Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download ""

Transcrição

1 IMPLEMENTANDO ESTUDOS ADAPTATIVOS

2 Uma empresa propõe uma associação de 3 princípios ativos para tratar sintomaticamente afecções das vias aéreas superiores. Os estudos prévios demonstram a eficácia e segurança da associação, contudo há a necessidade de comprovar a superioridade da associação sobre os princípios ativos isoladamente. Os dados existentes não permitem uma inferência sobre a variabilidade de resposta dos medicamentos quando utilizados separadamente.

3 Problema: A resposta da variável primária de desfecho não é conhecida, não sendo possível se calcular o tamanho amostral (Escore de sintomas ou EVA). Como solucionar este problema? Como solucionar este problema? Delineamento Clásico Delineamento adaptativo

4 Problema: A resposta da variável primária de desfecho não é conhecida, não sendo possível se calcular o tamanho amostral. Como solucionar este problema? Como solucionar este problema? Delineamento Clásico Faz-se um estudo piloto com um número pequeno de pacientes para se conhecer a variabilidade dos parâmetros de desfecho. Com base no resultado do estudo piloto estimase o tamanho amostral final e executa-se o ensaio clínico.

5 Problema: A resposta da variável primária de desfecho não é conhecida, não sendo possível se calcular o tamanho amostral. Como solucionar este problema? Como solucionar este problema? Delineamento Adaptativo Faz-se um estudo com delineamento usual, mas planeja-se uma análise interina, sem interromper a inclusão de pacientes, faz-se a análise interina e se re-estima o tamanho amostral, que passa a ser o tamanho final a ser coletado.

6 Problema: A resposta da variável primária de desfecho não é conhecida, não sendo possível se calcular o tamanho amostral. Como solucionar este problema? Como solucionar este problema? Delineamento Adaptativo Faz-se um estudo com delineamento final, planeja-se uma análise interina, sem interromper a inclusão de pacientes, faz-se a análise interina e se re-estima o tamanho amostral, que passa a ser o tamanho final a ser coletado. ADAPTAÇÃO NO TAMANHO AMOSTRAL COM BASE NOS DADOS COLETADOS

7 Esta mesma associação trata diferentes tipos de Afecções de vias aéreas, como gripes, sinusites, faringoamigdalites, rinites alérgicas agudizadas.

8 Esta mesma associação trata diferentes tipos de Afecções de vias aéreas, como gripes, sinusites, faringoamigdalites, rinites alérgicas agudizadas. Contudo estas doenças apresentam perfil de sazonalidade diferente, sendo que as doenças com fundo alérgico tem uma distribuição maior no verão e na primavera, enquanto as infecciosas tem sazonalidade maior no inverno.

9 Esta mesma associação trata diferentes tipos de Afecções de vias aéreas, como gripes, sinusites, faringoamigdalites, rinites alérgicas agudizadas. Contudo estas doenças apresentam perfil de sazonalidade diferente, sendo que as doenças com fundo alérgico tem uma distribuição maior no verão e na primavera, enquanto as infecciosas tem sazonalidade maior no inverno. Problema 2: A resposta da variável primária muda dependendo da etiologia, o que interfere nas variâncias e nas estimativas de tamanho amostral. Como solucionar este problema?

10 Delineamentos Clássicos: Alternativa 1: Trabalhar com oversize, e depois fazer análise nos subgrupos encontrados. Alternativa 2: Restringir a população de análise para apenas 1 das indicações, o que obrigaria uma modificação de bula, restringindo as atuais indicações de bula. Alternativa 3: Fazer um estudo diferente para cada indicação, após ter sido realizado um piloto maior que contemple subgrupos de cada indicação

11 Delineamentos Clássicos: Alternativa 1: Trabalhar com oversize, e depois fazer análise nos subgrupos encontrados. Alternativa 2: Restringir a população de análise para apenas 1 das indicações, o que obrigaria uma modificação de bula, restringindo as atuais indicações de bula. Alternativa 3: Fazer um estudo diferente para cada indicação, após ter sido realizado um piloto maior que contemple subgrupos de cada indicação

12 Delineamentos Clássicos: Alternativa 1: Trabalhar com oversize, e depois fazer análise nos subgrupos encontrados. Alternativa 2: Restringir a população de análise para apenas 1 das indicações, o que obrigaria uma modificação de bula, restringindo as atuais indicações de bula. Alternativa 3: Fazer um estudo diferente para cada indicação, após ter sido realizado um piloto maior que contemple subgrupos de cada indicação

13 Delineamento Adaptativo: Alternativa 1: Planejar análises interinas, com re-estimativa de tamanho amostral baseado na população geral, e eventualmente nas sub-populações, nos períodos sazonais de mudança de perfil.

14 Delineamento Adaptativo: Alternativa 1: Planejar análises interinas, com re-estimativa de tamanho amostral baseado na população geral, e eventualmente nas sub-populações, nos períodos sazonais de mudança de perfil. No exemplo citado: poderia se fazer uma análise interina no meio do verão, outra análise interina no meio do inverno e uma terceira e última análise interina no meio da primavera. Todas elas acompanhadas com re-estimativa de tamanho amostral para cada período.

15 Delineamento Adaptativo: Alternativa 2: Planejar uma segunda análise interina, com reestimativa de tamanho amostral baseado na população geral após número fixo de pacientes incluídos e só fazer outra análise iterina se houver mudança de variância.

16 Delineamento Adaptativo: Alternativa 2: Planejar uma segunda análise interina, com reestimativa de tamanho amostral baseado na população geral após número fixo de pacientes incluídos e só fazer outra análise iterina se houver mudança de variância. No exemplo citado: poderia se fazer uma análise interina após a coleta de 20 pacientes por grupo, analisa-se a variância e se preve nova análise interina para se realizar após a inclusão de mais 20 pacientes por grupo.

