ESCRITA E TRANSMISSÃO DO CASO NA CLÍNICA COM CRIANÇAS

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1 ESCRITA E TRANSMISSÃO DO CASO NA CLÍNICA COM CRIANÇAS Andrea Gabriela Ferrari (UFRGS) Giovana de Castro Cavalcante Serafini (UFRGS) A escrita do caso clínico é uma produção importante para os profissionais da área da psicologia. A partir dela, podemos pensar o posicionamento subjetivo daqueles que vêm nos pedir ajuda. Geralmente, o registro do atendimento é realizado ao término da consulta, e é baseado nele que surgem as discussões clínicas no momento da supervisão. Dessa prática, derivam-se algumas questões: o que escolhemos para ser relatado e por que se deu a escolha desse fragmento e não de outro?; será que estamos reproduzindo um discurso ou, através na nossa escuta, produzindo, no ato de escrever, um novo texto?; ao falarmos de um caso, narramos uma realidade factual ou ficcional? A partir desses questionamentos, retomamos o caminho traçado por Freud quando da elaboração de sua teoria. Inicialmente, sua construção teórica versava sobre uma realidade factual. Nos primórdios de sua prática clínica, ele pensava que o adoecimento psíquico estava relacionado a traumas que as pessoas tinham sofrido na infância. Contudo, no percurso de seu trabalho, começou a perceber que tais lembranças eram construções imaginativas, ou seja, fantasias. O que importava não era o fato em si, mas como ele fora vivenciado e narrado pelo sujeito. O acento passou a ser, então, a realidade psíquica narrada em uma relação transferencial. No primeiro caso clínico descrito por Freud, Fragmentos da análise de um caso de histeria (1905), o famoso Caso Dora, tratava-se de uma jovem de 16 anos que consultou por perda da voz ou afonia. Esse relato, organizado a partir de dois sonhos, teve sua importância na formulação da noção de inconsciente. A narrativa foi construída com base em seus apontamentos ao término de cada consulta. Apesar de reconhecer a importância do relato do caso para divulgação da psicanálise, Freud postergou sua publicação por cinco anos. Tal postergação se explicava por um impasse ao qual ele se sentia concernido. De um lado, a preocupação com a quebra de sigilo, por outro, a

2 necessidade de publicar como uma forma de transmitir o conhecimento que estava fundando. Para Porge (2009), a importância da publicação dos casos clínicos freudianos estava na possibilidade de transmitir a experiência clínica. Além disso, a partir do relato do caso, ele permitia que os conceitos psicanalíticos pudessem ser discutidos com a comunidade científica da época. Nesse sentido, enfatizamos a forma como ele organizou esse relato, a partir de dois norteadores: os sonhos da paciente e suas interpretações. Com isso, inaugurou um estilo que possibilitava a transmissão simultânea da teoria e da clínica psicanalítica. No entanto, não podemos confundir o caso, em psicanálise, com a história do paciente. Não se trata de um relato de fatos e acontecimentos. Mas, sim, de uma construção, portanto, uma ficção sustentada por uma pergunta, ou por uma dúvida, ou ainda por uma hipótese téorica. Neste ponto, ressaltamos que toda escrita de caso, produzida do ponto de vista do terapeuta, a partir da relação transferencial, constrói um caso ficcional. É interessante retomar que Freud, em Lembranças Encobridoras (1899), já se questionava sobre a memória e a permanência dos traços mnêmicos inscritos no psiquismo. Tal indagação surgiu principalmente ao se deparar com a constatação do esquecimento das lembranças dos primeiros anos de vida pelos adultos. Apontava para traços de memória, que, após inscritos no psiquismo, eram esquecidos. Como se algo do traço precisasse se perder, se apagar. Então seriam traços apagados (desaparecidos) ou retranscritos? Ele apostava na retranscrição, através da criação de lembranças encobridoras, traços inscritos na memória que eram apagados (esquecidos), surgindo, no seu lugar, um novo arranjo caracterizado como criação. A partir da análise de várias lembranças infantis, percebeu que o que se retinha da experiência, do vivido, eram fragmentos, traços, pedaços, advindo daí a conclusão de que o impresso no psiquismo (ou na memória), sob a forma de imagens mnêmicas, não é a experiência em si, mas, sim, restos da experiência descritos como elementos psíquicos que são associados por contiguidade. Dessa forma, Freud acabou por aproximar a memória da ficção, pois não bastava apenas relembrar o ocorrido; era necessário que a memória fosse produzida, criada, narrada. Assim o dizia: [...] posso garantir-lhes que as pessoas muitas vezes constroem essas coisas inconscientemente quase como obras de ficção (p. 281).

