XXIII ENANGRAD. Finanças (FIN)

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1 XXIII ENANGRAD Finanças (FIN) ANÁLISE DO IMPACTO DAS POLÍTICAS TRIBUTÁRIAS DO ICMS NA COMERCIALIZAÇÃO DA SOJA E DO MILHO EM UMA EMPRESA AGRÍCOLA DO ESTADO DE GOIÁS Camila Emi Murakami Antônio Carlos Brunozi Júnior Juliana Otoni Franco Melo André Luiz de Paiva Bento Gonçalves, 2012

2 FINANÇAS - FIN ANÁLISE DO IMPACTO DAS POLÍTICAS TRIBUTÁRIAS DO ICMS NA COMERCIALIZAÇÃO DA SOJA E DO MILHO EM UMA EMPRESA AGRÍCOLA DO ESTADO DE GOIÁS

3 RESUMO O Estado de Goiás apresenta desde a década de 80 a promoção de Programas Fiscais Governamentais com o objetivo de promover o desenvolvimento industrial local por meio de financiamento do imposto estadual ICMS. Essas políticas têm o intuito de promover maiores investimentos de tecnologia nas indústrias, e aumentando, desta forma, a competitividade diante do mercado nacional. Diante disso, este estudo objetivou verificar os impactos dessas políticas tributárias do ICMS na comercialização da soja e milho em uma empresa Agrícola Sociedade Anônima do município de Rio Verde, Goiás. Para tanto foram levantadas as variáveis que compõem a formação do preço das commodities milho e soja, identificando como ICMS interfere no preço de venda. Além disso, considerou-se a simulação de cenários com e sem o benefício da redução do ICMS no estado goiano. Observou-se que, as políticas de benefícios fiscais do ICMS promoveram o desenvolvimento industrial do estado goiano e, além disso, foram responsáveis pelo aumento da lucratividade e da margem líquida nas operações da empresa em estudo. Nos produtos considerados a redução em 73% na base do ICMS permitiu a supressão de margens negativas e, ainda permitiu uma margem líquida de 13,6% no milho e, 5% na soja. Palavras chave: ICMS, Benefício Fiscal, Goiás, Milho, Soja. ABSTRACT The State of Goias has since the 80's to promote Government Fiscal Program in order to promote local industrial development through financing of state tax ICMS. These policies are intended to promote greater investment in technology industries, and increasing thereby the competitiveness on the domestic market. Thus, this study aimed at evaluating the impacts of these tax policies of the GST in the marketing of soybeans and corn in an agricultural business corporation of the municipality of Rio Verde, Goias Thus arose the variables that make up the pricing of commodity corn and soybean, identifying how GST affects the selling price. In addition, we considered the simulation of scenarios with and without the benefit of reducing the VAT in the state of Goias. It was observed that the policies of the ICMS tax benefits promoted the industrial development of the state of Goias and, moreover, were responsible for increased profitability and net margin in the company's operations in the study. Products considered in the reduction of 73% at the base of ICMS enabled the elimination of negative margins, and also allowed for a net margin of 13.6% in corn and soybeans in 5%. Keywords: ICMS, Tax Benefit, Goiás, Corn, Soy.

4 1. INTRODUÇÃO Segundo Contini (2001), o agronegócio brasileiro tem notória participação na geração de renda e riqueza no país. Sua importância na economia é caracterizada por seu diferencial e alto grau de competitividade mundial, oriunda da grande produção de commodities, importantes no setor alimentício interno, exportação e fonte de matéria prima de ração animal. Este segmento tem demonstrado importantes avanços quantitativos e qualitativos, que mantém o agronegócio com grande capacidade de geração de renda e empregos no Brasil, podendo superar até o desempenho do setor industrial. Ocupa uma posição de destaque no âmbito nacional, participa do processo de desenvolvimento econômico e, além disso, consegue impulsionar outros setores dependentes de suas atividades (COSTA, 2009). Nos últimos anos, especificadamente desde a década de 1980, o agronegócio brasileiro desenvolveu-se rapidamente, principalmente com o avanço da tecnologia e das fronteiras exploradas no setor. Com esse desenvolvimento, como consequências imediatas, verificaram-se melhorias nas condições de vida da população, atrelando-se o crescimento econômico com o social (SILVA, 2008). Para se ter uma ideia da importância desse segmento de atividade econômica, em 2010, o agronegócio nacional cresceu 6,5% em relação a 2009, perfazendo R$ 180,8 bilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2011). Dentre os principais produtos que contribuíram para esse desempenho estão a soja, a cana-de-açúcar, o milho e o café). Transformando o Brasil no 3 maior exportador mundial. Em relação aos produtos de maior representatividade no agronegócio brasileiro, há de se ressaltar a soja e o milho. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA (2011), na produção de soja, o Brasil, logo após os Estados Unidos, é o segundo maior produtor mundial, com uma produção de 68,7 milhões de toneladas na safra de 2009/2010. Ressalta-se que o complexo de soja no Brasil tem um grande papel socioeconômico. Segundo Brum et al. (2005), a soja foi uma das principais responsáveis pela introdução do conceito de agronegócio no país. Não só pelo volume físico e financeiro, mas também pela necessidade empresarial de administração da atividade por parte dos produtores, fornecedores de insumos, processadores da matéria prima e negociantes. Em relação ao milho, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial. Esta importante commoditie representa para o consumo internos insumos na alimentação de aves e suínos e, notória fonte de renda por meio das exportações. Destaca-se que, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA (2011), na safra de 2010/2011 espera-se um aumento na produção (55,5 milhões de toneladas) e, um incremento nas exportações de 30% em relação ao ano anterior. Apesar dessa representatividade na produção de soja e milho é importante salientar que, nestes segmentos o Brasil apresenta alta competitividade interna e externa. No aspecto externo citam-se os Estados Unidos, China e México. Sob o aspecto do mercado interno, a concorrência na produção destes produtos é ainda mais intensa, principalmente quando se verifica a distribuição produtiva entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Esta concorrência aliada a outros fatores demonstra que é importante que as unidades produtivas operem de maneira a garantir a melhor margem de lucratividade. Vale ressaltar ainda que a tecnologia utilizada, a mão-de-obra, os insumos, os subsídios governamentais, os custos produtivos e as políticas tributárias podem interferir no preço final da soja e do milho. Dentre estes fatores, é relevante destacar as políticas tributárias, mas especificadamente as políticas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Segundo Abrantes (2006), devido à diversidade de Leis em relação ao ICMS, a incidência desse imposto ao longo da cadeia produtiva pode ocasionar distorções consideráveis no custo de produção, no custo da circulação e, consequentemente, na eficiência econômica e na competitividade dos mercados doméstico e internacional. Nas cadeias da soja e do milho não é diferente, existem distintas legislações para os estados brasileiros e para a exportação. Ao ponto que, no cálculo do preço final alguns podem ser beneficiados com isenção, diferimento ou redução da base de cálculo do ICMS; enquanto outros têm a majoração do preço advindo de questões tributárias, como substituição tributária ou recomposição de alíquota. Vale salientar que, na formação do preço do produto final consideram-se as variáveis econômicas controláveis que podem ser monitoradas pelo administrador, como a oferta e demanda e, variáveis incontroláveis como as políticas tributárias do ICMS.