17 Delineamento Adaptativo: Alternativa 2: Planejar uma segunda análise interina, com reestimativa de tamanho amostral baseado na população geral após número fixo de pacientes incluídos e só fazer outra análise iterina se houver mudança de variância. No exemplo citado: poderia se fazer uma análise interina após a coleta de 20 pacientes por grupo, analisa-se a variância e se preve nova análise interina para se realizar após a inclusão de mais 20 pacientes por grupo. Se a variância for similar nas duas análises re-estimase o tamanho amostral e não se faz novas análises interinas. Se estiver havendo mudança nas variâncias, preve-se nova análise interina após outro grupo de pacientes serem incluidos.

18 Delineamento Adaptativo: Alternativa 2: Planejar uma segunda análise interina, com reestimativa de tamanho amostral baseado na população geral após número fixo de pacientes incluídos e só fazer outra análise iterina se houver mudança de variância. ADAPTAÇÃO NO TAMANHO AMOSTRAL COM BASE EM INCREMENTOS DE TAMANHO FIXO

19 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA Aplicação: Quando se deseja minimizar a exposição para um tratamento com pior eficácia, ou com maior risco. Prioriza-se o melhor tratamento. Estudos Fase: II, II / III e III Exemplificando (estudo de dor) Estudo comparativo entre dois analgésicos (controle e novo analgésico), paralelo, duplo-cego. O tratamento controle apresenta elevado índice de efeitos colaterais gástricos e baixa eficácia. A variável resposta é o efeito analgésico do medicamento (escala visual analógica de dor, por exemplo)

20 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA Solução clássica: Realizar um estudo com dois grupos, duplo-cego, um utilizando o medicamento controle e outro utilizando o medicamento novo. Utilização de dose única e avaliação da melhora do escore de dor (variação do escore em 2 pontos). Após a finalização do estudo, comparam-se os dois grupos e avalia-se a superioridade entre os tratamentos Problema: expôs-se muitos pacientes ao tratamento controle, que já se sabia ter elevado risco de eventos adversos e baixa eficácia.

21 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA Solução clássica: Realizar um estudo com dois grupos, duplo-cego, um utilizando o medicamento controle e outro utilizando o medicamento novo. Utilização de dose única e avaliação da melhora do escore de dor (variação do escore em 2 pontos). Após a finalização do estudo, comparam-se os dois grupos e avalia-se a superioridade entre os tratamentos Problema: expôs-se muitos pacientes ao tratamento controle, que já se sabia ter elevado risco de eventos adversos e baixa eficácia.

22 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA Solução adaptativa: Realizar o mesmo desenho do estudo. Acompanha-se a resposta da mesma forma Mas, a randomização seria feita com uma adaptação conforme a resposta, na qual:

23 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA Solução adaptativa: Realizar o mesmo desenho do estudo. Acompanha-se a resposta pelo mesmo tempo Mas, a randomização seria feita com uma adaptação conforme a resposta, na qual Paciente 1 Randomização Sucesso Insucesso O próximo paciente permaneceria neste grupo de tratamento O próximo paciente seria do outro grupo

24 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA TRT A: S S F S S S F TRT B: S F Paciente Análise baseada em seqüência / proporção

25 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA TRT A: S S F S S S F TRT B: S F Paciente Análise baseada em seqüência / proporção

26 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA TRT A: S S F S S S F TRT B: S F Paciente Análise baseada em seqüência / proporção

27 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA TRT A: S S F S S S F TRT B: S F Paciente Análise baseada em seqüência / proporção

28 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA TRT A: S S F S S S F TRT B: S F Paciente Análise baseada em seqüência / proporção

29 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA TRT A: S S F S S S F TRT B: S F Paciente Análise baseada em seqüência / proporção

30 Modelo adaptativo com randomização proporcional ADAPTAÇÃO CONFORME RESPOSTA Solução adaptativa - Críticas: Esta solução foi proposta para reduzir o número de insucessos de tratamento num estudo. Contudo, o ganho é limitado, pois pode haver uma perda de PODER do estudo em comparação à distribuição uniforme. Este tipo de metodologia só se aplica para estudos onda a resposta ao tratamento é rápida, pois deve-se concluir um paciente para poder incluir outro.

31 Modelo adaptativo com randomização proporcional upand-down Aplicação: Identificação de dose ideal de uma droga. Estudos Fase: II

32 Modelo adaptativo com randomização proporcional upand-down Aplicação: Identificação de dose ideal de uma droga. Estudos Fase: II Exemplificando Estudo de novo medicamento biológico (CNF021-03), derivado de peptídeo, com ação analgésica periférica. Estudos pré-clínicos mostraram ser droga de longa duração (24 horas), sem efeitos colaterais, com potência superior a da morfina (60 mg de sulfato de morfina corresponde a 40 µg do CNF021-03). Problema: Definir segurança, eficácia, posologia e janela terapêutica em estudo fase 2

33 Modelo adaptativo com randomização proporcional upand-down Solução clássica: Fazer um estudo com vários grupos (n fixo), cada um com uma dose diferente e com intervalos entre as doses diferentes. Estruturar os objetivos primários (eficácia e segurança) e elencar os eventos adversos possíveis Após coleta de dados, analisar os resultados e determinar a faixa terapêutica. Problema: realização de muitos grupos, com muitos voluntários expostos a posologias inadequadas

