Papel da ranitidina como meio de aprimorar a qualidade do exame de colangiopancreatografia por ressonância magnética *
|
|
- Valdomiro Morais de Abreu
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Papel da ARTIGO ranitidina ORIGINAL na qualidade ORIGINAL da colangio-rm ARTICLE Papel da ranitidina como meio de aprimorar a qualidade do exame de colangiopancreatografia por ressonância magnética * The role of ranitidine in the enhancement of imaging quality in magnetic resonance cholangiopancreatography Lucas Rios Torres 1, Elisa Almeida Sathler Bretas 1, Galvani Ascar Sauaia Filho 2, Adriano Fleury de Faria Soares 2, Giuseppe D Ippolito 3 Resumo Abstract Objetivo: Avaliar o impacto da ranitidina por via oral na qualidade do exame de colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM). Materiais e Métodos: Trinta e dois pacientes realizaram CPRM com aquisições 3D e 2D, com três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal: a) apenas em jejum; b) 12 horas após ingerir 300 mg de ranitidina; c) após a ingestão de solução de gadolínio. Três observadores avaliaram os estudos, atentos para o grau de visualização da árvore biliopancreática. Foi medida a concordância interobservador com o teste kappa. A diferença entre técnicas e formas de aquisição foi avaliada pela média da soma dos escores de graduação. Resultados: As três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal apresentaram elevada reprodutibilidade. A supressão do sinal líquido gastrintestinal com a ranitidina foi semelhante ao jejum e ambas foram piores do que a solução de gadolínio. As aquisições 3D superaram a 2D apenas na visualização do ducto cístico e da vesícula biliar, sendo inferior ou equivalente nos demais segmentos ductais biliopancreáticos. Conclusão: O uso da ranitidina não parece justificado para aprimorar a avaliação da árvore biliopancreática em exames de CPRM. A CPRM 2D apenas em jejum permite a visualização ductal com elevada qualidade e reprodutibilidade na maioria dos casos. Unitermos: Ranitidina; Uso diagnóstico; Colangiopancreatografia por ressonância magnética; Meios de contraste; Ductos biliares; Ductos pancreáticos. Objective: To assess the impact of oral ranitidine on the imaging quality in magnetic resonance cholangiopancreatography (MRCP). Materials and Methods: Thirty-two patients underwent MRCP with 3D and 2D acquisitions, and three strategies for suppression of the gastrointestinal fluid signal: a) only at fasting; b) 12 hours after ingestion of 300 mg ranitidine; c) after oral administration of gadolinium solution. Three observers reviewed the images with a focus on the degree of visualization of the biliopancreatic tree. The interobserver agreement was evaluated with the kappa test. The difference between techniques and acquisition modalities were evaluated by means of average grading scores. Results: The three strategies for suppression of the gastrointestinal fluid signal presented high reproducibility. The results with suppression of the gastrointestinal fluid signal with ranitidine where similar to those obtained with fasting, and both were worse than those obtained with gadolinium solution. The 3D acquisitions surpassed 2D only in terms of visibility of the cystic duct and gallbladder, and were inferior or equivalent in the other biliopancreatic ductal segments. Conclusion: The use of ranitidine does not seem justified in the evaluation of the biliopancreatic tree at MRCP, since 2D MRCP with fasting allows the visualization of ductal structures with high quality and reproducibility in the majority of cases. Keywords: Ranitidine; Diagnostic use; Magnetic resonance cholangiopancreatography; Contrast media; Bile ducts; Pancreatic ducts. Torres LR, Bretas EAS, Sauaia Filho GA, Soares AFF, D Ippolito G. Papel da ranitidina como meio de aprimorar a qualidade do exame de colangiopancreatografia por ressonância magnética.. * Trabalho realizado no Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), São Paulo, SP, Brasil. 1. Médicos Radiologistas, Mestrandos em Radiologia Clínica da Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), São Paulo, SP, Brasil. 2. Pós-graduandos do Setor de Abdome do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), Médicos Radiologistas do Hospital São Luiz, São Paulo, SP, Brasil. 3. Livre-docente, Professor Adjunto do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), São Paulo, SP, Brasil. Endereço para correspondência: Dr. Giuseppe D Ippolito. Departamento de Diagnóstico por Imagem EPM-Unifesp. Rua INTRODUÇAO A expressão colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM) pode ser estendida a uma série de técnicas de aquisição cuja característica principal é a de explorar o longo tempo de relaxamento Napoleão de Barros, 800, Vila Clementino. São Paulo, SP, Brasil, giuseppe_dr@uol.com.br. Recebido para publicação em 8/10/2012. Aceito, após revisão, em 4/1/2013. T2 dos líquidos contidos no interior da árvore biliopancreática para a formação da imagem (1). Como regra, estudos de CPRM são realizados utilizando-se tanto aquisições em apneia (CPRM 2D) quanto com sincronização respiratória (CPRM 3D). Essa estratégia procura combinar as vantagens inerentes a cada uma das duas modalidades, tais como o curto tempo de aquisição das sequências 2D e a maior resolução espacial obtida com as técnicas 3D (2,3) Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem 75
2 Em virtude da sua natureza projecional, o sinal do líquido gastrintestinal pode se sobrepor a árvore biliopancreática e limitar a qualidade diagnóstica do exame (4). O sinal do líquido gastrintestinal pode ser abolido ou reduzido com o uso de três estratégias: por meio de jejum prolongado, pela ingestão de contrastes orais negativos (5) ou por meio da redução farmacológica da secreção gástrica (6). Os contrastes negativos consistem em soluções paramagnéticas que promovem a redução da intensidade do sinal do líquido gastrintestinal por encurtarem o tempo de relaxamento T2 nos exames de ressonância magnética (RM). Neste grupo de substâncias incluem-se desde produtos industrializados contendo ferro (7) até sucos em que a concentração mineral das frutas (por exemplo: o manganês no abacaxi) é suficiente para reduzir o tempo de relaxamento T2 (8,9). Os meios de contrastes paramagnéticos para uso oral são caros, não palatáveis e podem ocasionar efeitos colaterais (7). Quanto aos sucos, diferenças na concentração mineral necessária para o efeito de supressão do sinal do líquido gastrintestinal podem ocorrer no preparo doméstico das soluções, bem como nas soluções industrializadas, tornando-os ineficazes. Por outro lado, substâncias farmacológicas como a ranitidina são baratas, disponíveis, de simples administração, têm baixa incidência de efeitos colaterais (10) e não carecem de prescrição médica para a sua compra, tendo sido demonstrado, em pelo menos um estudo, a sua contribuição na avaliação das vias biliares por meio da RM, por reduzir o sinal do líquido gastroduodenal e minimizar a sua interferência na visualização da árvore biliopancreática (6). Por esta razão, decidimos neste estudo confirmar o valor do uso da ranitidina administrada por via oral na avaliação da árvore biliopancreática em exames de CPRM. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição. Termo de consentimento livre e informado foi obtido de todos os participantes do estudo. Foi realizado um estudo prospectivo, transversal, observacional e autopareado. A proposta para a realização da CPRM foi aberta para voluntários hígidos, conscientes, colaborativos, maiores de 18 anos, que concordassem em participar da pesquisa. Qualquer contraindicação relativa ou absoluta à realização da RM (por exemplo: marca-passo cardíaco, clipes de aneurisma cerebral, implantes cocleares, claustrofobia), alergia prévia ao medicamento e o uso de medicações com ação sinérgica à ranitidina (por exemplo: diazepam, cetoconazol, fenitoína, claritromicina e varfarina) foram assumidos como critérios de não inclusão. Os exames de CPRM foram realizados em 32 voluntários, sendo 12 mulheres e 20 homens, com idade entre 27 e 63 anos, média de 32 anos, não tendo havido exclusões. Preparo dos pacientes Foram realizadas as seguintes etapas: Primeira etapa CPRM sem nenhuma medicação e após pelo menos 4 horas de jejum, adquirindo-se imagens com técnica 3D e 2D. Segunda etapa CPRM após a ingestão de meio de contraste negativo via oral, adquirindo-se imagens com técnica 3D e 2D. O meio de contraste negativo utilizado foi uma solução de 5 ml de gadolínio em 75 ml de água, conforme já descrito na literatura (5). Estas duas etapas foram realizadas no mesmo dia. Terceira etapa CPRM após pelo menos 4 horas de jejum e 12 horas após a ingestão de 300 mg de ranitidina, em razão do seu pico de ação, e adquirindo-se imagens com técnica 3D e 2D. O tempo médio entre as duas primeiras etapas e a terceira foi de 30 dias, variando entre 21 e 35 dias. Equipamento e técnica Todos os exames foram realizados em aparelho de RM operando em campo magnético de 1,5 T, modelo Gyroscan Intera (Release 13) (Philips Medical Systems; Best, Holanda) equipado com bobina de sinergia (sinergy sense body) para recepção e emissão do sinal. Os parâmetros de aquisição das imagens de CPRM foram idênticos nas três etapas, ou seja: CPRM 3D: tempo de repetição (TR) = 1433; tempo de eco (TE) = 650; NEX = 1; matriz = ; espessura de corte = 1,6 mm; intervalo (gap) = 0,8 mm com 80% de sobreposição; fator turbo (FT) = 144; flip angle de 90 graus; field of view (FOV) = ; espaço entre os ecos de 9,9 ms; largura de banda de 723 Hz; e aquisições durante a fase expiratória final utilizando-se sincronização respiratória (SR). O tempo médio de duração do exame foi de 5 minutos. CPRM 2D: TR = 8000; TE = 800; NEX = 1; matriz = ; espessura de corte = 4,0 cm; FT = 182; flip angle de 90 graus; FOV = ; largura de banda de 320 Hz; 6 aquisições coronais radiais centradas no colédoco, anguladas em 15 graus e obtidas durante a apneia. O tempo gasto para cada uma das aquisições (slab de 4,0 cm) foi de 2 segundos, e para a sequência toda, inferior a 30 segundos. Avaliação dos exames Os exames foram avaliados de forma independente e randômica por três observadores diferentes (observador 1, com 10 anos de experiência em radiologia geral; observador 2, com 4 anos de experiência em radiologia geral e 2 anos de experiência em radiologia abdominal; observador 3, com 4 anos de experiência em radiologia geral). Não houve análise conjunta ou consenso das avaliações discordantes entre os observadores. As imagens foram armazenadas em formato DICOM e dispostas em monitores de alta resolução com o uso da plataforma Osirix. Para evitar o viés de aprendizado (learning bias), a identificação do paciente e da técnica de supressão hídrica utilizada era substituída por códigos. A CPRM 3D foi avaliada inicialmente, utilizando-se em conjunto os cortes milimétricos das imagens fonte e as reconstruções multiplanares com a técnica de intensidade de projeção máxima (MIP maximum intensity projection). Os observadores tinham total liberdade de executar reconstruções em outros planos, variar a janela da imagem conforme a sua preferência, assim como alterar a espessura das reconstruções com a técnica MIP. Cada sessão de avaliação foi intercalada por pelo menos duas semanas de intervalo. Os exames com a aquisição 2D foram avaliados posteriormente. De maneira semelhante às sessões anteriores, os obser- 76
3 vadores tinham liberdade de modificar os parâmetros de imagem conforme lhes conviesse. Parâmetros de avaliação Foram avaliados os seguintes segmentos ductais: Ramo hepático principal direito: definido como o segmento interposto entre a confluência hilar ductal e a sua ramificação de primeira ordem. Ramo hepático principal esquerdo: definido como o segmento interposto entre a confluência hilar ductal e a sua ramificação de primeira ordem. Ducto hepático comum: segmento interposto entre a confluência hilar dos ramos principais direito e esquerdo e a inserção do cístico. Ducto colédoco: definido como o segmento ductal localizado abaixo do ducto cístico. O colédoco foi arbitrariamente definido em pancreático (2 cm acima de sua desembocadura no duodeno) e suprapancreático (o segmento restante). Ducto cístico: estrutura ductal estendendo-se do colo vesicular até o colédoco. Ducto pancreático cefálico: até 5 cm da junção biliopancreática (11). Ducto pancreático corporal: entre 5 e 7 cm da junção biliopancreática (11). Ducto pancreático caudal: após 7 cm da junção biliopancreática (11). Vesícula biliar. Avaliação qualitativa dos exames O grau de supressão do sinal líquido gastrintestinal foi avaliado de acordo com a seguinte escala: 1 O sinal hiperintenso presente no estômago e no duodeno torna impossível a análise da estrutura. 2 O sinal hiperintenso presente no estômago e no duodeno impede parcialmente a análise da estrutura. 3 O sinal hiperintenso presente no estômago e no duodeno não impede a análise da estrutura. 4 Não há sinal presente no interior do estômago e do duodeno. A visualização ductal foi avaliada de acordo com a seguinte escala: 0 O ducto não é visualizado. 1 O ducto é parcialmente visualizado e definido. 2 O ducto é bem visualizado e definido. Análise estatística Foi utilizada a soma dos escores dos três avaliadores para a variável visualização (variando entre 0 e 2), de modo que o valor do escore fosse no mínimo 0 e no máximo 6. O mesmo foi feito para avaliar o grau de supressão do líquido gastrintestinal (variando entre 1 e 4), em que a soma dos escores atribuída pelos três observadores podia variar entre 3 e 12. Este método foi aplicado tanto paras as duas formas de aquisição de imagem (2D e 3D) quanto para as três técnicas de supressão do sinal hídrico gastroduodenal (jejum, ranitidina e contrate via oral). Foi utilizada ANOVA com dois fatores para verificar diferenças significantes entre técnicas e aquisição (2D e 3D). No caso de significância estatística, foi utilizado o método de comparações múltiplas de Tukey. A concordância interobservadores foi avaliada pelo teste kappa (κ). Valores de κ menores do que 0,4 indicaram baixa concordância; entre 0,41e 0,60 indicaram concordância moderada; entre 0,61 e 0,80 indicaram concordância substancial; acima de 0,81 indicaram concordância excelente (12). O nível de significância estabelecido foi p > 0,05. RESULTADOS Concordância interobservador A concordância entre os três observadores para o grau de supressão do sinal líquido gastrintestinal foi considerada substancial, variando entre κ = 0,63 e κ = 0,73. Para a avaliação qualitativa da visualização dos segmentos ductais biliopancreáticos, a concordância interobservador foi considerada moderada, variando entre κ = 0,41 e κ = 0,48. Consideramos os exames com capacidade diagnóstica quando a árvore biliopancreática foi parcial ou completamente visualizada (escore de visualização 1 e 2). Consideramos o exame sem capacidade diagnóstica quando um determinado segmento biliopancreático não foi identificado (escore 0). Quando agrupamos os estudos em exames com capacidade diagnóstica (escore de visualização 1 e 2) e sem capacidade diagnóstica (escore de visualização 0), a concordância para a visualização da árvore biliopancreática passou a ser substancial (Tabela 1). Não houve diferença estatística quanto ao número de exames considerados diagnósticos entre as três técnicas (jejum, ranitidina e contraste negativo via oral) (Tabela 2). Supressão do sinal hídrico gastrintestinal O uso do meio de contraste por via oral foi a estratégia na qual os maiores escores de supressão foram alcançados (Figuras 1 e 2), sendo a diferença com as outras formas de supressão do sinal do líquido gastrintestinal (jejum e ranitidina) estatisticamente significativa para qualquer uma duas técnicas de aquisição (2D 3D) (p = 0,02). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os escores obtidos com a ranitidina e o jejum em ambas as formas de aquisição de imagem. O efeito do contraste negativo em todos os segmentos é apresentado na Figura 3, em que os escores para as três estratégias de supressão do sinal do líquido gastrintestinal e para ambas as técnicas de aquisição estão representados. Foram avaliados dez segmentos da árvore biliopancreática. Todos os 32 pacientes foram avaliados seis vezes (três vezes em aquisições 3D e três vezes em aquisições 2D). Dessa forma, cada observador Tabela 1 Concordância interobservador entre exames diagnósticos e não diagnósticos. Observador Kappa 0,64 0,69 0,63 Graduação Substancial Substancial Substancial Tabela 2 Porcentagem de exames com capacidade diagnóstica entre as diferentes estratégias de supressão do sinal do líquido gastrintestinal. Observador Ranitidina 84,84% 87,66% 86,41% Jejum 82,24% 91,21% 88,43% Contraste via oral 87,74% 90,81% 89,03% p Não significante Não significante Não significante 77
4 Figura 1. Reconstruções 3D MIP com ranitidina (A), jejum (B) e com solução de gadolínio (C). Redução do sinal do estômago (E) e do duodeno (D) com o uso do contraste negativo via oral. O ducto cístico (seta em C) foi mais bem caracterizado com a solução de gadolínio por via oral. Figura 2. Comparação entre as estratégias de redução do sinal do líquido gastrintestinal em reconstruções 3D MIP com ranitidina (A), jejum (B) e com solução de gadolínio (C). O sinal do líquido gastrintestinal é semelhante com a estratégia da ranitidina e o jejum. Seta em C identifica o ducto cístico. E, estômago; D, duodeno. fez 1920 avaliações. Os escores 1 e 2 (quando o sinal do líquido gastrintestinal impede parcial ou totalmente a avaliação da árvore biliopancreática) ocorreram em apenas 3,2% do total de avaliações, sendo mais comuns na análise do ducto cístico em aquisições 2D pelos observadores menos experientes (Figura 4). Grau de visualização ductal A qualidade de visualização ductal esteve mais relacionada à técnica de aquisição (2D 3D) do que à estratégia de supressão do sinal do líquido gastrintestinal (Tabela 3). Para o ducto hepático direito, esquerdo, comum e a porção suprapancreática do colédoco, não houve diferença estatística entre as técnicas de aquisição (2D 3D), nem entre as estratégias de supressão do sinal do líquido gastrintestinal. Para o ducto cístico e para a vesícula biliar, as aquisições com a técnica 3D proporcionaram maiores escores de visualização. Para a porção pancreática do colédoco, e para toda a extensão do ducto pancreático, as aquisições 2D superaram as aquisições com a técnica 3D, e esta diferença foi estatisticamente significativa (Figura 5). A avaliação da vesícula biliar e do ducto cístico foi significativamente superior quando se adotou a ingestão da solução de gadolínio. Nos demais segmentos da árvore biliopancreática a visualização ductal foi semelhante, entre as três estratégias de supressão do sinal líquido (Tabela 3). 78
5 Figura 3. Sequência 2D em jejum, em que, a despeito das aquisições anguladas, o ducto cístico permaneceu sobreposto. Detalhe para o pequeno pólipo vesicular na imagem D (seta). E, estômago; d, duodeno. Figura 4. Todos os segmentos do ducto pancreático são identificados na aquisição 2D com solução de gadolínio (setas em A). Na sequência 3D MIP (B) apenas a sua porção cefálica é parcialmente identificada (seta). Tabela 3 Valores de significância estatística para as estratégias de supressão líquida e para a técnica de aquisição das imagens. Valor de p 2D 3D Gd R J DHD 0,054 0,13 DHE 0,71 0,41 DHC 0,15 0,41 DC 0,001 0,68 VB 0,001 0,04 CS 0,15 0,99 CP 0,01 0,53 PCE 0,02 0,09 PCO 0,006 0,25 DHD, ducto hepático direito; DHE, ducto hepático esquerdo; DHC, ducto hepático comum; DC, ducto cístico; VB, vesícula biliar; CS, colédoco suprapancreático; CP, colédoco pancreático; PCE, porção cefálica do ducto pancreático; PCO, porção corporal do ducto pancreático; PCC, porção caudal do ducto pancreático; Gd R J, gadolínio ranitidina jejum. Obs.: Os números em negrito demonstram significância estatística. PCC 0,02 0,01 Para os três observadores, na maioria dos exames, as técnicas de aquisição 2D e 3D apresentaram desempenho semelhante na visualização da árvore biliopancreática (Tabela 4). Em todos os segmentos ductais estudados a estratégia de supressão do sinal do líquido gastrintestinal com a ingestão de ranitidina não resultou em melhor avaliação 79
6 Figura 5. Reconstruções MIP 3D com o uso de ranitidina (A), solução de gadolínio por via oral (B) e jejum (C). Observar a diferença no grau de visualização do ducto pancreático no mesmo paciente (setas em B e C). Tabela 4 Frequência de desempenho semelhante (=) ou distinto (> ou <) nas avaliações da árvore biliopancreática utilizando-se as técnicas de aquisição 2D e 3D, segundo os três observadores. 2D = 3D 2D > 3D 3D > 2D da árvore biliopancreática, quando comparada com as duas outras estratégias, e sem diferença estatística com os exames realizados apenas em jejum. Na avaliação do ducto pancreático caudal observamos uma pior definição nas imagens obtidas após o uso de ranitidina (Figura 6), quando comparada às outras estratégias de supressão do sinal do líquido gastrintestinal (Tabela 3). DISCUSSÃO Observador 1 78,9% 11,5% 9,5% A CPRM é o principal exame não invasivo utilizado na avaliação das doenças biliopancreáticas. Apresenta acurácia semelhante à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica no diagnóstico de coledocolitíase, obstrução biliar e colangite esclerosante (13,14), sem os riscos potenciais envolvidos neste procedimento invasivo (15). Para que se obtenha os resultados propagados, é imprescindível garantir a aquisição de exames com uma boa qualidade de imagem, que, por sua vez, é expressa pelo grau Observador 2 64,1% 15,9% 19,8% Observador 3 64,2% 20,0% 15,7% de visualização ductal (16). A caracterização inadequada dos ductos da árvore biliopancreática pode advir principalmente da presença de artefatos oriundos de movimentos peristáltico, respiratórios e de sobreposição hídrica entérica (17). No presente estudo procuramos demonstrar os resultados encontrados na qualidade de visualização ductal em exames de CPRM quando diferentes estratégias foram empregadas, com o intuito de minimizar a sobreposição do líquido gastrintestinal sobre as árvores biliar e pancreática. Entre estas estratégias, a adoção