5 1.1. Problema Considerando o mercado competitivo do agronegócio da soja e do milho, observa-se que a legislação tributária e os incentivos fiscais são fatores que interferem na tomada de decisão dos produtores e empresas agrícolas. O valor das taxas de impostos interestaduais sobre serviço prestado, circulação de mercadoria, bens e mercadorias estão diretamente relacionadas com o preço final do produto e inversamente proporcional com a competitividade desses agentes econômicos. Além disso, o ICMS, considerado como indireto, frequentemente é arrecadado em vários estágios do processo de produção e venda, de forma que seu efeito sobre os preços pagos pelo consumidor final na cadeia de transação não são claros. O efeito final sobre os preços depende não apenas da medida em que o imposto é transferido para cada estágio de produção, mas também da estrutura precisa das transações interindustriais e intercomerciais (SIQUEIRA ET AL., 2001). Diante do exposto, o presente estudo pauta-se na seguinte questão de pesquisa: Qual o impacto das políticas tributárias do Estado de Goiás, referente ao ICMS na compra, e das diferentes variáveis que refletem na formação do preço de venda da soja e do milho em uma Empresa Agrícola na cidade de Rio Verde? Justifica-se a escolha de Goiás, pois este estado tem na soja e no milho, produtos geradores de alto valor agregado. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2011), no ano de 2009/2010, Goiás apresentou uma produção de soja de 6,8 milhões de toneladas e em relação ao milho de 4,98 milhões de toneladas. Grande parcela destas produções foi exportada gerando superávit na balança comercial do estado. Além disso, quando se consideram as políticas tributárias do ICMS, no Estado de Goiás há diferentes políticas de crédito nos quais produtores e empresas agrícolas podem se enquadrar. Provocando impacto na formação dos créditos tributários advindos da compra dos produtos e no preço de comercialização ao consumidor final Objetivos O objetivo geral deste estudo será identificar o impacto das políticas tributárias do ICMS na compra e venda do milho e da soja em uma Empresa Agrícola Sociedade Anônima do município de Rio Verde, Goiás. Especificamente, quanto aos objetivos pretende-se: Demonstrar a caracterização da formação do preço da soja e do milho; Identificar e analisar a incidência do ICMS na compra e venda das commodities soja e milho; Identificar como o ICMS interfere no preço de venda; Caracterizar a incidência do ICMS nas margens e faixas de venda dos produtos milho e soja; Identificar os programas de benefícios de incidência do ICMS no Estado de Goiás referente a soja e o milho. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. A importância do agronegócio da soja e do milho em Goiás A produção e comercialização da soja e do milho no Brasil são de notória relevância. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA (2011), estes dois produtos apresentam maior percentual de crescimento em geração de faturamento entre os anos de 2010 e 2011 (respectivamente; 10,5% e 17,4%). Além disso, contribuem na geração de empregos e renda para a população. Dall agnol (2000) afirma que a soja foi a grande responsável pelo surgimento da agricultura comercial brasileira, acelerando a mecanização das lavouras, modernizando o transporte, expandindo a fronteira agrícola, colaborando para a tecnicidade e produção de outras culturas, além de patrocinar o desenvolvimento da avicultura e da suinocultura brasileira. A geração de tecnologias contribuiu para que o Brasil aumentasse sua produção de soja, passando a ocupar o segundo lugar entre os maiores produtores de soja do mundo. A importância do complexo de soja para o Brasil pode ser dimensionada tanto pelo impressionante crescimento da produção desta leguminosa quanto pela arrecadação com as exportações de soja em grão e derivados. A soja, por ser fonte de proteínas inesgotáveis na alimentação humana e de grande parte dos animais que produzem carne, leite e ovos, oferece atualmente, uma variedade de produtos. Trata-se de uma cadeia produtiva bastante abrangente, pois

6 animais criados com rações produzidas a partir do farelo de soja oferecem outros subprodutos que vão afiançar outras áreas da economia, como o setor de couro, o de fertilizantes orgânicos e outros (SANCHES, MICHELLON, ROESSING, 2005). No período compreendido entre 1998/1999 e 2009/2010, a área plantada com soja no Brasil cresceu 8,75 milhões de ha, passando de 12,99 milhões de ha para 21,74 milhões de hectares. Nesse período, merece destaque o aumento da área plantada com soja na região Centro-Oeste (aumento de 4,9 milhões de hectares), representando a consolidação dessa região na produção agrícola da soja (CONAB, 2011). Quando se restringe ao Estado de Goiás, segundo Santos e Costa (1981) a soja foi introduzida na década de Posteriormente a soja se expandiu no estado por meio de políticas públicas para promover a diversificação das culturas e deste modo, dar maior segurança econômica aos produtores. A soja representa-se como uma das commodities de maior valor agregado de Goiás e é responsável por 60% das exportações do Estado, em Janeiro de 2007, o valor exportado chegou a US$ 33,039 milhões (Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento - SEPLAN; Superintendência de Estatística, Pesquisa e informação - SEPIN, 2007). Seu principal produto é o farelo de soja, seguido por outros produtos como ração animal e produção de outros produtos como o óleo de soja. As principais empresas exportadoras de soja são a Bunge, Caramuru e a Cargill (SECEX, 2011). Ao se analisar a cadeia do milho no Brasil, verifica-se sua importância no agronegócio brasileiro, pois atende a avicultura e suinocultura nacionais. Segundo Cruz, Morais e Almeida (2009), o milho brasileiro tem alto potencial produtivo e é bastante intensivo em tecnologia. Além de sua cadeia dispor de número significativo de terras agricultáveis. O milho também é uma das culturas mais cultivadas pela agricultura familiar brasileira, tanto para a subsistência, quanto para a venda local, respondendo por 37% da produção nacional de grãos. De acordo com dados da Embrapa (2010), pouco mais de dois terços da demanda por milho no país são destinados à alimentação animal; cerca de 15% são alocados para consumo humano direto; e o restante segue para a indústria, com diversos fins. Sob o aspecto de consumo e mercado do milho no Brasil, ressalta-se que, a rápida profissionalização dos mercados da soja proporcionou a substituição das lavouras de milho pelas lavouras de soja. Alguns fatores contribuíram para esse processo: a formação dos preços em reais e pouca clareza na concepção dos mesmos; a falta de garantia de comercialização; a forte dependência de políticas públicas; a insuficiência de financiamento privado e o mercado pulverizado (MAPA, 2007). Além disso, acrescenta-se a presença de barreiras tarifárias na comercialização, especialmente nos países de maior consumo. Assim, a produção brasileira quase sempre esteve condicionada pela demanda do mercado interno, sendo, desta forma, pouco influenciada pelo mercado internacional. Essas características, em várias ocasiões, reduziram a rentabilidade financeira da atividade. Quanto à distribuição da produção de milho no Brasil, destacam-se as regiões brasileiras do Sul e Centro-Oeste, com destaque para o Paraná, Mato Grosso e Goiás (Quadro 1). No caso do estado goiano, sua produção entre os anos de 2003 e 2010, apresentou uma média 3,9 milhões de sacas de milho. Grande parcela destinada ao consumo interno para rações de animais e consumo humano. Além disso, possuía uma parcela menos representativa para a exportação (CONAB, 2010). Quadro 1 Produção de milho por Regiões, entre 2003 e 2010 Região / UF NORTE NORDESTE CENTRO- OESTE SUDESTE SUL BRASIL Fonte: Embrapa e CONAB (2010).

