INTERESSADA: PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE JAGUARIAÍVA CONSULTA N. 40/2012:

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1 CONSULTA N.º 40 CAOP Cível e Fundações OBJETO: Nulidade de doação inoficiosa INTERESSADA: PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE JAGUARIAÍVA CONSULTA N. 40/2012: 1. Cuida-se de consulta encaminhada pela assessora da d. Promotoria de Justiça da Comarca de Jaguariaíva, Mirian Delgado, via , em , a respeito de uma ação anulatória de renúncia de direito de propriedade cumulada com nulidade de ato jurídico que se encontra com vistas ao d. Promotor de Justiça para pronunciamento. Segundo a retrospectiva dos fatos, o pai das partes da referida demanda, no momento da sua separação judicial realizada no ano de , renunciou a propriedade do único imóvel que lhe coube a título de meação, em favor dos três netos existentes à época da homologação da partilha, sendo dois filhos da parte demandada e um filho da autora da ação. Ainda foi observado a existência de usufruto vitalício sobre o imóvel em nome da mãe do autor da renúncia. Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

2 Menciona que a renúncia só foi averbada na matrícula do imóvel em 2006, onze anos após a morte do renunciante, bem como que a transferência da propriedade do bem além dos três netos se estendeu a uma quarta neta do de cujos filha da requerida nascida em 1999, portanto após a sua morte. Diante disso, almeja a parte autora mãe de um dos beneficiados com o ato a anulação da renúncia realizada pelo seu pai em favor dos netos, a fim de que seja realizada nova partilha do bem na proporção de metade para cada uma das herdeiras legítimas ou, subsidiariamente, que a renúncia seja considerada doação e, consequentemente, restrinja-se a parte disponível do patrimônio do de cujos, excluindo-se a neta nascida após o ato jurídico. Em sua resposta, a ré irmã da autora e mãe dos outros três netos do falecido alegou coisa julgada. Refutando esse argumento, a autora sustentou a possibilidade de relativização da coisa julgada diante da ocorrência de nulidade no acordo homologado nos autos de separação judicial. Tendo em conta essas informações, indaga a consulente se é possível a análise do pedido de anulação da renúncia diante do trânsito em julgado da sentença que homologou o acordo de separação consensual. Se possível, questiona a solicitante quanto à validade da renúncia sem a anuência da mãe do de cujos, titular do direito ao usufruto vitalício do imóvel. Ainda, questiona a assessoria sobre a possibilidade de exclusão da neta nascida após o óbito do renunciante e beneficiada com o imóvel em condição de igualdade com os outros netos. Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

3 Em contato telefônico, a assessora informou que o imóvel objeto da renúncia era o único bem que compunha o patrimônio do de cujos. É o que cumpria relatar, passo à manifestação. 2. Primeiramente, convém esclarecer que o bem objeto da renúncia foi recebido pelo de cujos a título de meação, em virtude da dissolução da sociedade conjugal, e, consequentemente, passou a integrar o seu patrimônio particular. Nessa linha, considerando que ele ainda se encontrava vivo na época, o ato de disposição voluntário do imóvel a título gratuito caracteriza a figura jurídica da doação. Isso porque trata-se de um ato jurídico inter vivos, no qual uma pessoa, por liberalidade, transfere o seu patrimônio para outrem (cf. art. 538 do Código Civil). Não obstante tenha sido utilizado termo renúncia, o ato jurídico praticado, tecnicamente, não se ajusta a esse instituto, pois houve o deslocamento de bem de um patrimônio para outro, gerando o empobrecimento do doador e o enriquecimento dos donatários. Na renúncia, ao revés, o renunciante abdica de um patrimônio que ainda não lhe pertence, isto é, abre mão de receber o bem para si em favor de outrem. Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

