais primas, outros materiais utilizados na produção e almoxarifado de uso geral Materiais Quant. Custo Unit. Custo Total Valor Realizável Líquido Unitário abaixo do Mercado A 1000 R$ 2,00 R$ 2.000,00 R$ 1,80 R$ 0,20 B 2000 R$ 0,50 R$ 1.000,00 R$ 0,55 - C 4000 R$ 0,40 R$ 1.600,00 R$ 0,40 - Como se nota apenas um produto possui valor realizável líquido abaixo do custo, devendo-se reconhecer contabilmente uma perda estimada para redução ao valor realizável líquido. Materiais Quant. Valor Unit. Prevalece Custo Total Valor Contábil Diferença (Perda Estimada) A 1000 R$ 1,80 R$ 1.800,00 R$ 2.000,00 R$ 200,00 Esta perda é demonstrada no Balanço como redução de contas de estoques III) Apuração do Valor Realizável Líquido: b) Produtos Acabados e Mercadorias para Revenda Valor de venda a Vista: R$ 100,00 (-) ICMs R$ 18,00 (-) PIS / Cofins R$ 9,25 (-) Comissões R$ 3,00 (-) Embalagens R$ 2,00 (=)Valor realizável líquido R$ 67,75 Custo de aquisição/produção R$ 90,00 Ajuste por estimativa de perda R$ 22,25 * *Conta contábil = Perda estimada para redução ao valor realizável (Ativo - conta credora) inclusos Impostos incidentes já 14

16 III) Apuração do Valor Realizável Líquido: b) Produtos Acabados e Mercadorias para Revenda Contabilização do Valor Realizável Líquido Débito: Resultado / Despesas Administrativas Constituição de perdas estimadas nos estoques R$ 22,25 Crédito: Ativo Circulante / Estoques Perda estimada para redução ao valor recuperável R$ 22,25 III) Apuração do Valor Realizável Líquido: b) Produtos Acabados e Mercadorias para Revenda Baixa da Provisão (Estoques) Conforme definição, o momento em que os estoques são baixados ocorre quando: a) as receitas a que se vinculam são reconhecidas, b) são consumidos nas atividades a que estavam destinados, sempre desvinculados de itens para geração de receita futura; e c) há redução ao valor realizável líquido ou quaisquer outras perdas. 15

17 III) Apuração do Valor Realizável Líquido: b) Produtos Acabados e Mercadorias para Revenda Reversão da Provisão (Estoques) Considerando na hipótese anterior um aumento no valor da venda, passando dos atuais R$ 100,00 para R$ 140,00; neste caso há a necessidade de se fazer uma reversão da provisão dos estoques ao valor realizável líquido, conforme demonstrado a seguir: III) Apuração do Valor Realizável Líquido: b) Produtos Acabados e Mercadorias para Revenda Reversão da Provisão (Estoques) Valor de venda a Vista: R$ 140,00 (-) ICMs R$ 25,20 (-) PIS / Cofins R$ 12,95 (-) Comissões R$ 4,20 (-)Embalagens R$ 2,80 (=)Valor realizável líquido R$ 94,85 Custo de aquisição/produção R$ 90,00 Valor realizável > Custo R$ 4,85* *É necessáriofazera reversão da provisão. 16

18 III) Apuração do Valor Realizável Líquido: b) Produtos Acabados e Mercadorias para Revenda Baixa / Reversão da Provisão (Estoques) Débito: Ativo Circulante / Estoques Perdas estimadas nos estoques R$ 22,25 Crédito: Resultado / Despesas Administrativas Constituição de perdas estimadas nos estoques R$ 22,25 * Pressupondo a situação anterior em que haja alteração no valor da venda e sem alteração no custo médio por novas aquisições. III) Apuração do Valor Realizável Líquido: c) Produtos em processo; Estes estoques também devem ser confrontados com o valor realizável líquido. Existem duas maneiras para o seu cálculo. 1) Tomar o seu custo já incorrido mais uma estimativa dos custos a completar. O valor final deve ser confrontado com o mercado, como se fosse um produto acabado. 2) Os produtos em processo no início da elaboração talvez a melhor forma seja decompô-los pelas matérias primas já requisitadas, cujos custos seriam comparados, como se fossem matérias primas. 17