7 2.2. Tributação e Competitividade de Mercado Segundo Longo e Troster (2004), o preço e a quantidade de equilíbrio nos mercados é o resultado da ação da oferta e da demanda. Porém, a oferta e a demanda interagem de modo que apresentem resultados muitos distintos em cada mercado, pois cada um tem suas características específicas de produto, condições tecnológicas, acesso, informação, tributação, regulamentação, participantes, localização no espaço e no tempo que o tornam único. Considerando às políticas tributárias, observa-se que a elevada taxação imposta às empresas, além de afetar seu desempenho econômico e financeiro, interfere nos preços relativos dos bens e serviços, provocando distorções distributivas na economia e ameaçando o setor produtivo nacional (BRUNOZI JÚNIOR, 2010). Pindyck e Rubinfeld (2006) colocam que o imposto sobre a produção pode ter dois efeitos possíveis. Se a empresa puder obter ainda um lucro econômico positivo ou nulo após a imposição da taxação, maximizará o lucro ao escolher um nível de produção no qual o custo marginal mais o imposto tornam-se igual ao preço de mercado do produto. O efeito implícito do imposto será o deslocamento para cima da curva da oferta da empresa no curto prazo. Se, porém, a empresa não puder obter um lucro econômico após a taxação, ela deverá optar por sair do mercado. Conforme dispõe Musgrave e Musgrave (1980), as resultantes alterações na produção e no preço da empresa tributada dependerão das elasticidades de oferta e demanda. Se a demanda for completamente inelástica em relação aos preços, a totalidade do gravame do imposto recai sobre os consumidores. No caso de uma oferta totalmente inelástica a taxação recai sobre os produtores. Considerando o cenário de uma empresa que trabalha com custos constantes, ou seja, uma oferta infinitamente elástica a tributação é transferida aos consumidores do produto tributado. Na relação tributação e mercado, distintas são as denominações quanto às especificações dos tributos. Para Rezende (2001), do ponto de vista da base econômica, os tributos podem ser classificados em três grandes categorias: impostos sobre o patrimônio, impostos sobre a renda e impostos sobre comercialização de mercadorias e serviços. Já, Fabretti (1999) distinguiu os tributos em duas categorias: diretos e indiretos. Nessa mesma idéia, Rezende (2001), determina como a diferença básica entre os tributos diretos e indiretos a maneira pela qual afetam o contribuinte: os diretos seriam os tributos cujos contribuintes arcam eles mesmos, com o ônus compulsório da respectiva contribuição e os indiretos, os tributos para os quais os contribuintes poderiam transferir, total ou parcialmente, o ônus da contribuição para terceiros. Frequentemente, os impostos indiretos são arrecadados em vários estágios do processo de produção e venda, de forma que seus efeitos sobre os preços pagos pelo consumidor final da cadeia de transações não são facilmente mensuráveis. Isso porque o efeito final sobre os preços depende não apenas da medida em que os impostos são transferidos para frente em cada estágio de produção, mas também da estrutura precisa das transações interindustriais (SIQUEIRA et al, 2001) Sistema Tributário Nacional Segundo Giambiagi e Além (2000) a importância do Sistema Tributário Nacional está sob as óticas da eficiência da distribuição de renda, do bem estar social, da seletividade e da uniformidade. O Sistema Tributário Nacional encontra-se instituído na Constituição Federal de 1988, em seus artigos 145 a 162 e 195. A Lei Complementar que regulamenta o sistema é a de número de 1966, denominada como Código Tributário Nacional (CTN), o qual dispõe sobre o sistema tributário nacional e determina as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados e aos Municípios. Para Santos (1998), pode-se caracterizar o sistema tributário como a união de forma estruturada e lógica dos tributos pertencentes ao ordenamento jurídico, além das regras e princípios normativos no que se refere à matéria tributária. Os conceitos e institutos que o compõem devem ser aplicados em um conjunto dinâmico constituído pela realidade social, sistema econômico e critério de justiça. Segundo Fabretti (1999), em matéria tributária a Constituição Federal distribui a competência para instituir e cobrar tributos entre União, estados, Distrito Federal e municípios. A lei complementar dispõe sobre normas gerais de direito tributário e define os elementos essenciais do tributo como o fato gerador, base de cálculo e contribuinte. A instituição de tributo cabe à lei ordinária federal, estadual ou municipal, de acordo com a sua competência. Martins (1998) define que o Sistema Tributário Nacional não pode ser entendido como uma simples justaposição de normas, havendo a necessidade de certa coordenação destas entre si e subordinação a princípios coerentes e harmônicos. A modelagem do sistema deve considerar fatores econômicos, políticos e sociais, ou seja, considera-se a realidade de cada país, não sendo possível a existência de um sistema padrão a todas as nações. Desta forma, Schmolders (1998) afirma que o

