Prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas

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2 2 Prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas

3 Prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas Guia de metodologias e atividades a serem aplicadas nas escolas estaduais para adolescentes, jovens e comunidade. 3

4 Projeto Ações Preventivas na Escola Coordenação Marcos Galvez Marluce Camarinho Redação final Edison de Almeida Silvani Arruda Revisão Tokie Ueda Robortella Projeto Gráfico e Editoração Dmag - Design Editorial ilustrações Dmag/Dreamstime Conheça o Projeto APE 4 Elaborado pelo Projeto Ações Preventivas na Escola, que desenvolve atividades junto ao Programa Escola da Família da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. A copiagem total e parcial do Guia é liberada desde que citada a fonte.

5 Criação e organização Diretoria de Ensino / Monitores Educacionais Bauru Jader de Andrade, Francine Mattos e Fábio Henrique Costa Vieira Guaratinguetá Cidalia Sene, Demetrius Figueiredo, Maria Cristina Aparecida Murad Bicudo e Monica de Araújo Reis Jundiaí Damião Silva Presidente Prudente Loraine Galante Dias e Marilize Nespoli Soares Iorio São João da Boa Vista Elizabeth Aureglieti Brandi, Franciele Aparecida Docema Nascimento, Nancy Gomes Coelho e Reginaldo Tarik Barbon São José dos Campos Natália Aparecida Oliveira da Silva São Roque Fernando Ferraz Machado e Gustavo de Araújo Rodrigues Taubaté Aline Aparecida dos Santos Rodrigues e Samuel Gomes de Oliveira Tupã Anieli Simões Polli da Silva e Flávia Cristina Dantas 5

6 Vamos encarar essa questão de frente? Neste fascículo trataremos de um tema que gera muita discussão: DROGAS. Só que em vez de falarmos sobre os malefícios que o álcool, o tabaco e as outras drogas causam ao organismo e à vida das pessoas, utilizaremos outro enfoque: o das ações redutoras das vulnerabilidades. A opção por essa linha de atuação se deve ao fato de que, muitas vezes, materiais e discursos sobre o álcool, o tabaco e outras drogas utilizam somente uma única abordagem: a do proibicionismo, ou seja, nunca usar e, se usar, a única opção é partir para a abstinência. No entanto, no entender de muitos especialistas, essa linha não tem sido nem suficiente nem realista para diminuir o uso destas substâncias entre adolescentes, jovens, adultos e pessoas na futuridade. Nossa proposta, pois, é construir em conjunto com a escola, os serviços de saúde e a comunidade alternativas mais lúcidas e protegidas para a prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas. A quem se destina? Direcionado à equipe de educadores que faz parte do Programa Escola da Família/ Projeto Ações Preventivas na Escola e Projeto Prevenção Também se Ensina, este guia traz sugestões de atividades criadas e testadas pelos monitores do PEF/APE. Tem por objetivo facilitar a reflexão sobre os motivos que levam as pessoas a utilizarem substâncias que alterem o seu humor, o seu jeito de ser e suas sensações, bem como identificar as situações de vulnerabilidade associadas ao uso de álcool e outras drogas a que estamos muitas vezes expostos. Qual o enfoque metodológico? As sugestões contidas neste guia privilegiam atividades lúdicas e participativas, envolvendo todas as pessoas que participam das ações do PEF/APE e do PTE. Parte do princípio de que à medida que a conversa e a escuta são estimuladas, que certas questões são problematizadas e que o debate ocorra entre as pessoas, é possível vincular permanentemente os conteúdos abordados a suas experiências de vida. Ao longo das 6

7 atividades, serão abordadas as diferentes facetas sobre o uso do álcool, tabaco e outras drogas, bem como formas de prevenção. Como está organizado? Este guia traz uma série de sugestões de atividades voltadas para a redução das vulnerabilidades relacionadas ao uso do álcool, tabaco e outras drogas. Além disso, aborda situações em que essas substâncias facilitam o sexo sem proteção deixando as pessoas mais expostas às doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV e a aids. Cada atividade descreve, minuciosamente, o passo a passo da proposta visando facilitar a sua aplicação pela equipe do PEF/APE e PTE a partir do seguinte o roteiro: Objetivo: refere-se ao que se pretende obter com a aplicação da atividade. Duração: aproximadamente quanto tempo será necessário para desenvolver cada uma das atividades. No entanto, esse tempo pode variar de acordo com o tamanho do grupo e/ou o conhecimento que elas e eles já têm sobre o tema. Material: o que é necessário ter em mãos para a realização da atividade. Na maioria dos casos, os materiais propostos são muito simples, baratos e acessíveis. Passo a passo: descrição detalhada de cada ação necessária para que a atividade aconteça da forma mais fácil e completa possível. Ideias principais: informações e reflexões a serem repassadas para os participantes. Ferramentas: selecionamos algumas sugestões de textos, filmes e endereços eletrônicos para atualização e aprofundamento do tema. Bom trabalho! 7

8 8 Prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas

9 SUMÁRIO Apresentação...6 Começo de conversa...10 Atividade 1 A droga imaginária...14 Atividade 2 Tipos de drogas...16 Atividade 3 Drogas e vulnerabilidades...19 Atividade 4 Na balada...22 Atividade 5 Do dito ao feito...24 Atividade 6 Drogas: padrões de uso...26 Atividade 7 É fato ou boato?...29 Atividade 8 Argumentação...31 Atividade 9 Negociação...32 Atividade 10 Batata quente...34 Atividade 11 Modelos de prevenção...36 Atividade 12 Lidando com situações difíceis...38 Atividade 13 O que você faria se Atividade 14 Bingo das drogas...42 Atividade15 Um projeto sustentável...49 Ferramentas Filmes comerciais...52 Filmes e sites disponíveis na internet...55 Referências bibliográficas