19 IV) Aspectos Fiscais: DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999 (DOU , republicado no DOU ) Regulamentação da tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. CAPÍTULO V LUCRO OPERACIONAL SEÇÃO II Subseção III Custo dos Bens ou Serviços Custo de Aquisição Artigos 289, 290, 291, 292, 293, 294, 295, 296, 297 e 298 IV) Aspectos Fiscais: Art O custo das mercadorias revendidas e das matérias-primas utilizadas será determinado com base em registro permanente de estoques ou no valor dos estoques existentes, de acordo com o Livro de Inventário, no fim do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14). 1º O custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda compreenderá os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos devidos na aquisição ou importação (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13). 2º Os gastos com desembaraço aduaneiro integram o custo de aquisição. 3º Não se incluem no custo os impostos recuperáveis através de créditos na escrita fiscal. 18

20 IV) Aspectos Fiscais: Custo de Produção Art O custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá, obrigatoriamente (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13, 1º): I o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, observado o disposto no artigo anterior; II o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção; III os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção; IV) Aspectos Fiscais: Custo de Produção IV os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção; V os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção. Parágrafo único. A aquisição de bens de consumo eventual, cujo valor não exceda a cinco por cento do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior, poderá ser registrada diretamente como custo (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13, 2º). 19

21 IV) Aspectos Fiscais: Vedações: Art Não serão permitidas (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, 5º, Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, 5º, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso I): I reduções globais de valores inventariados, nem formação de reservas ou provisões para fazer face a sua desvalorização; II deduções de valor por depreciações estimadas ou mediante provisões para oscilação de preços; III manutenção de estoques "básicos" ou "normais" a preços constantes ou nominais; IV despesa com provisão mediante ajuste ao valor de mercado, se este for menor, do custo de aquisição ou produção dos bens existentes na data do balanço. ICMS e os estoques IV) Aspectos Fiscais: Exemplo: Uma empresa comercial realiza compra de mercadoria por R$ ,00 (ICMS embutido de 18% = R$ ). No mesmo período vende as mesmas mercadorias por R$ (ICMS embutido de 18% = R$ ) Veja a contabilização hoje utilizada e a recomendação do pronunciamento técnico do CPC 30 - Receitas 20

22 IV) Aspectos Fiscais: ICMS e os estoques: Contabilização atual Débito: Mercadoria / Estoques R$ Débito: Impostos a Recuperar ICMS R$ Crédito:Fornecedores/Disponível R$ Débito: Clientes R$ Crédito: Receita de Vendas R$ Débito: Impostos s/ Vendas - ICMS R$ Crédito: Impostos a Recolher - ICMS R$ Débito: Impostos a Recolher - ICMS R$ Crédito: Impostos a Recuperar - ICMS R$ Débito: Custo das Mercadorias Vendidas R$ Crédito: Mercadorias (Estoques) R$ IV) Aspectos Fiscais: ICMS e os estoques: Contabilização CPC 30- Receitas Débito: Mercadoria / Estoques R$ Crédito:Fornecedores / Disponível R$ Débito: Impostos a Recuperar - ICMS R$ Crédito: ICMS Diferido a Compensar R$ Débito: Clientes R$ Crédito: Receita Tributável R$ Débito: Impostos s/ Vendas - ICMS R$ Crédito: Impostos a Recolher - ICMS R$ Débito: ICMS Diferido a Compensar R$ Crédito: Impostos s/ Vendas - ICMS R$ Débito: Custo das Mercadorias Vendidas R$ Crédito: Mercadorias (Estoques) R$