8 conceito de sistema tributário exige certa coordenação dos diferentes tributos entre si, com o sistema econômico dominante e com os fins fiscais e extrafiscais. A estrutura do Sistema Tributário Nacional define os tributos de competência da União, dos Estados e dos Municípios, as limitações do poder de tributar, a repartição das receitas tributárias e a legalidade da tributação. Enquanto o CTN, além das disposições gerais, institui os tributos federais, definindo o fato gerador, a base de cálculo, e, o sujeito passivo, dentre outras disposições específicas. O Código Tributário é regulamentado por outras leis que disciplinam alíquotas, isenções, imunidades e não incidências, delimitando-se ao disposto na Constituição Federal Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 155, inciso II, estabelece competência aos Estados e ao Distrito Federal a instituir Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS). O ICMS é concebido como um imposto indireto que incide sobre a compra e venda de produtos e serviços. É um imposto calculado por dentro, ou seja, o valor do imposto é computado na base de cálculo fazendo com que sua alíquota efetiva seja superior à alíquota nominal. A Constituição Federal determina, ainda, que o ICMS seja um imposto não cumulativo, compensandose o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviço. De acordo com Fabretti (1999), a não-cumulatividade de que trata a Constituição Federal, faz com que o ICMS seja um imposto sobre valor agregado em cada operação. Portanto, ao tributar o preço da mercadoria de uma venda, deve ser abatido o valor do imposto pago na operação anterior, evitando a tributação em cascata. Rezende (2001) complementa afirmando que, tributando cada unidade contribuinte na proporção do valor que ela adiciona ao produto, a carga tributária não se concentra num só estágio da atividade econômica. A existência de alíquotas diferenciadas ou isenções, em uma ou mais etapas intermediárias do processo de produção e comercialização, são mecanismos criados pela lei que implicam em crédito tributário não recuperado na etapa seguinte, aumentando, desse modo, a carga tributária do imposto. Ou seja, a base efetiva de cálculo do tributo torna-se maior que o montante correspondente ao valor adicionado no mesmo período (G & S, ASSESSORIA E ANÁLISE ECONÔMICA, 2006). Logo, a existência desses mecanismos, amparados pela legislação fiscal, distorcem a forma original de concepção desse imposto, que tem a base de cálculo sobre o valor agregado e, muitas vezes, acabam por impedir a recuperação dos créditos gerados nos processos de produção e comercialização, tornando-o um imposto cumulativo e ampliando seus efeitos na carga tributária ao longo da cadeia agroindustrial. Esse fato é agravado ao se considerar a variabilidade de detalhes e situações especiais que dificultam o entendimento e a própria operacionalização do imposto por parte, até mesmo, dos agentes fiscais, que muitas vezes divergem entre si na interpretação da legislação. Até mesmo nas soluções de consultas emitidas pela secretaria de estado ocorrem divergências nos pareceres de consulta do contribuinte (ABRANTES, 2006). Estes fatos, que acabam diferenciando o imposto em suas alíquotas, base de cálculo e isenções, acarretam diferenciação na sistemática de tratamento dos diversos produtos, fazendo com que o ICMS torne-se um imposto complexo, levando-se em conta a sua regulamentação nos diferentes Estados e Distrito Federal. Um desses benefícios fiscais previsto pela legislação, com o fim de facilitar a arrecadação, é o diferimento, ou seja, o Estado permite que o tributo devido em relação a uma operação seja recolhido em etapa posterior. Assim, ocorre o diferimento quando o lançamento e o recolhimento do imposto, incidente na operação com determinada mercadoria ou sobre a prestação de serviço, forem transferidos para operação ou prestação posterior. Aplica-se o diferimento, salvo acordo celebrado entre as unidades da Federação, somente às operações e prestações internas, e, quando previsto, para operação com determinada mercadoria e, ressalvada disposição em contrário, alcança a prestação do serviço de transporte com ela relacionada. As alíquotas do imposto podem variar de 7% a 30%, sendo que na maioria das operações internas utiliza-se 18% nas operações interestaduais para os Estados do Norte, Nordeste, Centro- Oeste, para o Espírito Santo, de 7%; e para os demais estados, de 12%. É importante salientar que o ICMS não teria o caráter de um imposto cumulativo, caso os agentes econômicos fossem capazes de fazer valer o princípio da restituição dos créditos fiscais, previsto no sistema de cobrança desse tributo. No entanto, no ciclo de produção e comercialização de vários produtos agrícolas, o nível de organização dos agentes é muito baixo, dado que a maioria dos produtores são pessoas físicas que não mantém qualquer sistema de controle contábil, permitindo que a não-restituição dos créditos

9 fiscais ao longo do ciclo transforme o ICMS num imposto em cascata para aqueles produtos (TOMICH et al., 1997). 3. METODOLOGIA 3.1. Tipo de Pesquisa Quando se consideram os objetivos gerais, Andrade (2002) e Gil (2006) classificam as pesquisas em três grupos: exploratórias, descritivas e explicativas. Para Gil (1999), a pesquisa exploratória é aquela desenvolvida no sentido de proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato. Pesquisa descritiva, para Martins (1994), é aquela que objetiva a descrição das características de determinada população ou fenômeno, bem como o estabelecimento de relação entre variáveis e fatos Em relação a investigação explicativa, Vergara (2004) afirma que a pesquisa tem como objetivo principal tornar algo inteligível justificar lhe os motivos. Desta forma, esclarecer quais fatores contribuem de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno. Considerando as classificações dispostas, bem como o objetivo deste estudo, a pesquisa caracteriza-se como descritiva. As naturezas das variáveis a serem levantadas são do tipo quantitativa e qualitativa. Quanto aos meios, pode-se classificar, ainda, o estudo, em estudo de caso, pesquisa bibliográfica e documental. Segundo Gil (2008), o estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. Nesta pesquisa o objeto de estudo será a empresa agrícola da cidade de Rio Verde Goiás. Já, a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A pesquisa documental, por sua vez, é muito parecida com a bibliográfica, a diferença esta na natureza das fontes, pois a documental vale-se de materiais que não recebam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Além de analisar os documentos de primeira mão (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições etc.), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações como relatórios de empresas, tabelas etc Coleta e operacionalização dos dados Para o delineamento do estudo, serão utilizados dados secundários, referentes aos preços de compra e comercialização da soja e do milho em Goiás. Neste sentido, consideram-se as informações da Empresa Agrícola Sociedade Anônima da pesquisa. Além disso, serão levantados, dados secundários, que contemplem bases de investigações, constantes aos sítios da Embrapa Milho e Sorgo; Centro de Inteligência do Milho; Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e United States Departament of Agriculture USDA. Também será utilizada como fonte de dados na pesquisa a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás SEFAZ, para consultas sobre a Legislação do Estado de Goiás. Primeiramente, para a operacionalização dos dados e o levantamento da relação da incidência tributária existente na compra e na venda da soja e do milho delimitar-se á legislação vigente estadual, definida pelo Regulamento do ICMS de Goiás. Em um segundo momento, partindo-se da construção da base teórica advinda da legislação tributária, serão apurados, os valores constantes a incidência da tributação na compra e comercialização da soja e do milho em Goiás (operações internas) e, além disso, serão calculados indicadores de margem de lucratividade. Para a margem de lucratividade será utilizada uma representação de resultado da empresa: Receita de Vendas (-) ICMS sobre Vendas (1) (-) Custo de Aquisição (=) Lucro da Operação em que: Receita de Venda: representa o preço de mercado na venda da soja e do milho em Goiás; ICMS sobre Vendas: representa a alíquota de incidência determinada para a soja e o milho no estado de Goiás, considerando os benefícios concedidos; Custo de Aquisição: representa o custo de aquisição da soja e do milho da empresa em estudo;