10 Começo de conversa De acordo com o psicólogo e professor Marcelo Sodelli, discutir sobre a prevenção ao uso de risco e dependência de drogas evoca muito mais que conhecer somente os aspectos farmacológicos dos psicoativos ou novas estratégias/técnicas pedagógicas. Ao lidar com o fenômeno do uso de drogas somos convocados a pensar sobre nós mesmos, sobre o ser humano e o mundo em que vivemos 1. Realmente, quando pensamos em prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas, geralmente pensamos em desenvolver ações que mostrem os efeitos maléficos que as diferentes drogas produzem no corpo de quem usa essas substâncias. Ainda segundo Sodelli, a resposta da sociedade à complexidade do uso de drogas pode ser caracterizada como um processo de simplificação e reducionismo desse fenômeno (...). Projetos preventivos balizados pelo Diga não às Drogas tratam esta questão de modo idealizado, já que almeja alcançar uma sociedade livre dessas substâncias (o que contraria a história humana, pois não conhecemos sociedade que não tenha algum tipo de uso). Estas questões nos remetem a seguinte pergunta: o que precisamos fazer para prevenir o uso destas substâncias? A resposta não é simples nem definitiva. As pesquisas mostram que é preciso buscar por posturas preventivas mais amplas e que não tenham a abstinência como única meta. Assim, a abordagem que propomos neste guia é a denominada Ações Redutoras de Vulnerabilidade, ou seja, trabalharmos a prevenção sem decidir e definir quais são os comportamentos mais adequados e corretos para a comunidade com as quais trabalhamos, promovendo espaços de troca e de conversa que possibilitem a reflexão e escolhas que reduzam a vulnerabilidade das pessoas em relação ao uso do álcool, tabaco e outras drogas. 10 O que são drogas? O termo droga tem origem na palavra drogg, proveniente do holandês antigo, que significa folha seca. Isso porque os medicamentos usados antigamente eram feitos, principalmente, a partir da secagem de vegetais. 1 SODELLI, Marcelo. Drogas e ser humano: a prevenção do possível. Disponível em: portal/comunicacao/livro-alcool-drogas/crpsp-alcool-e-outras-drogas.pdf

11 Droga é qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, que resulta em mudanças fisiológicas ou de comportamento. Por exemplo: uma substância ingerida contrai os vasos sanguíneos (modifica a função) e a pessoa passa a ter um aumento da pressão arterial (mudança na fisiologia ou funcionamento do corpo). Outro exemplo: uma substância faz com que as células do nosso cérebro (os neurônios) fiquem mais ativas (modificam a função) e, como consequência, a pessoa fica mais alerta, perdendo o sono (mudança comportamental). Na linguagem médica, o termo droga é usado como sinônimo de medicamento. Neste guia, utilizaremos o termo drogas psicotrópicas ou psicoativas para nos referirmos a um grupo específico de substâncias que atuam em nosso cérebro e que alteram de alguma maneira o nosso humor, nossas percepções, sensações e comportamentos. Por que as pessoas utilizam substâncias psicotrópicas? Quando consultamos a história da humanidade, descobrimos que as pessoas sempre procuraram por substâncias que produzissem algum tipo de alteração em seu humor, suas percepções, suas sensações. O álcool, o tabaco e as outras drogas são substâncias que produzem estas alterações, dependendo do tipo de droga consumida, da quantidade utilizada, das características pessoais de quem as ingere e até mesmo das expectativas que se tem sobre os seus efeitos. As razões pelas quais as pessoas utilizam as drogas são muitas: curiosidade, para esquecer os problemas da vida, frustrações ou insatisfações, para fugir do tédio, para escapar da timidez e da insegurança, por conta do estresse, por acreditar que certas drogas aumentam a criatividade, a sensibilidade e a potência sexual; busca do prazer; pela necessidade de experimentar emoções novas e diferentes... Então, se o nosso objetivo é desenvolver ações que reduzam as vulnerabilidades das pessoas em relação ao uso de drogas lícitas e ilícitas, antes de tudo é preciso saber que cada pessoa que as utiliza tem os seus próprios motivos. Além disso, é preciso analisar outros fatores: a droga em si, seus efeitos, prazeres e riscos; a pessoa com sua história de vida, suas experiências, condições de vida, seus relacionamentos e aprendizados; o lugar em que a pessoa vive com suas regras, seus costumes, se ela tem ou não contato com essas substâncias, dentre outros. 11

12 Lícitas ou ilícitas? Ao contrário do que muita gente pensa, as drogas mais utilizadas não são as ilegais e nem estão vinculadas ao tráfico: são aquelas que fazem parte do nosso cotidiano. É o caso do álcool, tabaco e alguns medicamentos utilizados para emagrecer ou para dormir. Ou seja, são substâncias legalizadas (ou lícitas) que podem ser encontradas nos mais variados locais e nas mais variadas situações. Elas podem estar dentro do armário, na geladeira, nos barzinhos, em supermercados, nas festas de amigos. Assim, é preciso ficar atento: algumas substâncias fazem parte do nosso dia a dia e podem nos prejudicar se ingeridas em grande quantidade ou usadas inadequadamente. Já as ilegais (ou ilícitas) são aquelas cuja comercialização é proibida. A cocaína, a maconha, a heroína, o ópio, o êxtase estão nessa lista. O que fazer, então? Antes de qualquer coisa, é preciso se ter claro que o trabalho com a prevenção ao uso do álcool e outras drogas não é uma tarefa que cabe somente à escola. As áreas da saúde, cultura, esportes, justiça e juventude, dentre outras, precisam estar juntas na implantação e implementação de projetos nesse sentido. Da mesma forma, é necessário envolver a família e a comunidade nas ações da escola comprometendo-as na promoção de uma vida mais saudável e protegida. Um bom começo é introduzir o tema dentro de um contexto mais amplo, de responsabilização das pessoas pela sua própria vida, pela sua saúde e pelo mundo em que se vive. Estratégias mais participativas e sistemáticas costumam fazer mais sucesso do que uma palestra dada por um especialista convidado uma vez por ano. Abordagens voltadas para a promoção da saúde e fincadas na construção de um projeto de vida sensibilizam muito mais a comunidade do que aquelas que, simplesmente, repetem chavões do tipo diga não às drogas ou drogas mata. 12