da ingestão de solução de gadolínio diluído em água foi a melhor forma de abolir o sinal do líquido gastrintestinal. Quanto à estratégia farmacológica, utilizando ranitidina por via oral, os nossos resultados não se assemelharam ao encontrado em estudo anterior (5). Constatamos que não houve diferença significativa na redução do sinal entre os exames realizados com jejum e após a ingestão de 300 mg de ranitidina. A ranitidina reduz a secreção ácida gástrica graças à sua ação nos receptores H2, reduzindo a concentração de prótons de hidrogênio no suco gástrico (10). Estes, por sua vez, são utilizados para a formação da imagem nos exames de RM. Existem trabalhos demonstrando relação linear entre a intensidade do sinal mensurado pela RM e a concentração local de hidrogênio (18,19). Provavelmente, houve uma diferença na concentração destes íons no suco gástrico quando os pacientes realizaram o estudo em jejum, e após o uso da ranitidina. Porém, esta diferença não foi expressa em termos da quantidade de sinal do líquido gastrintestinal percebida pelos observadores. Um outro ponto a ser considerado é o efeito da ranitidina na motilidade gástrica. Para alguns autores, há um efeito pró-cinético, acelerando o esvaziamento gástrico, enquanto para outros há um efeito contrário (20 23), o que pode influenciar nos resultados referentes à quantidade de líquido no interior da cavidade gástrica. Este ponto ainda é controverso e deverá ser aprofundado em estudos ulteriores sobre a motilidade gastroduodenal. A dose de ranitidina e o tempo de administração são outros pontos que poderiam ter influenciado sobre a sua efetividade no sentido de uma redução mais expressiva da secreção gástrica. No entanto, estas variáveis foram consoantes 80
7 com as utilizadas em outros estudos e suportadas pela sua ação farmacológica (6,10). Observamos uma piora na visualização da porção caudal do ducto pancreático com o uso da ranitidina em ambas as técnicas de aquisição (2D e 3D). Bowes et al. também citaram uma redução não significativa na visualização do ducto pancreático em seu estudo, mas não teceram comentários sobre o assunto (6). A nossa hipótese é a de que a secreção ácida gástrica basal mantenha algum estímulo sobre a secreção exógena pancreática de bicarbonato, o que faria com que houvesse líquido no interior do lúmen ductal pancreático, e consequente sinal de RM nas sequências colangiográficas. Ao contrário, a supressão da secreção gástrica promovida pela ranitidina limitaria este efeito. A sobreposição hídrica prejudicial à visualização ductal foi um evento infrequente, identificada em apenas 3,2% dos exames. Este achado foi mais comum para o ducto cístico em aquisições 2D. Estes escores tiveram maior ocorrência na análise dos observadores com menor experiência. Até onde pudemos verificar, o nosso estudo é o primeiro a quantificar a frequência com a qual a sobreposição hídrica limita a visualização ductal, e o primeiro a relacioná-lo com o grau de experiência dos observadores. Observamos que o escore de visualização esteve mais vinculado com a forma de aquisição empregada e com a localização do segmento avaliado. Pelos resultados do nosso estudo, as sequências obtidas com técnica 3D e SR melhoram o grau de visualização do ducto cístico e da vesícula biliar. Nos demais segmentos, os escores de visualização obtidos com as sequências em apneia foram equivalentes ou superiores aos adquiridos em sequências 3D. Este aspecto foi observado sobretudo no ducto pancreático. Segundo alguns autores, existe uma superioridade na visualização deste segmento quando o seu plano anatômico está contido no bloco de aquisição, como o obtido com a técnica 2D (24). Além do mais, as reconstruções com a técnica MIP realizadas a partir das imagens obtidas com a técnica 3D podem exacerbar a manifestação dos artefatos de movimento (25). Considerando-se estes aspectos e o tempo mais curto de aquisição das imagens obtidas com a técnica 2D em apneia, entendemos que é justificável iniciar o exame de CPRM por esta técnica de aquisição. Nos casos em que algum segmento ductal, crucial para definição diagnóstica, não seja representado adequadamente na técnica 2D, o exame pode ser complementado pelas imagens adquiridas com SR e técnica 3D. Quando utilizamos apenas o jejum com estratégia de supressão do sinal do líquido gastrintestinal, o contraste negativo via oral teria sido necessário em 3 (9%) dos 32 casos para o observador 1, em nenhum caso para o observador 2 e em 5 casos (15%) para o observador 3. A supressão do sinal do líquido gastrintestinal seria útil principalmente para a avaliação do ducto cístico apenas em aquisições 2D. Em resumo, os três observadores concordaram de maneira substancial para o fato de o sinal do suco entérico ser um fator que raramente afeta o grau de visualização da árvore biliopancreática quando o exame é feito em jejum. Por isso consideramos, à semelhança de outros autores, que o uso de contraste negativo pode ser dispensável em exames de CPRM (2). Contudo, na literatura, não há consenso a respeito deste tema (9). Alguns autores emitem opiniões não baseadas em evidências e fruto apenas da sua experiência, indicando que o contrate oral não é necessário (1). Em contrapartida, outros demonstram a utilidade desta estratégia em melhorar a qualidade de visualização da árvore biliopancreática (5,17). É importante notar que estes últimos não utilizaram a sequência radial nas aquisições em 2D com apneia, ou não realizaram as sequências 3D com SR na avaliação rotineira da árvore biliopancreática nos seus estudos, ao contrário do que fizemos no nosso trabalho e que reduz a sobreposição indesejada do suco gástrico sobre as vias biliopancreáticas. Isto explicaria a discrepância obtida no nosso estudo quando comprado com os anteriores, no sentido de considerar desnecessário o contraste via oral, uma vez que as diferentes angulações das aquisições radiais e volumétricas evitam a sobreposição hídrica no mapeamento da árvore biliopancreática. O nosso estudo apresenta algumas limitações. Primeiro, não controlamos o tempo de jejum dos pacientes, apenas estabelecemos um tempo mínimo de pelo menos quatro horas entre o exame e a última refeição; alguns pacientes podem ter prolongado o tempo de jejum, como também ocorre na prática diária. Segundo, não controlamos a dieta dos voluntários. Existem alguns alimentos capazes de retardar o esvaziamento gástrico, o que eventualmente pode prejudicar a eficácia do jejum como estratégia de redução da sobreposição ductal; porém, não é comum, nas orientações de preparo para o exame de CPRM limitar a ingestão de determinados alimentos. Terceiro, não utilizamos medicações antiperistálticas. Sodickson et al. referem, em seu trabalho, a apresentação dos artefatos de movimento decorrentes de movimentos peristálticos sob a forma de ruído disperso por toda a imagem em aquisições de CPRM 3D, promovendo indefinição dos contornos ductais (26). Isto pode ter prejudicado a qualidade das imagens em aquisições 3D; por outro lado, evitar o uso deste tipo de medicação aumenta a tolerância ao procedimento, uma vez que alguns pacientes são sensíveis à escopolamina. Finalmente, as novas técnicas de sincronização respiratória por meio da monitoração do movimento diafragmático (PACE) (27) parecem ser superiores à utilizada por nós. Isto pode ter favorecido as sequências 2D no nosso estudo, isto é, adotar técnicas mais modernas de SR poderia ter elevado a qualidade das imagens obtidas em 3D e torná-las melhores que as obtidas em apneia. No entanto, devemos considerar que, da mesma forma, novas técnicas de aquisição em apneia também poderiam otimizar os seus resultados na avaliação da árvore biliopancreática pela CPRM. Na avaliação das doenças que acometem as vias biliares e pancreáticas, a CPRM tem ocupado espaço crescente, decorrente das suas muitas virtudes e complementar à ultrassonografia (28 30). Estabelecer um protocolo de exame de CPRM que a torne mais simples, rápida e eficiente, sem prejudicar a sua habilidade diagnóstica, se reveste de certa importância, como procuramos contribuir com o nosso estudo. Concluindo, demonstramos que o uso da ranitidina por via oral não traz benefícios expressivos à qualidade de imagem em estudos de CPRM, sendo possível realizar o exame de forma simplificada e com boa qualidade, utilizando-se técnica de aquisi- 81