10 Lucro da Operação: representa a operação entre (Receita de Vendas ICMS sobre Vendas Custo de Aquisição) Sobras decorrentes da operação. Pretende-se demonstrar o impacto do ICMS no faturamento da empresa, considerando as políticas de incidência e os benefícios concedidos por meio da legislação tributária do estado de Goiás. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. Formações do preço do milho e soja em grão da Empresa em Estudo Para se entender a formação do preço do produto final, é importante ressaltar que, o preço de um produto é o somatório de variáveis econômicas controláveis que podem ser planejadas pelo administrador, e variáveis incontroláveis, que não podem ser controladas pelo administrador ou empresa, pois foge do seu círculo de controle, como guerras ou acordos políticos entre países. A empresa da cidade de Rio Verde em que se fundamentará esta pesquisa, mantém entre suas atividades a comercialização de grãos de soja e milho. Seu produto principal é o farelo de soja, destinado à ração animal e seu subproduto é a produção do óleo de soja. Dentro do setor administrativo, encontra-se o setor comercial que é responsável por toda negociação direta com o produtor agrícola e também opera com a formação do preço da soja e do milho. Na realização de um contrato com esta empresa, o produtor tem duas opções de constituir um contrato, ele pode ser: Definido a um curto prazo de forma que toda negociação seja baseada em valores de preço de mercado já fixado. Na modalidade de curto prazo, o investidor ou agricultor apresenta, em sua grande maioria um comportamento classificado como o comportamento conservador. O agente atuante neste caso tem a preferência da segurança de seus negócios, e decide não arriscar na instabilidade do mercado, preservando seu patrimônio por meio de investimentos sólidos. Definido a longo prazo, de forma que toda negociação possa ser realizada a qualquer momento, em que o produtor decidir fechar seu preço com base no mercado atual. Ou seja, o produtor pode esperar por um preço que lhe interesse financeiramente e fechar o preço com a empresa estudada neste estudo, seja a um período mais longo como no próximo ano da safra ou em um momento mais próximo que considerar ser o momento certo. Na modalidade de longo prazo, por sua vez, verifica-se o comportamento agressivo ou comportamento moderado. O primeiro comportamento está fundamentado na oportunidade de obter maiores lucros, assim, arriscando seu patrimônio em maiores riscos financeiros. No segundo comportamento o produtor que media o risco de investir seu patrimônio e a oportunidade de obter maiores lucros. É importante ressaltar que há outros fatores que interferem no comportamento do produtor e que define sua forma de gestão. Entre esses fatores pode-se citar a experiência com o agronegócio, seu fluxo de caixa, a visão de oportunidade de negócios, a oscilação do mercado econômico e seus custos como, por exemplo, o custo de mão de obra, maquinários, fertilizante, defensivo entre outros. Quando o produtor está interessado em financiar uma quantidade em dinheiro para o custeio de sua lavoura, cria-se um contrato com a empresa pesquisada, e o valor a ser pago em longo prazo é estipulado não em valor monetário, mas em unidades/toneladas de grãos de soja e milho, para que possa liquidar o financeiro da empresa com o grão na data futura determinada. O produtor pode liquidar seu contrato também em datas diferenciadas, em consequência da variedade de fatores que são envolvidos para essa finalidade como clima, qualidade do grão, época da safra, oferta e demanda do mercado, valor do dólar, transações do mercado internacional, entre outras variáveis. Para obter a liberação do crédito, há certos processos de análise do produtor, como a análise dos documentos do produtor exigidos pela empresa e avaliação da sua saúde financeira. Para esse contrato de financiamento são ainda coletados dados como: nome do produtor, quantidade de produção a ser entregue, data da entrega, preço em dólar, local de entrega, nome da fazenda. Quanto à formação do preço do milho e da soja, há a composição de vários fatores para sua elaboração, Conforme apresentado na Figura 1:

11 Valor do Bushel Prêmio Bolsa de Chicago Valor do Dólar Oferta e Demanda Economia Global Despesas Portuária s Fonte: Dados da pesquisa Custos de Frete Custos de Originaçã oo Figura 1 - Variáveis que interferem na formação do Preço da Soja e do Milho em uma empresa agrícola em Rio Verde. Para as variáveis formadoras do preço da soja e do milho existem algumas definições, como: Bolsa de Chicago (Chicago Board of Trade CBOT): A Bolsa de Chicago é um reflexo do consenso mundial acerca do preço da soja em um momento. Nesta empresa, utiliza-se o preço do produto cotado na Bolsa de Chicago, para obter sempre um mês e ano de referência; Valor do Bushel: O Bushel é a unidade de medida de peso utilizada pelos norte-americanos em transações comerciais que envolvem grãos. Quando o mercado financeiro dos Estados Unidos abre por volta das 11:30 horas da manhã há a liberação do valor do Bushel. Esse valor é multiplicado por um coeficiente para transformar cada cultura em preço/dólares por tonelada. Deste valor são retirados todos os custos e por fim é realizada a multiplicação pela média do valor do dólar venda/compra; Oferta e Demanda: O preço do grão é influenciado pela oferta e demanda internacional que reflete no mercado externo afetando consequentemente o mercado interno e também pela oferta e demanda regional. Na região da cidade de Rio Verde há vários produtores e ao mesmo tempo várias empresas no ramo alimentício que tem interesse em comerciar essas commodities; Custo da originação: O custo e despesas gerais como aluguel, despesas de manutenção, despesas com funcionários, despesa com energia, etc.; Custo do frete do produto: Este ocorre de dois tipos: a custo do produtor e o custo da empresa; Custo do porto: Este custo refere-se à taxa cobrada pelo porto referente a movimentação do produto e armazenagem; Prêmio: Diferencial de mercado em referência a CBOT (Chicago Board of Trade), levando em consideração a oferta e a demanda do período num porto específico; Valor do Dólar: É utilizada uma média do valor do dólar na venda e valor do dólar compra como um fator multiplicador para a formação do preço. Destaca-se ainda que, o setor comercial desta empresa utiliza como base para a formação do preço informações do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos - USDA. Esse departamento publica relatório em datas pré-determinadas. A oscilação da área plantada, volume, estoque, oferta e demanda da soja/milho plantada, produtividade e qualidade. Para a formação e determinação do preço a empresa segue a seguinte fórmula: [ (CBOT +ou- Prêmio) x Valor do Bushel Custo Total ] x 0,06 x W = Preço Final/por saca (2) em que: 0, : valor utilizado para converter bushel do grão soja para tonelada;