34 Modelo adaptativo com randomização proporcional upand-down Solução clássica: Fazer um estudo com vários grupos (n fixo), cada um com uma dose diferente e com intervalos entre as doses diferentes. Estruturar os objetivos primários (eficácia e segurança) e elencar os eventos adversos possíveis Após coleta de dados, analisar os resultados e determinar a faixa terapêutica. Problema: realização de muitos grupos, com muitos voluntários expostos a posologias inadequadas

35 Modelo adaptativo com randomização proporcional upand-down Solução adaptativa: Fazer um estudo com árvore decisória, onde a dose varia conforme a resposta observada com o paciente prévio, com base no efeito e na toxicidade. Estruturar os objetivos primários (eficácia e segurança) e elencar os eventos adversos possíveis A própria randomização define as melhores estratégias com base frequentista (distribuição de freqüência de uso). A grande vantagem desta técnica é que permite reduzir o n e o tempo de realização do estudo.

36 Modelo adaptativo com randomização proporcional upand-down Solução adaptativa: Fazer um estudo com árvore decisória, onde a dose varia conforme a resposta observada com o paciente prévio, com base no efeito e na toxicidade. Estruturar os objetivos primários (eficácia e segurança) e elencar os eventos adversos possíveis A própria randomização define as melhores estratégias com base na distribuição de freqüência de uso. A grande vantagem desta técnica é que permite reduzir o n e o tempo de realização do estudo.

37 Modelo adaptativo com randomização proporcional upand-down Solução adaptativa: Fazer um estudo com árvore decisória, onde a dose varia conforme a resposta observada com o paciente prévio, com base no efeito e na toxicidade. Estruturar os objetivos primários (eficácia e segurança) e elencar os eventos adversos possíveis A própria randomização define as melhores estratégias com base frequentista (distribuição de freqüência de uso). A grande vantagem desta técnica é que permite reduzir o n e o tempo de realização do estudo.

38 Modelo adaptativo com alteração de grupo de tratamento Aplicação: Indicado para fase de aprendizado, na qual permite-se ao investigador trocar o grupo de tratamento se houver sinais de pouca eficácia, ou preocupações de segurança Estudos Fase: II, II / III e III

39 Modelo adaptativo com alteração de grupo de tratamento Aplicação: Indicado para fase de aprendizado, na qual permite-se ao investigador trocar o grupo de tratamento se houver sinais de pouca eficácia, ou preocupações de segurança Estudos Fase: II, II / III e III Exemplificando Estudo de novo medicamento para o tratamento de câncer pulmonar, que apresenta boa resposta e baixo índice de efeitos colaterais. Objetivo: Definir superioridade em relação ao tratamento padrão quanto a redução da extensão da doença, progressão, mortalidade a curto prazo, qualidade de vida e nível de segurança

40 Modelo adaptativo com alteração de grupo de tratamento Solução clássica: Realização de um estudo com dois grupos controle x medicamento teste, paralelo, randomizado duplo-cego Após a coleta de dados dos dois grupos, com n fixo, faz-se a análise dos dados. Define-se superioridade e segurança. Problema: Exposição de muitos pacientes para um tratamento que pode apresentar maior grau de mortalidade e menor segurança

41 Modelo adaptativo com alteração de grupo de tratamento Solução adaptativa: Realização de um estudo com dois grupos controle x medicamento teste, paralelo, randomizado duplo-cego Durante o estudo o paciente pode mudar de grupo caso não haja resposta terapêutica, ou progressão de doença, sem que haja abertura do protocolo Vantagem: Utilização de menor número de pacientes no estudo e melhor relação ética (desvio de pacientes para o melhor tratamento)

10/04/2012 ETAPAS NO DELINEAMENTO DO ESTUDO EXPERIMENTAL:

10/04/2012 ETAPAS NO DELINEAMENTO DO ESTUDO EXPERIMENTAL: ESTUDOS EXPERIMENTAIS: A intervenção está sob controle do pesquisador. É possível portanto selecionar de forma aleatória quem vai receber ou não a intervenção. É considerado o delineamento ideal para avaliar

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Questão clínica: Tratamento/prevenção. Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Aula 1

Questão clínica: Tratamento/prevenção. Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Aula 1 Questão clínica: Tratamento/prevenção Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Aula 1 Questões referentes a tratamento e prevenção Diante do uso de um novo tratamento ou uma

Leia mais

Fases da pe squi qu s i a c a lín í i n c i a na i a i dú dú tr t ia far f mac êut u i t c i a

Fases da pe squi qu s i a c a lín í i n c i a na i a i dú dú tr t ia far f mac êut u i t c i a Fases da pesquisa clínica na indústria farmacêutica Eduardo Motti Sumário Por que das Fases de pesquisa clínica Fase 1 a 4 Outros conceitos: Fase 0, Fase 5 Para onde vamos Objetivos da Pesquisa Clínica

Leia mais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Giuliano Tosello 1/28 Câncer de mama - Estadio IV Conceitos: TNM Qualquer T (tumor primário), qualquer N (linfonodos

Leia mais

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes Desenhos de estudos científicos Heitor Carvalho Gomes 2016 01 01 01 Desenhos de estudos científicos Introdução Epidemiologia clínica (Epidemiologia + Medicina Clínica)- trata da metodologia das

Leia mais

DELINEAMENTO DE ESTUDOS CLÍNICOS

DELINEAMENTO DE ESTUDOS CLÍNICOS DELINEAMENTO DE ESTUDOS CLÍNICOS Apresentação: Dr. Carlos Isaia Filho e Biól. Andréia Ribeiro da Rocha. O delineamento de um ensaio clínico apoia-se em cinco colunas mestras: A configuração do Estudo Clínico;