13 ATIVIDADES 13

14 Atividade 1 A droga imaginária Objetivo Duração Materiais Conceituar o termo drogas e discutir o seu papel na história da humanidade. 1h30 Papel e caneta para todas/os; cartolina ou papel craft; canetas coloridas Passo a passo Coloque no quadro ou na parede a palavra DROGA. Peça que os/as participantes falem a primeira coisa que lhes vier a cabeça quando escutam a palavra DROGA. Anote as contribuições em volta da palavra. Divida o grupo em 5 ou 6 subgrupos e peça que imaginem uma droga que ainda não existe no mercado. Essa droga deverá ter: nome bem fácil de guardar, cor, cheiro, sabor agradável, preço acessível, facilidade de aquisição, vantagens que ela apresenta, seus efeitos etc.. Cada subgrupo deverá montar uma propaganda sobre a droga imaginária para vender o produto. A propaganda deve ser convincente e atraente. Cada grupo terá 5 minutos para apresentá-la. Quando os grupos terminarem, abra a discussão a partir das seguintes questões: 1. O que é droga? 2. Como foi para o grupo criar essa droga? 3. O que podemos concluir dessa atividade? 4. Como seria possível fazer um trabalho de prevenção ao uso o álcool, tabaco e outras drogas considerando que muitas pessoas utilizam essas substâncias também por prazer? Ideias principais Uma pessoa começa a usar o álcool, o tabaco ou outras drogas devido a diferentes fatores. Alguns se referem a características das pessoas. Outros ao meio em que vive ou, ainda, a condições estruturais e socioculturais mais amplas. Geralmente, quando ocorre uma situação arriscada, todos estes fatores estão trabalhando de forma simultânea, por exemplo, quando um/a adolescente é usuário/a de maconha, ele/a tem mais chance de ter uma doença pulmonar que outro que não utiliza essa substância. Mas não é só 14

15 isso, esse uso pode ter outras consequências, tais como conflitos com os pais, perda de interesse na escola, culpa e ansiedade. Aspectos sociais e econômicos como o desemprego, a discriminação, a pobreza e as violências podem ser decisivos na vida de um/a usuário/a de álcool e outras drogas. Ao mesmo tempo, aspectos socioculturais como as modas e o grau de facilidade com que se consegue acessar as diferentes drogas (legais ou ilegais) também influenciam os padrões de consumo em cada época e lugar. Meninos e homens jovens, muitas vezes, crescem com a ideia de que um homem com H, precisa beber muito e não ficar tonto para provar sua virilidade aos seus pares. Normas sociais sobre o que é ser homem e o que é ser mulher precisam ser desconstruídas, inclusive, para reduzir os riscos sociais que elas acabam impingindo às pessoas. 15

16 Atividade 2 Tipos de drogas Objetivos Duração Materiais Informar os tipos de drogas e 1h30 Cartaz ou apresentação em os efeitos que causam no cérebro. power point sobre os tipos de drogas; cópia do quadro de exercício para todos/as. Cartaz com o nome das diferentes drogas. Passo a passo Apresente brevemente as informações sobre os tipos de drogas existentes, tal qual o quadro abaixo: Efeitos das drogas no Sistema Nervoso Central - SNC 2 Depressoras da Atividade do Sistema Nervoso Central: diminuem a atividade de nosso cérebro, ou seja, deprimem seu funcionamento, o que significa dizer que a pessoa que faz uso desse tipo de substância fica desligada, devagar, desinteressada pelas coisas. Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central: aumentam a atividade de nosso cérebro, ou seja, estimulam o funcionamento fazendo com que o/a usuário/a fique ligado/a, elétrico/a, sem sono. Perturbadoras da Atividade do Sistema Nervoso Central: modificam qualitativamente a atividade do nosso cérebro, ou seja, o cérebro passa a funcionar fora de seu normal, e a pessoa fica com a mente perturbada. Em seguida, divida os participantes em quatro grupos, entregue o quadro a cada um deles,conforme modelo abaixo, e peça que coloquem um X no efeito que provoca no Sistema Nervoso Central cada uma das drogas. Quando terminarem, em plenária, peça que deem sua resposta a cada uma das drogas do quadro. Parabenize-os pelas respostas certas e corrija as respostas equivocadas. 2 CEBRID. Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas. CEBRID: São Paulo,

17 Ideias principais As drogas depressoras são aquelas que diminuem a velocidade de transmissão de informação pelos neurotransmissores. Essas substâncias fazem com que o cérebro funcione mais lentamente, diminuindo a atenção, a concentração e a capacidade intelectual. As drogas depressoras do sistema nervoso central mais usadas são: álcool, soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono): barbitúricos (sedativos), alguns benzodiapínicos; ansiolíticos (acalmam, inibem a ansiedade); opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência); inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores etc). As drogas estimulantes do Sistema Nervoso Central são aquelas que aumentam a velocidade de transmissão da informação entre as células nervosas, fazendo com que o cérebro funcione de forma mais acelerada. As drogas estimulantes mais utilizadas são: tabaco, anfetamina ou rebite (que tiram o sono), cocaína, crack e merla. As drogas perturbadoras ou alucinógenas confundem e atrapalham a transmissão de informação pelos neurotransmissores, de modo que o cérebro da pessoa que as consome passa a trabalhar de forma desordenada. Elas podem ser de origem vegetal (extraídas de cogumelos e plantas) ou sintética (produzidas em laboratórios). Em maior ou menor grau, esse tipo de droga provoca alucinações, de modo que as pessoas percebem coisas que não existem como, por exemplo, sons imaginários ou objetos que ninguém mais vê. As drogas psicotrópicas indicadas a seguir agem como substâncias perturbadoras no sistema nervoso central: maconha, cogumelos e plantas alucinógenas, LSD, êxtase e anticolinérgicos. 17

18 Quadro: Efeitos das Drogas Droga Depressora Estimulante Perturbadora Bebida alcoólica Bolinha ou rebite Café Calmantes Chá de cogumelo Ansiolítico Cocaína Crack Êxtase Heroína Inalante LSD Anorexígenos Maconha Morfina Cigarro de tabaco 18

19 Atividade 3 Drogas e vulnerabilidades Objetivos Duração Materiais Estimular a reflexão sobre as situações na vida que deixam as pessoas mais vulneráveis ao uso de substâncias psicoativas. 1 hora Folha com as afirmações e lápis. Passo a passo Comece a atividade explorando no dicionário o significado da palavra vulnerabilidade. Comente que, muitas vezes, entramos em algumas situações que nos deixam mais vulneráveis. Uma delas diz respeito ao uso de substâncias psicoativas. Um exemplo é que sob o efeito do álcool, muitas pessoas deixam de usar o preservativo em uma relação sexual. Divida os participantes em grupos de no máximo quatro pessoas. Em seguida, explique que vai distribuir algumas frases para cada grupo e que a ideia é que cada um deles reflita sobre a afirmação, decidam se concordam ou não com elas e por quê. Dê 20 minutos para a realização da tarefa. Quando terminarem, peça que escolham um relator que lerá a frase e as conclusões de cada grupo. Após as apresentações, abra uma roda de conversa utilizando as seguintes questões: 1. Que pessoas ou grupos estão mais vulneráveis ao uso do álcool, do tabaco e outras drogas? Por quê? 2. Quais os aspectos de nossa cultura que deixam os homens jovens e adultos mais vulneráveis em relação ao uso do álcool? E as mulheres? 3. Quais os aspectos de nossa cultura que deixam as adolescentes e jovens mais vulneráveis em relação ao uso de medicamentos para emagrecer? 4. Como deveriam ser as atividades de prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas na escola e na comunidade? 19