12 0,3942: valor utilizado para converter bushel do grão milho para tonelada; 0,06: valor utilizado para converter tonelada para saca; W: representa à média do preço do dólar venda e compra do dia. Na Tabela 1 é possível observar a simulação dos valores referentes a determinação e formação do preço da soja na empresa em estudo. Tabela 1 Simulação dos valores na Formação do Preço do Milho/Soja em grãos em uma empresa agrícola da cidade de Rio Verde Descrição Valor Cotação CBOT Soja em grãos para Janeiro de Bushel Prêmio 40 Bushel Valor do Bushel (Transformar Bushel para Tonelada) 0, Custos com frete para o Porto Frete no mercado de Rio Verde R$ 135,00/ton. Despesas Portuárias Média de preço entre 13 a 15 U$ Tributos Impostos (ICMS) R$ 0,00 Custos com Originação R$ 40,00 (valor aleatório) Média do valor do dólar compra e valor do dólar venda do dia R$1,7798* *Fonte: Banco Central do Brasil. Valor da data 17/11/2011. Fonte: Dados da pesquisa. Aplicando a formula de dados do grão soja obtém-se um preço de R$ 40,73 a saca: [ ( ) x 0, ] x 0,06 x 1,7798 = 40,73/por saca 4.2. Políticas Tributárias do ICMS no milho e soja em grãos da Empresa Políticas do ICMS no Estado de Goiás Neste trabalho, o diferencial está no incentivo fiscal encontrado no Estado de Goiás. Durante a década de 80, o Estado de Goiás promoveu por meio de incentivos fiscais a promoção do desenvolvimento industrial. A intenção governamental era que seu crescimento fosse integrado ao crescimento econômico nacional (SEPLAN, 2004). Entre os diversos programas de incentivo fiscal destaca-se o Programa Protege Goiás, instituído pela Lei /2003 para fins de combate a fome e erradicação da pobreza. Esse projeto destina-se a prover recursos financeiros as unidades orçamentárias executoras de programas sociais, com o objetivo de viabilizar a população goiana menos favorecida a acesso a níveis dignos de subsistência, por meio de ações suplementares de nutrição, habitação, saúde, educação, reforço de renda familiar e outros programas de relevante interesse social. Ainda em Goiás encontra-se como destaque o Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA), criado no ano de 1976 com o objetivo de se tornar o maior pólo industrial de Goiás desenvolvendo-se com os benefícios fiscais do estado de Goiás. Atualmente esse distrito conta atualmente com o maior pólo farmo-químico Brasileiro. Esse pólo industrial foi fruto do incentivo de políticas fiscais implementadas em meados da década de 80. Localizado a 54 quilômetros da capital do Estado (Goiânia), o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), tem se destacado no setor industrial De Goiás, por abrigar grandes indústrias e atrair novos investimentos e, por oferecer total infraestrutura. O Daia abrange uma área de mais de 1700 hectares e conta com quase 100 empresas de médio e grande porte em pleno funcionamento, gera mais de oito mil empregos diretos e apresenta perspectivas de novas instalações nos próximos anos. A história do Daia começou em nove de novembro de 1976, com a inauguração o pólo industrial que viria a ser o segmento que mais recebeu investimentos em todo o município. Em meados de 1980, o governo instituiu um programa que concederia benefícios fiscais às empresas que se instalassem no local, o Programa Fomentar, substituído hoje pelo Programa Produzir, que proporciona até 100% de financiamento além da isenção de impostos. Dentre as vantagens que possibilitam o desenvolvimento contínuo do Daia, podemos destacar a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco), a localização do quilômetro Zero da Ferrovia Norte-

13 Sul, Plataforma Mutimodal, que está em construção, o sistema de capacitação e de tratamento de água próprios com capacidade para metros cúbicos, sistema exclusivo de energia elétrica, central telefônica - DDD/DDI, agências bancárias e correios e a localização privilegiada do Daia que está no coração do Brasil, o que permite às empresas instaladas ou que pretendem se instalar terem mais suporte e estrutura física para realizarem ótimos negócios (ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANÁPOLIS, 2011). Entre os incentivos destaca-se também o programa FOMENTAR, que, segundo o SEGPLAN (2011), o programa Fundo de Participação e Fomento à Industrialização - FOMENTAR promove 3 finalidades: - Incrementar a implantação e expansão das atividades industriais, preferencialmente as do ramo da agroindústria, que efetivamente contribuam para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás; - Apoiar técnica e financeiramente, as atividades destinadas ao desenvolvimento dos setores de micros, pequenas e médias empresas; - Apoiar o desenvolvimento de grandes empreendimentos industriais considerados da maior relevância social e econômica para o Estado de Goiás. O programa FOMENTAR foi o programa pioneiro na promoção dos programas de incentivos fiscais do estado de Goiás. Este programa oferecia subsídios de até 70% de financiamento do ICMS gerado pela empresa, com prazo de até 10 anos para liquidar. A partir desse programa, Goiás passou a criar e consolidar pólos industriais, como a DAIA citado anteriormente, ente outros pólos da região metropolitana de Goiânia (LOPES, 2008). No ano de 2000, o Programa FOMENTAR foi substituído pelo Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás o PRODUZIR. Segundo o Goiás Fomento (2011) este Programa incentiva a implantação e a expansão de indústrias. Com o PRODUZIR as empresas poderiam financiar o valor do ICMS gerado em até 73% e com prazo de até 15 anos para liquidar. Esse valor financiado deve ser aplicado pelas empresas em investimento tecnológico para promover seu desenvolvimento econômico. Há algumas políticas públicas específicas do governo de Goiás que oferecem alguns auxílios para as empresas terem mais oportunidades de investimento interno. Há muitas formas de legislação em que as empresas podem se adequar. Deste modo as empresas podem realizar o planejamento para se adequar a legislação que for mais interessante. O resultado desses programas pode ser constatado, demostrando que Goiás aparece com 15,5% de crescimento industrial, sendo 6,10% superior ao índice nacional, segundo o IBGE, Programa de Incentivo do ICMS na soja e milho da Empresa Na realização da compra, a empresa oferece ao produtor interessado a vender sua produção, um preço de valor estratégico de mercado. Além de usar as variáveis formadoras do preço, a empresa fica atenta aos preços das empresas concorrentes. Para a empresa é interessante comprar soja e milho da sua própria região, devido a seu preço e despesas com frete. Desta forma, que quando a empresa observa muita demanda da compra e pouca oferta de produto seu comportamento busca igualar seu preço a compradores concorrentes ou diminuí-lo para realizar mais negociações. O mercado do agronegócio, incluindo as commodities milho e soja é muito instável devido a sua ligação com a economia mundial, custos diferenciado, impostos, entre outros. Portanto, no momento da negociação da compra a empresa está definindo se sua margem de lucro será como a orçada, menor ou maior. A empresa pesquisada opera como seu produto principal a produção do farelo de soja, e como subproduto a fabricação do Óleo de soja, além da comercialização de milho em grãos. Durante a operação da compra diretamente do produtor, segundo a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás SEFAZ (2011), o milho e a soja em grãos são produtos isentos do imposto ICMS na operação de compra dos produtos internamente. Na venda do produto milho em grãos e óleo comestível é aplicado o ICMS a uma alíquota de 12% incidente sobre a base de cálculo representada pelas operações internas sobre o produto. A alíquota de venda do produto soja em grãos é de 17%. Para as operações interestaduais as alíquotas são 12% e 7%, dependendo da região de destino. A empresa participa do Programa PRODUZIR do Estado de Goiás, que tem como finalidade dar condições para que a empresa participante deste programa possa aplicar em investimentos tecnológicos com recursos financiados do valor do ICMS.