Leia mais

Produto: cotovelol Protocolo: XYZ123 Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5

Produto: cotovelol Protocolo: XYZ123 Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5 Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5 Sinopse do Protocolo Título: Estudo Randomizado, Duplo-cego, Controlado por Placebo para Avaliar a Eficácia e Segurança do Uso de Cotovelol no Tratamento da Dor

Leia mais

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Tipos de Estudos Epidemiológicos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública Tipos de Estudos Epidemiológicos Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Quando recorrer às

Leia mais

Delineamentos de estudos. FACIMED Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira

Delineamentos de estudos. FACIMED Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira Delineamentos de estudos FACIMED 2012.1 Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira Delineamentos de estudos Estudos descritivos Relato de caso Série de casos Transversal Ecológico

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP-141. Maria Regina Alves Cardoso

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP-141. Maria Regina Alves Cardoso UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP-141 Maria Regina Alves Cardoso 2017 TIPOS PRINCIPAIS DE DESENHOS DE ESTUDO Estudos Epidemiológicos Não Experimental Experimental Dados agregados Dados

Leia mais

14/04/2013. Biofarmacotécnica. Introdução. Introdução. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

14/04/2013. Biofarmacotécnica. Introdução. Introdução. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução Resoluções: RDC 16/07: Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos RDC 17/07: Regulamento

Leia mais

Clinical trials. Estudos Experimentais (de intervenção) Ensaios clínicos. Ensaios clínicos. Tratamento do RN c/ Toxo congênita

Clinical trials. Estudos Experimentais (de intervenção) Ensaios clínicos. Ensaios clínicos. Tratamento do RN c/ Toxo congênita Ensaios clínicos Clinical trials Estudos Experimentais (de intervenção) Ensaios clínicos Investigação prospectiva do efeito relativo de uma intervenção terapêutica ou profilática em humanos. Prof. Dra

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia HEP Cassia Maria Buchalla

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia HEP Cassia Maria Buchalla UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia HEP 0176 2017 Cassia Maria Buchalla TIPOS PRINCIPAIS DE DESENHOS DE ESTUDO Estudos Epidemiológicos Não Experimental Experimental Dados agregados Dados individuais

Leia mais

Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental

Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental Saúde Pública Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental Tema 8 Estudos em Epidemiologia Bloco 1 Danielle Cristina Garbuio Objetivo da aula Apresentar os principais desenhos de pesquisa em epidemiologia.

Leia mais

Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança

Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança Apresentação: Natália Moreira Vieira RDC n 9 de 2015 (ANVISA) Dispõe sobre o Regulamento para a realização de ensaios clínicos com medicamentos no Brasil.

Leia mais

Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde

Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde 1/24 Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/24 Perguntas Relevantes Os grupos são comparáveis? As variáveis de confusão foram medidas/controladas?

Leia mais

Estatística aplicada a ensaios clínicos

Estatística aplicada a ensaios clínicos Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 8 amostragem amostragem

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem Titular de AIM PVP 5586623 5586631 Relvar Ellipta 30

Leia mais

Desenho de Estudos. Enrico A. Colosimo/UFMG enricoc. Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/28

Desenho de Estudos. Enrico A. Colosimo/UFMG  enricoc. Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/28 1/28 Introdução à Bioestatística Desenho de Estudos Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/28 Perguntas Relevantes Os grupos são comparáveis? As variáveis

Leia mais

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão.

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Glossário Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Análise de co-variância: Procedimento estatístico utilizado para análise de dados que

Leia mais

Ensaio Controlado Randomizado. Prof. Dr. Octavio Marques Pontes Neto

Ensaio Controlado Randomizado. Prof. Dr. Octavio Marques Pontes Neto Ensaio Controlado Randomizado Prof. Dr. Octavio Marques Pontes Neto Ensaio Controlado Randomizado (ECR) Conteúdo História Vantagens de um ECR sobre Estudos observacionais Estudos experimentais não-randomizados

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA. Ilma Dra Valéria S. Sousa

RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA. Ilma Dra Valéria S. Sousa RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA SOLICITANTE Ilma Dra Valéria S. Sousa NÚMERO DO PROCESSO 0112.13.005931-7 DATA 07/03/2014 SOLICITAÇÃO Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer

Leia mais

PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996

PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996 PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996 Pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou parte dele, incluindo o

Leia mais

FARMACOVIGILÂNCIA A QUALIDADE FQM EM SUAS MÃOS ENTENDA MANUAL COMO E POR QUE. RELATAR EventoS AdversoS

FARMACOVIGILÂNCIA A QUALIDADE FQM EM SUAS MÃOS ENTENDA MANUAL COMO E POR QUE. RELATAR EventoS AdversoS FARMACOVIGILÂNCIA A QUALIDADE FQM EM SUAS MÃOS MANUAL ENTENDA COMO E POR QUE RELATAR EventoS AdversoS Apresentação O desastre da Talidomida no final da década de 50 foi um marco mundial na história da

Leia mais

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos Ensaios clínicos Conceitos e desenhos Definições Basicamente, os estudos médicos são classificados em dois grandes grupos: Estudos observacionais Edson Zangiacomi Martinez Depto. de Medicina Social Faculdade

Leia mais

ALESSANDRA NEPOMUCENO BARBOSA GPBEN/GGMED/ANVISA

ALESSANDRA NEPOMUCENO BARBOSA GPBEN/GGMED/ANVISA ALESSANDRA NEPOMUCENO BARBOSA GPBEN/GGMED/ANVISA GPBEN (Dr. Granville Garcia de Oliveira) COMSI (Balbiana V. S. Oliveira) CEPEC (Jorge Samahá) CPBIH (Monique M. P. Gama) AUTORIZAÇÃO ACESSO EXPANDIDO &

Leia mais

AMOSTRAGEM. É a parte da Teoria Estatística que define os procedimentos para os planejamentos amostrais e as técnicas de estimação utilizadas.