20 Ideias principais 3 A noção de vulnerabilidade foi inicialmente pensada como maneira de fornecer elementos para avaliar, objetivamente, as diferentes chances que todo e qualquer indivíduo tem de se infectar pelo HIV, dado o conjunto formado por certas características individuais e sociais de seu cotidiano, julgadas relevantes para a maior exposição ou menor chance de proteção diante do problema. Depois se estendeu para outras questões, como a da violência nas relações de gênero e ao uso de drogas. Assim, o quadro de vulnerabilidade pode ser compreendido na tarefa preventiva ao uso de risco e dependência de drogas da seguinte forma: Componente individual a maior vulnerabilidade não deve ser entendida como uma decorrência imediata da ação voluntária dos indivíduos, grupos populacionais ou nações, mas sim relacionada a condições objetivas do meio natural e social em que os comportamentos acontecem, ao grau de consciência que os indivíduos, grupos populacionais ou nações têm sobre esses comportamentos e ao poder de transformação que possuem, a partir dessa consciência. Componente social diz respeito a aspectos de como se dá o acesso à informação pelos sujeitos ou grupos populacionais, bem como o acesso aos serviços de saúde e educação; aspectos sociopolíticos e culturais relacionados a determinados segmentos populacionais, tais como: mulheres, crianças, idosos, populações indígenas, entre outros; o grau de liberdade de pensamento e expressão dos diferentes sujeitos. Componente institucional se refere a aspectos como financiamentos previstos para programas preventivos, à presença ou não de planejamento das ações, à possibilidade de formação de redes ou coalizão interinstitucional para atuação, além do compromisso expresso das autoridades para tal. No que tange à prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas, utilizar a noção de vulnerabilidade pode se tornar uma ferramenta valiosa, ampliando significativamente o modo de compreender e intervir nesta questão SODELLI, Marcelo. Drogas e ser humano: a prevenção do possível. Disponível em: portal/comunicacao/livro-alcool-drogas/crpsp-alcool-e-outras-drogas.pdf

21 Folha de afirmações 4 Eu me coloco em situação de vulnerabilidade em relação ao uso do álcool, tabaco e outras drogas quando acredito que posso dirigir sem problema nenhum depois de beber alguns copos de cerveja.... acredito que fumar um cigarro de maconha faz menos mal do que fumar cigarros comum.... utilizo uma bebida alcoólica para lidar com minha timidez.... cedo à pressão de meus amigos para experimentar uma determinada droga, mesmo não querendo.... utilizo alguma substância psicoativa para curtir mais uma balada.... utilizo anabolizantes para meu corpo ficar mais sarado.... faço qualquer coisa para ficar com o corpo igual ao das modelos.... tenho uma relação sexual sob o efeito de alguma droga psicotrópica. 4 Inspirado no Álbum Seriado Adolescência e Vulnerabilidade. Projeto Trance esta Rede - São Paulo: GTPOS,

22 Atividade 4 Na balada... Objetivos Duração Materiais Conceituar o termo droga e discutir as diferentes motivações para o uso do álcool e de outras drogas. 1 hora Papel e caneta para todos/as; Cartolina ou papel craft; Canetas coloridas. Passo a passo Divida os participantes em quatro grupos e proponha que pensem em tudo o que deveria ter em uma balada para ela ser muito boa. Em seguida, peça que montem uma cena de, no máximo, 5 minutos mostrando as situações prazerosas que acontecem nesta balada. Conforme os grupos apresentam suas cenas, anote no quadro o que de bom aconteceu em cada uma delas. Peça, que voltem a formar os mesmos grupos e que cada um deles eleja um representante para uma conversa sobre o desdobramento da atividade. Reúna-se com esses representantes em um canto da sala e informe que a cena deverá ser repetida, mas que, agora, os grupos deverão repetir os papéis que faziam na balada, mas os representantes deverão atuar como se estivessem sob o efeito de alguma droga. Solicite que os representantes do grupo não informem aos outros que farão esse papel. Quando terminarem o ensaio, peça que cada grupo reapresente a cena com a alteração que fizeram. Conforme forem apresentando a segunda montagem, anote no quadro quais foram as situações que ocorreram quando o álcool ou outras drogas surgiram na balada. Ao final, peça que formem um círculo e inicie o debate a partir das anotações que foram coletadas e das questões para o debate. 1. Com quais expectativas os adolescentes ou jovens vão para a balada? 2. Que tipos de sensação ou emoção eles buscam? 3. No caso do álcool, por exemplo, dá para saber qual a hora de parar de beber antes de passar mal ou falar/fazer alguma coisa e se arrepender depois? 4. Como é que as pessoas acordam no dia seguinte depois de, por exemplo, ter bebido e fumado muito? O que se poderia fazer para diminuir a ressaca física e moral do dia seguinte? 22

23 Ideias principais O álcool é a droga mais consumida por adolescentes e jovens brasileiros. Além dos problemas de saúde que pode acarretar a partir de seu uso constante, o álcool está associado a várias situações de violência e acidentes. Tanto o álcool quanto as outras drogas, podem deixar as pessoas menos cuidadosas consigo próprias e, portanto, com as outras pessoas também. Um exemplo é que, muitas vezes, uma pessoa que sempre utiliza a camisinha nas relações sexuais, pode deixar de usá-la quando está sob o efeito de alguma droga. 23