3 Assim como na fala do paciente, também no relato do analista algumas marcas ou traços do que escutou serão escolhidos e recriados. Russo (2011) aponta a impossibilidade do tudo que acontece em sessão ser colocado em um relato. O que se pinça do acontecido para ser relatado está permeado pela sustentação teórica e subjetiva do terapeuta, mas também pela disponibilidade da escuta do inconsciente do paciente. Relatar é contar uma experiência. É narrar algo que já aconteceu anteriormente, estabelecendo relações téoricas. Evidencia-se uma operação de transposição de registros, na qual o que foi ouvido passa a ser escrito. Nessa passagem do registro oral para o escrito, acontece uma transformação do material original. Em que o que foi vivido na relação transferencial, o que foi escutado, é recriado, é reescrito. Por isso, podemos traçar essa aproximação entre a criação, a ficção, a escrita e o ato analítico. Trata-se de uma escrita atravessada pela história de um sujeito e seus sintomas, costurada pelos fundamentos metapsicológicos. A noção de escrita está bastante associada à ideia de marcas, de traços que são deixados para serem lidos. O que conhecemos da história da humanidade se deve, em grande parte, às marcas deixadas pelos antepassados e que, posteriormente, foram lidas e interpretadas. Aqui poderíamos pensar a escrita na sua dimensão instrumental, como utensílio da história ou da memória, ou, até mesmo, como produtora dessa história, já que, quando algo é escrito, passa a estabelecer uma outra relação com o tempo, tornando-se permanente e fazendo com que esse tempo possa ser contabilizado, por exemplo. Segundo Lévy (1993), com o advento da escrita o tempo saiu de sua circularidade e passou a ser contabilizado sob a forma de uma linha. A circularidade do tempo devia-se, em grande parte, à necessidade dos povos orais de que a memória social fosse transmitida através da fala de seus integrantes. A escrita inaugura uma marca primordial, uma permanência no tempo. No entanto, não é só a fala que tinha esse caráter de circularidade. Também podemos encontrá-lo na escrita, já que, através das marcas deixadas no papel, um texto sempre pode ser relido. Aqui, a circularidade poderia estar relacionada com a própria noção de permanência ou de presença da escrita no tempo. Sempre podemos voltar ao mesmo texto e lê-lo muitas vezes. A diferença está em que dificilmente, nesse retornar ao texto,

4 a leitura será a mesma. Pode-se ler o que antes não se havia lido. Na oralidade, por sua vez, talvez a diferença estivesse no contar, no modo como cada um contava a história e no valor dado à preservação da mesma. É conhecida a frase popular quem conta um conto aumenta um ponto, que faz alusão à presença do contador no que está sendo contado. Já na escrita talvez essa diferença esteja situada no leitor do texto, já que é este que acrescenta algo com sua interpretação. Prosseguindo a reflexão acerca da relação entre oralidade e escrita, Lévy (1993) conta-nos que: [...] nas épocas que antecediam a escrita, era mais comum pessoas inspiradas ouvirem vozes (Joana d Arc era analfabeta) do que terem visões, já que o oral era um canal habitual de informação (p. 77). Até então, os homens aprendiam sobre seu ofício escutando os mais velhos, o saber era transmitido oralmente, e os mitos cumpriam sua função de construção de uma memória coletiva. Eles eram contados de geração para geração, como uma forma de armazenar essa memória social, a fim de que a mesma não desaparecesse. Acreditava-se que a palavra falada era imbuída de sua força ativa e criadora, mas que, ao mesmo tempo, poderia desaparecer, se não fosse proferida. Um dos efeitos observados com o advento da escrita é que a memória foi destacada do sujeito ou da comunidade e passou a ser consultada na forma de um saber armazenado nos livros. Isso sinalizava o quanto a palavra falada só ganhava existência quando escrita. E esse escrever, também, lhe dava uma existência própria, uma fixidez no tempo em oposição à noção de palavra falada e sua evanescência. Então, com a escrita, os discursos proferidos puderam ser separados do tempo em que foram pronunciados. Um escritor pode escrever para um leitor ausente, ou, ainda, um escrito pode ser lido muito tempo depois de ter sido produzido. A transmissão oral, ao contrário, dependia da presença física dos ouvintes. Encontramos aí uma distensão do tempo, através da qual poderíamos pensar na importância de ter um tempo de falar e um tempo de escrever como constitutivos não só da história da humanidade, mas também da história de cada sujeito. E por que não? também um tempo de ler, de interpretar o mundo e o lugar de cada um nele, durante um processo analítico. Pensamos a leitura como um conjunto de práticas que podem ser descritas de diferentes pontos de vista, dentre eles o sociológico, o histórico, o educacional e o psicanalítico. Ela pode ser [...] uma técnica, uma prática social, uma gestualidade, uma