8 ção em apneia e jejum. Ao se dispensar o uso de sequências com SR com longo tempo de aquisição e estratégias de redução do sinal do líquido gastrintestinal, sejam elas farmacológicas ou com o uso de contrastes orais, em detrimento de sequências rápidas em apneia, podemos economizar tempo e recursos. REFERÊNCIAS 1. Bearcroft PW, Lomas DJ. Magnetic resonance cholangiopancreatography. Gut. 1997;41: Larena JA, Astigarraga E, Saralegui I, et al. Magnetic resonance cholangiopancreatography in the evaluation of pancreatic duct pathology. Br J Radiol. 1998;71: Lomas DJ, Bearcroft PW, Gimson AE. MR cholangiopancreatography: prospective comparison of a breath-hold 2D projection technique with diagnostic ERCP. Eur Radiol. 1999;9: Irie H, Honda H, Kuroiwa T, et al. Pitfalls in MR cholangiopancreatographic interpretation. Radiographics. 2001;21: Chan JH, Tsui EY, Yuen MK, et al. Gadopentetate dimeglumine as an oral negative gastrointestinal contrast agent for MRCP. Abdom Imaging. 2000; 25: Bowes MT, Martin DF, Melling A, et al. Single dose oral ranitidine improves MRCP image quality: a double-blind study. Clin Radiol. 2007;62: Galvão Filho MM, D Ippolito G, Borri ML, et al. Uso do contraste oral negativo em exames de colangiografia por ressonância magnética. Radiol Bras. 2002;35: Riordan RD, Khonsari M, Jeffries J, et al. Pineapple juice as a negative oral contrast agent in magnetic resonance cholangiopancreatography: a preliminary evaluation. Br J Radiol. 2004;77: Sanchez TA, Elias J Jr, Colnago LA, et al. Clinical feasibility of açaí (Euterpe oleracea) pulp as an oral contrast agent for magnetic resonance cholangiopancreatography. J Comput Assist Tomogr. 2009;33: Santos DRDS, Silva LR. Farmacologia clínica das drogas antiulcerosas e antidispépticas. In: Silva P, organizador. Farmacologia. Rio de Janeiro, RJ; p Chu ZQ, Ji Q, Zhang JL. Orally administered lemon/orange juice improved MRCP imaging of pancreatic ducts. Abdom Imaging. 2010;35: Bland JM, Altman DG. Measuring agreement in method comparison studies. Stat Methods Med Res. 1999;8: Romagnuolo J, Bardou M, Rahme E, et al. Magnetic resonance cholangiopancreatography: a meta-analysis of test performance in suspected biliary disease. Ann Intern Med. 2003;139: Vitellas KM, Enns RA, Keogan MT, et al. Comparison of MR cholangiopancreatographic techniques with contrast-enhanced cholangiography in the evaluation of sclerosing cholangitis. AJR Am J Roentgenol. 2002;178: Scheiman JM, Carlos RC, Barnett JL, et al. Can endoscopic ultrasound or magnetic resonance cholangiopancreatography replace ERCP in patients with suspected biliary disease? A prospective trial and cost analysis. Am J Gastroenterol. 2001;96: Hundt W, Petsch R, Scheidler J, et al. Clinical evaluation of further-developed MRCP sequences in comparison with standard MRCP sequences. Eur Radiol. 2002;12: Coppens E, Metens T, Winant C, et al. Pineapple juice labeled with gadolinium: a convenient oral contrast for magnetic resonance cholangiopancreatography. Eur Radiol. 2005;15: Heverhagen JT, Müller D, Battmann A, et al. MR hydrometry to assess exocrine function of the pancreas: initial results of noninvasive quantification of secretion. Radiology. 2001;218: Punwani S, Gillams AR, Lees WR. Non-invasive quantification of pancreatic exocrine function using secretin-stimulated MRCP. Eur Radiol. 2003;13: Kemmostsu O, Mizushima M, Morimoto Y, et al. Effect of preanesthetic intramuscular ranitidine on gastric acidity and volume in children. J Clin Anesth. 1991;3: Cucchiara S, Raia V, Minella R, et al. Ultrasound measurement of gastric emptying time in patients with cystic fibrosis and effect of ranitidine on delayed gastric emptying. J Pediatr. 1996;128: Madsen JL, Graff J. Effects of the H2-receptor antagonist ranitidine on gastric motor function after a liquid meal in healthy humans. Scand J Clin Lab Invest. 2008;68: Parkman HP, Urbain JL, Knight LC, et al. Effect of gastric acid suppressants on human gastric motility. Gut. 1998;42: Chen RC, Lin KY, Lii JM, et al. MR cholangiopancreatography: prospective comparison of 3- dimensional turbo spin echo and single-shot turbo spin echo with ERCP. J Formos Med Assoc. 2003;102: Morrin MM, Farrell RJ, McEntee G, et al. MR cholangiopancreatography of pancreaticobiliary diseases: comparison of single-shot RARE and multislice HASTE sequences. Clin Radiol. 2000;55: Sodickson A, Mortele KJ, Barish MA, et al. Three-dimensional fast-recovery fast spin-echo MRCP: comparison with two-dimensional singleshot fast spin-echo techniques. Radiology. 2006; 238: Morita S, Ueno E, Suzuki K, et al. Navigator-triggered prospective acquisition correction (PACE) technique vs. conventional respiratory-triggered technique for free-breathing 3D MRCP: an initial prospective comparative study using healthy volunteers. J Magn Reson Imaging. 2008;28: Arruda ECM, Coelho JCU, Yokochi JM, et al. O papel da colangiografia por ressonância magnética na avaliação da anatomia biliar em doadores de transplante hepático intervivos. Radiol Bras. 2008;41: Sales DM, Santos JEM, Shigueoka DC, et al. Correlação interobservador das alterações morfológicas das vias biliares em pacientes com esquistossomose mansoni pela colangiorressonância magnética. Radiol Bras. 2009;42: Souza LRMF, Rodríguez FB, Tostes LV, et al. Avaliação por imagem das lesões císticas congênitas das vias biliares. Radiol Bras. 2012;45:
Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas
Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Journal Club Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas Data: 11.09.2013
Journal Club (set/2010)
Journal Club (set/2010) van Werven et al Academic Medical Center University of Amsterdam Netherland Thiago Franchi Nunes Orientador: Dr. Rogério Caldana Escola Paulista de Medicina Universidade Federal
Avaliação por imagem das lesões císticas congênitas das vias biliares *
Lesões ENSAIO císticas ICONOGRÁFICO congênitas das vias ICONOGRAPHIC biliares ESSAY Avaliação por imagem das lesões císticas congênitas das vias biliares * Imaging evaluation of congenital cystic lesions
Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017
A endoscopia terapêutica tem se tornado cada vez mais invasiva, realizando procedimentos que muito se assemelham a cirurgias, por sua complexidade, dificuldade técnica, tempo de execução e possibilidade
Coeficiente kappa: Mede a concordância entre dois observadores, métodos ou instrumentos, considerando variáveis qualitativas nominais.