AMOSTRAGEM. É a parte da Teoria Estatística que define os procedimentos para os planejamentos amostrais e as técnicas de estimação utilizadas. AMOSTRAGEM É a parte da Teoria Estatística que define os procedimentos para os planejamentos amostrais e as técnicas de estimação utilizadas. Nos planejamentos amostrais, a coleta dos dados deve ser realizada

Leia mais

Estatística Médica Silvia Shimakura

Estatística Médica Silvia Shimakura Estatística Médica Silvia Shimakura silvia.shimakura@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Introdução Avanços na medicina são primeiramente relatados em artigos publicados em periódicos de

Leia mais

n Sub-títulos n Referências n Métodos: n O que você fez desenho do estudo n Em qual ordem n Como você fez n Por que você fez n Preparação

n Sub-títulos n Referências n Métodos: n O que você fez desenho do estudo n Em qual ordem n Como você fez n Por que você fez n Preparação Como redigir artigos científicos Antônio Augusto Moura da Silva SEXTA AULA n O que você fez, como fez para responder à pergunta n Detalhes avaliar o trabalho e repeti-lo n Idéia geral dos experimentos

Leia mais

ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICO CLÍNICOS. Introdução. Definições

ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICO CLÍNICOS. Introdução. Definições ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICOS CLÍNICO Bioestatística e Ensaios Clínicos Introdução Edson Zangiacomi Martinez Depto. de Medicina Social Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Definições

Leia mais

Princípios de Bioestatística

Princípios de Bioestatística Princípios de Bioestatística Cálculo do Tamanho de Amostra Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 32 2 / 32 Cálculo do Tamanho de Amostra Parte fundamental

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

Cap. 5. Definindo a pergunta e desenvolvendo critérios para a inclusão de estudos. Fiorella Rehbein Santos

Cap. 5. Definindo a pergunta e desenvolvendo critérios para a inclusão de estudos. Fiorella Rehbein Santos Cap. 5 Definindo a pergunta e desenvolvendo critérios para a inclusão de estudos Fiorella Rehbein Santos Pontos-chave o Uma revisão clara e bem definida começa com uma pergunta bem formulada Nas revisões

Leia mais

Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017

Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017 A endoscopia terapêutica tem se tornado cada vez mais invasiva, realizando procedimentos que muito se assemelham a cirurgias, por sua complexidade, dificuldade técnica, tempo de execução e possibilidade

Leia mais

Revisão Sistemática e Metaanálise. Aula

Revisão Sistemática e Metaanálise. Aula Revisão Sistemática e Metaanálise Aula 10 2016 Revisão tradicional x revisão sistemática Abrangente (vários enfoques) superficial Busca bibliográfica segundo critério do autor Seleção dos artigos segundo

Leia mais

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses BIOESTATÍSTICA Parte 5 Testes de Hipóteses Aulas Teóricas de 05/05/2011 a 19/05/2011 5.1. Conceito de erro, estatística de teste, região de rejeição, nível de significância, valor de prova, potência do

Leia mais

Capítulo 8 Estudos sobre Decisão Terapêutica Experimento Clínico

Capítulo 8 Estudos sobre Decisão Terapêutica Experimento Clínico L E I T u R A C R í T I C A D E A R T I G O S C I E N T í F I CO S 113 Capítulo 8 Estudos sobre Decisão Terapêutica Experimento Clínico 8.1. Princípios gerais um ensaio clínico ou experimento clínico é

Leia mais

GuerbetProdutosRadiológicosLtda. SoluçãoInjetável 0,5mmol/mL

GuerbetProdutosRadiológicosLtda. SoluçãoInjetável 0,5mmol/mL Wikibula: Wikibula GuerbetProdutosRadiológicosLtda. SoluçãoInjetável 0,5mmol/mL Dotaremvials_SPC_03&2013_FR_vES ácidogadotérico0,5mmol/ml Meiodecontrasteinjetávelporviaintravenosa paraimagemporressonânciamagnética

Leia mais

Estrutura, Vantagens e Limitações dos. Principais Métodos

Estrutura, Vantagens e Limitações dos. Principais Métodos Estrutura, Vantagens e Limitações dos Principais Métodos 1) Ensaio clínico Randomizado 2) Estudo de coorte 3) Estudo de caso controle 4) Estudo transversal 5) Estudo ecológico 1) Ensaio clínico Randomizado

Leia mais

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Universidade de Brasília Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Farmacoeconomia Aplicada à Pesquisa Clínica Prof. Pós-Doutor HUGO CAMPOS Faculdade de Ciências da Saúde Brasília, 2017 Introdução Métodos

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Desenho de Estudos Longitudinais

Análise de Dados Longitudinais Desenho de Estudos Longitudinais 1/40 Análise de Dados Longitudinais Desenho de Estudos Longitudinais Enrico A. Colosimo-UFMG www.est.ufmg.br/ enricoc 2/40 Estudo Científico Pergunta Desenho Estudo Validade externa Validade interna(confundimento,

Leia mais

Desenhos de Estudos Epidemiológicos

Desenhos de Estudos Epidemiológicos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DESENHOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Desenhos de Estudos Epidemiológicos Profª. Amanda de Moura

Leia mais

O propranolol é o único dos listados que pode reduzir a mortalidade perioperatória