5 forma de sabedoria, um método e uma atividade voluntária (BIRMAN, 1996, p. 53). Mas, sobretudo, trata-se de uma experiência em que se coloca em questão a relação do leitor com o texto. Manguel (1997) diz-nos: [...] todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender (p. 20). Esse modo de ler, para saber quem somos e onde estamos, lembra-nos a função da bússola, que nos orienta, nos direciona durante uma trajetória. A leitura faz parte dessa necessidade humana de compreensão, de descobrir os enigmas da existência. Numa referência a que uma sociedade pode existir sem escrever, mas nenhuma sem ler, afirma: ler vem antes de escrever. Antes de escrever, é necessário o ato de ler. Dessa forma, acentua a importância da leitura como um gesto de interpretação do mundo. Um mundo como um texto prévio, já escrito e que antecede o leitor. Enfatizamos a importância da leitura, uma vez que esse mundo como um texto prévio, anterior ao leitor, só se constitui enquanto texto no momento em que é lido. Pretendemos destacar, então, a influência do escrito sobre o leitor, uma vez que ler não se resume a receber, de forma passiva, as letras e palavras impressas. Ao ler, estamos nos identificando com alguns dos elementos oferecidos e não com todos. Nesse sentido, podemos pensar no fascínio que certas obras literárias ou mitos exercem sobre os homens, independentemente das questões de gênero ou de cultura. Um escrito não é mais o mesmo depois de lido, e um sujeito leva consigo as marcas e os efeitos do que leu. Isso nos lembra o efeito que alguns textos produzem, quando, a partir de uma (re)leitura, abrem espaço para interpretações que antes não lhe eram imputadas. Nessas (re)leituras, fazem-se presentes lembranças vindas de outros tempos, sejam elas leituras ou experiências de vida. O prazer desse tipo de leitura está no descobrimento, na criação, na interpretação. Aqui, faz-se necessário situar a interpretação como uma abertura ao campo simbólico. Uma abertura que é própria da linguagem, nunca se fechando sobre si mesma, em que um significante sempre está remetido a outro, através dos deslocamentos metonímicos e dos laços metafóricos. O ato de ler coloca-nos a questão da interpretação de forma muito intensa. Ela deve ser cuidadosamente tomada como criação de sentido, evitando o que Chemama

6 (2002) chamou de demônio da interpretação. Considerava ele equivocada a idéia de que a obra literária e o paciente em análise devessem ser interpretados a partir do método de oferecer um sentido. Em tais circunstâncias, a psicanálise é aplicada à literatura e ao discurso do paciente como um modelo de interpretação predeterminado. Nessa perspectiva, haveria uma revelação, um deciframento dos desejos desconhecidos do escritor ou do paciente em análise, o que situava o leitor ou o psicanalista numa posição de saber totalizante, pois, de antemão, já se sabia o que ia ser lido ou escutado, não havendo espaço para o novo. A tentação da interpretação sem limites, onde tudo é passível de significação, como nos lembra Chemama, é um demônio que deve ser evitado. A interpretação, nessa via, presta-se a uma confirmação hermenêutica de uma teoria. Segundo Freud (1937), as interpretações são conjecturas que serão, ou não, confirmadas no percurso do tratamento. Nesse texto, um dos seus últimos, propõe ele uma outra tarefa do analista: a construção. Argumenta que, em alguns casos, observava a necessidade de construir uma lembrança ou uma pedaço de narrativa no discurso do paciente. Esta proposição vai justamente na direção contrária da interpretação. É ele quem vai fazer a costura dos fragmentos e traços e apresentá-los ao paciente. Propõe ainda que a construção seja utilizada toda vez que o trabalho de associação livre encontre dificuldades em prosseguir. Seria um dispositivo utilizado para permitir que o analisando siga associando ou narrando sua história, seu adoecimento. Seguindo nossa elaboração em que a construção se oferece como dispositivo que permite o narrar, encontramos a proposição de Figueiredo (2004), de que a construção se difere da interpretação, por sua finalidade. A finalidade da construção deve ser justamente a de partilhar determinados elementos de cada caso em um trabalho conjunto, o que seria impossível na via da interpretação (p. 78). A interpretação, teria um alcance menor, já que é mais pontual, visando à produção de sentido. É por essa via que estamos propondo o conceito de construção como um método que nos permite compartilhar e transmitir o caso clínico. A escrita do caso de crianças, a transmissão e a formação na Clínica de Atendimento Psicológico da UFRGS