Concordância Coeficiente kappa: Mede a concordância entre dois observadores, métodos ou instrumentos, considerando variáveis qualitativas nominais. Coeficiente kappa ponderado: Mede a concordância entre
A moderna imagem do pâncreas
Capítulo 5 A moderna imagem do pâncreas Manoel de Souza Rocha Introdução Muito se tem falado dos avanços dos métodos de diagnóstico por imagem, mas em poucas áreas do organismo esse avanço foi tão significativo
de transplante hepático intervivos*
Artigo Original Original ArticleColangiografia por RM na avaliação da anatomia biliar em doadores O papel da colangiografia por ressonância magnética na avaliação da anatomia biliar em doadores de transplante
PLANO DE TRABALHO 1 SEMESTRE 2017 DISCIPLINA TECNOLOGIA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA II
PLANO DE TRABALHO 1 SEMESTRE 2017 DISCIPLINA TECNOLOGIA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA II PROFESSOR: Luiz Cláudio de Souza 1. EMENTA: A disciplina desenvolve as bases operacionais e técnicas referentes aos diferentes
PÂNCREAS ENDÓCRINO. Felipe Santos Passos 2011
PÂNCREAS ENDÓCRINO Felipe Santos Passos 2011 LOCALIZAÇÃO Região epigástrica e hipocondríaca esquerda Nível de L1 L3 Transversalmente na parede posterior do abdome LOCALIZAÇÃO Retroperitoneal Relações Anatômicas:
USO DO CONTRASTE ORAL NEGATIVO EM EXAMES DE COLANGIOGRAFIA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA*
rtigo Original Galvão FMM et al. USO DO CONTRSTE ORL NEGTIVO EM EXMES DE COLNGIOGRFI POR RESSONÂNCI MGNÉTIC* Mário de Melo Galvão Filho, Giuseppe D Ippolito, Maria Lucia orri, ngela M. orri Wolosker Resumo
Abbehusen C et al. 2. Professor Adjunto do Departamento de Diagnóstico por. por Imagem da Unifesp/EPM.
Artigo Original Abbehusen C et al. ESTUDO COMPARATIVO DAS SEQÜÊNCIAS RÁPIDAS PONDERADAS EM T2, UTILIZANDO-SE SINCRONIZAÇÃO RESPIRATÓRIA, APNÉIA, SUPRESSÃO DE GORDURA, BOBINA DE CORPO E BOBINA DE SINERGIA
RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas
Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Especializanda: Renata
OBI Uso de imagens no planejamento radioterápico
OBI Uso de imagens no planejamento radioterápico CBCT Kv / Kv Ressonância Magnética Flávia Aparecida Franck Dosimetrista Téc. Fernando Assi Introdução Núcleos ativos em RM Escolha do hidrogênio Aspectos
JEJUM PRÉ-ANESTÉSICO E OPERATÓRIO. Localizador: Data: Vigência: Revisão: Página: HND.ANT.POP /5
HND.ANT.POP.002 20.10.2015 20.10.2017 01 1 /5 1. FINALIDADE Este procedimento tem como objetivo estabelecer regras e normas para orientar a realização do jejum pré-anestésico visando redução dos riscos
UTILIZAÇÃO DE MEIO DE CONTRASTE ORAL NEGATIVO PARA COLANGIORRESSONÂNCIA: UM ESTUDO MULTICÊNTRICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE - UFCSPA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA MESTRADO EM HEPATOLOGIA UTILIZAÇÃO DE MEIO DE CONTRASTE ORAL NEGATIVO PARA COLANGIORRESSONÂNCIA:
Ressonância Magnética Prática, Catherine Westbrook e Carolyn Kaut. TR, TE, Flip Angle
Ressonância Magnética Prática, Catherine Westbrook e Carolyn Kaut TR, TE, Flip Angle Além de proporcionar o contraste nas IRM, ambos os parâmetros de TR, TE e ângulo de inclinação, também influenciam a
A IMPORTÂNCIA DO EXAME DE COLANGIORESSONÂNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO DE LITÍASE BILIAR
A IMPORTÂNCIA DO EXAME DE COLANGIORESSONÂNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO DE LITÍASE BILIAR Revista UNILUS Ensino e Pesquisa v. 13, n. 32, jul./set. 2016 ISSN 2318-2083 (eletrônico) Cleber Torrisso Biomédico e
Sistema Gastrointestinal
Sistema Gastrointestinal PATRICIA FRIEDRICH ENF. ASSISTENCIAL DO CTI ADULTO DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA PELA UNISINOS ANATOMIA E FISIOLOGIA Algumas doenças
MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO NORMAIS
MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ABDOME - AP Estruturas ósseas visualizadas íntegras. Distribuição normal de gases e fezes pelas alças intestinais. Ausência de imagens radiológicas sugestivas de cálculos urinários
Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013
Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Journal Club Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas Data: 10/04/2013
5. Resultados e Discussão
47 5. Resultados e Discussão 5.1.1. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho As curvas analíticas obtidas são apresentadas na Figura 14 e Figura 16. Baseado no coeficiente de determinação (R 2 ) encontrado,
Lesões simuladoras de malignidade na RM
Objetivo Lesões simuladoras de malignidade na RM Fabiola Procaci Kestelman Através da discussão de casos avaliar causas frequentes de lesões simuladoras de malignidade na RM Tipo de mama Qualidade do exame
2.1. Formação de Nível I ( corresponde a 36 meses do período de formação).
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO INTERNATO MÉDICO DE RADIOLOGIA (Versão para publicação sob a forma de Portaria) A formação específica no Internato Médico de Radiologia tem a duração de 60 meses (5 anos, a que
AVALIAÇÃO APARELHO DIGESTIVO TC E RM
AVALIAÇÃO APARELHO DIGESTIVO TC E RM! Mauricio Zapparoli DAPI - Diagnóstico Avançado por Imagem / Curitiba-PR Disciplinas de Radiologia Médica e Recursos Diagnósticos - Hospital de Clínicas UFPR Enterografia
Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura.
Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura. Flavia Giron Camerini 1; Lolita Dopico da Silva 2; Marglory Fraga de Carvalho³ Manassés Moura dos Santos ³; Raquel
Tratamento e Processamento. Digitais: PROFESSOR: CARLOS EDUARDO
Tratamento e Processamento das Imagens Digitais: PROFESSOR: CARLOS EDUARDO Processamento das Imagens Médicas: -A grande vantagem da Imagem Médica Digital é que ela pode ser Processada, ou seja, manipulada.
Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?
Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia
Sumário. Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1
Sumário SEÇÃO I Capítulo 1 A resposta integrada a uma refeição Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1 Objetivos / 1 Visão geral do sistema gastrintestinal e de suas
Tipos de Estudos Epidemiológicos
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública Tipos de Estudos Epidemiológicos Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Quando recorrer às
PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996
PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996 Pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou parte dele, incluindo o
PLANO DE TRABALHO: TECNOLOGIA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA I
PLANO DE TRABALHO: TECNOLOGIA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA I PROFESSOR: Rodrigo Modesto Gadelha Gontijo 1. EMENTA: Introdução de conhecimentos básicos sobre o equipamento de Ressonância Magnética, seu funcionamento
Anastomose pancreática: quando melhor com o estômago e quando melhor com o intestino? Orlando Jorge M. Torres Professor Livre-Docente UFMA
Anastomose pancreática: quando melhor com o estômago e quando melhor com o intestino? Orlando Jorge M. Torres Professor Livre-Docente UFMA Cameron JL, et al. Ann Surg 2006;244:10-15 Fatores de risco Pâncreas
Farmacologia. Liga de Gastroenterologia / UFC
Farmacologia Liga de Gastroenterologia / UFC Caso Clínico AF, 64 anos, casado, pardo, comerciante, natural de Aracati e Procedente de Fortaleza. Procurou cuidados médicos para realizar EDA e avaliar doença
Imagiologia Abdominal
Imagiologia Abdominal Vesícula e vias biliares Meios de estudo Principais aplicações clínicas O pâncreas Meios de estudo Principais aplicações clínicas Imagiologia das vias biliares Radiologia convencional
ULTRACAVITAÇÃO NO TRATAMENTO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE AVALIADO POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
ULTRACAVITAÇÃO NO TRATAMENTO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE AVALIADO POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Autora(s) MEYER, Patrícia Froes; SILVA, Mona Lisa Rodrigues INTRODUÇÃO Há varias propostas fisioterapêuticas no mercado
Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes
Desenhos de estudos científicos Heitor Carvalho Gomes 2016 01 01 01 Desenhos de estudos científicos Introdução Epidemiologia clínica (Epidemiologia + Medicina Clínica)- trata da metodologia das
Local de realização do exame: Unidade Morumbi. Elastografia US Fígado e Tireóide
Local de realização do exame: Unidade Morumbi Elastografia US Fígado e Tireóide O que é Elastografia Hepática por Ultrassonografia? É uma técnica avançada e não invasiva associada à ultrassonografia convencional,
Produto: cotovelol Protocolo: XYZ123 Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5
Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5 Sinopse do Protocolo Título: Estudo Randomizado, Duplo-cego, Controlado por Placebo para Avaliar a Eficácia e Segurança do Uso de Cotovelol no Tratamento da Dor
SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e:
USP - 2001 89 - Paciente de 48 anos, assintomática, procurou seu ginecologista para realizar exame anual preventivo. Realizou ultra-som de abdome que revelou vesícula biliar de dimensão e morfologia normais
Braquiterapia ginecológica guiada por imagem (IGBT): estabelecimento de rotina por meio da avaliação da resposta tumoral
Braquiterapia ginecológica guiada por imagem (IGBT): estabelecimento de rotina por meio da avaliação da resposta tumoral Silvia R Stuart Roger G R Guimarães André T C Chen Heloisa A Carvalho Lucas A Paula
Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016
Relatamos o caso de uma paciente feminina de 56 anos, com história de alcoolismo e tabagismo de longa data, cursando com dor abdominal por 12 meses, até ser internada na enfermaria de Gastroenterologia
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Cristina Marques de Almeida Holanda¹, Michele Alexandre da Silva². Universidade Federal da Paraíba - UFPB cristinamahd@gmail.com¹, michelebr@live.com
MENINGIOMA VS LESÃO SECUNDÁRIA
MENINGIOMA VS LESÃO SECUNDÁRIA Joana Martins Fialho 28-9-13 Sessão Científica Espectroscopia por RM Espectroscopia Método analítico utilizado na Química que permite a identificação e quantificação de metabolitos,
Escola da Saúde Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso
Pró-Reitoria Acadêmica Escola da Saúde Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA: RESPOSTAS AGUDAS AO EXERCÍCIO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao
Anatomia das vias biliares extrahepáticas
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Anatomia das vias biliares extrahepá Prof. Kassim Mohamede K. Hussain Serviço de vias biliares e pâncreas II Departamento de Cirurgia Geral Introdução O adequado
I Data: 03/05/05. II Grupo de Estudo: Dra. Silvana M. Bruschi Kelles Dra. Lélia de Almeida Carvalho Dra. Marta Alice Campos Dr. Adolfo Orsi Parenzi
Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 015/05 Tema: Drenagem percutânea de vias biliares I Data: 03/05/05 II Grupo de Estudo: Dra. Silvana M. Bruschi Kelles Dra. Lélia de Almeida Carvalho Dra.
Rastreio de cancro do pâncreas em famílias de cancro da mama hereditário: sim ou não?
Clínica de Risco Familiar Instituto Português de Oncologia de Lisboa Rastreio de cancro do pâncreas em famílias de cancro da mama hereditário: sim ou não? Hugo Nunes 1, Ana Clara 1,2, Ana Luis 1,2, Ana
IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE
IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE INTRODUÇÃO O implante coclear em crianças deficientes auditivas pré-linguais tem sido considerado potencialmente o tratamento mais eficaz para assegurar
GE Healthcare. Senographe Crystal A escolha clara como o cristal
GE Healthcare Senographe Crystal A escolha clara como o cristal GE imagination at work Senographe Crystal A escolha clara como o cristal O equipamento de mamografia Senographe Crystal torna mais fácil
Aula 01. Conceitos Básicos de Farmacologia
Aula 01 Conceitos Básicos de Farmacologia Vocês sabem definir Farmacologia? Podemos definir a Farmacologia como ciência que estuda a ação das substancias químicas, estruturalmente definidas e denominadas
Medidas de inteligibilidade da fala: influência da análise da transcrição e do estímulo de fala.
Medidas de inteligibilidade da fala: influência da análise da transcrição e do estímulo de fala. Palavras-Chave: Inteligibilidade da Fala; Medidas de Produção da Fala; Fala. Introdução Apesar de seu amplo
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA AUTOR(ES):
PRÓTESES METÁLICAS AUTOEXPANSÍVEIS NO TRATAMENTO PALIATIVO DA OBSTRUÇÃO GASTRODUODENAL: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO
PRÓTESES METÁLICAS AUTOEXPANSÍVEIS NO TRATAMENTO PALIATIVO DA OBSTRUÇÃO GASTRODUODENAL: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO Oliveira AM; Lourenço L; Branco J; Cardoso M; Anapaz V; Rodrigues C; Carvalho R; Santos
Estatística Vital Aula 1-07/03/2012. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB
Estatística Vital Aula 1-07/03/2012 Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB Programa proposto Noções de estatística descritiva Noções de probabilidade Noções de Intervalo de confiança
Tutorial de Pesquisa Bibliográfica- BVS. 2ª. Versão 2012
B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E SD DA Universidade Federal do Paraná - UFPR Tutorial de Pesquisa Bibliográfica- BVS 2ª. Versão 2012 1 Pesquisa Bibliográfica É o levantamento de um
C (39,75±8,98) 78,2%. A
Introdução Paralisia é um grupo de doenças do desenvolvimento, movimento e postura, ocasionando limitações de atividades, que são atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorrem no cérebro durante
Veja pesquisa completa em/see full research at:
Veja pesquisa completa em/see full research at: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-27022015-113906/pt-br.php How to cite this research: ISO KAWANO, Diogo Rogora. A neurociência na publicidade
Análise do Reconhecimento Populacional das Figuras do Teste MT Beta 86 modificado
Análise do Reconhecimento Populacional das Figuras do Teste MT Beta 86 modificado Palavras-chave: afasia, linguagem, avaliação Introdução: Ocasionada por uma lesão no Sistema Nervoso Central, a afasia
Artigo de revisão: BALANÇO HÍDRICO EM JOGADORES DE FUTEBOL: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS DE HIDRATAÇÃO DURANTE A PRÁTICA ESPORTIVA
Artigo de revisão: BALANÇO HÍDRICO EM JOGADORES DE FUTEBOL: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS DE HIDRATAÇÃO DURANTE A PRÁTICA ESPORTIVA Ana Paula Muniz Guttierres 1, Jorge Roberto Perrout Lima 2, Antônio José Natali
MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL
MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida
Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras
Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras Potente antioxidante Combate da gordura corporal Aumento da taxa metabólica Auxílio na absorção de glicose via intestinal em dietas hipercalóricas
PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM RM - I
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM RM - I TURMA 1 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Luiz Cláudio Souza 1. EMENTA:
4 Análise de Resultados Numéricos
45 4 Análise de Resultados Numéricos Neste capítulo, apresentar-se-ão os dados de entrada da simulação, as bases de dados de edificações utilizadas, os dados das constelações utilizadas e o número de observadores
NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENVIO DE RESUMOS
NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENVIO DE RESUMOS 1. A submissão de resumos deverá ser feita até o dia 26/08/2016, através do e-mail: resumoscpcb2016@gmail.com. Cada inscrição dá direito ao envio de dois resumos,
IMPLEMENTANDO ESTUDOS ADAPTATIVOS marcelo.vaz@marcelovaz.med.br Marcelo.vaz@iconclinical.com Uma empresa propõe uma associação de 3 princípios ativos para tratar sintomaticamente afecções das vias aéreas
Princípios Básicos de Ressonância Magnética Cardíaca Padronização de Laudo: Exames com Excelente, Intermediária e Baixa Qualidade.