4 No caso, o de cujos recebeu o bem que até então pertencia ao casal - a título de meação e, após, decidiu transferi-lo para o patrimônio dos netos. Tal distinção entre renúncia e doação é importante para fins de averiguação dos efeitos jurídicos do ato praticado pelo de cujos. Não há dúvidas de que o negócio jurídico bilateral se concretizou, pois houve a aceitação do imóvel pelos donatários, na medida em que o bem chegou a ser transferido para o nome dos netos no ano de Desse modo, considerando que o ato praticado foi, em espécie, uma doação, bem como que os beneficiários nunca foram herdeiros necessários do doador, uma vez que ele possui duas filhas vivas as quais tinham direito a herança por cabeça -, verifica-se que a alienação foi praticada em favor de terceiros. Nessa hipótese, buscando preservar a expectativa patrimonial dos herdeiros necessários, a lei veda a alienação gratuita da totalidade dos bens do doador, considerando intangível a quota de 50% (cinquenta por cento). Para tanto, já previa o art do Código Civil de 1996 em vigor ao tempo do ato e prevê o art. 549 do atual Código Civil que: Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

5 Art Nula é também a doação quanto á parte, que exceder a de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento. Art Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento. O referido dispositivo legal se relaciona com os artigos do CC/16 e do CC/02, os quais asseguram o direito à metade dos bens da herança para os herdeiros necessários. A legítima, como é chamada essa parcela do patrimônio indisponível no testamento, não pode, em regra, ser objeto de doação. Sendo praticado o ato irregular, é possível a defesa do patrimônio que excedeu os limites disponíveis do doador através da ação de redução de doação inoficiosa, a qual já tinha previsão no art do CC/16 e se encontra disciplinada em detalhes no art do CC/02. Referida demanda tem o escopo de anular parcialmente a doação realizada na parte que excedeu a metade disponível. Nesse norte, tratando-se de nulidade, as quais não convalescem pelo decurso do tempo (cf. art. 169 do CC/02), é possível, inclusive, a anulação parcial da partilha realizada nos autos de separação judicial, ainda que transitada em julgado a sentença homologatória. Isso é possível em virtude de as nulidades serem incuráveis e perpétuas, ou seja, em razão de o vício não desaparecer pelo decurso do tempo o que permite a relativização da coisa julgada. Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

6 Já decidiu a jurisprudência ser possível a anulação parcial de partilha realizada em separação judicial na qual houve doação inoficiosa: SEPARAÇÃO CONSENSUAL RECONHECIMENTO DE QUE HOUVE DOAÇÃO INOFICIOSA PARTILHA QUE DEVE SER ANULADA APLICAÇÃO DO ART DO CÓDIGO CIVIL. ART. 535 DO CPC AUSÊNCIA DE OMISSÃO. I Se foi reconhecido que a partilha, em separação consensual, foi feita em desobediência à Lei, caracterizando verdadeira doação inoficiosa em favor da esposa, a única conclusão lógica é de que ela deve ser refeita, para preservar os interesses das partes envolvidas. Devem ser trazidos à colação todos os bens que integravam o patrimônio do cônjuge falecido, antes da separação, para efeito do cálculo do que fica como liberalidade e do que vai para o acervo partilhável (para a herdeira necessária). II Ausente qualquer omissão no aresto recorrido capaz de fulminar-lhe de nulidade. Todas as questões importantes ao deslinde da controvérsia foram devidamente apreciadas e bem aplicado o direito à espécie. III Recurso não conhecido. (REsp /RJ, Rel. Ministro WALDEMAR ZVEITER, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/02/2001, DJ 04/06/2001, p. 168) CIVIL ANULAÇÃO DE PARTILHA EM SEPARAÇÃO JUDICIAL DOAÇÃO INOFICIOSA PEDIDO JULGADO PROCEDENTE SENTENÇA MANTIDA. 1. Se restou demonstrado que a partilha realizada em separação judicial foi feita em desobediência à Lei, caracterizando doação inoficiosa, deve ser anulada quanto ao que excedeu da parte disponível, a fim de se preservar os interesses dos herdeiros necessários. 2. Incabível se mostra o pedido de majoração dos honorários advocatícios quando Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