14 Para se enquadrar neste programa deve-se considerar a empresa como médio ou grande porte apresentando um faturamento anual acima de R$ ,00. A empresa participa de um financiamento de 73% do ICMS e, este benefício pode durar até 15 anos. A empresa paga no dia 12 de cada mês 27% do valor do ICMS e os restantes 73% são pagos em uma data futura negociada com o governo pagando juros de 1,10% ao ano. Esses 73% são valores que se tornam um débito da empresa com o estado e a sua forma de abater o saldo devedor é por meio do pagamento em dia, geração de empregos, atividades relacionadas ao meio ambiente de forma que pode chegar a liquidar 100% desse valor. Nesta política do ICMS em Goiás verifica-se o apoio as atividades de cunho social para as empresas privadas. Além disso, para as empresas menores ocorre o MICROPRODUZIR, em que o estado goiano fomenta entidades de faturamento anual inferior a R$ ,00 e, possibilita a redução do ICMS em 90% Análise da Incidência do ICMS na Empresa em Estudo Segundo Lopes (2008) esses programas de incentivos fiscais no Estado de Goiás foram os maiores responsáveis pelo seu crescimento econômico dos últimos anos, demonstrando-o como o estado que mais cresce no Brasil. Ocorreu devido à vinda de várias indústrias de porte para se instalarem nos pólos industriais implantadas pelo governo estadual, como indústrias automobilísticas de várias origens, indústrias farmacêuticas (tornando-o um dos maiores pólos farmacêuticos do País) e agrícolas, gerando empregos, impostos, rendas e demais benefícios diretos e indiretos para o Estado e para o Brasil. Nestes incentivos fiscais os de maior notoriedade foram àqueles propostos através do ICMS, principalmente o Programa PRODUZIR com a redução de até 90% na base de incidência do imposto. Para a empresa em estudo, devido ao seu porte, faturamento anual superior a R$ ,00, o ICMS poderá ser reduzido em 73% e, pago em até 15 anos. Esse valor do ICMS será utilizado para o financiamento da expansão e investimentos tecnológicos da entidade. Além da possibilidade de investimentos, essa redução da base de cálculo do ICMS nas vendas também é favorável ao faturamento da empresa, uma vez que, diminui o impacto tributário sobre as receitas. É importante salientar que, na compra da soja e do milho diretamente do produtor rural (operações internas), a empresa em estudo é isenta quanto à incidência do ICMS, independentemente da quantidade adquirida (Quadro 2). Quadro 2 Caracterização do Impacto ICMS sobre as commodities milho e soja na empresa agrícola de Rio Verde Especificação R$ ICMS Compra Soja do Produtor Rural Variável/saca 60kg Isento na compra Compra Milho do Produtor Rural Variável/saca60kg Isento na compra ICMS na venda do produto milho em grãos, soja Base 100% em grãos e óleo de soja comestível 27% Porcentagem de Financiamento do Programa Redução da Base Produzir 73% Fonte: Cepea/Esalq. O valor de 27% representa o valor pago á vista para o governo e os 73% representa o valor do ICMS financiado em até 15 anos pelo programa Produzir. Para verificar a importância da política de fomento do ICMS, realizaram-se algumas simulações demonstrando o impacto da redução da base de cálculo do imposto e, a lucratividade da empresa (Tabela 2). Os valores de compra do milho e da soja são baseados em informações da empresa em estudo. Para a venda utilizou-se o valor médio praticado no mercado de Goiás. O valor de 3,74 representa 17% da receita de vendas e o valor 1,01 representa 3,74 menos 73% que é a redução do ICMS com o programa Produzir. Analisando-se a Tabela 2 verifica-se que, a política de incentivo é significativamente favorável para a empresa em estudo nas negociações do milho. Em uma situação sem a redução da base do ICMS, a empresa teria que recolher R$ 3,74 desse imposto e, na operação final obteria apenas R$ 0,26 de sobras líquidas, o que representa aproximadamente 1,2% da Receita de Vendas.