O propranolol é o único dos listados que pode reduzir a mortalidade perioperatória Discussão da Prova O propranolol é o único dos listados que pode reduzir a mortalidade perioperatória A alternativa correta é a A, ou seja, ajudar na tomada de decisões quanto à anestesia, ou seja, definir

Leia mais

PHARMA SUMMIT BRAZIL 2010

PHARMA SUMMIT BRAZIL 2010 PHARMA SUMMIT BRAZIL 2010 CASES DE PESQUISAS CLÍNICAS NACIONAIS 07 e 08 de Dezembro de 2010 Paulista Plaza Hotel, São Paulo, SP, Brasil Marcio Falci Diretor P.D.&I. DESENVOLVIMENTO FARMACÊUTICO Concepção

Leia mais

Curso Técnico em Zootecnia

Curso Técnico em Zootecnia Curso Técnico em Zootecnia Aula: 01/01 SUB TEMA: INTRODUÇÃO À Professor: Vitor Hugo SUB TEMA: HISTÓRIA DA HÁ MUITO TEMPO MAIS DE 5 MIL ANOS PROCURAM-SE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COM O OBJETIVO DE CURAR AS MAIS

Leia mais

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes Tiago M Alfaro alfarotm@gmail.com 09/05/2014 Asma Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência Uma patologias crónicas mais frequentes Heterogeneidade importante nas manifestações

Leia mais

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PESQUISA CLÍNICA

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PESQUISA CLÍNICA ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PESQUISA CLÍNICA Stephen B. Hulley, Thomas B. Newman e Steven R. Cummings Delineando a Pesquisa Clínica 2015; 4. ed. 02-13 Apresentação: Andressa Giordani Anatomia da pesquisa

Leia mais

Desenvolvendo um protocolo de pesquisa. Profª Gracian Li Pereira Fundamentos de Pesquisa 4º período FACIMED 2011/2

Desenvolvendo um protocolo de pesquisa. Profª Gracian Li Pereira Fundamentos de Pesquisa 4º período FACIMED 2011/2 Desenvolvendo um protocolo de pesquisa Profª Gracian Li Pereira Fundamentos de Pesquisa 4º período FACIMED 2011/2 Carta de intenções Que pesquisa é proposta? Com que problema o projeto de pesquisa está

Leia mais

Anexo IV. Conclusões científicas

Anexo IV. Conclusões científicas Anexo IV Conclusões científicas 1 Conclusões científicas Foram relatados quatro casos de lesão hepática grave que conduziram a transplantes hepáticos desde a autorização de introdução no mercado do Esmya.

Leia mais

O desenho de um protocolo clínico

O desenho de um protocolo clínico O desenho de um protocolo clínico Dra. Denise de la Reza Sanofi-Aventis Histórico O desenho de um protocolo clínico 1747: Dr. Lind - Primeiro ensaio clínico publicado. Grupos de indivíduos duos com escorbuto

Leia mais

"Estimando o n & variáveis e 'endpoints' de um estudo

Estimando o n & variáveis e 'endpoints' de um estudo UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho LTDA. "Estimando o n & "Determinando e organizando as variáveis e 'endpoints' de um estudo SuchmacherM, Geller M.Bioestatística

Leia mais

Princípios de Bioestatística

Princípios de Bioestatística Princípios de Bioestatística Cálculo de Tamanho de Amostra Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 31 2 / 31 Cálculo de Tamanho de Amostra Parte fundamental

Leia mais

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução RES 16/07: Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos (alterações/revogações parciais:

Leia mais

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer

Leia mais

Síntese do Trabalho ANGINA REFRATÁRIA NO BRASIL O DESAFIO DA BUSCA POR NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS E PELA MELHORIA NA

Síntese do Trabalho ANGINA REFRATÁRIA NO BRASIL O DESAFIO DA BUSCA POR NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS E PELA MELHORIA NA Síntese do Trabalho ANGINA REFRATÁRIA NO BRASIL O DESAFIO DA BUSCA POR NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS E PELA MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES DENTRO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Luís Henrique Wolff

Leia mais

Visão geral do estudo e lições aprendidas

Visão geral do estudo e lições aprendidas Visão geral do estudo e lições aprendidas HPTN 077 Pearson M modzi Projeto UNC Lilongwe Malaui 11 de abril de 2017 Justificativa do estudo HPTN 077 é um estudo de fase IIa desenhado para estabelecer a

Leia mais

QUÍMICA MEDICINAL. Em temos etimológicos pode considerar-se um ramo da farmacologia (de pharmakon + logos = estudo dos fármacos).

QUÍMICA MEDICINAL. Em temos etimológicos pode considerar-se um ramo da farmacologia (de pharmakon + logos = estudo dos fármacos). QUÍMICA MEDICINAL Sentido prospectivo envolve o planeamento e produção de compostos que podem ser usados em medicina para a prevenção, tratamento e/ou cura de doenças humanas ou de animais. Em temos etimológicos

Leia mais

Parte 8 Testes de hipóteses Comparação de dois grupos

Parte 8 Testes de hipóteses Comparação de dois grupos Parte 8 Testes de hipóteses Comparação de dois grupos Um objetivo frequente em estudos de diferentes áreas é a comparação de dois ou mais grupos (ou populações). Alguns exemplos: o Comparação dos salários

Leia mais

Princípios de Bioestatística Desenho de Estudos Clínicos

Princípios de Bioestatística Desenho de Estudos Clínicos 1/47 Princípios de Bioestatística Desenho de Estudos Clínicos Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/47 Pesquisa Clínica Pergunta Tipo de Desenho Desenho Estudo Efeitos (coorte, idade,

Leia mais

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Projetos de Experimento e Confiabilidade de Sistemas da Produção Prof. Claudio Luis C. Frankenberg 3ª parte Conforme foi apresentado