24 Atividade 5 Do dito ao feito Objetivos Duração Materiais Representar situações nas quais o 2 horas Tiras de papel, folhas de papel consumo de álcool dificulta o grandes; canetões, fita crepe. autocuidado e a prevenção do HIV e aids. Passo a passo Distribua três tiras de papel para cada participante e peça que escrevam em cada uma delas, o que fazem para se divertir. Recolha as respostas, e redistribua-as para os participantes. Peça que cada pessoa leia as três respostas e anote-as no quadro. Quando todas as formas de diversão estiverem anotadas, pergunte para os participantes: em quais dessas atividades o álcool está presente? Peça que formem grupos de quatro pessoas e que montem uma cena em que uma pessoa têm conhecimentos e está motivada em usar o preservativo, mas que depois de consumir bebidas alcoólicas acaba tendo relações sexuais sem proteção. Depois de 10 minutos, peça que os grupos apresentem suas cenas e, depois, abra para a discussão a partir das seguintes questões: 1. O que mais chamou a atenção de vocês nas cenas? 2. Qual é a relação entre as cenas apresentadas e a vida real? 3. Que outras formas de diversão e convivência prazerosa existem sem o uso do álcool? Encerre apresentando o quadro efeitos do consumo do álcool (página ao lado). Ideias principais Uma pessoa que consume álcool está mais vulnerável a situações como quedas, acidentes, abuso sexual, infecção pelas DST, HIV e aids. Sob os efeitos do álcool é difícil tomar precauções como usar o preservativo, mesmo que se tenha conhecimento e informação de sua importância. Em longo prazo, o consumo excessivo de álcool pode causar dependência e outros problemas no organismo e em todas as áreas da vida. 24

25 EFEITOS DO CONSUMO DE ÁLCOOL Físico Mental Comportamental Emocional - Náuseas e vômito. - Perda do equilíbrio. - Dormência nas pernas. - Perda da coordenação motora. - Diminuição dos reflexos. - Recordar situações pessoais que os afetam. - Sonolência. - Confusão e dificuldade para se concentrar. - Não se lembrar do que fez quando estava alcoolizado. - Atitudes violentas ou depressão. Dificuldade para falar. - Desinibição - Choro - Sensação de bem-estar. - Relaxamento - Estado exagerado de alegria ou tristeza. - Sensação de onipotência e invencibilidade. 25

26 Atividade 6 - Drogas: padrões de uso 5 Objetivos Duração Materiais Conhecer a classificação feita segundo os padrões de uso do álcool e outras drogas. 1 hora 4 cartões de 5 cm x 5 cm para cada participante; lápis ou caneta para todos; folha de papel e cola para cada grupo, tiras com as substâncias; chocolate, café, Coca Cola e chiclete. Passo a passo Forme quatro grupos e distribua uma folha de papel e um tubo de cola para cada um deles. Em seguida, distribua quatro cartões para cada participante, solicitando que cada um desenhe um mesmo símbolo nos 4 cartões (estrelinha, lua, um número, etc.). Explique que, para a atividade dar certo, será preciso muita concentração e silêncio. O primeiro passo é escolher uma pessoa por grupo que ficará responsável por fazer a colagem. Escolhida a pessoa, distribua um cartão dobrado com o nome de uma droga (café, Coca Cola, chocolate e chiclete) com a qual cada grupo irá trabalhar. Esse cartão deverá passar de mão em mão e ser lido por cada um dos integrantes do grupo. Essa informação é sigilosa para os outros grupos. Uma vez entendida a dinâmica, explique que fará 4 perguntas e que, quem responder sim deverá repassar um de seus cartões para o responsável por colá-la no papel (o dessa pessoa inclusive). A primeira pergunta é: Você já experimentou essa substância pelo menos uma vez na vida? Quem respondeu sim, deve passar o cartão para o responsável que colará os cartões utilizando a folha horizontalmente e de baixo para cima, ou seja: 26 5 Adaptado de: ECOS, Manual Drogas e Aids. São Paulo: ECOS, 1999.

27 Faça a segunda pergunta e peça que, no caso de a resposta ser positiva, os participantes repassem o cartão para o responsável. A pergunta é: Você usa essa substância pelo menos uma vez a cada mês? O responsável deverá, agora, colar os cartões na mesma folha, uma linha acima: Faça a terceira pergunta e peça que as respostas positivas sejam coladas na terceira linha acima: Você usa essa substância pelo menos uma vez por semana? A última pergunta é: Você usa essa substância todos os dias? Quando todos os grupos terminarem, peça que cada um apresente os resultados da atividade, mas sem contar que substância é. Explique que, na apresentação, deverão relatar quantas pessoas já experimentaram essas substâncias, quantas usam pelo menos uma vez por mês, quantas uma vez por semana e quem usa todos os dias. Quando terminar a apresentação, os outros grupos deverão adivinhar que substância era aquela. Ao término das apresentações, ressalte que os produtos escolhidos para o exercício contêm algumas substâncias que são estimulantes: o café e a Coca Cola contêm cafeína, o chocolate e o chiclete têm açúcar, que também é um estimulante. O chiclete, por sua vez, pode ser considerado um inibidor de ansiedade já que é mastigado compulsivamente. Explique que este raciocínio pode ser usado para se compreender os padrões de uso do álcool, tabaco e de outras drogas. Esses padrões costumam ser divididos em quatro categorias: experimental, ocasional ou recreativo; habitual e dependente. Abra para a discussão a partir das questões para o debate e encerre explicando que conhecer os padrões de consumo do álcool e das outras drogas é importante para superar 27

28 a ideia de que todas as pessoas que utilizam essas substâncias são dependentes. Também, facilita a compreensão de que o uso pode não resultar, necessariamente, na dependência. 1. Os adolescentes e jovens costumam conversar entre si sobre o álcool e outras drogas? O que se fala nessas conversas? 2. E com os adultos? Como é essa conversa? 3. Que fatores ou situações costumam deixar adolescentes e jovens mais propensos a usar o álcool, o tabaco e outras drogas? Por quê? Ideias principais A base da pirâmide tem a ver com o uso experimental, isto é, a substância é experimentada por mera curiosidade, por pressão do grupo e/ou por busca de uma sensação de prazer. A segunda linha tem a ver com o uso ocasional, ou seja, a substância é utilizada só em algumas ocasiões como em uma balada ou em um show de música. Nesse padrão, o usuário não é mais um experimentador, pois os efeitos da substância já são conhecidos. A terceira linha de baixo para cima tem a ver com o uso habitual, a substância é consumida com maior frequência, seja diariamente ou semanalmente. A maioria das pessoas que tem este padrão de consumo consegue, ainda, manter suas relações sociais e afetivas, assim como suas responsabilidades sociais. O topo da pirâmide tem a ver com a dependência, ou seja, a substância passa a ser o centro da vida da pessoa, pois quase todas as suas ações e pensamentos estão direcionados para conseguir aquela determinada substância da forma mais rápida possível. A droga não está mais só relacionada ao prazer que proporciona, mas, fundamentalmente, ao desprazer e angústia que a falta da substância causa. 28