23 IV) Aspectos Fiscais: DRE: Atual X Pronunciamento Técnico CPC 30 - Receitas DRE - Atual Receita de Vendas (Receita Br R$ ,00 (-) Impostos s/ Vendas -R$ ,00 Vendas Líquidas R$ ,00 (-) Custo das Mercadorias Vend -R$ ,00 Lucro Bruto R$ ,00 DRE - CPC 30 - Receitas Receita Tributável R$ ,00 (-) Impostos s/ Valor Adicionado -R$ 5.400,00 Receita Contábil R$ ,00 (-) Custo das Mercadorias Vendid -R$ ,00 Lucro Bruto R$ ,00 Como se pode verificar, o valor do lucro bruto não se altera e é o mesmo nos dois casos, mudando apenas a forma de contabilização do tributo. A Receita de Vendas, agora reconhecida de acordo com a norma internacional, representada pela Receita Contábil. IV) Aspectos Fiscais: Produtos Rurais Art Os estoques de produtos agrícolas, animais e extrativos poderão ser avaliados aos preços correntes de mercado, conforme as práticas usuais em cada tipo de atividade (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, 4º). Pelas NBC são denominados de Ativo Biológico e Produto Agrícola, aos quais basicamente tem a mesma essência de critério de avaliação, ou seja, pelo valor justo. 22

24 Lei / 2014 IV) Aspectos Fiscais: Com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2015, quanto ao custo de produção dos bens ou serviços vendidos: - Não alcança os encargos de depreciação, amortização e exaustão gerados por bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária; - No caso de que trata o 3º, a pessoa jurídica deverá proceder ao ajuste no lucro líquido para fins de apuração do lucro real, no período de apuração em que o encargo de depreciação, amortização ou exaustão for apropriado como custo de produção. Lei / 2014 IV) Aspectos Fiscais: Com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2015, os juros pagos ou incorridos pelo contribuinte são dedutíveis como custo ou despesa operacional, observadas as seguintes normas: b) os juros e outros encargos, associados a empréstimos contraídos, especificamente ou não, para financiar a aquisição, construção ou produção de bens classificados como estoques de longa maturação, propriedade para investimentos, ativo imobilizado ou ativo intangível, podem ser registrados como custo do ativo, desde que incorridos até o momento em que os referidos bens estejam prontos para seu uso ou venda. 23

25 V) Contabilidade de custos integrada e coordenada a) Significado e entendimento fiscal É o sistema de controle contábil que possibilita o registro permanente dos estoques e sua movimentação, dos custos de produção e do custo dos produtos vendidos, sem a necessidade de inventários físicos para sua determinação. O RIR/99 em seus artigos 289 a 295 estabelece regras de custeio dos estoques (aquisição e produção) bastante semelhantes às NBC (custeio por absorção). Entretanto, não havendo um sistema de inventário permanente e de custeio dos estoques, integrado à contabilidade, as regras do bloco SLID 71 estabelece regras de ARBITRAMENTO FISCAL para a determinação dos estoques. V) Contabilidade de custos integrada e coordenada b) Critério alternativo de avaliação Art Se a escrituração do contribuinte não satisfizer às condições dos 1º e 2º do art. 294, os estoques deverão ser avaliados (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, 3º): Produtos acabados: por 70% do maior preço de venda do ano, Produtos em processo, Por 80% do valor dos produtos acabados, apurado como descrito anteriormente, Por 150% do custo das matérias primas, por seus maiores valores pagos no período. 24

26 VI) Inventário físico e controles Avaliação de estoques e sua importância, apurado com base adequada; Correta determinação das quantidades físicas, evitando distorções nas demonstrações financeiras (bom controle de avaliação e custos X quantidades certas); Controles analíticos, controles internos, base de apoio para a contabilidade societária e a contabilidade gerencial. BIBLIOGRAFIA MARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, MAHER, Michael. CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, MARTINS, Eliseu et al. MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA. São Paulo, Ed. Atlas, 2013, 2ª. edição. BRUNI, Adriano L. et al. GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2003, 2a. edição. Apostilas e materiais do CRC - SP. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE 25

27 CONTATO: 26

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