Leia mais

ANEXO III ALTERAÇÕES ÀS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E DOS FOLHETOS INFORMATIVOS

ANEXO III ALTERAÇÕES ÀS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E DOS FOLHETOS INFORMATIVOS ANEXO III ALTERAÇÕES ÀS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E DOS FOLHETOS INFORMATIVOS Nota: As alterações ao Resumo das Características do Medicamento e aos folhetos informativos

Leia mais

Bioestatística Aula 4

Bioestatística Aula 4 Bioestatística Aula 4 Anderson Castro Soares de Oliveira Anderson Bioestatística 1 / 32 Amostragem A amostragem é um campo da estatística que estuda técnicas de planejamento de pesquisa para possibilitar

Leia mais

CE008 Introdução à Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CE008 Introdução à Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CE008 Introdução à Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Silvia Shimakura Estimação Amostras são usadas para estimar quantidades desconhecidas de uma população. população Exemplo: prevalência de doenças,

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 35. Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 35. Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando: 8 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 35 QUESTÃO 17 Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando: a) apresenta uma variação sazonal bem definida. b) ocorre em grande número de países

Leia mais

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina FEXODANE Cloridrato de fexofenadina Apresentações 120 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 180 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 60 mg: caixas contendo 10 ou 20 cápsulas. Comprimidos

Leia mais

5- Variáveis aleatórias contínuas

5- Variáveis aleatórias contínuas 5- Variáveis aleatórias contínuas Para variáveis aleatórias contínuas, associamos probabilidades a intervalos de valores da variável. Exemplo 5.1 Seja a variável correspondente ao tempo até a cura de pacientes

Leia mais

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância Medidas de Associação-Efeito Teste de significância 1 O método Epidemiológico estudos descritivos Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Roteiro para elaboração do Projeto de Pesquisa * Os projetos de pesquisa devem seguir as normas da Comissão Científica da FAMED-PUCRS descrita abaixo: 1- Noções Gerais para Preparação de Protocolos de

Leia mais

24/04/2017. Operações que podem ser aplicadas aos eventos

24/04/2017. Operações que podem ser aplicadas aos eventos Inferência estatística: processo de extrair conclusões de uma população inteira com base na informação de uma amostra A base para a inferência estatística é a teoria da probabilidade Evento: é o resultado

Leia mais

Resumo da avaliação científica de medicamentos contendo nimesulida para uso sistémico (ver Anexo I)

Resumo da avaliação científica de medicamentos contendo nimesulida para uso sistémico (ver Anexo I) Anexo II Conclusões científicas e fundamentos para as alterações dos Resumos das Características do Medicamento e dos Folhetos Informativos apresentados pela EMA 41 Conclusões científicas Resumo da avaliação

Leia mais

Introdução a Métodos de Estimativas Populacionais

Introdução a Métodos de Estimativas Populacionais Instituto de Pesquisas Ecológicas Introdução a Métodos de Estimativas Populacionais Instrutor: Marcos Vinícius Carneiro Vital Universidade Federal de Alagoas http://marcosvital.wordpress.com/ Por onde

Leia mais

Panotil sulfato de polimixina B - sulfato de neomicina acetato de fludrocortisona - cloridrato de lidocaína

Panotil sulfato de polimixina B - sulfato de neomicina acetato de fludrocortisona - cloridrato de lidocaína Panotil sulfato de polimixina B - sulfato de neomicina acetato de fludrocortisona - cloridrato de lidocaína SOLUÇÃO OTOLÓGICA Forma farmacêutica e apresentação Solução otológica: frasco contendo 8 ml com

Leia mais

Anexo. Conclusões científicas e fundamentos para a recusa apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos

Anexo. Conclusões científicas e fundamentos para a recusa apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos Anexo Conclusões científicas e fundamentos para a recusa apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos Conclusões científicas e fundamentos para a recusa apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos

Leia mais

Tipos de estudos epidemiológicos

Tipos de estudos epidemiológicos Tipos de estudos epidemiológicos Vítor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Laboratório de Epidemiologia Veterinária - EpiPlan Objetivos da aula

Leia mais

Doença Localizada. Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno

Doença Localizada. Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno Doença Localizada Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno Esta apresentação não tem qualquer conflito Esta apresentação não tem qualquer conflito de interesse Câncer

Leia mais

TESTE T PARA POPULAÇÕES INDEPENDENTES ISABELA GOMES DA SILVA ISABELLA NAOMI FURUIE MARIA JÚLIA JORGE MAURO

TESTE T PARA POPULAÇÕES INDEPENDENTES ISABELA GOMES DA SILVA ISABELLA NAOMI FURUIE MARIA JÚLIA JORGE MAURO TESTE T PARA POPULAÇÕES INDEPENDENTES ISABELA GOMES DA SILVA ISABELLA NAOMI FURUIE MARIA JÚLIA JORGE MAURO DISTRIBUIÇÃO T DE STUDENT Distribuição para uma amostra n retirada de uma população com distribuição

Leia mais

dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml

dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml dropropizina Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Xarope pediátrico de 7,5 mg/5ml: frasco com 120 ml

Leia mais

AULA 4: DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES AMOSTRAIS. Gleici Castro Perdoná

AULA 4: DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES AMOSTRAIS. Gleici Castro Perdoná AULA 4: DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES AMOSTRAIS Gleici Castro Perdoná pgleici@fmrp.usp.br Exemplo 2. Sabe-se que o tempo gasto no exame de um paciente tem distribuição aproximadamente Normal, com média

Leia mais

Questão clínica: Tratamento/prevenção. Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados

Questão clínica: Tratamento/prevenção. Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Questão clínica: Tratamento/prevenção Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Questões referentes a tratamento e prevenção Diante do uso de um novo tratamento ou uma nova vacina,

Leia mais

RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016

RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016 RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016 ANVISA Site Anvisa: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2921766/r DC_98_2016.pdf/32ea4e54-c0ab-459d-903d- 8f8a88192412 Apresentação: Andressa Daron Giordani Conceito

Leia mais

Noções de Epidemiologia

Noções de Epidemiologia Noções de Epidemiologia Prof. Dr. Cláudio Jerônimo da Silva * Introdução Saber selecionar um artigo tendo como base o assunto abordado e a metodologia utilizada, não é uma questão a ser estudada e entendida

Leia mais

TESTE DE HIPÓTESE. Introdução

TESTE DE HIPÓTESE. Introdução TESTE DE HIPÓTESE Introdução O teste de hipótese estatística objetiva decidir se uma afirmação sobre uma população, usualmente um parâmetro desta, é, ou não, apoiada pela evidência obtida dos dados amostrais.

Leia mais

Distribuições Amostrais - Tamanho da Amostra

Distribuições Amostrais - Tamanho da Amostra Distribuições Amostrais - Tamanho da Amostra Prof. Eduardo Bezerra Inferência Estatística 21 de Setembro de 2018 Eduardo Bezerra (CEFET/RJ) Tamanho da Amostra 1 / 10 Motivação Suponha que queremos estimar

Leia mais

III Tema: Imunoglobulinas em dermatomiosite e polimiosite

III Tema: Imunoglobulinas em dermatomiosite e polimiosite Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 013/06 Tema: Imunoglobulinas em Dermatomiosite e polimiosite I Data: 02/05/2006 II Grupo de Estudo: Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles Dra. Lélia Maria de

Leia mais

MEDIDAS DE DISPERSÃO

MEDIDAS DE DISPERSÃO MEDIDAS DE DISPERSÃO lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 31 de maio de 2017 relativo (DPR) São medidas que visam fornecer o grau de variabilidade ou dispersão

Leia mais

MAE116 Farmácia Estatística Descritiva (I)

MAE116 Farmácia Estatística Descritiva (I) MAE116 Farmácia 2017 Estatística Descritiva (I) 1 O que é Estatística A estatística desempenha o papel importante em muitos processos de tomada de decisão. Um pesquisador, em muitas situações, necessita

Leia mais

BIOESTATÍSTICA AULA 4. Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz. Departamento de Estatística/ICET/UFMT

BIOESTATÍSTICA AULA 4. Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz. Departamento de Estatística/ICET/UFMT BIOESTATÍSTICA AULA 4 Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz Departamento de Estatística/ICET/UFMT Amostragem AMOSTRAGEM A amostragem é um campo da estatística que estuda técnicas de planejamento

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Modelo de Poisson e Análise de Dados Longitudinais Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/

Leia mais

DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO

DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO Marília Faísca 14.10.2017 FUNÇÃO DO LAC Laboratório Resultados analíticos Exatos Reprodutíveis Rápidos Custos controlados Clínico Diagnóstico ( 70%) Terapêutica

Leia mais

Introdução. Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma.

Introdução. Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma. Introdução Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma. Alguns pacientes (poucos) podem se beneficiar do antileucotrieno como único tratamento. Se BD de longa ação: acima de 4

Leia mais

AULA 10 GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO

AULA 10 GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO ATIVIDADE DE REVISÃO AULA 10 GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO Questão 1 Resposta: Uma amostra não é uma representação perfeita da população. A diferença é devida ao erro amostral Questão 2 a)resposta:

Leia mais

Glicolive. Aché Laboratórios Farmacêuticos Pó para solução oral 1500 mg

Glicolive. Aché Laboratórios Farmacêuticos Pó para solução oral 1500 mg Glicolive Aché Laboratórios Farmacêuticos Pó para solução oral 1500 mg MODELO DE BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Glicolive sulfato de glicosamina

Leia mais

MODELO DE BULA USO ADULTO E/OU PEDIÁTRICO (ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE)

MODELO DE BULA USO ADULTO E/OU PEDIÁTRICO (ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE) MODELO DE BULA Vibral dropropizina FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES VIBRAL (dropropizina) Xarope: frasco de 120 ml. VIBRAL (dropropizina) Xarope Pediátrico: frasco de 120 ml. VIBRAL (dropropizina)

Leia mais

www.isaia.com.br Porto Alegre/RS

www.isaia.com.br Porto Alegre/RS I Curso de Introdução em Pesquisa Clínica Delineamento de Estudos Clínicos e Randomização Biom. Carlo Isaia Neto carlo@isaia.com.br O delineamento de um ensaio clínico apoia-se em cinco colunas mestras:

Leia mais

Os recursos serão sempre limitados e

Os recursos serão sempre limitados e Financiamento da saúde conseguir dinheiro i é difícil. il Gastá-lo bem, mais difícil il ainda. Os recursos serão sempre limitados e cada vez mais escassos. The New England Journal of Medicine Editorial,

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde - GGTPS

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde - GGTPS Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde - GGTPS NOTA TÉCNICA N 004/2016/GGTPS/DIREG/ANVISA Objeto: Requisitos para determinar a necessidade

Leia mais

Capítulo 4 Inferência Estatística

Capítulo 4 Inferência Estatística Capítulo 4 Inferência Estatística Slide 1 Resenha Intervalo de Confiança para uma proporção Intervalo de Confiança para o valor médio de uma variável aleatória Intervalo de Confiança para a diferença de

Leia mais