29 Atividade 7 - É fato ou é boato? Objetivos Duração Materiais Informar sobre as drogas mais utilizadas pela camada jovem da população. 1 hora Cartaz com as perguntas, cadeiras em número suficiente para todos participantes. Passo a passo Solicite que formem grupos e informe que você fará algumas perguntas e que cada grupo terá um minuto para responder se ela é fato ou se é boato. Explique que, boato é uma informação falsa que surge em um determinado grupo e que muitas pessoas acabam acreditando de tanto ouvir. Escreva no quadro o número de grupos formado (Grupo 1, Grupo 2, Grupo 3) e apresente as perguntas uma a uma (quadro abaixo). Leia a afirmação e informe que os grupos têm um minuto para discutir e dar sua resposta. A cada acerto atribua um ponto ao grupo que responder primeiro e de maneira correta. Após cada resposta, explique melhor o porquê daquela resposta ser a correta. Ideias principais 1. Fato. O álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central, mas as primeiras sensações são de uma leve euforia, por isso a pessoa pode ficar mais desinibida ou alegre. Após esse momento, vai se tornando sonolenta e com poucos reflexos, podendo, com o aumento das doses, perder a consciência e entrar em coma. 2. Fato. Homens e mulheres metabolizam o álcool de modo diferente. Por causa da maior proporção de gordura corpórea, a mulher atinge maiores concentrações de álcool no sangue. Uma mulher, com o mesmo peso corporal e que beber a mesma quantidade de álcool que um homem, vai ficar mais embriagada do que ele. 3. Boato. Beber quando se está triste ou deprimido pode acentuar estes sentimentos. 4. Fato. Quando ingerimos altas doses de álcool nosso discernimento fica comprometido e isso pode influenciar no esquecimento do uso do preservativo. 29

30 5. Boato. Os riscos mais comuns do consumo de maconha são prejuízo da atenção e da memória, diminuição de reflexos, aumentando a possibilidade de acidentes. Algumas pessoas apresentam alucinações. Altas doses podem provocar ansiedade intensa, pânico e quadros psicóticos. Pessoas sobre o efeito desta droga não deveriam executar tarefas que dependem de atenção, bom senso e discernimento, pois correm risco de prejudicar outros e/ou a si próprio. Por exemplo, dirigir carro, operar máquinas potencialmente perigosas Fato. A maconha afeta a capacidade de armazenar novas informações. No entanto nenhum prejuízo permanente foi observado por especialistas Quadro afirmações 1. O álcool é uma droga que deprime o Sistema Nervoso Central - SNC (cérebro) 2. As mulheres são mais sensíveis aos efeitos do álcool que os homens. 3. Beber é uma forma de curar a tristeza. 4. Uma pessoa sob o efeito do álcool está mais vulnerável a contrair o HIV, o vírus da aids. 5. A maconha é uma droga leve que não causa prejuízos ao usuário. 6. A maconha afeta a memória 30

31 Atividade 8 Argumentação Objetivos Duração Materiais Estimular argumentos e posturas 1 hora Quadro e canetões. que evitem o hábito de fumar. Passo a passo Divida os participantes em quatro grupos. Solicite que, em cada quarteto, um participante tente convencer um colega a fumar. Este deve usar todos os argumentos que puder para recusar, enquanto são observados pelos dois outros participantes do grupo. Após um diálogo de cerca de três minutos, peça que redistribuam os papéis no grupo e repitam a atividade. Forme um grande círculo e peça que relatem os argumentos utilizados pelos participantes para a recusa do cigarro. Liste estes argumentos no quadro e solicite que os participantes indiquem aqueles que foram mais fortes e eficientes para resistir ao fumo. Peça que apontem as dificuldades encontradas nesses diálogos. Pergunte como se sentiram no papel de convencer o colega e no de recusar-se a fumar. Discuta as experiências semelhantes que tiveram ou têm, como costumam reagir ante a pressão do grupo e quais são as dificuldades para isso. Ideias principais Tomar atitudes mais saudáveis e racionais na vida, muitas vezes, pode parecer careta ou trazer conflitos com amigos. Saber estabelecer os limites, falar o que pensa, resistir à pressão dos colegas, neste caso, significa maturidade, autonomia e responsabilidade. 31

32 Atividade 9 - Diálogos Objetivos Duração Materiais Fortalecer a capacidade de respeitar e ouvir a opinião dos colegas, a partir de situações 1 hora Cópias das situações para cada grupo, sucatas, adereços. concretas Passo a passo Solicite que os participantes formem três grupos. Distribua uma situação para cada um deles, solicitando que criem uma história para dramatizar. Informe que existem vários materiais na sala que podem ajudá-los na caracterização dos personagens. Explique que eles precisarão escolher uma droga, organizar os diálogos e dar um desfecho na história. Depois que apresentarem suas dramatizações, abra uma roda de conversa perguntando: 1. Por que escolheram essa droga? 2. Como seria possível repassar informações para as outras pessoas sobre a vulnerabilidade a que está exposta uma pessoa depois de usar uma droga? 3. O que poderíamos fazer na escola para melhorar a negociação entre os pares? Ideias principais As competências sociais são as formas com que uma pessoa interage com os eventos de vida, tanto num sentido de resolução de problemas, como num sentido de autorrealização. Estas características podem ser aprendidas e favorecem o desenvolvimento dos talentos e potencialidades individuais e coletivos para melhoria da qualidade de vida e a transformação social. Algumas dessas competências são muito importantes para o cuidado consigo próprio e com as outras pessoas: Comunicar-se utilizando a linguagem verbal e não verbal. Expressar seus sentimentos. 32