7 Neste ensaio, estamos abordando o tema da escrita de caso no contexto de uma clínica-escola, de suas características específicas e do seu funcionamento particular. Situando um pouco o contexto de nossa experiência, a Clínica de Atendimento Psicológico está vinculada ao curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem como objetivo oferecer atendimento psicológico às pessoas da comunidade, bem como a formação dos alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação (Brizio & Petry, 1994). A Clínica passou por várias etapas de funcionamento, tanto em termos organizativos como teóricos (Brizio, 1997). Em relação aos primeiros atendimentos, a organização foi se modificando até o que, atualmente, se denomina de Entrevistas Iniciais (EIs). Estas têm um formato diferenciado e original, caracterizado por oferecer uma escuta psicanalítica desde o momento inicial, para melhor direcionar o posterior encaminhamento do paciente. Essas entrevistas são realizadas em regime de plantão, nas quartas-feiras, dia estipulado pela instituição para escutar todos aqueles que cheguem com um pedido de atendimento. Nelas, é oferecido uma escuta que demarca o que nesse pedido é próprio do sujeito que o enuncia, aquilo que pertence à sua própria história. As pessoas que chegam na Clínica são acolhidas por uma equipe de terapeutas, graduados em Psicologia, que escutam a queixa do paciente e os possíveis deslocamentos para um verdadeiro pedido de atendimento (Brizio, 1994). É como se ocorresse um processo de lapidação do pedido de ajuda. É nesse momento, de Entrevistas Iniciais, que o pedido de tratamento pode ser ressignificado e outros desdobramentos podem ocorrer. Portanto, podemos referir que o trabalho de Entrevistas Iniciais não se caracteriza como uma simples entrevista de admissão ou triagem, mas é considerado como parte essencial do tratamento. Após, esse período, o paciente é encaminhado, se for o caso, a outro terapeuta, passando a ser atendido em dia e horário predeterminados. Quando se trata de crianças, geralmente são os pais (com maior frequência, a mãe) que as trazem para atendimento. Ao longo das Entrevistas Iniciais, trabalha-se o pedido de atendimento com a criança, com seus pais e, frequentemente, com a

8 instituição que fez o encaminhamento. Ao final do processo, os encaminhamentos podem ser diversos: atendimento psicoterapêutico, psicopedagógico ou fonoaudiológico para a criança; tratamento familiar, terapia de casal, psicoterapia para um dos pais. Outra possibilidade, é a indicação de resolvido em EIs, ou seja, o processo de escuta nesse período foi o suficiente para um reposicionamento do sintoma do paciente. Cabe ressaltar que o número de EIs não é previamente estipulado, mas definido de acordo com cada caso. A duração do tratamento propriamente dito também não tem um tempo preestabelecido. Por esse motivo, é frequente que o final do estágio ou do curso de especialização do terapeuta não coincida com o término do atendimento dos pacientes. Será considerada, na singularidade de cada caso, a continuidade do atendimento com outro terapeuta vinculado à Clínica. É frequente que esses encaminhamentos contemplem dois ou mais terapeutas o que resulta, em inúmeros relatos de casos compilados por estes. Algumas vezes, torna-se difícil acompanhar a história do atendimento anterior somente a partir desses escritos. Tal dificuldade se deve, em parte, ao estilo de escrita de cada terapeuta, e por outra, à ausência de norteadeores, derivados da clínica com crianças, que tracem um formato para a escrita do caso. Nesse sentido, frequentemente nos deparávamos com relatos tão detalhados ou tão sucintos que impossibilitavam a leitura e a compreensão do caso. Figueredo (2004) traz uma distinção importante para pensar a escrita do caso. A autora diferencia o relato clínico do caso clínico. O relato clínico é rico no detalhamento da história de determinado paciente; já o caso clínico é composto pelo analista a partir dos significantes extraídos do discurso do sujeito e da relação transferencial estabelecida. Isso somente é possível pelo atravessamento do campo conceitual da psicanálise, que pinça os traços particulares da história do sujeito, bem como possibilita o norteamento da escrita. A ideia de utilizar linhas conceituais para a escrita, especificamente dos casos atendidos na Clínica, surgiu a partir das discussões nas reuniões do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Clínica Interdisciplinar da Infância. Como já refeido anteriormente, em função de nossa especificidade, por ser uma clínica-escola, em que o trabalho realizado pelos alunos precisa ter um registro que possa ser compartilhado.