7 realizado somente nas contra-razões ao recurso de apelação. 3. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (TJDF , Rel. Dês. Humberto Adjunto Ulhõa, julgado em 30/03/2011). Em que pese a ação intentada pela filha do doador não tenha sido nomeada ação de redução de doação inoficiosa, a pretensão apresentada pela autora tem a mesma natureza. Desse modo, ressaltando a necessidade de desapego ao formalismo excessivo e com lastro das premissas acima apontadas, acredita-se ser possível a analise dos autos, ainda que isso represente a possibilidade de revisão da coisa julgada. Todavia, mostra-se pertinente fazer algumas observações quanto às condições da ação e ao mérito da demanda. Primeiramente, salienta-se que a legitimidade passiva para a ação em que se pretende a anulação de doação realizada com violação do art. 549 do CC/02 é dos donatários, isto é, dos netos beneficiados pelo doador 1. A legitimidade está presente quando a pretensão de direito material apresentada na inicial for oponível à parte ré. No caso, a irmã da autora, na condição de herdeira legítima do doador, seria beneficiada pela anulação do ato e, consequentemente, pela nova partilha do imóvel. 1 A legitimidade ativa para a ação de redução é daqueles que, considerando o momento da doação, seriam os sucessores, herdeiros necessários, do doador. A legitimidade passiva é do donatário e, se vivo, do doador. Grifou-se. (PELUSO, Ministro Cezar. Código Civil Comentado. 5ª Ed., Manole, 2011, p ) Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

8 Verifica-se, por conseguinte, que a ré - irmã da autora e segunda herdeira legítima do de cujos, não é parte legitima para responder aos pedidos formulados nos autos da ação anulatória de renúncia de direito sobre propriedade c/c nulidade de ato jurídico. Acreditamos, pois, que a demanda deve ser extinta sem resolução do mérito por falta de uma das condições da ação, qual seja, a legitimidade passiva da parte ré, em conformidade com o art. 267, inciso VI, do Código de Processo Civil. Na hipótese de ser superada essa questão, o que se admite para fins de argumentação, entendemos que, no mérito, a demanda é improcedente. Muito embora seja possível a anulação da doação inoficiosa em razão da inobservância da restrição do art. 549 do CC/02 conforme visto acima -, essa subscritora adota o entendimento de que esse dispositivo protege os herdeiros necessários nos casos de fraude, de doação clandestina. Nota-se que, na situação em debate, as herdeiras necessárias do de cujos autora e ré no processo anulatório tinham conhecimento inequívoco da doação, tendo em vista que elas são mães dos beneficiários. Inclusive, vale salientar, foi a própria ré mãe de três dos donatários quem requereu a averbação da transferência do imóvel em Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

9 Não há dúvidas de que elas anuíram, ainda que tacitamente, com a doação. Portanto, não se pode dizer que houve violação da expectativa da herança do falecido capaz de ensejar a anulação do ato. O fato de o imóvel possuir reserva de usufruto à mãe do de cujos não impedia a doação, ainda que sem o consentimento da usufrutuária. Porém, haja vista que o usufruto transfere ao seu titular a posse direta da coisa em virtude do direito de fruir das suas utilidades, tem-se que o doador transferiu aos netos apenas o domínio do bem imóvel, a nua propriedade, ou seja, o imóvel gravado com o encargo de usufruto. Por fim, relativamente à discussão sobre a possibilidade de reversão da doação no que tange à adolescente nascida em 1999 após a doação do imóvel pelo falecido em 1991 e beneficiada pelo ato, entendemos que ela não pode ser feita no bojo da ação em curso. Novamente, a questão repousa sobre a legitimidade da parte autora. Apenas o doador e os donatários prejudicados por eventual desvirtuamento da vontade daquele que praticou o ato possuem, no ver dessa subscritora, legitimidade para requerer a exclusão da neta nascida após a doação. Dessa feita, considerando que o doador já faleceu, referida discussão somente poderia ocorrer em ação própria proposta por um ou os três donatários em litisconsórcio os reais prejudicados Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

10 em face de ter sido feito a averbação em favor da quarta neta nascida após o óbito do doador, a qual teria sido beneficiada, de forma irregular. 3. Frente aos questionamentos formulados e aos dados fornecidos a esta coordenadoria do Centro de Apoio Operacional Cível/Fundações e Terceiro Setor, são esses, em tese, os esclarecimentos que se entende adequados. Persistindo quaisquer dúvidas, este CAOP permanece a disposição para que a solicitante encaminhe novos questionamentos. Curitiba, 26 de outubro de 2012 TEREZINHA DE JESUS SOUZA SIGNORINI Procuradora de Justiça Coordenadora Av. Mal. Deodoro Edifício Baracat 4º andar FONE: (41)

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