33 Capacidade de negociação. Saber dar resposta à persuasão. Capacidade de ouvir a perspectiva do outro. Situação A Um casal de jovens está a fim de ter uma relação sexual. Uma das pessoas pensa em utilizar uma droga psicoativa neste momento. A outra não quer fazer uso de drogas. Proponha uma conversa entre o casal, pense nesse diálogo. Solicite também a negociação do uso da camisinha. (Defina os personagens e a droga utilizada.) Situação B Dois jovens que estão sob o efeito de drogas psicoativas resolvem transar. Proponha uma conversa entre o casal. Peça que definam se este casal usa ou não o preservativo como forma de se prevenirem das DST e do HIV/Aids. (Defina os personagens e a droga utilizada.) Situação C Uma moça descobre que está grávida e conta para a amiga, que parou de fumar há um mês. Está também preocupada com outras drogas que tem usado sistematicamente e quer saber dos riscos que seu bebê corre com isso. A amiga sugere que procure um médico. (Defina os personagens, as drogas que têm sido utilizadas, o tipo de consumo e a quantidade, e as possíveis respostas do médico.) 33

34 Atividade 10 Batata quente Objetivos Duração Materiais Discutir questões polêmicas sobre o álcool, tabaco e outras drogas. 1 hora Aparelho de som e um CD de música animada, quatro balões de ar, tiras de perguntas. Passo a passo Antes de iniciar a atividade coloque de 4 perguntas dentro de cada um dos balões e encha-os de ar. Solicite que os participantes se sentem no chão formando um único círculo. Depois, informe que vai colocar um CD e que vai passar, de mão em mão, um balão com uma pergunta dentro. Explique que essa pergunta diz respeito ao uso do álcool, tabaco e outras drogas. Explique que, quando a música parar, a pessoa que ficou com o balão na mão tem que estourá-lo, ler a pergunta e tentar respondê-la. Se não souber, quem estiver à sua direita responde. As outras pessoas poderão ajudar quando necessário. Depois de respondidas as questões, proponha ao grupo que deem sugestões de como seria possível passar essas informações para a comunidade escolar. Ideias principais Uma pessoa utiliza o álcool, o tabaco e outras drogas devido a diferentes fatores. Alguns se referem a características das pessoas. Outros ao meio em que vive ou, ainda, a condições estruturais e socioculturais mais amplas. Geralmente, quando ocorre uma situação arriscada, todos estes fatores estão trabalhando de forma simultânea. Por exemplo, quando um adolescente é usuário de maconha, ele tem mais chance de ter uma doença pulmonar que outro que não utiliza essa substância. Mas não é só isso, esse uso pode ter outras consequências, tais como conflitos com os pais, perda de interesse na escola, culpa e ansiedade. O uso do álcool e de outras drogas existe em TODAS as classes sociais. O aumento da produção, o barateamento de algumas delas e as crenças que se tem sobre elas faz com 34

35 que adolescentes e jovens as utilizem na busca pelo prazer imediato, sem refletir sobre os riscos decorrentes de seu uso. Sugestões de perguntas 1. Os jovens e as jovens costumam ser pressionados a usar o álcool ou outras drogas pelos colegas e amigos? O que eles/as fazem nessa situação? Recusam ou aceitam? 2. Como um jovem poderia dizer a seus amigos que não está a fim de beber ou de usar uma droga mesmo sabendo que poderá ser chamado de frouxo? 3. Como uma menina poderia a dizer a suas amigas que não está a fim de tomar medicamentos para emagrecer mesmo sendo chamada de gorda? 4. Que argumentos vocês poderiam usar para convencer um amigo ou uma amiga a, pelo menos, diminuir o número de cigarros que fuma a cada dia? 35

36 Atividade 11 Modelos de prevenção Objetivos Duração Materiais Analisar os diferentes modelos de prevencão utilizados e discutir o conceito de redução de anos. 2 horas Cartolinas ou papel pardo para cartaz, lápis e canetas coloridas; tesoura; cola; revistas; tiras com o nome das drogas. Passo a passo Divida os/as participantes em grupos e explique que cada grupo deverá criar uma campanha de prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas para os/as adolescentes e jovens da escola. Informe que cada grupo receberá um tipo de droga e que terão 30 minutos para prepararem os cartazes e a apresentação. Informe que a apresentação não poderá exceder 10 minutos. Aprofunde a discussão a partir das seguintes questões: 1. Qual foi o modelo utilizado em cada uma das apresentações? 2. Que outros modelos de prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas vocês conhecem? 3. Como os veículos de comunicação em massa tratam a questão do uso da droga? E da prevenção? 4. Qual a relação entre esta atividade e a escola? 36 Ideias principais 6 De acordo com diferentes especialistas, nos dias de hoje existem duas posturas básicas diante do problema do uso e abuso das substâncias psicoativas: a proibicionista (diga não as drogas) e a redução de danos. Na abordagem proibicionista, a maior concentração de esforços se dá na redução da oferta, ou seja, redução da disponibilidade dos produtos. No campo da redução de 6 Adaptado de: Fernanda Gonçalves MoreiraI; Dartiu Xavier da SilveiraI; Sérgio Baxter AndreoliII Redução de danos do uso indevido de drogas no contexto da escola promotora de saúde Ciênc. saúde coletiva vol.11 no.3 Rio de Janeiro July/Sept

37 demanda, enfatiza-se a transmissão de informações pautadas pelo amedrontamento e apelo moral, utilizando técnicas que poderiam ser resumidas no slogan: Diga não às drogas. As ações de transmissão de informações seguem, em geral, o modelo educativo de aprendizado passivo. Muitas vezes, as intervenções são pontuais, na forma de palestras. A redução de danos é uma estratégia de promoção à saúde que procura não excluir nenhum grupo ou indivíduo, ou seja, visa fornecer dicas de autocuidado, principalmente de prevenção de doenças, para todos: usuários de drogas lícitas ou ilícitas, com usos esporádicos, frequentes ou que envolvam dependência. Procura promover a saúde, democratizando informações mesmo entre aqueles que não queiram ou não consigam abandonar o uso dessas substâncias. Como o próprio nome diz, o que se procura é reduzir danos associados ao uso de drogas, procurando proteger quem não adota a abstinência. 37