15 Tabela 2 Impacto do ICMS nas Operações de Milho em Goiás da Empresa em Estudo Descrição Sem a Redução (ICMS - 17%) Com a Redução de 73% do ICMS R$ (Saca de 60 Kg) R$ (Saca de 60 Kg) Receita de Vendas 22,00 22,00 (-) ICMS sobre Vendas 3,74 1,01 (-) Custo de aquisição 18,00 18,00 Lucro na Operação 0,26 2,99 Fonte: Dados da Pesquisa; Agrolink (2011). Quando se considera a redução de 73% na base de cálculo do ICMS, notou-se uma economia de R$ 2,73 para cada saca de 60 Kg quando considerado o imposto. A incidência se reduziria para R$ 1,01 e, ainda o lucro obtido na operação se elevaria a R$ 2,99, em termos de margem líquida isso significa aproximadamente 13,6%. Para a soja é importante destacar que, a empresa não comercializa esse produto, uma vez que, grande parte dessa matéria-prima é destinada ao beneficiamento de óleo comestível. Porém, para fins de demonstração optou-se em realizar a simulação, conforme demonstrada na Tabela 3. Tabela 3 - Impacto do ICMS nas Operações de Soja em Goiás da Empresa em Estudo Descrição Sem a Redução (ICMS - 17%) Com a Redução de 73% do ICMS R$ (Saca de 60 Kg) R$ (Saca de 60 Kg) Receita de Vendas 42,00 42,00 (-) ICMS sobre Vendas 7,14 1,93 (-) Custo de aquisição 38,00 38,00 Lucro na Operação -3,14 2,07 Fonte: Dados da Pesquisa; Agrolink (2011). O valor de 7,14 representa 17% da receita de vendas e o valor 1,93 representa 7,14 menos 73% que é a redução do ICMS com o programa Produzir. No caso das operações com a soja verificou-se que, a política de redução da base de cálculo do ICMS é ainda mais favorável. Em situações normais de incidência deste imposto, a empresa apresentaria resultado deficitário, com prejuízo de R$ 3,14. Na redução da base de cálculo em 73%, nas negociações de venda a empresa conseguiria um resultado positivo de R$ 2,07, demonstrando uma margem líquida de aproximadamente 5% (Tabela 3). Em termos gerais, notou-se o favorecimento dessas políticas de benefício do ICMS. Devido ao Programa Produzir, além de fomentar o investimento em Ativo Imobilizado, terrenos e capacitação da mão-de-obra; o faturamento da empresa foi beneficiado, uma vez que, o impacto do imposto estadual foi amenizado. 5. CONCLUSÃO O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é um tributo cuja instituição e cobrança, conforme dispositivo constitucional, é de competência dos Estados e do Distrito Federal. Este tributo de expressiva arrecadação no Brasil incide sobre as operações e serviços e, na legislação de cada estado são determinados os dispositivos de incidência, base de cálculo, diferimento, isenção e substituição tributária. Cada estado possui seu regulamento próprio. Nos estados as legislações do ICMS são previstas no intuito de fomentar o desenvolvimento econômico por meio de políticas de benefício, atraindo novos investimentos e empresas, gerando renda e emprego para a população. Diante disso, no presente estudo, buscou-se identificar e analisar essas políticas de benefícios fiscais do ICMS e seu impacto em uma empresa de grande porte do ramo agroindustrial de Goiás, mais especificamente, pretendeu-se verificar o impacto desse imposto nas negociações da soja e do milho. No Estado de Goiás, as políticas de incentivos fiscais foram promovidas a partir da década de 80 e se projetando à medida que seus resultados e crescimento econômico foram se estabelecendo.

16 O Programa FOMENTAR foi o primeiro programa do Estado que permitiu com que a indústria financiasse pela primeira vez o imposto ICMS de forma a promover maiores investimentos tecnológicos e competição no mercado nacional. Já o Programa PRODUZIR representou novos moldes do programa FOMENTAR abrangendo maior base de porcentagem de financiamento, prazos e empresas participantes. A empresa agrícola da cidade de Rio Verde, escopo do estudo, é participante desse último programa e financia 73% do valor do ICMS a ser pago. Esse benefício fiscal gera outras oportunidades de investimentos e desenvolvimento da competitividade no seu segmento agroindustrial. Competitividade refletida também na formação das commodities milho e soja, no qual neste trabalho fica a evidência de que as variáveis que influenciam na composição do preço são de diferentes graus, abrangendo fatores imprevisíveis como o clima, oscilações como o mercado nacional e internacional, dentre outros fatores apresentados. Além do aspecto de desenvolvimento econômico e social do Programa PRODUZIR, observou-se também o impacto dessa desoneração do ICMS nas receitas da empresa em estudo. Realizaram-se simulações buscando demonstrar a lucratividade em operações de soja e milho com o aproveitamento dos benefícios fiscais. No caso do milho foi possível observar que, com a aplicação do benefício da redução da base de cálculo do ICMS, a empresa apresentou um ganho de lucratividade superior a 1000%. Na incidência normal do imposto, a entidade apresentou uma sobra de R$ 0,26, enquanto quando usufruiu da redução do ICMS seu lucro se elevou para R$ 2,99. Em termos de margem líquida ocorreu uma variação de 1,2% para 13,6%. Baseando-se nas cotações apresentadas, na situação normal de incidência de ICMS a empresa apuraria prejuízo de R$ 3,14. Já quando utilizado o benefício fiscal a entidade demonstrou um lucro de R$ 2,07 e, uma margem líquida de 5%. Em termos gerais, o benefício de redução da base de cálculo do ICMS é significativamente favorável a empresa em estudo. O impacto das despesas do imposto permitiu uma lucratividade maior em suas operações. Por fim, conclui-se que, o Estado de Goiás tem apresentado desenvolvimento devido a essas políticas de benefícios fiscais. Para se ter uma ideia, seu crescimento industrial é superior a média nacional, apresentando diferentes pólos de atividade. No aspecto de lucratividade, a política também se apresentou eficiente, uma vez que, favoreceu a empresa em estudo, diminuindo sua carga tributária e consequentemente suas despesas, promovendo o aumento da lucratividade e da margem líquida obtida. É possível afirmar ainda que, com essas políticas do ICMS o Estado de Goiás tem aumentado sua participação no mercado nacional, elevando a competitividade das empresas instaladas neste território. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRANTES, L. A. Tributos indiretos nos segmentos de produção, torrefação e moagem do café em Minas Gerais. Universidade Federal de Lavras. Lavras, ANDRADE, M. M. De. Introdução á metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANÁPOLIS. Disponível em < > Acesso em 27 de Novembro de BANCO CENTRAL DO BRASIL. Disponível em < Acesso em 27 de Novembro de BRUM, A. L.; HECK, C. R.; LEMES, C. L.; MÜLLER, P. K.: A economia mundial da soja: impactos na cadeia produtiva da oleaginosa no Rio Grande do Sul Anais dos Congressos. XLIII Congresso da Sober em Ribeirão Preto. São Paulo, BRUNOZI, J. A. C. Políticas tributárias do ICMS para a cadeia agroindustrial do leite em Minas Gerais. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, 2010.

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