Princípios Básicos de Ressonância Magnética Cardíaca Padronização de Laudo: Exames com Excelente, Intermediária e Baixa Qualidade Henrique Trad Como Reportar Qualidade nos Exames de RM Cardíaca? Objetivos
Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade
Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Fluência, Funções da Face e Disfagia (LIF-FFFD) Departamento de Fisioterapia,
Study of Personal Dosimetry Efficiency in Procedures of Abdominal Aortic Aneurism in Interventional Radiology
Study of Personal Dosimetry Efficiency in Procedures of Abdominal Aortic Aneurism Fernando A. Bacchim Neto¹, Allan F. F. Alves¹, Maria E. D. Rosa¹, Marcela de Oliveira¹, Carlos C. M. de Freitas², Regina
TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO
16 TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A ressonância magnética (RM) é um método radiológico que utiliza radiação eletromagnética na formação da imagem e que não depende nem da capacidade de absorção dos raios X pelos tecidos,
Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.
v LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Categorias de IMC...13 TABELA 2 - Valores do teste Shapiro Wilks... 20 TABELA 3 - Distribuição dos praticantes e não praticantes de futsal segundo calssificação de
PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL MESTRADO PROVA A. Candidato:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE - Processo seletivo 2017 PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
CRESCIMENTO DE CLONES DE
CRESCIMENTO DE CLONES DE Eucalyptus EM FUNÇÃO DA DOSE E FONTE DE BORO UTILIZADA Parceria RR Agroflorestal e VM Claudemir Buona 1 ; Ronaldo Luiz Vaz de A. Silveira 1 ; Hélder Bolognani 2 e Maurício Manoel
O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO
O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação
ESTUDO MORFOLÓGICO DE SCHISTOSOMA MANSONI PERTENCENTES A LINHAGENS DE BELO HORIZONTE (MG) E DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)
ESTUDO MORFOLÓGICO DE SCHISTOSOMA MANSONI PERTENCENTES A LINHAGENS DE BELO HORIZONTE (MG) E DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) Luiz A. MAGALHÃES* José F. de CARVALHO ** RSPU-B/180 MAGALHÃES, L. A. & CARVALHO,
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes
PROTOCOLO DE ANALGESIA
Unidades de Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva UNIFESP / EPM / HSP PROTOCOLO DE ANALGESIA Antes de decidir sobre a escolha analgésica deve-se aplicar a escala de
Indicações, vantagens e desvantagens da TC e RM.
Indicações, vantagens e desvantagens da TC e RM. Como escolher? Alex Adeodato, MV, MBA, MSc, PhD Diretor CRV Imagem alexadeodato@crvimagem.com.br crvimagem.com.br 2016 1999 3 RMs baixo campo 50 TCs Ainda
POSICIONAMENTO DA ASBAI SOBRE CONTRASTES EM RADIOLOGIA
STATEMENT ASBAI POSICIONAMENTO DA ASBAI SOBRE CONTRASTES EM RADIOLOGIA Informações e orientações sobre a utilização da pré-medicação Introdução Os contrastes utilizados nos exames radiológicos são o iodado
XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen.
XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br CASO CLÍNICO Paciente AJ, masculino, 40 anos, iniciou com quadro clínico de dor e aumento volumétrico testicular há
PLANO DE TRABALHO 2 SEMESTRE 2016 TECNOLOGIA EM RM - I
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA PLANO DE TRABALHO 2 SEMESTRE 2016 TECNOLOGIA EM RM - I PROFESSOR RESPONSÁVEL: Luiz Cláudio Souza 1.
CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES DE ATIVIDADE NO IPEN. Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, São Paulo SP
Revista Brasileira de Física Médica, Volume 1, Número 1, 2005 Artigo Original CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES DE ATIVIDADE NO IPEN A. M. da Costa 1,2 e L. V. E. Caldas 1 1 Instituto de Pesquisas Energéticas e
19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax
19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Enunciado Paciente de 61 anos, sexo feminino, sem queixas no momento, foi submetida à radiografia de tórax como avaliação pré-cirúrgica. Qual achado pode ser
Rastreamento para Câncer de Pulmão
Rastreamento para Câncer de Pulmão Rosana S Rodrigues Coordenadora de Pesquisa - Área de Imagem ID Or Médica Radiologista Hospital Copa D Or e HUCFF/UFRJ Rastreamento anual por TC de baixa dose (LDCT)
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS CARDIOVASCULARES DA DEXMEDETOMIDINA, ISOLADA OU ASSOCIADA À ATROPINA, EM FELINOS
20 a 24 de outubro de 2008 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS CARDIOVASCULARES DA DEXMEDETOMIDINA, ISOLADA OU ASSOCIADA À ATROPINA, EM FELINOS Letícia Rodrigues Parrilha 1 ; Luísa Zerbetto Furlan 1 ; Eduardo Raposo
Tomografia Computadorizada
Tomografia Computadorizada Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com Aula 05: Dose em Tomografia Agenda Introdução Dose absorvida, dose equivalente, e dose efetiva Definição das Medidas de
Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais
Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Sílvia Lopes Carlos Costa Modelos de Gestão na Saúde Implicações nas Ciências
AVALIACÃO DA POSTURA DOS RETIREIROS DENTRO DE SALAS DE ORDENHA COM OU SEM FOSSO E SUAS IMPLICAÇÕES NO BEM-ESTAR HUMANO E ANIMAL
REFERÊNCIA: MADUREIRA, A. P. et al. O efeito do tipo de instalação de sala de ordenha na qualidade da interação retireiro-vaca. In: 42a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2005, Goiânia.
Especializanda: Renata Lilian Bormann - E4 Orientadora: Patrícia Prando Data: 16/05/2012
Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Especificidade da TC sem contraste no diagnóstico não invasivo da esteatose hepática: implicações na
Delineamentos de estudos. FACIMED Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira
Delineamentos de estudos FACIMED 2012.1 Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira Delineamentos de estudos Estudos descritivos Relato de caso Série de casos Transversal Ecológico
Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli
Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.
CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS - CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA
CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS - CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA DISSERTAÇÃO APRESENTADA
TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR
TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE
Uma simples técnica para detectar metrite
Uma simples técnica para detectar metrite Stephanie Stella, Anne Rosi Guadagnin, Angelica Petersen Dias, and Dr. Phil Cardoso Não existem dúvidas que o parto é uma situação estressante para a vaca e seu
Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina
Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Sessão Clínica do Departamento de Pediatria Apresentado por Joyce Macedo Silva Marina Teles Rodrigues Orientado pela Prof. Dra. Cristiana N. de Carvalho
INTERAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, COM FLEXIBILIDADE E FLEXÕES ABDOMINAIS EM ALUNOS DO CESUMAR
Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 07 INTERAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, COM FLEXIBILIDADE E FLEXÕES ABDOMINAIS EM ALUNOS DO CESUMAR Alceste Ramos Régio
número 29 - setembro/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS
número 29 - setembro/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS INSULINAS ANÁLOGAS RÁPIDAS NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS
Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2
Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os
Instrumentos de Avaliação Metas de Tratamento. Copyright. Maria Denise F. Takahashi Marcelo Arnone HCFMUSP
Instrumentos de Avaliação Metas de Tratamento Maria Denise F. Takahashi Marcelo Arnone HCFMUSP Conflito de interesses ü Abbott ü MSD ü Pfizer ü Galderma ü Janssen Cilag ü Leopharma ü Eli Lilly ü Novartis