38 Atividade 12 Lidando com situações difíceis Objetivos Duração Materiais Enfatizar a vulnerabilidade das 1 hora Tira com frases, lápis ou canetas pessoas em diversas situações. para todos. Passo a passo Divida os participantes em cinco grupos e distribua uma tira com a frase para cada grupo. Peça que eles complementem a frase. Quando terminarem, peça que cada grupo apresente sua resposta. Abra uma roda de conversa a partir das seguintes questões: 1. Como foi para vocês preencherem essas frases? 2. Na opinião de vocês, as soluções foram protegidas ou arriscadas? 3. Que importância tem para nossa vida, pensar sobre o uso do álcool, do tabaco e outras drogas? Ideias principais A estratégia de redução de danos não tem como objetivo a eliminação total do consumo, mas a diminuição de seus efeitos prejudiciais, priorizando assim a saúde das pessoas e da comunidade em geral. Este movimento trabalha no sentido de minimizar os efeitos danosos do álcool, tabaco e outras drogas ao invés de simplesmente ignorá-los ou condená-los. 38

39 Ficha de trabalho Para cada situação-problema levante o maior número de alternativas possíveis: 1. Você foi de carona com o Marcelo para uma festa. Na hora de ir embora você observa que ele bebeu demais, então você Você é novo na escola e está começando a fazer amigos. Você foi convidado a participar de um jogo e, no final, a turma se reuniu na praça e todos/as começaram a fumar um baseado. Um colega te oferece uma tragada, então você Você está muito apaixonada e acha que seu namorado é o máximo, a não ser nos momentos em que ele bebe. Ele fica chato, desagradável e agressivo. Ele diz que quando quiser para de beber, mas estes episódios estão ficando cada vez mais frequentes, então você Você esta apaixonada pelo Henrique, mas é muito tímida e não tem coragem de falar com ele. Então uma amiga sugere que você tome um três copos de cerveja para curar a timidez, então você Você foi a uma balada e dançou sem parar. Meia hora depois, quando você se sentiu cansada, seu melhor amigo lhe oferece um comprimido de êxtase. Então você... 39

40 Atividade 13 O que você faria se... Objetivos Duração Materiais Identificar e debater as diferentes formas de discriminação presentes em nossa vida social, em relação às pessoas que utilizam o álcool, o tabaco e outras drogas. 1h30 Recursos para a elaboração e apresentacão das cenas. Passo a passo Apresente os objetivos da oficina e solicite aos participantes que formem quatro grupos para a elaboração de uma cena curta, a ser dramatizada, na qual a/o personagem central se coloca em situação de vulnerabilidade. Grupo 1: sua melhor amiga bebe muito nos finais de semana. Grupo 2: seu melhor amigo gosta de tomar uma cachacinha todos os dias. Grupo 3: uma colega costuma chegar na escola chapada depois de fumar um cigarro de maconha. Grupo 4: um colega te conta que usa cocaína todos os dias. Os grupos elaboram e apresentam as cenas e abre-se uma roda para a livre expressão dos participantes sobre essa experiência, a partir das seguintes questões: 1. Quais os sentimentos que são mobilizados quando encontramos alguém que conhecemos que está sob o efeito de alguma droga? 2. Das situações dramatizadas, qual ou quais os personagens que estavam mais vulneráveis a agravos de saúde e/ou situações de violência? 3. O que poderíamos fazer na escola para reverter essas situações? 40

41 Ideias principais 7 Em primeiro lugar, precisamos entender que o consumo do álcool, tabaco e outras drogas envolve características, desejos e decisões pessoais, influência de pessoas e do ambiente, disponibilidade das substâncias, condições gerais da sociedade. A grande maioria das pessoas desejam ser ao mesmo tempo iguais e diferentes umas das outras. Melhor dizendo, de uma lado queremos ser vistos como únicos, mas ao mesmo tempo queremos ser aceitos por um determinado grupo. Em relação ao uso de drogas acontece o mesmo. Há sempre grupos de jovens que adotam determinadas atitudes e hábitos para se diferenciar das outras pessoas ou como forma de se pertencer a um determinado grupo. Do mesmo modo que não é necessário utilizar drogas psicotrópicas para estar por dentro ou para ser aceito socialmente, também não é necessário discriminar, afastar ou agir preconceituosamente em relação às pessoas que agem diferente de nós. É possível aprender a conviver sem abrir mão da nossa maneira de ser e pensar. Auxiliar as pessoas a identificar, analisar e lidar com esses sentimentos e essas ações contribui para que as escolhas sejam feitas com mais consciência e liberdade. Da mesma forma, é preciso que nos posicionemos junto àqueles que, devido ao consumo exagerado ou inadequado de algumas drogas, tornaram-se mais vulneráveis a situações de violência ou a alguns agravos de saúde. Afinal, para viver e tomar decisões precisamos de aliados que nos auxiliem a desenhar nosso plano de futuro. 7 ALBERTANI, Helena Maria Becker. Conversando com o adolescente in Tá na roda: uma conversa sobre drogas. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho,

42 Atividade 14 Bingo das drogas Objetivos Duração Materiais Conhecer os nomes e alguns 1 hora Cartelas e lápis. termos referentes ao álcool, tabaco e outras drogas. Passo a passo Inicie a atividade perguntando se alguma vez eles e elas ouviram falar de um jogo chamado BINGO. Explique que, nesse jogo, as pessoas recebem cartelas com vários números. Estes números são sorteados e ganha quem preencher primeiro sua cartela. Só que, a proposta agora é um pouco diferente: cada participante recebe uma cartela em que existem palavras que tem a ver com o tema drogas. Distribua as cartelas e explique que serão sorteadas descrições de cada uma dessas palavras e os participantes terão que adivinhar qual é ela. Quando adivinharem a correta, quem tiver a palavra deve fazer um X no quadradinho ao lado. Ganha quem preencher a cartela toda em primeiro lugar. No entanto, o jogo continuará até todas as palavras serem sorteadas. Quando terminar o jogo, abra para perguntas e esclarecimentos. Ideias principais Embora o consumo de substâncias psicoativas não seja exclusivo da população jovem, é na adolescência que as pessoas realizam maior número de experiências, uma vez que estão descobrindo conhecimentos, emoções e valores, construindo padrões de vida e são, por isso, mais vulneráveis a álcool, tabaco e outras drogas. A escola, espaço no qual os adolescentes passam grande parte de seu tempo, é um ambiente privilegiado para reflexão e adoção de atitudes e hábitos mais saudáveis. Uma postura baseada no diálogo, evitando o autoritarismo, a hipocrisia e a visão unilateral ou preconceituosa do consumo de drogas, terá mais possibilidades de ser aceita e de levar adolescentes e jovens a refletir sobre suas escolhas de vida. 42

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