9 Além disso, em algumas situações, há a necessidade de transmitir as informações do caso para outro terapeuta da Instituição, que dará continuidade ao atendimento. Com isso, começamos a esboçar elementos que direcionassem a escrita do caso, levando em consideração a singularidade dessa história e seu traço particular. Nessa proposta, enfatizamos a importância da relação entre a transmissão e a compreensão do caso, em que o ordenamento da escrita não poderia ser cronológico, visto que a representação de uma experiência passada pode ser modificada em função de uma vivência atual, da mesma forma com que as vivências podem ser ressignificadas em função do trabalho terapêutico. Diante da especificidade do trabalho com as crianças, começamos a pensar que as linhas conceituais psicanalítica a respeito da constituição psíquica do sujeito poderiam embasar a construção desses norteadores da escrita. A escrita do caso e os tempos constitutivos Cabe ressaltar que a escrita que estamos propondo se refere à formação de novos terapeutas e à transmissão da clínica psicanalítica. Talvez possamos pensar o tema da transmissão em duas vias: como o que dá continuidade ao atendimento e como um instrumento de investigação, enquanto registro que permite uma leitura posterior. Considerando a importância dos norteadores para a escrita do caso, começamos a discutir quais poderiam ser eles, na busca de uma sistematização. Encontramos a indicação de Jerusalinsky (2008) para a importância de quatro operações fundamentais para a constituição do sujeito. A partir destas, podem-se derivar indicadores relacionais para serem utilizados em pesquisas na primeira infância (Kupfer & Voltoni, 2008). As operações fundamentais às quais nos referimos são: a suposição do sujeito; o estabelecimento da demanda; a alternância da presença e da ausência e; a função paterna. A suposição do sujeito refere-se àquelas hipóteses que o cuidador primordial do bebê faz a respeito de suas manifestações. O cuidador supõe no bebê um sujeito que quer algo. O estabelecimento da demanda permite que o cuidador sinta que o pedido do bebê é a ele endereçado. Pela alternância presença/ausência, o cuidador não permite que o bebê se sinta plenamente satisfeito o tempo inteiro, fazendo novas demandas e

10 possibilitando as primeiras representações e marcas psíquicas. Essa operação efetiva a Função Paterna, que indicará ao bebê que ele não pode tudo o tempo todo, e, ao mesmo tempo, indica ao cuidador primário que o bebê não pode ser plenamente satisfeito sempre. As quarto operações no seu conjunto vão, gradativamente, permitindo a independência do bebê dos seus cuidadores, ampliando seu leque de relações e interesses. Essas operações podem ser observadas na relação do bebê com seu cuidador, mas também podem ser lidas a partir do que os cuidadores dizem de seus filhos e de si mesmos. São essas operações que fundamentam o sujeito e permitem a primeira organização da vida psíquica. À medida que a criança cresce, outros aspectos de seu cotidiano poderão ser analisados para saber da sua posição subjetiva, a partir das manifestações típicas da infância: o brincar; a construção da imagem do corpo; o estatuto da fantasia e sua relação com a construção da realidade; as formações da lei e a posição do sujeito na linguagem; etc. A leitura das operações fundamentais e das manifestações próprias da infância, bem como os discursos daqueles que cuidam da criança, nos ajudam a identificar o traço do caso. Então, considerando todos esses aspectos, propusemos a formalização de indicadores que pudessem nortear a escrita do caso, sem deixar de considerar que estes precisavam contemplar as diferentes disciplinas que compõem a Clínica. Com isso, organizamos uma ficha para o registro de informações composta por três temáticas: o discurso parental; as manifestações da criança e; a inserção da criança no laço social. A primeira temática, o discurso parental, foi desdobrada nos seguintes norteadores: história do casal e o processo de individuação em relação à família de origem; a pré-história e a história primordial da criança; o lugar da criança no discurso parental e suposição de sujeito e; a transmissão da lei e fronteiras. Essas temáticas vão sendo evidenciadas a partir das falas dos pais a respeito da sua história, mas também a respeito do surgimento desse filho nas suas vidas e como eles o representam. Esses aspectos permitem esboçar qual foi o lugar subjetivo destinado para essa criança ocupar e como ocorreu o processo constitutivo do bebê a partir do estabelecimento das operações fundamentais por parte dos pais. Além disso, permite pensar como os pais foram se posicionando frente à independência gradativa do bebê e à permissão da construção de vínculos fora do âmbito familiar.

11 A segunda temática refere-se às manifestações típicas da infância, a saber, a posição da criança na linguagem, a relação da criança com seu corpo, o brincar e o desenhar. Esses aspectos materializam a forma como a criança encontrou seu lugar no desejo parental e como se acomodou àquilo que a ela foi destinado. Além disso, essas manifestações também dão conta de como a criança vai se apropriando e escrevendo sua própria história a partir das marcas iniciais. A terceira temática - a inserção da criança no laço social -, enfatiza a natureza dos vínculos e a função da escola. Com a ampliação das relações cotidianas da criança, outros vínculos passam a ter importância. Ela precisa ir se desvinculando da sua família de origem, para, no futuro, poder constituir sua própria família. Colocar essa temática como norteadora possibilita situar a apropriação feita pela criança em relação à metáfora paterna e às outras operações constitutivas. A experiência de utilização desta ficha nas reuniões do Núcleo tem nos possibilitado entender a Clínica com Crianças como um campo múltiplo. A cada criança atendida temos uma série de falas que se apresentam ao terapeuta e que necessitam de uma articulação. Temos a fala (o brincar) da criança, a dos pais, a dos professores, a de outros especialistas, dentre outras. Nossa aposta, é de que ao construir sua escrita baseada nestes norteadores, o terapeuta possa elaborar uma outra leitura, um outro entendimento acerca de seu fazer. REFERÊNCIAS BERNARDINO, Leda. O traço do caso na clínica psicanalítica com crianças e adolescentes. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, n. 38, jan.jun., BIRMAN, Joel. A Escritura nos Destinos da Psicanálise. Pulsional: boletim de novidades, São Paulo, n. 76, p. 7-19, ago Por uma Estilística da Existência. São Paulo: ed. 34, BRIZIO, Marta & PETRY, Paulo. As entrevistas iniciais na clínica de atendimento psicológico da UFRGS: limites e possibilidades. Questão -Revista da Clínica de Atendimento Psicológico da UFRGS. Porto Alegre, n.1, dezembro, BRIZIO, Marta. Apresentação. Questão -Revista da Clínica de Atendimento Psicológico da UFRGS. Porto Alegre, n.1, dezembro, CHEMAMA Elementos Lacanianos para uma Psicanálise do Cotidiano. Porto Alegre: CMC, 2002.

12 FIGUEIREDO, Ana Cristina. A construção do caso clínico: uma contribuição da psicanálise à psicopatologia e à saúde mental. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 7(1), p , FREUD,Sigmund. [1899] Lembranças Encobridoras. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1987, vol. III.. [1905]. Fragmento da análise de um caso de histeria.obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1987, vol. VII.. [1937] Construções em Análise. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1987, vol. XXIII. GUIMARÃES, Leda. Como formalizar um caso clínico? In: asephallus, Revista eletrônica do grupo Sephora. Vol. 3, n. 06, maio a outubro de Disponível em : < JERUSALINSKY, Alfredo. Considerações acerca da avaliação psicanalítica de crianças de três anos - AP3. Psicanálise com crianças: clínica e pesquisa. São Paulo: escruta, KUPFER, Cristina & VOLTOLINI, Rinaldo. Uso de indicadores clínicos em pesquisas de orientação psicanalítica: um debate conceitual. Psicanálise com crianças: clínica e pesquisa. São Paulo: escruta, LÉVY, Pierre. [1956]. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, MANGUEL, Alberto. Uma História da Leitura. São Paulo: Companhia da Letras, PORGE, Érik. Transmitir a clínica psicanalítica: Freud, Lacan, hoje. Campinas : editora da Unicamp, RUSSO, Eduardo. Acerca de la discusión de material clinico. XXXIII Simposio Anual: relatos de la clínica. Buenos Aires: APdeBA, SOUSA, Edson Luiz André. (A vida entre parênteses) O caso clínico como ficção.in: PSICOLOGIA CLÍNICA : Para que serve a metapsicologia? Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Vol 12/1, ano 2000, rio de janeiro, p , 2000.

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